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Grazziotin
Ginecologita e Obstetra.
Adolescência-Climatério-Disfunção Sexual-Reprodução
CRM: 2494 – MT
Endereço: Avenida:Tancredo Neves 292-n
Tangara da Serra.Fone 65 33262002
Visite o nosso Site: http://gloriagrazziotin.synthasite.com/index.php
As infecções causadas por fungos são um dos problemas mais comuns que afetam os órgãos
genitais femininos. Entanto, existem muitos outros tipos de infecções genitais , as infecções
genitais podem afetam mulheres de todas as idades, quer tenham ou não relações sexuais.
Poucas são as mulheres que, pelo menos, uma vez na vida não tenham tido ou terão uma
infecção genital.
A presença de uma infecção genital nem sempre é evidente, já que algumas podem não
provocar sintomas. No entanto, qualquer um dos seguintes sintomas pode indicar a existência
de uma infecção:
Aumento do fluxo vaginal. Alterações no fluxo vaginal (é mais espesso, muda de cor ou tem
mau odor). Mau odor nos genitais. Vermelhidão da vulva. Irritação vulvovaginal. Comichão
e/ou ardor vulvovaginal. Dor ou irritação durante o acto sexual. Dor ou irritação ao urinar ou
vontade frequente de urinar. Dor no baixo abdómen. Úlceras, bolhas ou verrugas em/ou à
volta dos genitais.
As infecções mais comuns que não são transmitidas por via sexual são a infecção por fungos e
a vaginose bacteriana. Em geral, estas infecções, embora sejam incomodativas, não são
perigosas e não acarretam consequências.
As infecções por fungos (candidíase) são causadas pelo crescimento excessivo de um tipo de
fungo chamado Cândida. Na vagina, na boca e no aparelho digestivo existem pequenas
quantidades de fungos e outros organismos, o que é normal e não causa qualquer problema.
No entanto, as infecções por fungos ocorrem quando o equilíbrio na vagina se altera e os
fungos crescem de forma excessiva. Há diferentes causas que podem alterar o equilíbrio da
vagina e provocar uma infecção por fungos, como por exemplo a toma de antibióticos, a
humidade ou as alterações que acompanham a menstruação, embora na maioria das vezes a
candidíase ocorra de forma espontânea sem que seja possível identificar com precisão o factor
que a provoca. Em alguns casos, pode também transmitir-se por contacto sexual.
Infelizmente, tanto as infecções por fungos como a vaginose bacteriana por vezes são
recorrentes, ainda que estejam bem tratadas e que sigas todos os conselhos do teu médico.
Prefira calcinhas de tecido natural (algodão, por exemplo) que favorecem a ventilação e a
evaporação de suor, principalmente no verão, quando aumenta a incidência da doença.
Evite usar calcinhas de lycra, que “transpiram” pouco e dificultam a evaporação do suor.
Evite usar calcinhas sintéticas, roupas muito apertadas e protetores diários de calcinhas.
O risco de contágio existe durante a relação sexual vaginal, anal ou oral (não apenas quando
há uma penetração mas sempre que há um contato direto com a zona), uma vez que as
principais vias de transmissão são as mucosas da boca, os órgãos genitais e o ânus.
Existem mais de 30 tipos de DST. As mais comuns são: tricomoníase, infecção por clamídias,
herpes genital, condilomas ou verrugas genitais (provocados pelo Papilomavirus Humano,
também conhecido como HPV), sífilis, gonorreia, SIDA (Síndrome de Imunodeficiência
Adquirida) e alguns tipos de hepatite.
Embora muitas das DST possam ser totalmente curadas se o tratamento for completado de
forma adequada e se seguires os conselhos do teu médico, algumas podem provocar
problemas graves e consequências sérias, como a esterilidade.
Caso te seja diagnosticada uma DST, é importante avisar o parceiro ou parceiros com quem
mantiveste relações sexuais recentemente. Deves informá-los sobre a possibilidade de
contágio, mesmo que não apresentem sintomas. É sempre recomendável recorrerem a um
médico e seguirem as suas instruções.
Perante a existência de algum destes sintomas, deves consultar sempre o médico ginecologista
para que este possa fazer um diagnóstico correto do processo e indicar o tratamento
adequado em cada caso.