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DESENHO TÉCNICO
Índice
Capítulo Pág.
Introdução..................................................................................................................02
I - Material..................................................................................................................03
IV – Caligrafia Técnica...............................................................................................09
V – Legenda ..............................................................................................................10
IX – Escalas ..............................................................................................................43
XI – Supressão de Vistas...........................................................................................52
XV – Exercícios ........................................................................................................85
DESENHO TÉCNICO ALEXANDRE VELLOSO
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Introdução
O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a
representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as
diferentes necessidades requeridas pelas diversas modalidades de engenharia e
também da arquitetura. Utilizando-se de um conjunto constituído por linhas,
números, símbolos e indicações escritas normalizadas internacionalmente, o
desenho técnico é definido como linguagem gráfica universal da engenharia (civil,
mecânica) e da arquitetura. Assim como a linguagem verbal escrita exige
alfabetização, a execução e a interpretação da linguagem gráfica do desenho
técnico exigem treinamento específico, porque são utilizadas figuras planas
(bidimensionais) para representar formas espaciais. Conhecendo-se a metodologia
utilizada para elaboração do desenho bidimensional é possível entender e conceber
mentalmente a forma espacial representada na figura plana. Na prática pode-se
dizer que, para interpretar um desenho técnico, é necessário enxergar o que não é
visível e a capacidade de entender uma forma espacial a partir de uma figura plana
é chamada visão espacial.
Material I
Par de esquadros em acrílico com graduação em cm;
Borracha de vinil;
Compasso de metal;
Fita crepe;
Uso do Material II
II.a - Algumas Técnicas de Manuseio
Para traçados apoiados em esquadro ou
régua, o grafite jamais deverá tocar suas
superfícies, evitando assim indesejáveis
borrões.Para conseguir isso, incline ligeiramente a
lapiseira/lápis conforme a figura ao lado.
A régua “T” será utilizada sempre de modo horizontal, e seu manuseio se dará
com a mão que não utilizamos para desenhar, ou seja, se o indivíduo é destro,
deverá movimentá-la com a mão esquerda e vice-versa.
Com a régua “T” procede-se o traçado de linhas horizontais. Para o traçado de
linhas inclinadas e/ou verticais, servirá como base para os esquadros, que
deslizarão apoiados sobre a mesma.
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RECOMENDAÇÕES
o O antebraço deve estar totalmente apoiado sobre a
Prancheta.
o A mão deve segurar o lápis naturalmente, sem forçar, e
também, estar apoiada na prancheta.
o Deve-se evitar desenhar próximo às beiradas da prancheta,
sem o apoio do antebraço.
o O antebraço não estando apoiado acarretará um maior
esforço muscular, e, em conseqüência, imperfeição no desenho.
o Os traços verticais, inclinados ou não, são geralmente
desenhados, de cima para baixo
o Os traços horizontais são feitos da esquerda para a direita.
II.c –Esquadros
B F
A C D E
OBSERVAÇÕES:
Todas as dimensões da tabela acima têm como unidade mm.
Caligrafia Técnica IV
As letras e algarismos que compõe a caligrafia utilizada no desenho técnico
seguem normalização da A.B.N.T. (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Abaixo as duas formas de caligrafia a serem utilizadas.
IV .a – Padrão Vertical
IV.c – Proporções
Legenda V
A legenda deve estar situada sempre no canto inferior direito, em todos os
formatos de papel, à exceção do formato A4, no qual a legenda se localiza ao longo
da largura da folha.
Dimensões da legenda:
o - Formatos A0/ A1 : L = 175 / H = variável;
EXEMPLO 1:
Legenda no Formato A4
Tipos de Linhas VI
Ao analisarmos um desenho, notamos que ele apresenta linhas de tipos e
espessuras diferentes. O conhecimento destas linhas é indispensável para a
interpretação dos desenhos.
Quanto à espessura, as linhas podem ser:
o grossas
o Finas
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A. Contorno visível
B. Linha de cota
C. Linha de chamada
D. Linha de extensão
E. Hachura
F. Contorno de peça adjacente
G. Contorno de secção
de revolução
H. Limite de vista parcial
J. Contorno não-visível
K. Linha de centro
L. Posição extrema de peça
móvel
M. Plano de corte
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É a porção de uma reta, limitada por dois de seus pontos. O segmento de reta é,
portanto, limitado e podemos atribuir-lhe um comprimento. O segmento é
representado pelos dois pontos que o limitam e que são chamados de extremidades.
Ex. :segmento AB, CD, EF, etc.
a) Horizontal
b) Vertical
b) Paralelas – São retas que conservam entre si sempre a mesma distância, isto é,
não possuem ponto em comum.
Traçado de perpendiculares
Com o uso da prancheta com régua paralela ou régua T e dos esquadros,
obtemos retas perpendiculares a outras retas da forma mais prática e mais precisa.
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1- Centro do compasso
em P, abertura qualquer,
descreve-se um arco
determinando os pontos 1 e 2
sobre x.
2 - Centrar o compasso
em 1, com abertura qualquer,
maior que a metade de 12,
descreve-se um arco abaixo
do segmento dado.
3 - Centro em 2, com a
mesma abertura repete-se a
operação anterior.
3 - No cruzamento dos
arcos determina-se o ponto 3,
que ligado ao ponto P
determinarão a reta Y
perpendicular a reta X que
passa por um ponto P fora da
reta .
Traçado de paralelas
Com o uso da prancheta com régua paralela ou régua T e dos esquadros,
obtemos retas paralelas a outras retas da forma mais prática e mais precisa.
a) Caso geral: Paralela que passa por um ponto qualquer não pertencente a
uma reta
1 - Centro do compasso
em P, abertura qualquer,
descreve-se um arco
determinando 1 em x.
2 - Centro do compasso
em 1, mesma abertura
determina-se sobre x o
ponto 2.
3- Centro do compasso
em 1, abertura 2P, deter
mina-se sobre o primeiro
arco o ponto 3.
4 - Com a união dos
pontos 3 e P, obtém-se a
reta paralela a reta x que passa
pelo ponto P.
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Ângulo
É a região do plano limitada por duas semi-retas distintas, de mesma origem.
Classificação
Bissetriz de um ângulo
É a reta que, passando pelo vértice, divide um ângulo em duas partes iguais.
Traçado da bissetriz:
1 - Centrar o compasso
em O, abertura qualquer,
determina-se sobre os lados
do ângulo, os pontos 1 e 2.
2 - Centrar o compasso
em 1, abertura qualquer, traça-se
um arco de circunferência.
3 - Centrar o compasso
em 2, mesma abertura, traça-se
um outro arco que
concorrerá com o anterior,
determinando o ponto 3.
4 - Com a união dos
pontos O e 3, obtém-se a
bissetriz das retas
concorrentes.
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b) 60°
Traça-se um lado, posicionando-se o vértice. Centro no vértice V, abertura qualquer,
traça-se um arco que corta o lado já traçado, definindo o ponto A. Centro em A, com
a mesma abertura, cruza-se o arco já traçado, obtendo-se o ponto B. Partindo do
vértice e passando pelo ponto B, traçamos o outro lado do ângulo.
c) 30°
Traça-se um ângulo de 60° e em seguida a sua bissetriz.
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d) 45°
Traçar o ângulo de 90° e em seguida sua bissetriz.
Polígonos
Polígono é a região do plano limitada por uma linha quebrada ou poligonal que se
fecha sobre si mesma. Entenda-se aqui como linha poligonal uma linha formada
pela junção de segmentos de reta, extremidade a extremidade.
Seus elementos são:
3
4
1 5
o Triângulo (3 lados)
o Quadrilátero (4 lados)
o Pentágono (5 lados)
o Hexágono (6 lados)
o Heptágono (7 lados)
o Octógono (8 lados)
o Eneágono (9 lados)
o Decágono (10 lados)
o Undecágono (11 lados)
o Dodecágono (12 lados)
o Pentadecágono (15 lados)
o Icoságono (20 lados)
Triângulos
Polígonos de três lados podem ser classificados de duas formas: quanto aos
seus ângulos e quanto aos seus lados.
a) Eqüilátero: É o triângulo que tem os três lados iguais e três ângulos de 60°.
Quadriláteros
São os polígonos de quatro lados.
Trapézios: São os quadriláteros que tem apenas dois lados opostos paralelos.
Esses lados são chamados de bases. Como as bases sempre serão diferentes, os
trapézios têm, então uma base maior e uma base menor. A distância entre as bases
é a altura do trapézio.
Traçamos a base maior (AB) e, por uma das extremidades, o lado perpendicular.
Sobre este, aplicamos sua medida (AD). Pela extremidade D, traçamos uma
perpendicular à AD e, sobre esta, aplicamos a medida da base menor (DC). Unindo-
se B a C, completamos a figura. Observe que o lado AD é perpendicular a ambas as
bases e representa a distância entre essas bases. O lado AD é, portanto, a altura do
trapézio.
c) Trapézio escaleno: É o trapézio que tem os lados não paralelos diferentes e não
possui ângulo reto.
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Quadrado
a) A partir do lado: Traça-se o lado. Por uma das extremidades, levanta-se uma
perpendicular. Sobre esta, rebate-se a medida do lado. Com centro nas
extremidades dos lados definidos e abertura igual ao lado, cruzamos os arcos que
definirão o quarto vértice, fechando a figura.
.
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Pentágono regular
a) A partir do lado: Traça-se o lado AB. Com centro em A, raio AB, descreve-se
uma circunferência. Centro B, raio BA, descreve-se uma segunda circunferência
que, ao cruzar com a primeira, define os pontos 1 (acima) e 2 (abaixo do lado).
Centro em 2, mesmo raio, traça-se a terceira circunferência, que passa em A e B.
Esta terceira circunferência, ao cruzar com a de centro A, define o ponto 3 e, com a
de centro B o ponto 4. Os pontos 1 e 2 definem uma reta que é mediatriz do lado e
corta a circunferência de centro 2 no ponto 5.
Traça-se a reta 35 que corta a circunferência de centro B em C.
Traça-se a reta 45 que corta a circunferência de centro A em E.
Com raio igual ao lado e centro em C ou E, cruza-se sobre a mediatriz, definindo D,
completando a figura.
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Hexágono regular:
Heptágono regular:
a) A partir do lado:
Seja o lado AB. Prolonga-se o lado, na direção de B. Centro em B, raio BA, rebate-
se a medida em M.
Por B, levanta-se uma perpendicular.
Centro em A, raio AM, cruza-se o arco sobre a perpendicular, determinando N.
Traça-se a bissetriz do arco MN. Esta bissetriz cruza a perpendicular em P.
Centro A, raio AP, cruza-se com centro B, raio AP, determinando o ponto O.
O ponto O é o centro da circunferência que circunscreve o heptágono, portanto:
centro em O, raio AO ou OB, descreve-se a mesma. Aplica-se, então, a medida do
lado, a partir de B, sucessivas vezes sobre a circunferência, até dividi-la em sete
partes iguais, construindo-se, então o heptágono.
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Octógono regular:
a) A partir do lado: Traça-se o lado AB e sua mediatriz. Centro no ponto médio,
abertura até uma das extremidades, traça-se o arco que corta a mediatriz em M.
Centro em M, raio MA, traça-se o arco que corta a mediatriz em O. Este ponto é o
centro da circunferência que circunscreve o octógono. Descreve-se a mesma e
aplica-se a medida do lado sucessivas vezes, dividindo-a em oito partes iguais e
construindo o octógono.
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Circunferência
É o conjunto de pontos, pertencentes a um plano e eqüidistantes de um único
ponto, chamado centro. Circunferência é, pois, uma linha curva, plana e fechada.
Linhas da circunferência
a) Raio: É o segmento de reta que une o centro a qualquer ponto da circunferência.
Pela própria definição da curva, os raios são todos iguais.
c) Corda: É o segmento de reta que une dois pontos de uma circunferência e tem a
secante como reta suporte.
Arco AB
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Tangente
Para se traçar uma tangente a um ponto da circunferência, basta traçar o raio
que vai do centro da mesma até o ponto dado (reta OP). Em seguida traça-se um
arco com centro em P, determinando-se os pontos A e B. A partir de A e B, acha-se
o ponto C. Passando por C e P, traça-se a reta t. Essa será a tangente .
Concordâncias
Esfera
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Escalas IX
O desenho de um objeto, por diversas razões, nem sempre poderá ser executado
com as dimensões reais do mesmo. Tratando-se de um objeto muito grande,
teremos de desenhá-lo em tamanho menor que o seu tamanho real, conservando
suas proporções em todas as medidas. Assim como um objeto muito pequeno será
desenhado em tamanho maior que o seu real tamanho, com o mesmo respeito as
suas proporções.
Observações:
EXEMPLOS:
Desenho de uma agulha de injeção, duas vezes maior que o seu tamanho
verdadeiro.
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45
Deve-se registrar que se pode representar até seis planos de uma peça, que
resultam nas seguintes vistas:
o Plano 4 – Vista Lateral Direita – mostra o objeto visto pelo lado direito.
o Plano 5 – Vista Inferior – mostra o objeto sendo visto pelo lado de baixo.
Vista Inferior
Vista Superior
Observações:
o As dimensões de largura da peça aparecem nas vistas lateral e superior;
o As dimensões de altura parecem nas vistas de frente e lateral;
o As dimensões de comprimento aparecem nas vistas de frente e superior.
Como projeções desenhadas representam uma mesma peça sendo vista por
lados diferentes, o desenho deve resguardar, visualmente, as proporções da peça,
deste modo, os lados que aparecem em mais de uma vista não podem ter tamanhos
diferentes.
EXEMPLOS:
Vista Superior
Vista Frontal
Vista Superior
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É através das linhas de centro que se faz a localização de furos, rasgos e partes
cilíndricas existentes nas peças.
São representadas por linhas finas compostas de traços largos separados por
pontos (Ver cap. VI).
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51
o Onde são definidos centros, então as linhas (de centro) deverão cruzar-
se em trechos contínuos e não nos espaços.
EXEMPLOS:
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52
Supressão de vistas XI
Até este momento, todos os desenhos de peças que vimos foram apresentados
em três vistas. Nem sempre isso é necessário, pois, ao desenhar uma peça, é
necessário fazer tantas vistas quantas forem suficientes para a compreensão de sua
forma.
Duas vistas são iguais quando têm as mesmas formas e as mesmas medidas.
Quando têm apenas as formas iguais e medidas diferentes, são chamadas de
semelhantes.
Vamos iniciar o estudo de supressão de vistas analisando um caso bem
simples. Observe o prisma de base quadrada, representado acima.
No desenho técnico, à direita, estão representadas as 3 vistas que você já
conhece: vista frontal, vista superior e vista lateral esquerda. Estas três vistas
cotadas dão a idéia da peça.
Como a vista frontal e a vista lateral esquerda são iguais, é possível suprimir
uma delas. A vista frontal é sempre a vista principal da peça. Então, neste caso, a
vista escolhida para supressão é a vista lateral esquerda.
No exemplo analisado, a vista suprimida foi a lateral esquerda. Mas,
dependendo das características da peça, a vista superior também pode ser
suprimida.
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53
Note que, apesar de o furo estar representado nas duas vistas, existem poucas
informações sobre ele: analisando apenas essas duas vistas não dá para saber a
forma do furo. Analise agora a outra alternativa.
Há casos em que uma única vista é suficiente para dar uma idéia completa da
peça.
Observe que as cotas que antes apareciam associadas à vista lateral esquerda
foram transferidas para as duas outras vistas. Assim, nenhuma informação
importante sobre a forma e sobre o tamanho da peça ficou perdida.Mas, este
mesmo modelo pode ser representado com apenas uma vista, sem qualquer
prejuízo para sua interpretação. Veja.
Desta vez o modelo foi representado em vista única. Apenas a vista frontal foi
representada. Todas as cotas da peça foram indicadas na vista frontal. A largura da
peça foi indicada pela palavra espessura abreviada (ESP), seguida do valor
numérico correspondente, como você pode observar dentro da vista frontal.
Acompanhe a interpretação da cotagem do modelo.
As cotas básicas são: comprimento = 60, altura = 35 e largura = 15 (que
corresponde à cota indicada por: ESP 15). Uma vez que o modelo é simétrico no
sentido longitudinal, você já sabe que os elementos são centralizados. Assim, para
definir os elementos, bastam as cotas de tamanho. O tamanho do rasgo passante
fica determinado pelas cotas 10 e 15 . Como o rasgo é passante, sua profundidade
coincide com a largura da peça, ou seja, 15 mm. As cotas que definem os elementos
oblíquos são: 16 , 48 , 8 e 15 .
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Indicativo de diâmetro ( Ø )
Indicativo de quadrado ( )
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58
Cotagem XII
Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho conforme a norma
NBR 10126.
O desenho técnico, além de representar, dentro de uma escala, a forma
tridimensional, deve conter informações sobre as dimensões do objeto
representado. As dimensões irão definir as características geométricas do objeto,
dando valores de tamanho e posição aos diâmetros, aos comprimentos, aos ângulos
e a todos os outros detalhes que compõem sua forma espacial.
A forma mais utilizada em desenho técnico é definir as dimensões por meio
de cotas que são constituídas de linhas de chamada, linha de cota, setas e do valor
numérico em uma determinada unidade de medida, conforme mostra a Figura
abaixo:
a - Cuidados na cotagem
As cotas guardam uma pequena distância acima das linhas de cota (1mm). As
linhas auxiliares também guardam uma pequena distância das vistas do desenho
(1mm). A unidade de medida usada é o milímetro (mm), e é dispensada a colocação
do símbolo junto à cota. Quando se emprega outra distinta do milímetro (como a
polegada), é colocado seu símbolo. As cotas devem ser colocadas de modo que o
desenho seja lido da esquerda para direita e de baixo para cima, paralelamente à
dimensão cotada. Evita-se colocar cotas em linhas tracejadas.
As cotas devem ser colocadas uma única vez em qualquer uma das vistas
que compõem o desenho, localizadas no local que representa mais claramente o
elemento que está sendo cotado.
Os números que indicam os valores das cotas devem ter um tamanho que
garanta a legibilidade e não podem ser cortados ou separados por qualquer linha.
A Norma NBR 10126 da ABNT fixa dois métodos para posicionamento dos
valores numéricos das cotas.
g - Cotagem de chanfros
A cotagem aditiva em duas direções pode ser simplificada por cotagem por
coordenadas. A peça fica relacionada a dois eixos. Fica mais prático indicar as cotas
em uma tabela ao invés de indicá-la diretamente sobre a peça.
Na cotagem por linha básica as medidas da peça são indicadas a partir de linhas.
Existem peças com furos que têm a mesma distância entre seus centros, isto é,
furos espaçados igualmente. A cotagem das distâncias entre centros de furos pode
ser feita por cotas lineares e por cotas angulares.
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Existem peças que têm faces ou elementos inclinados. Nos desenhos técnicos
de peças com faces ou elementos inclinados, a relação de inclinação deve estar
indicada.
a – Eixos Isométricos
b – Linhas Isométricas
As linhas que não são paralelas aos eixos isométricos são chamadas linhas não
isométricas.
Exemplos:
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f – Esboço em Perspectiva
Observação:
8 - Nas faces lateral e superior, trace os arcos que unirão os pontos CG, GA,
AE, ED, DH, HB, BF e FC.
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Exercícios XV
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A ......................................................
B........................................................
C.......................................................
D.......................................................
E........................................................ .
6 - Complete as projeções.
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Supressão de vistas
15 - Procure entre as projeções abaixo a vista frontal e a superior que se
relacionam entre si e anote os números correspondentes. No exemplo abaixo,
encontra-se a perspectiva da peça representada pelas projeções 1 e 15.
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Supressão de vistas
16 - Procure entre as projeções abaixo a vista frontal e a lateral esquerda que
se relacionam entre si e anote os números correspondentes. No exemplo
abaixo, encontra-se a perspectiva da peça representada pelas projeções 1 e 14.
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