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Guia de Profissões
Arqueologia
onforme o último levantamento cionadas à construção e à aplicação do Instituições de Ensino Superior.

C feito pelo Instituto do Patrimônio


Histórico e Artístico Nacional
(Iphan), em 1998, existem 12.517 sítios
conhecimento arqueológico, à compreen-
são da natureza não renovável dos sítios
arqueológicos e dos materiais neles encon-
As ofertas de emprego se concentram princi-
palmente no Nordeste e em algumas regiões
do Norte do País, como no Amazonas. De
arqueológicos protegidos por lei em todo o trados. acordo com o Instituto do Patrimônio
território nacional. Hoje, acredita-se que Sítio arqueológico é qualquer local onde Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o órgão
esse número já tenha saltado para 20 mil. A exista um vestígio da passagem do homem registra, aproximadamente, um achado
região da Serra da Capivara, no Piauí, pré-histórico, como sepulturas, esqueletos, arqueológico por semana, no Estado.
reúne a maior parte deles. Essa área é ruínas de habitações, esculturas, ornamen- O CURSO NA UEA
reconhecida por ter a maior riqueza tos, templos, ferramentas, pinturas, peças de Oferecido pela primeira vez no Vestibular
arqueológica da América Latina e uma das cerâmica, armas, moedas, pedras e qual- 2008, com 32 vagas ofertadas, o curso
maiores concentrações de pinturas rupes- quer material que possa dar pistas de como superior de Tecnologia em Arqueologia faz
tres do mundo. Pela demanda de mão-de- vivia determinada civilização, quais eram parte do Programa de Interiorização do
obra no local, o governo instituiu ali o seus costumes, religião, tipo de alimentação, Ensino de Graduação da Universidade do
primeiro curso de graduação em Arqueo- material usado em suas construções, manei- Estado do Amazonas (UEA), voltado espe-
logia do Brasil, em 2004, na Universidade ra de se vestir e rituais. cificamente às vocações regionais e às
Federal do Vale do São Francisco [Univasf]. A legislação sobre patrimônio cultural e sua políticas estratégicas de preservação am-
Atualmente, existem cursos de Arqueologia aplicação também faz parte das habilidades biental. O curso será ministrado, em 2009,
em outras regiões, como Sudeste e Norte. do arqueólogo, bem como o planejamento no município de Iranduba, com duração
O profissional da área de Arqueologia e a realização de atividades de campo; o média de dois anos.
desenvolve competências que vão desde o gerenciamento de pesquisa: orçamento, Distante 25km de Manaus, Iranduba, que
domínio de técnicas laboratoriais rela- cronograma e organização de pessoal; a abriga uma população de cerca de 40 mil
compreensão das adaptações entre a habitantes, é o município amazonense com
Arqueologia e outras áreas do conhe- maior número de sítios arqueológicos
cimento, como Biologia, História, Geografia, registrados. De acordo com o Instituto do
Matemática, Filosofia e Teologia.

Índice O mercado de trabalho é abrangente, pois


a Constituição de 1988 prevê que todo
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional,
responsável por fazer os levantamentos,
são 100 no total, a maioria cemitérios
município mantenha um profissional execu- indígenas das 15 etnias que habitavam o
tando tarefas que visem à preservação do local, entre elas, muras, saterês e manaós.
FÍSICA patrimônio histórico-cultural e desenvolva Os sítios arqueológicos da Amazônia re-
Calorimetria – estudo das trocas de calor estudos de impacto ambiental em Arqueo- presentam uma parte significativa dos bens
.................................................... Pág. 03 logia. Esse profissional é necessário para culturais no Estado, e sua conservação é
que uma obra seja licenciada pelo governo, essencial tanto por sua expressividade
(aula 163)
tendo como objetivo a proteção do patri- quanto por sua importância para o cenário
GEOGRAFIA mônio arqueológico pré-colonial e histó- científico mundial. Nesse contexto, a
rico.
Complexos regionais ................ Pág. 05 Universidade do Estado do Amazonas
No Brasil, a demanda está concentrada nas (UEA) criou o curso superior de Tecnologia
(aula 164) instituições ou empresas privadas ligadas à em Arqueologia, com o objetivo de formar
restauração e à preservação do patrimônio
BIOLOGIA profissionais para que possam responder
histórico e cultural. O profissional pode às necessidades de pesquisa, análise e
Sistema cardiovascular ............ Pág. 07 atuar em órgãos públicos. Mas também conservação da cultura material e natural
(aula 165) pode lecionar e desenvolver pesquisas em do Estado.
LITERATURA
Prescrutando o texto ................ Pág. 09
(aula 166)

QUÍMICA
Isomeria plana ............................ Pág. 11
(aula 167)

GEOGRAFIA
Escala ....................................... Pág. 13
(aula 168)

Referências bibliográficas ...... Pág. 15

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Fornecendo-se uma quantidade de calor Q a esse


Física corpo, suponha que sua temperatura aumente até
tf.
Professor Carlos Jennings

Aula 163

Calorimetria – Estudo das A experiência mostra que a quantidade de calor Q


trocas de calor é proporcional à massa m e à variação de tem-
Calor peratura (tf – ti). Logo:

Quando são colocados em contato dois ou mais Q = mc(tf – ti) ou Q = mcΔt


01. Sob uma chama constante, de potência 192,5W,
corpos que se encontram em diferentes tempera- Temos:
turas, observa-se que, após um certo intervalo de um corpo sofre um aumento de temperatura de
c = calor específico da substância;
tempo, todos atingem uma temperatura inter- 40°C em 2min. Determine, em cal/°C, a capaci-
Δt= tf − ti = variação de temperatura.
mediária entre as temperaturas iniciais. Durante dade térmica desse corpo. Considere 1cal = 4,2J.
esse processo, ocorre uma transferência de ener- Observações:
gia térmica dos corpos de maior temperatura 1. Se tf > ti o corpo recebe calor, isto é, Q > 0; Solução:
para os de menor temperatura. Essa energia se tf < ti o corpo cede calor, isto é, Q < 0.
A quantidade de calor fornecida ao corpo pela
térmica em trânsito denomina-se calor. 2. O produto m.c é a capacidade térmica do
corpo. chama é:
Unidades de Quantidade de Calor
Q mcΔt Dados: P = 192,5W; t = 2min = 120s; Δt=40°C
Caloria (cal) é a quantidade de calor necessária C= —–– → C= –––––– → C= mc
Δt Δt Trabalho τ
para aumentar a temperatura de 1g de água de
Potência=–––––––– →192,5=––––∴τ= 23100J
14,5°C a 15,5°C, sob pressão normal.
Tempo 120
No SI, a unidade de quantidade de calor é o joule Aplicações
Em calorias, temos:
(J). 01. Um bloco de ferro com massa de 600g está a
uma temperatura de 20°C. O calor específico 1cal — 4,2J
A relação entre a caloria e o joule é:
do ferro é igual a 0,114cal/g.°C. 23100
1cal = 4,186J
Q= –––––– → Q = 5500cal
Calor sensível – É a quantidade de calor recebi- a) Qual a quantidade de calor que o bloco 4,2
da ou cedida por um corpo ao sofrer uma varia- deve receber para que sua temperatura
A capacidade térmica do corpo é:
ção de temperatura, sem que haja mudança de passe de 20ºC a 50ºC?
fase. b) Qual a quantidade de calor que o bloco Q 5500
deve ceder para que sua temperatura varie C= ––– → C= –––––– → C=137,5cal/°C
Calor latente – Se, ao receber ou ceder calor, o Δt 40
de 20ºC a –5ºC.
corpo sofrer apenas uma mudança de fase, sem
Solução: 02. Uma xícara de massa de 50g está a 34°C. Colo-
haver variação de temperatura (permanece cons-
tante), o calor é chamado latente. a) Dados: m = 600g; ti = 20°C; c = 0,114 cam-se nela 250g de água a 100°C. Verifica-se
cal/g.°C; tf = 50°C
Calor Específico – É a quantidade de calor, que, no equilíbrio térmico, a temperatura é 94ºC.
Q = mc(tf – ti) → Q = 600 . 0,114 . (50 – 20)
característica de cada substância, necessária Admitindo que só haja troca de calor entre a
Q = 2 052cal
para que 1g de substância sofra variação de
b) Q = mc(tf – ti) → Q = 600 . 0,114 . (–5–20) xícara e a água, determine o calor específico do
temperatura de 1°C.
Q = –1 710cal
material de que a xícara é constituída. Dado: calor
O calor especifico do ferro é, aproximadamente, Princípio da Igualdade das Trocas de Calor
0,11cal/g.°C, isto é, 1g de ferro necessita de específico da água = 1cal/g.°C.
Quando dois ou mais corpos com temperaturas
0,11cal para elevar sua temperatura de 1°C.
diferentes são colocados próximos um do outro Solução:
O calor específico de uma substância varia com ou em contato, eles trocam calor entre si até atin-
a temperatura, aumentando quando esta aumen- Utilizando o princípio da igualdade das trocas de
gir o equilíbrio térmico.
ta. Entretanto consideraremos, para simplificar, calor, obtemos:
Se o sistema não trocar energia com o ambiente,
que o calor especifico não varia com a tempera-
isto é, se for termicamente isolado, teremos: Qxícara+Qágua=0
tura.
Capacidade térmica – É o quociente entre a mx cx (tf – ti) + ma ca (tf – ti) = 0
quantidade Q de calor recebida ou cedida por
50 . cx . (94 – 34) + 250 . 1 . (94 – 100) = 0
um corpo e a correspondente variação de tem-
peratura Δt. 50 . cx . 60 + 250 . (–6) = 0 → cx = 0,5 cal/g .°C
Q QA < 0 (cede calor) 03. Um bloco de gelo de massa 600g encontra-se a
C = –––– (Unidade: cal/°C)
Δt QB > 0 (recebe calor)
0°C. Determine a quantidade de calor que se
Como a capacidade térmica da água é muito QA + QB = 0
grande, as águas dos mares e dos rios funcio- deve fornecer a essa massa para que ela se
Note que a quantidade de calor cedida por A é
nam como reguladoras de temperaturas em igual, em valor absoluto, à quantidade de calor transforme totalmente em água a 0°C. Dado: Lf
locais próximos a eles. A explicação é a seguinte: recebida por B. = 80cal/g.
durante o dia, a água absorve grande quantidade Se tivermos n corpos, teremos:
de calor sem se aquecer muito e, durante a noite, Solução
Q1 + Q2 + Q3 +...+Qn = 0
libera muito calor sem se esfriar muito.
A quantidade de calor recebida por uns é igual à A quantidade de calor que devemos fornecer ao
Com a areia da praia ocorre o oposto: a capaci-
quantidade de calor cedida pelos outros. bloco de gelo é para que ele se transforme
dade térmica da areia é pequena e faz que, du-
Os recipientes utilizados para estudar a troca de totalmente em água a 0°C; logo:
rante o dia, ela se aqueça rapidamente e, duran-
calor entre dois ou mais corpos são denomina-
te a noite, esfrie-se facilmente. Q = mLf → 600. 80 → Q = 48000 cal = 48kcal
dos calorímetros.
Fórmula Fundamental da Calorimetria
Os calorímetros não permitem perdas de calor
Consideremos um corpo de massa m à tempera- para o meio externo, isto é, são recipientes termi-
tura inicial t1. camente isolados.

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Solução:
A massa do gelo que se funde provoca a
Aplicações
diminuição até 0°C do bloco de alumínio,
01. Um calorímetro de capacidade térmica
logo:
8cal/°C contém 120g de água a 15°C. Um
corpo de massa x gramas e temperatura Qgelo + Qaluminio = 0 → m1Lf + m2c(tf – ti) = 0
60°C é colocado no interior do calorímetro. m1 . 80 + 500 . 0,21 . (0 – 80) = 0 → m1 = 105g
Sabendo que o calor específico do corpo é
de 0,22cal/g.°C e que a temperatura de Curvas de Aquecimento e de Resfriamento
equilíbrio térmico é de 21,6°C, calcule x. Consideremos um bloco de gelo à temperatura
Solução: de –20ºC sob pressão normal.
01. (Cesgranrio–RJ) Numa casa de praia,
deseja-se aquecer 1,0l de água, num Pelo princípio das trocas de calor, temos: Fornecendo calor ao bloco, mantendo a pressão
recipiente termicamente isolado, por Qcalorímetro + Qágua + Qcorpo = 0 constante, verificamos que a sua temperatura
meio de um aquecedor elétrico de 420W. M c (tf – ti) + m c (tf – ti) + m c (tf – ti) = 0 começa a aumentar até atingir o ponto de fusão.
A água foi introduzida no recipiente a
8(21,6 – 15)+120 (21,6 – 15)+x . 0,22 (21,6 – 60) = 0 Durante certo tempo, a temperatura permanece
10°C. Sabendo-se que o calor específico
da água é igual a 4,2 . 103 J/kg °C, o x = 100g constante, embora continue o fornecimento de
tempo necessário para a água começar a calor, até que o bloco de gelo transforme-se
Calor Latente
ferver será, aproximadamente, de: totalmente em líquido.
O comportamento das substâncias durante as
a) 5min b) 10min mudanças de fases pode ser interpretado por Com o término da fusão, o corpo recebe calor até
c) 15min d) 42min meio dos seguintes fatos: atingir a temperatura de ebulição, isto é, 100ºC
e) 1h 1.° fato: – Para passar da fase líquida para a fase sob pressão normal.
sólida, 1g de água precisa perder 80cal. Do A partir desse instante, inicia-se o processo de
02. (Unifor–CE) Considere dois corpos de mesmo modo, para derreter, 1g de gelo precisa ebulição do líquido, com transformação deste em
massas diferentes e as afirmações a ganhar 80cal.
vapor.
seguir:
Note que 80cal representam a quantidade de
I Eles podem possuir mesmo calor específico O gráfico mostra o comportamento do fenômeno
calor que a água ganha ou perde quando se
e capacidades térmicas iguais. derrete ou se congela, quando está a 0°C. descrito e denomina-se curva de aquecimento.
II Eles podem possuir diferentes calores especí-
2.° fato: – Se a água está a 100°C, cada grama
ficos e capacidades térmicas iguais.
precisa de 540cal para passar à fase gasosa, e
III Eles podem possuir mesmo calor específico e cada grama de vapor precisa perder 540cal para
diferentes capacidades térmicas. passar à fase líquida.
Pode-se afirmar que: Outras substâncias também possuem valores
a) apenas I é correta; fixos de quantidade de calor que 1g da
b) apenas I e II são corretas; substância precisa ganhar ou perder para mudar
c) apenas I e III são corretas; de uma fase para outra. Essa quantidade de calor
d) apenas II e III são corretas; é denominada calor latente e é indicada pela
e) I, II e III são corretas. letra L.
Aplicação
O calor latente provoca unicamente uma
03. (Cefet–PR) Se a massa de um corpo é mudança de fase do corpo, sem alterar sua Um bloco de gelo de massa 400g está à
muito pequena, isso tende a fazer que: temperatura. temperatura de –30 ºC, sob pressão normal.
a) seu calor específico seja muito grande; Q Dados: Lf = 80cal/g, Lv = 540cal/g, cgelo =
L = –––– → Q = mL
b) seu calor específico seja muito pequeno; m 0,5cal/g.ºC e cágua = 1cal/g .ºC.
c) sua capacidade térmica seja muito grande; Temos que L é o calor latente em cal/g.
a) Determine a quantidade de calor necessária
d) seu calor específico e sua capacidade Usaremos:
para transformar totalmente esse bloco de
térmica sejam iguais; Lf para calor latente de fusão;
e) sua capacidade térmica seja muito pequena. gelo em vapor a 100ºC.
Lv para calor latente de vaporização;
Ls para calor latente de solidificação; b) Construa o gráfico temperatura X quantidade
04. (PUC–PR) Um bloco de gelo, inicialmente Lc para calor latente de condensação. de calor.
a –10°C, tem massa de 500g. Qual a Em nosso curso, adotaremos: Solução:
quantidade de calor necessária para Calor latente de fusão do gelo (a 0°C): Lf
a) Cálculo das quantidades de calor:
transformá-lo em igual quantidade de = 80 cal/g.
água, a 20°C? Calor latente de solidificação da água (a 0°C): Ls Q1 = mc (tf – ti) = 400 . 0,5[0 – (-30)] = 6 000cal
Dados: cgelo = 0,5 cal/g.°C, cágua = 1,0 = – 80 cal/g. Q2 = m.Lf = 400 . 80 = 32 000 cal
cal/g.°C, Lf = 80cal/g Calor latente de vaporização da água (a 100°C): Q3 = mc (tf – ti) = 400.1.(100 – 0) = 40 000cal
Lv = 540 cal/g. Q4 = m.Lv = 400 . 540 = 216 000cal
a) 0,05kcal b) 0,52kcal
Calor latente de condensação do vapor (a 100°C):
c) 5,25kcal d) 525kcal Cálculo da quantidade do calor total:
Lc = – 540 cal/g.
e) 52,5kcal
Q = Q1 + Q2 + Q3 + Q4 → Q = 6 000 + 32 000
+ 40 000 + 216 000
05. (Fesp–PE) Um calorímetro de alumínio de Aplicações Q = 294kcal
200g (c = 0,22 cal/g.°C) contém 120g de
01. Um bloco de alumínio de 500g está a uma b)
água a 96°C. A massa de alumínio a 10°C
temperatura de 80°C. Determine a massa de
que deve ser introduzida no calorímetro
gelo a 0°C que é preciso colocar em contato
para resfriar o conjunto a 90ºC é:
com o alumínio para se obter um sistema
a) 56g b) 28g alumínio-água a 0°C.
c) 5,6g d) 112g Dados: calor específico do alumínio =
e) 41 g 0,21cal/g.°C; calor latente de fusão do gelo =
80cal/g

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industrial do Sul e, principalmente, do Nordeste. As

Geografia rodovias pavimentadas que, no pós-guerra,


conectaram os estados de São Paulo e Rio de
Janeiro às regiões Sul e Nordeste, propiciaram
Professor Paulo BRITO uma expansão inédita do comércio interno. As
novas vias de circulação serviram também para
Aula 164 levar milhões de nordestinos em busca de oportu-
nidades de trabalho nas principais capitais do
Complexos regionais Sudeste.
O geógrafo Pedro Pinchas Geiger elaborou, no Fluxo migratório – O fluxo migratório de nordes-
fim da década de 1960, uma proposta de divisão tinos para as grandes cidades do Sudeste acele-
do Brasil em complexos regionais. Essa proposta rou-se no pós-guerra. Em 1940, cerca de 5% dos 01. (UFAC) A nova ordem mundial aponta na
foi baseada em critérios diferentes daqueles que nordestinos viviam fora de sua região de origem; direção de uma integração entre países
haviam orientado os técnicos do IBGE na em 1980, já eram mais de 17%. O Estado de São através da criação de blocos econômicos
delimitação das cinco microrregiões oficiais. Mais Paulo acolheu grande parte desse fluxo. Entre regionais. Através do Tratado de Assunção,
do que características econômicas individuais, os 1940 e 1960, os migrantes foram responsáveis por assinado em 1991, entre alguns países da
complexos regionais revelam o resultado da cerca de 60% do incremento demográfico do América do Sul, foi formalizada a seguinte
integração econômica promovida pela município de São Paulo. organização:
industrialização no plano espacial. Assim, abran- a) ACCS – Associação Comercial do Cone Sul.
Baixa escolaridade – A imensa maioria desses
gem regiões produtivas com características b) Aladi – Associação Latino-Americano de
migrantes era composta de trabalhadores com
desiguais, mas que foram soldadas pela Desenvolvimento e Integração.
baixa qualificação. Até hoje, os migrantes nordes-
emergência de um mercado interno unificado. c) Mercosul – Mercado Comum do Cone Sul.
tinos predominam entre os operários da constru-
Divisão não-oficial – Ao contrário da divisão d) Cepal – Comissão Econômica para a América
ção civil e as empregadas domésticas. Na econo-
regional oficial, a delimitação dos complexos Latina.
mia informal urbana, a proporção de migrantes
regionais não está subordinada à organização e) Alalc – Associação Latino-Americana de Livre
também é elevada.
político-administrativa do País: o norte semi-árido Comércio.
de Minas Gerais, por exemplo, integra o Redução do fluxo migratório – Depois, reduziu-
se o fluxo migratório para as metrópoles do Su- 02. (UFPA) A definição das fronteiras internas no
Complexo Regional Nordestino; a porção oeste
deste. O alto custo de vida e a contração das
Brasil esteve associada à expansão do po-
do Maranhão integra o Complexo Amazônico, voamento, ao controle da terra e/ou do
enquanto a porção leste pertence ao Complexo oportunidades de emprego nas grandes cidades
acesso de recursos ou, ainda, a estratégias
Nordestino. redirecionaram os migrantes para as capitais
geopolíticas de ocupação e organização
regionais. Na década de 1980, pela primeira vez
Centro-Sul – Há mais de trinta anos, quando a territorial. Na Amazônia, em particular, a defi-
na História, o município de São Paulo registrou
divisão em complexos regionais foi elaborada, o nição dos limites político-administrativos
saldo migratório negativo. Grande parte do contin-
Centro-Sul já se destacava como o coração eco- estaduais teve certamente várias motiva-
gente populacional que deixou a metrópole ções. A criação dos territórios federais do
nômico do Brasil, concentrando 70% da popula-
dirigiu-se para as cidades médias do interior do Amapá, Roraima e Rondônia em 1944:
ção nacional, a maior parte da produção
estado, como Campinas e Ribeirão Preto. Outra
industrial e agropecuária do País e funcionando a) foi motivada por preceitos geopolíticos de
parcela realizou “migrações de retomo”, voltando
como a fonte dos capitais que dinamiza toda a ocupação e controle territorial das áreas de
para as cidades nordestinas de origem.
economia nacional. A definição desse complexo fronteiras da Região Norte do Brasil;
regional traduz a integração econômica do Rumo ao Brasil central e à Amazônia b) foi motivada por movimentos separatistas que
Sudeste industrial com a indústria e a agrope- tiveram como base a estruturação e a
Povoamento litorâneo – O Brasil independente
cuária do Sul e com a agricultura modernizada organização da(s) sociedade{s) local(is);
herdou da América portuguesa um padrão marca-
das regiões meridionais do Centro-Oeste. c) foi motivada por conflitos entre diferentes
damente litorâneo de povoamento. Em 1940, a
grupos sociais, pelo controle da terra e pelo
Nordeste – O Nordeste havia-se cristalizado como esmagadora maioria da população brasileira vivia
acesso aos recursos naturais e flores,
Região de economia deprimida e como fonte de em uma faixa relativamente estreita ao longo da
existentes nesses territórios;
fluxos migratórios intensos dirigidos para o Centro- costa, na qual os ecossistemas originais já haviam
d) foi motivada por conflitos entre os governos
Sul. Desde a década de 1950, discutia-se a sido em grande parte devastados. estaduais do Amazonas e do Pará e o gover-
“questão nordestina”, que era associada aos Ocupação de vazios – A ocupação dos vazios no federal pela apropriação do excedente
“desníveis regionais” de desenvolvimento. do interior foi uma das prioridades de Getúlio econômico gerado pela exploração extrativis-
Amazônia – A Amazônia aparecia como imensa Vargas, desde a Revolução de 1930. Goiânia, ta da borracha;
reserva fracamente povoada e como futura fron- uma das primeiras cidades inteiramente plane- e) foi motivada por conflitos fronteiriços entre o
teira de expansão da economia nacional. A fron- jadas do Brasil, foi fundada em 1933. Depois, Brasil e os países vizinhos, Guiana Francesa
teira agrícola estava avançando sobre o norte Getúlio convocou os brasileiros a realizarem uma (Amapá), Venezuela (Roraima) e Bolívia
dos estados de Goiás e de Mato Grosso; a “marcha para o Oeste”. (Rondônia).
agropecuária do sul desses estados, porém, já Colonização do Centro-Oeste – Na década de 03. (Fuvest–SP) Considerando o desenvolvi-
estava plenamente soldada aos mercados 1940, seriam implantados os primeiros projetos mento econômico da Amazônia, nos últimos
consumidores do Sudeste. de colonização oficial no Centro-Oeste, com a trinta anos, assinale a afirmação correta.
Integração nacional e migrações inter-regionais distribuição de lotes de terras agrícolas. Os a) A integração da Amazônia à economia
principais projetos foram as colônias de Ceres, nacional baseou-se nas atividades agrícolas e
Sudeste – O desenvolvimento do complexo cafe- minerais que promoveram o desenvolvimento
em Goiás, e de Dourados, no atual Mato Grosso
eiro capitalista criou as condições necessárias sustentável da Região.
do Sul. Somente para a Colônia de Dourados
para a industrialização do Sudeste, em especial b) O desenvolvimento das atividades minera-
afluíram cerca de 150 mil pessoas, em sua
da cidade de São Paulo. A industrialização doras está relacionada às empresas
maioria mineiros, nordestinos e paulistas.
rompeu o isolamento dos mercados regionais. estrangeiras com alta capacidade de
Os manufaturados de São Paulo e do Rio de Frentes de expansão – A ocupação do Centro-
investimentos.
Janeiro, produzidos com tecnologia superior e Oeste reproduziu mecanismos já antigos na
c) As atividades econômicas desenvolveram-se
em escala industrial, invadiram todo o País. A história da ocupação produtiva do território sem exigência de vultosos investimentos.
competição desigual com as mercadorias brasileiro. Primeiro, chegaram as frentes de d) A abundância de água não foi aproveitada,
fabricadas nas outras regiões resultou no expansão, nas quais trabalhadores agrícolas como recurso energético, devido às baixas
predomínio da indústria do Sudeste. expulsos pela modernização da agricultura do altitudes regionais,
Sudeste ou pela estagnação econômica do e) A inexistência de institutos de pesquisa na
Sudeste: entrave para o Sul e o Nordeste – O
Nordeste estabeleciam-se como posseiros e Região comprometeu a exploração de seus
crescimento da participação do Sudeste na
abriam sítios e roçados voltados essencialmente recursos minerais.
indústria nacional limitou o desenvolvimento
para a subsistência, em terras ainda virgens.

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Frentes pioneiras – Depois, a partir da década fica entre Cuiabá e a Amazônia. Durante essas
de 1950, com as iniciativas oficiais e particulares expedições, Rondon estabeleceu contato pací-
de colonização dessas novas áreas, abriam-se as fico com inúmeras tribos indígenas.
frentes pioneiras: nelas, os agricultores torna-
Função do SPI – O SPI tinha a função de prote-
vam-se proprietários da terra e, via de regra,
ger os índios contra atos de violência, em espe-
produziam para o mercado. Nas frentes
cial nas áreas pioneiras. Pela primeira vez, a
pioneiras, a terra transformava-se em uma mer-
legislação brasileira reconhecia o direito dos
cadoria ferozmente disputada. Com elas, a espe-
culação e os mecanismos de valorização fundiá- povos indígenas de existir em suas próprias
ria típicos do mercado de terras capitalista terras e manter, sob a tutela do governo, seus
chegaram ao Brasil central. costumes e tradições. O lema dos primeiros
01. (Fuvest–SP) Entre as últimas alterações da tempos da instituição era: “Morrer se preciso for;
Construção de Brasília – A construção de Brasí-
divisão regional oficial do Brasil, podem-se lia contribuiu decisivamente para o incremento matar, nunca”. Durante vinte anos, nenhum índio
destacar: do fluxo migratório em direção ao Centro-Oeste. foi morto por indigenistas do SPI; muitos deles
De 1956, quando começaram as obras, até 1970, foram mortos pelos índios.
a) a extinção dos territórios federais e a criação
o Distrito Federal recebeu cerca de 250 mil Criação da FUNAI – Apesar da legislação, as
do Distrito Federal;
trabalhadores vindos de todas as regiões do tribos pacificadas pelo SPI acabaram sendo
b) a criação de Fernando de Noronha e a do
País, em especial do Nordeste. contaminadas por doenças contra as quais não
território federal de Roraima;
Contribuição das estradas – Além disso, as havia anticorpos e perderam “a maior parte de
c) a extinção do Distrito Federal e a criação do
estradas de rodagem construídas para servir a seus territórios”. O SPI, acusado de corrupção,
território federal de Tocantins;
capital abriram novos caminhos para as frentes massacre e escravização de indígenas, durante
d) a extinção do território de Roraima e a
pioneiras: as rotas Rio de Janeiro–Brasília e São as décadas de 1950 e 1960, foi extinto em 1967.
criação do território de Rondônia; Paulo–Brasília integravam amplas regiões do Em seu lugar, foi criada a Fundação Nacional do
e) a extinção dos territórios e a criação do Esta- cerrado aos mercados do Sudeste; a Belém–Bra- Índio (Funai), com a missão de exercer a tutela
do de Tocantins. sília e a Brasília–Acre facilitavam a conquista da
sobre os índios e sobre as terras deles. A Funai
Amazônia.
02. (Puccomp–SP) Sobre a Floresta Amazôni- seria encarregada de defender os interesses dos
ca, assinale a alternativa que apresenta Transformação da paisagem – A “marcha para índios, considerados incapazes para o exercício
informações corretas sobre a área. o Oeste” realizou-se por meio de fluxos migrató- dos direitos de cidadão brasileiro.
a) A floresta tem muito a oferecer para o extrati- rios originados do Nordeste e do Centro-Sul. Nas
Estatuto do Índio – Em 1973, o general Emílio
décadas de 1950 e 1960, o Centro-Oeste foi a
vismo, mas freqüentemente se desconsidera Garrastazu Médici sancionou o Estatuto do Índio.
Região com maiores índices de crescimento
a capacidade dos ecossistemas. O Estatuto afirmou o direito dos índios ao seu
populacional. Enquanto isso, campos agrícolas e
b) O mais grave problema dessa área é conse- território e outorgou à Funai um prazo de cinco
de pastagens avançavam sobre o cerrado, trans-
qüência do desmatamento, devido à Amazô- formando radicalmente as paisagens regionais. anos para a demarcação definitiva de todas as
nia ser o "pulmão do mundo". terras indígenas. Na mesma época, o último
Migrantes do Brasil meridional – Nas décadas de
c) O desmatamento não interfere na evapo- reduto das populações indígenas no Brasil, a
1970 e 1980, os principais fluxos foram consti-
transpiração, portanto as queimadas não têm Amazônia, tornava-se objeto de uma ampla
tuídos por migrantes do Brasil meridional, expulsos
a importância que lhes é atribuída. pelos processos conjugados da modernização política governamental de colonização e
d) O horizonte orgânico dos solos da floresta é agrícola e da concentração fundiária. Nessa etapa, ocupação produtiva. Uma nova onda de violência
bastante profundo devido aos nutrientes as frentes pioneiras alcançaram as franjas e de dizimação iniciava-se. Os índios amazônicos
orgânicos advindos dos espécies florestais. meridionais da Amazônia, gerando a acelerada estiveram entre as grandes vítimas do “milagre
e) A decantada biodiversidade desta floresta é ocupação do norte do Mato Grosso, do eixo rodo- econômico” brasileiro.
mais um dos mitos sobre essa região. viário da Brasília–Acre, em Rondônia, e do eixo da A demarcação definitiva das terras indígenas
Belém–Brasília, no Tocantins e no leste do Pará. ainda é objeto de muita polêmica. A demarcação
03. (PUC–RJ) “a Região Nordeste é a parte do
A formação da nacionalidade das terras ianomâmis, ocorrida em 1991, por
território nacional que mais desafios tem
exemplo, gerou críticas de setores militares, que
colocado à compreensão [...] É o território Identidade – A nação brasileira não nasceu em
enxergam na nova situação uma "abdicação da
mais consolidado em termos de ocupação uma missa ocorrida há mais de quinhentos anos.
Ela é resultado de um projeto político, que consoli- soberania" sobre a faixa de fronteiras. Os
populacional e o que apresenta maior
dou a integridade territorial e alimentou o senti- políticos de Roraima engrossam esse coro de
durabilidade de sua estrutura produtiva."
mento de identidade entre os brasileiros. Seus descontentes, alegando que a reserva ianomâmi
(CASTRO, Iná E. de. Seca versus seca. In:
integrantes também não se diferenciam pela cor – 9,4 milhões de hectares, aproximadamente o
Brasil questões atuais da reorganização do
da pele ou por qualquer característica racial, já tamanho do território de Portugal, para cerca de
terrotório. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil,
que o próprio conceito de raça foi demolido pela 10 mil índios – é rica em ouro e cassiterita, e sua
1996.) Qual das alternativas não se exploração seria muito eficaz para a eliminação
ciência contemporânea. Mas é fato que índios,
relaciona com o texto acima? brancos e negros inseriram-se e inserem-se, de da pobreza do jovem estado.
a) A Zona da Mata nordestina mantém-se forma diferenciada, na sociedade brasileira. No ano 2000, cerca de dois terços das terras
como importante área açucareira. indígenas já haviam sido homologadas. Entre-
Grupamentos indígenas – Para os diversos agru-
b) A pecuária continua sendo o elemento-chave tanto a Funai estima que cerca de 85% delas
pamentos indígenas, a história da colonização e,
da estrutura produtiva do sertão nordestino. depois, a da nação brasileira é, sobretudo, uma sofrem algum tipo de intrusão, principalmente de
c) Os setores produtivos tradicionais mantêm- história de extermínio e de confinamento. No início madeireiras, garimpeiros, fazendeiros e pos-
se mesmo com os avanços da industria- do século XVI, estima-se que havia, pelo menos, seiros. Muitas vezes, esses intrusos atuam em
lização e da urbanização propiciados pelos dois milhões de índios na América portuguesa. consórcio com as lideranças indígenas locais,
incentivos fiscais articulados pela Sudene. Hoje, a população indígena brasileira é estimada que lucram com a exploração predatória de suas
d) A Região Nordeste oferece possibilidades em pouco mais de 300 mil. terras. Contudo, na maior parte da Amazônia, a
para investimentos devido, entre outros Proteção ao índio – O Serviço de Proteção ao tensão entre os índios e os intrusos é muito mais
aspectos, à sua disponibilidade de recursos Índio (SPI) foi criado em 1910. Cândido Mariano freqüente do que a eventual cooperação.
naturais e à proximidade dos mercados. da Silva Rondon, um oficial do Exército, foi seu
A herança da escravidão
e) A manutenção de estruturas produtivas primeiro diretor. Desde 1890, Rondon chefiava
uma comissão encarregada pelo governo brasi- Os negros foram arrancados à força de seus
tradicionais demonstra a resistência das
leiro de realizar uma série, de expedições lugares de origem e vieram como mercadorias –
elites nordestinas às mudanças.
científicas e militares nas regiões inexploradas do a mais lucrativa de todo o sistema de exploração
País, bem como de implantar a ligação telegrá- montado nas colônias lusitanas da América.

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Biologia
Professor JONAS Zaranza

Aula 165

Sistema cardiovascular
O sistema cardiovascular tem como função pri-
mordial o transporte de substâncias no interior do
corpo dos animais. Por meio dele, alimento e
oxigênio são levados para as células, e os produ- Esquema da circulação em anfíbios
01. O sistema circulatório dos vertebrados tem
tos do metabolismo destas são recolhidos. Nos anfíbios, o sangue passa duas vezes pelo em comum o seguinte aspecto:
O sistema cardiovascular dos vertebrados é coração em cada ciclo. Por isso, diz-se que a cir-
a) As artérias e as veias são interligadas por uma
fechado, isto é, o sangue circula sempre no culação é dupla. Como, no ventrículo, existe mis-
interior de vasos sangüíneos. O coração, órgão rede de capilares.
tura de sangue arterial com venoso, embora em
central da circulação, é um músculo que impul- quantidades pequenas, diz-se que a circulação é b) O sangue e a linfa fluem pelo corpo por meio de
siona o sangue para vasos denominados arté- incompleta. vasos e lacunas.
rias. Estas, por sua vez, conduzem o sangue às O retorno do sangue oxigenado nos pulmões c) O coração é dividido em quatro cavidades,
várias partes do corpo. O sangue proveniente para o coração e deste para o corpo propicia duas aurículas e dois ventrículos.
das várias partes do corpo é conduzido ao cora- maior pressão sangüínea, possibilitando taxas d) O sangue arterial não se mistura com o sangue
ção por meio das veias. Portanto as artérias são metabólicas mais altas. venoso.
vasos que saem do coração, enquanto as veias Em todos os vertebrados terrestres, existe a e) As hemácias circulantes são nucleadas e
são vasos que chegam ao coração. Unindo dupla circulação, que é dividida em pequena e apresentam carioteca.
artérias e veias de menor calibre, existem os grande. A pequena circulação é a que ocorre do
capilares, vasos de diâmetro microscópico, atra- coração para o pulmão e deste para o coração. A 02. Observe os esquemas a seguir, referentes à
vés dos quais ocorrem as trocas de substâncias grande circulação é a que ocorre do coração circulação de peixes e mamíferos
entre o sangue e os demais tecidos. para o resto do corpo e daí para o coração.
As principais modificações que ocorrem no siste-
ma cardiovascular dos vertebrados referem-se ao
coração e aos vasos que partem dele.
O coração dos peixes apresenta um seio veno-
so, um átrio e um ventrículo.
O seio venoso recebe o sangue venoso do corpo Os vasos que transportam exclusivamente
Circulação simples e completa – peixes.
e o bombeia para o átrio; deste, o sangue é bom- sangue venoso são
beado para o ventrículo. Após passar pelo ventrí- a) I, II, III e IV
culo, o sangue é conduzido para o cone arterio-
b) I, IV, V e VI
so, ou simplesmente cone, que corresponde a
c) II, III, IV e VII
uma região especial da artéria aorta. O cone é
d) III, V, VI e VII
elástico, porém não se contrai e não participa do
e) IV, V, VI e VII
mecanismo de impulsão do sangue.
03. (DESAFIO) (FGV-2005) No filme Viagem
Insólita (direção de Joe Dante, Warner Bros.,
Dupla circulação – vertebrados terrestres EUA, 1987), um grupo de pesquisadores
desenvolveu uma nave submergível que,
Nos répteis, o coração apresenta um seio
venoso pequeno, dois átrios e um ventrículo juntamente com seu comandante, é
parcialmente dividido. Essa divisão do ventrículo miniaturizada e, em vez de ser injetada em
Esquema da circulação em peixe. um coelho, como previsto, é acidentalmente
reduz ainda mais a mistura de sangue arterial e
Esses compartimentos estão separados entre si venoso no coração. injetada na corrente sangüínea de um dos
por válvulas que evitam o refluxo do sangue. Dentre os répteis, apenas os crocodilos apresen- protagonistas da estória. Assim que chega a
Com isso, o sangue circula pelo coração em um tam os ventrículos completamente separados. um dos vasos, o computador de bordo traça
só sentido. Nos répteis, o cone está modificado, fazendo o trajeto da nave: (...) da veia ilíaca à veia
Do cone, o sangue passa para a artéria aorta parte da base dos vasos que saem do ventrículo. cava inferior, ... à aorta, chegando ao
ventral, que se dirige às brânquias. Nestas, o
primeiro destino: a área de junção do nervo
sangue é arterializado e conduzido para as
óptico ao globo ocular.
demais partes do corpo por outras artérias. Após
Supondo que a nave acompanhe o fluxo da
irrigar os tecidos, o sangue retorna venoso para o
coração. corrente sangüínea, entre a veia cava inferior
Nos peixes, portanto, o sangue passa uma só vez e a aorta, a nave deve percorrer o seguinte
pelo coração a cada ciclo. Por isso, a circulação trajeto:
é chamada simples. a) átrio esquerdo; ventrículo esquerdo; pulmão;
No coração dos peixes, só passa sangue venoso, átrio direito; ventrículo direito.
não havendo mistura com o sengue arterial. Por b) átrio direito; ventrículo direito; pulmão; átrio
não existir essa mistura, fala-se que a circulação Circulação em répteis
esquerdo; ventrículo esquerdo.
é completa. A circulação nos répteis não-crocodilos é dupla e c) ventrículo direito; átrio direito; pulmão; ventrí-
Nos anfíbios, o coração apresenta um seio veno- incompleta; nos crocodilianos é dupla e com- culo esquerdo; átrio esquerdo.
so, dois átrios (um direito e outro esquerdo) e um pleta. Este último termo refere-se ao fato de não d) ventrículo direito; átrio direito; ventrículo
ventrículo. O seio venoso está associado ao átrio haver nem mesmo a mínima mistura de sangue
esquerdo; átrio esquerdo; pulmão.
direito. arterial com venoso no coração.
e) pulmão; átrio direito; ventrículo direito; átrio
Veja, na figura a seguir, a representação esque- A circulação dupla e completa, com coração for-
esquerdo; ventrículo esquerdo.
mática da circulação de um anfíbio, que respira mado por dois átrios e dois ventrículos, ocorre
pelos pulmões e pela pele. também nas aves e nos mamíferos. As cavida-

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des do lado-direito do coração recebem apenas


sangue venoso, e as do esquerdo, apenas san-
gue arterial.
Nas aves que nos mamíferos, o seio venoso
incorpora-se ao átrio direito, e o cone arterioso
incorpora-se à base da artéria pulmonar e à base
da artéria aorta.
A dupla circulação, que recupera a pressão san-
güínea após o sangue ser oxigenado nos pul-
mões, e a ausência de mistura entre os dois tipos
de sangue no ventrículo aumentam a eficiência Coração humano
01. Um contraste radiológico, substância opaca
da distribuição de oxigênio para todas as células
ao raio X, foi injetado, por via venosa, no O movimento de contração do coração é deno-
braço de um paciente submetido a uma do corpo. Esses aspectos parecem estar minado sístole, e o de relaxamento, diástole.
radiografia dos rins. relacionados à evolução desses animais (aves e O controle desses batimentos cardíacos pode ser
Essa substância, logo após a injeção e antes mamíferos) como endotérmicos, que aquecem determinado por fenômenos miogênicos, que
de atingir os rins, passa pela seguinte seus corpos por meio da energia liberada do são os originados no próprio músculo cardíaco,
seqüência de estruturas anatômicas: metabolismo. Este deve, então, ser mais alto que ou por fenômenos neurogênicos, originados por
a) pulmões – átrio cardíaco direito – ventrículo o verificado nos animais ectotérmicos (peixes, estímulos nervosos.
cardíaco direito – átrio cardíaco esquerdo – Batimentos cardíacos controlados por nervos
anfíbios e répteis), em que a fonte de energia
ventrículo cardíaco esquerdo ocorrem, por exemplo, nos artrópodes. Nos
para aquecer o corpo é externa (o sol, por
b) átrio cardíaco direito – ventrículo cardíaco vertebrados, o batimento é miogênico, podendo,
exemplo). Em função disso, nos animais entretanto, haver alterações provocadas por
direito – pulmões – átrio cardíaco esquerdo –
endotérmicos, as células necessitam de maior estímulos nervosos.
ventrículo cardíaco esquerdo
c) pulmões - átrio cardíaco esquerdo – ventrículo quantidade de oxigênio que as células dos Nos vertebrados, especialmente nos mamíferos,
cardíaco esquerdo – átrio cardíaco direito – animais ectotérmicos. os batimentos cardíacos obedecem ao ritmo de
ventrículo cardíaco direito A circulação em aves e em mamíferos é seme- impulsos oriundos de uma região especial do
d) átrio cardíaco esquerdo – ventrículo cardíaco lhante, mas, nas aves, a artéria aorta é dirigida músculo cardíaco, denominada nó sino-atrial,
esquerdo – pulmões – átrio cardíaco direito – para a direita e, nos mamíferos, para a esquerda. atuando como um marcapasso que determina a
ventrículo cardíaco direito contração dos átrios.
O impulso gerado no nós sino-atrial é transmitido
02. O sangue, ao circular pelo corpo de uma para o nó atrioventricular. Deste, o impulso
pessoa, entra nos rins pelas artérias renais e passa para um sistema de fibras condutoras,
sai deles pelas veias renais. O sangue das localizadas entre os dois ventrículos. Essas fibras
artérias renais recebem o nome de fascículo atrioventricular
a) é mais pobre em amônia do que o sangue das (feixe de His), que se divide no septo
veias renais, pois nos rins ocorre síntese interventricular, dando origem a dois ramos: um
dessa substância pela degradação de uréia. direito e outro esquerdo. Na base dos ventrí-
b) é mais rico em amônia do que o sangue das culos, esses ramos penetram, respectivamente,
veias renais, pois nos rins ocorre degradação nas paredes externas do ventrículo direito e do
dessa substância que se transforma em uréia. esquerdo, quando, então, se ramificam muito e
c) é mais pobre em uréia do que o sangue das passam a receber o nome de miócitos condu-
veias renais, pois os túbulos renais secretam Circulação em aves tores cardíacos (fibras de Purkinje). Estes
essa substância. distribuem rapidamente para todo o ventrículo o
d) é mais rico em uréia do que o sangue das impulso que determinará a contração dessa
veias renais, pois os túbulos renais absorvem câmara do coração.
essa substância.
e) tem a mesma concentração de uréia e de
amônia que o sangue das veias renais, pois Exercício
essas substâncias são sintetizadas no fígado.
01. Na circulação dos mamíferos, o cora-
03. O esquema a seguir representa o coração ção funciona como uma bomba que se
humano em corte longitudinal.- contrai e se relaxa ritmicamente. O
sangue bombeado percorre todo o
corpo numa seqüência constante. Assi-
nale a afirmação correta entre as abaixo
apresentadas.
Circulação em mamífero
a) O sangue venoso passa do átrio para o
2.1 O coração do ser humano ventrículo direito e, de lá, é bombeado
para a artéria pulmonar.
Entre o átrio direito e o ventrículo direito no
b) A artéria pulmonar se ramifica levando o
coração dos mamíferos, existe uma válvula sangue arterial para o pulmão, onde
denominada tricúspide, e entre o átrio esquerdo ocorre a hematose.
e o ventrículo esquerdo, existe uma válvula c) O sangue arterial volta ao coração pela
A região que controla a freqüência dos
batimentos cardíacos, denominada nódulo denominada bicúspide ou mitral. Essas duas aorta, entrando pelo átrio direito e reco-
sino-atrial, está indicada por válvulas impedem que o sangue impulsionado meçando o trajeto.
com força e pressão pelos ventrículos retorne d) É chamada pequena circulação a via que
a) I
leva o sangue arterial aos tecidos e traz
b) II para os átrios. Na abertura da artéria pulmonar,
de volta o sangue venoso para o
c) III no ventrículo direito, também existe uma válvula
coração.
d) IV denominada pulmonar e, na abertura da aorta e) O sangue venoso é vermelho vivo devido
e) V no ventrículo esquerdo, existem a válvula à combinação da hemoglobina com o
aórtica. Essas duas válvulas impedem o retorno oxigênio, enquanto o sangue arterial é
do sangue enviado pelo ventrículo a esses vasos. azul escuro.

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a) averígue, averígues, averiguemos,

Português averigueis, averíguem


b) averígüe, averígües, averigüemos,
Professor João BATISTA Gomes averigüeis, averígüem
c) averigue, averigues, averigüemos,
averigüeis, averiguem
d) averigúe, averigúes, averigüemos,
Aula 166
averigüeis, averigúem
Texto e) averigúe, averigúes, averiguemos,
averigueis, averigúem
POÉTICA
Manuel Bandeira 05. No verso 6, barbarismo significa:
a) barbárie; PRÓCLISE ESPECIAL
Estou farto do lirismo comedido
b) condição da gente bárbara; A base para se usar próclise (pronome átono antes
Do lirismo bem comportado
c) erro de pronúncia, grafia, forma
Do lirismo funcionário público com livro de do verbo) está na presença de palavras atrativas.
gramatical ou significação;
ponto expediente Casos existem, entretanto, em que a próclise é
d) pensamento globalizado;
[protocolo e manifestações de apreço legítima sem a dependência de palavras com poder
e) linguagem arcaica.
[ao Sr. diretor
de atração.
Estou farto do lirismo que pára e vai 06. Entende-se por “lirismo raquítico”
averiguar no dicionário o (verso 11): 1. Prep “em” + “gerúndio”
[cunho vernáculo de um vocábulo a) lirismo inexpressivo;
As preposições não funcionam como palavras
b) lirismo que não é brasileiro;
Abaixo os puristas c) lirismo que não é romântico; atrativas. Mas a seqüência “em + verbo no
Todas as palavras sobretudo os d) lirismo fora do texto poético; gerúndio” requer próclise.
[barbarismos universais e) lirismo aplicado à prosa. Veja construções certas e erradas:
Todas as construções sobretudo as
[sintaxes de exceção 07. Entende-se por “lirismo sifilítico” (verso a. Em tratando-se de Zona Franca, há poucos
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis 12):
políticos bem informados. (errado)
a) lirismo contaminado pela influência b. Em se tratando de Zona Franca, há poucos
Estou farto do lirismo namorador romântica;
políticos bem informados. (certo)
Político b) lirismo defeituoso, doente;
Raquítico c) lirismo contagioso; c. Em tratando-se de língua, tinha preferência
Sifilítico d) lirismo que veio de geração para pelo inglês. (errado)
De todo lirismo que capitula ao que quer geração; d. Em se tratando de língua, tinha preferência
[que seja fora de si mesmo. e) lirismo insólito. pelo inglês. (certo)
De resto não é lirismo 08. Na estrofe seguinte, pode-se notar:
Será contabilidade tabela de co-senos 2. Orações optativas
[secretário do amante exemplar com Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbedos Nas orações optativas (que exprimem desejo)
[cem modelos de cartas e as diferentes
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos ou iniciadas por palavras exclamativas, impõe-se
[maneiras de agradar às mulheres etc.
O lirismo dos clown de Shakespeare a próclise. Observe que, nesse caso, os
Quero antes o lirismo dos loucos a) aliteração; substantivos que precedem o verbo (Deus,
O lirismo dos bêbedos b) eufemismo; diabo, ventos, olhos, raios, macacos) não são
O lirismo difícil e pungente dos bêbedos c) animismo;
palavras atrativas.
O lirismo dos clown de Shakespeare d) anáfora;
e) hipérbato. Veja construções certas e erradas:
– Não quero mais saber do lirismo que não 09. Na verso seguinte, o vocábulo pára a. Deus ajude-o. (errado)
[é libertação. está graficamente acentuado: b. Deus o ajude. (certo)
“Estou farto do lirismo que pára e vai c. Bons ventos levem-no! (errado)
averiguar no dicionário o cunho vernáculo d. Bons ventos o levem! (certo)
Perscrutando o texto
de um vocábulo” e. Que Deus o abençoe! (certo)
01. No verso 1, comedido significa: a) por ser verbo; f. Bons olhos o vejam! (certo)
a) medido em sílabas métricas; b) por ser forma do verbo parar;
g. Raios o partam! (certo)
b) prudente, moderado; c) por ser uma palavra tônica (acento
diferencial de tonicidade); h. Macacos me mordam! (certo)
c) afoito;
d) fraco; d) por ser uma palavra de som fechado i. O diabo leve-te para bem longe (errado)
e) irresponsável. (acento diferencial de timbre); j. O diabo te leve para bem longe (certo)
e) por ser terceira pessoa do singular
02. No verso 4, a expressão “cunho (acento diferencial morfológico). 3. Pronomes interrogativos
vernáculo de um vocábulo” significa: Nas orações iniciadas com pronomes inter-
10. Sobre o verso seguinte, assinale a
a) feição genuína ou correta da palavra; afirmativa incorreta. rogativos (quem, como, por que), a próclise é
b) origem da palavra;
“Estou farto do lirismo que pára e vai obrigatória.
c) significado da palavra;
averiguar no dicionário o cunho vernáculo Veja construções certas e erradas:
d) todos os sinônimos de um termo;
de um vocábulo”
e) a etimologia da palavra. a. Quem pronuncia-se a favor? (errado)
a) Trata-se de um período composto por
03. No verso 5, puristas significa: coordenação e por subordinação, com b. Quem se pronuncia a favor? (certo)
a) puro de alma ou de espírito; três orações. c. Como o indiciaram sem provas? (certo)
b) simples; b) Há, no período, exemplo de oração d. Por que imputam-me estes crimes todos?
c) pessoas que defendem as criaturas subordinada adjetiva. (errado)
puras; c) A expressão “do lirismo” é complemento
e. Por que me imputam estes crimes todos?
d) pessoas que pregam a pureza d’alma nominal.
d) O substantivo lirismo é o sujeito de (certo)
para uma vida melhor;
pára. f. Quem me dará apoio neste pleito? (certo)
e) pessoas exageradas quanto à pureza ou
e) A expressão “no dicionário” é adjunto g. Quem dar-me-á apoio neste pleito? (errado)
à correção da linguagem.
adverbial de lugar. h. Como se atrevem a dizer isso de mim?
04. Opte pela letra em que só existem
11. Julgue o que se afirma sobre o trecho (certo)
formas corretas do verbo averiguar
(verso 4) no presente do subjuntivo. seguinte:

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Estou farto do lirismo namorador que remar canoa por esses rios?
Político (certo)
Raquítico 5. Agora, diga-me: existe prazer maior
Sifilítico que remar canoa por esses rios?
De todo lirismo que capitula ao que quer (certo)
[que seja fora de si mesmo.
De resto não é lirismo b) PRONOMES INDEFINIDOS – Algo,
Será contabilidade tabela de co-senos alguém, algum, certo, muito, nada,
[secretário do amante exemplar com nenhum, ninguém, pouco, qualquer,
[cem [modelos de cartas e as diferentes tanto, tudo, outrem, outro.
[maneiras de agradar às mulheres etc.
Veja construções certas e erradas:
a. ( ) O vocábulo namorador tem função
01. Os itens seguintes exibem trechos modifi- de adjunto adnominal. 1. Ninguém me incentivou para o bem;
cados do livro Capitães da Areia, de Jorge b. ( ) Há erro na grafia do vocábulo talvez por isso eu seja mau. (certo)
Amado. Escolha o item em que a co-senos. 2. Ninguém incentivou-me para o bem;
colocação pronominal não condiz com a c. ( ) Na construção “De todo lirismo que talvez por isso eu seja mau. (errado)
norma culta da língua. capitula ao que quer que seja fora
c) PRONOMES RELATIVOS – Que (= qual),
de si mesmo”, o sujeito de capitula
a) A Entre os Capitães da Areia, quando se é qual, quem, cujo, onde, quanto.
é o substantivo lirismo.
amigo, serve-se ao amigo.
d. ( ) A construção com o verbo agradar Veja construções certas e erradas:
b) A chuva curvava-os sob o grande guarda- agride a norma culta da língua.
chuva branco da mãe-de-santo. 1. As pessoas que me cercam são de
e. ( ) Há, na estrofe, exemplo de grada-
confiança. (certo)
c) Quando a deixaram, rodeada das suas filhas- ção.
2. As pessoas que cercam-me são de
de-santo, que lhe beijavam a mão, Pedro Bala
12. No verso “– Não quero mais saber do confiança. (errado)
prometeu-lhe recuperar Ogum.
lirismo que não é libertação”, a
d) A maior parte dos meninos amontoavam-se d) PRONOMES INTERROGATIVOS – Que,
partícula “que” é:
nos cantos onde ainda havia telhado. qual, quem, onde, como, quanto.
a) conjunção subordinativa integrante (sem
e) O homem não gostou do desenho, se deixou Veja construções certas e erradas:
função sintática);
possuir de uma grande raiva, levantou-se da b) conjunção subordinativa integrante (com 1. Quem te ensinou o segredo dos rios?
cadeira e deu dois pontapés no Professor. função de sujeito); (certo)
c) pronome relativo (com função de
02. (FGV) Assinale a alternativa em que o sujeito); 2. Quem ensinou-te o segredo dos rios?
pronome oblíquo átono NÃO está d) pronome relativo (sem função sintática); (errado)
devidamente colocado: e) pronome relativo (com função de objeto
e) CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS –
a) Nada disse-me meu chefe. direto).
Que, quando, porque, embora, se, caso,
b) Meu chefe não me disse nada. 13. Escolha a frase em que o emprego do como, quanto, conquanto, segundo,
c) Nunca me deixe falando sozinha. verbo “querer” contraria a norma culta da consoante, conforme.
d) Jamais me deixe falando sozinha. língua.
Veja construções certas e erradas:
e) Quem me disse tudo isso foi a secretária do a) Quero antes o lirismo dos loucos.
1. Quando nos aproximamos, notamos
chefe. b) Quero-a muito, mas não lhe quero para
esposa. que o barco estava cheio de
03. (FGV) “Nunca lhe prometi nada.” O c) Quero-lhe muito, mamãe! tartarugas (certo)
pronome pessoal oblíquo está em d) O casal queira muito àquele filho. 2. Quando aproximamo-nos, notamos
e) O casal queira muito aquele filho. que o barco estava cheio de
a) ênclise, por força do modo verbal;
tartarugas (errado)
b) ênclise, por força do tempo verbal
c) próclise, por força da conjunção subordi- Colocação Pronominal f) PRONOMES DEMONSTRATIVOS –
nativa; Este, esta, isto; esse, essa, isso; aquele,
d) próclise, por força do advérbio; 1. PALAVRAS ATRATIVAS aquela, aquilo.
e) próclise, por força da frase negativa. Palavras existem que, dentro da frase, têm
Veja construções certas e erradas:
poder de atração sobre os pronomes
04. (FGV) “Eu ...... visitei, depois ...... convidei pessoais oblíquos átonos (o, a, os, as; me, 1. No interior, as pessoas matam araras
para uma entrevista, mas não ...... vi mais.” te, se, nos, vos; lhe, lhes). É o que se pelo simples prazer de matá-las. Isso
chama de caso de próclise. me deixa intrigado. (certo)
A alternativa que completa corretamente as
A seguir, vamos expor as principais palavras 2. No interior, as pessoas matam araras
lacunas é
atrativas de nossa língua. Além de conhecê- pelo simples prazer de matá-las. Isso
a) lhe, o, lhe las, você aproveita para reforçar o conheci- me deixa intrigado. (errado)
b) lhe, lhe, lhe mento sobre classe de palavras.
c) o, o, o g) CONJUNÇÕES COORDENATIVAS – Têm
a) ADVÉRBIOS – Acaso, agora, ainda, ali, poder de atração apenas as seguintes:
d) o, o, lhe
antes, aqui, assim, bem, cá, depois, ou, já, ora, quer (coordenativas alterna-
e) o, lhe, o então, já, lá, mal, muito, não, nunca, tivas), porque (coordenativa explicativa).
05. Escolha a alternativa sem erro gramatical. sempre, somente, talvez, também.
Veja construções certas e erradas:
Observação – Se houver pausa depois
a) Acredita em mim: fazer-te-ei muito feliz.
do advérbio, expressa obrigatoriamente 1. Ou se corrige o erro, ou se fica
b) Cristina, dizer-te-ei toda a verdade: eu te traí
pela vírgula, o pronome átono ficará calado. Algo tem que ser feito. (certo)
duas vezes. 2. Ou corrige-se o erro, ou fica-se
depois do verbo (ênclise).
c) Se me fosse possível, trazer-te-ia para bem calado. Algo tem que ser feito.
Veja construções certas e erradas:
perto de mim. (errado)
1. Aqui se faz o melhor pirarucu da
d) Dize-me a verdade: tu te importas com o meu 3. Quer se case, quer não se case, ela
cidade. (certo)
bem-estar? terá que deixar a casa dos pais.
2. Aqui faz-se o melhor pirarucu da
e) Por que me desprezas? Só por que sou (certo)
cidade. (errado)
apaixonado por ti? 3. Aqui, faz-se o melhor pirarucu da 4. Quer case-se, quer não se case, ela
cidade. (certo) terá que deixar a casa dos pais.
4. Agora me diga: existe prazer maior (errado)

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Os principais isômeros de função são:

Química • Álcool e éter, se aromáticos, são isômeros tam-


bém do fenol
• Aldeído e cetona
Professor Pedro CAMPELO
• Ácido carboxílico e éster
5. ISOMERIA DE CADEIA
Aula 167 Os compostos para apresentar esse tipo de iso-
Isomeria plana meria devem pertencer à mesma função e apre-
sentar cadeias diferentes.
1. ISOMERIA Exemplos:
Isomeria é uma palavra criada por Berzelius em a) H2C=CH–CH2–CH3 e
1830. Ela vem do Grego e significa “mesma com-
01. (PUC-MG) Em relação aos compostos
b) H3C–CH2–NH2 e H3C–NH–CH3
posição” (iso = mesma(s); meros = partes). A CH3
c) H3C–CH2–CH2–CH3 e H3C–CH(CH3)–CH3 |
isomeria é um fenômeno muito comum, e seu
estudo dá-nos uma pálida idéia da imensa varie-
Os principais tipos de isômeros de cadeia são: CH3CHCHCH3 e CH3CH2CH2CHCH3
• Aberta e fechada | |
dade e complexidade presentes na natureza. No OH OH
• Normal e ramificada
caso de moléculas orgânicas, essa diversidade é
• Saturada e insaturada todas as afirmativas são corretas, EXCETO:
possibilitada pela capacidade que o carbono tem
• Homogênea e heterogênea
de formar longas cadeias estáveis e as múltiplas a) têm mesma massa molar.
combinações que sua tetravalência proporciona. 6. ISOMERIA PLANA DE POSIÇÃO b) têm mesma fórmula mínima.
Abreviadamente, a isomeria é o fenômeno pelo Os compostos, para apresentar esse tipo de iso- c) são álcoois saturados.
qual duas substâncias compartilham a mesma meria, devem pertencer à mesma função, ter a d) são isômeros de posição.
fórmula molecular (isto é, tantos átomos disso, mesma cadeia e apresentar posições diferentes e) são isômeros de cadeia.
tantos átomos daquilo), mas apresentam estru- do grupo funcional (exceto heteroátomo), insatu-
turas diferentes, ou seja, a forma como os mes- ração e radical.
02. (PUC-MG) Considere os seguintes pares de
mos átomos arranjam-se no espaço tridimen- Exemplos:
compostos:
sional é diferente em cada caso. a) H3C–CO–CH2–CH2–CH3 e
1. propanal e propanona.
A isomeria é dividida, para fins de estudo, em H3C–CH2–CO–CH2–CH3
2. 1-buteno e 2-buteno.
duas categorias: plana e espacial. A isomeria b) HC–C–CH2–CH3 e H3C–C–C–CH3
3. metoxi-metano e etanol.
plana, ao contrário da isomeria espacial, é facil-
4. n-pentano e neopentano.
7. ISOMERIA PLANA DE COMPENSAÇÃO
mente verificável através da representação plana
5. metil-n-propilamina e di-etilamina.
(METAMERIA)
(fórmula estrutural plana) das moléculas das dife-
São, respectivamente, isômeros de função
É um caso particular da isomeria de posição. e cadeia:
rentes substâncias. Ocorre quando os compostos se diferenciam a) 1 e 2 b) 2 e 3 c) 3 e 4
Dados dois compostos, para verificar-se o tipo de pela posição do heteroátomo. d) 4 e 5 e) 5 e 2
isomeria plana (são vários) que pode ocorrer As principais funções que apresentam esse tipo
entre eles, exige-se um certo cuidado. Caso as isomeria são: 03. (UEL) As substâncias de fórmula
perguntas certas não sejam feitas na seqüência • Éter CH3–CH2–CH2–OH e CH3–O–CH2–CH3 têm
certa, erros podem ser cometidos. Além disso, • Éster diferentes
são necessários bons conhecimentos de funções • Amina secundária a) fórmulas moleculares.
orgânicas (álcool, cetona, amina etc.) e de • Amina terciária b) fórmulas mínimas.
classificação de cadeias carbônicas (aberta ou • Amida substituída c) composições centesimais.
fechada, homogênea ou heterogênea etc.). Exemplos: d) massas molares.
2. ISÔMEROS a) H3C–O–CH2–CH2–CH3 e e) cadeias carbônicas.
Isômeros são compostos diferentes que apre- H3C–CH2–O–CH2–CH3
04. (Uerj) Na tentativa de conter o tráfico de
sentam a mesma fórmula molecular. b) H3C–NH–CH2–CH2–CH3 e
drogas, a Polícia Federal passou a controlar
Exemplos: H3C–CH2–NH–CH2–CH3
a aquisição de solventes com elevado grau
a) H3C–CH2–OH Fórmula molecular: C2H6O 8. ISOMERIA DINÂMICA (TAUTOMERIA)
de pureza, como o éter (etoxi-etano) e a
H3C–O–CH3 Fórmula molecular: C2H6O É um caso particular da isomeria de função. Os acetona (propanona). Hoje, mesmo as
b) H2C=CH–CH3 Fórmula molecular: C3H6 compostos estão em equilíbrio dinâmico. Universidades só adquirem esses produtos
Fórmula molecular: C3H6 Ocorre principalmente entre as funções: com a devida autorização daquele órgão. A
c) H3C–CH2–CHO Fórmula molecular: C3H6O • Aldeído e enol primário alternativa que apresenta, respectivamente,
H3C–CO–CH3 Fórmula molecular: C3H6O • Cetona e enol secundário isômeros funcionais dessas substâncias é:
d) H3C–O–CH2–CH2–CH3 Exemplos:
Fórmula molecular: C4H10O a) butanal e propanal
a) H3C–CH2–CHO e H3C–CH=CH–OH
H3C–CH2–O–CH2–CH3 b) 1-butanol e propanal
b) H3C–CO–CH3 e H3C–COH=CH2
Fórmula molecular: C4H10O c) butanal e 1-propanol
Os compostos que apresentam tautomeria são
e) H3C–CHO Fórmula molecular: C2H4O d) 1-butanol e 1-propanol
chamados de tautômeros.
H2C=CH–OH Fórmula molecular: C2H4O 05. (Uerj) Isomeria é o fenômeno que se
3. ISOMERIA PLANA caracteriza pelo fato de uma mesma fórmula
Isômeros planos são compostos que apresentam Exercícios molecular representar diferentes estruturas.
fórmulas estruturais planas diferentes e fórmulas Considerando a isomeria estrutural plana
01. (Cesgranrio 90) Assinale a alternativa
moleculares iguais. para a fórmula molecular C4H8, podemos
que indica um par de isômeros:
Todos os exemplos listados anteriormente são de identificar os isômeros dos seguintes tipos:
a) CH3–CH3 e CH3–CH2–CH3
isômeros planos. a) cadeia e posição
O
A isomeria plana é dividida em cinco tipos: fun- b) cadeia e função
b) CH3–CH2–C e CH3–C–CH3
ção, cadeia, posição, compensação e dinâmica. c) função e compensação
H ||
4. ISOMERIA PLANA DE FUNÇÃO O d) posição e compensação
Os compostos para apresentar esse tipo de c) CH3–CH2OH e HOCH2–CH2–OH 06. (UFV) O número de isômeros constitucio-
isomeria devem pertencer a funções diferentes. d) CH3–CH2 – O –CH2–CH3 e nais existentes com a fórmula molecular
Exemplos: CH3–CH2 – C –CH2–CH3 C2H7N é:
a) H3C–CH2–CH2–OH e H3C–O–CH2–CH3 |
O a) 6 b) 2 c) 3
b) H3C–CH2–CH2–CHO e H3C–CH2–CO–CH3
e) CH3–CH2 – NH2 e CH3–C ≡ N d) 4 e) 5
c) H3C–CH2–CH2–COOH e H3C–CH2–COO–CH3

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02. (Cesgranrio 91) Dados compostos: 07. (Fei 97) O número de isômeros planos
1. CH3 – CH = CH – CH3 do composto de fórmula molecular
2. CH2 = CH – CH2 – CH3 C3H8O é:
3. CH3CH – (CH3) – CH3 a) 2
4. CH3 – CH2 – CH2 – CH3 b) 3
Podemos afirmar que: c) 4
a) 1 e 2 são isômeros geométricos. d) 5
b) 1 e 3 são isômeros de posição. e) 6
c) 1 e 4 são isômeros funcionais.
d) 3 e 4 são isômeros de posição. 08. (ITA 97) Considere as afirmações:
01. (UFRS 97) Com a fórmula molecular e) 3 e 4 são isômeros de cadeia. I. Propanal é um isômero da propa-
C4H11N, são representados os seguintes nona.
03. (Cesgranrio 94) A respeito de isomeria
pares compostos: II. Etil-metil-éter é um isômero do 2–pro-
nos compostos orgânicos, considere o
I. CH3–CH2–CH2–CH2–NH2 e panol.
esquema a seguir:
CH3–CH–CH2–CH3–NH2 III. 1-Propanol é um isômero do 2–pro-
| Os compostos I, II e III podem ser,
panol.
NH2 respectivamente:
IV. Propilamina é um isômero da
II. CH3–NH–CH2–CH2–CH3 e
trimetilamina.
CH3–CH2–NH–CH2–CH3
Estão CORRETAS:
III. CH3–CH–CH2–NH2 e
| a) Todas.
CH b) Apenas I, II e III.
CH3–CH2–CH2–CH2–NH2 c) Apenas I e II.
os pares I, II e III são, respectivamente, a) 3–pentanona, metilbutanona e pentanal d) Apenas II e IV.
a) isômeros de posição, metâmeros e isômeros b) 3–pentanona, metilbutanona e e) Apenas III e IV.
de cadeia. 2–pentanol
09. (Mackenzie 96) O isômero plano de
b) isômeros de posição, tautômeros e isômeros c) 3-pentanona, etilbutanona e 2–pentanol
etanol (H3C–CH2–OH) tem fórmula:
funcionais. d) 1–pentanona, etilbutanona e pentanal
c) isômeros de cadeia, metâmeros e isômeros e) 3–pentanona, ciclopentanona e a) H2C= CH – OH
de posição. 2–pentanol b) H3C – OH
d) isômeros funcionais, isômeros de posição e c) H3C – O – CH3
04. (Cesgranrio 95) Compare as fórmulas a O
isômeros de cadeia.
e) isômeros de cadeia, isômeros de posição e
seguir: d) H3C – C
metâmeros. OH
O
02. (UFRS 98) A respeito dos seguintes com-
e) H3C – C
postos, pode-se afirmar que H
Nelas verificamos um par de isômeros:
a) cis-trans. 10. (Mackenzie 96) O isômero de função
b) de cadeia. do aldeído que apresenta a menor ca-
c) de compensação. deia carbônica ramificada e saturada
a) são isômeros de posição. d) de função. tem fórmula estrutural plana:
b) são metâmeros. e) de posição.
O
c) são isômeros funcionais. 05. (Cesgranrio 97) Duas substâncias de a) H3C–CH2–CH2–CH2–C
d) ambos são ácidos carboxílicos. odores bem distintos curiosamente têm H
e) o composto I é um ácido carboxílico, e o fórmula molecular idêntica – C6H12 O2 – b) H3C–CH2–CH2–OH
composto II é um éter.
, o que caracteriza o fenômeno da iso- O
03. (Unaerp 96) O eugenol é um óleo essen- meria. Os odores e as substâncias ||
cial extraído do cravo-da-índia que tem citadas são responsáveis, respectiva- c) H3C–C–CH2–CH3
propriedades anestésicas. O iso-eugenol mente, pelo mau cheiro exalado pelas O
é outro óleo essencial extraído da noz- cabras: d) H3C–CH–CH2–C
|| OH
moscada. –CH3–CH2–CH2–CH2–CH2–COOH – e
pela essência do morango: CH3
Dadas as estruturas dos dois óleos, pode-
se dizer que: –CH3–COO–CH2–CHCH3–CH3. H3C O
| ||
O tipo isomeria que se verifica entre as
e) H3C–C – C–CH3
duas substâncias é: |
a) de cadeia. CH3
b) de função.
11. (Mackenzie 97) O número total de
c) de posição.
isômeros planos do 2-propanol é:
d) de compensação.
e) tautomeria. a) 3
a) são isômeros funcionais. b) 1
b) são isômeros de cadeia. 06. (Faap 96) O gás de botijão (G.L.P: gás c) 2
c) não são isômeros. liquefeito de petróleo), que é largamen- d) 4
d) são isômeros de posição. te utilizado como combustível domés- e) 5
e) são formas tautoméricas. tico, pode ser considerado como cons-
tituído por uma mistura de propano 12. (Mackenzie 98) A alternativa que
04. (Unesp 98) Têm a mesma fórmula mole-
(C3H8) e butano (C4H10). O butano des- apresenta um par de isômeros planos
cular C5H10:
sa mistura admite como isômero o: é:
a) n-pentano e metilciclobutano.
b) penteno-1 e ciclopentano. a) ciclobutano a) pentanal e 2–metil–1–butanol.
c) pentino-2 e ciclopenteno. b) isobutano b) 3–metil–pentano e 2,3–dimetil–butano.
d) 2-metilbutano e dimetilciclopropano. c) propeno c) 1,2–dihidróxi–propano e ácido propanóico.
e) 2,2-dimetilpropano e etilciclopropano. d) ciclopropano d) trimetilamina e etildimetilamina.
e) metilpropano e) metóxi–metano e etano.

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Entretanto, caso um mapa ou figura sejam copia-

Geografia dos aplicando-lhes redução ou ampliação, a


escala deverá ser, na mesma proporção, amplia-
da ou reduzida, sem o que não se obterá medi-
Professor HABDEL Jafar
das verdadeiras.

Aula 168

Escala
A cartografia é uma arte e uma técnica de cons-
truir mapas a partir de observações da superfície
terrestre. Da pré-história até os dias de hoje, a 01. (Fatec) Considere as informações a seguir,
cartografia é uma grande aliada no que diz res- sobre escala, para assinalar a alternativa
peito à localização de qualquer evento na super-
correta.
fície terrestre. Nossos antepassados já manifes-
I. Na escala 1:2.000, podemos analisar
tavam a necessidade de deixar registradas suas
andanças e seus rituais em inscrições rupestres.
mais detalhes que na escala 1:100.000.
Um mapa conta a história da humanidade, pois é II. Em um mapa do Estado de São Paulo, na
um produto cultural de seu tempo, de cada povo. escala de 1:5.000.000, podem-se identifi-
Egípcios, maias, babilônios, astecas, chineses e car os principais arruamentos em grandes
muitos outros nos deixaram registros antigos cidades como São Paulo, Santos, Campi-
dessa manifestação cultural. E cada cultura nas, São José dos Campos e Ribeirão
apresentou seu modo particular de representação Preto.
da superfície terrestre ou dos fenômenos que Escala gráfica: Apresenta-se sob a forma de um
seguimento de reta graduado que mostra a III. A escala utilizada para representar o
nelas ocorriam.
Para tanto, é necessário o conhecimento das téc- proporção entre o desenho e a realidade. Nesse Estado de São Paulo (1:1.000.000) é
nicas quem são necessárias na construção des- tipo de escala, as dimensões da reta graduada se maior do que a usada para representar o
sa ferramenta tão essencial à humanidade. referem às medidas no mapa. Os números, Brasil (1:5.000.000).
Em primeiro lugar, é necessário um sistema de expressos geralmente em quilômetros, indicam Dentre essas afirmações, está (estão) corre-
coordenadas geográficas. A partir do cruzamen- as medidas no terreno ou medidas reais. ta(s) somente
to dos meridianos com os paralelos, constrói-se a) I. b) I e II. c) I e III.
uma rede ou trama de linhas imaginárias. Essa d) II e III. e) III.
rede geográfica possibilita, a partir das noções Como se trata de um desenho, uma escala gráfi-
de latitude e de longitude, desenharmos cada ca, pode ser ampliada ou reduzida por processo 02. (FGV) De acordo com o mapa da ltália, a
evento da superfície terrestre em seu respectivo de fotocópias que não vai exigir mudanças na distância em linha reta entre os pontos A e B
lugar no mapa. escala como no caso das numéricas. A mesma
é de
O mapa é um produto da arte na medida em que ampliação ou redução que o mapa ou desenho
é agradável aos olhos e é construído levando-se sofrer a escala, como é um desenho também,
em consideração o estudo das cores, das for- acompanhará as novas medidas.
mas, dos tamanhos. Mas é igualmente preciso Escalas diferentes podem ser comparadas e po-
(no sentido de precisão, rigor matemático), pois dem indicar maior ou menor redução. Quando se
cada evento representado deve estar grafado no compara escalas, elas podem ser maiores ou
mapa com suas medidas e posições propor- menores. Uma escala maior terá sempre denomi-
cionais às da realidade. nador menor, enquanto que uma escala menor
A segunda ferramenta primordial é a escala. “[...] terá denominador maior. Assim, podemos dizer
que escala e denominador são inversamente a) 72 km b) 200 km c) 720 km
Todo mapa é uma representação esquemática e
proporcionais. Uma escala maior apresenta nível d) 2 000 km e) 7 200 km
reduzida da superfície terrestre. Essa redução se
faz segundo uma determinada proporção entre o de detalhamento maior. Uma escala menor terá,
03. (PUC-MG) De acordo com a escala, os
desenho e a superfície real. Tal proporção, mostra- portanto, nível de detalhamento também menor.
mapas ou cartas podem ser classificados
da de forma numérica ou gráfica, é o que cha-
em cartas cadastrais ou plantas, mapas ou
mamos de escala”. ((Duarte, Paulo Araújo. Funda-
mentos de Cartografia. UFSC. p. 123. 1994.).
cartas topográficas, mapas ou cartas
geográficas. Enumere a segunda coluna de
TIPOS DE ESCALA
acordo com a primeira.
Escala numérica: É uma fração ou proporção Quando trabalhamos com mapas e efetuamos
que estabelece a relação entre a distância ou o 1.cartas cadastrais ou plantas
medidas necessariamente, temos que converter
comprimento no mapa, ou seja, a distância grá- medidas em outras unidades de divisores ou
2.mapas ou cartas topográficas
fica e a distância correspondente no terreno. múltiplos de metro. Para tanto, usamos a escala 3.mapas ou cartas geográficas
Exemplos: métrica. ( ) são de média escala, mostram as carac-
terísticas ou os elementos naturais e
artificiais da paisagem, com um certo
grau de precisão ou de detalhamento.
Neste exemplo, o número 1 corresponde à unida-
de considerada sobre o mapa, e o chamamos de
( ) exigem o emprego de escalas peque-
Quando observamos um mapa, podemos querer
numerador de escala. O número 100.000, além de nas, mostram as características ou
conhecer alguns desses elementos: a medida
indicar o número de unidades da realidade, (por real (D), a distância gráfica (d) ou o denominador
elementos geográficos gerais.
convenção expressa em centímetros e sem o sím- de escala (E). ( ) são cartas de grande escala, destinam-
bolo), indica ainda o número de vezes que a se à representação de cidades, bairros,
FÓRMULA GERAL
superfície real foi reduzida e é chamado de etc, com elevado grau de detalhamento
1 d
denominador de escala. –––– = ––– e de precisão.
E D
Essa escala indica que, para cada centímetro
Usando a fórmula geral: Assinale a seqüência CORRETA encontrada:
medidos no mapa, teremos o equivalente a 1 km
Um trecho da Avenida Djalma Batista aparece a) 2, 1, 3 b) 1, 2, 3 c) 1, 3, 2
no terreno. Apresenta a vantagem de informar
destacado num mapa de escala 1:10.000 como
imediatamente o número de reduções que a d) 2, 3, 1 e) 3, 2, 1
um traço de 5 cm de comprimento. Qual a exten-
realidade foi submetida para caber no papel.

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são real desse trecho?


Solução:
D=?
d = 5 cm
E = 10.000
1 d 1 5cm
–––– = ––– ⇒ –––––– = –––––
E D 10000 D
1 x D = 5cm x 10000cm = 50000cm
D = 50m
FÓRMULA PRÁTICA
01. (FGV) A distância real entre São Francisco
e Nova York é de 4.200km. A distância
sobre a carta é de 105mm. Com base
nesses dados, assinale a alternativa que
indica corretamente a escala deste mapa.
01. Para saber a medida real, conhecendo a
distância gráfica e o denominador da escala:
D=dxE
Aplicação:
Numa planta, um trecho da Avenida Eduardo
Ribeiro aparece como uma reta de 4 cm de com-
primento. Sabendo-se que a escala era de
a) 1 : 400.000 1:10.000, qual será a extensão real do trecho
b) 1 : 4200.000 dessa importante avenida do Centro de Manaus?
c) 1 : 10.500.000 Solução:
Assim, podemos dizer:
d) 1 : 40.000.000 D=?
• Cartas cadastrais ou plantas: são cartas de
e) 1 : 105.000.000 d = 4 cm
grande escala, normalmente de 1:500 até
E = 10.000
02. (PUC-MG) Observe com atenção as Fórmula: 1:10.000.
informações a seguir: D = d x E ⇒ D = 4cm x 10000cm • Mapas ou cartas topográficas: são de média
D = 40000cm escala, normalmente de 1:25.000 a 1:250.000.
D = 40m • Mapas ou cartas geográficas: exigem o
02. Para saber a distância gráfica, conhecendo a emprego de escalas pequenas de 1:500.000 a
medida real e o denominador de escala: 1:1.000.000 ou menos.
D
Considerando a distância real entre os d = ——
E
pontos A e B ser de 12km e, entre os Exercícios
Aplicação:
pontos A e C, ser de 24km, e a distância
De Manaus até o município de Presidente Figuei-
gráfica entre os pontos A e B ser de 2cm 01. (Furg) Para obter, em um mapa, informação
redo, são aproximadamente 107km. Num mapa
e, entre os pontos A e C, ser de 4cm, a mais detalhada, qual das escalas a seguir é
construído com escala de 1:1.000.000, a seção da
escala está CORRETAMENTE indicada em: utilizada?
BR-174 que liga esses dois municípios aparecerá
a) 1: 120.000 b) 1: 600.000 c) 1: 240.000 com qual medida gráfica? a) 1/100. b) 1/1.000. c) 1/10.000.
d) 1: 60.000 e) 1: 1.200.000 Solução: d) 1/100.000. e) 1/1000.000.
03. (UFC) Considere um mapa geográfico cuja D =107 km
02. (UFPI) A cartografia pode utilizar mapas
escala é de 1/1.000.000, e a distância em d=?
E = 1.000.000
de diferentes escalas. Considerando
linha reta entre duas cidades é de, aproxi-
Fórmula: que o mapa A possui escala de 1:5.000
madamente, 7cm. Assinale a alternativa
que indica corretamente a distância real D 107km 10700000cm e o mapa B, escala de 1:15.000,
d = —— = ––––––––––– = ––––––––––––– = assinale a alternativa correta.
entre duas cidades. E 1000000cm 1000000cm
d = 10,7cm a) No mapa A, 2 centímetros correspondem
a) 700 km. b) 70 km. c) 7 km.
a 10.000 metros na superfície terrestre.
d) 7.000 km. e) 170 km.
03. Para saber o denominador da escala, conhe- b) No mapa B, 1 centímetro corresponde a
04 (UFRS) Para cada tipo de representação, cendo a medida real e a distância gráfica: 1.500 metros na superfície terrestre.
existe uma escala numérica apropriada. D c) O nível de detalhe do mapa A é três vezes
Assim, os mapas podem ser divididos em E = ——
d superior ao do mapa B.
três categorias básicas: escala grande, Aplicação: d) O nível de detalhe do mapa B é três
média e pequena. A Avenida Max Teixeira (estrada da Cidade Nova), vezes superior ao do mapa A.
Associe as escalas numéricas mais do viaduto da Torquato Tapajós até a entrada da
apropriadas para as finalidades dos e) O nível de detalhe não é estabelecido
Cidade Nova, tem, aproximadamente, 5 km de
mapas. pela escala de um mapa.
extensão. Sabendo-se que, num mapa, ela apare-
1. Mapas topográficos ce com um comprimento de 10 cm, qual a escala 03. (Pucmg) Imaginemos que você seja
2. Plantas urbanas em que foi construído o mapa? responsável pela coordenação de um
3. Planisférios Solução: projeto de arborização na área central
4. Plantas arquitetônicas D = 5 km de uma grande cidade. Considerando
( ) 1:50 a 1:100 d = 10 cm esse nível de análise, a escala da planta
( ) 1:25.000 a 1: 250.000 E=?
urbana mais apropriada para o seu
( ) 1: 500 a 1: 20.000 Fórmula:
A sequência numérica correta, das trabalho é:
D 5km 500000cm
preenchidas com os números referentes às E = —— = ––––––– = ––––––––––– = a) 1:100.000
d 10cm 10cm
mesmas é: E = 50000cm ⇒ E = 1 : 50000 b) 1:50.000
a) 4 – 3 – 1 b) 4 – 1 – 2 c) 2 – 3 – 4 Através dessas fórmulas, é possível resolver qual- c) 1:25.000
d) 4 – 2 – 1 e) 3 – 1 – 4 quer problema com escalas. Ela é uma ferramen- d) 1:10.000
ta imprescindível na elaboração de um mapa. e) 1:5.000

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Gabarito do Calendário
número anterior 2008
Aprovar n.º 27

Aulas 163 a 198

DESAFIO HISTÓRICO (p. 3)


01. C;
02. D;
03. D;
O ALIENISTA
Machado de Assis
DESAFIO HISTÓRICO (p. 4)
01. A; Capítulo II
02. A;
03. B; TORRENTES DE LOUCOS
04. C; 1. Resumo
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 5) Três dias depois da inauguração da Casa Verde,
01. A;
02. B; Bacamarte confessou ao seu melhor amigo,
03. B; Crispim Soares, um segredo do seu coração: a
04. B; Casa Verde não fora fundada somente pelo espí-
05. C;
06. A; rito da caridade. O objetivo principal era “estudar
profundamente a loucura”.
DESAFIO BIOLÓGICO (p. 6)
01. D; “De todas as vilas e arraiais vizinhos, afluíam
02. E; loucos à casa verde”: furiosos, mansos, mo-
03. C;
04. D; nomaníacos. Quatro meses depois, a casa verde
05. D; era uma povoação.
06. D;
07. B; Havia dois rapazes que enlouqueceram por
08. B; paixão, um que se nomeava duque, outro que
DESAFIO QUÍMICO (p. 9) distribuía boiadas, outro que, sendo Deus, pro-
01. E; metia o reino do céu a quem o seguisse. O
02. A;
03. B; Garcia não falava nunca porque cria que sua voz
faria cair todas as estrelas, abrasando a Terra.
DESAFIO QUÍMICO (p. 10)
01. D; Para estudar melhor os doidos, Bacamarte pas-
02. A; sou a administração da Casa Verde ao seu amigo
03. D;
04. C; Crispim Soares. “Uma vez desonerado da
administração, o alienista procedeu a uma vasta
DESAFIO LITERÁRIO (p. 11)
01. D; classificação dos seus enfermos. Dividiu-os
02. D; primeiramente em duas classes principais: os
03. B;
furiosos e os mansos”.
04. A;
05. A; 2. Vocabulário
CAIU NO VESTIBULAR (p. 12)
Algibebe – o que faz e vende roupas de fazenda
01. E;
02. C; ordinária.
DESAFIO HISTÓRICO (p. 13) Antítese – oposição entre palavras ou idéias.
01. C; Apóstrofe – interpelação direta; vocativo; ato de
02. A; chamar, invocar.
03. E;
Apuleio – autor do romance O Asno de Ouro
DESAFIO HISTÓRICO (p. 14) (século II, d. C.).
01. D;
02. A; Atilado – esperto; fino.
03. B; Borla – barrete doutoral.
Boticário – farmacêutico.
Corregedor – antigo magistrado cujas funções
equivalem às dos juízes atuais.
Devassa – sindicância a ato criminoso.
Genealogia – série de antepassados; estirpe;
linhagem.
Monomaníaco – que ou aquele que tem mono-
mania (= anomalia mental em que a inteligência
e a afetividade são alteradas em uma só ordem
de idéias ou de pensamentos.
Paliativo – medicamento que não tem senão
eficácia momentânea.
Peralvilho – peralta; janota.
Ruminar – cogitar profundamente.
Tertuliano – Doutor da Igreja (160 - 240)
Trocado – trocadilho.
Tropo – emprego de uma palavra com sentido
figurado.

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LÍNGUA PORTUGUESA REIS, Martha. Completamente Química: físico-química. São Paulo:


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MATEMÁTICA RAMALHO Jr., Francisco et alii. Os Fundamentos da Física. 8.a ed. São
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