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Nesta, a fenda feita no cavalo não atinge a medula, portanto, é mais utilizada
quando os garfos são de pequeno diâmetro. O cavalo e o garfo são preparados à
semelhança da meia-fenda esvaziada.
Após ser podado o cavalo, o corte deve ser alisado com o auxilio de um
canivete, também usado para fazer uma fenda perpendicular, no sentido do
diâmetro, de profundidade de 2 a 3 cm. A fenda completa pode ser cheia ou
esvaziada. O garfo, que deve ter o mesmo diâmetro do cavalo, é preparado na
forma de cunha e introduzido na fenda.
Esta operação é semelhante ao inglês simples, mas, neste tipo, faz-se uma
incisão
longitudinal em ambas as partes a unir. A incisão deve ser realizada na parte
inferior do garfo, e a do cavalo deve ser feita na parte superior, para que haja
perfeito encaixe entre as fendas. O inglês complicado dá ao enxerto maior
penetração de uma parte sobre a outra, e, portanto, maior fixação.
Quanto aos problemas deste método, Medrado & Sturion 2005 citam que os
principais são a variação muito grande no sucesso do enraizamento entre estacas
de plantas diferentes e a falta de estudos sobre o sistema radicular das plantas
oriundas de estacas e a sua longevidade em campo.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 719 p.
GOMES, P. Fruticultura Brasileira. Editora Nobel,13 ed. São Paulo, SP. 1972,
Reimpresso em 2007. 42 p.
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