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PRINCÍPIO DE PARETO – CURVA ABC – DIAGRAMA DE ISHIKAWA

CURVA ABC
A curva ABC ou 80-20 é baseada no teorema do economista Vilfredo Pareto, italiano
do século XIX.
Num estudo sobre a riqueza , ele observou que uma pequena parcela da população ,
20%, concentrava a maior parte da riqueza, 80%.
Ele é utilizado nas empresas para estabelecer uma ordenação nas causas das perdas
que devem ser sanadas.
CURVA ABC
A curva ABC, no caso de administração de estoques, apresenta resultados da demanda
de cada item nas seguintes áreas:
 giro no estoque;
 proporção sobre o faturamento no período;
 margem de lucro obtida.
Os itens são classificados como (Carvalho, 2002, p. 227):
 de Classe A: de maior importância, valor ou quantidade, correspondendo
a 20% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 65% num dado
período);
 de Classe B: com importância, quantidade ou valor intermediário,
correspondendo a 30% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de
25% num dado período);
 de Classe C: de menor importância, valor ou quantidade, correspondendo
a 50% do total (podem ser itens do estoque com uma demanda de 10% num dado
período).
Os parâmetros acima não são uma regra matematicamente fixa, pois podem variar de
organização para organização nos percentuais descritos.
O que importa é que a análise destes parâmetros propicia o trabalho de controle de
estoque do analista cuja decisão de compra pode se basear nos resultados obtidos
pela curva ABC. Os itens considerados de Classe A merecerão um tratamento
preferencial. Assim, a conseqüência da utilidade desta técnica é a otimização da
aplicação dos recursos financeiros ou materiais, evitando desperdícios ou aquisições
indevidas e favorecendo o aumento da lucratividade
 
DIAGRAMA DE PARETO
O diagrama de Pareto torna visivelmente clara a relação ação/benefício, ou seja,
prioriza a ação que trará o melhor resultado. Ele consiste num gráfico de barras que
ordena as freqüências das ocorrências da maior para a menor e permite a localização
de problemas vitais e a eliminação de perdas.  
Esse princípio costuma ser mencionado nos cursos de gerência de projetos, gestão de
qualidade, estatística, etc. É um princípio bem simples e muitas vezes é chamado da
“regra do 80/20″.
Ex:
 80% dos problemas são causados por 20% das causas
 80% do faturamento foi gerado por 20% dos clientes
 80% das pessoas mais bem sucedidas estudaram em 20% das universidades
disponíveis
Claro que a regra não é perfeita e nem sempre a proporção de causa e efeito será de
acordo com a regra de pareto (existem variações que utilizam a regra 70/30, por
exemplo). O que a regra tem de mais importante é mostrar que pequenos grupos são
responsáveis por grandes resultados. Isso é natural, pois, não vivemos em um mundo
completamente uniforme e sempre haverá maiores concentrações em torno de
algumas poucas ocorrências. Se esses pequenos grupos forem estudados,
compreendidos e controlados naturalmente será possível impactar nos grandes
resultados. Atacar poucas causas que provocam grandes efeitos é muito mais
interessante do que atacar muitas causas que provocam poucos efeitos. Nesse sentido,
o diagrama de pareto funciona como um mecanismo de priorizar que causas devem
ser trabalhadas em primeiro lugar.
 
DIAGRAMA DE ISHIKAWA
O Diagrama de Ishikawa , também conhecido como “Diagrama de Causa e Efeito” ou
“Espinha-de-peixe”, é uma ferramenta gráfica utilizada pela Administração para o
Gerenciamento e o Controle da Qualidade (CQ) em processos diversos de manipulação
das fórmulas. Originalmente proposto pelo engenheiro químico Kaoru Ishikawa em
1943 e aperfeiçoado nos anos seguintes.
Este diagrama também é conhecido como 6M pois, em sua estrutura, todos os tipos de
problemas podem ser classificados como sendo de seis tipos diferentes:
 Método
 Matéria-prima
 Mão-de-obra
 Máquinas
 Medição
 Meio ambiente
Este sistema permite estruturar hierarquicamente as causas potenciais de
determinado problema ou oportunidade de melhoria, bem como seus efeitos sobre a
qualidade dos produtos. Permite também estruturar qualquer sistema que necessite
de resposta de forma gráfica e sintética(melhor visualização).
O diagrama pode evoluir de uma estrutura hierárquica para um diagrama de relações,
uma das sete ferramentas do Planejamento da Qualidade ou Sete Ferramentas da
Qualidade por ele desenvolvidas, que apresenta uma estrutura mais complexa, não
hierárquica.
Ishikawa observou que embora nem todos os problemas pudessem ser resolvidos por
essas ferramentas, ao menos 95% poderiam ser, e que qualquer trabalhador fabril
poderia efetivamente utilizá-las. Embora algumas dessas ferramentas já fossem
conhecidas havia algum tempo, Ishikawa as organizou especificamente para
aperfeiçoar o Controle de Qualidade Industrial nos anos 60.
Talvez o alcance maior dessas ferramentas tenha sido a instrução dos Círculos de
Controle de Qualidade (CCQ). Seu sucesso surpreendeu a todos, especialmente
quando foram exportados do Japão para o ocidente. Esse aspecto essencial do
Gerenciamento da Qualidade foi responsável por muitos dos acréscimos na qualidade
dos produtos japoneses, e posteriormente muitos dos produtos e serviços de classe
mundial.
O Diagrama de Ishikawa pode também ser utilizado na verificação e validação de
software.
 

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