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Por tal Br as i l
Canc el ar
LeNotí
ia mciaai s
Coor denador a do Centr o Inter nac ional de Es tudos em Repr es entaç ões Soc iais e Subjetiv idade da
Fundaç ão Car los Chagas , Clar ilz a ac r edita que a av aliaç ão es c olar , as s im c onc ebida, per mite ao
pr of es s or um r etor no c ons tante da adequaç ão das ativ idades r ealiz adas em c las s e e do
des empenho do aluno. Par a ela, a av aliaç ão é de f undamental impor tânc ia par a gar antir ao
pr of es s or o dir ec ionamento de s uas ativ idades em s ala de aula. “ Sem uma av aliaç ão es c olar bem
planejada e bem des env olv ida o pr of es s or des env olv e s uas ativ idades às c egas , apenas na
intuiç ão e o aluno não tem par âmetr os s egur os par a or ientar s eu c ompor tamento, s eus es tudos e
toda s ua v ida es c olar ” , diz .
Segundo Clar ilz a, a av aliaç ão não s ó or ienta o pr of es s or no des env olv imento do ens ino, c omo
também o aluno em r elaç ão a s eu c ompor tamento e s eu pr oc es s o de apr endiz agem. Em s ua opinião,
o pr of es s or e a es c ola dev em e podem utiliz ar múltiplos ins tr umentos na av aliaç ão es c olar , que v ão
gar antir maior c onf ianç a nos r es ultados . De ac or do c om ela, o c ons tante c ontato c om o aluno e a
obs er v aç ão dir eta per mitem o us o de ins tr umentos v ar iados par a analis ar f ac etas dif er enc iadas do
des empenho do aluno, f av or ec endo or ientaç ões par a a tomada de dec is ão. O pr of es s or pode us ar
f er r amentas c omo r oteir os de obs er v aç ão do c ader no, s eminár ios de c las s e, por tif ólios ,
ques tionár ios , bem c omo a aplic aç ão dos tes tes .
Par a a pr of es s or a, os modelos de av aliaç ão do pr oc es s o ens ino- apr endiz agem do aluno, que s ão
inúmer os , dev em s er c ons tr uídos e adaptados em c ada es c ola. No entanto, ac r edita, todos dev em
apr es entar c ondiç ões de of er ec er uma av aliaç ão que s eja diagnós tic a do aluno; dos pr oc es s os de
apr endiz agem que o aluno es tá per c or r endo; dos pr oc edimentos e es tr atégias apr es entadas pelos
pr of es s or ; e dos r es ultados que es tão s endo obtidos pelo aluno em c las s e e na es c ola.
Gr aduada em ps ic ologia pela PUC/SP, c om mes tr ado e doutor ado em educ aç ão na mes ma ins tituiç ão
e pós - doutor ado na Es c ola de A ltos Es tudos em Ciênc ias Soc iais , na Fr anç a, e na Univ er s idade de
Har v ar d, nos Es tados Unidos , Clar ilz a entende que o aluno é o ponto mais impor tante a s er lev ado
em c ons ider aç ão pelo pr of es s or , em um pr oc es s o de av aliaç ão.
“ Meus alunos es tão apr endendo? O que es tão apr endendo? Por que não es tão apr endendo? Quais
os pontos em que eles apr es entam maior dif ic uldades ? O que pos s o f az er par a que os alunos
adquir am as apr endiz agens f undamentais ? Por que es s as es tr atégias de ens ino não es tão dando
c er to?” s ão algumas das per guntas que Clar ilz a ac r edita dev am s er f or muladas pelos pr of es s or es .
“ Quando es tou inter es s ada nas r es pos tas a ques tões c omo es tas dev o r ealiz ar um pr oc es s o de
av aliaç ão e, c om c er tez a, ele poder á of er ec er bons elementos par a or ientar s ua pr átic a” .
A pr of es s or a, que des env olv e pes quis as , minis tr a c ur s os e atua pr inc ipalmente nas ár eas de
av aliaç ão de s is temas , ins tituiç ões , planos e pr ogr amas educ ac ionais , além de av aliaç ão de
des empenho doc ente, diz que uma boa av aliaç ão pode e dev e ajudar o aluno e o pr of es s or a
identif ic ar as dif ic uldades .
( Fátima Sc henini)
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