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Estudo dirigido sobre Anamnese Psiquiátrica

Contato- É de fundamental importância criar um vínculo de confiança, com o paciente


para que ele possa efetivamente expor seus problemas, aceitar sua ajuda e
eventualmente colaborar com o tratamento que será proposto.

Orientação- A orientação pode ser inferida da avaliação do estado de consciência e


encontra-se intimamente ligada às noções de tempo e de espaço.
Em geral, o primeiro sentido de orientação que se perde é o do tempo, depois o do
espaço, que envolve deslocamento e localização e, num estado mais grave, a
desorientação do próprio eu (identidade e corpo).
A orientação divide-se em:
a. Autopsíquica: paciente reconhece dados de identificação pessoal e sabe quem é;
b. Alopsíquica: paciente reconhece os dados fora do eu; no ambiente:

Pensamento- Deve ser examinado quanto ao seu curso, sua forma e seu conteúdo.
Existem inúmeras alterações de pensamento, a maioria é decorrente de quadros
psicóticos esquizofrênicos ou de distúrbios afetivos.
Quanto ao curso, este pode estar acelerado, com desvios do curso em que se perde o
“fio da meada”, lento, com demora nas respostas, ou interrompido.
Quanto ao conteúdo, pode haver ideias delirantes dos mais diversos tipos, ideias
deliróides, erros de interpretação, fusões de pensamentos com criação de
neologismos.

Intelecto- Definida como uma “capacidade de adaptação ou de “resolução de


problema” é muito afetada pela cultura, o que muitas vezes pode causar confusão no
examinador”. Interpretação de provérbios populares sempre ajuda e o paciente com
déficit intelectual demonstrará dificuldades, tendendo a interpretações concretas,
voltadas para sua realidade imediata.
O psicótico também tende a fazer interpretações concretas ou mesmos adaptá-las ao
seu delírio.

Afeto- Inclui-se aqui o humor básico do paciente, o estado de animo atual, o nível de
envolvimento com atividades rotineiras, se há alegria mórbida, euforia, tristeza,
depressão, incongruência entre discurso e afetos, ambivalência afetiva, raiva, ira,
embotamento afetivo, etc.
O modo com que o paciente fala de seus entes queridos, de seu trabalho, das coisas
que gosta de fazer, sua expressão facial, é fundamental para a avaliação.

Humor- O humor é mais superficial e variável do que a afetividade é uma emoção


difusa e prolongada que matiza a percepção que a pessoa tem do mundo. É como o
paciente diz sentir-se.
 Alucinações- É a percepção real de um objeto inexistente, ou seja, são percepções
sem um estímulo externo.  As alucinações podem manifestar-se através de qualquer
um dos cinco sentidos, sendo as mais frequentes as auditivas e visuais.

Delirios- É definido como uma falsa crença e é usado na linguagem formal para
descrever uma crença que é ou falsa, irreal ou derivada de fraude. Em psiquiatria, a
definição é necessariamente mais precisa e implica que a crença é psicopatológica (o
resultado de uma enfermidade ou de transtorno mental).

 Pseudoalucinações- São produtos patológicos da atividade representativa.


Constituem-se de imagens dotadas de clareza sensorial que ao contrário das
alucinações verdadeiras, são percebidas numa espécie de espaço subjetivo. Suas
imagens visuais e vozes são localizadas no interior da cabeça ou na parte interna do
corpo (distinção da alucinação verdadeira).

BIBLIOGRAFIA

http://www.portal_phv.kit.net/falsas.html

http://www.fmrp.usp.br/revista/1996/vol29n1/semiologia_psiquiatrica.pdf

http://www.psiquiatriageral.com.br/relpacmed/anamnese.htm

http://www.ufrgs.br/psiq/entrevis.pdf

http://www.scielo.br/pdf/jbpsiq/v56n4/a10v56n4.pdf

http://www.ccs.ufsc.br/psiquiatria/981-04.html

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