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Luxo ou ferramenta
luxo diz o cão
ferramenta o galo
dia ou anoitecer
cansado.
Lição número um.
Deus está na vida
como o vermos se não tem saída
Esperar orar e marchar
Todos os dias nascem ideias
Ainda aparece o Deus verdadeiro.
Que seja assim
diz-me padre
é verdade.
DEUS ESTÁ NO MEIO DE UM DESERTO O
PROCLAMA
Ser de um lugar
De um texto e de um político
E não se fazer ao mar é uma coisa impessoal
Amar a sua religião amar a sua filha
E não amar de ninguém é metade do amor perdido
Conceber o mundo e sem o seu ver
É conhecer o seu mundo e não o mundo vivo
Rosto de pálido é importante no mundo
Converter o mundo é saber de si
Ligar atrair a si o mundo
Encontrar o seu pecado
Situar o meu mundo
Nem só o mundo mas também de tudo
É lutar vencer e deixar para trás o seu segredo.
Azul o assunto
Nasci azul mas o momento é encarnado
Isso nasce para sempre
Eu fui a razão mas hoje o perdão.
Somente mentia mas não a esclarecia
Olha não me deixes ficar mal.
Aqui é um encontro marcado para ciência
Hoje ama-se amanhã declama-se
Sou de feitio mas pareço mais um gozo lido
Apenas apareço e não mais feneço
Existe o amor mas não a sua dor
Existirá porventura amor apenas a sua cor.
Olho martírio de amor
A minha cor é além.
Que cor sou que de cor sei que cor fui
Sou sempre azul e ganhei para o pão
Sou amor e vivo na dor portanto o ganho
Olho para ti mas não olho para ti só
Sinto as garras ainda incertas e o pão que me desertas
Mas sei de ti e de mim a olhar a liberdade.
Olho nos teus olhos mas não lacrimejo mas vejo
São iguais aos meus são ateus
No entanto eu sou Deus.
Olho nos olhos teus também te vi na prisão
Olhei mas não te encontrei
Apenas eu
Solitário.
Amar o seu povo
Ver de novo o dia
É esta a sua prisão.
Amo o teu povo
Ama o teu dia.
Deus está livre ama a ti próprio.
O dia do pão ganho é dião.
Justiça.
SURPRESA NO MEU MUNDO
Nada me ocorre
Apenas que não sei o que escrever
Passou-se algo estranho mas já passou
Sempre os macacos atacam
Quando se quer escrever
Então se fala deles
De suas cabeças ocas
E medo do progresso
Medo de tudo o que existe
E atacam a quem escreve
Ainda
O mundo se move lento
Fala-se nas esquerdas
Fala-se em mais além
Os macacos calam-se
Já não sabem.
Macacos e humanos
Se fundiram
Ainda não aprenderam
Apenas a morrer.
Nada difícil o tempo
Isso sabem fazer
Pensam obrigar o humano
Não apenas se enganam
Macacos tragados sempre.
Enganados e enganam.
Macacos eram macacos
Hoje são os humanos.
Deus está livre
Amemos os macacos.
AMEI DE TE VER A FINGIR
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