Professional Documents
Culture Documents
ECOLOGIA:
BIODIVERSIDADE EM ÁGUA DOCE
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 05
BIODIVERSIDADE EM ÁGUA DOCE 06
1 BACTÉRIAS 06
2 FUNGOS 07
3 ALGAS 08
3. DIVISÃO CYONAPHITA 09
1
3. DIVISÃO CLOROPHYTA 09
2
3. DIVISÃO PYRROPHYTA 09
3
3. DIVISÃO RAPHIDOPHYTA 10
4
3. DIVISÃO EUGLENOPHYTA 10
5
3. DIVISÃO CHROMOPHYTA 10
6
3. DIVISÃO RHODOPHYTA 10
7
4 PROTOZOA 11
5 REINO METAZOA 12
5. FILO PORIFERA 12
1
5. FILO CNIDARIA 12
2
5. FILO PLATYHELMINTHES 13
3
5. FILO NEMATOMORPHA 14
4
5. FILO ANNELIDA 14
5
5. FILO MULLUSCA 15
6
5. FILO ROTIFERA 16
4
7
5. FILO ARTHROPODA 16
8
6 AÇÃO DO HOMEM NO MEIO AMBIENTE AQUÁTICO 21
CONCLUSÃO 24
BIBLIOGRAFIA 25
5
INTRODUÇÃO
1. BACTÉRIAS
2. FUNGOS
Constitui organismos eucariotos, provido de parede celular rígido, podem ser uni ou
pluricelulares desprovido de clorofila, portanto não realizam fotossíntese.
Os fungos apresentam grande diversidade e são amplamente difundidos em diferentes
ambientes. Possuem grande importância na decomposição de material vegetal de origem
terrestre que cai na água, influindo de maneira decisiva no transporte de materiais entre o
meio terrestre e o meio aquático.
A distinção entre fungos aquáticos e terrestres é uma tarefa muito difícil de tal forma
que em uma amostra de água geralmente encontram-se espécies aquáticas, muitas espécies
terrestres e outras que vivem em ambos os ambientes. Somente aqueles capazes de se
reproduzir em ambientes aquáticos podem ser considerados fungos genuinamente
aquáticos. De forma geral dois tipos de fungos estão presentes em ambientes aquáticos: os
zoospóricos e os não zoospóricos. Os primeiros possuem estruturas especializadas para
motilidade (locomoção), e pertencem a subdivisões: Ascomycotina, Basidiomycotina e
Deuteromycotina, geralmente produzem esporos, tornando-se resistente às variações de
ambientais.
As leveduras são fungos geralmente unicelulares, não possuem motilidade e se
reproduz tipicamente por fissão binária (reprodução assexuada, na qual, a célula cresce,
divide-se ao meio, dando origem a duas células filhas semelhantes à célula mãe),
brotamento ou pela combinação de ambos. Esses organismos pertencem a vários grupos
taxonômicos com base na capacidade de se reproduzir. As leveduras verdadeiras
reproduzem sexuadamente formando esporos. As imperfeitas (Deuteromycotina) não
possuem a fase sexuada conhecida. Ainda não está claro se os táxons observados são
realmente aquáticos ou de origem terrestre, apesar de sua grande diversidade.
8
3. ALGAS
Grupo composto por diversos filos, com espécies uni ou pluricelulares. São, em sua
maioria, organismos aquáticos de água doce ou salgada. A comunidade de algas (perifíticas
e planctônicas) abrange grande número de espécies e alta proporção na biodiversidade total
destes sistemas. Ela exerce importante papel na produção primária de biomassa (material
de origem vegetal, utilizada como fonte de energia) e na ciclagem bioquímica. Elas
chegam a contribuir com 40% da produção primária do planeta. Atualmente há 26.900
algas eucariontes e 1700 algas procariontes descritas no mundo todo.
4. PROTOZOA
5. REINO METAZOA:
pedras em reservatórios e rios. As planárias são os representantes de vida livre mais bem
conhecido.
Um dos grupos desses organismos importantes são os esquistossomas agentes de
sérias doenças como a esquistossomose, no homem. No Brasil, há um volume de trabalho
considerável desenvolvido com Schistosoma mansoni e outros platelmeintos, cujos
estágios larvais estão ligados a hospedeiros de águas doces. Registraram 20 gêneros e 96
espécies no Brasil.
As ninfas estão presentes em todos tipos de ambientes de água doce, desde charcos
até ambientes de água correntes. No mundo, são conhecidas cerca de 5.500 espécies. Para
o Brasil registram-se 609 espécies, distribuídas em 17 gêneros e 13 famílias sendo as mais
diversificadas: Coenagrionidae entre os Zygoptera e Libellulidae entre os Anisópteros.
d) Plecoptera
As ninfas de todas as espécies brasileiras são aquáticas, ocorrendo em águas
correntes limpas. Há pouco mais de 2.000 espécies no mundo, cerca de 320 espécies são
registradas no Brasil, das quais 77 na família Perlidae, e 33 em Grypopterygidae.
e) Megaloptera
Constitui um grupo pequeno mais bastante diversificado com cerca de 300 espécies
conhecidas. As larvas da espécie de Megalaptera são inteiramente aquáticas. No Brasil
ocorrem duas famílias, três gêneros e poucas espécies.
d) Neuroptera
A ordem tem cerca de 5.000 espécies, mas apenas uma família Sysiridae tem larvas
aquáticas que se alimentam de esponjas de água doce e vivem em associação com estas.
No Brasil, conhece-se apenas a espécie de Sysiridae.
f)Hemíptera
Na ordem Hemíptera a subordem Heteroptera tem representantes aquáticos. É um
grupo grande com cerca de 5.000 espécies, sendo a maioria terrestre. Para a América do
Sul Tropical são conhecidas 800 espécies aquáticas, compreendendo 81 gêneros em 16
famílias. Para a América do Sul, também existem várias famílias com cerca de 285
espécies. Para avaliar a ocorrência das espécies no Brasil será necessária uma completa
revisão.
g) Coleopeta
Compreende a maior ordem de insetos, com mais de 300.000 espécies, a maioria de
ambientes terrestres. Na América do Sul há provavelmente mais de 2.000 espécies com
representantes aquáticos e semi-aquáticos. Existem famílias com vida exclusivamente
aquática, como os Noteridae, Dytisudae, Gyrinidae, Haliplidae, Hydraenidae,
Hydrophilidae, Dryopidae, Helminthidae, e outros cujos adultos são adaptados à vida
aérea, mas cujas larvas são aquáticas, como Psephenidae e cyphonidae. Outros ainda, como
Heteroceridae e Byrrhidae vivem marginalmente nos corpos de água. Há, por fim algumas
famílias tipicamente terrestres, mas que possuem algumas espécies aquáticas, como
Staphilinidae, Scarabaeidae, Carabidae, Lampyridae e Curculionidae, etc.
21
h) Trichoptera
Esta representa a maior ordem de insetos aquáticos, com cerca de 10.000 espécies já
descritas. São importantes nos sistemas aquáticos, particularmente nos sistemas lácticos
onde são mais abundantes e ocupam vários nichos tróficos. No Brasil são conhecidos 330
espécies, pertencentes a 15 famílias, no entanto o grupo ainda é pouco estudado.
i)Lepidóptera
Desta ordem apenas uma pequena parte se adaptou ao ambiente aquático. Apenas na
subfamília Nymphulinae, da família Pyralidae, ocorrem larvas aquáticas, as quais se
alimentam de plantas aquáticas. No mundo, são conhecidas 720 espécies de Nymphulinae,
na região Neotropical 250, e no Brasil foram registradas 50 espécies.
j)Díptera
Embora os Díptera constituam uma das grandes ordens de insetos, com mais de
100.000 espécies descritas, apenas uma parte destes tem larvas adaptadas à vida aquática.
Nestas incluem espécies que habitam riachos de fluxo rápido como os Simuliidae, águas
paradas ou acumuladas em receptáculos, (Culicidae e Syrphidae), pântanos (Sciomyzidae),
charcos e lagos (Chiromidae) e outros habitats aquáticos. Os conhecimentos sobre a fauna
de Díptera da América do Sul são bastante incompletos.
A família Chironomidae é a mais importante nos ambientes de água doce.
acontecimentos. Esta seqüência é: proliferação e morte das algas, proliferação das bactérias
aeróbias, queda na taxa de oxigênio da água, morte dos organismos aeróbios,
decomposição anaeróbia e produção de gases tóxicos. Veja como isso acontece:
A matéria orgânica dos esgotos (como papéis, fezes, restos de comida) despejada na
água, alimenta as bactérias decompositoras aeróbias. Quanto maior for a quantidade de
matéria orgânica, maior será a quantidade dos organismos decompositores e, portanto,
maior a quantidade de oxigênio consumido. Veja só como as bactérias aeróbias fazem isso:
Matéria orgânica + oxigênio --> CO2 (gás carbônico) + H2O (água)
Para usar a matéria orgânica, as bactérias precisam de oxigênio; em seguida, elas
liberam no meio compostos inorgânicos simples, que são o gás carbônico e a água.
Quando o oxigênio desaparece da água, morrem todos os seres vivos que dependem
dele, inclusive as bactérias aeróbias. Quando isto acontece, restam apenas aquelas que não
precisam do oxigênio para sobreviver: as bactérias anaeróbias. Elas consomem a matéria
orgânica da seguinte maneira:
Matéria orgânica (sem oxigênio) --> subprodutos orgânicos (Ex: ácido acético)
Assim, seja qual for o metabolismo - aeróbio ou anaeróbio - das bactérias e também
dos fungos, o processo de degradação da matéria orgânica contribui para a reciclagem da
matéria na natureza.
23
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIAS
AMABIS, J. M. et. al. Fundamentos da biologia moderna. 1º ed. São Paulo: Moderna,
1990.
Apostilas Curso de Pré-vestibular Colégio Águia. Volume 01. Biologia Cap. 03 Unid.01.
Pato Branco, 2003.