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Enologia

Plano de Estudos
1.º Ano
1.º Semestre 2.º Semestre
Horas/Semana Horas/Semana
Disciplina Disciplina
T T-P P T T-P P
CITOLOGIA 3 3 FÍSICA II 2 3 1
FÍSICA I 2 3 1 HISTOLOGIA E ORGANOGRAFIA 2 4
MATEMÁTICA I 3 3 MATEMÁTICA II 3 3
INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS AGRÁRIAS INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS AGRÁRIAS
2 2
(ANUAL) (ANUAL)
QUÍMICA GERAL (ANUAL) 2 1 3 QUÍMICA GERAL (ANUAL) 2 1 3
INGLÊS (ANUAL) 2 INGLÊS (ANUAL) 2

2.º Ano
1.º Semestre 2.º Semestre
Horas/Semana Horas/Semana
Disciplina Disciplina
T T-P P T T-P P
BIOQUÍMICA (ANUAL) 3 3 BIOQUÍMICA (ANUAL) 3 3
QUÍMICA ORGÂNICA I 2 3 INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL 5
INFORMÁTICA 2 2 QUÍMICA ORGÂNICA II 2 3
MESOLOGIA 2 3 MICROBIOLOGIA 2 3
MÉTODOS ESTATÍSTICOS 2 3 SOLOS E FERTILIDADE 2 3
QUÍMICA ANALÍTICA 2 1 3

3.º Ano
1.º Semestre 2.º Semestre
Horas/Semana Horas/Semana
Disciplina Disciplina
T T-P P T T-P P
AMPELOLOGIA (ANUAL) 2 2 AMPELOLOGIA (ANUAL) 2 2
ANÁLISE E CONTROLO ANALÍTICO DE VINHOS ANÁLISE E CONTROLO ANALÍTICO DE
2 4 2 4
(ANUAL) VINHOS (ANUAL)
ANÁLISE SENSORIAL I 3 ANÁLISE SENSORIAL II 3
MICROBIOL. E BIOQUÍMICA DAS
2 3 ESTABILIZAÇÃO 3 3
FERMENTAÇÕES
VINIFICAÇÃO 4 4 GENÉTICA 2 4

4.º Ano
1.º Semestre 2.º Semestre
Horas/Semana Horas/Semana
Disciplina Disciplina
T T-P P T T-P P
CONTABILIDADE E GESTÃO 2 2
ECONOMIA 4
ENGENHARIA ENOLÓGICA 2 2
ESTÁGIO CURRICULAR 24 HIGIENE ALIMENTAR 2
INDÚSTRIAS SUBSIDIÁRIAS 2 2
LEGISLAÇÃO 2
MARKETING 2
1º ANO

Departamento de Engenharia Biológica e Ambiental

Curso – Licenciatura em Enologia


Disciplina – Citologia
Ano Lectivo – 2004-2005
Ano do Curso – 1º Semestre – 1º Carga Horária Semanal – 2 (teóricas)+3(práticas)
Docente Responsável – Teresa Maria Santos Pinto

Programa:

Objectivos: pretende-se que o aluno adquira conhecimentos sobre a dualidade estrutura-função ao nível
celular e visão geral dos processos biológicos inerentes a células procariotas e eucariotas, bem como as
interações morfo-funcionais entre as células e os organelos celulares.

Conteúdos:
Parte Teórica
1 - NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO BIOLÓGIGA
1.1. Diferenças entre células eucarióticas e procarióticas;
1.2. Vírus;
1.3. Caracteres gerais das células procarióticas;
1.4. Principais tipos de células procarióticas.
Bactérias, Cianofíceas e Micoplasmas

2- UL TRA-ESTRUTURA CELULAR -ORGANITOS E SISTEMAS DE MEMBRANAS


2.1. Membrana Plasmática
2.1.1. Função; estrutura e composição da membrana plasmática;
2.1.2. Natureza dinâmica da membrana plasmática;
2.1.3. Movimentos de materiais na membrana plasmática;

2.2. Parede celular;

2.3. Sistemas de endomembranas: síntese e degradação de macromoléculas


2.3.1. Ribossomas
2.3.2. Retículo Endoplasmático Rugoso e Liso;
2.3.3. Complexo de Golgi;
2.3.4. Lisossomas, endocitose, exocitose;
2.3.5. Microcorpos e Peroxissomas.

2.4. Citoesqueleto
2.4.1. Estrutura e função;
2.4.2. Microtúbulos;
2.4.3. Filamentos intermédios;
2.4.4. Microfilamentos;

3- NÚCLEO CELULAR
3.1. Organização estrutural e funcional do núcleo interfásico;
3.2. Invólucro nuclear;
3.3. Nucléolos;
3.4. Cromatina;
Classificação – Eucromatina e Heterocromatina;
3.5. Anatonia específica dos cromossomas em metafase:
3.5.1 – Cromatídeos, constrições primárias e secundárias, satélites e regiões organizadoras
nucleares (NOR).
3.5.2 – Classificação dos cromossomas: metacêntricos, submetacêntricos, acrocêntricos e
telocêntricos;
3.6. Cariótipo;
3.6.1 – Alterações morfológicas do cariotipo: númericas (euploidia e aneuploidia) e
estruturais (deficiência, duplicação, inversão e translocação).
3.7. Cromossomas especiais (plumosos e politénicos)
3.8. Ciclo Celular: Interfase, Mitose e citocinese, Meiose.

4 - CONVERSÕES ENERGÉTICAS
4.1. Plastídeos
4.1.1. U1traestrutura e função dos cloroplastos;
4.1.2. Processo fotossintético.

4.2. Mitocôndrias
4.2.1. Morfologia, estrutura e composição química da mitocôndria
4.2.2. Respiração celular: papel da mitocôndria no metabolismo celular.

Parte Prática

A – MICROSCOPIA ÓPTICA
1. Definição de microscopia
2. Microscópio
Diferentes tipos de microscópios; Conceito de ângulo de abertura, abertura numérica, limite
de resolução, poder de resolução, ampliação e máxima ampliação total útil; Resolução de
problemas sobre microscopia. Trabalho prático de micrometria. Resolução de problemas
sobre microscopia.
Protocolo nº1 - Medição de objectos ao microscópio
Protocolo nº2 – Contagem do nº de células ao MO com Câmara de Contagem de Células

B – MICROSCOPIA ELECTRÓNICA
1. Funcionamento do microscópio electrónico
2. Que tipo de informação nos pode fornecer
3. Microscópio electrónico de transmissão (TEM)
4. Microscópio electrónico de varrimento (SEM)
5. Técnicas histológicas para microscopia electrónica
5.1. Preparação do material biológico para observação
5.2. Técnicas de identificação dos constituintes celulares
6. Técnicas citológicas
Protocolo nº3 - Preparação e observação de amostras para TEM
Protocolo nº4 – Preparação e observação de amostras para SEM

C – TÉCNICAS HISTOLÓGICA PARA MICROSCOPIA ÓPTICA


D – DIVISÃO CELULAR
Protocolo nº5 – Reacção de Feulgen

1. Observação de Figuras Mitóticas


2. Observação de Figuras Meióticas

Bibliografia:
9 AZEVEDO, CARLOS (1999). Biologia Celular e Molecular. 3ª Edição. Lidel, Edições Técnicas.
Lisboa-Porto-Coimbra.
9 PANIAGUA, R et al. (1993). Citologia y Histologia Vegetal y Animal – Biologia de las Celulas y
Tejidos Animales y Vegetales. Interamericana – Mc Graw Hill. Madrid.
9 LODISH, M. et al.. (1995). Molecular Cell Biology.
9 FERREIRA-DA-SILVA (1993). Introdução à Técnica Histológica. Série Didática - Ciências
Aplicadas, UTAD.
9 FERREIRA-CARDOSO, J.V. (2003). Reacção deFeulgen, Observação de figuras mitóticas em
vértices vegetativos radiculares de cebola (Allium cepa L.). Série Didática - Ciências Aplicadas,
UTAD.
9 SILVA, P., VALENTE, L. (2003). Microscopia Ópica. Série Didática - Ciências Aplicadas,
UTAD.

Processo de Avaliação:
A avaliação dos conhecimentos incidirá sobre os conteúdos leccionados nas aulas teóricas e nas aulas
práticas laboratoriais.
Tanto os conteúdos teóricos como os práticos serão alvo de 2 provas de avaliação sumativa.
As provas a serem realizadas consistirão em duas frequências (teórica e prática) cotadas cada uma para
20 valores.
Para dispensar de exame final deverá o aluno obter nota média igual ou superior a 8,5 valores a cada
uma das partes.

Cálculo da média final: NF = (T + P)/2


A classificação final requerida para aprovação é de 9,5 valores, exigindo-se a nota mínima de 8,5
valores para cada uma das partes Teórica (T) e Prática (P).
O aluno que tendo obtido aprovação na frequência mas não esteja satisfeito com a classificação obtida
pode requerer a realização de um exame de melhoria de nota conforme as Normas Pedagógicas
estabelecidas para esta Instituição.

Em exame final, o aluno realizará uma prova de avaliação escrita à parte a que não obteve nota mínima
para obter aprovação, ou, às duas partes, respeitando-se os valores mínimos indicados para cada uma
das partes para o cálculo da média final.
Quando a classificação for superior a 9,5 valores o aluno está aprovado. Quando a classificação
estiver entre 8,5 e 9,5 valores o aluno será submetido a uma prova oral versando os conteúdos
leccionados nas aulas teóricas e práticas.
Departamento de Física

Curso - Enologia
Disciplina - Física I
Ano Lectivo - 2004-2005
Ano de Curso - 1º Semestre - 1º Carga Horária Semanal - 2T + 4 TP

Docente Responsável - Ednan Joanni

Objectivos:
Fornecer aos alunos uma formação de base em física, focando os conceitos mais importantes da
mecânica Newtoniana, bem como a sua aplicação em situações reais de engenharia.

Conteúdos:
1. Introdução
1.1. Conceitos fundamentais e definições
1.2. Grandezas escalares e vectoriais, unidades de medida
1.3. Adição de vectores: regra do paralelogramo
1.4. Representação analítica de vectores
2. Movimento Rectilíneo
2.1. Velocidade média, velocidade instantânea e aceleração
2.2. Movimento unidimensional com velocidade constante
2.3. Movimento unidimensional com aceleração constante
2.4. Movimento de queda livre
3. Movimento no Plano
3.1. Movimento bidimensional com aceleração constante
3.2. Movimento de projécteis
3.3. Movimento circular uniforme
3.4. Movimento relativo
4. Dinâmica de Partículas
4.1. Leis de Newton
4.2. Força de atrito
4.3. Resistência do ar
4.4. Dinâmica do movimento circular uniforme
5. Trabalho e Energia
5.1. Trabalho realizado por uma força constante
5.2. Trabalho realizado por uma força variável
5.3. Energia cinética e teorema do trabalho- energia
5.4. Potência
6. Conservação da Energia
6.1. Forças conservativas e forças não- conservativas
6.2. Energia potencial
6.3. Sistemas conservativos
7. Momento Linear
7.1. Movimento do centro de massa
7.2. Momento linear de um sistema de partículas
7.3. Conservação do momento linear
8. Colisões
8.1. Impulso e momento linear
8.2. Conservação do momento linear em colisões
8.3. Colisões em uma, duas e três dimensões
9. Rotação
9.1. Variáveis na cinemática da rotação
9.2. Rotação com aceleração angular constante
9.3. Grandezas vectoriais na rotação
9.4. Relação entre cinemática linear e angular
10. Equilíbrio de Corpos Rígidos
10.1. Momento de forças
10.2. Regra da mão direita; teorema de Varignon
10.3. Momento de um binário; adição de momentos
10.4. Momento em relação a um ponto e momento de binário pelo produto vectorial
10.5. Equilíbrio de corpos rígidos no plano

Bibliografia:
(1) D. Halliday, R. Resnick & J. Walker “Fundamentals of Physics” John Wiley, New York, 4th edition,
1993.
(2) F. J. Bueche & D. A. Jerde “Principles of Physics” McGraw-Hill, New York, 6th edition, 1995.
(3) J. W. Kane & M. M. Sternheim “Physics” John Wiley, New York, 1988.
(4) I. C. Jong & B. G. Rogers “Engineering Mechanics - Statics and Dynamics” Saunders,
Philadelphia, 1991.

Processo de avaliação:
As normas de funcionamento da disciplina e o método de avaliação estão sujeitos às Normas
Pedagógicas em vigor na UTAD. A avaliação dos conhecimentos consiste num exame final escrito. Os
alunos têm que optar por uma das duas chamadas.

Metodologia
A matéria é leccionada em aulas teóricas expositivas, com o auxílio de um retro-projector. Nas
aulas teórico-práticas os alunos são encorajados a resolver exercícios envolvendo aplicações dos
conceitos físicos. São disponibilizadas aos alunos cópias dos acetatos usados nas aulas teóricas, bem
como dez listas com exercícios correspondentes a cada um dos capítulos do programa.
Departamento de Matemática
Curso – Enologia
Disciplina – Matemática I
Ano Lectivo – 2004/2005
Ano do Curso – 1º Semestre – 1º Carga Horária – 6h (3T+3TP)
Docente Responsável – Ângela Carla Ferreira Macedo Cardoso

Programa
Objectivos:
Com a disciplina de Matemática I, pretende-se que o aluno desenvolva o seu raciocínio lógico e adquira
conhecimentos e ferramentas matemáticas que lhe permitam compreender melhor o mundo que os rodeia.
Pretende-se alargar os conhecimentos matemáticos dos alunos de forma a que eles consigam pensar de forma
mais clara e objectiva.

Conteúdos:
1. FUNÇÕES.
Definição. Operações algébricas no conjunto das funções. Funções trigonométricas inversas.
2. LIMITE DE UMA FUNÇÃO.
Introdução. Noções topológicas em IR. Definição de limite num ponto. Consequências da definição de
limite duma função num ponto. Limites laterais. Algumas extensões.
3. CONTINUIDADE DE UMA FUNÇÃO.
Definição. Continuidade num intervalo.
4. DERIVADAS.
Introdução. Definição de derivada duma função num ponto. Regras de diferenciação. Regra da cadeia.
Derivação implícita. Derivadas de funções algébricas. Derivadas de ordem superior.
5. APLICAÇÕES DAS DERIVADAS.
Noções preliminares. Alguns resultados. Teorema de Rolle e Teorema do valor médio (Lagrange).
Assímptotas.
6. PRIMITIVAS.
Definição. Primitivas imediatas. Primitivação por partes. Primitivas de funções racionais. Primitivas de
funções trigonométricas. Primitivação por substituição.
7. INTEGRAL DEFINIDO.
Noções preliminares. Definição de integral definido. Propriedades do integral definido. Teorema do
valor médio para integrais. Teorema fundamental do cálculo. Sólidos de revolução.
8. FORMAS INDETERMINADAS, INTEGRAIS IMPRÓPRIOS E FÓRMULA DE TAYLOR.
0 ∞
As formas indeterminadas e . Outras formas indeterminadas. Integrais com limites de integração
0 ∞
infinitos. Integrais de funções não limitadas. Fórmula de Taylor.

Bibliografia (mínima)
1. Carvalho e Silva, Jaime, Princípios de Análise Matemática Aplicada, Mc. Graw-Hill, Lisboa, 1994.
2. Demidovitch, B., Problemas e Exercícios de Análise Matemática, Mc. Graw-Hill, Lisboa, 1993 .
3. Swokowski, E. W., Cálculo com Geometria Analítica (1º Vol.), Mc. Graw-Hill, São Paulo, 1983.

Processo de Avaliação: Exames finais (De acordo com as Normas Pedagógicas).

Indicações Metodológicas:
A disciplina está formalmente separada em duas componentes lectivas principais, uma delas com carga
horária semanal de 3h lectivas (Teóricas) e a outra com 3h lectivas (Teórico-Práticas):
• na primeira delas, depois de uma motivação no sentido de fazer sentir a falta de algumas noções
básicas e já abordadas no ensino secundário, são apresentados novos conceitos e demonstrados
alguns resultados mais relevantes. Os alunos são convidados a participar nas demonstrações e a
dar alguns exemplos que comprovem ou contrariem os resultados obtidos;
• na segunda, os alunos aplicam os conhecimentos teóricos na resolução de questões ou problemas
de modo a consolidarem esses conhecimentos e consequentemente desempenharem um papel mais
activo no processo ensino/aprendizagem.
DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E ENGENHARIA RURAL

Curso de Enologia
Disciplina de Introdução às Ciências Agrárias
Ano Lectivo 2004/2005
1º Ano Anual Carga Horária Semanal: 2 h (TP)

Docente responsável: Engº Carlos Ribeiro

ROGRAMA:

Objectivos:

Introduzir conceitos e terminologia de vitivinicultura, que permitam a aquisição de


conhecimentos e competências básicas e o fomento de espírito crítico e de análise.

Conteúdos:
Aulas Teórico-Práticas

I – A DISCIPLINA, A LICENCIATURA E A UTAD


1. Programa
2. Normas de funcionamento da disciplina
3. Enquadramento da disciplina no Plano de Estudos de Enologia
4. Normas Pedagógicas
5. A área das Ciências Agrárias da UTAD
6. Sistema de avaliação
II – ASPECTOS GERAIS DE POLÍTICA AGRÍCOLA
1. Principais problemas do sector agrário
2. Rendimentos e preços
3. Políticas estruturais
4. Política Agrícola Comum
5. Portugal agrícola e a União Europeia
III – A VIDEIRA E A VINHA
1. Breve referência histórica da videira
2. Importância económica da vinha
3. Referência sumária aos órgãos da videira
4. Abordagem à fisiologia da videira
5. Aspectos edafo-climáticos
6. Instalação, condução e poda da vinha
7. Fertilização e manutenção do solo
8. Mecanização da vinha
9. Entomologia e patologia na vinha
10. Protecção integrada da vinha
11. Vitivinicultura biológica
IV – A UVA COMO MATÉRIA-PRIMA
1. O cacho (engaço, película, polpa semente)
2. Constituintes da uva, propriedades e papel enológico (açúcares, ácidos orgânicos,
substâncias polifenólicas, substâncias aromáticas, substâncias pécticas, substâncias
azotadas, enzimas, vitaminas, minerais)
3. A colheita
V – ACTIVIDADE FERMENTATIVA
1. Fermentação alcoólica
2. Controlo da fermentação
VI – VINIFICAÇÕES
1. Em tinto
2. Em branco
3. Especiais
VII – O VINHO
1. Constituintes essenciais
2. Maturação, envelhecimento e clarificação
3. Doenças e alterações físico-químicas
VIII – CASTAS
IX – PRINCIPAIS ZONAS VITÍCOLAS NACIONAIS
X – REGIÕES VITÍCOLAS E VINHOS DO MUNDO
XI – ASSUNTOS E TEMAS PROPOSTOS PELOS ALUNOS

Bibliografia:
HIDALGO, L. 2002. Tratado de Viticultura General, 3ª ed., Ediciones Mundi-Prensa, 1 235 pp.
JACKSON, R. S. 2000. Wine Science – principles, practice and perception, 2ª ed., Academic Press, 648
pp.

Avaliação:
Os alunos podem optar pelo regime de avaliação periódica, no início do semestre.
Os elementos de avaliação integram a realização de 2 frequências; 1 trabalho curto, individual, de
caracterização de castas (com componente escrita e de apresentação oral); 1 trabalho de revisão
bibliográfica sobre uma Região Vitivinícola, em grupo de 2 alunos (com componente escrita e de
apresentação oral); elaboração de posters de caracterização da Região Demarcada de Douro e Porto,
por toda a turma; apresentação oral e de um resumo de 200 palavras sobre assunto ou tema do interesse
e preferência de cada aluno.
A distribuição do peso relativo de cada componente da avaliação periódica é a seguinte:
1. Frequências (F1, F2) 50% (2 x 25%)
2. Trabalho de caracterização de castas
Componente escrita (C2) 7,5%
Apresentação oral (A2) 7,5%
3. Trabalho de revisão bibliográfica
Componente escrita (C3) 10%
Apresentação oral (A3) 10%
4. Posters
Elaboração (P4) 7,5%
5. Assunto ou tema de interesse para o aluno
Resumo (C5) 3,5%
Apresentação oral (A5) 4%

A aprovação à disciplina exige a obtenção de classificação final igual ou superior a 9,5 valores.
A classificação final (CF) dos alunos que optem pelo regime de avaliação periódica resulta do
somatório (ponderado) dos elementos anteriores, ou seja:

CF = 0,25 x F1 + 0,25 x F2 + 0,075 x C2 + 0,075 x A2 + 0,1 x C3 + 0,1 x A3 + 0,075 x P4 + 0,035 x


C5 + 0,04 x A5

Os alunos que optem pela realização de exame final terão como classificação final a que resulta
do exame. No entanto, estes alunos têm que realizar os elementos de avaliação constantes dos números
2, 3 e 4 da avaliação periódica, com o objectivo de obterem frequência à disciplina (o que implica
informação mínima de 8,5 valores).
Em tudo o restante é aplicável a legislação em vigor, nomeadamente, as Normas Pedagógicas.

Indicações metodológicas:

Aulas em regime presencial, estimulando a participação dos alunos, quer por interven-ções
directas, quer através da preparação prévia de temas ou assuntos de interesse para a disciplina e os
alunos. Visitas frequentes ao Campus da UTAD e acompanhamento dos estados fenológicos da videira
e das operações culturais na vinha.
Os alunos são estimulados a pesquisar artigos científicos e a Internet para ampliação de
conhecimentos. O desempenho oral é componente importante nesta disciplina, em que os trabalhos
realizados têm que ser apresentados por escrito e por via oral.
1. Química Geral∗
2. Grandezas e unidades. Estrutura da matéria, estequiometria e soluções aquosas. Aspectos
quantitativos dos gases. Ligação química. Reacções de Oxidação-Redução. Equilíbrio ácido-base.
Cinética química. Termodinâmica química. Electroquímica.
3a) Conhecimentos de matemática.
3b) Proporcionar as definições básicas em Química assim como as principais ferramentas necessárias
para o estudo das relações quantitativas em reacções químicas. Uma vez adquiridos conhecimentos
básicos da Química, aprofundar diferentes tópicos relacionados com as propriedades físicas e químicas
da matéria.
3c) Chang, R 1994 Química, 5ª Ed., John Wiley & Sons; Brady, JE and Holum, JR 1996 Chemistry -
The Study of Matter and Its Changes, 2ª Ed., John Wiley & Sons; Reger, D, Goode, S and Mercer, E
1997 Química: Princípios e Aplicações, Fundação Calouste Gulbenkian.
4. Obrigatória.
5. Fernando Glenadel Braga.
6. 6h/semana (2T + 1TP + 3P); Anual; 1º Ano.
7. Aulas teóricas e práticas.
8. Exame final (70%) e trabalhos práticos (30%).
9. Não.
10. 12.0.

1. Inglês∗
2. Troca de informação, gramática básica, vocabulário técnico, compreensão leitorar, extracção de
significados a partir de contextos.
3a) Conhecimento pré-intermédio de gramática do Inglês, estrutura frásica e vocabulário.
3b) Esta disciplina foi concebida para satisfazer as necessidades linguísticas dos estudantes
fornecendo-lhes as habilidades linguísticas necessárias para compreenderem textos técnicos assim
como comunicarem com um nível funcional de Inglês.
3c) Nick Hall/John Shepheard 1995 The Anti-Grammar Grammar Book (Longman 5th Edition;
Raymond Murphy 1987 English Grammar In Use (Cambridge University Press; Clive Oxenden and
Christina Latham Koenig 1999 English File Intermediate (Oxford University Press; Hugh Johnson &
Janas Robinson – The World Atlas of Wine (5th edition).
Além desta bibliografia básica, recorrer-se-á à Internet, bem como a diversas revistas e jornais
especializados.
4. Obrigatória.
5. Paul Driver.
6. 2h/semana; 1º semestre; 1º ano.
7. Lições, actividades comunicativas, compreensão leitora e auditiva, exercícios de gramática, trabalhos
escritos.
8. Exame final.
9. Sim, Inglês.
10. 4.0.


Estes são elementos retirados dos ECTS, por indisponibilidade do programa.
Departamento de Física

Curso - Enologia
Disciplina - Física II
Ano Lectivo - 2004-2005
Ano de Curso - 1º Semestre - 2º Carga Horária Semanal - 2T + 4 TP

Docente Responsável - Ednan Joanni

Objectivos:
Fornecer aos alunos uma formação de base em física, focando os conceitos mais importantes da
mecânica dos fluidos, termodinâmica e electricidade, bem como a sua aplicação em situações reais.

Conteúdos:

Programa
1. Mecânica dos Fluidos
11.1. Hidrostática; densidade e pressão
11.2. Princípios de Pascal e Arquimedes
11.3. Hidrodinâmica; linhas de fluxo e a equação da continuidade
11.4. Equação de Bernoulli
2. Calor e a Primeira Lei da Termodinâmica
12.1. Temperatura e a lei zero da termodinâmica; expansão térmica
12.2. Calor; capacidade térmica, calor específico e calor latente
12.3. Calor e trabalho; primeira lei da termodinâmica
12.4. Mecanismos de transferência de calor
3. Teoria Cinética dos Gases
13.1. Número de Avogadro; gases ideais
13.2. Temperatura e pressão: uma visão molecular; energia cinética e livre percurso médio
13.3. Calor específico molar de gases ideais
13.4. Expansão adiabática de gases ideais
4. Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica
14.1. Máquinas térmicas e refrigeradores
14.2. Segunda lei da termodinâmica
14.3. Ciclo de Carnot
14.4. Entropia
5. Carga Eléctrica e Campo Eléctrico
15.1. Cargas eléctricas; isolantes e condutores
15.2. Lei de Coulomb
15.3. Campo eléctrico; linhas de campo
15.4. Movimento de partículas carregadas em campos eléctricos
6. Lei de Gauss
16.1. Fluxo do campo eléctrico
16.2. Lei de Gauss
16.3. Aplicações da lei de Gauss
7. Potencial Eléctrico
17.1. Energia potencial e o potencial eléctrico
17.2. Campo eléctrico e potencial eléctrico
17.3. Condutores isolados
8. Capacitância
18.1. Capacitância e condensadores
18.2. Cálculo da capacitância; condensadores em série e em paralelo
18.3. Energia armazenada num condensador; materiais dieléctricos
9. Corrente Eléctrica
19.1. Corrente eléctrica e densidade de corrente
19.2. Resistência eléctrica e resistividade
19.3. Lei de Ohm
19.4. Energia e potência em circuitos eléctricos
10. Circuitos Eléctricos
20.1. Força electromotriz
20.2. Circuitos de uma única malha; resistências em série
20.3. Circuitos de múltiplas malhas; resistências em paralelo
20.4. Instrumentos de medida

Bibliografia:
(1) D. Halliday, R. Resnick & J. Walker “Fundamentals of Physics” John Wiley, New York, 4th edition,
1993.
(2) F. J. Bueche & D. A. Jerde “Principles of Physics” McGraw-Hill, New York, 6th edition, 1995.
(3) J. W. Kane & M. M. Sternheim “Physics” John Wiley, New York, 1988.

Processo de avaliação:
As normas de funcionamento da disciplina e o método de avaliação estão sujeitos às Normas
Pedagógicas em vigor na UTAD. A avaliação dos conhecimentos consiste num exame final escrito. Os
alunos têm que optar por uma das duas chamadas.

Metodologia
A matéria é leccionada em aulas teóricas expositivas, com o auxílio de um retro-projector. Nas
aulas teórico-práticas os alunos são encorajados a resolver exercícios envolvendo aplicações dos
conceitos físicos. São disponibilizadas aos alunos cópias dos acetatos usados nas aulas teóricas, bem
como dez listas com exercícios correspondentes a cada um dos capítulos do programa.
Departamento de Engenharia Biológica e Ambiental

Curso – Licenciatura em Enologia


Disciplina – Histologia e Organografia
Ano Lectivo – 2004-2005
Ano do Curso – 1º Semestre – 2º Carga Horária Semanal – 2 (teóricas)+4(práticas)
Docente Responsável – Teresa Maria Santos Pinto
Programa:

Objectivos: Histologia Vegetal - Adquirir conhecimentos sobre os aspectos estruturais, morfológicos e


funcionais dos principais tecidos vegetais (Histologia Geral). Organografia - O conhecimento
organográfico das espécies vegetais implica um tratamento metódico de cada um dos órgãos principais
das plantas, bem como a análise das correlações ambientais que acompanham a caracterização
morfológica das plantas. Por este motivo, ao longo desta parte da disciplina (Organografia) pretende-se
não só caracterizar morfológicamente os indivíduos vegetais, mas também as implicações e correlações
com o meio no qual estes se desenvolvem.

Conteúdos:
Parte teórica de Histologia Vegetal

1 - Introdução à Histologia:
Objectivos da Histologia Vegetal; importância da Histologia Vegetal nas Ciências Agrárias.
Avaliação, Bibliografia aconselhada.

2 - Filogenia e ontogenia:
Especialização evolutiva. Dualidade estrutura-função. O paralelismo diferente estrutura-diferente
função e conceito de órgão. As unidades morfofuncionais do corpo da planta - as células, os tecidos, os
órgãos. Apresentação de forma integrada dos níveis morfológicos celular, histológico e organográfico.
Relacionamento da complexidade estrutural com a fisiologia das plantas.

3 - Desenvolvimento embrionário:
Estrutura do óvulo e sua posição no ovário. A fertilização e a primeira divisão celular.
Desenvolvimento embrionário das angiospérmicas, dicotiledóneas e monocotiledóneas, e
gimnospérmicas; vários exemplos.
Formação e características do endosperma.
Tegumentos seminais.

4 - Estrutura geral das plantas superiores:


Organização interna do corpo vegetal.
Meristemas: diferenciação e especialização. Crescimento primário e secundário. Meristemas apicais,
laterais, câmbio vascular e felogene.

5 - Tecidos definitivos:
Parênquima. Colênquima. Esclerênquima. Epiderme. Xilema Floema.
6 - A raiz: crescimento primário e secundário. Pteridófitas, Angiospérmicas e Gimnospérmicas.
7 - O caule: crescimento primário e secundário. Pteridófitas, Angiospérmicas e Gimnos-pérmicas.
8 - A folha: Pteridófitas, Angiospérmicas e Gimnospérmicas.
Parte prática de Histologia Vegetal
Observação, desenho e discussão de cortes histológicos contendo tecidos e órgãos vegetais
apresentados nas aulas teóricas.

Parte teórica de Organografia


1. Morfologia Vegetal:
Definição e objectivos.
O ciclo de vida das plantas superiores.
Taxonomia das plantas vasculares (Pteridophyta e Spermatophyta). Sub-divisão Coniferophytina
(Gimnospérmicas). Sub-divisão Magnoliophytina (Angiospérmicas). Classe Magnoliopsida
(Dicotiledóneas). Classe Liliopsida (Monocotiledóneas).
2. A raiz:
Estrutura externa tipos morfológicos.
Ramificação.
Adaptações especiais.
3. 0 caule:
Estrutura externa.
Ramificação.
Tipos de caule.
Principais modificações adaptativas e metamorfoses.
4. A folha:
Estrutura externa.
Filotaxia. Tipos de folhas.
Adaptações e metamorfoses.
5. A flor:
Os hipsóflios florais, organização e estrutura.
Inflorescências.
Tipos de flor.
Adaptações e metamorfoses.
6. 0 fruto:
Formação e estrutura básica.
Tipos de frutos.
7. A semente:
Estrutura interna e externa.
Tipos de sementes.
8. Polinização:
Autogamia e alogamia.
Agentes polinizadores

Programa prático de Organografia


Observação e tipificação dos diversos órgãos vegetais estudados nas aulas teóricas. Descrição de
indivíduos pertencentes a algumas famílias de Spermatophyta.

Bibliografia:
9 MOREIRA ILÍDIO, 1993. Histologia Vegetal. 4ª Ed. Didática.
9 PANIAGUA, R et al. (1993). Citologia y Histologia Vegetal y Animal – Biologia de las Celulas y
Tejidos Animales y Vegetales. Interamericana – Mc Graw Hill. Madrid.
9 ESAU, KATHERINE, 1993. Anatomia das plantas com sementes. Editora Edgar Blücher, Ltad
9 PINTO, T.M.S., (2004). Histologia Vegetal, Parênquima. Série Didáctica, Ciências Aplicadas,
UTAD, Vila Real.
9 STRASBURGER , E., (1990). Tratado de Botânica. Ed. Omega, Barcelona.
9 SALISBURY, F. B., (1970). Vascular Plants: form and function. 2nd ed, Macmillan Press Ltd,
London.
9 BELL, A. D., (1998). Plant Form. An Illustrated Guide to Flowering Plant

Processo de Avaliação:
1. Avaliação Periódica
A avaliação dos conhecimentos incidirá sobre os conteúdos leccionados nas aulas teóricas e nas aulas
práticas laboratoriais.
Tanto os conteúdos teóricos como os práticos serão alvo de fichas de avaliação sumativas escritas
divididos por dois blocos (Bloco de Histologia e Bloco de Organografia).
Bloco de Histologia
As provas a serem realizadas consistirão em duas frequências (teórica e prática) cotada cada uma para
20 valores. Para dispensar de exame final deverá o aluno obter nota média igual ou superior a 8,5
valores.
Bloco de Organografia
Idem Bloco de Histologia

Cálculo da média final:


Bloco Histologia (50 %): H = (TH + PH)/2
Bloco Organografia (50 %): O = (TO + PO)/2
Nota Final: NF = (H + O)/2

A classificação final requerida para aprovação é de 9,5 valores, exigindo-se a nota mínima de 8,5
valores para cada um dos blocos - Histologia (H) e Organografia (O).
O aluno que tendo obtido aprovação na frequência mas não esteja satisfeito com a classificação obtida
pode requerer a realização de um exame de melhoria de nota conforme as Normas Pedagógicas
estabelecidas para esta Instituição.

3. Exame Final
Em exame final, o aluno realizará uma prova de avaliação escrita ao bloco a que não obteve
nota mínima para obter aprovação, ou, aos dois blocos, respeitando-se os valores mínimos indicados
para cada um dos blocos para o cálculo da média final.
Quando a classificação for superior a 9,5 valores o aluno está aprovado. Quando a classificação
estiver entre 8,5 e 9,5 valores o aluno será submetido a uma prova oral versando os conteúdos
leccionados nas aulas teóricas e práticas.
Departamento de Matemática
Curso – Licenciatura em Enologia
Disciplina – Matemática II
Ano Lectivo – 2004/2005.
Ano do Curso – 1º Semestre – 2º Carga Horária – 6h (3T+3P).
Docente Responsável – Elza Maria Alves de Sousa Amaral

Objectivos
Com a disciplina de Matemática II, pretende-se que o aluno desenvolva o seu raciocínio lógico e
adquira conhecimentos e ferramentas matemáticas que lhe permitam compreender melhor o mundo
que os rodeia. Pretende-se alargar os conhecimentos matemáticos dos alunos de forma a que eles
consigam pensar de forma mais clara e objectiva.

Programa

9. Introdução: Operações binárias; Estruturas Algébricas.


10. Espaços Vectoriais: Espaço vectorial. Definição e propriedades; Dependência e independência
linear; Conjunto de geradores; Base e dimensão; Subespaços Vectoriais.
11. Aplicações Lineares: Aplicação linear. Definição e propriedades; Álgebra das aplicações
lineares; Núcleo e espaço imagem de uma aplicação linear.
12. Matrizes: Matriz de uma aplicação linear entre espaços vectoriais de dimensão finita; Álgebra
das matrizes; Matrizes invertíveis; Característica de uma matriz.
13. Sistemas de Equações Lineares: Interpretação de sistemas de equações lineares em termos de
aplicações lineares; Discussão e resolução de um sistema de equações lineares; Determinação
da matriz inversa de uma matriz invertível, usando resolução matricial de sistemas de equações
lineares.
14. Determinantes: Definição e propriedades; Teorema de Laplace; Aplicações da teoria dos
determinantes.
15. Vectores Próprios e Valores Próprios: O conceito de valor próprio e de vector próprio de um
endomorfismo; Determinação dos valores próprios e vectores próprios de um endomorfismo de
um espaço vectorial de dimensão finita; Subespaço próprio associado a um valor próprio.
Bibliografia
1. Emília Giraldes, Victor H. Fernandes e Maria Paula M. Smith; Álgebra Linear e Geometria
Analítica (1995), McGraw-Hill de Portugal.
2. Gregório Luís e C. Silva Ribeiro; Álgebra Linear (1985), McGraw-Hill de Portugal.
3. C. Silva Ribeiro, Luizete Reis e Sérgio Silva Reis; Álgebra Linear-Exercícios e Aplicações
(1990), McGraw-Hill de Portugal .

Método de Avaliação
Exames finais (De acordo com as Normas Pedagógicas)

Metodologia
A disciplina está formalmente separada em duas componentes lectivas principais, uma delas com
carga horária semanal de 3h lectivas (Teóricas) e a outra com 3h lectivas (Práticas):
• na primeira delas, depois de uma motivação no sentido de fazer sentir a falta de algumas noções
básicas e já abordadas no ensino secundário, são apresentados novos conceitos e demonstrados
alguns resultados mais relevantes. Os alunos são convidados a participar nas demonstrações e a
dar alguns exemplos que comprovem ou contrariem os resultados obtidos;
• na segunda, os alunos aplicam os conhecimentos teóricos na resolução de questões ou
problemas de modo a consolidarem esses conhecimentos e consequentemente desempenharem
um papel mais activo no processo ensino/aprendizagem.
2º ANO
Departamento de Engenharia Biológica e Ambiental

Curso – Licenciatura em Enologia


Disciplina – Bioquímica
Ano Lectivo – 2004-2005
Ano do Curso – 2º Anual Carga Horária Semanal – 2h (teórica) +3h (prática)
Docente Responsável – Maria do Rosário Alves Ferreira dos Anjos

Programa:

Objectivos: Fornecer sólida preparação científica e técnica em diversos domínios, como por exemplo,
constituintes da matéria viva e biocatálise, principais vias anabólicas e catabólicas e metabolismos
específicos das plantas, os quais são imprescindíveis à cabal compreensão das matérias ministradas a
jusante.

Conteúdos:

Parte Teórica:

1 – Introdução;
2 – Aminoácidos;
3 – Proteínas;
4 – Enzimologia;
5 - Vitaminas e coenzimas;
6 – Glúcidos;
7 – Lípidos;
8 - Transporte membranar;
9 – Metabolismo de glúcidos;
10 – Metabolismo de lípidos;
11 - Metabolismo de compostos azotados;
12 – Ácidos Nucleicos.

Parte Prática:

1 – Breve Introdução.
2 – Identificação e Caracterização de Aminoácidos.
3 – Quantificação e Caracterização de Proteínas.
4 – Cinética Enzimática da Fosfatase Alcalina.
5 - Cinética Enzimática da Polifenoloxidase e Imobilização de Enzimas.
6 – Identificação e Caracterização de Glúcidos.
7 – Isolamento, Identificação e Caracterização de Lípidos.
8 - Metabolismo de Glúcidos.

Bibliografia:
ALEXANDER, R.R., GRIFFITHS, J.M. AND WILKINSON, M.L., 1985. Basic Biochemical
Methods. John Wiley & Sons In., New York.
BEZERRA, R.M.F., 2000. Bioquímica I, UTAD.
CAMPOS, L.S., 1999. Entender a Bioquímica. O metabolismo fundamental em animais e plantas. 2ª
Edição. Escolar Editora, Lisboa.
LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M., 1993. Principles of Biochemistry. 2nd Edition.
Worth Publishers, New York.
MORRIS, J.G., 1968. A Biologist's Physical Chemistry. Edward Arnold Ltd, London.
NELSON, D.L., COX, M.M., 2000. Lehninger’s Principles of Biochemistry. 3nd Edition. Worth
Publihers, New York.
PLUMMER, D.T., 1978. Practical Biochemistry. 2nd Edition. McGraw Hill Book Company.
RAWN, J.D., 1989. Bioquímica. Vol. II. McGraw Hill – Interamericana de España. Madrid.
SEGEL, I.H., 1976. Biochemical Calculations. 2nd Edition. John Wiley and Sons, New York.
STRYER, L., 1990. Bioquímica. 3nd Edition. Editorial Reverté, S.A., Barcelona.
VOET, D.; VOET, J.G., 1992. Bioquímica. Ediciones Omega, S.A., Barcelona.
WEIL, J.H., 1983. Bioquímica Geral. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
WHARTON, D.C., MCCARTY, R.E., 1972. Experiments and Methods in Biochemistry. The
Macmillan Company, New York.

Processo de Avaliação:
1. Obtenção de Frequência e Admissão a Exame Final

Alunos com estatuto “ordinário” que frequentam a disciplina pela 1ª vez e repetentes sem frequência

As novas Normas Pedagógicas prevêem dois planos de estudos distintos para obtenção de frequência:

A) Periódica - Frequência de 3/4 das aulas práticas e 3/4 das aulas teóricas.

B) Exame final - Frequência de 3/4 das aulas práticas.

A) O plano de avaliação periódica permite ao aluno ser avaliado através de testes de frequência,
trabalhos práticos e, caso necessário, exame final. Os alunos que optem por este plano e excedam o
número permitido de faltas, quer a aulas teóricas, quer a aulas práticas, perdem automaticamente a
frequência e, como tal, não poderão realizar exames.

B) O plano de avaliação em exame final não possibilita ao aluno ser alvo da avaliação periódica
referida no parágrafo anterior mas, apenas, realizar exame final, nas duas épocas de exame
previstas, normal (1ª e 2ª chamadas) e recurso.
Alunos com estatuto “ordinário” repetentes com frequência
O aluno que se apresentou à avaliação periódica no ano lectivo transacto e não obteve aprovação,
continuando ainda, com a disciplina por fazer, poderá apresentar-se à avaliação periódica à disciplina
no presente ano lectivo.

Alunos com estatuto “especial” (trabalhador-estudante, militar, atleta, dirigente associativo, etc.)
Os alunos que usufruem de estatuto especial são integráveis no regime geral das Normas Pedagógicas,
pelo que, no início do ano lectivo também terão que optar por um dos planos propostos.
A avaliação de conhecimentos e o cálculo da média final incidem sobre as matérias ministradas
nas aulas teóricas e nas práticas laboratoriais.
Avaliação Teórica e Prática – A avaliação escrita da matéria leccionada, nas aulas teóricas e nas aulas
práticas, será realizada através de quatro provas escritas. Cada prova escrita constará de um grupo de
perguntas sobre a matéria teórica e um grupo de perguntas sobre a matéria leccionada nas aulas
práticas.
A cotação de cada prova escrita será de 20 valores, sendo 15 valores atribuídos às questões
relacionadas com a parte teórica da disciplina e 5 valores atribuídos às questões relacionadas com a
parte prática da disciplina. A duração desta prova será de 90 minutos.
O aluno terá de obter um mínimo de 9,5 valores, por prova, para ficar dispensado da avaliação em
exame, da matéria a que diz respeito. Caso tenha obtido nota de 9,5 ou superior nas quatro provas
escritas, tenha positiva na APR e a nota final seja igual ou superior a 9,5, o aluno ficará dispensado de
exame final sendo a sua média calculada pela seguinte expressão:
NOTA FINAL: (0,85*T) + (0,15*APR) ≥ 9,5
em que: T = média dos testes escritos
APR – Assiduidade, Participação e Relatórios
No caso da nota final ser inferior a 9,5, o aluno é admitido a exame final.
Assiduidade: para ter frequência, no ano lectivo 2004-2005, que lhe permita a ida a exame final, o
aluno tem de assistir, pelo menos, a 3/4 das aulas práticas e 3/4 das aulas teóricas previstas se optar
pela avaliação periódica. Estão previstas 30 semanas de aulas práticas para o ano lectivo. Destas
aulas, doze são trabalhos práticos que o aluno não pode faltar a mais de 1/4, ou seja, os alunos só
podem faltar no máximo a três trabalhos práticos. Será dada uma nota pela assiduidade. O aluno
torna-se responsável pela aprendizagem das aulas práticas e teóricas a que faltou, sendo passível de
ser avaliado também a essas matérias.
Participação: os alunos, no decorrer das aulas práticas, serão avaliados pela sua participação nas
mesmas.
Relatórios: cada trabalho prático tem uma ficha de avaliação, que deve ser devolvida devidamente
preenchida, ao docente, num prazo de uma semana após a realização do respectivo trabalho. No
total, deve entregar um mínimo de nove fichas de avaliação. Se entregar mais que o indicado, serão
cotadas as nove melhores.

As datas das provas escritas serão anunciadas no início das aulas teóricas e práticas.

Irá a exame da disciplina o aluno que:


ª Não atingiu os mínimos (isto é, 9,5 valores em cada prova escrita).
ª Faltou a alguma das provas escritas.
ª Tem frequência das aulas práticas e teóricas do ano anterior sem aprovação nas provas escritas.
ª O aluno, nos dois primeiros casos, será avaliado, em exame, à parte da matéria referente à(s)
prova(s) escrita(s) na(s) qual(ais) não atingiu os mínimos ou a que tenha faltado.
1. Química Orgânica I∗
2. Ligação Química - Breve Revisão. Introdução aos Grupos Funcionais. Alcanos e Cicloalcanos.
Estereoquímica. Métodos Espectroscópicos. Reacções de Substituição Nucleófila e de Eliminação de
Haletos de Alquilo. Alcenos e Alcinos I: Propriedades e Síntese. Alcenos e Alcinos II: Reacções de
Adição. Reacções Radicalares
3a) Química Geral.
3b) Identificar os principais grupos funcionais de compostos orgânicos, explicar os princípios básicos
da estereoquímica e sua importância bem como proporcionar o conhecimento dos vários métodos
espectroscópicos para determinação estrutural. Explicar as principais reacções de alguns compostos
orgânicos com base na reactividade dos grupos funcionais e nos mecanismos reaccionais. Estimular o
interesse dos alunos para este importante e interessante assunto, enfatizando as aplicações biológicas,
medicinais e ambientais da Química Orgânica.
3c) Solomons, TWG 1997 Fundamentals of Organic Chemistry, 5a Ed., John Wiley & Sons, New
York; Solomons, TWG 1996 Química Orgânica, Vol. 1, 6a Ed., LTC Livros Técnicos e Científicos
Editora S. A., Rio de Janeiro; Morrison, R and Boyd, R 1996 Química Orgânica, 13ª Ed., Fundação
Calouste Gulbenkian, Lisboa; Campos, LS and Mourato, M 1999 Nomenclatura dos Compostos
Orgânicos, 1ª Ed., Escolar Editora, Lisboa.
4. Obrigatória.
5. Lucinda Vaz dos Reis.
6. 5h/semana (2T + 3P); 1º semestre; 2º ano.
7. Aulas teóricas e práticas, sendo algumas destas substituídas por aulas de resolução de exercícios.
8. Exame escrito final ou 2 testes escritos (70%), teste escrito sobre os trabalhos práticos de laboratório
(20%) e execução de trabalhos práticos de laboratório (10%).
9. Não.
10. 6.0.

1. Informática∗
2. Windows, Winword, Excel, Access, Internet.
3a) Utilizador de Computador.
3b) Transmitir conhecimentos suficientes aos alunos para serem capazes de trabalhar com o Windows,
usar a Internet e resolver problemas de reduzida complexidade em termos de Excel e Access.
3c) Campbell, M 1993 Iniciação aos Computadores, CETOP; Sousa, MJ 2000 Fundamental do Excel
FCA; Gomes, L and Correia, M 2000 Fundamental do Access FCA; Magalhães, J 1995 Roteiro
prático da Internet, Quetzal, – 2ª ed..
4. Obrigatória.
5. Paulo Costa, António Marques.
6. 4h/semana;(2T + 2P); 1º semestre; 2º ano.
7. Aulas teóricas e práticas.
8. Prova prática 100%.
9. Não.
10. 4.0.


Estes são elementos retirados dos ECTS, por indisponibilidade do programa.
DIVISÃO DE CLIMATOLOGIA E DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
Curso: Licenciatura em Enologia
Disciplina: Mesologia
Ano lectivo 2004/05
Ano do Curso: 2º Semestre: 1º Carga horária: 5h (2h T + 3h P)
Docentes responsáveis: Manuel Leal Gomes e Aureliano Malheiro

Objectivos
Pretende-se sensibilizar os alunos para a influência que os elementos e os factores climáticos têm sobre
os Sistemas Agrários e para o conhecimento sobre a Terra que habitam, os seus processos e os seus
recursos, destacando-se a interacção entre os factores do clima e a produção vitícola e a dinâmica dos
processos geológicos, sendo estes abordados numa perspectiva ambiental.

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO (PARTE DE CLIMATOLOGIA)


I - Introdução à disciplina de Mesologia. Cálculo do Fotoperíodo
1.1 - Definição de Climatologia.
1.2 - Conceitos gerais ligados à questão do fotoperíodo.
1.3 - Execução e análise da curva do fotoperiodismo.

Problemas sobre o cálculo do fotoperíodo.


II- Radiação. A sua importância no meio ambiente
2.1 - Definição de radiação. Espectro da Radiação Solar.
2.2 - Processos radiativos. Coeficientes de absorção, reflexão e emissão.
2.3 - Lei de Beer- Bouguer. Lei de Stefan-Boltzman
2.4 - Balanços de Radiação. Efeito de estufa.
Problemas práticos sobre os tópicos referidos (Lei de Beer-Bouger, Lei de
Stefan-Boltzman e Balanços de Radiação).
III - Temperatura do Solo e Temperatura do Ar
3.1 - Conceitos gerais sobre a propagação de calor em profundidade.
3.2 - Oscilações da onda de calor e a variação da temperatura num solo.
3.3 - Factor de amortecimento da onda de calor com a profundidade.
Problemas práticos sobre os tópicos referidos (amplitude e tempo).
3.4 - Conceitos gerais sobre a variação da temperatura em meso-escala.
3.5 - Unidades térmicas e sua conversão. Cálculo da temperatura média.
3.6 - Taxa de variação da temperatura com a altitude. Variação adiabática.
3.7- Conceitos gerais sobre o efeito da temperatura ambiente nos componentes energéticos de
uma vinha.
Problemas práticos sobre a taxa de variação da temperatura com a altitude. Aplicação do
conceito de graus térmicos. Leitura de gráficos.
IV - Humidade do Ar
4.1 - Conceitos gerais sobre as unidades representativas da humidade do ar. Humidade Relativa,
Tensão de Vapor e Défice de Saturação. Relação entre a temperatura ambiente e tensão de
vapor.
Problemas sobre o cálculo da Humidade Relativa, Tensão de Vapor e Défice de Saturação.
Uso de tabelas. Prática de leitura de gráficos.
V - Vento
5.1 - Definição de vento e conceitos gerais sobre circulação atmosférica.
5.2 - Ventos locais e a sua importância no Nordeste Transmontano.
5.3 - Brisas do Mar e da Terra. Ventos Catabáticos e Anabáticos. Vento Fohn.
VI - Pressão, Precipitação e Hidrometeoros
6.1 - Conceitos gerais sobre a pressão atmosférica. Sua variação planetária.
6.2 - Precipitação e a sua importância no ordenamento da vinha.
6.3 - Geadas e sua distribuição temporal em especial no Nordeste Transmontano.
Prática de medição da precipitação utilizando um pluviómetro e proveta. Avaliação da quantidade
de precipitação pela utilização da relação entre a área de recepção e altura da precipitação
acumulada.
VII - Evapotranspiração, Balanço Hídrico e Classificação Climática
7.1 - Conceitos gerais sobre: Fluxos energéticos, Balanços Energético e Hídrico.
7.2 - Evapotranspiração Potencial e de Referência
7.3 - Classificações Climáticas de Thornthwaite e de Koppen.
Práticas sobre o cálculo da evapotranspiração potencial (Thornthwaite) e de referência
(Penman-Monteith), Balanço Hídrico e Classificação Climática.
PROGRAMA TEÓRICO (PARTE DE GEOLOGIA)
As Ciências da Terra em Perspectiva
I - Introdução
1.1 - Programa Teórico e Prático da Disciplina. Objectivos da Disciplina
1.2 - A Geologia como Ciência
1.3 - História das Ciências da Terra
1.4 - A Terra no Espaço
O Planeta Terra e os seus Materiais
II - O Planeta Humano
2.1 - O nosso lugar no Planeta
2.2 - A relação do Homem com o Planeta
III - A Terra
3.1 - A Terra. Camadas interiores e exteriores da Terra
3.1.1 - Recursos e Processos
3.1.2 - Camadas interiores
3.1.3 - A forma da Terra. Distribuição dos Continentes e Oceanos
3.1.4 - Principais acidentes da superfície da Terra. Tectónica de Placas
3.1.5 - Camadas exteriores
3.1.6 - Ciclos. Interacção entre ciclos
IV - Energia , Matéria e Minerais
4.1 - Matéria e energia. Elementos Químicos mais abundantes na crusta
4.2 - Energia
4.2.1 - Diferentes tipos de Energia. Fontes de Energia
4.3 - Minerais
4.3.1 - Mineralogia. Definição de Mineral. Petrologia
4.3.2 - Principais características dos minerais. Estrutura Cristalina e Composição.
Principais Propriedades Físicas dos Minerais
4.3.4 - Classificação dos Minerais. Principais classes dos minerais mais importantes.
Classificação dos Silicatos baseada no grau de polimerização do tetraedro de
SiO4
4.3.5. - Minerais como indicadores de ambientes geológicos
V - Magmas, Vulcões e Rochas Ígneas
5.1 - Introdução ao estudo das rochas ígneas. Diferentes níveis e estudo das rochas.
Textura. Associação de minerais presentes
5.2 - Magma, composição, temperatura e mobilidade. Origem dos três magmas principais
(Basáltico, Riolítico, Andesítico). Solidificação do magma. Diferenciação magmática
por cristalização fraccionada. Séries de reacção de Bowen
5.3 - Modo de ocorrência das rochas ígneas intrusivas. Modo de ocorrência das rochas
ígneas extrusivas. Actividade vulcânica, lava, fumarolas, geissers e águas termais. Os
vulcões e as populações
5.4 - Classificação das rochas ígneas. Principais tipos de rochas ígneas
VI - Sedimentos e Rochas Sedimentares
6.1 - Considerações gerais. Noção de sedimentogénese, morfogénese e pedogénese
6.2 - Origem e comportamento dos elementos químicos das rochas sedimentares
6.3 - Formação das rochas sedimentares. Meteorização física e química. Resistência dos
silicatos à meteorização, série de Goldich. Resistência das rochas mais comuns aos
agentes de alteração. Transporte e deposição
6.4 - Ambientes de deposição. Ambientes não marinhos (continentais) e ambientes
marinhos
6.5 - Estruturas primárias. Do sedimento à rocha sedimentar. Diagénese
6.6 - Texturas, textura clástica, textura cristalina. Elementos texturais
6.7 - Sequência Rocha-Alteração-Rocha Sedimentar. Rochas Sedimentares Ortoquímicas,
Rochas Sedimentares Aloquímicas, Rochas Sedimentares Terrígenas, Clásticas ou
Detríticas. Termos e tamanhos dos sedimentos clásticos
6.8 - Classificação das rochas sedimentares. Principais tipos de rochas sedimentares
VII - Metamorfismo e Rochas Metamórficas
7.1 - Introdução. Considerações gerais. Factores de metamorfismo
7.2 - Minerais das rochas metamórficas. Minerais mais significativos das rochas
metamórficas
7.3 - Tipos de metamorfismo. Tipos de metamorfismo de Âmbito Local, tipos de
metamorfismo de Âmbito Regional, outros tipos particulares de Metamorfismo
7.4 - Grau de metamorfismo. Grau Baixo (Epizona), Grau Médio (Mesozona), Grau Alto
(Catazona). Diagrama T (ºC) - P (Kb)/Km
7.5 - Classificação das rochas metamórficas. Principais tipos de rochas metamórficas
Mudanças na Paisagem
VIII - Meteorização e desprendimentos de terras
8.1 - Meteorização. Introdução aos processos externos. Processos de meteorização.
Meteorização química e meteorização mecânica. Factores que influenciam a
alteração
8.2 - Processos de desprendimentos de terras.
Geologia de Portugal
IX - Breves Apontamentos sobre a Geologia de Portugal
9.1 - Unidades Morfoestruturais de Portugal, Zonas Paleogeográficas e Tectónicas do
Maciço Ibérico, Neotectónica de Portugal.
9.2 - O papel da geologia e da drenagem na qualidade do vinho. A geologia das regiões
demarcadas. A geologia da região do Douro Vinhateiro.

PROGRAMA PRÁTICO (PARTE DE GEOLOGIA)


1 - Mineralogia
1.1 - Descrição e identificação dos minerais mais importantes que entram na formação das
rochas
2 - Petrologia
Descrição, identificação e génese dos principais tipos de rochas
2.1 - Rochas Ígneas
2.2 - Rochas Sedimentares
2.3 - Rochas metamórficas
3 - Cartografia
3.1. Leitura e interpretação de cartas topográficas
3.2. Coordenadas (geográficas, UTM, e Militares Portuguesas)
3.3. Utilização da bússola na orientação de cartas topográficas
4 - Mapas geológicos
4.1. Mapas geológicos, interpretação de cartas geológicas de diferentes escalas

BIBLIOGRAFIA
Campbell, G.S. & Norman, J.M. (1998). An Introduction to Environmental Biophysics. Springer-
Verlag
Ferreira, T.C. (2000). “Fotoperíodo”. Série Didáctica de Climatologia Aplicada, Universidade de Trás-
os-Montes e Alto Douro, Vila Real. 38p
Fry, N. (1985) - The Field Description of Metamorphic Rocks. Geological Society of London.
Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (1991). O clima de Portugal, fasc. XLIX
correspondentes a 1951-1980:Vol. III: 3ª Região: Normais climatológicas da região deTrás-os-
Montes e Alto Douro e Beira Interior.
Jones, H.G. (1983). Plants and Microclimate. A quantitative approach to environmental plant
physiology. Edition, Cambridge,.
Skinner, B. & Porter, S. (1992) - The Dynamic Earth, an introduction to physical geology. John Wiley
& Sons, 570 pp.
Thorpe, R & Brown, G. (1985) - The Field Description of Igneous Rocks. Geological Society of
London.
Tucker, M. (1986) - The Field Description of Sedimentary Rocks. Geological Society of London.

Processo de avaliação
a) A avaliação de conhecimentos é efectuada pela realização de uma prova de avaliação - um exame
teórico e prático a ter lugar nas épocas de Janeiro e/ou de Fevereiro.
b) O aluno, no exame, terá de obter uma nota igual ou superior a 9,5 valores e não inferior a 8,5 nas
partes de Climatologia e Geologia.
c) A classificação final da disciplina será a média aritmética da nota do referido exame (parte de
Climatologia e parte de Geologia), sendo aprovado o aluno cuja média seja igual ou superior a 9,5
valores. O aluno será submetido a prova oral se a classificação final estiver compreendida entre 8,5 e
9,5 valores.
d) Para obtenção de admissão a exame final o aluno não pode ultrapassar o número de faltas permitido
pelas Normas Pedagógicas.

Indicações metodológicas
As aulas teóricas serão leccionadas utilizando o método expositivo participado com recurso a meios
audiovisuais. As aulas práticas constam de exercícios práticos com recurso a vários materiais
didácticos, nomeadamente instrumentação meteorológica, minerais, rochas, e cartas temáticas.
A presença nas aulas teóricas e práticas é fundamental de modo a que o aluno tire apontamentos,
participe activamente e esclareça dúvidas.
Nas primeiras aulas são fornecidos aos alunos o programa, critérios de avaliação, bibliografia e ainda
outro material de apoio utilizado durante as aulas.
Departamento de Matemática
Curso- Licenciatura em Enologia
Disciplina- Métodos Estatísticos
Ano: Lectivo- 2004/2005
Ano do Curso- 2º - Semestre: 1º Carga Horária Semanal: T-2h-TP-3h
Docente Responsável: Irene Cristina Salgueiro Oliveira

PROGRAMA

1. Introdução à Estatística: Noções gerais, aplicação prática e alcance da análise estatística ,


População e Amostra. Relação entre a estatística e a teoria das probabilidades. Estatística descritiva e
estatística indutiva. A Inferência Estatística.

2. A análise exploratória de dados e a estatística descritiva unidimensional e bidimensional:


Tratamento elementar de amostras de dados discretos e de dados classificados. Tabelas de frequências,
representações gráficas adequadas. Medidas de localização, de dispersão, assimetria e achatamento.
Caixas-de-bigodes e comparação de colecções.
Representação gráfica de amostras bivariadas: diagrama de dispersão. A regressão linear simples, e o
coeficiente de correlação.

3. Teoria das Probabilidades : Os diferentes modelos: teoria clássica de Laplace, e teoria


frequencista. Noções de experiência aleatória, espaço de resultados e acontecimento. Álgebra dos
acontecimentos, espaço de acontecimentos. Definição axiomática de espaço de probabilidades,
propriedades. Probabilidade condicional. Independência. Teorema da probabilidade total e teorema de
Bayes.

4. Variáveis Aleatórias
Variáveis aleatórias reais (discretas e contínuas). Função de distribuição de uma variável aleatória.
Função de probabilidade e função densidade de probabilidade. Parâmetros das variáveis aleatórias.
Momentos: momentos ordinários e momentos centrados. Medidas de localização e de dispersão; valor
esperado ou valor médio, mediana e moda, valor esperado de uma função de variável aleatória.
Variância, desvio padrão, desvio absoluto médio. Coeficientes de assimetria e achatamento.
Transformação de variáveis aleatórias. Algumas desigualdades importantes para momentos. A média e
a variância da soma de variáveis aleatórias.

5. Modelos de Variáveis Aleatórias


Estudo de algumas distribuições particulares. Leis discretas: (Insucesso e Sucesso) variáveis de
Bernoulli. Provas de Bernoulli e processo binomial. extracções sem reposição e o processo
hipergeométrico. As distribuições geométrica e de Pascal. O processo de Poisson. Leis contínuas:
distribuição uniforme, normal, normal reduzida, exponencial negativa, qui-quadrado, T de Student, F
de Snedecor.

6. Desigualdades e Resultados Limites


Desigualdade de Bienaymé-Chebychev. Leis dos grandes números. Convergência em lei. Teoremas do
Limite Central .
A distribuição da soma de variáveis aleatórias independentes e o Teorema do Limite Central.
Aproximação de leis: Aproximação da lei binomial pela lei Poisson. Aproximação da lei
hipergeométrica pela lei binomial. Aproximação da lei binomial pela lei normal. Aproximação da lei
Poisson pela lei normal.
7. Introdução à inferência Estatística
• Amostragem e Estimação Pontual.
Teoria da amostragem: métodos de amostragem, noções de amostra aleatória e estatística. Distribuições
por amostragem da média e variância de uma amostra.
Estimação pontual: estimador e estimativa, métodos de estimação e suas propriedades. Propriedades
desejáveis dos estimadores: centricidade, eficiência e consistência. Métodos de construção de
estimadores: método dos momentos e método da máxima verosimilhança.
• Estimação por Intervalos.
Noção de Intervalo de Confiança. Intervalo de confiança para a média: populações normais e não-
normais. Intervalo de confiança para a variância de uma população normal. Intervalo de confiança para
a proporção. Intervalo de confiança para a diferença de médias: amostras independentes e não
independentes. Intervalo de confiança para a diferença de proporções.
• Testes de Hipóteses.
Noção de teste estatístico. A distribuição da estatística de teste sob a hipótese nula. Potência de um
teste. A regra de decisão, erro de 1ª espécie, erro de 2ª espécie e potência do teste. A estatística do teste.
Testes de hipóteses unilaterais e bilaterais. Etapas de um ensaio de hipótese. Testes paramétricos: Teste
para a média: populações normais e não-normais. Teste para a variância de uma população normal.
Teste para a comparação de médias, variâncias e proporções.

Bibliografia
Bento Murteira, Carlos Silva Ribeiro, João Andrade e Silva, Carlos Pimenta (2002) Introdução à
Estatística, McGraw-Hill.
Galvão de Mello, F. (1993). Probabilidades e Estatística. Conceitos e Métodos Fundamentais. Escolar
Editora.
Guimarães, R. C., Cabral, J.(1998) - Estatística. McGraw-Hill de Portugal.
Hogg & Tannis (1977-1ª edição), Probability and Statistical Inference. Prentice Hall.
Reis, E., Melo, P., Andrade, R. e Capalez, T. (2000)- Estatística Aplicada- Vol I e II, Edições Sílabo.
Reis, E. (2000),- Estatística Descritiva,, Edições Sílabo.
Rui C. Guimarães, J. A. Sarsfield Cabral, (1997) Estatística, McGraw-Hill
Pestana, D. , Velosa, S. F. Introdução à Probabilidade e à Estatística, vol. I., Fundação
Calouste Gulbenkian, Lisboa. 2002

Normas e método de avaliação


1. As normas de funcionamento da disciplina e o método de avaliação estão sujeitos às “Normas
Pedagógicas” em vigor na UTAD
2. É obrigatória a inscrição de todos os alunos, numa turma prática. Os alunos deverão assistir a
pelo menos 75% do número total de aulas práticas previstas (11 aulas). Exceptuam-se os alunos que
obtiveram frequência no ano lectivo anterior (2003/2004) em Estatística, e os alunos que estão
sujeitos a um regime especial.
3. Os sumários das aulas estarão disponíveis para consulta na Secretaria do Departamento de
Matemática.
4. Os alunos que cumpram o estabelecido em 2. serão admitidos às provas de avaliação final cujas
datas acordadas são seguintes: Exame - 1ª chamada- 20 de Janeiro
Exame - 2ª chamada- 04 de Fevereiro
Exame de Recurso- 18 de Julho
5. Cada exame consistirá de uma prova escrita teórico-prática classificada para 20 valores. Os
alunos sujeitos ao exame final terão de atender a que só poderão efectuar uma das chamadas
anteriormente referidas e exame da época de recurso. Os alunos ficarão aprovados na disciplina se
obtiverem num destes exames a classificação de, pelo menos 9.5 valores. Os alunos com
classificação no intervalo [8.5,9.4] poderão, se o desejarem, ser submetidos a uma prova oral.
Obterão aprovação na disciplina no caso da média das classificações obtidas na prova escrita e na
prova oral ser superior ou igual a 9.5.
6. Nenhum aluno poderá obter a classificação superior a 16 valores, sem a realização de uma prova
complementar.
7. Os alunos aprovados na prova escrita, mas que não estejam satisfeitos com a classificação
obtida, poderão requerer a prestação de uma prova oral, através de um impresso próprio, a entregar
na Secretaria da Secção de Matemática, no prazo de 48 horas após a afixação dos resultados da
prova escrita.
Refira-se ainda que em todos os exames é obrigatória a apresentação de um documento de
identificação. Qualquer das provas será, sem consulta de quaisquer apontamentos e/ou livros. É
permitido o uso de máquinas de calcular não programáveis. As tabelas necessárias serão entregues
pelos docentes e vigilantes da prova. Um aluno que pretenda desistir do exame deve declará-lo por
escrito na folha de prova, e só poderá abandonar a sala 30 minutos depois do início do exame.
Curso Licenciatura em Enologia
Disciplina Química Analítica
Ano Lectivo 2004/2005
Ano do Curso 2º Semestre 1º Carga horária semanal 2T+1TP+3P
Docente Responsável Luís Herculano Melo de Carvalho
Programa
Objectivos,
Parte teórica e teórico-prática: Proporcionar um conhecimento aprofundado dos aspectos
teóricos e práticos da análise química qualitativa e quantitativa clássica. Sensibilizar os alunos
para os erros e as incertezas dos resultados das análises e introduzir métodos estatísticos para
avaliar o seu significado e qualidade.
Parte prática: Análise qualitativa sistemática. Análise quantitativa por métodos gravimétricos
e titulimétricos. Avaliação estatística dos resultados de análises. Operações unitárias em
Química Analítica - reagentes, preparação e conservação de soluções padrão, utilização de
equipamento gravimétrico e volumétrico. Aspectos fundamentais de segurança.

Conteúdos,
AULAS TEÓRICAS
1. Introdução à Disciplina de Química Analítica I
1.1 Importância da Química Analítica na Ciência e nas sociedades modernas
1.2 Classificação dos métodos de análise química
1.3 Etapas de uma análise química quantitativa
1.3.1 Definição do objectivo
1.3.2 Obtenção de uma amostra representativa
1.3.3 Preparação da amostra para a análise
1.3.4 Eliminação de interferências
1.3.5 Quantificação
1.3.6 Avaliação e interpretação de resultados

2. Incerteza dos Resultados das Análises Químicas


2.1 Definição de termos
2.2 Tipos de erros experimentais
2.2.1 Erros acidentais
2.2.2 Erros sistemáticos
2.2.3 Erros aleatórios
2.3 Métodos de detecção e minimização de erros acidentais e sistemáticos
2.4 Tratamento estatístico de erros aleatórios
2.5 Registo de resultados experimentais
2.6 Propagação da incerteza em cálculos

3. Aplicações da Estatística em Química Analítica


3.1 Estimativa de intervalos de confiança.
3.2 Estimativa do número de repetições necessárias para a obtenção de um dado intervalo de
confiança.
3.3 Comparação de médias experimentais com valores tidos como verdadeiros.
3.4 Comparação de duas médias experimentais.
3.5 Comparação da precisão de medições (teste de F).
3.6 Detecção de erros acidentais e a rejeição ou a manutenção de resultados discrepantes
(teste de Q).
3.7 Estimativa de limites de detecção.
3.8 Construção de diagramas de controlo.

4. Métodos Gravimétricos de Análise


4.1 Introdução aos métodos gravimétricos de análise
4.2 Etapas da análise gravimétrica de precipitação
4.3 Propriedades ideais dos precipitados e agentes precipitantes
4.4 Factores que determinam o tamanho das partículas do precipitado
4.4.1 Sobressaturação relativa
4.4.2 Expressão de Von Weimarn
4.4.3 Mecanismo de formação de precipitados
4.4.4 Controlo experimental do tamanho de partícula
4.4.4.1 Precipitação homogénea
4.5 Tratamento experimental de precipitados
4.5.1 Precipitados coloidais
4.5.2 Precipitados cristalinos
4.6 Contaminação dos precipitados
4.6.1 Coprecipitação e métodos de minimização
4.6.2 Efeito da contaminação dos precipitados nos resultados analíticos
4.7 Secagem e calcinação de precipitados
4.8 Agentes precipitantes e aplicações

5. Noções Complementares de Equilíbrio Químico


5.1 Introdução e revisão de conceitos gerais
5.2 Equilíbrios simultâneos
5.2.1 Equações de balanço de material
5.2.2 Equações de balanço de cargas
5.2.3 Método sistemático para a resolução de problemas
5.2.4 Uso de programas de computador
5.3 Efeito de electrólitos em equilíbrios iónicos
5.3.1 Força iónica
5.3.2 Actividade e coeficientes de actividade
5.3.3 Expressões de constantes termodinâmicas de equilíbrio
5.3.4 Equação de Debye-Hückel

6. Introdução aos Métodos Titulimétricos de Análise


6.1 Tipos de métodos titulimétricos
6.2 Definição de termos
6.3 Curvas de titulação
6.4 Detecção do ponto final
6.5 Padrões primários e secundários
6.6 Unidades de concentração
6.7 Relações algébricas úteis
7. Titulações de Precipitação
7.1 Introdução. A argentimetria
7.2 Cálculo de curvas de titulação com o nitrato de prata
7.3 Factores que afectam a nitidez do ponto final
7.3 Curvas de titulação de misturas
7.4 Métodos de detecção do ponto final e aplicações
7.4.1 Método de Mohr
7.4.2 Método de Charpentier-Volhard
7.4.3 Método de Fajans

8. Titulações Ácido-Base
8.1 Introdução
8.2 Teoria do comportamento dos indicadores
8.3 Cálculo de curvas de titulação de ácidos e de bases fortes
8.3.1 Efeito da concentração na nitidez do ponto final
8.3.2 Escolha do indicador
8.4 Curvas de titulação de ácidos ou de bases fracos
8.4.1 Soluções tampão
8.4.1.1 Expressão de Henderson-Hasselbalch
8.4.1.2 Capacidade tampão
8.4.1.3 Preparação de soluções tampão
8.4.2 Factores que afectam a nitidez do ponto final
8.4.3 Escolha do indicador
8.5 Curvas de titulação de misturas de ácidos (ou bases) de força diferente
8.6 Curvas de titulação de ácidos e de bases polifuncionais
8.6.1 Cálculo do pH de soluções de sais anfipróticos
8.6.2 Escolha do indicador e implicações
8.6.3 Composição das soluções em função do pH
8.7 Aplicações

9. Titulações de Formação de Complexos


9.1 Introdução
9.2 O EDTA
9.3 Cálculo de curvas de titulação com o EDTA
9.3.1 Constante de formação efectiva
9.3.2 Factores que afectam a nitidez do ponto final
9.3.3 Efeito da presença de outros agentes complexantes
9.3.4 Indicadores para as titulações com o EDTA
9.4 Aplicabilidade e versatilidade das titulações com o EDTA

10.Titulações de Oxidação-Redução
10.1 Introdução
10.2 Cálculo de curvas de titulação de oxidação-redução.
10.2.1 Factores que afectam a nitidez do ponto final
10.3 Titulação de misturas
10.4 Indicadores para titulações de oxidação-redução
10.5 Aplicações
AULAS TEÓRICO-PRÁTICAS
1. Algarismos significativos
2. Problemas de revisão 1 (estequiometria e unidades de concentração)
3. Problemas de revisão 2 (equilíbrio químico e oxi-redução)
4. Desvio padrão de resultados de cálculos. Avaliação de resultados experimentais
5. Cálculos em sistemas que envolvem equilíbrios simultâneos
6. Actividades e coeficientes de actividade
7. Gravimetria
8. Volumetria de precipitação com nitrato de prata
9. Titulações ácido-base
10.Aplicações de titulações ácido-base
11.Titulações de complexação
12.Titulações de oxidação-redução

AULAS PRÁTICAS
Trabalho prático nº1 a 3 – Análise qualitativa de iões
Trabalho prático nº4 - Calibração de material volumétrico
Trabalho prático nº5 e 6 - Gravimetria. Determinação de cálcio numa amostra dum calcário
Trabalho prático nº7 - Titulações gravimétricas de ácido-base
Trabalho prático nº8 - Titulações de complexação. Determinação da dureza de uma água
Trabalho prático nº9 - Titulações de oxidação-redução. Determinação do cloro activo de uma
lixívia
Trabalho prático nº10 - Determinação de ácido ascórbico em comprimidos por titulação
gravimétrica

Bibliografia (mínima)
1. Skoog, D.A., West, D.M. and Holler, F.J., “Fundamentals of Analytical Chemistry”, 7th
Edition (1996), International Edition, Saunders College Publishing.
2. Harris, D.C. “Quantitative Chemical Analysis” 5th Edition (1999), W. H. Freeman and
Company.
3. Christian, G.D., “ Analytical Chemistry”, 5th Edition (1994), John Wiley & Sons, Inc.
4. Ohlweiler, O.A., “ Química Analítica Quantitativa” (Vols. 1 e 2), 3ª Edição (1987), Livros
Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro.

Processo de Avaliação
A avaliação baseia-se em duas componentes, uma referente à parte teórica e uma referente às aulas
práticas. A componente da parte teórica tem um peso relativo de 60% e a componente das aulas
práticas um peso relativo de 40%. Em cada uma destas componentes os alunos são classificados de 0 a
20 valores e são aprovados os alunos que obtiverem, em cada uma das componentes, uma classificação
não inferior a 9,5 valores. A nota final é a média ponderada destas duas classificações. A avaliação da
componente referente à parte teórica é efectuada através da realização de uma prova escrita. A
avaliação da componente referente à parte prática é efectuada através da avaliação da prestação dos
alunos nas aulas práticas (qualidade dos relatórios apresentados, número de trabalhos práticos
realizados, destreza e graus de compreensão e preparação prévia demonstrados por cada aluno, em cada
aula prática) e de uma prova escrita sobre os trabalhos práticos.
1. Química Orgânica II∗
2. Álcoois e Éteres. Síntese de Álcoois a partir de Compostos de Carbonilo - Oxidação-Redução e Compostos
Organometálicos. Sistemas Insaturados Conjugados. Compostos Aromáticos. Aldeídos e Cetonas: Adição
Nucleófila ao Grupo Carbonilo e Reacção de Aldol. Ácidos Carboxílicos e seus Derivados. Síntese e Reacções
de Compostos -Dicarbonílicos. Aminas.
3a) Química Geral.
3b) Proporcionar um conhecimento aprofundado de várias classes de compostos orgânicos no que diz respeito, à
sua estrutura, nomenclatura, principais métodos de síntese e reacções mais características envolvidas, com
explicação dos correspondentes mecanismos reaccionais. Estimular o interesse dos alunos para este importante e
interessante assunto, enfatizando as aplicações biológicas, medicinais e ambientais da Química Orgânica.
3c) Solomons, TW G 1997 Fundamentals of Organic Chemistry, 5a Ed., John Wiley & Sons, New York;
Solomons, TWG 1996 Química Orgânica, Vol. 1 e 2, 6a Ed., LTC Livros Técnicos e Científicos Editora S. A.,
Rio de Janeiro; Morrison, R and Boyd, R 1996 Química Orgânica, 13ª Ed., Fundação Calouste Gulbenkian,
Lisboa,; Campos, LS and Mourato, M 1999 Nomenclatura dos Compostos Orgânicos, 1ª Ed., Escolar Editora,
Lisboa.
4. Obrigatória.
5. Lucinda Vaz dos Reis.
6. 5h/semana (2T + 3P); 2º semestre; 2º ano.
7. Aulas teóricas e práticas, sendo algumas destas substituídas por aulas de resolução de exercícios.
8. Exame escrito final ou 2 testes escritos (70%), teste escrito sobre os trabalhos práticos de laboratório (20%) e
execução de trabalhos práticos de laboratório (10%).
9. Não.
10. 6.0.

1. Microbiologia∗
2. Introdução à Microbiologia. Os procariotas – Organização e estruturas. Morfologia e estrutura dos Fungos.
Classificação, replicação e cultivo dos vírus. Nutrição, crescimento e metabolismo. Aspectos gerais da nutrição
dos microrganismos. Meios de Cultura. Transporte de nutrientes. Cinética do crescimento microbiano. Efeito dos
factores ambientais no crescimento. Agentes físico–químicos de controlo dos microrganismos. Metabolismo
microbiano produtor de energia: Fermentação, respiração, fotossíntese. Genética bacteriana. Os microrganismos
e o ambiente.
3a) Sem pré - requisitos.
3b) Providenciar uma introdução equilibrada ao mundo dos micróbios nas suas diversas componentes:
Organização, estruturas e função dos microrganismos; Nutrição, crescimento, metabolismo e controlo dos
microrganismos.
3c) Ferreira, W and Figueiredo de Sousa, JC 1998 Microbiologia. Lidel, Lisboa; McKane, L and Kandel, J 1996
Microbiology - Essentials and Applications. 2nd ed, McGraw-Hill Inc.; Schlegel, HG 1986 General
Microbiology. 6th ed, Cambridge University Press.; Brock, TD and Madigan, MT 1991 Biology of the
Microorganisms, 6th ed, Pretince-Hall International Edition.
4. Obrigatória.
5. Arlete Faia, Alice Moura.
6. 5h/semana (2T + 3P); 2º semestre; 2º ano.
7. Aulas teóricas e práticas.
8. Exame teórico final com a classificação mínima de 10 valores, correspondendo a 80% da nota final. A
componente prática corresponde a 20% da nota final.
9. Não.
10. 6.0.

Estes são elementos retirados dos ECTS, por indisponibilidade do programa.
1. Solos e Fertilidade∗
2. Conceito de solo. Composição do solo. Comportamento físico e químico do solo. O solo como meio
onde se desenvolvem as plantas. Avaliação agrícola dos solos. Ocorrência e dinâmica dos nutrientes no
solo. Avaliação da fertilidade do solo. Fertilizantes. Fertilização da vinha.
3a) Exige-se que os alunos tenham conhecimentos prévios em geologia, mineralogia e química.
3b) Aquisição de um conhecimento global do meio onde se desenvolvem as plantas, o solo,
nomeadamente quanto à sua composição, compreender a propriedades físicas, químicas e biológicas. O
aluno deve igualmente adquirir conhecimentos que permitam compreender e avaliar a fertilidade do
solo e elaborar a recomendação de uma fertilização da vinha.
3c) Santos, JQ 1996 Fertilização, Fundamentos da Utilização de Adubos e Correctivos, 2ª ed. Col.
Euroagro 30. Pub. Europa-América, Lisboa; Schroeder, D 1984 Soils: Facts and Concepts.
International Potash Institute. Berne; Foth, HD 1978 Fundamentals of Soil Science. (5th ed.). J. Wiley
& Sons. New York; Solter, D 1978 Les Bases de la Production Vegetal. Tome I-Le sol. (7 ed.)
Collection Sciences et Techniques Agricoles. Paris; Costa, JB 1975 Caracterização e Constituição do
Solo. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa.
4. Obrigatória.
5. Marta Roboredo.
6. 5h/semana; (3P + 2T); 2º semestre; 2º ano.
7. Aulas teóricas e práticas.
8. Admissão a exame: obter uma nota mínima média de 10 valores em 6 de 9 questionários de escolha
múltipla e frequentar 2/3 do nº total das aulas práticas. Avaliação contínua: obter uma nota mínima
média de 10 valores em 6 de 9 questionários de escolha múltipla, frequentar 2/3 do nº total das aulas
práticas, elaborar um trabalho final consistindo na recomendação da fertilização de uma vinha obtendo
uma classificação mínima de 10 valores, obter uma nota mínima de 8,5 valores e uma média de 10
valores em cada um dos dois testes escritos, sendo a classificação final dada pela seguinte fórmula:
Classificação final=(a+2b+3c)/6; a, média da classificação dos 6 melhores questionários; b, trabalho
final; c, média da classificação dos dois testes de escritos.
9. Não.
10. 5.0.


Estes são elementos retirados dos ECTS, por indisponibilidade do programa.
3º ANO
DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E ENGENHARIA RURAL
Curso de Enologia
Disciplina de Ampelologia
Ano Lectivo 2004/2005
3º Ano Anual Carga Horária Semanal: 6 horas (2T + 4P)
Docentes Responsáveis: Profª Ana Alexandra Oliveira (1º semestre)
Prof. Nuno Magalhães (2º semestre)
PROGRAMA:
OBJECTIVOS:
- Conhecimento do sector e regiões vitivinícolas a nível Nacional e Internacional.
- Conhecimento do ciclo anual da videira, forma de funcionamento e intervenções a efectuar.
- Fornecimento das bases para a instalação e manutenção de uma vinha, que vise um bom resultado
produtivo e qualitativo.
- Conhecimento ampelográfico das castas e seu potencial qualitativo.
- Estimular o interesse para o sector vitivinícola.

CONTEÚDOS:
Aulas Teóricas
1- ASPECTOS GERAIS DA VITIVINICULTURA
1.1- Área vitícola e distribuição da vinha a nível Mundial
1.2- Conceito de VQPRD, VLQPRD, VEQPRD, vinha de mesa, DOC e IPR. Referência às Regiões
Vitícolas Portuguesas
1.3- Áreas vitícolas, produções, importações, exportações, consumo. Tendências
1.4- Breve referência à organização do sector vitivinícola em Portugal
1.5- Utilização dos produtos da vinha

2- MORFOLOGIA EXTERNA DA VIDEIRA


2.1- Raiz, caule, braços (vara), folha, inflorescência, cacho, grainha e gavinhas
2.1.1- Funções, estrutura, composição, factores influentes
2.2- Classificação dos gomos. Fertilidade e hábitos de frutificação
2.3- Aspectos ampelográficos da folha
2.4- Morfologia da inflorescência, Morfologia da flor. Fórmula floral, tipos florais

3- CICLO ANUAL DA VIDEIRA (INTRODUÇÃO) / INTERVENÇÕES NO SOLO


3.1- Aspectos gerais do ciclo vegetativo
3.2- Fase de repouso e fase de vida activa. Sub-fases e fenómenos vegetativos. Amanhos culturais.
Intervenções em verde. Sua ocorrência temporal
3.3- Intervenções no solo. Calendarização, máquinas a usar. Mobilização mínima. Tipos de cobertura
do solo

4- CICLO VEGETATIVO E REPRODUTOR


4.1- Ciclo vegetativo. Fases e fenómenos
4.1.1- Mecanismo e factores influentes
4.1.2- Fase de crescimento, fase de maturação, redistribuição de fotoassimilados
4.1.3- Importância do vigor e do coberto foliar nas fracções do investimento, metabolismo e depósitos
4.2- Ciclo reprodutor. Fases e estádios de diferenciação
4.2.1- Factores de diferenciação. Disponibilidade de reservas. Relação HC/N (vigor).
4.2.2- Mecanismo da fecundação. Partenocarpia e estenospermia. Tipos de bagoinha e desavinho.
5- SISTEMÁTICA
5.1- Sistemática das vitáceas. Géneros, sub-géneros do género Vitis, espécies e sub-espécies
5.1.1- Características
5.2- Híbridos produtores directos e híbridos porta-enxertos
5.2.1- Classificação. Adaptação e comportamento dos porta-enxertos

6- PODA E CONDUÇÃO
6.1- Definição e tipos de poda. Poda de Inverno e poda em verde
6.2.- Poda de formação, frutificação-manutenção, rejuvenescimento e correcção
6.2.1- Objectivos e princípios. Bases fisiológicas da poda
6.2.2- Redistribuição de fotoassimilados
6.2.3- Conceito de vigor, capacidade, expressão vegetativa e potencial vegetativo. Efeitos depressivos
da poda e da produção sobre a capacidade Relações produtividade-expressão vegetativa-teor em
açúcares
6.3- Formas de condução

7- PROPAGAÇÃO DA VIDEIRA
7.1- Propagação por via sexuada e por via vegetativa. Descrição da metodologia
7.2- Mergulhia. Técnica e condicionalismos. Enraizamento de estacas. Rizogénese. Factores endógenos
e exógenos condicionantes da rizogénese
7.3- Estabelecimento de vinhas-mãe de porta-enxertos, viveiros de enraizamento. Conservação de
material vegetal
7.4- Enxertia. Conceitos, factores endógenos e exógenos da calogénese e métodos de enxertia

8- ECOLOGIA VITÍCOLA
8.1- Definição de ecossistema vitícola - solo, clima, casta - porta-enxerto. Técnicas culturais
8.2- Aptidão e características morfológicas das castas em função de alguns tipos de vinhos
8.3- Influência do porta-enxerto na definição do produto final
8.4- Solo. Características físico-quimicas do solo e qualidade. Tipos de solos e parâmetros que definem
a vocação vitícola de um solo
8.5- Clima. Influência do clima e parâmetros geográficos no comportamento da vinha. Índices
bioclimáticos
8.6- Exigências climáticas de castas com diverso grau de precocidade

9- PROTECÇÃO INTEGRADA DA CULTURA DA VINHA


9.1- Legislação nacional sobre protecção integrada
9.2- Ambiente e prática da protecção integrada da vinha em Portugal
9.3- Os componentes da protecção integrada
9.4- Principais problemas sanitários. Doenças, pragas, carências, toxicidades e acidentes

10- MELHORAMENTO DA VIDEIRA


10.1- Via sexuada. Hibridações. Obtenção de novos cultivares
10.2- Via vegetativa. Selecção massal e clonal. Fundamentos e metodologias da selecção
10.3- Conceito de heritabilidade, ganho genético por diferentes pressões de selecção e de material
massal de clones
10.4- Situação da selecção em Portugal. Castas em estudo e fase de selecção

11- REGIÕES VITÍCOLAS


11.1- Caracterização vitivinícola das diferentes regiões vitícolas Portuguesas (DOC e IPR)
11.2- Caracterização vitivinícola das principais regiões vitícolas Internacionais

12- AMPELOGRAFIA
12.1- Referência aos métodos de caracterização ampelográfica, filométrica e carpométrica
12.2- Parâmetros de caracterização ampelográfica
12.3- Reconhecimento e descrição ampelográfica no campo, de castas e de porta-enxertos
12.4- Características culturais e enológicas das principais castas nacionais e internacionais

13- INSTALAÇÃO DA VINHA


13.1- Aspectos legais de instalação
13.2- Exame da parcela, localização, limpeza, análises, fertilização e desinfecção do terreno
13.3- Tipos de surriba e máquinas a utilizar
13.4- Drenagens: superficiais e internas. Tipo de materiais a utilizar
13.5- Marcações do terreno e piquetagem. Terrenos planos e vinha de encosta
13.6- Recepção das plantas. Cuidados a atender
13.7- Técnicas de plantação. Densidade e disposição de plantação Cuidados e trabalhos posteriores à
plantação e à enxertia
13.8- Técnicas de embardamento

Aulas Práticas
Serão efectuados os seguintes trabalhos práticos com distribuição de protocolo aquando da sua
realização: Identificação dos diferentes órgãos da videira, plano anual de intervenções na videira,
registos de fertilidade, realização da operação poda em diferentes formas de condução, estados
fenológicos, enxertia no campo, enxertos-prontos, doenças, pragas, acidentes, carências e toxicidades,
sintomas e forma de combate, ecologia vitícola, fertilização da vinha, intervenções em verde,
ampelografia de porta-enxertos e castas. Realização de um projecto de instalação de vinha.

BIBLIOGRAFIA:
No final das aulas correspondentes a cada capítulo, são fornecidos aos alunos textos e excertos
de publicações diversas, adequados às matérias versadas, cuja selecção, efectuada pelo Docente se
apoia nomeadamente nos seguintes trabalhos, dando-se sempre que possível prioridade às obras em
língua portuguesa:
BRANAS, J., 1974. Viticulture. Ed. autor, ENSA, Montpellier, 990 pp.
FREGONI, M., 1998. Viticoltura di qualitá. Edizione d'Informatore Agrario, Verona, 705 pp.
HUGLIN, P., 1986. Biologie et ecologie de la vigne. Ed. Payot Lausanne, Paris, 371 pp.
IGEF (Divisão de Cadastro Vitícola), 1986. Catálogo das castas das Regiões Demarcadas
Portuguesas.

PROCESSO DE AVALIAÇÃO:
A avaliação de conhecimentos será efectuada ao longo do semestre, frequência teórica e
frequência prática e/ou em exame final de acordo com o regime dos alunos.
Avaliação periódica:
Nota final = (T1 + T2 + T3)/3 ≥ 9,5 valores (com T1, T2 e T3 superior a 8,0 valores)
Avaliação em exame:
Serão admitidos a exame final os alunos que cumprirem com o estatuto das normas
pedagógicas.
1. Análise e Controlo Analítico∗
2. Objectivos da análise de vinhos e mostos. Métodos clássicos de análise. Técnicas instrumentais
aplicadas a análise de vinhos: Espectrofotometria UV-bis, Espectrofotometria de absorção atómica e
fotometria de chama, cromatografia liquida de elevada resolução, cromatografia gás liquido, sistemas
automáticos de análise.
3a) Química analítica.
3b) Introduzir os princípios da análise de vinhos e mostos.
3c) Ough, CS and Amerine, MA 1988 Methods for the Analysis of Musts and Wines. 2nd edition. John
Wiley and Sons, New York; Ribéreau-Gayon, J Peynaud, E, Sudraud, P and Ribéreau-Gayon, P 1982
Analyse et Contrôle des Vins. Sciences et Techniques du Vin - tome 1. 2e édition. Dunod, Paris.
4. Obrigatória.
5. Virgílio Falco da Costa.
6. 6h / semana; (2h T + 4h P); Annual; 3º Ano.
7. Frequência a 2/3 das aulas de laboratório.
8. Teste escrito e de laboratório.
9. Não.
10. 14.0.

1. Análise Sensorial I∗
2. Conceito de análise sensorial. Importância da análise sensorial: o consumidor, o produtor, o
comerciante e o enólogo. Problemas e erros de percepção na análise sensorial. Anatomia e fisiologia
dos sentidos. Limiares de sensação e de percepção. O gosto. Os sabores elementares e a sua evolução
ao longo da prova. Conjugação e equilíbrio de sabores. A influência da temperatura. O olfacto.
Definição e classificação dos constituintes aromáticos do vinho. Reconhecimento e equilíbrio dos
aromas. Mecanismo da visão. Importância na análise sensorial. Factores que afectam o resultado da
prova: a sala de provas e o provador. Prova de soluções modelo e de vinhos exemplificativos.
3a) Exige-se que os alunos tenham bom aproveitamento a química orgânica.
3b) Iniciação dos alunos na análise sensorial, focando o seu interesse na caracterização dos vinhos.
3c) Amerine, MA, Pangborn, RM and Roessler, EB 1965 Principles of Sensory evaluation of food.
Academic Press, New York; Ramos, R 1992 O aroma do vinho. Monografia, Provas de aptidão
pedagógica e capacidade científica, UTAD; Ramos, R, 1992 Análise Sensorial e Analítica de Vinhos. O
Sentido do Gosto, Relatório de uma Teórico-prática. Provas de aptidão pedagógica e capacidade
científica. UTAD.
4. Obrigatória..
5. Alice Vilela Moura.
6. 3h/semana (3TP); 1ºsemestre; 3ºano.
7. Aulas teórico práticas com sessões de prova.
8. Exame prático e exame teórico.
9. Não.
10. 4.0.


Estes são elementos retirados dos ECTS, por indisponibilidade do programa.
1. Microbiologia e Bioquímica das Fermentações∗
2. Caracterização dos microrganismos do mosto e vinho. As leveduras: origem, isolamento e identificação de
leveduras do vinho. Sucessão das leveduras ao longo da fermentação; Aplicação de leveduras. Bioquímica da
fermentação vínica. Metabolismo dos açúcares; metabolismo dos ácidos; metabolismo do azoto. As bactérias
lácticas: origem, isolamento e identificação. Factores que afectam o crescimento e metabolismo das BAL no
vinho; efeito no aroma. Fermentação maloláctica (FML) - importância e controlo. Agentes microbiológicos de
contaminação e seu controlo. Leveduras de contaminação. Bactérias lácticas contaminantes. As bactérias
acéticas.
3a) Bom aproveitamento em biologia, microbiologia e bioquímica.
3b) Providenciar um conhecimento dos microorganismos dos mostos e vinhos de modo a permitir o controlo dos
processos bioquímicos de modo a maximizar a qualidade do vinho.
3c) Fleet, GH 1993 Wine Microbiology and Biotechnology, Ed. Harwood Academic Publisher; Fugelsang, KC
1996 Wine Microbiology, The Chapman & Hall Enology Library; Boulton, RB,Singleton, VL, Bisson, L and
Kunkee, RE 1996 Principles and Practices of Winemaking, The Chapman & Hall Enology Library, New York.
4. Obrigatória.
5. Ana Alexandra Mendes Ferreira.
6. 5h/semana (2T+ 3P); 1º semestre; 3º ano.
7. Aulas teóricas e práticas, sendo obrigatório a assistência a pelo menos 2/3 das aulas práticas.
8. Teste individual obrigatório sobre os trabalhos práticos, no qual tem de obter uma classificação mínima de 9
valores. No final do semestre os alunos que tenham obtido a nota mínima são submetidos a um exame teórico
final, onde tem de obter uma classificação mínima de 10 valores. A nota final é 20 % da nota prática mais 80%
da nota teórica.
9. Não.
10. 5.0.

1. Vinificação∗
2. Higiene da adega e do equipamento. Composição do bago. O equipamento utilizado em vinificação.
Operações pré-fermentativas. Correcções dos mostos. O sulfuroso em Enologia. Produção de vinhos tintos.
Controlo da fermentação e da maceração. A cor: extracção, evolução e estabilização. Produção de vinhos
brancos. Protecção do mosto contra oxidações. Defecação. Maceração pelicular pré-fermentativa. Fermentação
em casco. Produção de vinhos rosés. Vinhos botritizados: Sauternes e Tokay. Espumantes - método clássico,
Charmat e continuo. Vinhos Generosos: Porto, Madeira, Xerês.
3a) Sem Pré-requisitos.
3b) Optimização e controlo da produção de vinhos no sentido de maximizar a qualidade.
3c) Ribéreau-Gayon, P, Dubourdieu, D, Donèche, B and Lonvaud, A 2000 Handbook of Enology Volume 1 John
Wiley & Sons New York;Boulton, RB, Singleton, VL, Bisson, LF and Kunkee, RE 1996 Principles and
practices of winemaking, Champman & Hall, New York; Amerine, MA, Berg, HW and Cruess, WV 1980
Technology of winemaking. AVI Publishing Company INC. Westport, Connecticut
4. Obrigatória.
5. Fernanda Cosme.
6. 8h/semana (4P + 4T); 1ºsemestre; 3º ano.
7. Aulas teóricas e práticas, sendo obrigatório a assistência a pelo menos 2/3 das aulas práticas.
8. Avaliação obrigatória sobre os trabalhos práticos, no qual tem de obter uma classificação mínima de 9 valores.
No final do semestre os alunos que tenham obtido a nota mínima são submetidos a um exame teórico final, onde
tem de obter uma classificação mínima de 10 valores. A nota final é 20 % da nota prática mais 80% da nota
teórica.
9. Não.
10. 8.0.

Estes são elementos retirados dos ECTS, por indisponibilidade do programa.
1. Análise Sensorial II∗
2. A sala de provas: parâmetros a atender na instalação da sala de provas e na escolha dos copo de
prova. Técnicas de análise sensorial: apreciação visual, olfactiva e gustativa. Vocabulário da análise
sensorial: vocabulário da estrutura, dos sabores e dos odores. Fichas de prova: descritivas, hedónicas.
Delineamento da análise sensorial: testes diferenciais e descritivos. Selecção, formação qualificação e
controlo dos provadores. Análise estatística dos resultados das provas: teste de hipóteses, testes
diferenciais, diferença entre médias, análise de variância. Estudo comparativo de vinhos.
3a) Bom aproveitamento nas disciplinas de Química Orgânica e Análise Sensorial I.
3b) Permitir aos alunos o conhecimento dos vinhos da várias regiões vitivinícolas Portugueses e
Europeias, focando as técnicas de análise sensorial, o vocabulário de prova, e a análise estatística dos
resultados das provas.
3c) Amerine, MA, Pangborn, RM and Roessler, EB 1965 Principles of sensory evaluation of food,
Academic Press, New York; Peynaud, E 1983 Le goût du vin. Bordas, Paris; Stone, H and Sidel, JL
1992 Sensory evaluation practices, Academic Press, New York; Normas Internacionais ISO.
4. Obrigatória.
5. Alice Vilela Moura.
6. 3h/semana (3TP); 2ºsemestre; 3ºano do curso.
7. Aulas teórico práticas com sessões de prova.
8. Exame final.
9. Não.
10. 4.0.

1. Estabilização∗
2. Conceitos de clarificação e estabilização. Fenómenos coloidais. Clarificação e/ou estabilização do
vinho: sedimentação natural, centrifugação e filtração. A colagem: objectivos, colas utilizadas,
mecanismos de acção. Instabilidades químicas e seu controlo. Instabilidade proteica em vinhos brancos
e rosados. Fenómenos de acastanhamento. O frio e a estabilização tartárica. O calor: efeitos na
estabilização química e microbiológica. O envelhecimento de vinhos e fenómenos que ocorrem durante
o processo. Engarrafamento e controlo de qualidade.
3a) Vinificação.
3b) Familiarizar os alunos com as diferentes técnicas de clarificação e de estabilização de vinhos.
3c) Ribéreau-Gayon, P, Glories, Y, Maujean, A and Dubourdie, D 2000. Handbook of Enology.
Volume 2, John Wiley & Sons Ltd; Boulton, RB, Singleton, VL, Bisson, LF and Kunkee, RE 1996
Principles and practices of winemaking, Champman & Hall, New York.; Zoecklein, BW, Fugelsang,
KC, Gump, BH and Nury, FS 1990 Production Wine Analysis. Chapman&Hall.
4. Obrigatória.
5. Fernanda Cosme.
6. 6h/semana (3P + 3T); 2ºsemestre; 3º ano.
7. Aulas teóricas e práticas, sendo obrigatório a assistência a pelo menos 2/3 das aulas práticas.
8. Teste individual obrigatório sobre os trabalhos práticos, no qual tem de obter uma classificação
mínima de 9 valores. No final do semestre os alunos que tenham obtido a nota mínima são submetidos
a um exame teórico final, onde tem de obter uma classificação mínima de 10 valores. A nota final é 20
% da nota prática mais 80% da nota teórica.
9. Não.
10. 7.0.

Estes são elementos retirados dos ECTS, por indisponibilidade do programa.
Departamento de Genética e Biotecnologia
Curso: Enologia
Disciplina: Genética
Ano Lectivo: 2004-2005
Ano do Curso: 3º Semestre: 2º Carga Horária Semanal: 2 Horas (T) + 4 Horas (TP)
Docente Responsável: Gilberto Igrejas

PROGRAMA
1. OBJECTIVOS
No final do semestre o aluno deverá ser capaz de:
1.1. Analisar o contexto social e histórico do surgimento da ciência Genética bem como adquirir
opinião fundada do progresso desta ciência;
1.2. Conhecer e aprender a utilizar algumas bases de dados disponíveis na Internet relativas à disciplina
de Genética;
1.3. Compreender que o DNA é, em regra, o suporte da informação genética de um indivíduo;
1.4. Identificar a localização e a natureza química da informação genética a nível celular;
1.5. Relacionar o mecanismo da replicação com a constância do património genético, próprio de cada
espécie;
1.6. Analisar as funções dos vários intervenientes nos mecanismos de transcrição e tradução;
1.7. Relacionar o aparecimento de fenótipos mutantes com as alterações do material genético;
1.8. Aplicar os conhecimentos na resolução de problemas de natureza genética;
1.9. Analisar criticamente perspectivas e problemas que a Genética pode suscitar a nível social,
ambiental e ético.

2. CONTEÚDOS

2.1. AULAS TEÓRICAS


2.1.1. Introdução à disciplina de Genética. Principais etapas do conhecimento, importância e aplicações
2.1.2. Genética Mendeliana. Teoria Cromossómica da Hereditariedade
2.1.3. Análise de excepções às leis Mendelianas
2.1.4. Probabilidade e Estatística
2.1.5. Linkage e Recombinação
2.1.6. Mapeamento de Haplóides
2.1.7. Estudo dos Ácidos Nucleicos
2.1.7.1. Ácidos nucleicos – localização e definição
2.1.7.2. Análise dos ácidos nucleicos
2.1.8. Mutações
2.1.9. Replicação do DNA
2.1.10. Expressão Génica
2.1.10.1. Transcrição do DNA
2.1.10.2. Tradução do DNA
2.1.10.3. Regulação Génica em Procariotas
2.1.11. Parassexualidade em Bactérias
2.1.12. Tecnologia do DNA Recombinante
2.1.13. Marcadores Genéticos

2.2. AULAS TEÓRICAS-PRÁTICAS


2.2.1.Trabalhos Práticos com entrega de relatório
2.2.1.1. Grupos de Ligação
2.2.1.2. Micropropagação de Videira
2.2.1.3. Extracção e Quantificação de DNA
2.2.1.4. RAPD’s
2.2.2. Exercícios referentes às aulas teóricas

3. BIBLIOGRAFIA
- An Introduction to Genetic Analysis (Anthony J. F. Griffiths, Jeffrey H. Miller, David T. Suzuki,
2000);
- Concepts of Genetics (William S. Klug and Michael R. Cummings, 1997);
- Essential Genetics (Daniel L. Hartl and Elizabeth W. Jones, 2002);
- Gene Cloning An introduction (T. A. Brown, 2001);
- Genes VII (Benjamin Lewin, 1999);
- Genética (William D. Stansfield, 1998);
- Genetics (Peter J. Russell, 1998);
- Genetics, (Robert J. Brooker, 1999);
- Molecular Genetics of Bacteria (J. W. Dale, 1993);
- Principles of Genetics (Robert H. Tamarin, 2001);
- Recombinant DNA (James D. Watson, Michael Gilman, Jan Witkowski, Mark Zoller, Gilman
Witkowski 1992).
4. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação de conhecimentos consistirá em:
4.1. Obtenção de informação mínima de 8,5 valores no conjunto dos relatórios referentes a 2/3 dos
trabalhos práticos realizados. A nota prática final será a média aritmética dos 2/3 dos trabalhos práticos
concluídos com melhor classificação, contribuindo a nota prática (P) com 20% da nota final.
4.2. Realização de um exame teórico-prático (TP), com a classificação mínima de 10 valores, que
contribui com 80% da nota final. Este exame inclui a matéria leccionada nas aulas teóricas, teórico-
práticas e questões relacionadas com os trabalhos práticos. Se neste teste a classificação for inferior a
10 valores o aluno será submetido a exame final.
4.3. A classificação final da disciplina (NF) consistirá da nota obtida na parte prática (ponto 1) e na
parte teórico-prática (ponto 2), resumindo: NF = [0,20 P + 0,80 TP].
Todos os casos não mencionados nos pontos anteriores seguem as disposições obrigatoriamente
impostas pelas Normas Pedagógicas em vigor na UTAD.

5. INDICAÇÕES METODOLÓGICAS
Na primeira aula serão fornecidas aos alunos as referências bibliográficas aconselhadas para cada
capítulo que irá ser abordado durante o semestre. No entanto, os alunos são aconselhados a
consultarem, em situações pontuais, outras obras, com vista a melhor compreenderem determinadas
matérias. A distribuição periódica de alguns artigos de revistas científicas e esporadicamente de temas
publicados em jornais ou revistas de divulgação científica será igualmente efectuada. Os sumários
referentes a cada aula serão fornecidos aos alunos. Uma cópia será igualmente guardada num arquivo
da disciplina que estará disponível para os alunos, sempre que o desejem consultar. Deste arquivo
fazem igualmente parte cópias de capítulos de alguns livros, bem como de artigos científicos relevantes
para o programa e protocolos das aulas práticas.
Como suporte da exposição oral serão usados diferentes meios audiovisuais. Para um maior
enriquecimento científico os alunos são convidados a visitarem os laboratórios do Departamento de
Genética e Biotecnologia onde podem tomar conhecimento das linhas de investigação desenvolvidas e
dialogar com os respectivos investigadores-responsáveis.

Datas de Exames: a acordar com os alunos.


4º ANO

1. Contabilidade e Gestão∗
2. Introdução às organizações. Conceitos de gestão da empresa agrária. Noções de contabilidade. Estudo da
estrutura financeira da empresa. Estudo da viabilidade económica do investimento. Análise das decisões de
financiamento da empresa.
3a) Sem pré - requiistos.
3b) Pretende-se que os alunos sejam capazes de assumir as decisões que se colocam aquando da gestão de uma
empresa agrária. Procura-se, por isso, fornecer informação que permita o avaliar da situação económico-
financeira da empresa, através dos conceitos básicos relativos à contabilidade geral, bem como do cálculo dos
diferentes indicadores económico-financeiros. É também finalidade abordar o estudo da viabilidade económica
do investimento, dada a importância que este método apresenta no planeamento da empresa.
3c) Avillez, F, Estácio, F and Neves, M 1988 Análise de Projectos Agrícolas no Contexto da Política Agrícola
Comum. BP&SM; Borges, A, Rodrigues, A and Rodrigues, R 1995 Elementos de Contabilidade Geral. 14ª Ed.
Rei dos Livros, Lisboa; Cadilhe, M 1993 Matemática Financeira Aplicada. Edições ASA, Porto; Madureira,
MAS 1990 Introdução à Gestão. Publicações Dom Quixote, Instituto Superior de Gestão, Lisboa; Neves, JC
1991 Análise Financeira. Texto, Lisboa; Sousa, A 1990 Introdução à Gestão: uma Abordagem Sistémica.
Editorial Verbo, Lisboa - São Paulo.
4. Obrigatória.
5. Ana Alexandra Costa.
6. 4h/semana (2 + 2); 2˚ semestre; 4˚ ano.
7. Aulas teóricas e práticas.
8. Exame final.
9. Não.
10. 4.5.

1. Economia∗
2. Preferências Utilidade e Escolha do Consumidor. Procura em função dos Preços e do Rendimento.
Elasticidades. Oferta e Equilíbrio. Produção, Custos e suas relações. Quadro de referências do equilíbrio parcial
da empresa/indústria a curto e longo prazo. Economia descritiva, Teoria Económica e Política económica.
Caracterização da organização económica e alguns dos seus instrumentos. Os problemas económicos. Medição
do Produto e do Rendimento Nacional.
3a) Aconselha-se os alunos a rever os conceitos básicos de Matemática.
3b) Domínio da terminologia usada na literatura económica através de noções básicas que vão da Macro à
Microeconomia. Privilegiam-se as questões económicas ao nível da empresa e promove-se uma visão da
economia e nível agregado. Incentiva-se a capacidade de abstracção e apela-se ao raciocínio.
3c) Amaral, JF et al 2002 Introdução à Economia. Escolar Editora, Lisboa; Miller, R L 1981 Microeconomia.
McGraw-Hill, S. Paulo; Poeta, AD 1990 Alguns Elementos sobre Funções de Produção. Série Didática, Ciências
Sociais e Humanas. UTAD, Vila Real; Sequeira, MT 1997 Introdução à teoria da inflação. Relatório de uma
aula teórico-prátca. UTAD, Vila Real.
4. Obrigatória.
5. Alexandre Manuel Silva Dinis Poeta; Ana Alexandra Costa.
6. 4 Horas; 2º Semestre; 4º Ano.
7. Aulas teóricas e práticas.
8. Exame Final.
9. Não.
10. 4.5.


Estes são elementos retirados dos ECTS, por indisponibilidade do programa.
1. Engenharia Enológica∗
2. Equipamento de colheita, transporte e pesagem de uvas. Equipamento de vinificação – desengaçador,
esmagadores, centrifugas, prensas, bombas, cubas de decantação e de fermentação, sistemas de refrigeração.
Equipamento de armazenamento – madeira, cimento e inox. Equipamento de filtração – terras, placas,
membranas e tangencial. Equipamento de engarrafamento – lavadoras, enchedoras, rolhadoras, capsuladoras,
rotuladoras, marcadoras. Equipamento de controlo de qualidade. Material usado na linha de enchimento – vidro,
cortiça, catão e papel. Instalações de vinificação.
3a) Sem pré - requisitos.
3b) Dar a conhecer aos alunos a diversidade, funcionamento, planeamento e dimensionamento do equipamento
enológico.
3c) Boulton RB, Singleton, VL, Bisson L. F and Kunkee, RE 1996 Principles and practices of winemaking,
Champman & Hall, New York; Brugirard A, Rochard, R 1991 Aspects pratiques des traitements thermiques des
vins. Ed. Bourgogue – Publications; Gautier B 1984 Aspects pratiques de la filtration des vins. Ed. Bourgogue –
Publications; Molina R 1992 Técnicas de filtration en la Industria Enologica. A. Madrid Vicente, Ediciones;
Ribéreau Gayon J, Peynaud, E, Ribéreau Gayon, P and Sudraud, P 1972 Sciences et Techniques du vin - Tome 3,
Dunod Paris; Ribéreau Gayon J, Peynaud, E, Ribéreau Gayon, P and Sudraud, P 1976 Sciences et Techniques du
vin - Tome 4, Dunod Paris; Ruiz HM 1994 Crianza y envejecimento del vino tinto - 1ª edición. Madrid A.
Madrid Vicente, Ediciones.
4. Obrigatória.
5. Jorge Pinto.
6. 4h/semana (2P + 2TP); 2ºsemestre; 4º ano.
7. Aulas teóricas e teórico-práticas, sendo obrigatória a assistência a pelo menos 2/3 das aulas teórico-práticas.
8. No final do semestre os alunos são submetidos a um exame teórico final, onde tem de obter uma classificação
mínima de 10 valores.
9. No.
10. 5.5.

1. Higiene Alimentar∗
2. Normas legais: Código de práticas internacionais. Limpeza e desinfecção. Controlo da eficácia da sanificação
Toxinfecções alimentares de origem microbiológica. Epidemiologia e práticas de controlo. Métodos rápidos de
controlo microbiológico dos alimentos. Contaminações dos alimentos. Fontes de contaminação. Aditivos intencionais.
Resíduos. Análise de Riscos e Controlo de Pontos Críticos. Implementação do HACCP a nível da adega.
3a) Bom aproveitamento em microbiologia.
3b) Desenvolver o conhecimento dos princípios e práticas da higiene e segurança de alimentos.
3c) Dillon ,V and Board, R 1994 Natural Antimicrobial Systems and Food Preservation, Cab International, Bristol;
Eley, R 1992 Aditivos e auxiliares de fabrication en las industrias agro-alimentares, Editorial Acribia SA, Zaragoza;
Eley, R 1992 Intoxicacciones alimentares de etiologia microbiana, Editorial Acribia SA, Zaragoza; Forsythe, SJ 1998
Microbiologia da segurança alimentar. Artmed Editora SA; Harrigan, W. and Park, R 1991 Making Safe Food,
Academic Press; Leistner L and Gorris, L 199 Food Preservation by Combined Processes. EUR 15776; Lindner, E
1990 Toxicologia de los alimentos, Editorial Acribia SA, Zaragoza; Ray, B and Daeschel, M 1992 Food
biopreservatives of Microbial origin, CRC Press; Reilly, C 1991 Metal Contamination of Food , Elsevier science
Publishers.
4. Obrigatória.
5. Arlete Mendes Faia.
6. 2h/semana (2 teóricas); 2º semestre; 4º ano.
7. Aulas teóricas.
8. Trabalhos práticos e exame final.
9. Não.
10. 4.0.


Estes são elementos retirados dos ECTS, por indisponibilidade do programa.
1. Indústrias Subsidiárias∗
2. Os sumos de uva. Os mostos concentrados. Os vinagres. A cortiça em Enologia. A aguardentes. Os
subprodutos da vinificação. O tratamento de efluentes. A madeira na Enologia. Biotecnologia em
Enologia.
3a) Exige-se que os alunos tenham tido bom aproveitamento às disciplinas específicas da área de
Enologia.
3b) Pretende-se que os alunos sejam alertados para a importância actual dos derivados e sub-produtos
da uva e do vinho, em Portugal e no Mundo. Pretende-se que os alunos adquiram e desenvolvam
conhecimentos sobre o processo de obtenção dos vários sub-produtos e derivados, dando especial
ênfase ao controlo de qualidade.
3c) Madrid Vincent, A 1989 Manual de Indústrias alimentares. 3º ano AMV edição; Madrid Vincent,
A 1989 Manual de Enologia prática. Almansa ediciones; Donald K. Tressler – Fruit and vegetable
juice production; Ward, OP 1991 Biotecnologia de la fermentacion. Editorial Acribio, S.A.; Bertrand A
Les Eaux de vie traditionnels d`origine viticole. Lavoisier – TEC le Doc, Paris; Faith, N 1994 Cognac.
Hamish Hamilton – London. Proceedings International specialized conference on winery wastewaters
INRA, CEMAGREF e CIVS, Epernay, France; Riboulet, JM. and Alegoet C (s.d.) Aspects pratiques
du bouchage des vins. Collectio –Avenir Oenologie Jean Taransaud. Le Livre de la Tonnellerie.
4. Obrigatória.
5. Ana Alexandra Mendes Ferreira.
6. 4h/semana (2T+ 2P); 2º semestre; 4º ano.
7. Aulas teóricas e práticas.
8. Exame final e trabalhos práticos.
9. Não.
10. 5.5.

1. Legislação∗
2. Ordenamento Vitivinícola (regiões demarcadas; denominações de origem). Equipamento Vitivinícola
(cadastro vitícola; arrendamento rústico; equipamentos vitivinícolas). Produção Vitícola (plantio; castas;
produtividade; benefício). Transformação Vinícola (práticas enológicas; vinhos comuns; vinhos regionais;
vinhos VLQPRD; aguardentes; bagaços e borras). Distribuição Vitivinícola (mercado de uvas, de vinhos e
de aguardentes). Serviços Vitivinícolas (Instituto da Vinha e do Vinho; Instituto do “Vinho do Porto”;
Comissões Vitivinícolas; Centros de Estudos Vitivinícolas).
3a) Exige-se que os alunos tenham conhecimentos básicos da disciplina de economia.
3b) Pretende-se que os alunos se enquadrem na situação vitivinícola, particularmente da portuguesa e
comunitária, estudando o normativo legal das suas principais orientações.
3c) Mourão, L, Marrana, I 1990 Legislação Vitivinícola Comunitária, vol. I, II, III, Edição IVP; Pintado,
Fátima 1989 Legislação da Vinha e do Vinho, Porto Editora, Lda; Legislação da Vinha e do Vinho, Diário
da República, Imprensa Nacional Casa da Moeda; Internet: http://www.min-agricultura.pt; Internet:
http://www.europa.eu.int/.
4. Obrigatória.
5. Manuel Colaço do Rosário.
6. 2h/semana; 2º semestre; 4ºano.
7. Aulas teórico-práticas (pesquisa, classificação e tratamento da legislação vitivinícola).
8. 1 teste teórico, trabalho práticos e exame final.
9. Não
10. 2 0.

Estes são elementos retirados dos ECTS, por indisponibilidade do programa.
Departamento de Economia, Sociologia e Gestão
Curso – Enologia
Disciplina – Marketing
Ano Lectivo – 2004/05
Ano de Curso – 4º Semestre 2º Carga Horária Semanal 2T
Docente Responsável – Carlos Peixeira Marques
Programa
Objectivos Introduzir os principais modelos e instrumentos de análise do comportamento
dos consumidores e os principais elementos dos programas de marketing de vinhos.
Conteúdos Aulas Teóricas
1. A orientação-marketing e o planeamento de marketing na indústria de vinhos e bebidas.
2. Análise do ambiente de marketing e da concorrência no mercado de vinhos
3. Análise do cliente
a. Tipos de processos de decisão dos consumidores
b. Motivações para o consumo de vinhos
c. Relações entre atitudes, intenções e comportamento nos (não) consumidores de vinhos
d. Factores sociais no comportamento dos consumidores
4. Segmentação, targeting e posicionamento
5. Principais elementos do marketing-mix de vinhos
a. Produto: importância dos elementos tangíveis e intangíveis na qualidade percebida
b. Distribuição: o caso particular das vendas directas e sua relação com a qualidade de serviços
c. Comunicação: objectivos e efeitos da comunicação de marketing

Bibliografia obrigatória
LENDREVIE, J. (1996) - Mercator: teoria e prática do marketing. 6ª ed actualiz. Lisboa: Dom Quixote
(1996). (Gestão e inovação. Ciências de gestão). ISBN 972-20-1357-2
Outros textos de leitura obrigatória que serão disponibilizados no website de apoio à disciplina

Processo de avaliação
O processo de avaliação será negociado com os alunos na primeira quinzena de aulas.

Metodologia
Aulas teóricas, contando com o envolvimento dos alunos na preparação e discussão de textos e
casos que serão disponibilizados no website de apoio à disciplina.

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