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A língua chinesa é o único grande sistema de escrita do mundo que teve o seu
desenvolvimento baseado na ideografia, sem interrupção, e que ainda se encontra em uso.
Arqueólogo e epígrafos de vários países estabeleceram que a maioria dos antigos sistemas
de escrita passaram por um estágio pictográfico, assim como os hieróglifos egípcios. No
entanto, a maioria dos sistemas de escrita desenvolveu um alfabeto fonético para
representar os sons do idioma falado, em lugar de imagens visuais perceptíveis do mundo
físico.
Os caracteres chineses incorporam significado e som como também uma imagem visual em
um todo coerente. Na etimologia tradicional, eles são caracterizados por seis diferentes
métodos de composição e uso. Essas seis categorias são chamadas “六 liù 書 shū - seis
categorias da escrita” e são:
6∘categoria: Falsos empréstimos. Uso de um ideograma em um sentido que não é seu. (1)
por erro, em lugar de outro ideograma; (2) por convenção, designar um objeto da língua
falada que ainda não dispõe de um ideograma. Por exemplo, nos Analetos de Confúcio,
encontra-se “說 shuō - falar” com o sentido do “悅 yuè - ficar contente”. É um erro
consagrado. O irmão mais velho na língua falada era “ge” e não tinha ideograma (na escrita
“兄 xiōng”). Emprestou o ideograma de “哥 gē - cantar” para se escrever irmão mais
velho e cantar passou a escrever-se “歌 gē”.
* 說 shuō 文 wén 解 jiě 字 zì : Dicionário editado pelo[許 xǔ 慎 shèn]entre 100d.C. – 121 d. C. (Dinastia 漢
hàn)
FFLCH – USP
CTJ/omy/th