Professional Documents
Culture Documents
http://www.brasilescola.com/doencas/cigarro.htm
Câncer
O fumo é responsável por 30% das mortes por câncer e 90% das mortes
por câncer de pulmão. Os outros tipos de câncer relacionados com o uso
do cigarro são: câncer de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim,
bexiga e colo de útero.
Doenças Coronarianas
25% das mortes causadas pelo uso do cigarro provocam doenças
coronarianas tais como angina e infarto do miocárdio.
Doenças Cerebrovasculares
O fumo é responsável por 25% das mortes por doenças
cerebrovasculares entre elas derrame cerebral.
Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas
Nas doenças pulmonares obstrutivas crônicas tais como bronquite e
enfisema 85% das mortes são causadas pelo fumo.
Outras doenças que também estão relacionadas ao uso do cigarro e
ampliam a gravidade das conseqüências de seu uso são:
Efeitos
Nos olhos, o fumo produz a ambliopia tabágica, que representa a
debilitação do sentido da visão e distorção do ponto de foco visual.
Quanto ao olfato, o fumo irrita a mucosa nasal e distorce a função
olfativa.
Na boca ocorrem os cânceres dos lábios, língua, além de enfermidades
nas gengivas, incluindo até perda de dentes.
Na laringe, o fumo dilata as cordas vocais, e produz rouquidão, não
sendo raro o câncer nesse local derivado do uso do cigarro.
Nos pulmões, a sucessão de enfermidades produzidas pelo hábito de
fumar é notória: enfisema, bronquite, asma e o mortal câncer pulmonar.
No aparelho circulatório ocorrem o aumento da pressão arterial,
obstrução de vasos sangüíneos, aumento de colesterol, todos fatores
conducentes a ataques cardíacos.
Nos órgãos digestivos o fumo produzi a úlcera péptica dado o aumento
da acidez, além de distúrbios vários no duodeno, e câncer do estômago.
No útero, ocorre aceleração das batidas do feto. Os bebês nascem com
menos peso e ocorre probabilidade maior de nascimentos prematuros.
Nos órgãos urinários pode ocorrer o adenocarcinoma, uma forma de
câncer.
A qualidade do leite materno é afetada para a mãe fumante, pois
substâncias tóxicas são transmitidas à criança, o que lhe causa
irritabilidade e transtornos digestivos. Também o hábito de fumar tende
a diminuir a quantidade de leite.
Componentes do cigarro:
Na fumaça do cigarro já se isolaram 4.720 substâncias tóxicas, as quais
atuam sobre os mais diversos sistemas e órgãos; Contém mais de 60
cancerígenos, sendo as principais:
Nicotina - é a causadora do vício e cancerígena;
Benzopireno - substância que facilita a combustão existente no papel
que envolve o fumo;
Nitrosaminas;
Substâncias Radioativas - polônio 210 e carbono 14;
Agrotóxicos - DDT;
Solventes - benzeno;
Metais Pesados - chumbo e o cádmio (um cigarro contém de 1 a 2 mg,
concentrando-se no fígado, rins e pulmões, tendo meia-vida de 10 a 30
anos, o que leva a perda de capacidade ventilatória dos pulmões, além
de causar dispnéia, enfisema, fibrose pulmonar, hipertensão, câncer nos
pulmões, próstata, rins e estômago);
Níquel e Arsênico - armazenam-se no fígado e rins, coração, pulmões,
ossos e dentes resultando em gangrena dos pés, causando danos ao
miocárdio etc..;
Cianeto Hidrogenado;
Amônia - utilizado em limpadores de banheiro;
Formol - componente de fluído conservante;
Monóxido de Carbono - o mesmo gás que sai dos escapamentos de
automóveis, e como tem mais afinidade com a hemoglobina do sangue
do que o próprio oxigênio, toma o lugar do oxigênio, deixando o corpo
do fumante, ativo ou passivo, totalmente intoxicado.
Causas
Por sua ação vasoconstritora, a nicotina diminui o calibre da artéria do
cordão umbilical e a irrigação sanguínea da placenta. Como
conseqüência, o bebê recebe menos nutrientes, a oxigenação fica
comprometida e a criança pode nascer com peso menor. Nos EUA, um
de cada seis nascimentos de crianças com baixo peso é devido ao fumo.
Os filhos de mães fumantes correm 64,8% mais riscos de morrer após o
nascimento do que os bebês daquelas que não fumaram durante a
gravidez.
Os riscos de ocorrência de defeitos congênitos são de 1,7 a 2,3% mais
altos entre os bebês de mães fumantes.
As mulheres que fumam 20 cigarros por dia têm 61% mais chances de
sofrerem um aborto do que as não fumantes.
Drogas - Brasil Escola
http://drauziovarella.ig.com.br/artigos/cigarro_histori
a.asp
Nele, o autor conta a história do cigarro desde suas origens. Diz que o capelão da
primeira expedição francesa ao Brasil, em 1556, já relatou seu uso entre os
tupinambás. Daqui, o fumo emigrou clandestinamente para Portugal e para a
Espanha.
Fumar cigarro era raridade até o final do século 19. Em 1880, cerca de 58% dos
usuários de tabaco eram mascadores de fumo, 38% fumavam charuto ou
cachimbo, 3% cheiravam rapé e apenas 1% era fumante de cigarro. Nesse ano, o
americano James A. Bonsack inventou uma máquina capaz de enrolar 200 cigarros
por minuto, o que criou condições para o aparecimento da indústria.
Descrito com clareza o cenário que levou à disseminação dessa praga do século 20
pelos cinco continentes, o autor mostra como ocorreu a tomada de consciência da
sociedade em relação aos malefícios do fumo e como a indústria boicotou as
informações científicas que esclareciam a associação do cigarro com o câncer e
com as doenças cardiovasculares. Até a década passada, por exemplo, a indústria
se negava a reconhecer até o mais óbvio: que a nicotina provoca dependência,
num deboche cínico aos que enfrentam o tormento de parar de fumar.
Nos dias de hoje, esse aliciamento criminoso se faz sentir especialmente nos
países em desenvolvimento, nos quais a defesa da saúde pública ensaia os
primeiros passos e a vida humana parece valer menos. Conformada com a perda
de mercado nos países industrializados, a indústria do fumo descarrega seu poder
de fogo para conquistar novos dependentes nos países pobres.
Nesse campo vale a pena acompanhar com todo o cuidado a ação que a
Associação em Defesa da Saúde do Fumante (Adesf) move contra a Souza Cruz e
a Philip Morris e que conseguiu, no Supremo Tribunal, a inversão do ônus da
prova, isto é, as companhias é que terão de provar que cigarro não vicia. Foi uma
ação similar a essa que possibilitou o acordo de US$ 246 bilhões nos Estados
Unidos, como bem ressalta Carvalho.
O ponto alto do livro, no entanto, está no capítulo "Por que o Cigarro Conquistou o
Mundo". Nele, o autor toca num ponto quase nunca lembrado, mas absolutamente
fundamental para entender qualquer dependência química: o usuário sente prazer
ao consumir a droga.
No caso da nicotina, esse prazer está ligado à sua interação imediata com
receptores dos neurônios situados em áreas do cérebro associadas às sensações
de prazer e de recompensa e à busca da repetição do estímulo que provocou o
prazer. Se um cigarro for consumido em dez tragadas, o autor calcula, o cérebro
do fumante de um maço por dia verá esse circuito repetir-se 73 mil vezes por ano.
E pergunta com lógica cristalina: que outra droga provoca 73 mil impactos de
prazer num ano? Nessa pergunta elementar está a resposta à dificuldade
enfrentada pelos 80% ou mais dos que fracassam na tentativa de abandonar o
cigarro. Nela está a explicação de por que é mais difícil largar do cigarro do que do
álcool, da maconha, da cocaína, da heroína, da morfina ou do crack.
Área de entrevistas:
Daniel Deheinzelin é professor de Pneumologia da Faculdade de Medicina da USP e
médico do Hospital do Câncer e do Hospital Sírio-Libanês.
Nos brônquios, a fumaça também provoca uma reação inflamatória que ocasiona
sua destruição progressiva.
Drauzio - Qual resposta você dá ao fumante que lhe pergunta quanto mal o
cigarro já causou para seu organismo?
Deheinzelin - Essa pergunta é muito difícil de responder. Para ser exato, seria
necessário repetir sistematicamente os testes de esforço para acompanhar a
evolução do caso. Não existe um exame isolado que possibilite determinar a área
lesada do pulmão. Na verdade, o interesse das pessoas resume-se no seguinte:
saber o tamanho do estrago, porque sempre há a esperança de não ter havido
estrago algum. Desse modo, a decisão de largar de fumar pode ser adiada para
quando os sintomas da doença forem mais evidentes.
Drauzio - Existe, na cabeça de alguns fumantes, uma lógica que não é correta:
"Fumo há 40 anos e o cigarro só danificou esse tanto. Para estragar o dobro, vai
levar mais 40 anos. Daqui a 40 anos, estarei morto com certeza. Então, posso
continuar fumando que não fará a menor diferença".
Deheinzelin - Faz muita diferença. Há um momento em que o estrago cresce de
forma exponencial, não é mais somatório. Esse é um problema sério para as
pessoas com 50, 60 anos que fumam desde a juventude e procuram o médico
porque já apresentaram alguma manifestação da doença. Quando alertadas que a
tendência é piorar se continuarem fumando, retrucam: "Ah! Mas eu já fumei 30
anos e só agora senti alguma coisa. Por que tenho de parar de fumar agora se, por
certo, não viverei mais 30 anos?" Sinto dizer que essas contas nunca estão
corretas. Às vezes, basta um ano para o quadro deteriorar irremediavelmente.
No entanto, algumas situações estão associadas ao sucesso na iniciativa de parar de fumar. Mulhere
fumantes, geralmente, conseguem parar durante a gravidez. Talvez, o instinto materno fale mais alt
Porém, depois do nascimento da criança, impelidas por condições ambientais de estresse ou pelas
dificuldades inerentes ao pós-parto, elas voltam a fumar.
Outro grupo que costuma vencer a dependência de nicotina é constituído pelas pessoas com doença
coronariana. Ao se conscientizarem de que os próximos cigarros podem provocar um acidente vascu
fatal, muitas deixam de fumar.
Drauzio - Não são todas com doença coronariana que deixam de fumar?
Deheinzelin - Não, das pessoas que participam de programas para parar de fumar, mais ou menos
alcançam seu objetivo. Os outros, mesmo diante da ameaça de morte, continuam fumando. Como s
impulso é tão forte, que contraria o mais primário dos instintos, o da sobrevivência.
Drauzio - É uma dependência brutal a ponto de vencer a preocupação com a própria sobrevivência
verdade?
Deheinzelin - Ninguém mais discute que o cigarro seja um fator de risco para a doença coronarian
exames que comprovam isso claramente. O indivíduo dá uma tragada, o médico injeta o contraste e
observa as reações na tela à sua frente. O cigarro é um poderoso vasoconstritor. Não são apenas as
coronárias que se fecham. Contraem-se todas as artérias do corpo, entre elas as artérias cerebrais e
que vão para o pênis, por exemplo. Por isso, além de infartos e derrames, o tabaco é responsável p
comprometimento da potência sexual.
Feito isso, a pessoa está pronta para ingressar no programa propriamente dito.
Sabe-se que o consumo de tabaco, por questões sociais, está ligado a dois fatores
importantes: dependência de nicotina e habito de acender um cigarro. Às vezes, a
pessoa age compulsivamente. Isso ocorre não só pela carência imperiosa de
nicotina, mas pelo mecanismo automático de pegar o cigarro e acendê-lo. A
pessoa toma café e acende o cigarro. Vai falar ao telefone, acende um cigarro.
Entra no carro, senta-se diante do computador ou da máquina de escrever, liga a
televisão, acende o cigarro. Esses gestos automáticos precisam ser interrompidos.
Por isso, o tratamento é comportamental, visando a mudar os hábitos do fumante.
Paralelamente, prescreve-se o uso de emplastros transdérmicos (adesivos), que
liberam nicotina em pequenas doses através da pele, preservando os pulmões dos
efeitos da fumaça.
http://www.areaseg.com/toxicos/fumo.html
Sobre o cigarro
O cigarro é, hoje, o maior problema de saúde pública mundial. Mata mais que a Aids, a Malária
e a Baríola, juntas. No Brasil, morrem cerca de 105 mil pessoas por ano ( fonte INCA- MS),
tendo dedos, pernas, braços amputados; sem poderem respirar por conta de câncer de pulmão
ou enfisema; sem mandíbulas; com o rosto desfigurado; sem esôfago; com câncer de próstata,
etc. Imagine um Maracanã lotado, em dia de final de campeonato. Um ano depois, imagine-o
vazio, triste e escuro. Todos se foram por conta do cigarro. E depois de uma carga enorme de
sofrimentos.
E, infelizmente, quem paga esta conta é o povo brasileiro. Todos nós: você e eu, através dos
impostos. Vamos fazer os fabricantes de cigarros pagarem isto. Vamos punir quem deve ser
punido. Afinal de contas, eles faturam e nós pagamos as contas? Não deixe isto continuar,
principalmente se você já conviveu com - e pagou por - este tipo de problema.
Composição do cigarro
No entanto, o saldo de mortes relacionadas com o fumo ganha terreno, junto com
a “liberação” feminina. O número de vítimas de câncer de pulmão entre as mulheres
dobrou nos últimos 20 anos na Grã-Bretanha, no Japão, na Noruega, na Polônia e na
Suécia. Nos Estados Unidos e no Canadá, os índices aumentaram 300%. “Você
percorreu um longo caminho, garota!”, diz um anúncio de cigarro. Alguns fabricantes
de cigarro têm sua própria estratégia. Certa empresa nas Filipinas, país
predominantemente católico, distribuiu calendários gratuitos em que logo abaixo da
imagem da Virgem Maria aparecia, descaradamente, o logotipo do cigarro.
“Nunca tinha visto nada igual”, disse a Dra.Rosmarie Erban, conselheira de saúde
da OMS, na Ásia. “Estavam tentando relacionar o ícone ao fumo, para que as
mulheres filipinas não se sentissem culpadas diante da idéia de fumar.” Na China,
calcula-se que 61% dos homens adultos fumam, contra apenas 7% das mulheres. Os
fabricantes ocidentais de cigarro estão de olho na “liberação” dessas belas orientais,
milhões das quais por muito tempo foram privadas dos “prazeres” desfrutados pelas
glamorosas ocidentais. Mas há uma pedra enorme no caminho: o fabricante estatal de
cigarro supre o mercado com a maior parte do produto.
A África, a Europa Oriental e a América Latina são o alvo dos fabricantes ocidentais
de cigarro, que vêem nos países em desenvolvimento uma gigantesca oportunidade
comercial. Mas a populosa Ásia é de longe a maior mina de ouro de todos os
continentes. Só a china atualmente tem mas fumantes do que toda a população dos
Estados Unidos – 300millhões. Eles fumam o total assombroso de 1,6 trilhão de
cigarro por ano, um terço do total consumido no mundo!
“Os médicos dizem que as implicações do estouro do fumo na Ásia são nada menores
que aterradoras”, diz o jornal New York Times Richard Peto calcula que, dos dez
milhões de mortes relacionadas com o fumo que se espera que ocorram todo ano nas
próximas ou três décadas, dois milhões se darão na China. Cinqüenta milhões de
crianças chinesas hoje vivas podem vir a morrer de doenças ligadas ao fumo, diz
Peto. O Dr.Nigel Gray resumiu isso nas seguintes palavras: “A história do fumo nas
últimas cinco décadas na China e na Europa Oriental condena esses países a uma
grande epidemia de doenças ligadas ao fumo.
“Como pode um produto que é a causa de 400 mil mortes prematuras por ano nos
EUA, um produto que o Governo norte-americano quer a todo custo que seus
cidadãos deixem de consumir, de repente tornar-se diferente fora das fronteiras
americanas!”, perguntou o Dr.Prakit Vateesatokit, da Campanha Antifumo da Tailândia.
“Será que a saúde se torna irrelevante quando o mesmo produto é exportado para
outros países?.
A próspera indústria de tabaco tem no governo dos Estados Unidos um aliado
poderoso. Juntos lutam para ganhar terreno no exterior, especialmente nos mercados
asiáticos. Por anos os cigarros americanos foram impedidos de entrar no mercado do
Japão, Taiwan (Formosa), Tailândia e outros países, porque alguns desses governos
tinham seus próprios monopólios sobre produto do tabaco. Grupos antifumo protestam
contra as importações, mas a administração norte-americana usou uma arma
persuasiva: tarifas punitivas .
A partir de 1985, sobre intensa pressão do Governo dos Estados Unidos, muitos
países asiáticos abriram as portas, e os cigarros americanos estão invadindo o
mercado. As exportações americanas de cigarro para a Ásia aumentaram 75% em
1988.
Talvez as vítimas mas trágicas da competitividade no mundo do fumo sejam as
crianças um estudo divulgado na revista The Journal of the American Medical
Association diz que “as crianças e os adolescente constituem 90% de todos os novos
fumantes.
Um artigo na revista U.S.News & Would Report calcula em 3,1 milhões a
quantidade de fumantes adolescente nos Estados Unidos. Todo dia, 3.000 jovens
começam a fumar – 1.000.000 por ano. A publicidade de certo cigarro apresenta a
imagem de um personagem de desenhos animados, muitas vezes com um cigarro na
boca, um camelo que adora se divertir e vive atrás dos prazeres da vida. Essa
publicidade é acusada de engodar crianças e adolescentes, tornando-os escravos da
nicotina, antes que compreendam os riscos para a saúde. Em apenas três anos de
divulgação dessa publicidade, o fabricante teve um aumento de 64% nas vendas para
adolescentes. Um estudo realizado na Faculdade de Medicina da Geórgia (EUA)
constatou que 91% das crianças de seis anos de idade que foram avaliadas
conheciam esse camelo fumante.
Você mora, trabalha ou viaja com fumantes inveterados? Então talvez corra o risco
ainda maior de contrair câncer de pulmão ou doenças cardíacas. Um estudo realizado
em 1993 pela Agência para Proteção do Meio ambiente (EPA, em inglês) concluiu que
a fumaça de cigarro no ambiente é um carcinógeno do Grupo A, o mais perigoso. O
relatório analisou exaustivamente os resultados de 30 estudos da fumaça produzidas
pelo cigarro em repouso e da fumaça expelida depois de tragada.
A EPA diz que a inalação passiva da fumaça de cigarro é responsável pelo câncer
de pulmão que mata 3.000 pessoas todo o ano nos Estados Unidos. A Associação
Médica Americana confirmou essas conclusões, em junho de 1994, com a publicação
de um estudo que revela que as mulheres que nunca fumaram, mas que inalam
fumaça de cigarro no ambiente, correm um risco 30% maior de contrair câncer de
pulmão do que outras pessoas que também nunca fumaram.
A seguir temos uma pequena amostra do que preocupa os pesquisadores com relação
ao fumo e à saúde:
• Câncer de Pulmão:
87% das mortes por câncer de pulmão ocorrem entre os fumantes.
• Doenças Cardíacas:
os fumantes correm um risco de 70% maior de apresentar doenças cardíacas
• Câncer de Mama:
as mulheres que fumam 40 ou mais cigarros por dia têm uma probabilidade
74% maior de morrer de câncer de mama.
• Deficiências Auditivas:
os bebês de mulheres fumantes têm maiores dificuldades em processar sons.
• Complicações da Diabetes:
os diabéticos que fumam ou que mascam tabaco correm maior risco de ter
graves complicações renais e apresentam retinopatia (distúrbios da retina) de
evoluções mais rápidas.
• Câncer de Cólon:
dois estudos com mais de 150.000 pessoas mostram uma relação clara entre o
fumo e o câncer de cólon.
• Asma:
a fumaça pode piorar a asma em crianças
• Predisposição ao Fumo:
as filhas de mulheres que fumavam durante a gravidez têm quatro vezes mais
probabilidade de fumar também.
• Leucemia:
suspeita-se que o fumo cause leucemia mielóide.
• Memória:
doses altas de nicotina podem reduzir a destreza mental em tarefas
complexas.
• Depressão:
psiquiatras estão investigando evidências de que há uma relação entre o fumo
e a depressão profunda, além da esquizofrenia.
• Suicídio:
um estudo feito entre enfermeiras mostrou que a probabilidade de cometer
suicídio era duas vezes maior entre as enfermeiras que fumavam.
7. O Pulmão e o Coração
8. É Possível Libertar-se
Mais de 300 pessoas morrem por dia no Brasil em conseqüência ao hábito de fumar. A
Organização Mundial de Saúde prevê que, se nada for feito, em 2020 o vício do cigarro levará mais
de 10 milhões de pessoas à morte, por ano.
10.Conclusão
www.veja.abril.com.br
Medicina
Gabriela Carelli
VEJA Saúde:
reportagens e links
sobre câncer
O índice de mortes
causadas pelo câncer de
pulmão entre os homens
tem declinado desde os
anos 80. Entre as
mulheres, ao contrário, o
número de mortes
cresceu 600% entre 1930
e 1997. Só nos últimos
vinte anos, o aumento foi
de 150%. Essa doença
mata hoje mais mulheres
que os cânceres de
mama, útero e todos os
demais tumores
ginecológicos juntos. Num
artigo publicado em sua
última edição, em que faz
a resenha de
pesquisas e
levantamentos
recentes, o Jornal
da Associação
Médica Americana
(Jama) diz que o
câncer de pulmão
atingiu as
dimensões de uma
epidemia entre as
americanas. Esse é
um fenômeno que
também se verifica
no Brasil. Estimativas do
Instituto Nacional do
Câncer (Inca) indicam
que nas últimas duas
décadas a incidência de
casos da doença cresceu
57% entre homens e
134% entre as brasileiras.