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Guia de Profissões
Arqueologia
onforme o último levantamento cionadas à construção e à aplicação do Instituições de Ensino Superior.
QUÍMICA
Isomeria plana ............................ Pág. 11
(aula 167)
GEOGRAFIA
Escala ....................................... Pág. 13
(aula 168)
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Aula 163
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Solução:
A massa do gelo que se funde provoca a
Aplicações
diminuição até 0°C do bloco de alumínio,
01. Um calorímetro de capacidade térmica
logo:
8cal/°C contém 120g de água a 15°C. Um
corpo de massa x gramas e temperatura Qgelo + Qaluminio = 0 → m1Lf + m2c(tf – ti) = 0
60°C é colocado no interior do calorímetro. m1 . 80 + 500 . 0,21 . (0 – 80) = 0 → m1 = 105g
Sabendo que o calor específico do corpo é
de 0,22cal/g.°C e que a temperatura de Curvas de Aquecimento e de Resfriamento
equilíbrio térmico é de 21,6°C, calcule x. Consideremos um bloco de gelo à temperatura
Solução: de –20ºC sob pressão normal.
01. (Cesgranrio–RJ) Numa casa de praia,
deseja-se aquecer 1,0l de água, num Pelo princípio das trocas de calor, temos: Fornecendo calor ao bloco, mantendo a pressão
recipiente termicamente isolado, por Qcalorímetro + Qágua + Qcorpo = 0 constante, verificamos que a sua temperatura
meio de um aquecedor elétrico de 420W. M c (tf – ti) + m c (tf – ti) + m c (tf – ti) = 0 começa a aumentar até atingir o ponto de fusão.
A água foi introduzida no recipiente a
8(21,6 – 15)+120 (21,6 – 15)+x . 0,22 (21,6 – 60) = 0 Durante certo tempo, a temperatura permanece
10°C. Sabendo-se que o calor específico
da água é igual a 4,2 . 103 J/kg °C, o x = 100g constante, embora continue o fornecimento de
tempo necessário para a água começar a calor, até que o bloco de gelo transforme-se
Calor Latente
ferver será, aproximadamente, de: totalmente em líquido.
O comportamento das substâncias durante as
a) 5min b) 10min mudanças de fases pode ser interpretado por Com o término da fusão, o corpo recebe calor até
c) 15min d) 42min meio dos seguintes fatos: atingir a temperatura de ebulição, isto é, 100ºC
e) 1h 1.° fato: – Para passar da fase líquida para a fase sob pressão normal.
sólida, 1g de água precisa perder 80cal. Do A partir desse instante, inicia-se o processo de
02. (Unifor–CE) Considere dois corpos de mesmo modo, para derreter, 1g de gelo precisa ebulição do líquido, com transformação deste em
massas diferentes e as afirmações a ganhar 80cal.
vapor.
seguir:
Note que 80cal representam a quantidade de
I Eles podem possuir mesmo calor específico O gráfico mostra o comportamento do fenômeno
calor que a água ganha ou perde quando se
e capacidades térmicas iguais. derrete ou se congela, quando está a 0°C. descrito e denomina-se curva de aquecimento.
II Eles podem possuir diferentes calores especí-
2.° fato: – Se a água está a 100°C, cada grama
ficos e capacidades térmicas iguais.
precisa de 540cal para passar à fase gasosa, e
III Eles podem possuir mesmo calor específico e cada grama de vapor precisa perder 540cal para
diferentes capacidades térmicas. passar à fase líquida.
Pode-se afirmar que: Outras substâncias também possuem valores
a) apenas I é correta; fixos de quantidade de calor que 1g da
b) apenas I e II são corretas; substância precisa ganhar ou perder para mudar
c) apenas I e III são corretas; de uma fase para outra. Essa quantidade de calor
d) apenas II e III são corretas; é denominada calor latente e é indicada pela
e) I, II e III são corretas. letra L.
Aplicação
O calor latente provoca unicamente uma
03. (Cefet–PR) Se a massa de um corpo é mudança de fase do corpo, sem alterar sua Um bloco de gelo de massa 400g está à
muito pequena, isso tende a fazer que: temperatura. temperatura de –30 ºC, sob pressão normal.
a) seu calor específico seja muito grande; Q Dados: Lf = 80cal/g, Lv = 540cal/g, cgelo =
L = –––– → Q = mL
b) seu calor específico seja muito pequeno; m 0,5cal/g.ºC e cágua = 1cal/g .ºC.
c) sua capacidade térmica seja muito grande; Temos que L é o calor latente em cal/g.
a) Determine a quantidade de calor necessária
d) seu calor específico e sua capacidade Usaremos:
para transformar totalmente esse bloco de
térmica sejam iguais; Lf para calor latente de fusão;
e) sua capacidade térmica seja muito pequena. gelo em vapor a 100ºC.
Lv para calor latente de vaporização;
Ls para calor latente de solidificação; b) Construa o gráfico temperatura X quantidade
04. (PUC–PR) Um bloco de gelo, inicialmente Lc para calor latente de condensação. de calor.
a –10°C, tem massa de 500g. Qual a Em nosso curso, adotaremos: Solução:
quantidade de calor necessária para Calor latente de fusão do gelo (a 0°C): Lf
a) Cálculo das quantidades de calor:
transformá-lo em igual quantidade de = 80 cal/g.
água, a 20°C? Calor latente de solidificação da água (a 0°C): Ls Q1 = mc (tf – ti) = 400 . 0,5[0 – (-30)] = 6 000cal
Dados: cgelo = 0,5 cal/g.°C, cágua = 1,0 = – 80 cal/g. Q2 = m.Lf = 400 . 80 = 32 000 cal
cal/g.°C, Lf = 80cal/g Calor latente de vaporização da água (a 100°C): Q3 = mc (tf – ti) = 400.1.(100 – 0) = 40 000cal
Lv = 540 cal/g. Q4 = m.Lv = 400 . 540 = 216 000cal
a) 0,05kcal b) 0,52kcal
Calor latente de condensação do vapor (a 100°C):
c) 5,25kcal d) 525kcal Cálculo da quantidade do calor total:
Lc = – 540 cal/g.
e) 52,5kcal
Q = Q1 + Q2 + Q3 + Q4 → Q = 6 000 + 32 000
+ 40 000 + 216 000
05. (Fesp–PE) Um calorímetro de alumínio de Aplicações Q = 294kcal
200g (c = 0,22 cal/g.°C) contém 120g de
01. Um bloco de alumínio de 500g está a uma b)
água a 96°C. A massa de alumínio a 10°C
temperatura de 80°C. Determine a massa de
que deve ser introduzida no calorímetro
gelo a 0°C que é preciso colocar em contato
para resfriar o conjunto a 90ºC é:
com o alumínio para se obter um sistema
a) 56g b) 28g alumínio-água a 0°C.
c) 5,6g d) 112g Dados: calor específico do alumínio =
e) 41 g 0,21cal/g.°C; calor latente de fusão do gelo =
80cal/g
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Frentes pioneiras – Depois, a partir da década fica entre Cuiabá e a Amazônia. Durante essas
de 1950, com as iniciativas oficiais e particulares expedições, Rondon estabeleceu contato pací-
de colonização dessas novas áreas, abriam-se as fico com inúmeras tribos indígenas.
frentes pioneiras: nelas, os agricultores torna-
Função do SPI – O SPI tinha a função de prote-
vam-se proprietários da terra e, via de regra,
ger os índios contra atos de violência, em espe-
produziam para o mercado. Nas frentes
cial nas áreas pioneiras. Pela primeira vez, a
pioneiras, a terra transformava-se em uma mer-
legislação brasileira reconhecia o direito dos
cadoria ferozmente disputada. Com elas, a espe-
culação e os mecanismos de valorização fundiá- povos indígenas de existir em suas próprias
ria típicos do mercado de terras capitalista terras e manter, sob a tutela do governo, seus
chegaram ao Brasil central. costumes e tradições. O lema dos primeiros
01. (Fuvest–SP) Entre as últimas alterações da tempos da instituição era: “Morrer se preciso for;
Construção de Brasília – A construção de Brasí-
divisão regional oficial do Brasil, podem-se lia contribuiu decisivamente para o incremento matar, nunca”. Durante vinte anos, nenhum índio
destacar: do fluxo migratório em direção ao Centro-Oeste. foi morto por indigenistas do SPI; muitos deles
De 1956, quando começaram as obras, até 1970, foram mortos pelos índios.
a) a extinção dos territórios federais e a criação
o Distrito Federal recebeu cerca de 250 mil Criação da FUNAI – Apesar da legislação, as
do Distrito Federal;
trabalhadores vindos de todas as regiões do tribos pacificadas pelo SPI acabaram sendo
b) a criação de Fernando de Noronha e a do
País, em especial do Nordeste. contaminadas por doenças contra as quais não
território federal de Roraima;
Contribuição das estradas – Além disso, as havia anticorpos e perderam “a maior parte de
c) a extinção do Distrito Federal e a criação do
estradas de rodagem construídas para servir a seus territórios”. O SPI, acusado de corrupção,
território federal de Tocantins;
capital abriram novos caminhos para as frentes massacre e escravização de indígenas, durante
d) a extinção do território de Roraima e a
pioneiras: as rotas Rio de Janeiro–Brasília e São as décadas de 1950 e 1960, foi extinto em 1967.
criação do território de Rondônia; Paulo–Brasília integravam amplas regiões do Em seu lugar, foi criada a Fundação Nacional do
e) a extinção dos territórios e a criação do Esta- cerrado aos mercados do Sudeste; a Belém–Bra- Índio (Funai), com a missão de exercer a tutela
do de Tocantins. sília e a Brasília–Acre facilitavam a conquista da
sobre os índios e sobre as terras deles. A Funai
Amazônia.
02. (Puccomp–SP) Sobre a Floresta Amazôni- seria encarregada de defender os interesses dos
ca, assinale a alternativa que apresenta Transformação da paisagem – A “marcha para índios, considerados incapazes para o exercício
informações corretas sobre a área. o Oeste” realizou-se por meio de fluxos migrató- dos direitos de cidadão brasileiro.
a) A floresta tem muito a oferecer para o extrati- rios originados do Nordeste e do Centro-Sul. Nas
Estatuto do Índio – Em 1973, o general Emílio
décadas de 1950 e 1960, o Centro-Oeste foi a
vismo, mas freqüentemente se desconsidera Garrastazu Médici sancionou o Estatuto do Índio.
Região com maiores índices de crescimento
a capacidade dos ecossistemas. O Estatuto afirmou o direito dos índios ao seu
populacional. Enquanto isso, campos agrícolas e
b) O mais grave problema dessa área é conse- território e outorgou à Funai um prazo de cinco
de pastagens avançavam sobre o cerrado, trans-
qüência do desmatamento, devido à Amazô- formando radicalmente as paisagens regionais. anos para a demarcação definitiva de todas as
nia ser o "pulmão do mundo". terras indígenas. Na mesma época, o último
Migrantes do Brasil meridional – Nas décadas de
c) O desmatamento não interfere na evapo- reduto das populações indígenas no Brasil, a
1970 e 1980, os principais fluxos foram consti-
transpiração, portanto as queimadas não têm Amazônia, tornava-se objeto de uma ampla
tuídos por migrantes do Brasil meridional, expulsos
a importância que lhes é atribuída. pelos processos conjugados da modernização política governamental de colonização e
d) O horizonte orgânico dos solos da floresta é agrícola e da concentração fundiária. Nessa etapa, ocupação produtiva. Uma nova onda de violência
bastante profundo devido aos nutrientes as frentes pioneiras alcançaram as franjas e de dizimação iniciava-se. Os índios amazônicos
orgânicos advindos dos espécies florestais. meridionais da Amazônia, gerando a acelerada estiveram entre as grandes vítimas do “milagre
e) A decantada biodiversidade desta floresta é ocupação do norte do Mato Grosso, do eixo rodo- econômico” brasileiro.
mais um dos mitos sobre essa região. viário da Brasília–Acre, em Rondônia, e do eixo da A demarcação definitiva das terras indígenas
Belém–Brasília, no Tocantins e no leste do Pará. ainda é objeto de muita polêmica. A demarcação
03. (PUC–RJ) “a Região Nordeste é a parte do
A formação da nacionalidade das terras ianomâmis, ocorrida em 1991, por
território nacional que mais desafios tem
exemplo, gerou críticas de setores militares, que
colocado à compreensão [...] É o território Identidade – A nação brasileira não nasceu em
enxergam na nova situação uma "abdicação da
mais consolidado em termos de ocupação uma missa ocorrida há mais de quinhentos anos.
Ela é resultado de um projeto político, que consoli- soberania" sobre a faixa de fronteiras. Os
populacional e o que apresenta maior
dou a integridade territorial e alimentou o senti- políticos de Roraima engrossam esse coro de
durabilidade de sua estrutura produtiva."
mento de identidade entre os brasileiros. Seus descontentes, alegando que a reserva ianomâmi
(CASTRO, Iná E. de. Seca versus seca. In:
integrantes também não se diferenciam pela cor – 9,4 milhões de hectares, aproximadamente o
Brasil questões atuais da reorganização do
da pele ou por qualquer característica racial, já tamanho do território de Portugal, para cerca de
terrotório. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil,
que o próprio conceito de raça foi demolido pela 10 mil índios – é rica em ouro e cassiterita, e sua
1996.) Qual das alternativas não se exploração seria muito eficaz para a eliminação
ciência contemporânea. Mas é fato que índios,
relaciona com o texto acima? brancos e negros inseriram-se e inserem-se, de da pobreza do jovem estado.
a) A Zona da Mata nordestina mantém-se forma diferenciada, na sociedade brasileira. No ano 2000, cerca de dois terços das terras
como importante área açucareira. indígenas já haviam sido homologadas. Entre-
Grupamentos indígenas – Para os diversos agru-
b) A pecuária continua sendo o elemento-chave tanto a Funai estima que cerca de 85% delas
pamentos indígenas, a história da colonização e,
da estrutura produtiva do sertão nordestino. depois, a da nação brasileira é, sobretudo, uma sofrem algum tipo de intrusão, principalmente de
c) Os setores produtivos tradicionais mantêm- história de extermínio e de confinamento. No início madeireiras, garimpeiros, fazendeiros e pos-
se mesmo com os avanços da industria- do século XVI, estima-se que havia, pelo menos, seiros. Muitas vezes, esses intrusos atuam em
lização e da urbanização propiciados pelos dois milhões de índios na América portuguesa. consórcio com as lideranças indígenas locais,
incentivos fiscais articulados pela Sudene. Hoje, a população indígena brasileira é estimada que lucram com a exploração predatória de suas
d) A Região Nordeste oferece possibilidades em pouco mais de 300 mil. terras. Contudo, na maior parte da Amazônia, a
para investimentos devido, entre outros Proteção ao índio – O Serviço de Proteção ao tensão entre os índios e os intrusos é muito mais
aspectos, à sua disponibilidade de recursos Índio (SPI) foi criado em 1910. Cândido Mariano freqüente do que a eventual cooperação.
naturais e à proximidade dos mercados. da Silva Rondon, um oficial do Exército, foi seu
A herança da escravidão
e) A manutenção de estruturas produtivas primeiro diretor. Desde 1890, Rondon chefiava
uma comissão encarregada pelo governo brasi- Os negros foram arrancados à força de seus
tradicionais demonstra a resistência das
leiro de realizar uma série, de expedições lugares de origem e vieram como mercadorias –
elites nordestinas às mudanças.
científicas e militares nas regiões inexploradas do a mais lucrativa de todo o sistema de exploração
País, bem como de implantar a ligação telegrá- montado nas colônias lusitanas da América.
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Biologia
Professor JONAS Zaranza
Aula 165
Sistema cardiovascular
O sistema cardiovascular tem como função pri-
mordial o transporte de substâncias no interior do
corpo dos animais. Por meio dele, alimento e
oxigênio são levados para as células, e os produ- Esquema da circulação em anfíbios
01. O sistema circulatório dos vertebrados tem
tos do metabolismo destas são recolhidos. Nos anfíbios, o sangue passa duas vezes pelo em comum o seguinte aspecto:
O sistema cardiovascular dos vertebrados é coração em cada ciclo. Por isso, diz-se que a cir-
a) As artérias e as veias são interligadas por uma
fechado, isto é, o sangue circula sempre no culação é dupla. Como, no ventrículo, existe mis-
interior de vasos sangüíneos. O coração, órgão rede de capilares.
tura de sangue arterial com venoso, embora em
central da circulação, é um músculo que impul- quantidades pequenas, diz-se que a circulação é b) O sangue e a linfa fluem pelo corpo por meio de
siona o sangue para vasos denominados arté- incompleta. vasos e lacunas.
rias. Estas, por sua vez, conduzem o sangue às O retorno do sangue oxigenado nos pulmões c) O coração é dividido em quatro cavidades,
várias partes do corpo. O sangue proveniente para o coração e deste para o corpo propicia duas aurículas e dois ventrículos.
das várias partes do corpo é conduzido ao cora- maior pressão sangüínea, possibilitando taxas d) O sangue arterial não se mistura com o sangue
ção por meio das veias. Portanto as artérias são metabólicas mais altas. venoso.
vasos que saem do coração, enquanto as veias Em todos os vertebrados terrestres, existe a e) As hemácias circulantes são nucleadas e
são vasos que chegam ao coração. Unindo dupla circulação, que é dividida em pequena e apresentam carioteca.
artérias e veias de menor calibre, existem os grande. A pequena circulação é a que ocorre do
capilares, vasos de diâmetro microscópico, atra- coração para o pulmão e deste para o coração. A 02. Observe os esquemas a seguir, referentes à
vés dos quais ocorrem as trocas de substâncias grande circulação é a que ocorre do coração circulação de peixes e mamíferos
entre o sangue e os demais tecidos. para o resto do corpo e daí para o coração.
As principais modificações que ocorrem no siste-
ma cardiovascular dos vertebrados referem-se ao
coração e aos vasos que partem dele.
O coração dos peixes apresenta um seio veno-
so, um átrio e um ventrículo.
O seio venoso recebe o sangue venoso do corpo Os vasos que transportam exclusivamente
Circulação simples e completa – peixes.
e o bombeia para o átrio; deste, o sangue é bom- sangue venoso são
beado para o ventrículo. Após passar pelo ventrí- a) I, II, III e IV
culo, o sangue é conduzido para o cone arterio-
b) I, IV, V e VI
so, ou simplesmente cone, que corresponde a
c) II, III, IV e VII
uma região especial da artéria aorta. O cone é
d) III, V, VI e VII
elástico, porém não se contrai e não participa do
e) IV, V, VI e VII
mecanismo de impulsão do sangue.
03. (DESAFIO) (FGV-2005) No filme Viagem
Insólita (direção de Joe Dante, Warner Bros.,
Dupla circulação – vertebrados terrestres EUA, 1987), um grupo de pesquisadores
desenvolveu uma nave submergível que,
Nos répteis, o coração apresenta um seio
venoso pequeno, dois átrios e um ventrículo juntamente com seu comandante, é
parcialmente dividido. Essa divisão do ventrículo miniaturizada e, em vez de ser injetada em
Esquema da circulação em peixe. um coelho, como previsto, é acidentalmente
reduz ainda mais a mistura de sangue arterial e
Esses compartimentos estão separados entre si venoso no coração. injetada na corrente sangüínea de um dos
por válvulas que evitam o refluxo do sangue. Dentre os répteis, apenas os crocodilos apresen- protagonistas da estória. Assim que chega a
Com isso, o sangue circula pelo coração em um tam os ventrículos completamente separados. um dos vasos, o computador de bordo traça
só sentido. Nos répteis, o cone está modificado, fazendo o trajeto da nave: (...) da veia ilíaca à veia
Do cone, o sangue passa para a artéria aorta parte da base dos vasos que saem do ventrículo. cava inferior, ... à aorta, chegando ao
ventral, que se dirige às brânquias. Nestas, o
primeiro destino: a área de junção do nervo
sangue é arterializado e conduzido para as
óptico ao globo ocular.
demais partes do corpo por outras artérias. Após
Supondo que a nave acompanhe o fluxo da
irrigar os tecidos, o sangue retorna venoso para o
coração. corrente sangüínea, entre a veia cava inferior
Nos peixes, portanto, o sangue passa uma só vez e a aorta, a nave deve percorrer o seguinte
pelo coração a cada ciclo. Por isso, a circulação trajeto:
é chamada simples. a) átrio esquerdo; ventrículo esquerdo; pulmão;
No coração dos peixes, só passa sangue venoso, átrio direito; ventrículo direito.
não havendo mistura com o sengue arterial. Por b) átrio direito; ventrículo direito; pulmão; átrio
não existir essa mistura, fala-se que a circulação Circulação em répteis
esquerdo; ventrículo esquerdo.
é completa. A circulação nos répteis não-crocodilos é dupla e c) ventrículo direito; átrio direito; pulmão; ventrí-
Nos anfíbios, o coração apresenta um seio veno- incompleta; nos crocodilianos é dupla e com- culo esquerdo; átrio esquerdo.
so, dois átrios (um direito e outro esquerdo) e um pleta. Este último termo refere-se ao fato de não d) ventrículo direito; átrio direito; ventrículo
ventrículo. O seio venoso está associado ao átrio haver nem mesmo a mínima mistura de sangue
esquerdo; átrio esquerdo; pulmão.
direito. arterial com venoso no coração.
e) pulmão; átrio direito; ventrículo direito; átrio
Veja, na figura a seguir, a representação esque- A circulação dupla e completa, com coração for-
esquerdo; ventrículo esquerdo.
mática da circulação de um anfíbio, que respira mado por dois átrios e dois ventrículos, ocorre
pelos pulmões e pela pele. também nas aves e nos mamíferos. As cavida-
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Estou farto do lirismo namorador que remar canoa por esses rios?
Político (certo)
Raquítico 5. Agora, diga-me: existe prazer maior
Sifilítico que remar canoa por esses rios?
De todo lirismo que capitula ao que quer (certo)
[que seja fora de si mesmo.
De resto não é lirismo b) PRONOMES INDEFINIDOS – Algo,
Será contabilidade tabela de co-senos alguém, algum, certo, muito, nada,
[secretário do amante exemplar com nenhum, ninguém, pouco, qualquer,
[cem [modelos de cartas e as diferentes tanto, tudo, outrem, outro.
[maneiras de agradar às mulheres etc.
Veja construções certas e erradas:
a. ( ) O vocábulo namorador tem função
01. Os itens seguintes exibem trechos modifi- de adjunto adnominal. 1. Ninguém me incentivou para o bem;
cados do livro Capitães da Areia, de Jorge b. ( ) Há erro na grafia do vocábulo talvez por isso eu seja mau. (certo)
Amado. Escolha o item em que a co-senos. 2. Ninguém incentivou-me para o bem;
colocação pronominal não condiz com a c. ( ) Na construção “De todo lirismo que talvez por isso eu seja mau. (errado)
norma culta da língua. capitula ao que quer que seja fora
c) PRONOMES RELATIVOS – Que (= qual),
de si mesmo”, o sujeito de capitula
a) A Entre os Capitães da Areia, quando se é qual, quem, cujo, onde, quanto.
é o substantivo lirismo.
amigo, serve-se ao amigo.
d. ( ) A construção com o verbo agradar Veja construções certas e erradas:
b) A chuva curvava-os sob o grande guarda- agride a norma culta da língua.
chuva branco da mãe-de-santo. 1. As pessoas que me cercam são de
e. ( ) Há, na estrofe, exemplo de grada-
confiança. (certo)
c) Quando a deixaram, rodeada das suas filhas- ção.
2. As pessoas que cercam-me são de
de-santo, que lhe beijavam a mão, Pedro Bala
12. No verso “– Não quero mais saber do confiança. (errado)
prometeu-lhe recuperar Ogum.
lirismo que não é libertação”, a
d) A maior parte dos meninos amontoavam-se d) PRONOMES INTERROGATIVOS – Que,
partícula “que” é:
nos cantos onde ainda havia telhado. qual, quem, onde, como, quanto.
a) conjunção subordinativa integrante (sem
e) O homem não gostou do desenho, se deixou Veja construções certas e erradas:
função sintática);
possuir de uma grande raiva, levantou-se da b) conjunção subordinativa integrante (com 1. Quem te ensinou o segredo dos rios?
cadeira e deu dois pontapés no Professor. função de sujeito); (certo)
c) pronome relativo (com função de
02. (FGV) Assinale a alternativa em que o sujeito); 2. Quem ensinou-te o segredo dos rios?
pronome oblíquo átono NÃO está d) pronome relativo (sem função sintática); (errado)
devidamente colocado: e) pronome relativo (com função de objeto
e) CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS –
a) Nada disse-me meu chefe. direto).
Que, quando, porque, embora, se, caso,
b) Meu chefe não me disse nada. 13. Escolha a frase em que o emprego do como, quanto, conquanto, segundo,
c) Nunca me deixe falando sozinha. verbo “querer” contraria a norma culta da consoante, conforme.
d) Jamais me deixe falando sozinha. língua.
Veja construções certas e erradas:
e) Quem me disse tudo isso foi a secretária do a) Quero antes o lirismo dos loucos.
1. Quando nos aproximamos, notamos
chefe. b) Quero-a muito, mas não lhe quero para
esposa. que o barco estava cheio de
03. (FGV) “Nunca lhe prometi nada.” O c) Quero-lhe muito, mamãe! tartarugas (certo)
pronome pessoal oblíquo está em d) O casal queira muito àquele filho. 2. Quando aproximamo-nos, notamos
e) O casal queira muito aquele filho. que o barco estava cheio de
a) ênclise, por força do modo verbal;
tartarugas (errado)
b) ênclise, por força do tempo verbal
c) próclise, por força da conjunção subordi- Colocação Pronominal f) PRONOMES DEMONSTRATIVOS –
nativa; Este, esta, isto; esse, essa, isso; aquele,
d) próclise, por força do advérbio; 1. PALAVRAS ATRATIVAS aquela, aquilo.
e) próclise, por força da frase negativa. Palavras existem que, dentro da frase, têm
Veja construções certas e erradas:
poder de atração sobre os pronomes
04. (FGV) “Eu ...... visitei, depois ...... convidei pessoais oblíquos átonos (o, a, os, as; me, 1. No interior, as pessoas matam araras
para uma entrevista, mas não ...... vi mais.” te, se, nos, vos; lhe, lhes). É o que se pelo simples prazer de matá-las. Isso
chama de caso de próclise. me deixa intrigado. (certo)
A alternativa que completa corretamente as
A seguir, vamos expor as principais palavras 2. No interior, as pessoas matam araras
lacunas é
atrativas de nossa língua. Além de conhecê- pelo simples prazer de matá-las. Isso
a) lhe, o, lhe las, você aproveita para reforçar o conheci- me deixa intrigado. (errado)
b) lhe, lhe, lhe mento sobre classe de palavras.
c) o, o, o g) CONJUNÇÕES COORDENATIVAS – Têm
a) ADVÉRBIOS – Acaso, agora, ainda, ali, poder de atração apenas as seguintes:
d) o, o, lhe
antes, aqui, assim, bem, cá, depois, ou, já, ora, quer (coordenativas alterna-
e) o, lhe, o então, já, lá, mal, muito, não, nunca, tivas), porque (coordenativa explicativa).
05. Escolha a alternativa sem erro gramatical. sempre, somente, talvez, também.
Veja construções certas e erradas:
Observação – Se houver pausa depois
a) Acredita em mim: fazer-te-ei muito feliz.
do advérbio, expressa obrigatoriamente 1. Ou se corrige o erro, ou se fica
b) Cristina, dizer-te-ei toda a verdade: eu te traí
pela vírgula, o pronome átono ficará calado. Algo tem que ser feito. (certo)
duas vezes. 2. Ou corrige-se o erro, ou fica-se
depois do verbo (ênclise).
c) Se me fosse possível, trazer-te-ia para bem calado. Algo tem que ser feito.
Veja construções certas e erradas:
perto de mim. (errado)
1. Aqui se faz o melhor pirarucu da
d) Dize-me a verdade: tu te importas com o meu 3. Quer se case, quer não se case, ela
cidade. (certo)
bem-estar? terá que deixar a casa dos pais.
2. Aqui faz-se o melhor pirarucu da
e) Por que me desprezas? Só por que sou (certo)
cidade. (errado)
apaixonado por ti? 3. Aqui, faz-se o melhor pirarucu da 4. Quer case-se, quer não se case, ela
cidade. (certo) terá que deixar a casa dos pais.
4. Agora me diga: existe prazer maior (errado)
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02. (Cesgranrio 91) Dados compostos: 07. (Fei 97) O número de isômeros planos
1. CH3 – CH = CH – CH3 do composto de fórmula molecular
2. CH2 = CH – CH2 – CH3 C3H8O é:
3. CH3CH – (CH3) – CH3 a) 2
4. CH3 – CH2 – CH2 – CH3 b) 3
Podemos afirmar que: c) 4
a) 1 e 2 são isômeros geométricos. d) 5
b) 1 e 3 são isômeros de posição. e) 6
c) 1 e 4 são isômeros funcionais.
d) 3 e 4 são isômeros de posição. 08. (ITA 97) Considere as afirmações:
01. (UFRS 97) Com a fórmula molecular e) 3 e 4 são isômeros de cadeia. I. Propanal é um isômero da propa-
C4H11N, são representados os seguintes nona.
03. (Cesgranrio 94) A respeito de isomeria
pares compostos: II. Etil-metil-éter é um isômero do 2–pro-
nos compostos orgânicos, considere o
I. CH3–CH2–CH2–CH2–NH2 e panol.
esquema a seguir:
CH3–CH–CH2–CH3–NH2 III. 1-Propanol é um isômero do 2–pro-
| Os compostos I, II e III podem ser,
panol.
NH2 respectivamente:
IV. Propilamina é um isômero da
II. CH3–NH–CH2–CH2–CH3 e
trimetilamina.
CH3–CH2–NH–CH2–CH3
Estão CORRETAS:
III. CH3–CH–CH2–NH2 e
| a) Todas.
CH b) Apenas I, II e III.
CH3–CH2–CH2–CH2–NH2 c) Apenas I e II.
os pares I, II e III são, respectivamente, a) 3–pentanona, metilbutanona e pentanal d) Apenas II e IV.
a) isômeros de posição, metâmeros e isômeros b) 3–pentanona, metilbutanona e e) Apenas III e IV.
de cadeia. 2–pentanol
09. (Mackenzie 96) O isômero plano de
b) isômeros de posição, tautômeros e isômeros c) 3-pentanona, etilbutanona e 2–pentanol
etanol (H3C–CH2–OH) tem fórmula:
funcionais. d) 1–pentanona, etilbutanona e pentanal
c) isômeros de cadeia, metâmeros e isômeros e) 3–pentanona, ciclopentanona e a) H2C= CH – OH
de posição. 2–pentanol b) H3C – OH
d) isômeros funcionais, isômeros de posição e c) H3C – O – CH3
04. (Cesgranrio 95) Compare as fórmulas a O
isômeros de cadeia.
e) isômeros de cadeia, isômeros de posição e
seguir: d) H3C – C
metâmeros. OH
O
02. (UFRS 98) A respeito dos seguintes com-
e) H3C – C
postos, pode-se afirmar que H
Nelas verificamos um par de isômeros:
a) cis-trans. 10. (Mackenzie 96) O isômero de função
b) de cadeia. do aldeído que apresenta a menor ca-
c) de compensação. deia carbônica ramificada e saturada
a) são isômeros de posição. d) de função. tem fórmula estrutural plana:
b) são metâmeros. e) de posição.
O
c) são isômeros funcionais. 05. (Cesgranrio 97) Duas substâncias de a) H3C–CH2–CH2–CH2–C
d) ambos são ácidos carboxílicos. odores bem distintos curiosamente têm H
e) o composto I é um ácido carboxílico, e o fórmula molecular idêntica – C6H12 O2 – b) H3C–CH2–CH2–OH
composto II é um éter.
, o que caracteriza o fenômeno da iso- O
03. (Unaerp 96) O eugenol é um óleo essen- meria. Os odores e as substâncias ||
cial extraído do cravo-da-índia que tem citadas são responsáveis, respectiva- c) H3C–C–CH2–CH3
propriedades anestésicas. O iso-eugenol mente, pelo mau cheiro exalado pelas O
é outro óleo essencial extraído da noz- cabras: d) H3C–CH–CH2–C
|| OH
moscada. –CH3–CH2–CH2–CH2–CH2–COOH – e
pela essência do morango: CH3
Dadas as estruturas dos dois óleos, pode-
se dizer que: –CH3–COO–CH2–CHCH3–CH3. H3C O
| ||
O tipo isomeria que se verifica entre as
e) H3C–C – C–CH3
duas substâncias é: |
a) de cadeia. CH3
b) de função.
11. (Mackenzie 97) O número total de
c) de posição.
isômeros planos do 2-propanol é:
d) de compensação.
e) tautomeria. a) 3
a) são isômeros funcionais. b) 1
b) são isômeros de cadeia. 06. (Faap 96) O gás de botijão (G.L.P: gás c) 2
c) não são isômeros. liquefeito de petróleo), que é largamen- d) 4
d) são isômeros de posição. te utilizado como combustível domés- e) 5
e) são formas tautoméricas. tico, pode ser considerado como cons-
tituído por uma mistura de propano 12. (Mackenzie 98) A alternativa que
04. (Unesp 98) Têm a mesma fórmula mole-
(C3H8) e butano (C4H10). O butano des- apresenta um par de isômeros planos
cular C5H10:
sa mistura admite como isômero o: é:
a) n-pentano e metilciclobutano.
b) penteno-1 e ciclopentano. a) ciclobutano a) pentanal e 2–metil–1–butanol.
c) pentino-2 e ciclopenteno. b) isobutano b) 3–metil–pentano e 2,3–dimetil–butano.
d) 2-metilbutano e dimetilciclopropano. c) propeno c) 1,2–dihidróxi–propano e ácido propanóico.
e) 2,2-dimetilpropano e etilciclopropano. d) ciclopropano d) trimetilamina e etildimetilamina.
e) metilpropano e) metóxi–metano e etano.
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Aula 168
Escala
A cartografia é uma arte e uma técnica de cons-
truir mapas a partir de observações da superfície
terrestre. Da pré-história até os dias de hoje, a 01. (Fatec) Considere as informações a seguir,
cartografia é uma grande aliada no que diz res- sobre escala, para assinalar a alternativa
peito à localização de qualquer evento na super-
correta.
fície terrestre. Nossos antepassados já manifes-
I. Na escala 1:2.000, podemos analisar
tavam a necessidade de deixar registradas suas
andanças e seus rituais em inscrições rupestres.
mais detalhes que na escala 1:100.000.
Um mapa conta a história da humanidade, pois é II. Em um mapa do Estado de São Paulo, na
um produto cultural de seu tempo, de cada povo. escala de 1:5.000.000, podem-se identifi-
Egípcios, maias, babilônios, astecas, chineses e car os principais arruamentos em grandes
muitos outros nos deixaram registros antigos cidades como São Paulo, Santos, Campi-
dessa manifestação cultural. E cada cultura nas, São José dos Campos e Ribeirão
apresentou seu modo particular de representação Preto.
da superfície terrestre ou dos fenômenos que Escala gráfica: Apresenta-se sob a forma de um
seguimento de reta graduado que mostra a III. A escala utilizada para representar o
nelas ocorriam.
Para tanto, é necessário o conhecimento das téc- proporção entre o desenho e a realidade. Nesse Estado de São Paulo (1:1.000.000) é
nicas quem são necessárias na construção des- tipo de escala, as dimensões da reta graduada se maior do que a usada para representar o
sa ferramenta tão essencial à humanidade. referem às medidas no mapa. Os números, Brasil (1:5.000.000).
Em primeiro lugar, é necessário um sistema de expressos geralmente em quilômetros, indicam Dentre essas afirmações, está (estão) corre-
coordenadas geográficas. A partir do cruzamen- as medidas no terreno ou medidas reais. ta(s) somente
to dos meridianos com os paralelos, constrói-se a) I. b) I e II. c) I e III.
uma rede ou trama de linhas imaginárias. Essa d) II e III. e) III.
rede geográfica possibilita, a partir das noções Como se trata de um desenho, uma escala gráfi-
de latitude e de longitude, desenharmos cada ca, pode ser ampliada ou reduzida por processo 02. (FGV) De acordo com o mapa da ltália, a
evento da superfície terrestre em seu respectivo de fotocópias que não vai exigir mudanças na distância em linha reta entre os pontos A e B
lugar no mapa. escala como no caso das numéricas. A mesma
é de
O mapa é um produto da arte na medida em que ampliação ou redução que o mapa ou desenho
é agradável aos olhos e é construído levando-se sofrer a escala, como é um desenho também,
em consideração o estudo das cores, das for- acompanhará as novas medidas.
mas, dos tamanhos. Mas é igualmente preciso Escalas diferentes podem ser comparadas e po-
(no sentido de precisão, rigor matemático), pois dem indicar maior ou menor redução. Quando se
cada evento representado deve estar grafado no compara escalas, elas podem ser maiores ou
mapa com suas medidas e posições propor- menores. Uma escala maior terá sempre denomi-
cionais às da realidade. nador menor, enquanto que uma escala menor
A segunda ferramenta primordial é a escala. “[...] terá denominador maior. Assim, podemos dizer
que escala e denominador são inversamente a) 72 km b) 200 km c) 720 km
Todo mapa é uma representação esquemática e
proporcionais. Uma escala maior apresenta nível d) 2 000 km e) 7 200 km
reduzida da superfície terrestre. Essa redução se
faz segundo uma determinada proporção entre o de detalhamento maior. Uma escala menor terá,
03. (PUC-MG) De acordo com a escala, os
desenho e a superfície real. Tal proporção, mostra- portanto, nível de detalhamento também menor.
mapas ou cartas podem ser classificados
da de forma numérica ou gráfica, é o que cha-
em cartas cadastrais ou plantas, mapas ou
mamos de escala”. ((Duarte, Paulo Araújo. Funda-
mentos de Cartografia. UFSC. p. 123. 1994.).
cartas topográficas, mapas ou cartas
geográficas. Enumere a segunda coluna de
TIPOS DE ESCALA
acordo com a primeira.
Escala numérica: É uma fração ou proporção Quando trabalhamos com mapas e efetuamos
que estabelece a relação entre a distância ou o 1.cartas cadastrais ou plantas
medidas necessariamente, temos que converter
comprimento no mapa, ou seja, a distância grá- medidas em outras unidades de divisores ou
2.mapas ou cartas topográficas
fica e a distância correspondente no terreno. múltiplos de metro. Para tanto, usamos a escala 3.mapas ou cartas geográficas
Exemplos: métrica. ( ) são de média escala, mostram as carac-
terísticas ou os elementos naturais e
artificiais da paisagem, com um certo
grau de precisão ou de detalhamento.
Neste exemplo, o número 1 corresponde à unida-
de considerada sobre o mapa, e o chamamos de
( ) exigem o emprego de escalas peque-
Quando observamos um mapa, podemos querer
numerador de escala. O número 100.000, além de nas, mostram as características ou
conhecer alguns desses elementos: a medida
indicar o número de unidades da realidade, (por real (D), a distância gráfica (d) ou o denominador
elementos geográficos gerais.
convenção expressa em centímetros e sem o sím- de escala (E). ( ) são cartas de grande escala, destinam-
bolo), indica ainda o número de vezes que a se à representação de cidades, bairros,
FÓRMULA GERAL
superfície real foi reduzida e é chamado de etc, com elevado grau de detalhamento
1 d
denominador de escala. –––– = ––– e de precisão.
E D
Essa escala indica que, para cada centímetro
Usando a fórmula geral: Assinale a seqüência CORRETA encontrada:
medidos no mapa, teremos o equivalente a 1 km
Um trecho da Avenida Djalma Batista aparece a) 2, 1, 3 b) 1, 2, 3 c) 1, 3, 2
no terreno. Apresenta a vantagem de informar
destacado num mapa de escala 1:10.000 como
imediatamente o número de reduções que a d) 2, 3, 1 e) 3, 2, 1
um traço de 5 cm de comprimento. Qual a exten-
realidade foi submetida para caber no papel.
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Gabarito do Calendário
número anterior 2008
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