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DIS.LEXICOS@IBA_SEUS_DIREITOS.

PORQUÊ.... SOMOS DIS !??

Sinais indicadores de dislexia:O que se sente?


DISLEXIA

O que é?
É uma dificuldade primária do aprendizado abrangendo: leitura, escrita, e soletração ou uma
combinação de duas ou três destas dificuldades. Caracteriza-se por alterações quantitativas e
qualitativas, total ou parcialmente irreversíveis .

É o distúrbio (ou transtorno) do aprendizado mais freqüentemente identificado na sala de


aula. Está relacionado, diretamente, à reprovação escolar, sendo causa de 15 % das reprovações.
Em nosso meio, entre alunos das séries iniciais (escolas regulares) têm sido identificados
problemas em cerca de 8 %. Estima-se que a dislexia atinja 10 a 15 % da população mundial

Quem pode ser afetado?


A dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-
econômica ou baixa inteligência. Ela pode atingir igualmente pessoas das raças branca, negra ou
amarela, ricas e pobres, famosas ou anônimas, pessoas inteligentes ou aquelas mais limitadas.

Qual a causa?
A dislexia tem sido relacionada a fatores genéticos, acometendo pacientes que tenham familiares
com problemas fonológicos, mesmo que não apresentem dislexia. As alterações ocorreriam em
um gene do cromossomo 6 . A dislexia, em nível cognitivo- lingüístico, reflete um déficit no
componente específico da linguagem , o módulo fonológico, implicado no processamento dos
sons da fala. Uma criança que tenha um genitor disléxico apresenta um risco importante de
apresentar dislexia, sendo que 23 a 65 % delas apresenta o distúrbio.

Um gene recentemente relacionado com a dislexia é chamado de DCDC2.


Segundo o Dr. Jeffrey R. Gruen, geneticista da Universidade de Yale, Estados Unidos, ele é ativo
nos centros da leitura do cérebro humano.

Outro gene, chamado Robo1, descoberto por Juha Kere,


professor de genética molecular do Instituto Karolinska de Estocolmo, é um gene de
desenvolvimento que guia conexões, chamadas axônios, entre os dois hemisférios do cérebro.

Pesquisadores dizem que um teste genético para a dislexia


pode estar disponível dentro de um ano. Crianças de famílias que têm história da dislexia
poderão ser testadas. Se as crianças tiverem o risco genético, elas podem ser colocadas em
programas precoces de intervenção.

O que se sente?
Sinais indicadores de dislexia:
A dificuldade de ler, escrever e soletrar mostra-se por dificuldades diferentes em cada faixa etária
e acadêmica

Pré-Escola, pré-alfabetização
Dificuldades mais identificadas :
Aquisição tardia da fala
Pronunciação constantemente errada de algumas sílabas
Crescimento lento do vocabulário
Problemas em seguir rotinas
Dificuldade em aprender cores, números e copiar seu próprio nome
Falta de habilidade para tarefas motoras finas (abotoar, amarrar sapato, ...)
Não conseguir narrar uma história conhecida em seqüência correta
Não memorizar nomes ou símbolos
Dificuldade em pegar uma bola
Início do ensino fundamental - Alfabetização
Dificuldades mais identificadas :
fala.
aprender o alfabeto
planejamento e execução motora de letras e números
preensão do lápis
motricidade fina e do esquema corporal.
separar e seqüenciar sons (ex: p – a – t – o )
habilidades auditivas - rimas
discriminar fonemas de sons semelhantes: t /d; - g / j; - p / b.,
diferenciação de letras com orientação espacial: d /b ;- d / p; - n /u; - m / u
pequenas diferenças gráficas: e / a;- j / i;- n / m;- u /v
orientação temporal (ontem – hoje – amanhã, dias da semana, meses do ano)
orientação espacial (lateralidade difusa, confunde a direita e esquerda, embaixo,
em cima) execução da letra cursiva
Ensino Fundamental
Dificuldades mais identificadas:
atraso na aquisição das competências da leitura e escrita.
Leitura silábica, decifratória.
Nível de leitura abaixo do esperado para sua série e idade.
soletração de palavras
ler em voz alta diante da turma
supressão de letras: cavalo /caalo;-. biblioteca/bioteca; - bolacha / boacha
Repetição de sílabas: pássaro / passassaro; camada / camamada
seqüência de letras em palavras Inversões parciais ou totais de sílabas ou palavras (ai-ia; per-pré;
fla-fal; me-em).
Fragmentação incorreta: o menino joga bola - omeninojo gabola
planejar, organizar e conseguir terminar as tarefas dentro do tempo
enunciados de problemas matemáticos e figuras geométricas
elaboração de textos escritos expressão através da escrita
compreensão de piadas, provérbios e gírias
seqüências como: meses do ano, dias da semana, alfabeto, tabuada. mapas
copiar do quadro
Ensino Médio
Dificuldades mais identificadas:
Podem ter dificuldade em aprender outros idiomas.
Leitura vagarosa e com muitos erros
Permanência da dificuldade em soletrar palavras mais complexas
Dificuldade em planejar e fazer redações
Dificuldade para reproduzir histórias
Dificuldade nas habilidades de memória
Dificuldade de entender conceitos abstratos
Dificuldade de prestar atenção em detalhes ou, ao contrário, atenção demasiada a pequenos
detalhes
Vocabulário empobrecido
Criação de subterfúgios para esconder sua dificuldade
Ensino Superior / Universitário
Dificuldades mais identificadas:
Letra cursiva.
Planejamento e organização.
Horários (adiantam-se, chegam tarde ou esquecem).
Falta do hábito de leitura.
Normalmente tem talentos espaciais (engenheiros, arquitetos, artistas).
Diagnóstico
Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam
um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia. Os sintomas podem ser percebidos em
casa mesmo antes de a criança chegar na escola. Uma vez identificado o problema de rendimento
escolar, deve-se procurar ajuda especializada.
AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR
A equipe multidisciplinar,incluindo
Psicólogo,
Fonoaudiólogo e Psicopedagogo Clínico
inicia investigação detalhada e verifica a necessidade do parecer de outros profissionais, como
Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso. É muito importante o parecer da escola,
dos pais, o levantamento do histórico familiar e a evolução do paciente.

Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências
auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao
processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar
prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia).

A equipe multidisciplinar deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou


descartar o diagnóstico de dislexia.

Essa avaliação é importante tanto na identificação das causas das dificuldades apresentadas,
quanto permite orientar o encaminhamento adequado para o caso individualizado.

Não existe teste único, patognomônico (sinais/sintomas constantes, característicos da doença) de


dislexia.

O diagnóstico deve ser realizado por profissional (ais) treinado (s), empregando-se uma série de
testes e observações, em geral, trabalhando em equipe multidisciplinar, que analisará o conjunto
de manifestações de dificuldades

Testes auditivos e de visão podem ser os primeiros a serem solicitados.

Entre as avaliações mais solicitadas encontram-se testes:


Cognitivos
Inteligência
Memória auditiva e visual
Discriminação auditiva e visual
Orientação
Fluência verbal
Testes com novas tecnologias
Tratamento após o diagnóstico de Dislexia.

Uma vez diagnosticada a dislexia, segundo as particularidades de cada caso, o encaminhamento


orientado permite abordagem mais eficaz e mais proveitosa, pois o profissional que assumir o
caso não precisará de um tempo para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a
pareceres importantes.

Tendo conhecimento das causas das dificuldades, do potencial e a individualidade do paciente, o


profissional pode utilizar a linha terapêutica que achar mais conveniente para o caso particular.
Os resultados devem surgir de forma progressiva.

Em oposição à opinião de muitos se pode afirmar que o disléxico sempre contorna suas
dificuldades e acha seu caminho. O disléxico também tem sua própria lógica e responde bem a
situações que estejam associadas a vivências concretas.

A harmonia entre o profissional coordenador e o paciente e sua família podem ser decisivos nos
resultados. O mecanismo de programação por etapas, somente passando para a seguinte quando a
anterior foi devidamente absorvida, retornando às etapas anteriores sempre que necessário, deve
ser bem entendido pelo paciente e familiar.
Sistema Cumulativo

Os serviços de educação especial podem incluir auxílio de especialistas, tutorias individuais,


aulas especiais diárias. Cada indivíduo tem necessidades diferentes, por isso o plano de
tratamento deve ser individualizado. Da mesma forma, é importante o apoio psicológico
positivo, já que muitos estudantes com dificuldade de aprendizado têm auto-estima baixa.
Prevenção

Os transtornos de aprendizagem tendem a incidir em famílias e a dislexia é um deles. As famílias


afetadas devem fazer o máximo esforço para reconhecer precocemente a existência do problema.

Quando incide em famílias sem antecedentes, o diagnóstico pode ser feito na pré-escola, se os
professores detectarem os primeiros sinais. A terapia precoce proporciona os melhores resultados
Geralmente a dislexia é perceptível no início da alfabetização.

Dislexia é uma dificuldade na aprendizagem da criança, quanto à velocidade e qualidade da


aquisição das habilidades de leitura, escrita, fala, orientação espacial, entre outros.

Para detectar a dislexia é necessário observar alguns sintomas como: dificuldades com a
linguagem, dificuldades em escrever, dificuldades com a ortografia, lentidão na aprendizagem da
leitura.

Geralmente é perceptível no início da alfabetização e pode ser confundida com inteligência baixa
ou desmotivação.

A causa da dislexia está relacionada com o processamento de informações, que ocorre


diferentemente no cérebro de quem apresenta o distúrbio.

A dispersão é a primeira característica a ser percebida entre as crianças. Elas demonstram


dificuldades em manter a atenção durante as atividades como: jogar, aprender rimas, montar
quebra-cabeça. Demoram falar e organizar a linguagem de modo geral.

É importante que a dislexia seja observada o quanto antes, a fim de que não provoque
desinteresse da criança pelos estudos e tenha que enfrentar algumas frustrações.

Como foi citada anteriormente, a dislexia não está relacionada com inteligência baixa, uma vez
que crianças disléxicas mostram bons resultados em testes de lógica e atividades cognitivas. Às
vezes essas crianças podem até apresentar inteligência acima da média.

A dislexia não tem ligação com nenhum tipo de retardo ou deficiência mental, e não indica
futuras dificuldades acadêmicas e profissionais.

Como se trata de uma dificuldade de aprendizado, a criança pode apresentar um mau


comportamento dentro e fora da sala de aula.

Por Patrícia Lopes


Equipe Brasil Escola

FONTE DE PESQUISA:
http://www.brasilescola.com/saude/aspectos-dislexia.htm
às Segunda-feira, Novembro 03, 2008 0 comentários http://www.blogger.com/email-

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Outubro 25, 2008

DISLEXIA, as muitas faces de um problema de linguagem

DISLEXIA, as muitas faces de um problema de linguagem


Autoria: Clélia Argolo Estill -Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica

—Meu filho foi mal alfabetizado? Ele é disléxico?


—Dislexia é uma dificuldade de aprendizagem?
Problemas de aprendizagem são as múltiplas varetas de um amplo guarda-chuva. Dislexia é
apenas uma delas, mas muito especial.
É mais fácil conceituá-la através do que não é do que defini-la pelo que é.
Com toda a certeza não é um problema de inteligência, tampouco uma deficiência visual ou
auditiva, muito menos um problema afetivo-emocional. Então o que é?
Dislexia é uma dificuldade específica de linguagem, que se apresenta na língua escrita.
A dislexia vai emergir nos momentos iniciais da aprendizagem da leitura e da escrita, mas já se
encontrava subjacente a este processo.
É uma dificuldade específica nos processamentos da linguagem para reconhecer, reproduzir,
identificar, associar e ordenar os sons e as formas das letras, organizando-os corretamente.
É certamente um modo peculiar de funcionamento dos centros neurológicos de linguagem. É
freqüente encontrar-se outras pessoas com dificuldades semelhantes nas histórias familiares.
Dislexia, não é culpa de ninguém, nasce -se assim.
O importante é aceitar a dislexia como uma dificuldade de linguagem que deve ser tratada por
profissionais especializados. As escolas podem acolher os alunos com dislexia, sem modificar os
seus projetos pedagógicos curriculares. Procedimentos didáticos adequados possibilitam ao aluno
vir a desenvolver todas as suas aptidões, que são múltiplas. Vale relembrar que os disléxicos
estão em boa companhia junto a Leonardo da Vinci e Tom Cruise, Einstein e Nelson Rockefeller,
Hans Christian Andersen e Agatha Christie, entre muitos outros.
O bom desempenho na leitura provém do equilíbrio entre o desenvolvimento das operações da
leitura, decodificação e compreensão, interagindo com os estágios de desenvolvimento do
pensamento e da linguagem. É necessário não esquecer a importância dos vínculos afetivos
estabelecidos com a aprendizagem. Bons ou maus vínculos são preditivos de sucesso ou
fracasso, nesta jornada.
O sucesso da operação inicial de leitura, a decodificação, vai depender da habilidade linguística
para transformar um sinal escrito, a letra, num sinal sonoro, o som, e vice-versa.
Associar letras e sons correspondentes, organizar, sequenciar e encadear esta corrente sonora, é o
caminho percorrido para se apreender a palavra escrita.
Aqui mora a dificuldade do disléxico.
Quanto mais a leitura e escrita, são necessárias na vida escolar, mais a dislexia se revela, sendo
confundida, muitas vezes, com problemas gerais de aprendizagem.
As pessoas com dislexia têm dificuldades de aprendizagem, porque tem dificuldades específicas
de linguagem, não por dificuldades emocionais, lógico-operatórias ou sócio-culturais.
As dificuldades de aprendizagem, presentes na dislexia, são alterações decorrentes
das dificuldades específicas no processamento lingüístico, que tem a leitura e a escrita como suas
ferramentas principais.
O valor da intervenção precoce, no caso de suspeitarmos da presença de fatores disléxicos, fala
por si mesma, mas só podemos considerar que alguém é disléxico, após dois anos de vivências
leitoras. Antes deste período podemos detectar "dificuldades ou transtornos de leitura", que já
necessitam de cuidados especiais, numa postura preventiva.
Há muitos sinais, visíveis nos comportamentos e nos cadernos das crianças, que podem auxiliar
aos pais e educadores a identificar precocemente alguns dos sinais preditivos de dislexia. A
dislexia pode estar associada a quadros de déficit de atenção (DDA), mas nem todo o déficit de
atenção é acompanhado de dislexia. Citamos algumas dificuldades, tais como:
- demora nas aquisições e desenvolvimento da linguagem oral; dificuldades de expressão e
compreensão; alterações persistentes na fala;
- copiar e escrever números e letras inadequadamente;
-dificuldade para organizar-se no tempo, reconhecer as horas, dias da semana e meses do ano;
- dificuldades para organizar seqüências espaciais e temporais, ordenar as letras do alfabeto,
sílabas em palavras longas, seqüências de fatos ;
-pouco tempo de atenção nas atividades, ainda que sejam muito interessantes;
-dificuldade em memorizar fatos recentes - números de telefones e recados, por exemplo;
- severas dificuldades para organizar a agenda escolar ou da rotina diária;
-dificuldade em participar de brincadeiras coletivas;
-pouco interesse em livros impressos e escutar histórias;
É preciso ter uma especial atenção com as crianças que gostam de conversar, são curiosas,
entendem e falam bem, mas aparentam desinteresse em ler e escrever. Vale a pena, no caso de
crianças leitoras oferecer um mesmo problema matemático, escrito e oral, e comparar as
respostas. Frequentemente encontramos respostas diferentes, corretas na questão oral e incorreta
na mesma questão escrita.
A mesma criança que parece não saber resolver um problema matemático por escrito, poderá ter
um desempenho surpreendente quando o mesmo problema lhe é apresentado oralmente. Esta
situação exemplifica como podemos confundir os sinais - a dificuldade não é na aprendizagem
da matemática, mas na leitura.
A pessoa com dislexia não mereceria ser atendida na vida escolar através de seus melhores
canais de comunicação— a linguagem oral antecedendo a linguagem
escrita ? É um caso a pensar…
Mas a dislexia não é privilégio das crianças recém alfabetizadas, ou que estão na 1ª/2ª séries.
Há crianças que apesar de todas estas dificuldades, conseguem aprender a ler mas vão
carregando a sua dislexia camuflada.
Estas crianças, incompreendidas em suas dificuldades, muitas vezes são vistas como
desinteressadas, e cobradas com quantias que não têm como pagar. É quando podem surgir as
reações de apatia ou revolta.
Sempre nos dão sinais, é só seguir as pistas para melhor compreendê-los:
-dificuldades nas aquisições lingüísticas: dificuldades em reconhecer rimas e aliterações;
vocabulário reduzido; construções gramaticais inadequadas, severa dificuldade para entender as
palavras pelo seu significado ;
-dificuldade em fazer cópias, trabalhos e agendas incompletas;
-dificuldade na leitura, lê mas não entende o que leu;
-importantes dificuldades de organização seqüencial tempo-espacial; seqüências e rotinas diárias;
-dificuldades em matemática, cálculos e desenhos geométricos;
-grande dificuldade para organizar-se em suas tarefas de vida diária;
-especial dificuldade para aprender uma segunda língua;
-confusões de orientação, trabalhar com dicionários e mapas é mais um complicador.
- alterações de comportamento - agressividade, desinteresse, baixa auto-estima e até mesmo
condutas opositivo-desafiadoras.
Enfim, o disléxico não identificado, pode reagir a tantos obstáculos com comportamentos
inadequados, que complicam ainda mais a sua vida.
Mesmo dando tantas pistas, o disléxico pode não ser reconhecido como tal e chegar à vida adulta
carregando frustrações que o impedem de tomar conhecimento de suas habilidades, que
certamente são muitas.
Felizmente já existem profissionais que estão atentos aos problemas da dislexia e tentando vir ao
encontro desta população desassistida, através de associações, com objetivo de ampliar as
pesquisas, estudos e oferecer apoio às famílias, escolas e profissionais que atuam junto à estas
pessoas portadoras de dificuldades específicas de linguagem escrita - a dislexia.
No Rio de Janeiro já está funcionando a AND - Associação Nacional de Dislexia, uma
associação sem fins lucrativos, constituída por profissionais de fonoaudiologia, psicopedagogia,
psicologia, que vêm prestando serviços de diagnóstico diferencial às famílias e escolas da
comunidade.
Importante é pensar a dislexia como uma modalidade peculiar de processamento da linguagem, o
que vem sendo cada vez mais pesquisado pelas ciências neuro-cognitivas, tendo a linguagem
como vetor.
A pessoa com dislexia, ou com fatores disléxicos, mereceria ser examinada e acompanhada por
profissionais especializados em linguagem, para que não venham a ser confundidos os sintomas
de distúrbios na linguagem com distúrbios de aprendizagem.
Vale lembrar —alguém não é apenas a dificuldade que apresenta, esta é só um detalhe de uma
paisagem, rica, complexa e bela.

Clélia Argolo Estill


—Vice-presidente da AND - Associação Nacional de Dislexia
— Ex-membro do Conselho Científico da ABPP -RJ
- Associação Brasileira de Psicopedagogia - Rio de Janeiro

Observação: este artigo foi publicado no jornal "OGlobo" - Jornal da Família

Endereços para contatos:

Consultórios:
• Rua Maença, 210 - Pechincha -Jacarépaguá -RJ
Tel. :021-3392.7317
e-mail: cestill@visualnet.com.br

• Rua Leblon, 16 - Leblon -RJ


Telefax: 021 - 2259.9959

PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL

PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL


.
O QUE É O PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL?
Processamento auditivo se refere aos processos envolvidos na detecção, na análise e na
interpretação de eventos sonoros. Estes processos acontecem no sistema auditivo periférico e no
sistema auditivo central. É desenvolvido nos primeiros anos de vida, portanto é a partir da
experienciação do mundo sonoro que aprendemos a ouvir.

QUAIS SÃO AS HABILIDADES AUDITIVAS CENTRAIS?


• Localização sonora: habilidade de localizar auditivamente a fonte sonora;
• Síntese binaural: habilidade para integrar estímulos incompletos apresentados simultaneamente
ou alternados para orelhas opostas;
• Figura-fundo: identificar mensagem primária na presença de sons competitivos.
• Separação binaural: habilidade para escutar com uma orelha e ignorar a orelha oposta;
• Memória: habilidade de estocar e recuperar estímulos;
• Discriminação: habilidade para determinar se dois estímulos são iguais ou diferentes;
• Fechamento: habilidade para perceber o todo quando partes são omitidas;
• Atenção: habilidade para persistir em escutar sobre um período de tempo;
• Associação: habilidade para estabelecer correspondência entre um som não lingüístico e sua
fonte.
O QUE SÃO TRANSTORNOS AUDITIVOS?
Acredita-se que o transtorno de audição pode envolver dois aspectos. A perda auditiva, que é um
impedimento da capacidade de detectar energia sonora, podendo ser classificada quanto ao grau
e quanto ao tipo. A alteração de processamento auditivo que se refere a um transtorno auditivo
em que há um impedimento da habilidade de analisar e/ou interpretar padrões sonoros.

QUANDO AVALIAR O PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL?


• Atenção prejudicada
• Dificuldade em escutar em ambiente ruidoso
• Dificuldade de compreender em ambiente ruidoso
• Agitados, hiperativos ou muito quietos
• Fala muito ah? O quê?
• Prejuízo de memória seqüencial auditiva e localização sonora
• Problemas de fala: /l/ e /r/, /s/ e /ch/
• Alterações de escrita e leitura.
• Dificuldades na percepção auditiva

QUAIS SÃO OS PRÉ REQUISITOS PARA AVALIAÇÃO DO PROCESSAMENTO


AUDITIVO CENTRAL ?
Avaliação audiológica básica:
• Audiometria tonal liminar e vocal
• Imitanciometria.

A avaliação do processamento auditivo central deve ser feita após avaliação audiológica
básica.
Esta avaliação inicial fornecerá dados sobre as condições de detecção do som através da
audiometria tonal liminar, condições de mobilidade do sistema tímpano-ossicular através das
medidas de imitância acústica.

COMO É A AVALIAÇÃO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL?


Para avaliar o processamento auditivo central por meio de testes especiais comportamentais
utiliza-se estímulos verbais (sílabas, palavras e frases) e não verbais especialmente gravados em
CD de modo a permitir a apresentação de sons com distorções. Estes estímulos sonoros são
enviados ao indivíduo, que será avaliado, através dos fones de um audiômetro de dois canais
acoplado a um “CD player” utilizando uma cabina acústica.

QUAL É O PRINCIPAL OBJETIVO DA AVALIAÇÃO DO PROCESSAMENTO


AUDITIVO CENTRAL?
O objetivo da avaliação do processamento auditivo central é medir a capacidade do indivíduo em
reconhecer sons verbais e não verbais em condição de escuta difícil. Desta forma, pode-se inferir
sobre a capacidade do indivíduo de acompanhar a conversação em ambientes desfavoráveis;
determinar as inabilidades auditivas, ter um parâmetro de medida quantitativo da qualidade da
audição e contribuir no diagnóstico e no tratamento de diversos transtornos da comunicação oral
e escrita.

O QUE FAZER NAS ALTERAÇÕES DE PROCESSAMENTO AUDITVO?Nas alterações


de processamento auditivo a conduta principal é a fonoterapia. O desenvolvimento auditivo
verbal envolvendo as habilidades auditivas de atenção seletiva; discriminação dos padrões
temporais e de freqüência dos sons da fala; localização; memória; fala e linguagem deve fazer
parte do plano de terapia fonoaudiológica. O fonoaudiólogo ao preparar um plano de terapia para
as alterações de PAC deve ter como objetivo principal criar condições para que o indivíduo possa
se reorganizar quanto aos aspectos envolvidos na comunicação no que se refere a utilização dos
fonemas, da prosódia e das regras da língua. Para cada tipo de alteração pode se organizar uma
proposta de fonoterapia enfatizando alguns aspectos que deverão ser predominantemente
treinados.

QUANDO LIDAMOS COM OS DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO HUMANA


DEVEMOS CONSIDERAR SEMPRE AS QUESTÕES AUDITIVAS:
QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS.
Processamento Temporal Auditivo em crianças

Processamento Temporal Auditivo em crianças com transtorno de leitura


Pesquisa realizada na Universidade de São Paulo, entre 2002 e 2004, com a participação de
crianças da ABD

Responsáveis:
Fga Mestre Cristina Ferraz Borges
Prof.ª Dr.ª Eliane Schochat
--------------------------------------------------------------------------------

Atualmente, pesquisas mostram que os transtornos de leitura podem estar relacionados a uma
alteração na percepção de estímulos auditivos apresentados de maneira rápida e sucessiva.

Os fonemas, pequenos sons isolados que formam as sílabas, representariam estes estímulos
sonoros rápidos, na fala. Assim, a dificuldade da criança estaria em perceber que palavras podem
ser decompostas nestes pequenos sons isolados. Esta habilidade, denominada consciência
fonológica, é essencial para o domínio do sistema alfabético, na qual os fonemas são mapeados
em letras (grafemas). Portanto, o aprendizado desta habilidade, pode ser considerado essencial
para o aprendizado da leitura (Temple, 2001) e, ao mesmo tempo, a principal manifestação dos
transtornos de leitura e escrita.

Para investigar melhor a relação entre os transtornos de leitura e o processamento temporal


auditivo foi realizada pesquisa com crianças disléxicas (ABD) no Laboratório de Investigação
Fonoaudiológica em Processamento Auditivo do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo.

As crianças, com diagnóstico concluído de dislexia de grau severo, e idades entre 9 e 12 anos
realizaram testes envolvendo leitura, consciência fonológica e processamento temporal auditivo.
Os resultados mostraram que as crianças com dislexia apresentaram pior desempenho, quando
comparados ao grupo controle (crianças sem queixas envolvendo leitura), nos três testes
aplicados. Além disso, foi encontrada alta correlação entre os desempenhos nos testes de leitura e
consciência fonológica.

A partir destes resultados, podemos, portanto, inferir que há uma relação entre a leitura e o
processamento temporal auditivo. Assim, é importante que futuras pesquisas, envolvendo
métodos de reabilitação, considerem a existência de alterações desta natureza como fazendo
parte dos sintomas apresentados por crianças com dislexia.
FONTE DE PESQUISA:http://www.dislexia.org.br/
às Terça-feira, Outubro 14, 2008 0 comentários http://www.blogger.com/email-

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Outubro 13, 2008

Pluck – No Planeta dos Sons

Pluck – No Planeta dos Sons

Um jogo diferente e desafiador para o treino de habilidades auditivas, da leitura e escrita. São 10
jogos crianças de 6 a 12 anos.
Pluck no Planeta dos Sons é um software educativo que além de divertido e desafiador,
proporciona à criança o desenvolvimento das habilidades de processamento auditivo
(discriminação, memória, atenção seletiva, figura-fundo e fechamento auditivo) e em especial as
habilidades de consciência fonológica (análise, adição, segmentação, subtração, substituição,
aliteração, reversão e rima).
Desenvolvido por Diana Melissa Faria, fonoaudióloga, este jogo treina os diversos requisitos
necessários para o desenvolvimento da leitura e escrita, em crianças de 6 a 12 anos. O jogo conta
também com o recurso de estimulação em apenas um ouvido ou em ambos , com ruídos e sons
competitivos (ruído, conversa e música), utilizando-se de um fone de ouvido simples. Embarque
com o Pluck nesta viagem de sons e faça descobertas fantásticas!

Autora
Diana Melissa Faria, CRFa 8297 - Fonoaudióloga Especialista em Voz e Mestre em
Fonoaudiologia Clínica

O Desenvolvimento Neurológico e a Aprendizagem na Infância. Aspectos


Neuromotores, Cognição e Estimulação

O Desenvolvimento Neurológico e a Aprendizagem na Infância. Aspectos Neuromotores,


Cognição e Estimulação

DESENVOLVIMENTO
“As transformações globais que, incluindo o crescimento (pondo-estatural), a maturação e os
aspectos psicológicos, conduzem a adaptações cada vez mais flexíveis”. (Degenszjan, 2002)

NEUROBIOLOGIA DA APRENDIZAGEM
Sua divisão em partes tem um significado exclusivamente didático, pois as várias partes
estão intimamente relacionadas do ponto de vista morfológico e funcional.
Ele pode ser dividido em partes, levando-se em conta critérios anatômicos, embriológicos e
funcionais.

NEUROBIOLOGIA DA APRENDIZAGEM
NEURÔNIOS
100 bilhões aproximadamente
Cada neurônio cerebral – 60 mil sinapses
Cada neurônio cerebelar – 150 mil sinapses
Cada sinapse – até 100 mil impulsos por segundo (Riesgo, 2006)

CÉLULAS DO SISTEMA NERVOSO


As unidades celulares do sistema nervoso são os neurônios e a neuroglia ou glia. Os neurônios
são as unidades funcionais e responsáveis pela condução do impulso. As células da neuroglia
proporcionam suporte, reparação e proteção aos neurônios.

Células Nervosas
Morfologia relativamente simples
Aproximadamente 1000 tipos diferentes, mas com arquitetura básica comum
A complexidade do comportamento depende menos da especialização das células nervosas e
mais dos circuitos neurais desenvolvidos
SISTEMA NERVOSO CENTRAL: PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÃO
O Sistema Nervoso funciona como um processador de informações. Estas chegam ao
organismo, veiculadas por diversas formas de energia.
Potencial Sináptico – os neurotrasmissores liberados na fenda sináptica entram em contato com
receptores específicos na membrana pós-sináptica transformar a energia química em energia
elétrica mudando o potencial de repouso da célula.

NEUROTRANSMISSORES
Sistema dopaminérgico correlacionado aos mecanismos de recompensa e de regulação da
resposta motora.
Sistema noradrenérgico controla o estado de alerta, a atenção, orientações seletivas e
estimulação sensorial.

APRENDIZADO E MEMÓRIA
Informação conhecida – SNC – gera uma lembrança (memória)

“ (...) para a aprendizagem se efetivar, é


necessário levar em conta o aluno em sua
totalidade, retomando a questão do aluno
como um sujeito socio-cultural, aceitando que sua
cultura, seus sentimentos, seu corpo, que são
mediadores no processo de ensino e
aprendizagem.” (DAYRELL, 1999).

APRENDIZAGEM
INTEGRIDADES BÁSICAS
Três níveis de funções
Psicodinâmicas: controle e integridade psicoemocional
S.N.Periférico: receptores sensoriais
S.N.Central: armazenamento, elaboração e processamento da informação

AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
Diagnósticos que “rotulam” e interferem na dinâmica da criança.

Desgaste da estrutura familiar e falta de credibilidade nos profissionais efetivamente


especializados.

DESENVOLVIMENTO NORMAL
Desenvolvimento físico, sensorial, motor, social, da comunicação e cognitivo

TRÊS PROBLEMAS:
Tentar saber a causa da alteração do desenvolvimento
Delimitar precisamente qual o tipo de alteração do desenvolvimento
Criar as estratégias necessárias para o tratamento
TRANSTORNOS DAS HABILIDADES ESCOLARES
Achados do indivíduo em testes padronizados e individualmente administrados de leitura,
matemática ou expressão escrita estão substancialmente abaixo do esperado para a sua idade,
escolarização e nível de inteligência.

DISTÚRBIO DE LEITURA E ESCRITA


Aprender a ler e escrever são atividades complexas que se desenvolvem na interação social para
a criança construir a escrita. Esta construção é feita pela formulação e reformulação de hipóteses,
por meio de práticas discursivas, em casa ou na escola, favorecem o aprendizado da leitura e
escrita.

DISLEXIA
Dificuldade na leitura e na escrita por inabilidade de associar letras com os sons que elas
representam. É uma incapacidade de ler, por exemplo, compreendendo o que foi lido.

BREVE HISTÓRICO
1800 – Primeiras pesquisas
1872 – Berlim – 1a vez uso termo dislexia
1945 – Laureta Bender- pesquisas dislexia adquirida
1950 – Hallgério – dislexia específica
1970 – Vellutino – estudo da lingüística
1990 – estudos de aspectos genéticos

DISLEXIA DO DESENVOLVIMENTO
Distúrbio neurológico de origem congênita que acomete crianças com potencial intelectual
normal, sem déficits sensoriais, com suposta instrução educacional apropriada, mas que não
conseguem adquirir ou desempenhar satisfatoriamente a habilidade para leitura e ou escrita.
(Word Federation of Neurology, 1968)

DISLEXIA
Associação Internacional Dislexia (2002) – define a dislexia como: “distúrbio específico de
linguagem, constitucional (neurológico), de origem genética, caracterizado pela dificuldade de
decodificar palavras simples, resultando em problemas como dificuldade de leitura e de
aquisição de linguagem, além de falhas na capacidade de ler e soletrar”.

DISLEXIA
Transtorno de leitura, em que a comunicação escrita está comprometida, podendo estar afetado
também: o cálculo; a linguagem oral; a atenção; a memória e a integração perceptivo-motora.
(DSM IV-TR, 2000)

DISLEXIA NO BRASIL
Testes inadequados são utilizados
Critérios diagnósticos não são apropriados
Profissionais não especializados
ETIOLOGIA DAS DISLEXIAS
Risco genético
“...a dislexia é de origem familial quando presente em cerca de 35% a 40% dos parentes de
primeiro grau são afetados e herdada quando ocorre hereditariedade em 50% dos afetados de
uma mesma família.”
Base genética:
Cromossomos 2, 3, 6, 12,15 e 18 e gene KIAA0319
Transmissão autossômica dominante

ETIOLOGIA DAS DISLEXIAS


Base neurológica:
Discrepância bilateral no tamanho do plano temporal;
Deficiência no desenvolvimento da dominância do hemisfério esquerdo;
Anormalidades citoarquitetônicas no plano temporal esquerdo – migração dos neurônios – dano
fetal.

BASE NEUROLÓGICA DA DISLEXIA


Malformações corticais e subcorticais (metade da gestação) – problemas de migração celular
Áreas de processamento fonológico
(região têmporo-occiptal e corpo geniculado lateral e medial)

DISLEXIAA dificuldade central do quadro seria reflexo de uma deficiência dentro de um


componente específico do sistema de linguagem, o módulo fonológico, que é responsável pelo
processamento dos sons e da fala.

ETIOLOGIA DAS DISLEXIAS


Anomalias de migração celular que afetam a região perisilviana – hemisfério esquerdo;
Diferenças anatômicas nos cérebros de indivíduos do sexo masculino e feminino quanto a:
simetria do plano temporal; anomalias de desenvolvimento do córtex cerebral e do corpo
geniculado lateral e medial; ectopias; microgiria (região pré-frontal inferior), região subcentral,
região parietal, giro angular e supramarginal, giro temporal posterior e superior e região
têmporo-occipital.

DISLEXIA
1- giro temporal superior posterior (área de Wernicke).
2- giro angular (área 39 de Brodmann).
3- córtex estriado (área 17 de Brodmann).
4- giro frontal inferior (área de Broca).
5- marginalmente, as áreas 46, 47 e 11 de Brodmann

SINAIS
atraso no desenvolvimento fala e linguagem;
histórico familiar;
Dificuldades de leitura e de escrita;
não compreende o que escreve;
escrita bizarra;
confusão de letras com diferente orientação espacial (p-q, b-d);
Confusão de letras com sons semelhantes (t-d, f-v);
Inversões de sílabas ou palavras (par-pra);
Substituições de palavras com estrutura semelhante;
Omissão, adição ou repetição de letras ou sílabas;
dificuldades rimas- canções;
falta coordenação motora fina e/ou grossa;
falta coordenação mão e olho;
desatenção e dispersão;
disgrafias;
desorganização geral (tempo e espaço), desengonçado;
fraco senso de direção (dir/esq), mapas, dicionários;

ENCAMINHAMENTOS HABITUAISDiferença na ativação cerebral de áreas nos dois


hemisférios entre uma criança disléxica e um leitor normal

DISLEXIA
Ian Smythe (2007):
1- “Uma dificuldade de aquisição das habilidades de leitura, e que sua origem é neurológica”.
2- “Somente através do desenvolvimento de apropriados programas de ensino individualizados
(IEP) será possível apoiar o disléxico individualmente. A operacionalização por meio da
definição e modelos cognitivos podem gerar uma base consistente, baseada em evidências
científicas, garantindo assim uma identificação e intervenção adequada para todos os disléxicos
de forma individual”.

LDB:
definição da formação mínima de professores para o exercício da educação infantil, em nível
médio, na modalidade Normal (Art.º 62), em cujo currículo deve-se incluir a educação de alunos
especiais.
Os educandos com necessidades educacionais especiais são os que demonstram “dificuldades
acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultam o
acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos, a saber: aquelas
não vinculadas a uma causa orgânica específica e, segundo, aquelas relacionadas a condições,
disfunções, limitações ou deficiências” (Resolução n.2 de 11 de setembro de 2001, Conselho
Nacional de Educação, Câmara de Educação Básica, art.5º. Ia, Ib).

TRATAMENTO
Orientações para os pais e
para a escola
Terapias Multidisciplinares
Medicamentos para as comorbidades

Dr Rubens Wajnsztejn
Telfax: (11) 4330-4487 cel: (11) 9179-6889

“Quando a gente pensa que sabe todas as respostas, vem a vida e muda todas as
perguntas”.
FONTE DE PESQUISA>:
http://www.futuroeventos.com.br/arquivos/atividades/slides_pr.htm
às Domingo, Outubro 05, 2008 2 comentários http://www.blogger.com/email-

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O uso do termo “dislexia” tem, ao longo do tempo

"Ler e escrever corresponde a fatores fundamentais para a garantia do desenvolvimento escolar,


uma vez que é sobre tais capacidades que se assentarão as futuras aprendizagens. Qualquer
dificuldade no processo de aquisição da escrita pode privar a criança de ter acesso a uma série de
conhecimentos e, conseqüentemente, prejudicar sua evolução escolar,. Isso acaba por causar
danos evidentes que também se manifestarão, tanto no plano afetivo quanto social."

Uma diversidade de causas têm sido descritas por aqueles que se dedicam a estudar tal
problema.
Tradicionalmente, algumas das razões mais amplamente divulgadas dizem respeito a déficits
visuais, auditivos e neurológicos, ao domínio pouco desenvolvido de fala e da linguagem, a
problemas gerais de saúde, à imaturidade, a fatores emocionais, familiares e sociais. Atualmente,
têm-se apontado também para a questão da inadequação de certos métodos escolares e da postura
pouco estimulante de muitos professores.

Entretanto, e de forma até mesmo desafiadora para nossa compreensão, diversas crianças
consideradas como portadoras de um distúrbio de leitura-escrita não apresentam,
aparentemente, relação com nenhuma das causas acima citadas.
Elas possuiriam, teoricamente, todos aqueles requisitos tidos como necessários para uma
aprendizagem favorável: boas condições familiares, sociais e econômicas, oportunidades
escolares adequadas, nível normal de inteligência, ausência de comprometimentos físicos e/ou
emocionais significativos. Apesar de apresentarem uma situação desse tipo, tais crianças
enfrentam dificuldades para dominar a escrita e a leitura, sem que nenhuma das causas
tradicionalmente aceitas possa ser seguramente relacionada ao seu problema.

O termo “dislexia”, ou “dislexia do desenvolvimento”, tem sido tradicionalmente


empregado para procurar descrever aquelas crianças que, mesmo sem motivos mais
evidentes, não conseguem se desenvolver, sem maiores problemas, no que diz respeito ao
aprendizado da leitura-escrita.
Embora inicialmente tenha sido empregada para dar conta dos problemas de leitura, tal noção
acabou englobando também problemas relativos à escrita, principalmente em relação à
ortografia. Dislexia refere-se, portanto, às inabilidades ou dificuldades para o aprendizado da
leitura-escrita, tendo como possível causa uma disfunção de áreas cerebrais responsáveis por
habilidades necessárias para que tal aprendizagem possa ocorrer de modo satisfatório.

O uso do termo “dislexia” tem, ao longo do tempo, gerado muita confusão e controvérsia.
Os primeiros pesquisadores do problema começaram empregando expressões como cegueira
verbal, estrefossimbolia, legastenia, entre outros conceitos, para se referirem a diversas
alterações observadas quanto ao domínio da leitura-escrita. Porém, definida em termos muito
genéricos, a noção de dislexia sofreu uma supergeneralização, aplicando-se, muitas vezes, a toda
e qualquer alteração observada nas crianças, quaisquer que sejam as causas ou características de
tais alterações.
Distúrbios de aprendizagem de diversas ordens, que podem afetar a leitura e a escrita de
diferentes maneiras, passaram a ser sinônimos de dislexia. Porém, parece ter passado
despercebido que, se por um lado ela pode ser considerada como um tipo particular de distúrbio
de aprendizagem, por outro, estes não se limitam à dislexia.
Do ponto de vista científico, falta um consenso ou uma compreensão mais detalhada do que pode
vir a ser, de fato, a dislexia. Temos encontrado definições que abrangem, desde problemas
específicos de inversão da ordem das letras dentro de uma palavra, até grandes dificuldades para
compreender e memorizar um texto lido.

No Brasil, infelizmente, não conseguimos fugir de tal tendência supergeneralizadora. À


medida que essa noção se popularizou e começou a ser empregada nas escolas, e mesmo em
termos de conhecimento de senso comum, a dislexia passou a ser considerada, com muita
freqüência, como uma “doença”.
Pior do que isso, ela costuma ser vista como um mal incurável, sem solução. Os comportamentos
dos disléxicos tendem a ser analisados em função do problema que apresentam, levando-os a
serem tratados, muitas vezes, como incapazes. E essa é uma das piores atitudes que pode haver
em relação a alguém que, por algum motivo, vem apresentando, especificamente, uma
dificuldade em maior ou menor grau para assimilar ou dominar o sistema de escrita. Além do
mais, tais dificuldades podem ser, via de regra, superadas ou minimizadas a partir de trabalhos
planejados e desenvolvidos adequadamente, principalmente quando se conta com a participação
e colaboração da escola.
Podemos observar que, quanto mais avançam os conhecimentos acerca dos processos envolvidos
na aquisição da leitura-escrita, assim como a respeito das condições que são desfavoráveis para
tal evolução, maior é a precisão com que a noção de dislexia tem sido empregada. Temos
aprendido que é possível analisar, na história da criança, na avaliação clínica, assim como nas
circunstâncias atuais de sua vida, uma somatória de fatores que podem ter uma forte correlação
com as limitações apresentadas, e assim trabalhar no sentido de eliminá-las ou minimizá-las.
Para tanto, a compreensão do que é a dislexia e o estabelecimento de uma parceria sólida entre
escola, criança, família e especialista, constituem a base para as melhoras que devem ser
buscadas.

Cientistas explicam como o cérebro reage .


25/09/08 - 20h03 - Atualizado em 25/09/08 - 21h28

Cientistas explicam como o cérebro reage à leitura


O cérebro junta as regiões da linguagem e da visão para a atividade.
Lado esquerdo, atrás da orelha, é ativado.

Do G1, com informações do Jornal Nacional

O prazer de ler, todo mundo compreende. O que ninguém nunca soube explicar é de que
forma isso acontece na cabeça das pessoas. Com a participação de pesquisadores
brasileiros, a ciência conseguiu, pela primeira vez, fazer o mapa da leitura no cérebro
humano.

Veja o site do Jornal Nacional


Cientistas afirmam que, para cada sentido, para cada função, o cérebro reservou uma área. A
região da audição, por exemplo, é acima da orelha. A da visão, atrás da cabeça. Mas, para a
leitura, o cérebro ainda não teve tempo de desenvolver uma região específica. “A escrita tem
cinco mil anos. Considerando o desenvolvimento da espécie humana, é muito recente”, explica a
neurocientista do Hospital Sarah, Lúcia Braga.

saiba mais
No DF, crianças aprendem a ler brincando 39% dos leitores do país têm entre 5 e 17 anos
--------------------------------------------------------------------------------
Neurocientistas do Hospital Sarah, de Brasília, e do Centro Neurospin, de Paris, descobriram que
o cérebro junta as regiões da linguagem e da visão para proporcionar a leitura. O neurocientista
francês Stanislas Dehaene afirma que o lado esquerdo do cérebro é ativado durante a leitura,
precisamente atrás da orelha. A descoberta foi feita ao se submeter estímulos visuais dois grupos
de pessoas examinadas pela máquina de ressonância magnética: alfabetizados e analfabetos.

“As pessoas alfabetizadas, ao lerem, elas ativam esse circuito. E as pessoas analfabetas, ao serem
expostas a letras, não ativam esse circuito”, relata a neurocientista Lúcia Braga.

Ela afirma que saber exatamente como o cérebro aciona a leitura abre novas possibilidades para
a medicina. “Por exemplo, no diagnóstico da dislexia, no tratamento de pessoas que tiveram
traumatismo craniano. O descobrir, desvendar os mistérios do cérebro é uma coisa fantástica e é
um passo para o desenvolvimento”.

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QUEM SOMOS NÓS ???

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OS BRASÍLIA, DISTRITO FEDERAL, Brazil QUEM SOMOS NóS ??? ESPAÇO PARA QUE
NÓS DISLEXOS POSSAMOS TROCAR INFORMAÇÕES SOBRE NOSSOS DIREITOS
SOCIAIS PERANTE AS INSTITUIÇÕES. GOSTARIA DE BUSCAR PROFISSIONAIS DE
TODAS AS ARÉAS E QUE SEJAM DISLEXICOS, PARA DISCUTIRMOS SOLUÇÕES
LEGAIS...MÉDICAS...SOCIAIS ... E TRABALHISTAS, POR UMA LEGISLAÇÃO
ESPECIFICA PARA O DESLEXICO COMO CIDADÃO ESTE ESPAÇO É PARA CONTATOS
ENTRE TODOS, DEPOIMENTOS DICAS AJUDA, PERGUNTAS.RESPOSTAS...E TUDO
QUE TÁ NA NOSSA CABEÇA E NO NOSSO CORAÇÃO. TROCANDO ENERGIA,
EXEMPLOS DE FORÇA E LUTA, DESTE MODO VAMOS NOS FORTALECENDO E NOS
APOIANDO UNS NOS OUTROS. DANDO CORAGEM PARA MUITOS QUE ESTÃO NA
SOBRA DO PRECONCEITO...E DO DESCONHECIMENTO DOS SEUS DIREITOS.
ESTAMOS AQUI...E VC TAMBÉM PODE AJUDAR ORIENTANDO NOSSO GRUPO. OI!
GENTE BOA, DE TODO BRASIL E DO MUNDO.... VAMOS TRABALHAR??? SE VC
CONHECE OU SABE DE PROFISSIONAIS DA AREA DE SAÚDE QUE CONHECE O
ASSUNTO SOBRE DISLEXIA.MAS É NECESSARIO QUE TENHA O CONHECIMENTO
SOBRE O DISTURBIU E POSSA AJUDAR. ATENDENDO CORRETAMENTE ESTES
PACIÊNTE E SUA FAMÍLIA. ESTOU EM BUSCA DE LEVANTAR UMA REDE COM
PROFISSIONAIS ..COMO NEURO, FONO, OFTALMOLOGISTA, PSICOLOGO..ETC...
ANTECIPADAMENTE AGRADEÇO SUA AJUDA. Visualizar meu perfil completo
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NOSSO QUEBRA - CABEÇA ...

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Vinte milhões de pessoas sofrem de dislexia no Brasil (1)
ििवोस सोबे DISLEXIA (1)
anto há tempo. Seja quem você realmente é !!! Não seja preconceituosa com você mesma , como
eu fui, por pura falta de conhecimento , coisa que você já tem.
e o mais importante ...tem a conciência dos seus direitos como cidadã. O meu conselho é: exerçar
seus direitos e cumpra seus deveres, como ser pensante e atuante na nossa sociedade.

como vc sabe , também sou dislexica, mas só tive conciência do que estava acontecendo comigo,
depois que ...já tinha meu emocional todo comprometido.
E mesmo assim , tive que passsar por mentirosa, pois já havia passado em um concurso publico,
atuava como professora alfabetizadora e estava fazendo uma graduação em pedagogia. E te digo
...só eu e deus, sabia o que eu escondia !!!
Vivi toda minha vida com medo, e com vergunha , quando alguèm percebia meus erros
ortograficos ,minha total incapacidade de escrever ao mesmo tempo que outra pessoa falava, não
consiguia anotar as informações.
Com tudo isto, fui desfaçando para conseguir viver neste mundo letrado!!!
Até que minha mente e meu corpo , não suportou o estress!!! E tudo ficou encontrolavel, entrei
em um processo de depressão, ansiedade e hiperatividade , altissimo.
Foi quando , fui em busca de ajuda medica. Sem saber o que eu escondia...os profissionais de
saúde, se desdobraram em busca de explicações para o meu estado de saúde. Cada um chegou a
um diagnostico conclusivo.
O psiquiatra, depressão e asiedade, que deveria ser trabalhada com terapia e medicação. A
psicologa, hiperatividade causada por meu comportamento obcessivo de perfeição, e fata de
confiança, deveria tentar me concentrar melhor no presente. O reumatologista, para ele eu estava
com fibromialgia e outras coisas, causadas pelo estress, elevado, seria necessario procurar
auternativas de relaxamento, e medicação. Fiz , hidroterapia, acupuntura, rpg , caminhada,
cessão de relaxamento mental, com os psicologos, participei de programas para levantar minha
auto-estima. Mais nada adiantava...tive outros sintomas, como gagueira, que foi trabalhado com
a fonaldiologa. Labirintite, refluxo, que foram tratados por medicos da aréa, especialistas.
Depois tive problemas na visão, ai foi que tudo se entrelaçou, o oftalmologista , pedio um exame
para descartar , adivinha o que?
Esclerose multipla....ai na resomância deu possitivo!!! E tudo levava a crer, neste diagnostico,
quando se juntava tudo o que estava acontecendo com o meu corpo!!!
Pensa que acabou por ai!!?? Não! Tudo só estava recomeçando...
Mas paralelo a tudo isto, que vinha se passando, eu não parei de estudar, herá ponto de
hora!!Para mim!! Fiquei de licença do trabalho , para tratamento, e ainda tive que enfrentar a
doença da minha mãe que estava com o diagnostico de câncer. E meus filhos confusos e em
plena adolecência. Eu estava completamente perdida!!!! Sem estrutura emocional, e sem controle
cognitivo, esquecia as coisas , chorava muito,comecei a escrever e ler com muito mais
dificuldades , já estava saindo da realidade, que me parecia um pesadelo!!
Mas, como uma boa dislexica, até então sem saber, não deixei de lutar contra o mundo. E quando
estava fazendo minhas pesquisas para o trabalho do tcc, para conclusão do curso de graduação
em pedagogia, sobre o tema que mais mim encomodava, os erros ortograficos em sala de aula e a
visão do professor, quanto os problemas de aprendizagem. Por acaso, entrei no site da associação
brasileira de dislexia, e quando estava lendo um depoimento de um dislexico adulto!!! O chão se
abriu e o céu também...e as coisas foram tendo sentido, minha vida tava fazendo sentido. Eu
estava diante , de uma explicação para a minha total "burrice"!!! Diante dos meus maiores
medos, das minhas grandes vergunhas, das minhas piores dificuldades, e de tudo o que eu fazia
questão de esconder, que erá a minha incompetência, diante do desafio de ler e escrever!!!
Mas o que eu julgava ter diante de me, toda solução para explicar todos as minhas angustias, sem
fundamento , porquê , agora haveria uma razão. Senti meu esprírito leve, despreoculpado, pensei,
agora não vou mais ter que mentir , tenho que revelar o meu maior segredo, e só atravez desta
revelação serei liberta do medo, da vergunha, desta vida prisioneira da culpa de ser o que eu
herá!!!
Bem , caros colegas, as coisas não foram, e não são tão faceis deste jeito que pensei...todos os
profissionais de saúde que estavam , cuidando do meu equilibrio, duvidaram da minha verdade.
Passaram a olhar , para me, como se eu estevesse, louca...e se perguntavam!!???
E questionavam, como eu tinha dislexia e tinha chegado onde cheguei sem ajuda!!??? Como eu
saberia ler e escrever !!??? Porquê, e como poderia ter escondido isto!!!?? Bem , as respostas
para estas perguntas, só eu e deus sabe o que tive que fazer,e tive que reunir forças,buscar
conhecimento para meus argumentos e levanta uma quantia em dinheiro, para ir até são paulo, o
unico lugar , onde teria profissionais seguramente competêntes para fazer o diagnostico, porquê
todos os outros se mostravam completamente impossibilitados para assinar um laudo fechado de
um diagnostico sobre dislexia.
E neste exato momento , luto contra todos os mesmos, sentimentos e há todos os mesmos pré-
conceitos. E tenho que usar os mesmos meios para continuar sobrevivendo. Mas com uma difer

Conheça,e seja... Bem-vindo ao grupo!


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ABC DA SAÚDE/ DISLEXIA
ABD - Associação Brasileira de Dislexia
About the Adult Dyslexia Organisation
AMIGOS E DISLEXICOS.
AND - Associação Nacional de Dislexia.
BRASIL ESCOLA / DISLEXIA
CEFAC
Dislexia - como Identificar e Intervir
Dyslexia International - Tools & Technologies.
Educação Inclusiva é tema desta edição
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FUTUROS EVENTOS.
LIVROS DE DISLEXIA
Livros sobre dislexia
O livro Dislexia - Você sabe o que é?
O LIVRO: O QUE É DISLEXIA ?
Obrigada por estar com o ajudas.com!
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
SAÚDE NA INTERNET.
SER DIFERENTE É NORMAL.
VÍDIOS SOBRE DISLEXIA .

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