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Saudamos esta direcção e restantes corpos gerentes ora eleitos para ao mesmo
tempo alertarmos para a enorme responsabilidade que solidariamente
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acabamos de assumir. Com confiança, com o apoio dos nossos sócios e parceiros
pensamos ser relativamente fácil dirigirmos os destinos do clube ultrapassando
os constrangimentos citados. Sem o apoio e confiança necessárias pensamos
que estaremos condenados a gerir a crise do Clube de Golfe e nestas condições
a maior parte de nós sai a perder. Temos no entanto que assumir que o Clube
de Golfe de São Vicente é um Clube de natureza social. Isto significa que os
seus corpos gerentes não auferem qualquer tipo de remuneração, assumindo
pelo contrário as suas quotas mensais para além de fazerem das suas casas e
locais de trabalho verdadeiros escritórios a serviço do Clube sem o qual seriam
impensáveis quaisquer actividades se se considerar o mínimo de qualidade que
pretendemos garantir às nossas acções.
Cada sócio contribui com uma quota mensal de 200$00 o qual representa uma
média de 7$00 por dia na esperança de termos acesso à água potável, à
electricidade, instalações limpas e cuidadas, um campo disponível para jogar,
pagar os salários do guarda e pela manutenção do campo, entre outras
despesas fixas e variáveis.
Embora com esta dura realidade o clube vem sobrevivendo graças ao facto de
contribuições maiores de alguns sócios, colaboração de algumas empresas com
sensibilidade para a prática desportiva e para os quais gostaríamos de a seu
tempo dar o merecido destaque. Seria injusto da nossa parte não destacar o
Ministério da Cultura e Desportos com o qual pretendemos estabelecer uma
relação estreita particularmente na divulgação do Golfe a nível nacional e a
Câmara Municipal de São Vicente na promoção e incentivo das nossas
actividades desportivas a nível local.
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Pensamos estar perante uma oportunidade histórica de termos um clube de
golfe de elevado padrão, inserido nesta maravilhosa zona de expansão natural
da cidade do Mindelo sob a gestão da actual Câmara Municipal de São Vicente.
A oportunidade de termos para breve um aeroporto internacional, as políticas
do governo para o sector turístico, os projectos de investimento externo na
implementação do turismo de Golfe nesta Ilha, constituem de per si incentivos
quer sejam para os investidores externos mas também para os empreendedores
nacionais.
Gostaria de realçar o facto do projecto do campo de Golfe da Baía das Gatas
ter a assinatura do Ernie Els, na qualidade de expoente máximo na arquitectura
dos campos de Golfe do Mundo na actualidade, o qual certamente irá
incentivar ainda mais os investimentos neste sector.
Para terminar vos garanto que muita coisa ficou por dizer. No entanto é
importante que fique claro que esta direcção executiva só o é de facto quando
mandatado por esta nobre assembleia ao abrigo dos nossos estatutos. Sendo
assim qualquer decisão sobre o futuro do Clube de Golfe deve reflectir a
vontade expressa dos seus sócios na certeza de que os nossos direitos e regalias
sejam sempre garantidas e preservadas. A nossa sociedade reflecte
irremediavelmente o somatório das nossas vontades.
O Presidente
João Lizardo
Mindelo 08 de Junho de 2006