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Somos agora, leitores proficientes e fascinados, ainda mais rendidos aos pés
da Literatura: a Arte da Palavra que tanto nos encanta...
Na verdade, quando nos fazemos essa pergunta, o que talvez mais nos sugira
medo não seja o desconhecido à nossa frente, mas, antes, o conhecido.
Conhecido esse que se tornou muito mais palpável no período de estágio e que
provocou em muitos de nós o choque diante da gigantesca missão que
assumimos de ensinar e para quem ensinar. Sabemos que não é somente essa
tarefa que nos preocupa, mas também o sistema educacional em que esta será
cumprida, no qual o comodismo e a ignorância, muitas vezes, atuam de forma
veloz e altamente contaminadora.
Ser professor é ter um dom, algo nato que não pode ser adquirido
instanteamente com a posse de um diploma. É algo que precisa ser cultivado,
desejado. Se não irradiarmos o entusiasmo em estar em sala de aula, com a
certeza de nosso lugar, como cobrar isso de nossos alunos?
É preciso, assim, uma mudança de verbos: nós não apenas lecionamos. Nós
nos ORGULHAMOS em ENSINAR, CONTRIBUÍMOS, FORMAMOS CIDADÃOS,
AMAMOS O QUE FAZEMOS, sentindo que nossos alunos são nossa PAIXÃO.
Ressalto assim, que este não é um fim, mas apenas o início. Que nos sirvam de
imagem e inspiração os versos de João Cabral de Melo Neto: “O OVO APESAR
DA PURA FORMA CONCLUÍDA, NÃO SE SITUA NO FINAL. ESTÁ NO PONTO DE
PARTIDA” Muito obrigada!! Boa noite!