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O Antigo Egito era geográfica e culturalmente uma civilização fluvial. Toda sua organização
social e cultural fundamentava-se na agricultura de regadio, organizada às margens do Rio
Nilo, justificando a afirmativa do historiador grego Heródoto de que o Egito é uma dádiva do
Nilo.
Foram as tendências de centralização e descentralização do poder.
A adoração a um só deus, Aton, teve também conotações políticas, porque o faraó Amenófis
IV visava se libertar da tutela dos sacerdotes de Amon, que haviam adquirido excessivos
poderes políticos e econômicos.
O Estado controlava toda a vida econômica do Egito, organizando a agricultura de regadio. A
propriedade privada jamais teve a mesma importância que nas civilizações mesopotâmicas.
O comércio era feito nos templos e palácios e totalmente controlado pelo Estado.
A base da economia egípcia era a agricultura executada pelas comunidades camponesas,
maioria esmagadora da população. Pagavam impostos ao Estado, em forma de produtos, e
também eram obrigadas a prestar trabalhos nas grandes obras públicas. Comparando a
agricultura egípcia com a mesopotâmica, podemos dizer que na primeira a tecnologia era
mais atrasada do que na segunda e o tempo de trabalho agrícola era mais curto, já que
dependiam das cheias do Rio Nilo, que duravam apenas a metade do ano. O resto do tempo
as comunidades camponesas egípcias dedicavam à construção de obras públicas e ao
artesanato.
Na religião egípcia todas as coisas existentes eram criações divinas e conviviam em perfeita
harmonia. Os egípcios eram extremamente religiosos e acreditavam na ressurreição da alma
e na v ida após a morte.
O poder era centralizado na figura do faraó, que era considerado uma divindade. O Estado
controlava toda a atividade econômica e dirigia as grandes obras de irrigação. Os grupos que
faziam parte da elite do poder eram os nomarcas, os sacerdotes, os chefes militares e a alta
burocracia estatal.
Akhenaton
18ª Dinastia
O breve reinado de Akhenaton e sua esposa Nefertiti no Egito durou o suficiente para
transformar a religião, a arte e a arquitetura do império. Escavações em Amarna revelam
pistas sobre sua enigmática dinastia.
A rebelião de Akhenaton começou com seu pai, Amenófis III, que reinou por 37 anos numa
era de esplendor. Amenófis usou a riqueza do império para construir um conjunto de
monumentos sem precedentes em Karnak e Luxor, centros religiosos do deus Amon, o
patrono de Tebas. Depois que essa cidade recuperou o controle do Egito, por volta de 1520
a.C Amon tornou-se cada vez mais venerado. Seu nome significa "o oculto"
e, no seu templo em Karnak, sacerdotes alimentavam, banhavam e vestiam
sua estátua. Amon logo se fundiu ao antigo deus-sol Ra, tornando-se Amon-
Ra. O próprio Amenófis III considerava-se filho de Amon-Ra. Sua autoridade
divina somente podia ser renovada pelo deus em um festival chamado Opet,
que acontecia uma vez por ano.
Em uma fase posterior de seu reinado, talvez zangado por causa dos atritos
políticos com os sacerdotes de Amon, Amenófis III determinou que ele não
era só o filho de Amon, mas também a encarnação de Ra — ou seja, pelo
menos igual a Amon. Começou então a erigir monumentos à sua própria
divindade, incluindo um vasto templo funerário que contemplava Tebas da
margem oposta do Nilo. Nesse templo assomavam duas estátuas suas de
quartzita, cada uma com 20 metros de altura e 650 toneladas. As ruínas
dessas estátuas ficaram famosas como os Colossos de Memnon.
Com isso, estava montado o cenário para a entrada de Akhenaton, que ascendeu ao trono
como Amenófis IV. Alguns estudiosos supõem que Akhenaton e seu pai tenham reinado
juntos, como co-regentes, durante um longo período. Ray Johnson, especialista da
Universidade de Chicago, acredita que o pai ainda viveu por muitos anos, passando o poder
ao filho e acompanhando-o à capital Amarna. Hoje, contudo, a maioria dos estudiosos
argumenta que Akhenaton reinou sem seu pai.
Ele provavelmente já era casado com Nefertiti quando subiu ao trono. Talvez fossem ambos
crianças quando se casaram, como acontecera com seu pai e sua mãe, a rainha Tiye.
Ninguém sabe de onde veio Nefertiti. Como seu nome significa "a bela que chegou", muitos
pesquisadores entendem que ela provinha de uma cidade agora chamada Akhmim, que
pertencia à influente família da rainha Tiye. Onde quer que tenha nascido, Nefertiti participou
da revolução de Akhenaton desde o início.
KHAN era uma terra em que os tribunais, dos sacerdotes ao faraó, sabiam "ler" na aura e
na rotação dos Chackras do réu, as "manchas" denunciantes de sua acusação. Lugar em que
o estudo e aplicação da radiônica, psicotrônica e cristais (juntamente com Símbolos
Sagrados e Mandalas), só encontrou paralelo na sua antiga Mestra, da qual foi colônia: a
Atlântida.
Atualmente, só os estudiosos mais ortodoxos sustentam a já superada tese de que as
pirâmides, principalmente as do complexo de Gizeh (Quéops, Quéfren e Miquerinos), são
apenas túmulos. Ora, qualquer Navegador Sideral, em qualquer parte da galáxia pode
localizar a Terra por esta "antena" conhecida como Pirâmide de Khufu (Quéops).
Esta é uma das inúmeras funções da forma piramidal de base quadrangular, objeto de
tecnologia extraterrestre, introduzido na Atlântida, representativo do quaternário da forma,
buscando no seu ápice a Comunhão Cósmica.
O "Contra-egum", objeto dos cultos "Afro" (Candomblé, Umbanda e etc.), consiste num
pequeno cordame colocado um pouco abaixo do umbigo e nos braços. Será coincidência a
utilização por parte dos Sacerdotes e, principalmente dos Faraós, de pequenos cintos e
braceletes exatamente nas mesmas regiões, somando-se a isso uma fivela com
determinados símbolos hieroglíficos emanadores de um campo energético?
As iniciações nos Templos de Karnak, Denderah, Abydos, Annu (Heliópolis), etc.; que
continham experiências projetivas da consciência, apresentação aos cinco elementos (Ether,
Fogo, Terra, Ar e Água), identificação e atuação sobre espectros e outras formas do Astral;
eram duras provas pelas quais o vitorioso ouvia a voz de Harmarkis (Esfinge), tendo assim
permissão para passar pela 3º Portal do Amentis (Plano Astral), não raro, alcançando a
Iluminação, prestando desta forma, reverências à Cruz Ansata (ANKH) sob os olhares de
OSÍRIS e ÍSIS.
Em contrapartida, aquele que não alcançava o grau a que se propôs, na maioria da vezes
perdia a vida entre as paredes, tanques com água ou no fogo, perdido nos corredores e
câmaras subterrâneas dos Templos e das Pirâmides. Bem diferente dos dias atuais onde, por
parte dos incautos, qualquer "espirro" chega a ser um "Processo Iniciático".
Observando-se o panteão egípcio sob uma ótica mais Esotérica, notamos as "coincidências"
com o panteão grego e, principalmente, com os Orixás. Aprofundando-se um pouco mais,
verificamos a analogia existente entre as festividades ao Senhor PTAH (Senhor do Mundo, no
Egito) e as comemorações de 23 de abril, (S. Jorge, Akdorge (teosofia) ou Melktzedek: O
Sumo Pontífice do Altíssimo). Festividades que tinham o seu ponto alto no Wesak (lua cheia
de maio) que era vivenciado ritualísticamente no Egito, em ritos secretos, cerca de 5.000
anos antes da Iluminação do príncipe Siddharta Gautama.
A expressão "Filho do Homem" conhecida atualmente como Avatar, era denominada TOTH
no Egito e HERMES na Grécia. Através do "Senhor PTAH", a força Crística (nesta Nova Era,
"Buddah Maytreia") chega ao Avatar. No Egito, esta Força era conhecida como OSÍRIS
(Usirew) e sua contraparte feminina, ÍSIS (Eseth).
Naturalmente, não serão estas poucas linhas que levantarão o Véu de mais de dez mil anos
de Tradição Oculta. Nossos registros Akáshicos afloram cada vez mais.
"Homenagem a ti, ó glorioso Rá que te levantas no horizonte dos céus, um grito de alegria
rompe da boca e do coração de todos... alegria e júbilo...". (Livro Egípcio dos Mortos). Que a
Luz esteja com todos os filhos de RÁ!
Caibailion
Hermes Trismegisto
Hermes é o proclamado "Mestre dos Mestres", o três vezes grande, o mensageiro dos
deuses... Todos os preceitos fundamentais e básicos introduzidos nos ensinamentos
esotéricos de cada raça foram formulado por Hermes. Mesmo os preceitos mais antigos da
Índia tiveram indubitavelmente a sua fonte nos preceitos herméticos originais. Da terra do
Ganges muitos mestres avançados se dirigiram para o país do Egito para se prostarem aos
pés do Mestre.
De outros países também vieram muitos sábios, que consideravam Hermes como o Mestre
dos Mestres e sua influência foi tão grande que ainda se pode facilmente encontrar uma
certa semelhança e correspondência nas muitas e divergentes teorias admitidas e
combatidas pelos ocultistas de diferentes países atuais.Supõe-se que Hermes, se é que foi
verdadeiramente um homem, tenha vivido no Egito por volta do ano 2700 antes de Cristo
(a tradição afirma que viveu 300 anos), isto é, quando este país já estava sob o domínio dos
Reis Pastores, Iksos, ou Irschu, muito antes do tempo de Moisés. As melhores autoridades o
consideram como contemporâneo de Abraão, e algumas tradições judaicas dizem claramente
que Abraão adquiriu uma parte do seu conhecimento místico do próprio Hermes.
Muitos anos após sua partida deste plano de existência os egípcios o deificaram sob o nome
de Thoth e reverenciaram por muitos séculos a sua memória, denominando-o o mensageiro
dos Deuses, e ajuntando-lhe como distintivo o seu antigo título "Trismegisto", que quer dizer
o três vezes grande. Os antigos gregos também o deificaram, após os egípcios, sob o nome
de "Hermes - o Deus da Sabedoria". em todos os países antigos o nome de Hermes
Trismegisto foi reverenciado, sendo sempre considerado como Fonte de Sabedoria.
Herança Egípcia na Maçonaria
O fim do Médio Império é assinalado pela invasão dos hicsos, povo de origem semita, o
qual seria responsável pela ida dos hebreus ao Egito. Ao fim do domínio dos hicsos, que
foram suplantados pelos faraós tebanos, inicia-se o Novo Império, cujos principais soberanos
foram Tutmés III, Ramsés II e Amenófis IV. Este último, que reinou de 1370 a 1352 a.C.,
passou à História como o soberano que ousou quebrar o excessivo poder dos sacerdotes de
Ámon, tornando-se um místico do Sol, simbolizado por seu disco (Áton); mudou o seu nome
para Aquenáton e mudou a sede do reino de Tebas para Aquetáton ("horizonte do disco"),
conhecida pelo nome de Tel-el-Amarna, tentando tornar universal a sua religião solar
monoteísta. Seu sucessor, contudo, ainda um menino, pressionado pelo grande poderio do
clero egípcio, voltou a Tebas e mudou o seu nome, de Tutancáton para Tutancámon,
restaurando o culto de Ámon e satisfazendo aso verdadeiros senhores do Egito.
Posteriormente, o país seria esfacelado pelas grandes invasões de seu território pelos
assírios, persas, macedônios e, finalmente, pelos romanos, quando deixaria de existir como
unidade nacional.
Esses rápidos traços históricos mostram uma civilização evoluída, propensa a obras
monumentais --- não só as pirâmides, mas também os templos e monumentos funerários de
Tebas, Carnac e do Vale dos Reis --- mas totalmente dominada pela classe religiosa e pela
propensão à magia. Devido a isso, é discutível a contribuição egípcia no terreno científico e
intelectual, embora alguns eruditos de boa-fé e muitos pseudo cientistas tenham acreditado
perceber, na construção das pirâmides, as provas de conhecimentos geométricos e
astronômicos extraordinários. Na realidade, nenhuma verdadeira ciência poderia ter sido
concebida por tais espíritos demasiadamente religiosos e empíricos, como, de resto,
aconteceu com todo o Oriente antigo, permanecendo com os gregos o galardão de terem
chegado à ciência pura, teórica e desinteressada, pela total desvinculação das práticas de
magia e das pressões de uma sociedade teocrática.
Todavia, aqueles que querem fazer crer que a Grande Pirâmide era usada para a prática de
ritos iniciáticos (Leadbeater, Paul Brunton e outros), aproveitam-se do fato de o sarcófago da
Câmara do Rei encontrar-se vazio e de não existirem as inscrições encontradas em outros
túmulo, para contrariar e contestar a finalidade fúnebre da construção. Ora, nenhum outro
túmulo faraônico, à exceção do de Tutancámon, foi encontrado intacto, pois, além dos roubos
dos objetos de ouro e pedras preciosas, os próprios corpos mumificados foram retirados dos
sarcófagos. Além disso, o hábito de encher as câmaras mortuárias com tesouros e objetos de
uso pessoal do morto e de preencher as paredes com inscrições e pinturas, é posterior à IV
dinastia do Antigo Império.
Em relação à Maçonaria, há autores que defendem sua origem egípcia, dizendo que as
práticas hebraicas, hoje presentes em alguns ritos maçônicos, foram transmitidas aos
hebreus por Moisés, que teria sido iniciado nos Mistérios Egípcios. É provável que Moisés,
criado por família nobre, depois de ter sido achado boiando, dentro de um cesto, no rio,
tenha tido contato com a classe sacerdotal, aprendendo os rudimentos dos ritos mágicos do
clero egípcio; todavia, sendo estrangeiro, é pouco provável que tenha se aprofundado nesses
ritos, pois os sacerdotes não permtiriam, como não permitiram a outros estrangeiros, como
Platão, Pitágoras, Apuleio e Heródoto, que só tiveram acesso à parte mais superficial dos
ritos, os Mistérios Menores. Esclareça-se que o próprio nome de Moisés mostra a sua obscura
origem : em egípcio "m´ses", ou "moses", significava filho; assim, ao designar os nomes, a
palavra vinha sempre junta com outra, designando a filiação, como é o caso dos nomes de
diversos faraós, que se apresentavam como filhos de um deus, como, por exemplo, Ramsés,
ou Ramoses (filho de Rá), e Tutmés, ou Tutmoses (filho de Toth); o grande condutor do povo
hebreu era apenas "M´ses" (filho).
São poucas as influências da antiga civilização egípcia na Maçonaria atual --- foi a partir do
século XVIII que os símbolos alusivos às antigas civilizações forem sendo introduzidos ---
podendo ser citadas:
A lenda de Osíris (o Sol) e de Ísis (a Lua) também deve ser considerada como a precursora
da lenda do artífice Hiram Abi, ensinada no terceiro grau maçônico. De acordo com a lenda
egípcia --- em rápidas pinceladas --- Osíris, morto por seu irmão Seti, teve o seu corpo
encontrado por Ísis, que o escondeu. Seti, ou Tifão, encontrando corpo, esquartejou-o e o
dividiu em quatorze pedaços, que foram espalhados pelo Egito. O corpo, todavia, foi
reconstituído por Ísis e, redivivo, passou a reinar, tronando-se o deus e o juiz do reino dos
mortos, enquanto seu filho Hórus lutava com Seti e o abatia. Essa lenda, inclusive, não é
totalmente egípcia, pois, com pequenas variações, fazia parte do patrimônio místico de todos
os povos da Antigüidade, como um mito solar ; na realidade, Osíris (o Sol), é morto por Seti
(as trevas) no 17º dia do mês egípcio Hator, que marca o início do inverno; e revive no início
do verão.
A Civilização Grega
Descrição do país
O clima da Grécia assemelha-se ao dos países mediterrâneos: quente e seco no verão, frio
e úmido no inverno.
O nome de Grécia foi desconhecidos por seus antigos habitantes, Estes se chamavam
Helenos e ao país denominavam de Hélade. Foram os romanos, os criadores daquele termo
derivado de Graea, povoação do Épiro, de onde vieram os primeiros colonos helenos da
Itália.
O papel do mar
A formação do povo
Mais tarde, o país foi invadido por povos arianos - Aqueus e dórios principalmente - os
quais acabaram por se mesclar e deram origem aos helenos.
Os gregos tal como os egípcios eram politeístas, isto é, adoravam muitos deuses. Os mais
poderoso era Zeus, deus do céu e do fogo. Hera, sua esposa protegia a vida familiar.
Seguiam-se entre outros, Apolo, o deus do sol, Ártemis, a deusa da Lua, Hermes, deus dos
oradores e comerciantes, Ares, deus da guerra e Atena deusa da sabedoria.
O culto e os heróis
O culto aos deuses comportava entre os gregos o sacrifício de animais e festas. Algumas
festas eram particulares a determinadas cidades, enquanto outras eram comuns a toda
Grécia. Entre as primeiras, cita-se a procissão de Palas-Atena, realizada em Atenas em honra
da deusas que protegia a cidade. Das segundas, cita-se a de Olímpia, onde compareciam
gregos de todos os lugares para participar ou assistir os Jogos Olímpicos.
Os monumentos Gregos
O principal era o Partenon, templo dedicado a Palas-Atena. O arquiteto que construiu este
templo foi Fídias que era igualmente um grande escultor. Suas obras principais de estatuária
consistiram na estátua de Palas-Atena, junto ao Partenon, e na de Zeus, erguida na cidade
de Olímpia.
As letras Gregas
A tais nomes cumpre ainda juntar os de Píndaro (famoso poeta), Heródoto e Túcides
(grandes historiadores) e Tales de Mileto, Pitágoras, Sócrates e Platão (grandes pensadores).
Filosofia Grega
Sócrates (470 - 399 a.C.) - Fundou a Filosofia Humanista. Criou a maiêutica ("parto das
idéias"), método de reflexão que consiste em multiplicar as perguntas para obter, a partir da
indução de casos particulares, um conceito geral do objetivo. Para Sócrates, a virtude era
uma ciência que se podia aprender. Uma voz interior, daimon, indicaria o caminho do bem.
Irônico, hábil em confundir o interlocutor, cercado de discípulos extravagantes, como
Alcebíades, atraiu muitos inimigos. Acusado de renegar os deuses e corromper a juventude,
Sócrates foi condenado a beber cicuta (tipo um veneno), o que fez com bravura e
serenidade.
Platão (427 - 347 a.C.) - Principal discípulo de Sócrates, fundou a Academia de Atenas.
Segundo sua teoria, baseadas nas idéias (formas essenciais), o mundo real transcende o
mundo das aparências, o qual nada mais é do que uma derivação das idéias matrizes. Em
suas obras políticas, destaca como virtudes essenciais a bravura, a serenidade e a justiça.
Obras importantes: Apologia de Sócrates**, Críton, O Banquete, Fédon, Fedro e A
República.
Aristóteles (384 - 322 a. C.) - Considerado por muitos como o maior filósofo de todos os
tempos. Abarcou todos os conhecimentos de seu tempo - Lógica, Física, Metafísica, Moral,
Política, Retórica e Poética. Sua obra foi editada pela primeira vez no séc. I a.C. por
Andrônico de Rodes. Partindo de Sócrates e Platão, Aristóteles sistematizou os princípios da
Lógica, formando uma ciência que ele chamou de Analítica. Sua Metafísica estuda o "ser
enquanto ser"e investiga os "primeiros princípios" e as "causas primeiras do ser". Em sua
Teologia, Aristóteles procura demonstrar racionalmente a existência de Deus, o "primeiro
motor móvel", o "não-vir-a-ser", o "ato puro".
*As cidades gregas eram chamadas de cidades-estados por causa do relevo da Península,
que é muito montanhoso o que dificultava a
comunicação entre as cidades o que causou o isolamento das cidades que tinham seus
próprios governantes e formas de governo.
Os Hindus
Hinduísmo é o nome que foi dado no século XIX ao conjunto de religiões existentes na
Índia. A palavra provém do persa hindu, em sânscrito, sindhu, que significa "rio", e refere-se
às pessoas que viviam no vale do Indo.
Com uma tradição milenar, o hinduísmo é uma das mais antigas de todas as religiões. Os
hindus mantêm muitas crenças distintas, mas todas são baseadas na idéia de que nossa vida
na terra é parte de um ciclo eterno de nascimentos, mortes e renascimentos. Toda pessoa
renasce - ou reencarna - cada vez que morre. Contudo, se levar uma vida voltada para o
bem, uma pessoa pode por fim conseguir libertar-se desse ciclo.
Filosofia de Vida
Muitos hindus são vegetarianos, por causa de sua crença na reencarnação e da convicção
de que todos os seres vivos são parte do mesmo espírito. Eles acreditam que animais e seres
humanos devem ser tratados com igual respeito e reverência. Levar uma vida pacífica,
estudar os textos antigos do hinduísmo, rezar e meditar são os meios utilizados pelos hindus
para atingir seu objetivo, que é finalmente poder se identificar com Brahman ou Deus.
Divindades e cultos
Há centenas de deuses e deusas hindus, porém dois deuses, Vishnu, o Protetor, e Shiva, O
Destruidor, destacam-se como os mais populares, e há muitos templos dedicados só a eles.
Além disso, muitos hindus têm um santuário em sua casa, onde podem executar atos diários
de culto ao deus de sua escolha. Esses rituais de oração em casa, junto com um rico e
variado calendário de festivais, formam a núcleo do culto para os hindus.
Vaca Sagrada: Krishna -o oitavo avatar do deus Vishnu- é com freqüência retratado como
vaqueiro. A vaca é um símbolo antigo da mãe terra e da fertilidade do solo. É sagrada no
hinduísmo. Essa reverência pela vaca reflete o respeito hindu por todos os animais.
Escritos Sagrados
Os Quatro Vedas, os mais antigos textos literários sânscritos conhecidos do período
bramânico, são hinos sacrificiais de uma antiga tradição oral. O Rig Veda, o mais velho deles,
provavelmente remonta a 1200 a.C.; o quarto livro, o Atharva Veda, data de 900 a.C. e
consiste principalmente em fórmulas e encantamentos. Os cultos devocionais apareceram,
inspirados e também inspirando a grande literatura épica, como o Mahabharata (500 a.C.),
um relato das guerras da casa de Bharata. Inclui uma seção chamada Bhagavard Gita, "a
Canção do Senhor", poema famoso pelo diálogo entre Krishna, um dos avatares(forma
humana) de Vishnu, e seu auriga, Arjuna. É reverenciado por quase todos os hindus e é o
cerne de sua fé.
O Ramayana
Este grande poema épico sânscrito, provavelmente escrito entre 200 a.C. e 200 d.C.,
consiste em 24 mil dísticos e conta a história do amor de Rama por Sitá, raptada pelo
demônio Ravana e finalmente resgatada. Há 2.000 anos, poesia, teatro e rituais nos templos
celebram esta história popular.
Mestres Famosos
Há uma longa tradição de mestres hindus que conduziram indivíduos ao moksha, libertação
do ciclo de morte e renascimento, ou transmitiram seus ensinamentos para um comunidade
mais ampla.
Shankara
O maior filósofo do hinduísmo, Shankara (788-820) insistia na autoridade dos textos
sagrados e na identidade da alma com Brahman.
Gandhi
Mohandas Gandhi (1869-1948) lutou durante toda a sua vida contra a opressão e a
discriminação. Protestava contra o domínio britânico na Índia, mas sua crença no ahimsa
levou-o a usar apenas métodos pacíficos de oposição. É reverenciado como um grande
mestre.
Ramakrishna
Sábio (1836-1886) que dizia que Deus está presente em todas as religiões; outras crenças
são tão válidas como o hinduísmo.
Sociedade
As escrituras retratam a sociedade hindu como um todo harmonioso, onde todas as partes
funcionam para o bem de todos. Cada uma das quatro varnas, ou classes sociais,
desempenham a parte que lhe foi designada. Por exemplo, é dever da classe guerreira
proteger o povo, uma atividade inapropriada para outras classes. Atualmente, as barreiras
sociais estão caindo, e é possível pessoas de determinada classe executar tarefas
normalmente realizadas por membros de outra.
Nascimento
Quando nasce um bebê hindu, ele é ritualmente lavado e a palavra sagrada "OM" é escrita
com mel em sua língua. Outro importante ritual é o de dar o nome ao bebê, ou namkaran.
Casamento
A cerimônia de casamento hindu pode durar até 12 dias, com festas, danças e rituais
religiosos. O principal ritual acontece à noite. O casal anda em volta de um fogo sagrado e
dá sete passos, cada um simbolizando um aspecto de sua vida a dois.
Morte
Os hindus tradicionalmente são cremados em uma pira aberta, acesa pelo filho mais velho do
falecido. Os ossos são jogados na água, para purificá-los e libertar o espírito da pessoa.
Festividades
As festas hindus, que são baseadas no calendário hindu e estão geralmente ligadas a
mudanças de estação, desempenham um papel catártico na liberação das tensões da
comunidade e suspendem temporariamente as distinções de classe e casta. As principais são
Holi, Diwali e Dusserah, embora haja muitas festas locais.
Calendário de Festividades
Janeiro
Lohri: Celebrada no Punjab, marca o fim do inverno.
Fevereiro
Pongal-Sankranti: Uma festa do sul da Índia que celebra a colheita do arroz.
Março
Holi:A celebração nacional da primavera e do ano-novo.
Shivaratri: Uma homenagem nacional prestada a Shiva. Os devotos festejam durante o dia
e, por toda uma noite, fazem vigília nos templos de Shiva.
Abril
Sri Vaishnavas: Uma homenagem a Vishnu e sua consorte Sri, celebrada em Madras, no
começo da estação quente. Imagens de Vishnu são levadas dos templos para as praias.
Maio
Rathyatra: O nascimento do Senhor Jagannath, celebrado com carruagens em Puri.
Agosto
Janmashtami: O nascimento de Krishna, celebrado em todo o país. Os devotos festejam
durante o dia e só param ao anoitecer, seguindo um puja especial.
Setembro
Dusserah: Uma celebração do triunfo do bem sobre o mal, em honra a Durga ou Rama.
Ganesh-Chaturthi: O nascimento de Ganesh, celebrado nacionalmente. Imensas imagens de
Ganesh são desfiladas.
Outubro
Diwali: Celebração nacional em honra a Rama e sua consorte.
Inca - O Império do Ouro
No seu apogeu, o império chegou a ocupar mais de um milhão e setecentos mil quilômetros
quadrados, o equivalente a aproximadamente 9,5% da área da atual América Meridional.
Em meados do século XIV, o reino foi dividido em duas partes; a civilização, fragilizada, foi
invadida pelos espanhóis e, não suportando a situação, entrou em decadência.
Vejamos agora um pouco sobre essa brilhante civilização: sua organização social, cultural,
política e artística.
Desde que foram encontrados os primeiros indícios de vida humana na América, muitos
mistérios pairam sobre os restos dessas civilizações que um dia dominaram o solo
americano:
Se a civilização veio de fora, como, quando e de onde foi e de que modo evoluiu?
Então, baseado na Bíblia judaica, foi lançado o livro A Bíblia Poliglota (1569-1573). Escrito
pelo estudioso Arius Montanus, esse livro expõe a tese de que a América teria sido povoada
por dois filhos de Joctã, tetraneto de Noé: Ofir, que teria povoado o noroeste americano, e
Obal, que teria povoado o Brasil.
Outra hipótese diz que o homem americano teve procedência cartaginesa: um relato de
Aristóteles conta a história de alguns marinheiros de Cartago que teriam descoberto uma
grande ilha com selvas, frutos e rios navegáveis, distante da cidade uns oito dias de
navegação.
Acredita-se, também, que o povo fenício, fundador da cidade de Cartago e conhecido pelo
domínio da navegação, pode ter chegado à América muito antes de se ter qualquer
conhecimento sobre terras além do oceano. A inscrição “Tyro Phenicia, Badezir primogênito
de Jethabaal”, gravada na Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, é um indício de que os fenícios
podem ter estado no Brasil há cerca de 2800 anos. A hipótese e a inscrição não são aceitas
por todos os estudiosos, mas o frei Gregório Garcia, baseado ainda em Aristóteles e
Herodoto, sustenta a tese e assegura terem sido encontradas inscrições fenícias também na
Venezuela e Guatemala.
No meio de tantos estudos e teorias formuladas, a hipótese mais aceita hoje é a de que o
homem americano, assim como muitos povos europeus, africanos e asiáticos, é descendente
direto do povo atlante, habitante da grande ilha de Atlântida, hoje supostamente submersa
nas águas do Oceano Atlântico.
Essa tese não se baseia apenas na conhecida lenda de Atlântida. Há provas incontestáveis
de que as tribos indígenas da América e da África, a antiga civilização chinesa e inúmeros
outros povos de todos os continentes têm um ancestral comum. Uma dessas provas é a
semelhança inexplicável entre certas palavras, como a palavra que designava a divindade
maior desses povos: na Grécia se chamava Teos ou Zeus; nas regiões onde se falava o latim,
Deus; em Sânscrito, se escrevia Dyaus; no México antigo, os astecas chamavam Teo ou Zeo,
e na Europa os celtas diziam Día, Ta ou Zia. Outra semelhança pode ser notada nas
pirâmides astecas, muito semelhantes às egípcias e aos zigurates babilônicos.
Sociedade e Cotidiano
Os quíchuas eram índios americanos dos andes sobre os quais os incas exerciam seu
domínio. A pesar da notória diferença entre as tribos, há algo de comum entre elas. Os
quíchuas eram — ou melhor, são, posto que ainda existem uns cinco milhões destes
aborígenes — de mediana estatura, robustos e de mão grande, pulso pequeno e peito de
altura desproporcional — desenvolvido para respirarem a grandes altitudes — pernas
compridas e longos pés. Têm os pulmões salientes, narinas largas e olhos pequenos.
As mulheres são mais baixas e de constituição mais delicada, porém sua fragilidade é só
aparente, posto que são capazes de realizar os trabalhos mais pesados; dão à luz e voltam a
trabalhar no campo ao cabo de vinte e quatro horas. Muitas dessas mulheres possuem traços
delicados; Algumas são consideradas belas; pelo menos assim o pareceram aos primeiros
espanhóis que casaram com elas. Os primeiros retratos feitos delas pelos espanhóis mostram
fisionomias muito delicadas, e um cronista, ao falar dessas mulheres escreveu: "As mais
belas e bem apessoadas de todas que já vimos nas índias (...) Sumamente charmosas e bem
conformadas"
Os peruanos têm uma grande resistência física, ao cabo de séculos vivendo na escassez e
oxigênio dos andes, seu corpo se desenvolveu de tal sorte que podem realizar todas as
atividades normalmente. Seu peito e seu pulmão são super desenvolvidos, de modo que a
elevada altitude não lhes afeta a respiração.
Assim, este homem, resistente, incansável, robusto e adaptado pela natureza, constitui a
ampla base da pirâmide social que foi o Império Incaico.
Era classificado como hatun-runa ou puric, como trabalhador fisicamente bem dotado;
pertencia a uma comunidade territorial e se considerava um elemento indispensável na
estrutura piramidal e decimal que foi o Império Inca.
Usavam um vestido que era como uma versão abreviada do traje de noite da época
vitoriana inglesa: Um pano de lã com um buraco para sacar a cabeça, as bordas eram
costuradas, deixando-se amplos cortes para sacar os braços. Era uma roupa simples e sem
pretensões. Recebia o nome de onka e era feita de lã de alpaca. Também usavam um pedaço
de lã nos ombros, yacolla, quando fazia frio.
A última peça de seu vestuário era uma espécie de cueca que consistia em uma faixa de lã
que passava por entre as pernas e era amarrada na cintura; chamava-se chumpi.
Começavam a usar esta peça quando completavam quatorze anos.
Assim pois, uma cueca, uma túnica e uma rústica capa constituíam todo o vestuário que o
índio dispunha para cobrir seu corpo no frio clima dos Andes. Quando trabalhavam no
campo, limitavam-se a prender suas longas cabeleiras com cordões de lã coloridos. Quando
faziam uma viagem ou iam a uma festa, usavam um penteado característico, que o
distinguia dos outros companheiros. Nas grandes solenidades, usavam túnicas mais largas,
que chegavam aos joelhos, em que ele e sua esposa ostentavam o máximo de seu talento e
habilidade; geralmente usavam sandálias.
A vestimenta da mulher também era simples; consistia em uma larga peça retangular de lã
de alpaca, chamada de anacu, que passava pela cabeça, era grande o suficiente para cobrir
todo o corpo e se amarrava na cintura. Ia até os joelhos, às vezes até os pés. Também
usavam yacolla.
Os homens de prestígio, dentre os quais os governantes curacas, se vestiam de modo
similar ao índio comum, porém a qualidade do tecido era suntuosa. Se distinguiam
facilmente, se não pela túnica, pelos maciços pendentes, em geral de ouro. O próprio
imperador se vestia igual a seus súditos, porém sua túnica era feita com a mais fina lã de
Vicuña. Bem como o homem do povo, raramente tirava a túnica. Quando isso acontecia,
queimava-lhe, como oferenda ao deus Sol; jamais usavam a mesma túnica duas vezes.
Na idade de vinte anos, esperava-se que o homem se casasse. Os ritos nupciais eram
simples. Os noivos se davam as mãos e realizavam a cerimônia de troca de sandálias.
O matrimônio do homem de classe baixa era monogâmico. E dado que era a mulher que
lhe preparava o que comer e beber, era um grande desastre para ele a morte da
companheira. A poligamia existia apenas para os nobres, o próprio imperador possuía
centenas de concubinas. Todas as classes governantes eram praticantes da poligamia.
A casa do lavrador era retangular, sem janelas, feita de pedra recozida do campo e com
uma capa de barro; tinha apenas uma entrada, uma porta coberta por uma cortina de lã. Os
suportes que sustentavam suas moradias eram feitos de arbustos cortados das montanhas.
Essas casas rústicas ainda podem ser observadas em ruínas em Macchu-Picchu. O piso era
feito de terra pressionada, coberto com pele de lhama ou de alpaca. Não havia móveis, o
índio se sentava sobre o solo. Havia apenas prateleiras, para guardar utensílios de cozinha, e
alguns paus fincados nas paredes, para pendurar as roupas e uma grande pedra onde as
mulheres preparavam os alimentos. Dormiam no chão, sobre a pele de lhama e sobre uma
manta.
A aldeia era planejada de acordo com um plano retangular, segundo se crê, por arquitetos
profissionais enviados pelo Estado. Três ou quatro paredes retangulares formavam uma
espécie de parede comum. Esse tipo de arquitetura pode ser observado nas ruínas de
Ollantaytambo, a uns quarenta quilômetros de Cuzco.
O ciclo da vida cotidiana começava ao raiar do sol, O índio satisfazia sua sede com uma
bebida fermentada de nome a'ka, ligeiramente embriagante, espessa, com sabor de malte.
Logo o lavrador se encaminhava para os campos.
A família se reunia para tomar sua segunda refeição, geralmente manjares de raiz ou sopa
com carne de lhama secada ao sol (chuñu). A refeição do entardecer, o cena, se tomava
entre as quatro e cinco da tarde. Os homens se sentavam ao redor da vasilha, colocada em
cima de um pano e se serviam com as mãos ou tomavam a sopa em taças de barro cozido.
As mulheres sentavam fora do círculo.
As crianças eram educadas desde pequenas para o papel que iriam desempenhar durante o
resto de suas vidas. Depois do nascimento, o bebê era lavado em água corrente e, ao quarto
dia, colocado em um berço chamado quirau. Não se dava a ninguém um nome individual nos
primeiros anos de vida. Os novos seres eram chamados de wawa (bebê). A família celebrava
depois uma festa chamada ritu-chicoy (corte do pelo) e o nome permanente não se dava até
que a criança chegasse à puberdade.
Aos quatorze anos de idade, o menino usava pela primeira vez a "cueca". Nas classes
superiores, isso era acompanhado por uma peregrinação ao lugar de origem do estado inca
de Huanacauri, no vale de Cuzco, e pelo sacrifício de lhamas realizados pelos sacerdotes. Em
seguida, passava-se o sangue no rosto do garoto, que logo assumia o aspecto de um
guerreiro e pronunciava em público um juramento de fidelidade ao Inca. Os meninos de
classes superiores recebiam uma educação tradicional, que lhe faria apto para desempenhar,
mais tarde funções administrativas.
A lhama era o único animal doméstico. Antes da chegada do homem branco, a América não
conhecia o cavalo, nem o boi. Raramente usavam a lhama para montar. Sua lã
extremamente resistente servia para fazer sacos, mantas, fardos e cordas; sua carne era
aproveitada na alimentação.
Os Incas
As fortalezas incas
Formas de vida
A organização social inca era muito hierarquizada. No topo estava o Inca (filho do Sol), que
era o imperador; depois a alta aristocracia, à qual pertenciam os sacerdotes, burocratas e os
curacas (cobradores de impostos, chefes locais, juízes e comandantes militares); camadas
médias, artesãos e demais militares; e finalmente camponeses e escravos. Os camponeses
eram recrutados para lutar no exército, realizar as tarefas da colheita ou trabalhar na
construção das cidades, segundo a vontade do Inca. A família patriarcal era a base da
sociedade, mas até os casamentos dependiam da autoridade
máxima. O sistema penal era rígido e o sistema político extremamente despótico.
O trabalho agrícola
A terra era propriedade do Inca (imperador) e repartida entre seus súditos. As terras
reservadas ao Inca e aos sacerdotes eram cultivadas pelos camponeses, que recebiam
também terras suficientes para subsistir. A agricultura era a base da economia inca; a ela se
dedicavam os habitantes plebeus das aldeias. Baseava-se no cultivo de um cereal, o milho, e
um tubérculo, a batata. As técnicas agrícolas eram rudimentares, já que desconheciam o
arado. Para semear utilizava um bastão pontiagudo. Os campos eram irrigados por meio de
um sistema formado por diques, canais e aquedutos. Utilizava-se
como adubo o guano, esterco produzido pelas aves marinhas. Possuíam rebanhos imensos
de lhamas e vicunhas, que lhes forneciam lã.
Cultura e religião
O idioma quéchua serviu de instrumento unificador do império inca. Como não tinham
escrita, a cultura era transmitida oralmente. Com um conjunto de nós e barbantes coloridos,
chamados quipos, os incas desenvolveram um engenhoso sistema de contabilidade. Na
matemática, utilizavam o sistema numérico decimal. Os artesãos eram peritos no trabalho
com o ouro. Mesmo sem conhecer o torno, alcançaram um bom domínio da cerâmica. Seus
vasos tinham complicadas formas geométricas e de animais, ou uma combinação de ambas.
A religião inca era uma mistura de culto à natureza (sol, terra, lua, mar e montanhas) e
crenças mágicas. Os maiores templos eram dedicados ao Sol (Inti). Realizavam sacrifícios
tanto de animais como de humanos.
A História dos Índios
A expressão descobrimento do Brasil; tornou-se comum nos livros de história. Ela se refere
ao fato de os portugueses terem encontrado uma terra que era até então desconhecida dos
europeus. Mas o Brasil não era uma terra desconhecida e sem donos! Ela era habitada e sua
posse distribuída entre diversos grupos entre diversos grupos indígenas que a ocupavam! A
idéia de posse e propriedade dos indígenas logicamente não é a mesma da dos portugueses,
não tem o mesmo sentido o de propriedade privada. A posse era coletiva, isto é, não havia
um pedaço de terra para cada um ou para cada família, as vastas regiões do Brasil eram
ocupadas por nações e tribos. Havia limites mais ou menos estabelecidos, mas não definidos.
As tribos mudavam de lugar de acordo com sua necessidade. A presença portuguesa foi
então uma ocupação, pois julgavam os povos não civilizados como desprovidos dos direitos
que eles europeus tinham. Os europeus se julgavam os donos da civilização e das leis, todos
os outros povos deveriam portanto, reger-se pelas normas e leis vigentes na Europa (será
que isso mudou hoje em dia ou respeitamos o modo de vida diferente de outras culturas?)
Há cinco séculos, os portugueses chegaram ao litoral brasileiro, dando início ao processo de
migração que se estenderia até o inicio do século XX, e pouco a pouco foram estabelecendo-
se nas terras que eram ocupadas pelos povos indígenas. Com os índios civilizados e amigos
os portugueses formaram uma nova etnia: os mamelucos.
COCARES
CIVILIZAÇÃO E COSTUMES
artesanato indígena
COMO VIVIAM
A organização social básica dos índios é a tribo. Trata-se de um grupo de indivíduos cujas
aldeias ocupam uma área próxima, que falam a mesma língua, tem os mesmos costumes e
estão ligados uns aos outros por um forte sentimento de unidade. Tal sentimento é tão forte
que se mantém unidos mesmo quando não existe nenhum chefe ou conselheiro cuja
autoridade se estenda a toda a tribo. O formato das aldeias varia conforme a tribo. Alguns
grupos constroem aldeias em forma de círculo, alguns em forma de ferradura, alguns ainda
cuja aldeia se compõe de uma única habitação coletiva. Por necessidades básicas de
sobrevivência os índios se deslocam periodicamente para locais onde podem encontrar
recursos mais facilmente. Os povos mais nômades não dispõem de agricultura, nem
cerâmica, nem tecidos e não criam animais domésticos. A economia dos índios era
principalmente desenvolvida com instrumentos simples visando à prática da caça usando o
arco e a flecha e seu cozimento, em artefatos de barro de barro. A alimentação dos índios
era principalmente constituída de peixes, tanto é que foram considerados ótimos nadadores
e existem muitas lendas que se referem a lutas entre índios e peixes e muitos mitos que vem
das águas. Mas os índios não comiam somente peixes, comiam também bichos e uma das
lendas mais engraçadas é que eles não comiam bichos lerdos, pois achavam que estariam
comendo a alma deles também e isso faria com que se tornassem lerdos também. A
agricultura também fazia em algumas tribos parte de dos costumes indígenas. Eles
cultivavam a mandioca, milho, amendoim e o feijão. Pensem: eles também conheciam as
fibras como o algodão para produzir tecidos. A organização social do índio se baseava
principalmente nas tarefas relacionadas ao trabalho, divididas por idade e sexo. As mulheres
cuidavam da casa, das crianças, da roça, fabricação de farinha, a fiação de telagens. Os
homens jovens eram responsáveis pela defesa da tribo e expedições guerreiras e pela coleta
dos alimentos na caça e pesca, pela derrubada da mata e preparação da terra para o plantio,
construção de canoas e armas, construção das casas enquanto que os idosos, tanto os
homens quanto as mulheres, ficavam sentados dando conselhos e passando aos mais jovens
a sabedoria das tradições da tribo. Uma observação importante a se fazer é que os índios já
usavam a queimada para abrir espaços na mata que seriam usados para o cultivo de
alimentos. Esta pratica era denominada coivara. Tal sistema é ainda muito utilizado no
interior do Brasil. Geralmente as roças pertencem a toda a tribo e o fruto do trabalho é
distribuído entre todos, ou seja os índios faziam parte de um comunismo primitivo. Já os
instrumentos de caça e pesca, machados, arcos, flechas, facões, enxadas, etc.. costumam
ser propriedades individuais. Em relação à religião dos índios podemos ressaltar que eles
gostavam de rituais, por exemplo, comemoravam a passagem de um grupo ou indivíduo da
vida para a morte. Era comemorada a gestação, o nascimento o casamento, a iniciação da
vida adulta, etc. A coisa mais interessante de religião dos índios é que eles não gostavam
muito de acreditar em um deus supremo, eles preferiam acreditar em mitos heróis e forças
da natureza .Todas as crenças eram passadas de geração em geração. Ligado com a religião
era a medicina dos índios tanto que o pajé que era o mais sábio da tribo ele era o elo de
ligação entre a religião e os homens. Praticamente ele era "sacerdote e através da magia era
"medico". O principal remédio que ele usava era a auto - sugestão e o carisma dele que
atuava através da auto sugestão como remédio para cura das principais doenças indígenas.
Claramente essa não era a único método usado pelo pajé enquanto os índios conheciam
muito bem as plantas medicinais e os poderes medicinais delas e muitos medicamentos
vegetais que apresentam resultados surpreendentes, como no caso de picadas de cobra,
infecção, picadas de mosquito, feridas etc. Tinham conhecimento de algumas matérias
primas como por exemplo na extração do sal, da borracha ,do tecido e até de gases
asfixiantes.
A quebra da ordem natural, ocasionada pela adoção de um calendário que não respeita os
ciclos naturais, lunares/solares - o calendário gregoriano de 12 meses - imposto pelo Papa
Gregório XIII em 16 de outubro de 1582, trouxe, como conseqüência, a separação do
homem da informação natural, criando enfermidade mental e a perda de sua ressonância
natural, precipitando-o para a dependência total e cega do materialismo. Essas
conseqüências estamos vivendo atualmente e são causadas pela filosofia do calendário de 12
meses que diz que “tempo é dinheiro”. O calendário gregoriano de 12 meses distribui o
décimo terceiro mês (a lunação) nos onze dos doze meses, escondendo entre eles uma lua.
É urgente que a humanidade volte a conectar-se com o entorno natural, para restabelecer-
se a si mesma e restabelecer a ordem natural alterada. Culturas primitivas como a cultura
Maia, nos legaram sistemas de calendários que seguem o ritmo cíclico natural e orientam o
homem para que ele possa recuperar a sua ressonância. A vivência da comunhão com a
ordem cíclica natural, nos leva a recuperar as faculdades perdidas, a viver em paz e
harmonia interior, em saúde e crescimento, de acordo com o plano da inteligência universal.
O problema da ordem econômica que afeta a todos nós, tem a sua origem indiscutível na
imposição do sistema Gregoriano: ninguém tem tempo nem dinheiro suficiente para viver. O
calendário gregoriano de 12 meses, esconde em seu interior, um ciclo completo de 28 dias.
Veja a ilustração no gráfico que segue, a qual demonstra claramente o modo como foi
escondida uma lua inteira na distribuição dos 12 meses
Regidos por um calendário mecânico, vivemos então numa freqüência artificial. Isto nos
tem levado a um desequilíbrio cada vez maior em relação à natureza e a um processo de
destruição paulatina da biosfera. O objetivo principal do Movimento Mun-dial de Paz e de
Mudança Para o Calendário de 13 Luas é redirecionar a humanidade para a freqüência de
tempo natural que é a freqüência 13:20, a qual é representada por 13 luas de 28 dias e 20
freqüências solares.
O calendário de 13 luas, baseado no calendário Maia, é composto por 13 meses (ou luas)
de 28 dias, o que dá um total de 364 dias por ano, mais um “dia-fora- do-tempo”.
Conserva a semana de 7 dias, com um total de 52 semanas por ano. Este calendário, é um
calendário biológico, sincronizado com o Sol e em ressonância com a biosfera. E o mais
importante é que está em ressonância com a freqüência que unifica a ordem galáctica, a
frequência da 4ª dimensão, que por sua vez, é a dimensão do tempo.
1- Expõem o erro na percepção humana que tem sido institucionalizado em uma estrutura
de civilização global.
3- Estabelece as bases para uma nova ciência e uma nova etapa da civilização humana, a
Ciência do Tempo e o advento de uma genuína Cultura de Paz sobre a Terra.
Informe-se mais sobre o tema dos Calendários e a importância do Tempo (como afeta a
sua vida, a sociedade, etc).
SE VOCÊ É ...
...pagão ou adorador da natureza, então, o Calendário de 13 Luas leva você novamente aos
ritmos naturais do universo, largamente distorcidos e torcidos pelo calendário gregoriano.
...arco-íris, hip-hop, anarquista punk, então o Calendário de 13 Luas é o seu bilhete para
deter a civilização gregoriana institucionalizada e patriarcal.
... um Iraqui, Irani, Shiita, Muçulmano Sunna do Paquistão, Indonésia ou Timbuktú, então
o Calendário de 13 Luas é o caminho para que alcance a justiça histórica largamente
postergada pelo poder do Vaticano e seu calendário.
...é cristão de qualquer religião, que espera a segunda vinda, então, o Calendário de 13
Luas é a sua garantia, porque representa o Apocalipse da antiga ordem mantida pelo
calendário gregoriano.
Mas seja o que você for, homem de negócios japonês, zulú sul-africano, bósnio, sérvio,
amazonense, maia, mapuche, chinês, francês, desperte também! Unam-se e sacudam-se do
pesadelo medieval do tempo gregoriano que muito em breve não existirá mais. Desperte já!
Toma o seu tempo para fazer a sua escolha e entrar em outro tempo: o tempo de Paz, como
um ser humano digno!
Divulgue esta campanha aos seus amigos, vizinhos, autoridades locais e meios de
comunicação.
Valum Votan e Bolon Ik são os mensageiros do novo tempo. Eles lideram a campanha
mundial pela reforma do calendário gregoriano e a sua substituição pelo calendário de 13
luas. Aqui eles aparecem no interior do Vaticano, à frente da imagem do Papa Gregório XIII,
que foi o autor do caledário gregoriano. Esta foto é de janeito de 1998, quando Valum Votan
e Bolon Ik estiveram pela primeira vez no Vaticano tentando conseguir uma audiência com
sua Santidade o Papa João Paulo II, tendo sido recebidos por seu secretário particular, a
quem foi entregue a documentação da longa investigação de Valum Votan, mostrando a
necessidade de mudar o calendário gregoriano. Até os dias de hoje não houve qualquer
pronunciamento oficial do Vaticano sobre o assunto.
26 de julho é o dia do ano novo solar galáctico, o primeiro dia da lua magnética. O ciclo
anual consiste de uma lua portal magnético; 3 luas para estabelecer o propósito anual; 1 lua
da torre harmônica para acumular e comandar os recursos; 3 luas para estender o ritmo da
ação; 1 lua da torre solar para formalizar a ação; 3 luas para converter a ação; e a 13ª lua
cósmica para transportar e preparar o ano seguinte.
13 luas x 28 dias = 364 dias, e a terra gira 365 dias inteiros em cada órbita, o 365º dia é
sempre o “Dia-Fora-do- Tempo”, não é um dia da semana, é uma oportunidade para
experienciar total liberação do tempo. Não existe ano bissexto no calendário de 13 luas.
Todavia, em cada 52 anos temos um jubileu de celebração dos 13 “dias fora do tempo”. O
primeiro jubileu de celebração ocorrerá no ano 2039 d.C.
4 selos solares (lua, mago, tormenta, semente) e 13 tons galácticos (4 x 13 = 52)
governam a seqüência dos ciclos de 52 anos. A conta do moderno calendário de 13 luas
começa em 26 de julho de 1987, que foi o ano mago 8. Os 13 tons tem os mesmos nomes
das 13 luas. Os nomes e ordem das 13 luas e 13 tons galácticos descrevem a cosmologia do
tempo.
Quando você anda no caminho das 13 luas, você está realmente vivendo a cosmologia do
tempo quadri-dimensional. Esta vivência permite a você descobrir juntamente com outras
pessoas quem está seguindo o novo calendário dentro do novo tempo. Quando você planeja
com outras pessoas de acordo com o novo calendário você está criando a Onda Encantada do
Serviço Planetário. Seguindo este novo calendário, você está fazendo a escolha de se colocar
mais uma vez em harmonia com a Biosfera. Isto, em si, é um serviço planetário.
O primeiro gráfico que segue mostra o calendário de 13 luas de 28 dias no formato de uma
onda encantada; o segundo gráfico exemplifica dois instrumentos de medida do tempo, o do
calendário gregoriano e o do calendário de 13 luas de 28 dias, mostrando a distorção que o
calendário gregoriano ocasiona e o terceiro gráfico mostra a interligação que existe entre os
ciclos solares e galácticos, mas que não se estabelece para nós enquanto seguirmos o
calendário irregular, de 12 meses.
Para mostrar a forma atabalhoada, confusa e irregular, através da qual chegou-se à versão
atual do calendário utilizado pela maioria da humanidade, estamos publicando após os
gráficos, um texto de Fernando Vieira, extraído do jornal “Correio Extraterrestre”, que fala
sobre a origem do calendário gregoriano.
Em qual régua você confiaria para dar ao seu tempo, à sua vida e ao seu futuro
uma medida precisa e harmoniosa?
Um calendário é um instrumento que serve para medir o tempo. Para que um instrumento
de medida seja válido cientificamente, suas unidades mínimas devem ser regulares. Por
exemplo: em uma régua para medir metros, cada centímetro deve ser igual ao outro, pois se
não for assim, obtem-se uma medida distorcida.
O calendário gregoriano tem suas unidades mínimas (meses) irregulares e isto implica em
vivermos uma percepção distorcida do tempo.
As cidades maias
Os ritos
Só podiam subir aos templos os sacerdotes, que formavam a classe mais culta. Os maias
acreditavam descender de um totem e eram politeístas. A influência dos toltecas introduziu
certas práticas cerimoniais sangrentas, pouco antes da decadência dos maias. Adoravam a
natureza, em particular os animais, as plantas e as pedras. Cuidavam de seus mortos,
colocando-os em urnas de cerâmica.
A arte