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Belém – Pará
2008
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 2
SUMÁRIO
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 3
APRESENTAÇÃO
No que pese, a Disciplina “Inventário Florestal” ser uma das mais importantes na
formação do profissional da Engenharia Florestal ainda, muitos poucos livros ou outros tipos de
material didático encontram-se disponíveis para o uso dos alunos do curso de Engenharia
Florestal da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Por essa razão, é que compilamos
alguns tópicos importantes dessa disciplina, de modo a facilitar a aprendizagem dos nossos
alunos.
Assim, as anotações aqui apresentadas não tem a pretensão de ser um livro didático,
apresentado segundo as normas e formas para tal, mas tão somente a compilação de anotações que
julgamos importantes e necessárias para uma melhor preparação dos nossos alunos que se iniciam
nos estudos de levantamentos das florestas nativas e plantadas.
Deste modo, cabe lembrar aos usuários que o conteúdo apresentado é incompleto, sendo
necessários outros materiais didáticos complementares como livros, boletins técnicos, mapas e
outras ferramentas e informações que possibilitem uma visão mais completa sobre o tema
abordado, além da participação das aulas teóricas e práticas da disciplina.
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 4
1. INTRODUÇÃO
O Inventário Florestal Nacional do Brasil, está sendo Projetado com o nome de “Novo
Inventário Florestal Nacional”, sendo que sua execução compreenderá cinco grandes
componentes de atividades a serem executadas a cada cinco anos.
1. Mapeamento da vegetação;
5. Controle de Qualidade
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 6
1. Para atender o objetivo geral a ser alcançado, que tipo de Inventário Florestal será
realizado?
Inventário Florestal Tático: São realizados para atender demandas técnicas de uma empresa ou
propriedade rural ou florestal.
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 9
Inventário Florestal Estratégico: São Inventários Florestais realizados para servir de instrumento de
planejamento e administração dos recursos naturais, quanto aos impactos ambientais causados pela
implementação de um determinado empreendimento.
Regeneração natural (definir o diâmetro mínimo de medição, plântulas, mudas, vara e varetas).
Potencial madeireiro ( definir o diâmetro mínimo de corte, espécies comerciais de interesse da
empresa, qualidade de fuste e tipo de uso).
Levantar dados de palmeira, cipós e outros produtos não madeireiros.
Dados de amostra de solo.
Dados de fauna.
Informações sócio-econômicas da área a ser inventariada.
Etc...
Mapa com as vias de acesso (rios, estradas, caminhos, igarapés, etc.), e tipo de relevo. Descrição dos
meios de transporte para se chegar até a população e da infra-estrutura existente para apoio durante
o levantamento de campo.
a) 5%, 10% ou 15% de erro máximo admissível para a estimativa da média da população;
b) 90%, 95% ou 99% de nível de probabilidade?
c) Realização do censo (Inventário a 100%)
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 10
Para quantificar o número de unidades de amostra a serem levantadas durante o Inventário Florestal,
necessárias para a tender a uma determinada precisão pré estabelecida, precisamos conhecer
previamente a Variância (s2 ) ou o Coeficiente de Variação (CV%) da área a ser inventariada. Para
isso, temos a considerar duas situações:
A forma e o tamanho das unidades de amostra, inicialmente, dependem do método de Amostragem que
deverá ser utilizado no Inventário Florestal, isto é, se Área fixa ou de Área variável, pois essa escolha,
também, depende de outros fatores tais como: a maior ou menor acessibilidade da área, a maior ou
menor homogeneidade do povoamento e principalmente do tamanho da população a ser inventariada.
Quanto a forma, a unidade de amostra de forma circular apesar de ter a vantagem de apresentar
menor perímetro para uma determinada área, na prática de campo é pouco utilizada em florestas
tropicais, mas com grande aplicabilidade em inventários de florestas plantadas. Assim, a unidade de
amostra de forma retangular normalmente é indicada para uso em inventários florestais realizados em
florestas nativas, no entanto a sua largura deve ser limitada para um máximo de 20 metros, sendo
melhor indicada 10 metros. A largura maior que 20 metros, apresenta as mesmas desvantagens
apresentadas pela forma circular com relação a determinação dos limites de bordadura da unidade de
amostra.
No caso de você ter decidido que o Inventário Florestal a ser realizado será do tipo Amostral, haverá
então a necessidade de decidir qual o Processo de Amostragem será adotado. Pois, tendo-se uma
população de tamanho (N), precisamos determinar seus parâmetros com o menor custo e com a precisão
desejada. Assim, é necessário se obter uma amostra, que será constituída do conjunto das unidades de
amostra, que seja capaz de representar a população.
a) Aleatória;
b) Sistemática;
c) Mista (Aleatória e Sistemática).
1.3 APLICAÇÃO
Com o apoio de outros materiais didáticos e com base nas explicações e comentários feitas
em sala de aula, responda as seguintes questões:
São UA eficientes, pois para uma mesma área apresenta um menor perímetro. Porém,
são poucas vezes utilizadas em Inventários Florestais realizados em florestas tropicais devido as
dificuldades encontradas durante os levantamentos de campo para controlar a bordadura, isto é, os
limites da UA.
A .R 2
omitir
conta
A .D 2
R A alternar
4 conta
omitir
Por outro lado, essas UAs são, freqüentemente, usadas em Inventários Florestais de
Florestas Plantadas, pois requerem parcelas menores que em florestas tropicais. Também, o
responsável pela equipe de campo, tem que ter o controle do raio da parcela. Por esse motivo,
raios maiores que 15 m de comprimento deixam de ter o controle da equipe de campo, passando a
apresentar as mesmas dificuldades de controle da bordadura quando essas unidades circulares são
utilizadas em florestas nativas. Assim, a área máxima dessas parcelas devem ser de
aproximadamente 700 m2 ( A .152 700m2 ). Em média a área de parcelas circulares deve ficar
entre 400 à 600 m2 (R=12,62 m, isto é, 500m2).
L A= L2
A
Muitos são os tamanhos utilizados para essa forma de UA. Os mais comumente usados
são: 1.000 m2, 2.500 m2, 5.000 m2 ou ainda 10.000 m2.
l A1 A2 A1
13
L
C
A1 l .C
A2 l .L
A3 l .l1
b
P
h
d
subunidade b.h
conglomerado 4(b.h)
d distância do ponto à subunidade
P Ponto amostral
A
Fp
a
Fp Fator de proporcionalidade
A Área de um hectare (10.000 m2)
a Área de uma Unidade de Amostra (m2)
10 .000 m2
Exemplo: Fp 2
25 . Assim, uma árvore incluída em uma UA de 400m2 estará
400 m
representando 25 árvores por hectare.
Nº árv./ha = nº árv./UA x Fp
A área basal é determinada pela soma do produto das área transversais das árvores
contidas em uma UA pelo Fator de Proporcionalidade.
n
G g
i 1
i Fp
2.1.1.9 Aplicação
Supondo que um Inventário Florestal foi realizado em uma área de floresta tropical,
utilizando o Método de amostragem de área fixa, com unidades de amostra de forma retangular de
0,25 ha, onde foram medidas as árvores com DAP 45cm , enquanto que as árvores menores que
45 cm e maiores ou iguais que 10 cm foram medidas em subunidades de 0,1 ha.
10x250m : DAP≥45cm
10x100m :10cm≤DAP<45cm
Hc
3
Espécie CAP(cm) (m) Qf Sanidade DAP(m) Fp Vi(m ) V/ha
Envira caninjó 34 9 2 1 0,108225 10 0,064439936 0,644399365
Caxinguba 45 11 2 1 0,14324 10 0,135201636 1,352016363
Embaúba 70 9 2 1 0,222817 10 0,278377219 2,78377219
Matá-matá preto 35 12 1 1 0,111409 10 0,087582089 0,875820895
Ingá miúdo 51 10 1 1 0,162338 10 0,160482301 1,604823013
Jarana 48 11 3 3 0,152789 10 0,154090495 1,540904947
Mangabarana 38 8 1 1 0,120958 10 0,072931995 0,729319954
Ripeiro 37 10 1 1 0,117775 10 0,083758392 0,837583924
Ripeiro 57 8 2 1 0,181437 10 0,165854558 1,658545582
Matá-matá 150 18 1 1 0,477465 4 2,371018148 9,484072591
Abiu 179 25 1 1 0,569775 4 4,503149423 18,01259769
Fava barriguda 123 10 1 1 0,391521 10 0,95530679 9,553067903
Total 49,0769244
CAP(cm) = Circunferência à Altura do Peito
Hc(m) = Altura Comercial
Qf =Qualidade do Fuste
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 17
F = 7.630,78
R2 = 0,983
Sy.x = 0,067
CV% = 12,27
DMP% = +1,069
IF = 0,54527
DAP, em metros
H, em metros
Os dados coletados no campo e vistos na Ficha de Campo foram a Espécie, CAP (cm), H
(m), QF e a Classe de Sanidade. Os demais dados vista na Ficha de campo foram determinados no
escritório.
O Fator de proporcionalidade (Fp) utilizado para as árvores com DAP 45cm que
foram medidas na área de 0,25 ha (2.500 m2) foi cálculado por:
A 10 .000 m 2
Fp 4
a 2.500 m 2
O Fator de proporcionalidade (Fp) utilizado para as árvores com 10cm DAP 45cm
que foram medidas na área de 0,1 ha (1.000 m2) foi cálculado por:
A 10 .000 m 2
Fp 10
a 1.000 m 2
Os volumes individuais das árvores foram calculados pelo uso da equação de volume.
Para exemplificar, o volume da primeira árvore da Fica de campo foi obtido por:
DAP = 0.10 8225 m e Hc = 9 m
V = 0,0644399 m3
Os valores dos volumes por hectare foram calculados pela multiplicação dos volumes
individuais pelos respectivos Fatores de proporcionalidades. Deste modo, temos:
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 18
V/ha = Vi(m3) * Fp
Para as demais árvores a determinação dos Fp podem ser calculados pelo Exel
utilizando-se a seguinte equação:
SE(DAP<0.45;”10”;”5”)
O volume por hectare (m³/ha) por unidade de amostra foi cálculado pela somatória dos
volumes individuais por hectare.
n
Vi /ha = Vi / ha 49,0769244 m3
i 1
De modo geral, podemos então considerar a equação a ser utilizada no Exel da seguinte
forma:
Suponhamos que uma unidade de amostra atenda três níveis de amostragens, tais como:
10 x 10m, (100 m²), para árvores com 10cm < DAP ≤ 30cm;
10 x 100m, (1000 m²), para árvores com 30cm < DAP ≤ 50cm; e
10 x 250m, (2500 m²), para árvores com DAP > 50cm.
Logo,
SE(DAP<0,30;100;SE(DAP<0,50;10;4)
)
Também, pode ser expressa pela razão entre a área amostrada (a) e a área total da
população (A), ou seja: f=a/A.
Por outro lado, a precisão de um inventário florestal amostral, é indicada pelo erro de
amostragem expresso pelo erro padrão de estimativa da média ( Sx ).
(c) Volume e Área basal dos indivíduos com 10 cm DAP < 55 cm.
2.2.2 Aplicação
A empresa Pica Pau é detentora de uma área de floresta tropical de 500 ha, na qual
pretende realizar um Inventário florestal com o objetivo de quantificar o volume existente nessa
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 20
área. Por se tratar de um Inventário Florestal de cunho Tático, a empresa coloca como condição
para a realização do Inventário, que o Erro Padrão da Média (s x ) seja de no máximo de 10%
do volume médio das unidades de amostra à um nível de 5% de probabilidade.
Para isso, foi realizado um Inventário Piloto na área a ser Inventariada, onde foram
levantadas 28 unidades de amostra de ¼ ha cada. Volumes em m3.ha-1 foram calculados para cada
uma das UA’s.
SOLUÇÃO:
Primeiro foi calculado o volume por hectare para cada uma das 28 UA levantadas no
campo durante a realização do Inventário Piloto, cujos resultados são apresentados na tabela
acima. Um total de 4.974,379 m3 foi medido, resultando uma média das unidades de amostra de:
n
X (Vi / ha) / n
i 1
4.274 ,379 m3
X 152 ,656 m3 / ha
28
2
Agora vamos calcular o valor da Variância ( s ) das 28 UA, dado por:
n 28
X n. X 2
2
i
726.146,5 28 * (152,656) 2
S2 i 1
2.727,231(m 3 / ha) 2
n 1 28 1
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 21
Agora vamos calcular o valor do desvio padrão ( s ) das 28 UA, dado por:
S 2.727,231 52,2228.m 3 / ha
S 52 ,2228
Sx 9,8692 .m3 .ha 1
n 5,2915
S S
Sx ou n
n Sx
t0, 05 .S
n
Sx
t0,05 = 2,06 valor obtido na tabela t com (28-1=27 graus de liberdade) e nível de 5% de
probabilidade.
Então,
t 0 , 05 .S 2,06 . * 52 ,2228
n 7,047
Sx 15 ,2656
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 22
n 7,047
n (7,047 ) 2
n 49 ,66
Após a análise dos dados das unidades de amostra do Inventário Piloto concluímos que
50 UA’s na área de 500 ha são necessárias para atender a precisão requerida pela empresa Pica
Pau, isto é, que o Erro Padrão esteja com 10% da média das amostras, com um nível de
probabilidade de 5%.
Calcule o número de parcelas necessárias para termos o Erro Padrão de 10% da média
das unidades de amostra à 1% e 20%, respectivamente, de nível de probabilidade.
Por essa razão, esse Processo de Amostragem, deve ter seu emprego indicado para áreas
(populações a serem inventariadas) as mais homogêneas possíveis não havendo a formação de
diferentes grupos (estratos). No caso de florestas tropicais, apesar de ocorrer uma alta diversidade
de espécies por hectare, normalmente a variável analisada é o volume por hectare que
freqüentemente apresenta pouca variação.
Assim, poderíamos indicar o uso desse Processo de Amostragem para áreas que
apresentem, entre outras as seguintes características:
2.3.1 Aplicação
RIO TOCANTINS
Notando como X a variável de interesse que estamos analisando para uma determinada
amostra (n), obtida da população que se quer inventariar. Na primeira unidade de amostra ou
parcela o valor determinado no campo corresponderá a X1, o da segunda parcela a X2, e assim
sucessivamente até a n-ésima unidade de amostra, a qual é notada por Xn.
Assim, tomando-se como variável de interesse o Volume por hectare obtido em cada
parcela, então temos os diferentes valores dos Xi como é visto na tabela abaixo:
X1 = 132,456 m3/ha
X2 = 149,256 m3/ha
.
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 24
.
.
X(n=26) = 152,597 m3/ha
f = fração de amostragem.
Ap 500ha
N 2.000
Aua 1 ha
4
n 16
f 0,008
N 2000
Uma população é dita finita quando o fator de correção (fc) for menor que 0,98,
enquanto que a população é dita infinita se o fator de correção fc for maior ou igual a 0,98.
Assim, temos:
N n
fc 1 f
N
fc 1 0,008
fc 0,992
fc 0,98
Então, para os cálculos das estimativas será considerado que a população é infinita, o
erro máximo admissível é de 10%, o nível de probabilidade é de 95% e os dados da variável
volume por hectare das 22 UA são vistos na tabela abaixo:
UA m3.ha-1 UA m3.ha-1
1 132.456 12 84.629
2 149.256 13 79.2987
3 98.126 14 124.135
4 198.165 15 149.284
5 45.178 16 158.468
6 102.489 17 115.837
7 223.145 18 148.562
8 189.254 19 127.917
9 178.546 20 205.268
10 87.187 21 187.569
11 96.583 22 152.597
n 22
X
i 1
i 3.033 ,9497 m3
n 22
N = 2.000;
n = 22;
f = 0,008
n 22
X i
3.033,9497
X i 1
137,9068m3
n 22
n 22
n 22
( X i )2
(3.033,9497) 2
Xi i 1
2
464.396,5946
n 22
Sx i 1
2.190,2039(m3 / ha) 2
2
n 1 22 1
S x S x 2.190,2039 46,7996m3
2
Coeficiente de Variação:
Sx 46 ,7996 m3
CV .100 .100 33,93 %
X 137 ,9068 m3
Variância da Média:
2
Sx 2.190 ,2039
SX 99 ,5547 (m3 .ha 1 ) 2
2
n 22
SX 46 ,7996 m3
SX 9,9777 m3
n 22
Erro de Amostragem:
Absoluto
Relativo
IC x (t.S X ) X x (t.S X ) P
IC 137 ,9068 m (2,08 .9,9777 m ) X 137 ,9068 m3 (2,08 .9,9777 m3 ) 95 %
3 3
IC 117 ,153 m3 / ha X 158 ,660 m3 / ha 95 %
Total da População:
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 27
Xˆ N . X
Xˆ 2.000 .137 ,9068 m3 / ha
Xˆ 275 .813 ,6m3
IC Xˆ N (t.S X ) X Xˆ N (t.S X ) P
IC 275 .813 ,6m 2.000 (2,08 .9,9777 m ) X 275 .813 ,6m3 2.000 (2,08 .9,9777 m3 ) 95 %
3 3
IC 234 .306 ,37 m X 317 .320 ,83 m 95 %
3 3
Como podemos verificar, o valor do Erro de Amostragem relativo ( Er ) obtido para o
presente Inventário Florestal foi de 15,046%, portanto superior ao Limite de erro máximo
admissível pela empresa Pica Pau, que era da 10%. Isso mostra que, as 22 UA levantadas no
campo não foram suficientes para atender a precisão requerida pela empresa. Assim, a questão
agora é saber, qual a intensidade de amostragem é necessária para atender essa precisão? Para
isso, temos:
Intensidade de Amostragem:
Entende-se aqui por Inventário Piloto, um Inventário Florestal realizado na área com um
número reduzido de unidades de amostra, exatamente para se poder estimar os valores da
Variância ou do Coeficiente de Variação, necessários para a determinação da intensidade de
amostragem que garanta o erro máximo admissível à um determinado nível de probabilidade.
Assim, o levantamento das 22 UA realizadas na área, será considerado como Inventário Piloto,
onde foram obtidas as estimativas:
2
N .t 2 .S X
a) Em função da Variância: n , onde E ( LE . X ) , sendo LE o
N .E 2 t 2 .S X
2
2
.t 2 .S X
a) Em função da Variância: n ;
E2
t 2 .(CV %)2
b) Em função do Coeficiente de Variação: n
( LE%)2
Como foi visto anteriormente, a população inventariada é INFINITA, portanto a
intensidade de amostragem deve ser calculada utilizando-se a fórmula correspondente, com o
LE%=10%, assim temos:
2
t 2 .S X (2,08) 2 2.190,2039
n 49,82 50UA
E2 (0,1 *137,9068) 2
ou
heterogênea, será necessário um número bastante grande de unidades de amostra para que este
possa atender uma precisão aceitável de suas estimativas, como por exemplo de 10% de erro
máximo admissível ao nível de 95% de probabilidade.
L = número de estratos;
h = índice de estratos;
Nh = número potencial de unidades dos estratos, h;
nh = número de unidades amostradas no estrato, h;
N = número total potencial de unidades da população;
L
N Nh
h 1
n = número total de unidades amostradas na população;
L
n nh nh1 nh 2 nh 3 ..... nhL
h 1
Wh = proporção do estrato, h, na população;
N h Ah
Wh
N A
Ah = área do estrato, h;
L
A = área total da população, A Ah
h 1
fn = fração amostral do estrato, h;
f = fração amostral da população = (n/N);
Xih = variável de interesse na amostragem estratificada.
2.4.2 Aplicação.
Uma área de 3.000 hectares de floresta tropical foi estratificada em três estratos, segundo
as tipologias de ocorrência na área a saber:
Croqui da área:
II
I
III
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 31
UA = ¼ ha
L
N N h 3.200 4.800 4.000 12 .000
h 1
L
n nh nh1 nh 2 nh 3 8 12 10 30
h 1
Sendo a área da população de 3.000 ha, esta pode ser subdividida em 12.000 UA
possíveis de ¼ ha, isto é, de 10 x 250 m, o mesmo acontecendo com a área de cada estrato,
determinando-se 3.200, 4.800 e 4.000 respectivamente.
Volume dos estratos (m3.ha-1) por unidade de amostra, com respectivos somatórios
nh nh
X Xi
2
ih , soma dos quadrados h e média dos estratos Yh .
i 1 i 1
nh
X ih
2.395m3
Estrato I - X h1 i 1
299,37m3.ha1
nh1 8
nh
X ih
2.054m3
Estrato II- X h2 i 1
171,17m3.ha 1
nh 2 12
nh
X ih
2.445m3
Estrato III - X h3 i 1
244,50m3.ha1
nh3 10
nh
X nh1 X h1
2 2
ih
719.035,0 8 * (299,37) 2
i 1
293,69(m3.ha1 )2
2
Estrato I - S
nh1 1 8 1
h1
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 33
nh
X nh 2 X h1
2 2
ih
353.490,0 12 * (171,17) 2
Estrato II - Sh 2 2 i 1
172,73(m3.ha 1 ) 2
nh 2 1 12 1
nh
X nh3 X h3
2 2
ih
598.303,0 10 * (244,50) 2
Estrato III - Sh32 i 1
55,61(m3.ha 1 ) 2
nh3 1 10 1
N h1 3.200
Estrato I - Wh1 0,2667
N 12.000
Nh2 4.800
Estrato II - Wh 2 0,4000
N 12.000
N h3 4.000
Estrato III - Wh3 0,3333
N 12.000
L
X ( est.) Wh X h 229 ,802 m3 .ha 1
h 1
Tipo de População:
n 30
Então, f 2,5E 3 0,0025
N 12.000
(1-f)=0,9975, portanto maior que 0,98, assim diz-se que a população é INFINITA
Tabela para o cálculo da Variância da Média Estratificada para População Infinita é dada
por:
ESTRATO Nh Wh Wh Sh Wh Sh
2 2 2 2 2 2
Wh Sh nh
nh
I 3.200 0,2667 0,0711 293,69 8 20,8813 2,6107
II 4.800 0,4 0,16 172,73 12 27,6368 2,3031
III 4.000 0,3333 0,1111 55,61 10 6,1783 0,6178
12.000 1,0000 - - 30 - 5,5311
W Sh
L 2 2
v 2
( Xest.) h 5,5311(m3.ha 1 ) 2 para populações infinitas.
h 1 nh
No caso em que a população for FINITA, a fórmula utilizada para calcular a Variância
da Média Estratificada é:
W Sh W S
L 2 L 2 2
v 2
( Xest.) h h h
h 1 nh h 1 N
Para aplicar essa fórmula é necessário incluir na tabela acima as colunas correspondentes
aos elementos, correspondente ao fator de correção para populações finitas que constitui o 2º
termo da fórmula.
v( Xest.) 2,3518
CV .100 .100 0,78%
X ( est.) 299,802
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 35
Absoluto
Relativo
IC X (est.) t v( Xest.)
Observa-se na equação que expressa o Intervalo de Confiança que precisamos conhecer
o valor de t ao nível de probabilidade na tabela t. Para isso é necessário conhecer o valor do grau
de liberdade (gl). Assim, precisamos primeiro calcular esse valor empregando a fórmula a seguir:
2
L 2 L 2
h h
g S g h .Sh
gl hL1 2 h 1
g h Sh
4 L 2
g h .Sh
h 1 nh 1
h 1 nh 1
N h ( N h nh )
onde: g h
nh
Para facilitar a aplicação da fórmula acima, usaremos a tabela calculada pelo software
Excel, como segue:
ESTRA Nh nh ( N h nh ) N h ( N h nh ) N h ( N h nh ) Sh
2
g h Sh
2
TO gh
nh
I 3.200 8 3.192 10.214.400,0 1.276.800,00 293.69 3,7498E+8
II 4.800 12 4.788 22.982.400,0 1.915.200,00 172,73 3,3081E+8
III 4.000 10 3.990 15.960.000,0 1.596.000,00 55,61 0,8875E+8
12.000 30 - - - - A=7,94549E+8
Continuação…
ESTRATO
( g h Sh ) g h Sh
2 2 2 4 2 4
gh ( Sh ) 2
( )
nh 1
I 1,6302182 E+12 86.253,816 1,406 E+17 2,00857 E+16
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 36
A2 (7,94549 E 8) 2
gl 20 ,42 21
B 3,0909675 E 16
O valor do grau de liberdade (gl =21) está entre o menor gl entre os estratos e a somatória dos gl
dos estratos: (gl1= 8-1=7; gl2 = 12-1=11; gl3=10-1=9 e a Somatória igual a 27). Portanto, sendo o valor
igual a 21 encontra-se entre [ 7 - 27 ], isto é, [ nL -
nh 1 ]
IC : 225 ,1m3 .ha 1 234 ,5m3 .ha 1
Xˆ h Nh . X h
L
Xˆ Xˆ h N X ( est.)
h 1
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 37
Xˆ 183 .496 m3 205 .404 ,0m3 244 .500 ,0m3 633 .400 ,0m3
Observe que o valor da média está calculado em m3/ha, logo o valor de3 N=3.000 ha. O
valor de N=12.000 seria utilizado no caso da média estivesse sido calculada em m3 / 0,25
ha.Assim, temos:
IC : Xˆ N.(t.v(est.) ) Xˆ N (t.v(est.) ) P
IC : 3.000 ha 225 ,1m3 .ha 1 3.000 ha 243 ,5m3 .ha 1 95 %
IC : 675 .300 ,0m3 703 .500 ,0m3 95 %
Cálculo da grandeza da amostra da População:
L
t 2 .Wh .S h
2
t 2.A
n h 1
, Para populações FINITAS, n
L
E2 B
W .S
2
h h
E2 h 1
L
t 2 .Wh .S h
2
t 2.A
n h 1
, Para populações INFINITAS, n
E2 E2
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 38
2
L
t . Wh .S h
2
2 2
n h 1L , Para populações FINITAS, n t . A
E2 B
h h
2
W .S
E 2 h 1
N
2
L
t . Wh .Sh
2
t 2 . A2
n h 1 2 , Para populações FINITAS, n
E E2
Deste modo, podemos então calcular a grandeza da amostra tanto para populações
Finitas ou Infinitas, quanto pela alocação Proporcional ou Alocação Ótima.
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 39
Logo,
nh 2 Wh 2 .n 0,4 6 2,4 3
nh 3 Wh 3 .n 0,3333 6 1,99 2
Tabela:
ESTRATO Nh Wh Sh2 Sh Wh . Sh
I 3.200 0,2667 293,69 17,137 4,570
II 4.800 0,4 172,73 13,143 5,257
III 4.000 0,3333 55,61 7,457 2,485
12.000 1,0000 - - A=12,313
nh 2 Wh 2 .n 0,4 5 2
nh 3 Wh 3 .n 0,3333 5 1,66 2
A Empresa PICA PAU S/A, proprietária de uma área de floresta de 2500 hectares,
contratou um Engenheiro Florestal para Planejar e Executar o Inventário do potencial madeireiro
de sua propriedade.
O Engº Ftal. Contratado, planejou o Inventário Florestal a partir de um Inventário Piloto
realizado na área com as seguintes definições:
a) A área dos 2500ha foi estratificada em quatro estratos a saber:
ESTRATO I – Uma área de 300ha de floresta densa;
ESTRATO II – Área de 800ha de floresta Média;
ESTRATO III – A área de 1000ha de floresta Aberta, e
ESTRATO IV – Os 400ha restantes de floresta mista com grande ocorrência de cipós.
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 41
As fichas de campo das Unidades de Amostra para cada Estrato encontram-se a seguir:
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
UA ESTRATO Espécie CAP(cm) Hc(m) Qf Sanidade
1 1 Envira caninjó 34 9 2 1
1 1 Caxinguba 45 11 2 1
1 1 Embaúba 70 9 2 1
1 1 Matá-matá preto 35 12 1 1
1 1 Ingá miúdo 51 10 1 1
1 1 Jarana 48 11 3 3
1 1 Mangabarana 38 8 1 1
1 1 Ripeiro 37 10 1 1
1 1 Ripeiro 57 8 2 1
1 1 Matá-matá 150 18 1 1
1 1 Abiu 179 25 1 1
1 1 Fava barriguda 123 10 1 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
UA ESTRATO Espécie CAP(cm) Hc(m) Qf Sanidade
2 1 Fava amargosa 76 7 1 1
2 1 Abiu casca fina 60 7 2 3
2 1 Laranjinha 65 7 1 1
2 1 Ingá miúdo 83 9 1 1
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 42
2 1 Uxirana 42 10 1 1
2 1 Mururé 40 9 2 1
2 1 Ripeiro 105 10 1 1
2 1 Aquariquarana 51 10 2 2
2 1 Fava corcolobia 39 8 2 1
2 1 Taxi preto 57 8 2 2
2 1 Caferana 51 7 1 1
2 1 Invira preta 155 8 2 1
2 1 Fava amargosa 134 7 1 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
UA ESTRATO Espécie CAP(cm) Hc(m) Qf Sanidade
3 1 Acapú 30 8 1 3
3 1 Embaúbarana 161 10 2 1
3 1 Aquariquarana 39 9 2 1
3 1 Ripeiro 99 14 2 1
3 1 Embaúba branca 135 12 1 1
3 1 Mangabarana 126 16 1 1
3 1 Mata matá branco 107 10 1 1
3 1 Fava corcolobia 141 11 2 3
3 1 Abiu 38 10 3 3
3 1 Açoita cavalo 131 13 1 1
3 1 Laranjinha 141 20 1 1
3 1 Abiu mangabarana 48 22 1 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
UA ESTRATO espécie CAP(cm) Hc(m) Qf Sanidade
4 1 Paricarana 87 10 2 1
4 1 Ripeiro 39 6 1 1
4 1 Virola 47 11 2 1
4 1 Abiu casca seca 47 10 2 1
4 1 Abiu arrupiado 51 11 1 1
4 1 Ananim 102 14 1 1
4 1 Uxirana 45 9 1 1
4 1 Abiu vermelho 60 11 2 1
4 1 Ripeiro 80 15 1 1
4 1 Louro abacate 136 22 1 1
4 1 Maçaranduba 139 15 1 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
UA ESTRATO Espécie CAP(cm) Hc(m) Qf Sanidade
5 1 Matá matá branco 280 11 1 1
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 43
5 1 Ripeiro 49 9 1 1
5 1 Abiu preto 32 9 3 3
5 1 Ripeiro 46 14 1 1
5 1 Abiurana 70 7 1 1
5 1 Piquiarana 182 15 1 1
5 1 Ripeiro 106 9 1 1
5 1 Taxi preto 250 15 2 2
5 1 Acapú 121 12 1 1
5 1 Louro abacate 115 18 1 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP(cm) Hc(m) Qf Sanidade
6 1 cupiúba 193 15 1 1
6 1 cajuí 128 13 1 1
6 1 Acapu 133 16 2 1
6 1 Mapatirana 53 16 2 1
6 1 Mamorana da terra-firme 115 15 3 2
6 1 timborana 370 18 1 1
6 1 tinborana 210 14 1 1
6 1 Quariguarana 68 14 1 1
6 1 Mapatirana 160 16 1 1
6 1 Cupuí 35 12 1 1
6 1 Angelim rajado 42 13 1 1
6 1 cupiúba 43 12 2 2
6 1 Quarubarana 40 12 1 1
6 1 Abiu 96 13 1 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP(cm) Hc(m) Qf Sanidade
1 2 Abiu 57 20 2 1
1 2 Quariguarana 62 9 2 2
1 2 Axixa 60 20 1 1
1 2 Abiu 38 20 2 2
1 2 Quariguarana 40 18 2 1
1 2 Cupuí 142 8 2 1
1 2 Quariguarana 53 15 1 1
1 2 virola 166 15 1 1
1 2 Breu 60 30 2 2
1 2 crioteca da terra-firme 57 15 2 1
1 2 Mapatirana 60 20 2 1
1 2 Inga 185 25 1 1
1 2 Maçaranduba 90 25 1 2
1 2 Matamatá 47 29 2 1
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 44
1 2 Quariguarana 41 20 1 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP(cm) Hc(m) Qf Sanidade
2 2 Mapatirana 75 20 2 1
2 2 Mapatirana 70 20 2 1
2 2 Quariguarana 35 8 2 1
2 2 Mapatirana 91 25 1 2
2 2 Matamatá 75 8 1 1
2 2 Embaúba 135 12 1 1
2 2 Mapatirana 41 20 2 2
2 2 Quariguarana 36 25 1 1
2 2 Embaúba 146 20 1 2
2 2 Quariguarana 132 25 1 1
2 2 Quariguarana 150 30 1 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP(cm) Hc(m) Qf Sanidade
3 2 Matamatá 195 50 1 1
3 2 Acapu 180 40 1 1
3 2 Mapatirana 190 30 1 2
3 2 Matamatá 60 25 1 1
3 2 Pau branco 83 30 1 1
3 2 Quariguarana 35 8 1 1
3 2 Angelim rajado 60 15 1 1
3 2 Pau branco 45 20 1 2
3 2 Quariguarana 50 18 2 1
3 2 Envira 100 30 2 1
3 2 Acapu 75 10 2 1
3 2 Pau branco 35 7 1 1
3 2 Envira 60 30 1 1
3 2 Abiu 40 8 2 2
3 2 Quariguarana 55 30 1 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP(cm) Hc(m) Qf Sanidade
4 2 Abiu 135 15 1 1
4 2 Matamatá 76 20 1 1
4 2 Abiu 39 9 1 1
4 2 Quariguarana 150 12 1 1
4 2 Matamatá 60 25 2 1
4 2 Quariguarana 35 20 2 1
4 2 Quariguarana 36 25 1 1
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 45
4 2 Matamatá 50 20 1 1
4 2 Acapu 105 25 2 2
4 2 Acapu 45 20 2 1
4 2 Quariguarana 134 12 1 1
4 2 Quariguarana 35 20 1 1
4 2 Quariguarana 32 15 1 1
4 2 Quariguarana 32 10 1 2
4 2 Quariguarana 33 12 1 1
4 2 Quariguarana 35 20 1 1
4 2 Abarema 70 15 1 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP(cm) Hc(m) Qf Sanidade
5 2 Quariguarana 37 10 1 1
5 2 Pau branco 48 18 1 1
5 2 Abiu 48 25 1 1
5 2 Quariguarana 107 25 1 1
5 2 Quariguarana 50 20 1 1
5 2 Quariguarana 53 25 1 1
5 2 Quariquarana 36 12 1 1
5 2 Quariquarana 50 18 1 1
5 2 Quariguarana 37 10 1 1
5 2 Pau branco 48 18 1 1
5 2 Abiu 48 25 1 1
5 2 Quariguarana 107 25 1 1
5 2 Quariguarana 53 15 1 1
5 2 virola 66 15 1 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP(cm) Hc(m) Qf Sanidade
6 2 Breu 60 30 2 1
6 2 crioteca da terra-firme 57 15 2 1
6 2 Mapatirana 60 20 2 1
6 2 Inga 85 25 1 2
6 2 Maçaranduba 90 25 1 1
6 2 Matamatá 47 29 2 1
6 2 Quariguarana 53 25 1 1
6 2 Mapatirana 190 30 1 2
6 2 cajuí 128 35 1 1
6 2 Acapu 133 30 2 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP (cm) Hc(m) QF* Sanidade
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 46
7 2 Matamatá 35 12 2 1
7 2 Matamatá 149 12 1 2
7 2 Aguariquara 37 11 2 1
7 2 Mururé 42 10 2 1
7 2 Axixá 56 12 2 2
7 2 Pau-jacará 54 14 2 1
7 2 Abiú 55 16 1 1
7 2 Torém 177 14 1 1
7 2 Torém 84 13 1 1
7 2 Axixá 146 12 2 1
7 2 Torém 98 15 1 1
7 2 Torém 36 10 2 1
7 2 Torém 148 12 2 1
7 2 Breu-branco 146 16 3 3
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP (cm) Hc(m) QF* Sanidade
8 2 Casca-seca 47 12 3 1
8 2 Marupá 55 15 3 2
8 2 Pau de colher 44 14 2 1
8 2 Amapá amargosa 96 15 1 1
8 2 Macucu de sangue 89 13 1 3
8 2 Ingá vermelho 86 13 2 1
8 2 Murta 158 11 2 1
8 2 Canela de jacamibú 35 12 2 1
8 2 Casca-seca 44 17 2 1
8 2 Inga vermelho 43 11 2 2
8 2 Acapú 96 14 2 1
8 2 Abiu seco 149 12 2 1
8 2 Casca-seca 43 11 2 1
8 2 Matamatá preto 112 14 1 1
8 2 Abiu 38 15 2 1
8 2 Matamatá branco 163 14 1 2
8 2 Macucu de sangue 40 14 1 1
8 2 Quariquara 50 16 1 1
8 2 Louro vermelho 94 16 1 1
8 2 Macucu de sangue 78 13 1 3
8 2 Ingá vermelho 156 13 1 2
8 2 Murta 158 15 2 1
8 2 Canela de jacamibú 35 12 2 1
8 2 Casca-seca 44 12 2 1
8 2 Inga vermelho 43 11 2 2
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 47
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP (cm) Hc(m) QF* Sanidade
2 3 Mata-matá jiboia 189 13 2 2
2 3 Abiu vermelho 81 16 2 2
2 3 Quariquara 36 11 2 3
2 3 Breu vermelho 79 11 1 1
2 3 Breu branco 61 11 1 1
2 3 Casca-seca 70 13 3 2
2 3 Louro abacate 64 12 1 1
2 3 Murta 76 16 1 2
2 3 Matamatá preto 92 18 1 1
2 3 Fava amargosa 129 13 1 2
2 3 Breu branco 35 12 1 2
2 3 Canela de jacemim 64 15 1 1
2 3 Breu branco 43 14 2 2
2 3 Matamatá vermelho 131 14 1 1
2 3 Breu vermelho 95 12 1 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP (cm) Hc(m) QF* Sanidade
3 3 Breu branco 48 12 1 1
3 3 Gema de ovo 61 13 2 1
3 3 Matamatá branco 91 14 1 1
3 3 Xixá 146 10 1 1
3 3 Cacau preto 58 15 2 2
3 3 Matamatá jiboia 184 13 1 2
3 3 Abiu rosadinho 205 17 2 1
3 3 Tauarí 105 13 1 2
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 48
3 3 Rhimoria guanensis 59 12 1 2
3 3 Angelim rajado 35 14 1 1
3 3 Liania macrophila 56 14 2 2
3 3 Matamatá branco 34 12 1 2
3 3 Louro abacate 44 15 1 2
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP (cm) Hc(m) QF* Sanidade
4 3 Torem 43 12 3 2
4 3 Couepia guanensis 82 15 3 1
4 3 Matamatá preto 142 14 1 1
4 3 Taxi 35 10 1 2
4 3 Breu branco 39 12 1 1
4 3 Timborana 213 13 2 2
4 3 Abiu vermelho 72 10 2 2
4 3 Breu branco 65 13 3 3
4 3 Louro vermelho 118 12 1 1
4 3 Maruré 40 10 2 2
4 3 Torem 40 14 2 1
4 3 Torem 96 12 1 2
4 3 Torem 105 13 2 1
4 3 Macucu de sangue 48 14 2 1
4 3 Breu vermelho 66 15 2 2
4 3 Torem 94 12 2 1
4 3 Abiu 37 12 1 3
4 3 Casca seca 107 15 2 2
4 3 Torem 99 16 1 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP (cm) Hc(m) QF* Sanidade
5 3 quariquarana 38 12 2 1
5 3 Matamatá branco 115 13 2 2
5 3 Matamatá preto 112 14 2 2
5 3 Matamatá preto 64 10 2 1
5 3 Mururé 64 12 2 1
5 3 Abil vermelho 45 13 2 3
5 3 Mata mata vermelho 80 15 2 1
5 3 Jarana 101 13 1 2
5 3 Matamatá 84 16 2 2
5 3 Abiu vermelho 35 10 3 2
5 3 Breu branco 60 14 3 3
5 3 Matamatá branco 53 12 1 1
5 3 Matamatá vermelho 173 17 1 1
5 3 casca preciosa 69 14 1 2
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 49
5 3 Jarana 42 15 1 1
5 3 Breu Barrote 99 12 1 1
5 3 Uxirana 61 10 1 1
5 3 Maçaranduba 64 9 2 2
5 3 Torem 109 10 1 2
5 3 Matá matá 35 14 1 1
5 3 Mata mata 95 19 1 2
5 3 Torem 45 15 2 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP (cm) Hc(m) QF* Sanidade
6 3 Louro amarelo 61 14 1 1
6 3 Goiabão 45 10 1 1
6 3 Louro preto 47 12 1 2
6 3 Abiu vermelho 79 13 1 1
6 3 Casca seca 79 15 1 3
6 3 Goiabão 151 13 1 2
6 3 Breu 58 16 2 1
6 3 Quaruba 60 10 1 2
6 3 Mururé 83 14 2 2
6 3 Breu vermelho 42 12 1 2
6 3 Quarabarana 121 17 1 2
6 3 Mamorana de terra firme 47 14 1 1
6 3 Tatajuba 121 15 1 1
6 3 Acapu 38 12 3 1
6 3 Abiu 233 10 2 3
6 3 Ananí 44 9 1 2
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP (cm) Hc(m) QF* Sanidade
7 3 Tauarí 173 14 1 1
7 3 Casca seca 62 16 1 1
7 3 Louro 35 12 2 2
7 3 Canela de jacamim 51 13 1 1
7 3 Guariuba 74 14 2 1
7 3 Abiu vermelho 74 18 2 3
7 3 Mandiqueira 300 16 1 1
7 3 Glicidendron amazonica 65 13 1 3
7 3 Canela de jacamim 42 14 1 2
7 3 Piquia 320 12 1 1
7 3 Mata mata branco 102 17 1 1
7 3 Amapá 55 14 1 1
7 3 Abiu vermelho 72 16 2 1
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 50
0x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP (cm) Hc(m) QF* Sanidade
8 3 Amapá 89 15 1 2
8 3 Ingá vermelho 112 14 1 1
8 3 Virola 38 18 2 1
8 3 Canela jacamim 46 16 2 2
8 3 Louro amarelo 83 13 1 2
8 3 Quaruba 54 14 1 1
8 3 Acapurana 105 12 1 2
8 3 Mata mata 44 17 1 2
8 3 Breu branco 42 16 1 1
8 3 Ingá vermelho 61 12 2 2
8 3 Quaruba 60 12 2 1
8 3 Taxirana 58 14 3 1
8 3 Envica preta 64 18 1 2
8 3 Abiu seco 60 19 2 2
8 3 Louro amarelo 44 16 3 2
8 3 Fimborana 290 15 2 1
8 3 Mata mata branco 134 13 1 1
8 3 Envira preta 71 18 1 1
8 3 Torim 111 14 1 1
8 3 Mamorana 53 16 2 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP (cm) Hc(m) QF* Sanidade
9 3 Breu 31 8 1 1
9 3 Matamata Branco 54 12 1 1
9 3 Ripeiro 43 14 2 1
9 3 Matamata Branco 99 13 1 1
9 3 Cedro Manso 33 12 1 1
9 3 Matamata Branco 150 12 1 2
9 3 Ripeiro 33 12 2 1
9 3 Aquariquarana 39 12 2 1
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 51
9 3 Amapatirana 101 13 1 1
9 3 Ripeiro 66 14 1 1
9 3 Aquariquarana 133 10 1 1
9 3 Matamata Branco 99 15 1 1
9 3 Fava folha-fina 145 14 1 1
9 3 Uxirana 35 16 2 2
9 3 Guajará bolacha 69 12 2 2
9 3 Matamata Branco 58 10 1 1
9 3 Ripeiro 168 16 1 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP (cm) Hc(m) QF* Sanidade
10 3 Guajará ferro 180 16 2 1
10 3 Fava folha-fina 57 12 1 1
10 3 Matamata Branco 103 12 1 1
10 3 Tachi Branco 74 15 2 1
10 3 Fava folha-fina 40 15 2 1
10 3 Uxirana 32 11 3 1
10 3 Guajará bolacha 220 16 1 1
10 3 Matamata Branco 137 15 1 1
10 3 Ripeiro 110 16 1 1
10 3 Piquiarana 286 14 1 1
10 3 Axixa 136 15 2 1
10 3 Tachi Branco 268 17 2 1
10 3 Ripeiro 110 14 1 1
10 3 Matamata Branco 123 16 1 1
10 3 Matamata Branco 133 16 1 1
10 3 Embaubarana 73 16 2 1
10 3 Embaubarana 100 17 1 1
10 3 Embaubarana 80 16 1 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP (cm) Hc(m) QF* Sanidade
1 4 Araracanga 45 18 2 1
1 4 Ingá 60 13 3 1
1 4 Piquiarana 41 4 3 1
1 4 Macucu 41 20 2 1
1 4 Macucu 42 12 2 1
1 4 Matamata Branco 115 24 1 1
1 4 Matamata Branco 145 19 1 1
1 4 Amapatirana 92 17 2 1
1 4 Axixa 141 20 1 1
1 4 Matamata Branco 128 12 2 1
1 4 Quaruba cedro 114 22 1 1
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 52
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP (cm) Hc(m) QF* Sanidade
2 4 Aquariquarana 45 9 2 1
2 4 Macucu 42 13 2 1
2 4 Quaruba cedro 63 14 2 1
2 4 Ingá 80 14 3 1
2 4 Tachi Preto 110 14 1 1
2 4 Guajará bolacha 200 25 1 1
2 4 Paricá 185 14 2 1
2 4 Acapu 200 15 2 1
2 4 Embaubarana 90 17 1 1
2 4 Amapá 110 16 1 1
2 4 Tauari 250 26 1 1
2 4 Breu 31 8 1 1
2 4 Matamata Branco 54 12 1 1
2 4 Ripeiro 43 14 2 1
2 4 Matamata Branco 99 10 1 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP(cm) H(m) Qf Sanidade
3 4 cupiúba 193 17 1 1
3 4 cajuí 128 12 1 1
3 4 Acapu 133 13 2 1
3 4 Mapatirana 123 13 2 1
3 4 Mamorana da terra-firme 115 14 3 2
3 4 timborana 370 15 1 1
3 4 tinborana 210 14 1 1
3 4 Quariguarana 180 18 1 1
3 4 Mapatirana 160 16 1 1
3 4 Cupuí 35 12 1 1
3 4 Angelim rajado 42 13 1 1
3 4 cupiúba 43 12 2 2
3 4 Quarubarana 40 12 1 1
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 53
3 4 Abiu 96 10 1 1
3 4 Abiu 57 12 2 1
3 4 Quariguarana 62 9 2 2
3 4 Axixa 60 14 1 1
3 4 Abiu 38 13 2 1
3 4 Quariguarana 40 15 2 1
3 4 Tachi Branco 74 17 2 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP(cm) H(m) Qf Sanidade
4 4 Fava folha-fina 40 15 2 1
4 4 Uxirana 32 11 3 1
4 4 Guajará bolacha 220 11 1 1
4 4 Matamata Branco 137 14 1 1
4 4 Ripeiro 110 16 1 1
4 4 Cedro Manso 33 7 1 1
4 4 Matamata Branco 150 12 2 3
4 4 Ripeiro 33 12 2 1
4 4 Aquariquarana 39 12 2 1
4 4 Amapatirana 101 15 1 1
4 4 Ripeiro 66 14 1 1
4 4 Aquariquarana 33 6 1 1
4 4 Matamata Branco 99 19 1 1
4 4 Guajará ferro 180 16 2 1
4 4 Fava folha-fina 57 12 1 1
4 4 Matamata Branco 103 19 1 1
4 4 Uxirana 32 11 3 1
4 4 Guajará bolacha 220 16 1 1
4 4 Matamata Branco 137 15 1 1
4 4 Ripeiro 110 16 1 1
4 4 Piquiarana 286 14 1 1
4 4 Axixa 136 15 2 1
4 4 Tachi Branco 268 17 2 1
4 4 Ripeiro 110 14 1 1
10x200m DAP≥45cm
10x100m 10cm≤DAP<45cm
U.A ESTRATO Espécie CAP(cm) H(m) Qf Sanidade
5 4 Abiu preto 40 17 2 1
5 4 Ripeiro 32 15 2 1
5 4 Abiurana 220 11 3 1
5 4 Piquiarana 137 11 1 2
5 4 Amapatirana 110 8 1 1
5 4 Ripeiro 54 12 1 3
5 4 Aquariquarana 43 14 1 1
5 4 Matamata Branco 99 10 1 2
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 54
5 4 Guajará ferro 33 7 2 1
5 4 Abiu 150 12 1 1
5 4 Quariguarana 33 12 1 1
5 4 Axixa 39 15 2 2
5 4 Abiu 101 14 2 1
5 4 Quariguarana 66 12 2 2
Assim, podemos dizer que a sistematização propicia uma boa estimativa da média e
conseqüentemente do total da variável de interesse do Inventário Florestal, isto por que a
distribuição das unidades de amostra se dá de maneira uniforme em toda a área; dada a maior
facilidade de localizar e controlar as unidades de amostra na área faz com que seu levantamento
de campo ocorra com maior rapidez e, por conseguinte menor custo operacional; e também,
facilita o planejamento e deslocamento da equipe de campo entre as unidades de amostra.
N
K
n
A área florestal é dividida em N possíveis faixas de igual largura, da qual é tomada uma
amostra constituída de n faixas, com K faixas de intervalo.
Para realizar esse sorteio é preciso, inicialmente, dividir a população nas N faixas
possíveis e numerá-las de 1 a N. Assim, selecionar um número aleatoriamente entre 1 e N. Esse
número sorteado corresponderá a faixa inicial, ou seja a 1ª faixa.
N
K
n
1
N
2
4 6 8
3 5 7
9 10 11 12
Inicialmente a população foi dividida em 21 faixas de igual largura, entre as quais foi
selecionada uma faixa aleatoriamente, sendo assim, a faixa de número 4 considerada como a faixa
inicial. Definida uma amostra n = 7, logo podemos calcular o intervalo K.
N 21
K 3;
n 7
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21
1ª Faixa
Deste modo, as 7 faixas que constituem a amostra n, são: 4; 7; 10; 13; 16; 19; e 01:
04 05 12 13
03 06 11
14
02 07 10
15
01 08 09 16
Fazendo o sorteio de uma unidade de amostra entre 1 e 16, suponhamos que a unidade
de amostra nº 11 foi a sorteada, portanto essa é a unidade de amostra inicial, a partir da qual serão
alocadas as outras unidades.
n Xi j
Xi Média X
j 1 i 1
X i 1 m.n j
n
Variância da Média Variância da Média
X
m
Xn j
2 2
n 1j
X i n.( X )2
m nj m nj
Xi Xi j . X (i 1) j
2
2 j 1
j
SX i 1
(1 f ) S 2 2
2
n.(n 1)
j 1 i 1 j 1 i 1
1 f
X
nn m
m
n n j , número total de unidades amostradas.
j 1
Erro de Amostragem
Absoluto: Ea t.S X
t.S X
Relativo: Er .100
X
Intervalo de Confiança para a Média
IC x (t.S X ) X x (t.S X ) P
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 59
Total da População
Xˆ N .x
Intervalo de Confiança para o Total
IC Xˆ N.t.S X X Xˆ N.t.S X P
4 204.5 181.7 131.4 214.8 138.3 128.3 268.2 209.3 131.4 170.4
5 198.4 168.4 151.8 210.7 145.8 141.7 221.4 170.4 121.4 160.1
6 187.8 177.8 145.7 207.6 151.9 138.2 230.4 150.6 171.5 152.9
7 236.1 187.5 154.3 189.3 189.5 145.8 186.7 145.7 198.2 124.3
nj=8 198.4 179.2 125.9 201.7 152.6 135.8 243.1 186.7 157+8 149.5
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 60
Tabela B: Apresenta a Soma e a Soma de quadrados (SQ) dos volumes por unidade de amostra
UA j=1 j=2 j=3 j=4 j=5 j=6 j=7 j=8 j=9 m=10 Soma
i=1 183.9 171.2 145.4 208.4 155.5 171.4 231.4 198.7 174.1 110.4
i=2 200.3 180.4 158.3 231.8 168.4 160.1 202.8 184.3 152.1 150.4
i=3 173.8 164.1 130.8 228.3 131.2 130.4 254.6 130.8 198.4 99.8
i=4 204.5 181.7 131.4 214.8 138.3 128.3 268.2 209.3 131.4 170.4
i=5 198.4 168.4 151.8 210.7 145.8 141.7 221.4 170.4 121.4 160.1
i=6 187.8 177.8 145.7 207.6 151.9 138.2 230.4 150.6 171.5 152.9
i=7 236.1 187.5 154.3 189.3 189.5 145.8 186.7 145.7 198.2 124.3
i=8 198.4 179.2 125.9 201.7 152.6 135.8 243.1 186.7 157.8 149.5
Soma 1583.2 1410.3 1143.6 1692.6 1233.2 1151.7 1838.6 1376.5 1304.9 1117.8 13852.4
S.Q 315703.16 249037.59 164505.68 359431.36 192407.4 167352.43 427482.82 242165.21 218408.03 160615.68 2497109.3
Tabela C
UA j=1 j=2 j=3 j=4 j=5 j=6 j=7 j=8 j=9 j=10 Soma
i=1 36835.17 30884.48 23016.82 48307.12 26186.2 27441.14 46927.92 36620.41 26480.61 16604.16
i=2 34812.14 29603.64 20705.64 52919.94 22094.08 20877.04 51632.88 24106.44 30176.64 15009.92
i=3 35542.1 29816.97 17187.12 49038.84 18144.96 16730.32 68283.72 27376.44 26069.76 17005.92
i=4 40572.8 30598.28 19946.52 45258.36 20164.14 18180.11 59379.48 35664.72 15951.96 27281.04
i=5 37259.52 29941.52 22117.26 43741.32 22147.02 19582.94 51010.56 25662.24 20820.1 24479.29
i=6 44339.58 33337.5 22481.51 39298.68 28785.05 20149.56 43015.68 21942.42 33991.3 19005.47
i=7 46842.24 33600 19426.37 38181.81 28917.7 19799.64 45386.77 27202.19 31275.96 18582.85
Soma 276203.55 217782.39 144881.24 316746.07 166439.15142760.75 365637.01 198574.86 184766.33 137968.65 2151760
Tabela D
UA j=1 j=2 j=3 j=4 j=5 j=6 j=7 j=8 j=9 j=10 Soma
i=1 183.9 171.2 145.4 208.4 155.5 171.4 231.4 198.7 174.1 110.4
nj=8 198.4 179.2 125.9 201.7 152.6 135.8 243.1 186.7 157.8 149.5
X^2(1j
) 33819.21 29309.44 21141.16 43430.56 24180.25 29377.96 53545.96 39481.69 30310.81 12188.16 316785.2
X^2(nj
) 39362.56 32112.64 15850.81 40682.89 23286.76 18441.64 59097.61 34856.89 24900.84 22350.25 310942.89
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 61
627728.09
Média
n nj
Xi
j 1 i 1
j
X
m.n
13.852,4
X 173,155m3 .ha 1
10 * 8
Aa 80
f 2,667E 3 0,002667
A 30.000
Variância
X n..(X ) 2
2
i
i 1
Sx 2
(n. 1)
2497.109,3 80 * (173,155)2
Sx 2 1.246,7972(m3.ha1 )2
(80 1)
Valor de t
t0,05;79= 1,99
Valor de n
Valor de K
N 30.000
K 375
n.m 80
Variância da Média
X
m
Xn j
2 2
m nj m nj 1j
Xi Xi j . X (i 1) j
j 1
2
j
2
SX
2 j 1 i 1 j 1 i 1
1 f
nn m
UA Produto Células
i=1 183,9 x 200,3 36.835,17
i=2 200,3 x 173,8 34.812,14
i=3 173,8 x 204,5 35.542,1
i=4 204,5 x 198,4 40.572,8
i=5 198,4 x 187,8 37.259,52
i=6 187,8 x 236,1 44.339,58
i=7 236,1 x 198,4 46.842,24
Soma 276203.55
627.728,09
2.497.109,3 2.151.760,0
2 31.485,255
Sx 2 5,622(m3 .ha 1 ) 2
80.(80 10) 5.600
Erro Padrão
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 63
Sx Sx 2 5,622 2,371m3.ha1
Erro de Amostragem
t.S X 4,718
Relativo: E r .100 .100 2,72 %
X 173 ,155
IC x (t.S X ) X x (t.S X ) P
IC 173 ,155 m3 .ha 1 4,718 m3 .ha 1 X 173 ,155 m3 .ha 1 4,718 m3 .ha 1 95 %
IC 168 ,43 m3ha 1 X 177 ,87 m3ha 1 95 %
Total da População
IC Xˆ N.t.S X X Xˆ N.t.S X P
IC 5.194 .650 ,0m3 30 .000 ha.4,718 m3 .ha 1 X 5.194 .650 ,0m3 30 .000 ha.4,718 m3 .ha 1 95 %
IC 5.053 .110 ,0m X 5.336 .190 ,0m 95 %
3 3
Este Processo de Amostragem admite tanto o método de área fixa quanto de área variável,
podendo ser usado preferencialmente em áreas florestais em que a acessibilidade não seja muito
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 64
difícil, de modo que os custos de penetração das equipes de campo, no interior da floresta, não seja
muito oneroso.
1 2 3 4
5 6 7 8
9 10 11 12
13 14 15
16
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 65
Nessa figura é ilustrada uma população florestal com área de 2.000 ha, sendo esta
dividida em N=20 Unidades Primárias ou Blocos de 1º estágio de 100 ha cada.
1 2 4
6 7
9 10 12
13 15
16
17 18 19
ÁREA ÁREA
GEOGRÁFICA DE GEOGRÁFICA DE
1º ESTÁGIO 2º ESTÁGIO
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 66
Notação utilizada:
Ex. do Gráfico: N= 20
Ex. do Gráfico: n = 6
Ex. do Gráfico:
1
66
M = 66
66
m=5
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 67
INTENSIDADE AMOSTRAL
Unidades Secundárias ( m )
C1 S 2 d
m .
C2 Se 2
C C0 C1.n C2 .n
Onde:
C = Custo total do Inventário;
C0 = Custo de Administração;
C1 = Custo de localização das Unidades de amostra (transporte );
C2 = Custo de medição;
n = Número de Unidades de amostra primária;
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 68
Unidades Primárias ( n )
2 Sd
2
t Se
2
m
n para Populações Infinitas;
E2
2 S 2
t 2 S e d
n m
para Populações Finitas.
1 2 S
2
E 2 .t 2 S e d
N M
Sendo:
1 f1 2 f 1 f 2 2 n m
E2 .Se 1 .Sd ; f1 ; f2
n m.n N M
Fonte de gl SQ QM F
Variação
Entre n-1 SQe QMe (Qme / QMd )
Dentro n (m – 1 ) SQd QMd
Total nm-1 SQtotal -
n m
SQt otal Xi Fc
2
j
i 1 j 1
Fc = Fator de Correção
2
n m
X ij
Fc
i 1 j 1
n.m
N n.m
Onde:
n = número de Blocos, unidades de 1º estágio;
m = número de unidade secundaria, dentro de cada Bloco.
n m
X
i 1 j 1
ij
X
n.m
X
j 1
ij
X
m
QM e m 1QM d
S x Se S d
2 2 2
m
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL PAULO LUIZ CONTENTE DE BARROS 70
Sendo:
SQe QM e QM d
QM e ; assim: Se
2
;e
n 1 m
SQd
QM d S d , obtidos do quadro da ANOVA.
2
nm 1
Variância da Média ( Sx 2 )
N n Se M m Sd
2 2
Sx 2 . M . n.m
N n
Erro Padrão ( Sx )
Sx
2
Sx
Erro de Amostragem
Absoluto:
Ea t .S x
Relativo:
Ea
Er .100
X
Intervalo de Confiança ( IC )
IC para a Média
IC x t.S x X x t.S x P
Total da População
Xˆ N .M . X
IC Xˆ N.M t.Sx X Xˆ N.M t.Sx P
Uma Empresa florestal realizou um Inventário em uma floresta na Amazônia com área
de 100.000 ha, empregando o Processo de Amostragem em Dois Estágios. Na população foram
estabelecidos aleatoriamente 15 Unidades Primárias com área de 100 ha cada uma. Nessas
unidades primárias foram instaladas, também casualmente, 4 unidades secundarias com área de 1
ha, com dimensões de 20 x 500 m. Após as medições de diâmetro (DAP) e altura, a empresa
processou os dados do Inventário Florestal e obteve os seguintes volumes comerciais para
laminação, apresentados na tabela abaixo:
2
n m
X ij
i 1 j 1
71.131,8125
n m n m
X
j 1
ij
m=4
n = 15
E% = 10% e 0,05
Com a Tabela de dados de campo, foram calculadas as somatórias necessárias a
aplicação das fórmulas e da ANOVA, bem como foram obtidas as médias das subunidades
por Unidade Primária.
1. MÉDIA DA POPULAÇÃO ( X )
n m
X
i 1 j 1
ij
2.022 ,3
X 33,705 m 3 .ha 1
n.m 15 x 4
Fc = Fator de Correção
2
n m
X ij
2.022,3 68.161,622
2
Fc
i 1 j 1
n.m 15 x 4
n m
SQt otal Xi j Fc 73 .394 ,31 68 .161,622 5.232 ,6885
2
i 1 j 1
Fonte de gl SQ QM F
Variação
Entre n-1 SQe QMe (Qme / QMd )
Dentro n (m – 1 ) SQd QMd
Total nm-1 SQtotal -
Fonte de gl SQ QM F
Variação
Entre 14 2.970,19 212,157 4,219
Dentro 45 2.262,4985 50,278
Total 59 5.232,6885 -
QM e QM d 212,157 50,278
Se
2
m
4
40,470 m3 .ha 1
2
Sd QM d 50,278 m3.ha1
2
2
S x Se Sd 40,470 50,278 90,747 m3.ha1
2 2 2
2
3. INTENSIDADE AMOSTRAL
Unidades Secundárias ( m )
C1 S 2 d 50,278
m . 2 0,45. 0,748 1,0
C2 Se 40,470
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL 76
Unidades Primárias ( n )
a) O valor de E
E LEx X
Onde:
LE = 10% = 0,1
X 33,705 m3 .ha 1
n 15
f 0,015
N 1.000
2 Sd
2
t Se
2
m
n para Populações Infinitas;
E2
m 4
f 0,04
M 100
Assim, temos:
N n Se M m Sd
2 2
Sx 2
. .
N n M n.m
N n
N = Fator de correção para População Finita.
Absoluto:
Relativo:
E 4,014
E r a .100 .100 11,91 %
X 33,705
É possível observar que o Erro relativo (11,91%) foi superior ao limite de erro
inicialmente admitido ( 10% ), isso ocorreu devido a Intensidade amostral realizada, que
não foi satisfatória.
Intervalo de Confiança ( IC )
IC para a Média
IC x t.S x X x t.S x P
IC 33,705 4,014 X 33,705 4,014 95 %
IC 29 ,691 m3 .ha 1 X 37 ,719 m3 .ha 1 95 %
Total da População
Xˆ N .M . X 1.000 100
. 33,705 3.370 .500 m3
IC Xˆ N.M t.Sx X Xˆ N.M t.Sx P
IC 3.370 .500 401 .400 X 3.370 .500 401 .400 95 %
IC 2.969 .100 m X 3.771 .900 m
3 3
95 %
ANOTAÇÕES DE INVENTÁRIO FLORESTAL 79
N = 50
n = 13
M = 200
m=5
LE = 10%
p=0,05
Tabela de dados de campo com as somatórias necessárias para aplicação das fórmulas para o cálculo das estimativas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Soma
1 182.5 165.6 213.5 124.3 198.6 145.3 100.5 87.9 189.6 203.5 126.3 159.7 187.3
2 147.3 154.9 198.6 153.6 158.9 125.3 102.8 89.2 192.1 198.6 154.2 147.9 159.9
3 158.8 179.3 158.9 148.5 178.3 129.7 135.2 98.2 174.2 181.7 125.9 137.9 168.1
4 185.9 125.3 187.2 147.6 189.2 138.4 140.8 74.6 156.8 187.6 135.8 168.4 176.8
m=5 169.4 129.7 176.1 152.8 186.9 151.3 115.8 59.8 168.1 179.3 154.7 151.4 188.2
Soma 843.9 754.8 934.3 726.8 911.9 690 595.1 409.7 880.8 950.7 696.9 10040.5
765.3 880.3
SQ 143476.15 116088.04 176328.47 106229.3 167210.31 95680.5 72181.41 34467.49 156040.06 181211.35 97953.87 117675.43 155584.39 1620126.79
Som²/m 178041.8 142430.76 218229.12 132059.56 207890.4025 119025 88536 41963.52 193952.16 225957.62 121417.4 146421.02 193732.02 2009656.403
Média 168.78 150.96 186.86 145.36 182.38 138 119.02 81.94 176.16 190.14 139.38 153.06 176.06
Fonte: Dados Hipotéticos
2
n m
X ij
i 1 j 1
2.009.656,403
n m n m
X
j 1
ij
Média 168 ,78;..150 ,96 ;..186 ,86 ......... 176 ,06 ..m 3 .ha 1
m
m=5
n = 13
E% = 10% e 0,05
2.7 – PROCESSO DE AMOSTRAGEM EM CONGLOMERADOS
(Cluster Sampling)
É um processo