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Falter_Mutterschaft_port 11.10.

2006 16:38 Uhr Seite 1

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Horas de trabalho e descanso durante a gravidez


O Unia mais próximo:
Como regulamenta a Lei do Trabalho as horas de n O horário de trabalho diário estipulado, deve ser Desemprego e
trabalho e de descanso durante a gravidez? respeitado, podendo abranger nove horas no máximo,
n A pedido, o trabalho deve poder ser abandonado mesmo quando se trabalhe em vários empregos a
incapacidade de trabalho
(por exemplo devido a cansaço) ou deve-se poder tempo parcial (Decreto 1 sobre a Lei do Trabalho,
ausentar do trabalho. Atenção: informar os superiores Art. 60, Parágrafo 1). Se você tem direito a uma indemnização devido a de-
antecipadamente. Não é necessário um atestado n Trabalho à tarde e à noite (a partir das 20 até às 06 semprego, doença, acidente ou invalidez, recebe tam-
médico. (Lei do Trabalho Art. 35a, Parágrafo 2). horas) é proibido nas últimas oito semanas antes do bém durante 14 semanas a compensação da perda
Recomenda-se um atestado médico, para evitar parto e nas 16 semanas depois. Em troca, deve ser de ganhos em caso de maternidade.
perdas salariais. oferecido um trabalho diurno equivalente ,e ao salário
n Devem existir instalações para descansar no local estipulado no contrato. Equivalente significa: o trabal- Deixe-se guiar pelo Unia.
de trabalho (ArGV3, Art. 34) ho diurno corresponde às exigências profissionais e
n Para trabalho em pé, a partir do quarto mês da gravi- intelectuais do posto de trabalho habitual e o salário é
dez, deve ser observado um tempo de repouso diário aquele que foi contratualmente estipulado.
de 12 horas e após cada segunda hora de trabalho, Caso uma empresa não possa ou não queira respeitar
adicionalmente às pausas regulares, uma pausa curta estas condições, deverá dispensar a colaboradora do
de 10 minutos. Actividades que sejam executadas em trabalho e continuar a pagar 80% do salário (Lei do
pé, devem ser limitadas a um total de quatro horas Trabalho Art. 35a Parágrafo 4 e 35b).
por dia, a partir do sexto mês da gravidez. Caso uma
empresa não queira ou não possa respeitar esta Além disso:
condição, deve dispensar a colaboradora do trabalho Existe uma extensa lista de trabalhos pesados ou Trabalho e
e continuar a pagar 80% do salário. (Lei do Trabalho perigosos, que não podem ser executados ou só de
Art. 35, directivas seco sobre ArGV1 Art.61 Parágrafo forma limitada, durante a gravidez e o período de gravidez – aquilo
2). Neste caso, o direito às 14 semanas de licença de lactação (Lei do Trabalho Art 35, ArGV1 Art 62).
maternidade após o parto não se reduz. Para todas as que devo saber
outras horas, o empregador deve propor um trabalho O Unia sabe mais e informa com prazer!
que possa se executado sentado. (ArGV1 Art. 61 Mulheres grávidas e mães têm
Parágrafos 1 e 2). direitos especiais. Respostas a
10.2006/1023.PT.A5/6
perguntas frequentes.
portugiesisch
Falter_Mutterschaft_port 11.10.2006 16:38 Uhr Seite 2

Direito a licença
de maternidade paga
Quem recebe compensação de perdas Protecção contra o Proibição de trabalho Prestações mais Dar de mamar ao filho
de ganhos em caso de maternidade?
Todas as mulheres assalariadas: suíças, estrangeiras,
despedimento antes e e retoma prematura do vantajosas durante o trabalho
a trabalhar por conta de outrem ou por contra própria, depois da gravidez trabalho
agricultoras e mulheres que trabalhem na empresa fami- Em que situações pode haver licenças Quero amamentar o meu filho.
liar e recebam um salário; todas as assalariadas, que Posso ser despedida por estar grávida? Durante as primeiras oito semanas após o parto, antes do parto? Posso fazê-lo na empresa?
vivam e trabalhem na Suíça. O direito existe independen- Não. Depois do período experimental, que dura no máxi- as mães não podem trabalhar e depois, até à 16ª Em casos onde a paragem do trabalho se impõe por Sim, tem o direito de o aleitar na empresa. Peça que
temente da duração da relação laboral com a empresa. mo três meses, o contrato de trabalho não pode ser res- semana, só com o seu acordo. (Lei do Trabalho motivos de saúde, a partir do nono mês da gravidez prati- lhe disponibilizem para esse fim, um espaço calmo e
Devem estar obrigatoriamente asseguradas na AVS, cindido durante a gravidez e nas 16 semanas após o par- Art.35a Par. 3). camente nunca é recusado um atestado médico. sossegado. O tempo gasto na empresa para dar de
nove meses antes do parto, e ter trabalhado no mínimo to. Não é de forma alguma aconselhável que a futura mãe A licença de maternidade garantida por lei, tem uma mamar ao filho, é reconhecido a 100 por cento como
durante cinco meses nesse período de tempo. Recebem se despeça e abandone o trabalho antes do parto, pois is- Existem empresas, que convidam as mães a voltar a tra- duração de 14 semanas a partir do parto. Quando o tempo de trabalho. Quando se abandona a empresa
durante 14 semanas, 80% do salário que ganhavam so provocaria a supressão da compensação da perda de balhar, após as oito semanas de proibição de trabalho. Contrato Colectivo de Trabalho ou o contrato de trabalho para amamentar, o tempo é abonado a 50 por cento.
antes do parto, quantia máxima: 172 francos por dia. ganhos. Quem queira deixar de trabalhar depois do parto Continuam mesmo assim a ter direito à compensação da prevêem uma regulamentação de maternidade mais Essas horas não devem ser recuperadas
e da licença de maternidade, deveria rescindir o contrato perda de ganhos por maternidade? Assim que uma mãe prolongada, o início pode ser também marcado para (Lei do Trabalho Art. 35a Parágrafo 2, ArgV1 Art. 60
Quem tenha trabalhado antes a partir de uma data após o parto. retoma o trabalho, perde o seu direito à compensação da antes do parto. Por exemplo: 2 semanas antes do parto Parágrafo 2).
no estrangeiro também tem direitos? perda de ganhos. e 14 semanas após o parto.
Os respectivos períodos de seguros e emprego em Quando devo informar o meu empregador?
países da UE e da EFTA, são abonados na base dos Em princípio, por motivos de saúde, faz sentido informar Existem empresas, que forçam as mulheres em estado Existem CCT’s com melhores regulamentações:
acordos bilaterais. atempadamente os seus superiores sobre a gravidez. avançado de gravidez a iniciar mais cedo a sua licença por exemplo 16 semanas com salário a 100%. Es-
Atenção: no período experimental, que dura no máximo de maternidade ou a reduzir o grau de ocupação, preven- tas regulamentações caducam automaticamente?
Para quê ainda as regulamentações nos CCT? três meses, também uma mulher grávida por ser despedi- do estas medidas em contratos de empresa. O seu ob- Não, a lei só impõe um mínimo. Aplicam-se as
Porque existem assalariados que devido a colocações da. Evidentemente, existe o direito de ocultar a gravidez. jectivo, é que retomem o trabalho antes da expiração das regulamentações mais vantajosas.
de curta duração, não alcançam os nove meses de AVS 14 semanas após o parto. Isto é legal? A compensação
e cinco meses de actividade laboral necessários. Existe Informe-se no Unia! da perda de ganhos, é válida estritamente a partir do Vale a pena reduzir o período de trabalho
uma dívida salarial por um prazo de tempo limitado nascimento de uma criança. Uma mãe tem um direito antes do parto?
(Código Civil Art 324a juntamente com Art. 329f). Mas absoluto a 14 semanas de férias pagas depois do parto. É absolutamente desaconselhável proceder a uma re-
as regulamentações do CCT criam situações claras. Quando a entidade patronal manda uma colaboradora dução do período de trabalho antes do parto. Haveria as-
Além disso, em muitos casos são mais vantajosas para grávida saudável mais cedo para a licença de parto, esta sim uma diminuição da diária, uma vez que esta é calcu-
as mães, indo para além do mínimo legal. continua a ter direito a um salário normal. lada na base dos rendimentos usufruídos antes do parto.

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