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30 / 03 /

2011
Métodos Sintético da S-O-L-E-T-R-A-Ç-Ã-O

Os métodos sintéticos seguem a marcha que vai das


partes para o todo.
Na história dos métodos sintéticos temos a eleição de
princípios organizativos diferenciados que privilegiam a
decoração de sinais gráficos e as correspondências
fonográficas. Essa tendência compreende o método alfabético
que toma como unidade a letra; o método fônico que toma
como unidade o fonema e o método silábico que toma como
unidade um segmento fonológico mais facilmente pronunciável,
que é a sílaba.
O método alfabético ou de soletração é um dos mais
antigos. A partir de vários materiais e de depoimentos de
alunos constata-se em sua aplicação uma seqüência modelar: a
decoração oral das letras do alfabeto, seu reconhecimento
posterior em pequenas seqüências e numa seqüência de todo o
alfabeto e finalmente, de letras isoladas. Em seguida a
decoração de todos os casos possíveis de combinações
silábicas, que eram memorizadas sem que se estabelecesse a
relação entre o que era reconhecido graficamente e o que as
letras representavam, ou seja, a fala.
Uma vez que não parecia haver um princípio psicológico
em sua base e nem uma reflexão em torno da relação da fala
com a escrita. Assim, através da simples memorização e adição
de letras os aprendizes é que deveriam recuperar sozinhas as
relações dos sinais gráficos com a fala.
Há vários dados sobre sua utilização, no Brasil, no século
XIX (MORTATTI, 2000), com críticas à sua falta de sentido, mas
até hoje há menções ao seu uso, sobretudo no Nordeste. Como
seu processo, apesar de tortuoso, pode ser aprendido por
repetição das Cartas de ABC, talvez se explique certa
permanência de seu emprego por professores leigos e na
alfabetização doméstica.
O lugar da produção de texto e leitura é tomado pelo
exercício de soletrar, é importante para o aluno saber se

Grupo: Flávio, Josilâine, Luzinete, Maria Cristina, Norma e Shirle.


familiarizar com os termos mais usados no seu dia-a-dia ou nos
momentos em que escreve uma carta para um amigo, um
bilhete para a mãe, isso sim é fundamental para a criança,
estar acostumado com as palavras que mais utiliza em seu
cotidiano. E a importância de saber utilizar o dicionário? Os
aprendizes crescem sem saber utilizá-lo. Não ampliam o
vocabulário, pois não sabem procurar os termos e chegam a
letra “a”, mas não sabem procurar por “achei”,por
exemplo. Com a brincadeira “inocente” da soletração, a escola
está perdendo seu verdadeiro papel, o de ensinar, auxiliar,
ajudar os alunos a consolidarem a ortografia regular e a utilizar
o dicionário, sempre que necessário.
As competições que exigem do aluno saber soletrar
corretamente devem dar lugar às práticas voltadas a
aprendizagem e ampliação do vocabulário através da leitura e
escrita.

Grupo: Flávio, Josilâine, Luzinete, Maria Cristina, Norma e Shirle.

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