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Universidade Paulista

Administração - AD1P33 E AD1Q33

Tempos modernos

São Paulo - 2011


Universidade Paulista
Administração - AD1P33 E AD1Q33

Tempos Modernos
Cezar Murillo de Souza ‐ RA: A9741E‐5 
José Firmino da Silva Junior ‐ RA: B05093‐4 
Leonardo Rezende dos Santos ‐ RA: B03GGC‐0 
Marcelo Augusto Marques ‐ RA: A7209H‐6 
Raphael Ferreira Kawakami ‐ RA: A67EEC‐8 
Rodrigo Belo Pereira dos Santos ‐ RA:B00512‐2 
Vinicius Tadeu Bezerra de Sousa ‐ RA: A67EEB‐0 
 

Trabalho apresentado para


avaliação na disciplina de
Comportamento Humano Nas
Organizações, do curso de
administração, turno noturno, da
Universidade Paulista ministrado
pela professora Silvia Helena

São Paulo - 2011


 

Conteúdo
Introdução ..................................................................................................................................... 2 
Resumo .......................................................................................................................................... 3 
Analogia ......................................................................................................................................... 4 
Analise Critica ................................................................................................................................ 5 
Conclusão ...................................................................................................................................... 6 
 

   
Introdução
"Pensamos demasiadamente e sentimos muito pouco...  
Necessitamos mais de humildade que de máquinas.  
Mais de bondade e ternura, que de inteligência.  
Sem isso, a vida se tornará violenta e tudo se perderá."  
Charles Chaplin 

Em Tempos Modernos, Charles Chaplin se focaliza na vida estadunidense. Ele critica o sistema
de produção o fordista ,"taylorismo" e a modernidade. Ele mostra os problemas que a vida
possuía e ainda possui, como a pobreza, e a diferença da vida dos pobres e da burguesia.

Quais serão os reais perigos da modernidade?  


Resumo
O filme retrata-se de um operário, o Carlitos. Ele trabalha em uma fábrica, podendo ser
chamada também de metalúrgica, o serviço dele era sempre o mesmo, apertar parafusos.

A mesmice de apertar parafusos trouxe a Carlitos muitos problemas, pois ele estava
cansado de sempre ter que fazer as mesmas coisas todos os dias.

Carlitos passou a ficar estressado, e ficou totalmente maluco. Ao ponto de achar que
teria de apertar tudo, aliás, tudo que se parecesse com um parafuso, como os botões de
uma blusa por exemplo.

Devido ao seu problema e conseqüentemente seu baixo desempenho na indústria


Carlitos foi demitido. Mas logo em seguida foi internado em um hospital para receber
tratamento.

Depois de ficar um certo tempo no hospital Carlitos recebe alta, saindo de lá totalmente
recuperado, mas ainda com a ameaça de cansaço que a vida “moderna” impõe como por
exemplo, trânsito, as correrias do dia-a-dia, confusões, poluições sonoras, o
desemprego, fome e entre outras.

Assim que sai do hospital da logo de cara com a fábrica que trabalhou fechada. Mas
andando pela rua percebe que um pano vermelho começa a cair de um caminhão, mas
ao segurar o pano na esperança de devolvê-lo ao caminhoneiro Carlitos atrai um grupo
de manifestantes que passavam pelo local.

Sendo assim Carlitos é preso por engano, pois para a policia ele seria o líder dos
manifestantes só por parecer estar balançando o pano que daria aparência a uma
bandeira o símbolo da manifestação.

Depois de ficar um tempo atrás das grades o operário Carlitos é solto como
agradecimento dos policiais, pois ele ajudou na prisão de um traficante que planejava
fugir da prisão.

O filme não gira só ao redor de Carlitos, também temos a personagem “moça” uma
menina que morava no cais e que não aceitava passar fome.

A moça vivia praticamente em uma miséria tendo assim que roubar alimentos para não
ter que passar fome. Ela morava com suas duas irmãs mais novas, seu pai estava
desempregado e pra piorar ainda mais as coisas, as três eram órfãs de mãe.

Seu pai morreria logo depois em uma manifestação de desempregados, sendo assim
suas duas irmãs mais novas iriam parar em um orfanato.

Assim a moça foge para também não ser internada no orfanato, voltando também a
roubar comida.

Em uma de suas roubadas a moça conhece o operário Carlitos.


Depois de tentar roubar pão de uma senhora a policia lhe da voz de prisão mas o
operário diz que ele é o autor do crime, a policia prende Carlitos mas logo depois o
solta, após descobrir o total engano.

Assim quem seria presa era a moça, mas Carlitos não conformado resolve roubar
comida de um restaurante e por desta vez é preso.

Coincidentemente os dois são levados na mesma viatura, e por mais coincidência ainda
ocorre um acidente. Os dois fogem e resolvem morar juntos.

Assim Carlitos sai a procura de emprego, e logo acha um de segurança em uma loja.

Mas logo em seguida é despedido por dormir em serviço e não conseguir evitar um
assalto. Mas ele não desiste e consegue um emprego numa fábrica, só que desta vez ele
conserta máquinas. No decorrer do tempo ocorreu uma greve na fábrica e Carlitos é
novamente preso, só que desta vez por desacato a autoridade.

Passam-se os dias e ele é solto, e a moção esperava na saída da prisão para levá-lo para
a nova casa, essa que seria um barraco de madeira próximo a um lago.

A moça consegue emprego em um café como dançarina, e também arruma um para


Carlitos, só que como garçom e cantor.

Os dois começam a fazer muito sucesso, em especial Carlitos que em uma musica
improvisada consegue diversos aplausos.

Mas a policia estraga mais uma vez a festa, desta vez com uma ordem para prender a
jovem em um orfanato.

Os dois fogem e vão ter que começar tudo novamente.

Analogia
Notam-se semelhanças, no filme Tempos modernos com as obras de Henri Fayol e
Frederick Winslow Taylor.

Os operários trabalhavam fazendo sempre a mesma coisa, não tinham muitos planos de
carreira, faziam tudo como o sistema queria na época.

Focalizam a vida do operário na sociedade industrial caracterizada pela produção com


base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho.

É uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de


industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido por suas
idéias revoltadas.

Tratando das desigualdades dos povos mais pobres e das camadas mais ricas, mostrando
ainda as diferenças nas perspectivas de vida de cada grupo.
Fica bem claro que a mesma sociedade capitalista que explora o trabalhador, alimenta
todo conforto e diversão para os burgueses, cenas como a que Carlitos e a menina órfã
conversam no jardim de uma casa, ou aquela em que Carlitos e sua namorada
encontram-se numa loja de departamento retratam bem isso.

Podemos encaixar Carlitos no contexto de Fayol, pois operário faria o que tinha de ser
feito, sem se quer um incentivo, e era nisso que Fayol focava-se pois seu objetivo era
trazer eficiência somente para o administrador.

Mas também entrando no conceito de Taylor, percebe-se que no filme as máquinas são
de boa qualidade e que os operários eram treinados para o serviço, eram oferecidos
instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores sendo assim haveria
possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade.

Eles também faziam pausas no serviço para almoçar e fazer outras necessidades, de
modo que na teoria de Taylor deveria existir uma seqüência e um tempo pré-
programados, de modo a não haver desperdício operacional.

Por esses motivos eu acho que esse filme se encaixa nos dois perfis tanto no de Taylor
como o de Fayol, pois tanto havia uma classe subordinada que fazia tudo o que tinha de
ser feito de acordo com o capitalismo sem nenhuma chance de crescer, ou mudar de
cargo, também tinha a classe dos burgueses que administravam tudo do seu jeito não
valorizando de forma alguma o trabalho dos operários e sim os valores administrativos.

Percebe-se também que os operários não tinham nem um tipo de estimulo, como por
exemplo, premiações em seus serviços, logo trabalhavam somente por necessidade. Os
supervisores eram especialistas somente em suas áreas.

Analise Critica
Apesar de que o filme seja antigo, ele retrata um tema bastante atual, a ganância do capitalista 
em sempre buscar lucro. O filme mostra como os trabalhadores, apesar da evolução, são cada 
vez mais pressionados pela produção, sempre tendo que acompanhar uma maquina. 

A industria evolui para o processo de linha de montagem e de especialização. Com isso o 
trabalhador fica sem saber todo o processo de produção, com isso fica mais fácil controlar a 
mão de obra dentro da industria, um sistema que limita o desenvolvimento intelectual do 
trabalhador. 

Ou seja o trabalhador deixa de ter opinião, e apenas possui regras, quase como uma maquina 
que não pensa, e fica totalmente refém dos burgueses, que também podem baratear a 
produção pagando salários baixos, devido ao excedente de mão de obra. E isso é retratado na 
cena em que Carlitos entra na maquina, mostrando que ele é apenas mais uma peça do 
processo. 
A evolução as vezes trás benefícios, isso é verdade, porem assim como retratado no filme, 
pode trazer o estresse, que nem é perigoso como a "loucura". Ele acaba apresentando 
distúrbios, tanto que isso é retratado quando ele vai para a clinica. 

Conclusão
Como pudemos ver, o capitalismo as vezes é um tanto quanto prejudicial para que não está no 
topo. E o filme quer retratar isso, a pobreza, as dificuldades que trabalhador passa após a crise 
de 1929.  

O filme inicialmente deu prejuízo, porem se tornou um grande clássico, e atual, pois retrava 
muitos problemas que ainda não foram resolvidos, como a desigualdade social, a falta de 
qualidade de vida. 

O filme é atual, principalmente pelo fato de que antigamente o trabalhador era dispensável, 
podia facilmente ser trocado por uma maquina, assim como hoje. Com isso o filme nos faz 
pensar, até que ponto podemos chegar em busca de lucros? Pois cada vez mais maquinas 
estão no lugares de pessoas, e se as pessoas não trabalharem, não haverá lucro, pois não 
haverá venda. 

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