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Moderadores
Antonio Carlos Molina e Gonzalo Castro
- Queridos amigos!
Adorei esta idéia de criar um grupo para cruspianos de nossa
época.
Ela foi tão marcante em nossas vidas e na vida de nosso país, que
não
poderíamos deixá-la passar em branco.
Esse intercâmbio, aqui no yahoo, permitirá o reencontro de
antigos
amigos, dará a oportunidade a aqueles, que eram apenas
conhecidos, que
agora se conheçam melhor e.... finalmente nos rejuvenecerá pois
entraremos em contacto com nossa juventude, vivida em um
momento e em
um lugar tão marcante, como foi o CRUSP, na história atual do
Brasil.
Apesar de tudo o que passamos, naquele momento histórico, e o
que
sofremos em épocas posteriores, pelo simples fato e
consequência de ter
aí morado..... valeu a pena.....
Acho que justamente o fato de termos sido tão oprimidos e
perseguidos é
o que nos tornou tão íntimos, quase como de uma grande familia.
O que
acontecia com um de nós, afetava a todos. Sofríamos junto.
Também,
porque negar (?) ríamos junto, cantávamos, dançávamos,
namorávamos,
trabalhávamos, estudávamos. Ou seja, fazíamos de tudo....
vivendo
intensamente.
Só essa união pode justificar que esse grande afeto perdure
através
do tempo.
Sou muito feliz e me sinto muito honrada de ter tido a
oportunidade de
pertencer a essa geração do CRUSP68.
Beijos para todos, com muito carinho
Soninha Castanheira
- Gonzalo:
Você só pode estar brincando....Assunto de família? Mas falando
da
reunião do Crusp? São as emoções que estão fluindo, as
comunicações
ainda que irrelevantes para alguns, fundamentais para outros.
Este é um grupo. Tudo é válido, sempre que não haja coisas
ofensivas
ou contra as normas do grupo está tudo bem. Aqui é uma
conversa de
cruspianos. Este é o sentido de um grupo, conversas girando
sobre um
tema em comum.
Você está brincando em nome da comissão, não é?
Soninha
- Célia,
Vejo que você faz bem meu estilo. Viajar sem saber bem qual era
o
destino e essa última adorei, porque era assim mesmo: havia
sempre um
avião da CAM esperando por um passageiro.
Na verdade, eles gostavam muito da nossa companhía e
tinham prazer em
nos levar.
Pobrezinhos, tinham sempre aquela vida monótona,rotinária....
E de repente, apareciam aqueles estudantes simpáticos,
dispostos a ir
a qualquer lugar e sempre com muita coisa prá contar. Eles
adoravam.
Que grande favor prestamos à CAM também, não é? Eu,
como era muito generosa prestei muitos e sofri com os seus
membros um
pouco de tudo, tempestades, desvios de rota, panes, problemas
que os
obrigavam a ficar em qualquer lugar onde houvesse pista e todas
as
peripécias que aqueles aviões DC3 costumavam submeter à pobre
tripulação. Fomos também acompanhantes destes momentos
difíceis.
Por falar em carona, Dudu, meu querido amigo, se vc não vai ao
almoço,
mamande suas fotos, seus recortes de jornais, toda essa coleção
de
coisas do Crusp maravilhosa que vc tem.
Fausto...... meu querido companheiro, ético, sério, apoiando em
tudo...
Não quer nos ver? Não entendo, mas mande suas fotos.
Teck, meu querido Teck! Quantas noites e dias passamos nessas
estradas
do Brasil, em caminhões, na cabine ou na carroceria, em carros
elegantes, em carros simples, em caminhonetes,,,, dormindo aqui
e ali
onde houvesse lugar. Onde está vc? Eu acho que vou te ver no
almoço.
Vai ser aquele prazer, pois te conservo no coração.
Skaiko, Nelsinho (de Santos) Bolha, meu Deus paro aqui....
Quem poderia acreditar que viajávamos como irmãos, que nos
protegíamos,
que nos defendíamos e que nos respeitávamos, não só entre nós,
mas a
todos aqueles que nos acolhiam.
Formiga, Gilberta, Maira, Cacilda, onde estão as fotos da viagem
de
Manaus, a mais longa e mais completa que fizemos. Éramos 34.
Todo tipo
de carona: por terra, água e ar. Quem tem as fotos de Ilha
Grande, da
Ilha Bela???
Lembro-me de que uma vez minha foto saiu no jornal com
chapeuzinho na
cabeça. não me lembro se pedindo carona ou angariando fundos
para
nossos projetos de conhecer bem o Brasil - Estava a foto e
abaixo
dizia: Essa moça vai amanhã de carona para Manaus.
Meus pais quase infartaram, mas graças a Deus sobreviveram a
tudo isso.
Porque foi muito bom. É que éramos simpáticos mesmo.
Realmente, tudo o que vivi nesta época me transformou em uma
pessoa
forte, lutadora, capaz de enfrentar a grandes dificuldades e
tropeços
que tive aqui no Paraguai, durante a época de ditadura.
Sempre tive um lema: me dobro, mas não me quebro......
Será que isso pode interessar a algúem????
Não sei. A mim.... pois tive prazer escrevendo isso.
É certo que não escrevo bonito ou profundo como o Wolf, mas
ele sempre
foi assim mesmo. Oi Wolf!!!! Saudades de vc.
Desculpem, mas nunca leio o que escrevo. Vai da maneira que sai,
com
erros e tudo.
È como se expulsasse essas coisas tanto tempo contidas.
Beijos a todos. Amanhã eu já viajo para o Brasil. Acho que estou
ficando com gripe ou será tensão pré- evento. Não sei..
Soninha
- Caro Walter (Teco).
- Prandi,
Você não imagina o quanto procuramos por esse cartaz. O Silvio
Preto, o Dr. Héldio (médico do ISSU) e outros mais (gostaria de
localizar o Mário Nogueira). Quando criamos a corrida foi com o
nome de São Silvestre Universitária, para conseguir o apoio da
Gazeta Esportiva (na 4ª edição mudamos para "Volta"). Eu tenho
um álbum de recortes da corrida, desde a primeira, que está com
a Fúlvia para ser documentada.
Eu sempre recorria a Secretaria de Esporte e Turismo.
Geralmente tomava um chá de cadeira de 3 a 4 horas (após o
atendimento de todos os políticos). Quando entrava para falar
com o Zancaner conseguia tudo: os cartazes, saía carregado de
medalhas e troféus. Enfim, não gastava nada na organização. Às
vezes colocava dinheiro do meu bolso para comprar material de
papelaria. Conseguíamos a demonstração de fogos de artifício
com um cruspiano de Jacareí que era sobrinho do dono da
Fábrica de Fogos Caramuru (tudo na faixa). Em 1969, com o
CRUSP fechado, como quartel general do Coronel Alvim, apesar
dos inquéritos que respondi, continuei a organização da
competição, com a ajuda da FUPE e da CBDU, pois acreditava
que a interrupção colocaria um fim na nossa iniciativa e a
continuação transformaria a corrida numa tradição na USP, como
aconteceu. Este ano foi realizada em outubro a 45ª Volta da
Cidade Universitária. Colaborei na organização até a 12ª edição
(1975), quando o CEPEUSP, junto com a LAAUSP assumiram a
organização. Só para você ter um idéia, a nossa organização que
contava com o apoio de cruspianos e professores da Escola de
Educação Física, não recebia um centavo para as pequenas
despesas. No ano que passou para o CEPEUSP, foram contratados
de imediato, 200 fiscais de percurso (pode?). É claro que pode,
nós é que éramos idealistas e fazíamos as coisas na raça.
Por falar em passado, tinha um repórter da Gazeta
(fotógrafo), meio desmunhecado, que tínhamos que driblar a todo
custo (tanto o Mário Nogueira como eu). A forma de nos
livrarmos dele era encaminhar para você. Se aconteceu alguma
coisa, nunca soubemos! Ah! Ah! Ah!.
Prandi, esse Cartaz precisava chegar às mãos da Fúlvia
que, posteriormente, fará uma exposição. Vamos deixar o resto
da conversa para o dia 29. um grande abraço, Teco
- Bem Prandi,
sem problemas,porque nós também estamos apresentando alguns
sinais de idade,e os fungos provocaram muitos danos em
nós,também.
Carreño.
Pois bem, cresci um bocado lá, saí com uma bagagem intelectual e
emocional muito maior do que quando cheguei.
- Cara Célia.
O grande suspense é saber como estão os nossos aspectos
físicos e psicológicos após 40 anos. Teremos memória e
percepção para reconhecer os antigos amigos ou vamos usar (e
muito) a frase: "Quem é voce?"
Alguns terão mudado pouco. Outros estarão irreconhecíveis.
Rioko encontou-me após 35 anos e levou um susto. Envelhecemos
vagarosamente vendo-nos diariamente no espêlho. Quando
comparamos com fotos de muitos anos é que tomamos
conhecimento do estrago. Com os amigos do passado, que
deixamos de ver a muito tempo levaremos susto. Como diz Sonia
Castanheira; eramos esquálidos. Vamos tentar não levar sustos.
Espero vê-la bem, com saúde, com disposição e muita esperança
de podermos nos reunir por muitos e muitos anos ainda.
Abraços , Prandi.
- BINGO !!!
Celia antecipou tudo.
Scaico, calado mas atento.
- Scaaaico! já vi sua foto.
Só me pareceu um pouco mais amadurecido que naqueles tempos.
Pelo menos está com cabelo, e bigode.
Eu vou sem cabelo, com óculos, uns quilos a mais... mas pelo
menos,
com todos os dentes. Beijão e até lá... Celia
- Sonia,
Vc tem toda a razão, éramos puritanos. Nunca vi uma droga
pesada nos quatro anos que morei no Crusp. Éramos no máximo
bebuns, de vez em quando.
Bom, eu estava num onibus da viação Vani que, devido a uma
confusão da qual não me lembro bem, acabou indo parar na
delegacia de Pinheiros.
Vc se lembra de mais detalhes?
Pretendo lhe perguntar no sábado.
Guru
- Oi, Célia
Nós não somos velhos (talvez velhos amigos que não se vêem há
muito tempo).
- Cruspianos,
Primeiro, parabéns a todos pela iniciativa, adesão, pelo excelente
texto à imprensa e, por não deixar que uma data tão importante
em nossas vidas passasse sem uma comemoração tão ao nosso
estilo!!
- Caros amigos,
Quanto agradecimento devemos todos à Comissão Organizadora
e "áreas próximas" que bolaram e organizaram esse evento.
Quem não sabe poderá ao menos imaginar o trabalho que dá uma
empreitada dessas. Beijo fraterno a todos vocês.
Não poderíamos deixar esse mundão sem esse encontro. Agora já
estamos mais livres, e mais leves. Mas se aparecerem outras
oportunidades antes, brindaremos mais uma vez à Vida.
Eu tenho pensado muito com os meus botões sobre essa magia
que foi o CRUSP em nossas vidas. O que realmente essa
oportunidade vivencial e existencial plantou de comum e virtuoso
em nossas almas, que hoje nos une mesmo sem saber direito o
que seja. A cada momento vamos descobrindo o quanto isso nos
marcou, em uma dimensão que por certo nenhum de nós em sã
consciência imaginava. Acho que qualquer dia desses vai me bater
alguma luz e eu conseguirei por algumas palavras sobre isso no
papel. Se conseguir lhes mostrarei.
Uma das lembranças que me vieram à cabeça nesses dias foi a
ansiedade, a vontade tremenda, que me dava para voltar ao
CRUSP quando eu saía de férias para minha cidade, para
acampamentos com os amigos ou para as excursões escolares. Ou
até a satisfação enorme em retornar após um dia de aulas lá na
Alameda Glete, que era onde operava o Curso de Geologia da
FFCL da USP. Era isso, o CRUSP era a minha casa, a minha taba, a
minha tribo. O CRUSP era o lugar para onde a gente voltava...
Talvez Freud saiba melhor o quanto significa e o quanto
é importante para o ser humano ter um lugar para voltar...
Um abraço emocionado a todos os queridos companheiros, Álvaro
- Queridos cruspianos,
A festa foi emocionante. Como Nelsinho, agradeço aos que
organizaram
esse maravilhoso encontro. Rever pessoas que não via há 40 anos
éo
que há! Bjs. a todos. Nair
- Pessoal,
FOI SUPER!
Algumas fotos para confirmar o grande sucesso!
Duas mostrando o "making-off" das "toalhinhas".
Tenho mais algumas de grupos. Se quiserem, mando numa outra
msg.
Obrigados pelo trabalhão! Contem conosco para cobrir as
despesas!
Abração! Cecil e Mane
Nelson Toledo
- Colegas cruspianos,
Apesar de chegar bem no final da festa, encontrei ainda velhos
amigos que (alguns) não encontrava há muitos anos (Soninha,
GeraldoLumpen, Zezé, Walter Pini, Formiga, Yoriko, Martins e
muitos mais...). Foi realmente um momento único. Eu e a Regina
ficamos muito felizes e parabenizamos a equipe de coordenação
pelo ótimo trabalho. Feliz 2009 a todos.
Rubens e Regina
- Watanabe,
fui uma dessas 182 pessoas virtuais. De última hora, não pude
comparecer; ainda bem que pude "virtualizar-me". Só posso
agradecer a possibilidade de fazê-lo. Como só posso agradecer a
toda a equipe pela realização do evento. Espero que aquelas
sorridentes despedidas mostradas signifiquem não apenas o final
de um evento festivo, mas uma continuidade de relacionamentos
até então interrompidos. Que o site CRUSP68 seja o principal,
mas não o único, local de reencontros. De minha parte, coloco-me
à disposição para, dentro das possibilidades, ajudar na
manutenção e incremento do mesmo. Mesmo não tenha estado de
corpo presente ao encontro, acho que o estoque de histórias e
lembranças dos cruspianos 63-68 está muito longe de se esgotar.
Até um próximo contato, mais agradecimentos e abraços a toda a
equipe.
Ana Maria M.C.Marangoni
- Grande ressaca
Hoje a emoção é grande demais.
Não consigo concatenar as idéias.
É como se tivesse “fumado” uma “bombona”!
Os pensamentos correm soltos, anos luz mais rápidos
que minha agilidade motora.
É como se estivesse assistindo a um filme do Passolini
ou Almodovar, projetado pelo Watanabe.
Sinto-me mais “pirada” (leia-se memória fantástica)que a
Soninha.
Lembranças vindo aos borbotões com o peso e a velocidade de
meteoritos.
Comecemos pelo “folder” que recebemos na entrada:
Guardei-o na bolsa por achar que era um “schedule” das
festividades
ou o cardapio do evento.
Só vim lê-lo em casa ao deitar.
Li e comi a todos os depoimentos; saboreei a todos vocês que o
deram,
comi um de cada vez, degustei palavra por palavra. Dormi saciada!
Agora posso concordar com o Nelson Dumdum(a quem
infelizmente não vi)
e com o Teco.
Como somos bonitos! SOMOS TÃO LINDOS!!!
Nunca pensei que fosse encontrar tanta gente idosa(quer
queiram quer
não, somos todos sessentões) tão bonita e com uma energia
incrível.
Seria nossa beleza interior refletida em nossas aparências?
Lembram do dito maldoso que corria na época?
-Você quer ser bonita(o)ou cruspiana(o)?-
Pois bem… escolhemos a segunda opção e acho que fomos bem
inteligentes; afinal a vida para ser bem vivida só precisa de um
pouco de inteligência,o resto vem por acréscimo.
Minha amigona MALU, uma delícia! louca, louca como eu.
Continuamos as
mesmas. Que bom!
Que coisa gostosa… a dissidência, AP e a Quarta unidas na mesa
do
bar do Alemão. O que me preocupa é que o Jurandir, único
militante da
quarta que sobrou, sumiu durante uma troca de mesas.
A Bete da Veterinária já estava sumida, agora mais esse ?
Será por isso que eles tinham tão poucos militantes? eles somem
sem
mais nem menos?? Evaporou-se mais um nessa noite memorável.
Enfim… obrigada, obrigada e obrigada, à comissão e a todos nós
que
comparecemos lá. Afinal somos um GRUPO CÁRMICO à parte e
nossos
colegas mortos pela repressão, morreram por nós.
Eles são nossos “MESSIAS” (ficou bonito assim para terminar).
Mas prefiro dizer que nós somos nossos próprios Messias, só nós
mesmos
podemos nos livrar das amarras que a sociedade nos impõe.
E para isso, só precisamos de consciência e inteligencia.
Beijos, Celia
Que pena que não nos vimos no dia do encontro (da Festa).
Que emoção!
Um Natal espetacular!
- Paulo Prandi,
como já disse : Somos um grupo cármico.
Encontraremos CRUSPIANOS até no além.
Tu vai ver que "bela surpresa"!!!
Beijo, Célia
- Cruspiano(a)
Afetuosamente, Teco
- Malu querida!
> Rubens Krakauer!
> Teco!
> Obrigada por tudo!
> Alvaro! Meu querido amigo. Li o que vc me escreveu e tenho
uma resposta especial, mas escreverei do Paraguai. Me fez
pensar muito..... Mas me fez também lembrar de tua imagem
passada: de farrista, de durão , da estiva... Só que .... atrás disso
se escondia muita ternura e muito sensibilidade. Você é profundo
e romântico e somos muitos os que sabemos disso. Há muito
tempo
> Estou indo embora. Obrigada Comissão Organizadora.! VALEU!
Comemorei mais dias e mais eventos do que vcs planejaram..... Foi
tudo ótimo.
> > Como vocês já perceberam.... não sou saudosista (he! he! he!) .
Por isso continuarei caminhando pela vida, pois ela não se detem
apesar de todas estas lembranças e de todo esse carinho.
> > È muito simples continuar. É só seguir andando.... Um passo
e..... depois o outro..... Já está.
> > Até a próxima......
> Beijos Soninha Castanheira
>
- Cara Sonia
"Vaya com Dios".
Caminhar para a vida. Caminhar na vida. Caminhar pela vida.
Qual voce gosta mais? Fazemo-as todas.
Voce também sentiu a ressaca? Como o Natal, ou toda grande
festa, a espectativa da espera é a melhor parte. Mas para nós,
cruspianos enxotados de uma vida comum, sempre vivemos com as
eternas perguntas: Onde estará
fulano? por onde andará ciclano? Agora algumas destas respostas
foram solucionadas. Restam ainda muitas. A alegria do encontro
foi estupenda. Um frenesí de emoções a cada minuto. Mas ainda
ficou a sensação que faltou um pouco mais de contato. Daí a
ressaca, ou melhor o vazio que ainda precisa ser preenchido.
Mas agora será muito mais fácil. Saimos do anonimato: já temos
muitos e-mails. Em breve creio que teremos da maioria dos
participantes.
Ótima viajem para "Assumpcion". Voce tem Deus no coração e
toda a alegria cruspiana na alma (novamente).
Aproveito para agradecer sua vinda de tão distante, para
engrandecer esse encontro.
Quero agradecer a ideia luminosa de quem "bolou" o evento e de
tôda comissão que devotadamente conseguiu burlar as
dificuldades de um evento do porte do "CRUSP68". Parabens a
todos os componentes da nossa altiva comissão. Parabens a todos
os cruspianos que conseguiram "matar a sede de rever os amigos,
companheiros e ter notícias dos ausentes.
Vá com os cruspianos no coração.
Paulo Henrique Prandi
- Ehh que beleza!!! É prá isso que também serve esse blog.
É tão bom acordar e já se emocionar... adoro emoções!
E nem foi para mim que ele (PauloPrandi) falou tudo isso.
Mas Soninha , me arrepiou! Divide comigo e com todos, um
pouquinho
de todo esse amor que ele "despejou" aqui.
Ai meu Deus Paulo, quanto amor prá dar!!!
Tamos aqui para receber, sinta-se à vontade!
Vida , amor e beijos a todos nós, Celia
- Caros amigos
Abraços ,Molina
- Caro Watanabe,
Muito me lisonjeou você publicá-la na edição dominical !
Estou me sentindo como capa de "Caras".
E não é que teve censura mesmo?
Me explico aos outros : esse é um flagrante - na piscina do
CRUSP-
o importante é a piscina ! mesmo porque, tudo isso já era...
Beijo a você e a todos, Celia
- Caríssimo Watanabe,
> > Sou geólogo atuante na área de engenharia e tenho uma vida
inteira
> dedicada à Geotecnia. E sempre com o pensamento orientado
para o mundo
> de nossos sonhos cruspianos. Respeito-as, mas não concordo
com nenhuma
> de suas afirmações de caráter técnico e político. Mas longe de
mim
> querer polemizar sobre essas coisas aqui nesse espaço.
> > Aproveito apenas para reproduzir uma sábia advertência do
grande
> Paulo Freire:
> > "A melhor maneira que a gente tem de tornar possível amanhã
> alguma coisa que não é possível de ser feita hoje, é fazer hoje
aquilo
> que hoje pode ser feito. Mas se eu não fizer hoje o que hoje
pode ser
> feito e tentar fazer hoje o que hoje não pode ser feito,
dificilmente
> eu farei amanhã o que hoje também não pude fazer..."
Abração, Álvaro
- Alvaro e Watanabe,
> Li com muita atenção, gostei de tudo e acho que os dois tem
razão.
> Se não tiverem também concordo.
> Beijão aos dois. Celia
- Prezado Alvaro.
Que pena. Tinha esperanças de que poderíamos unir nossos
esforços em
prol da comunidade.
Abraços, Roberto Massaru Watanabe
- Watanabe e Álvaro,
Meados de 1999 a mídia em geral dizia que teríamos um "boom"
com os computadores, que haveria um "tilt" e todo mundo
preocupado o que fazer com seus arquivos, pois bem, na noite de
31 de dezembro/99 exatamente por volta das 22hs começou a
chover e não parou mais por vários dias. Morava em Campos do
Jordão e vi e vivi (copiando Suyama) uma tragédia como de Sta
Catarina, não com a mesma proporção, mas assustadora.
Com os computadores nada aconteceu, mas no mundo todo uma
chuva interminável que avassalou o planeta - foi quando percebi
que o anúncio do "tilt" não era eletrônico mas a Mãe Natureza
que reclamava a maneira como a tratavamos com descaso, com
desrepeito e passados 8 anos ela continua dando sinais de seu
descontetamento e as discussões continuam e nada de concreto e
definitivo é feito, ambos têm razão. Falta a parte da
especialização em solos e falta a vontade política do homem.
Em pleno 3o. milênio, falamos e vivemos a alta tecnologia (o
exemplo é esse veículo que estamos usando para comunicação)
mas continuamos cometendo os mesmos erros e enganos quanto
ao Planeta Terra, fundamental para a sobrevivência do Homem.
O que fazer? Malu de Alencar
- Célia,
Permita que os que, como eu, não sejam da Intelligentsia
também se manifestem. Vejo sua idéia carregada de muito
amor e emoção. Todos nós antigos cruspianos somos ligados
por uma espécie de cumplicidade. Tenho minhas
desconfianças, mas eu não consigo muito bem explicar essa
cumplicidade (alguém ainda nos explicará um dia sua origem e
fundamentos...), mas ela existe, e sei que é virtuosa, enfim,
somos cúmplices e nos sentimos cúmplices. Digo isso porque
acho que essa questão de alguma forma inspirou sua proposta,
por imaginar quão delicioso seria um bando de famílias
cruspianas convivendo em um mesmo espaço.
Sinto, no entanto, Célia, que ao menos para a grande maioria
seria uma idéia de difícil realização. Estamos todos com suas
famílias e lares espiritual e fisicamente constituídos e, já
sexagenários, em uma etapa já tardia para ousar uma grande
mudança de ares. Seria, assim, talvez um projeto para os
que se conservaram solteiros, ou retornaram a essa condição
por alguma diabrice do destino. Quem sabe por esse viés
talvez sua proposta poderá vingar?
Beijão, Álvaro
- Hoje me ocorreu que Luiz é luz; Inácio, de ígneo, ignição, é
fogo; da Silva é da selva.
- Querida Malu,>
Abraço Molina
- Me intrometendo na conversa...
Isto É uma "vivência cruspiana" .
Vamos vive-la e não só rememorá-la.
Não leu - no blog - o manifesto "depois do medo"?
Vai lá Álvaro, e sinta-se livre nesse espaço e no mundo.
Será que o Molina concorda? Se não concordar...
- CÉLIA!!!!
Você é ótima mesmo. Estou te gostando muito neste mundo
virtual!
Anarquista e livre para sí e para os demais.
Concordo novamente com você.
Beijos Soninha
- Caríssimos,
Acabo de chegar da Assembléia Legislativa onde participei, com
o Hugo (Marques Rosa) e com o Rafael (de Falco Neto) da
gravação de um programa só sobre o CRUSP. Deve ir ao ar por
esses dias, o Teco deverá nos avisar. Como comum entre nós,
nada foi preparado com antecedência, foi tudo muito espontâneo,
o que, em meu entendimento, é muito bom.
Beijos gerais, Álvaro
- Cruspianos(as),
Como o Álvaro já adiantou, estou apenas confirmando: Amanhã
(12/12) às 20:00 horas vai ao ar o debate na TV Assembléia
sobre o CRUSP. No Canal Fechado, a TV Assembléia corresponde
ao Canal 13 na NET e ao Canal 66 na TVA. Ainda, Canal 185 na TV
Digital e se, não me engano, no Canal aberto digital = canal 61.
Para vocês terem uma idéia do debate, ao final do programa, nas
considerações finais, correu lágrimas dos olhos do Deputado
(que, diga-se de passagem, falou pouco para que os cruspianos
falassem ao máximo).
Em Tempo: Está confirmado, todos os cruspianos poderão
entrar com os respectivos carros no estacionamento da
Assembléia (entrada pelo lado do II Exército), no dia 17 de
dezembro, a partir das 19:30 horas (basta avisar a na Portaria do
Estacionamento que vai à Solenidade do CRUSP). Como já
adiantei, enquanto o carro permanecer no estacionamento (não há
horário para retirada) os interessados poderão curtir o clima de
Natal no Parque do Ibirapuera.
Segue o Convite e o Cartaz do Ato Solene em anexo.
um grande abraço, Teco
- Célia:
> Apareceu na televisão? Ou na televisão do computador? Eu
liguei e falavam de
> outra coisa. Será que errei o horário?
> Não posso aguentar esta inveja..... Eu não vi nada.
> Faça logo essa coluna social.
> Alguém filmou?
> Há algum lugar que eu possa ver?
>
- Álvaro e todos,
a vivencia cruspiana é maior do que qualquer programa de tv, do
que a hora apertada que a midia possa dispor para os que lá
viveram. Todos estiveram ótimos, claro que os possíveis
complementos ficaram em minha boca e acredito na de muitos de
nós (quando o Hugo disse que o tempo de prisão foi curto queria
dizer; ei! eu fiquei 101 dias!! acho que não foi pouco!!) .
Penso também que está faltando um ato no próprio CRUSP, um
encontro com os moradores e frequentadores de agora. Apoio a
bela sugestão dos encontros homenageando nossos amigos que
perderam a vida na mesma luta que nós; porque se na época de
fato fomos derrotados, ao longo do tempo, nossos objetivos,
ainda que não plenamente vitoriosos, se mantiveram alimentando
nosso projetos, nossas vidas e as dos jovens com os quais
convivemos, seja como pais ou professores. Para os que tem
orgulho de suas histórias, de não ter se omitido, a divulgação
desse passado é uma necessidade, uma obrigação e um prazer.
abraços, Sirlene Bendazzoli
- Soninha e Álvaro
Adooooro tudo o que vocês escrevem. Gostei inclusive do que
escreveram sobre nos restringirmos, embora esteja aqui a não
concordar.
Leio, releio,lembro, relembro, vivo e saboreio tudinho; como se
não tivesse nada mais o que fazer.
Concordo com a Soninha que o que nos move, é recuperar as
memórias do CRUSP, mas gente... nós somos humanos e muito
emotivos. E como o somos!!! Talvez isso seja uma herança
cruspiana.
Não vamos conseguir faze-lo sem que haja discussões,
desavenças e encrencas atuais, pois "ISTO" somos nós.Cheguei
até a ficar um pouco (bem pouco) preocupada - em consideração
a todos vocês - com tanta "patacoada" que já andei
escrevendo.Mas eu sou assim... e só assim conseguirei me
expressar; impossível para mim participar de uma coisa onde não
poderei falar o que sinto e penso, tanto do meu passado como da
minha vida atual. Cada um tem seu modo de se expressar, sei que
sou irreverente e que por vezes choco pessoas –o que adoro- ;
mas sempre recusei a ficar onde me impõem muitas regras ( mas
não vou me retirar, vocês terão que me demitir). "Se existem
regras, estou aqui para quebrá-las" esse é meu lema (inventado
agora). Ser consciente e livre foi uma das coisas que aprendi no
CRUSP e não é nessa altura do campeonato que vou mudar de
time.A vida para mim é uma brincadeira, e nós já somos bastante
"grandinhos" para não saber brincar. Que cada um seja o que É e
fale o que SENTE.Senão seria muito fácil para a comissão
organizadora instalar um blog e pedir que escrevêssemos
qualquer fato que lembramos, eles filtrariam tudo e teriam as
informações, sem que nos envolvêssemos emocionalmente.
Com isso quero deixar claro que aquelas formas antigas como
passeatas, greve de fome, apitaço, panelaço e outras não
conseguem, nos dias de hoje, sequer sensibilizar o grande
público.
EU NO GOVERNO:
EU NA ONG:
ESTOU PREPARADO:
- Watanabe, me perdoa !
de muito útil , saia desse grupo; algo mais que nossa revolução
individual- interior.
Pois todo esse sistema e sua corrupção existe devido ao nosso
apoio.
Mas todos nós somos isso mesmo; nós somos essa sociedade, nós
somos exploradores, nós somos capitalistas, nós somos
corruptos...
Freud diz que não há esperança para o ser humano, que o padrão
é estabelecido na infância. Então repetimos esse padrão pela vida
afora e a responsabilidade mais uma vez é jogada para fora de
nós - para os pais, sociedade, igreja... -.
Nós os criamos.
picuinhas infantis...
Esse é um espaço seguro (pela cumplicidade cruspiana) para
treinarmos nossa amorosidade, compaixão, complacência,
companheirismo, tolerância... e todos os ismos do bem. –
Celinha.
Encontrei
- Pessoal, Esclarecendo:
- hahaaaa,
Imagina Álvaro...
Foi no nervosismo e pressa
para responder, que fizemos toda
essa confusão.
OH Álvaro, até parece que não é casado !
Não conhece mulher querendo fazer tudo,
e não conseguindo fazer nada, por ser
muita coisa que quer fazer?
Foi o que aconteceu. Depois que me acalmei,
minto, foi o Beto que veio procurar para mim.
Só me acalmei depois de achada a mensagem
da Soninha.
E o Watanabe que não é louco nem nada...
resolveu esclarecer antes que a achacemos.
- Caros companheiros
CALMA!
Não existe censura por aqui.
A mensagem que a Soninha enviou está devidamente registrada
no Yahoo. Entrem no site do Yahoo Group. Vocês mesmo podem
verificar. Está lá registrada como mensagem Nº 478.
Abraços, Roberto Massaru Watanabe
- HAAAHAAAHAAAA
TEM RAZÃO ÁLVARO !!!
VOCÊ JÁ PAROU PRÁ PENSAR QUE :
O SER HUMANO É O ÚNICO ANIMAL QUE RI?
PARA APRECIAR O HUMOR, PRECISA -SE DE
MUITA INTELIGÊNCIA ! Celia
- Watanabe,
Penso... acho... suponho... concluo...
o caray a quatro... que tudo vai dar
certo no final.
Estamos vivenciando - algumas das vezes -
nossas "crianças interiores".
Para mim pelo menos este grupo está
sendo catártico. São tantas memórias,
são tantos conflitos, tantos... tantos...
e tantos...
Meu... que terapia barata ! Estamos gastando
só nosso tempo, quero dizer, estamos pondo
nosso tempo em cima disso.
Portanto espero e quero que saia alguma
coisa boa disso tudo.
Um abração, Celinha
- Célia e Watanabe
Sou uma das que "acompanham esse embate" e estou achando
muito bom.
- Queridos amigos,
Longe de mim querer polemizar e prejudicar a realização de
propostas tão generosamente aqui feitas. Mas acho que por
coerência devo manifestar minha opinião sobre algumas delas,
ainda que não me disponha a defender ou brigar por essa opinião.
Bem, acho que devemos por os pés no chão para que não nos
frustremos um pouco mais adiante. Nesse sentido, penso que não
devamos nos propor a nenhuma grande missão política ou seja lá o
que for. Realisticamente penso que devamos nos concentrar em
apenas dois objetivos fantásticos, plenamente realizáveis, que
nos unem e sempre vão nos unir mais, e que muito podem
significar para o que resta de nossas vidas:
a) conservar, ampliar e diversificar esse momento de reencontro.
Nunca mais perdermos esse elo tão acalentador de nossos
espíritos;
b) recuperar e divulgar a história do CRUSP em suas dimensões
política e vivencial. Essa será nossa contribuição à Universidade e
aos jovens de hoje.
Nada mais do que isso. E isso para nós já terá uma dimensão
incrível.
Beijos cruspianos, Álvaro
- Concordo com o Álvaro. Acho que a coisa deve ser mais natural.
Vamos nos agregando, cada vez mais e ver no que dá. Temos
muito o que fazer. De repente poderemos até nos posicionar de
forma diferente, se houver um motivo que nos conclame. Senão,
será apenas mais uma organização com muitas possibilidades de
nascer morta. Não excluo uma ação externa, mas é preciso criar
lideranças que vão surgindo no nosso meio e no momento certo.
No momento, não estamos com grande participação . Abraços,
Ernesto.
- Álvaro,
Estou com voce, assino embaixo do que disse. Voce expressou
muitíssimo bem os objetivos que, eu acredito, juntariam a maioria
dos cruspianos. Depois de juntados, democraticamente, eles
poderiam
decidir o que fazer para melhorar o mundo e o resto seria lucro.
É
isso. Rute
- Caros amigos:
Li teu mail Watanabe. Por isso estou escrevendo. Acho que nesta
Universidade da Vida todos somos qualificados, como Camões,
que já o era, antes de ser reconhecido pela ONU e pelo público
de fora.
OBSERVAÇÕES:
- Wata e Gonzalo
Abraços, Molina
- Oi, Álvaro:
Só respondendo à sua pergunta. Até minutos atrás o grupo
estava conformado por 62 pessoas, e, como sempre, atuantes,
nao passa de 10%.
Eu também faço parte desta "maioría silenciosa", mas , de vez em
vez, entro a dar um ou outro palpite.
Grande abraço.
Rubén
- Rubén,
É isso mesmo, você foi mais preciso na sua resposta! Temos que
respeitar o tempo de cada um se aquecer para participar das
discussões. Como diz a Maristela, também me sinto um pouco
voyeur, mas vai chegar a minha hora também!!!! Abraços,
Molina
- Cacilda, querida,
Não é meu blog, é da comunidade cruspiana:
www.crusp68.wordpress.com
o fotolog é: www.fotolog.terra.com.br/crusp68 e
o album de fotografias do Encontro 40 anos é:
http://picasaweb.google.com.br/crusp68/CRUSP68FESTA40AN
OS#.
Antonio Carlos Molina
- Maristela querida,
O que escrevi para a Cacilda, vale para você também.
Você e eu já conversamos por uns dois minutos no encontro, na
escada para a sobremesa.
Você foi muito importante para mim, pois foi a única que assinou
meu
"manifesto" da anarquia. Obrigada!
Lembra-se disso?
Entra na roda, você escreve muito bem... e eu gosto mais de ler
que escrever.
Estou ansiosa esperando o pessoal da pesada (inteligentsia -
politica).
Aliás, como disse a Soninha à Cacilda, você já está na roda; agora
é só dançar
no nosso ritmo, ora emotivo, ora engraçado, ora... ora...ora.
O que nos agrega é a cumplicidade, o afeto, e o amor que temos
no coração
por sermos CRUSPIANOS.
Manda ver... e um beijo, Célia
- Maristela:
Quem sou eu prá dizê-lo..... O grupo não é do Molina, não é meu,
mas é dos cruspianos.
Se temos este ponto em comum, não se sinta intrusa. Temos
aquela cumplicidade que o Álvaro mencionou e que nos protege e
une.
Escreva o que vc sente o que vc passou e o que você quiser.
Seja benvinda! É nosso blog. Se não fomos amigas antes, podemos
sê-lo agora. O mundo virtual é muito parecido com o real.
Soninha
- Oh Scaico,
acompanhei você no seu caminho virtual,
foi muito legal voltar a andar por lá.
Mas daqui a pouco, quero dormir e acordar na minha cama,
cuidar dos meus cachorros, e curtir tudo que tenho para
fazer "no agora".
Que bom que fizemos muito. E os que nada fizeram?
Deve ser muito triste e frustrante chegar ao fim de uma vida
medíocre.
E quem não fez loucuras... comece agora que ainda é tempo.
Nessa vida, ser louco é ser são!
Beijão para você, Célia
- Beleza, Scaico.
Sua singela e sensível mensagem me lembrou tantas coisas
daquele tempo mágico que por lá passamos. É difícil envelhecer.
Aliás, eu diria que envelhecer é uma merda. São muitas as frases
de efeito que procuram nos mostrar o contrário, mas, em sã
consciência, nâo creio que haja sabedoria capaz de realmente
nos convencer que envelhecer seja bom. Mas, certamente,
envelhecer tendo tantas coisas boas para recordar, uma vida tão
intensamente vivida, é muito melhor que olhar para trás e ver
uma vida vazia (lembro-me do lindo filme do Kurosawa, Viver).
- Oi Soninha
Não gosto de ser voyeur, tanto não gosto que disse que me
sentia "como se". Sou mais do tipo entrona (ou seamostradeira,
como dizia minha avó). Escreverei, sim, estou achando ótima esta
janela que a lista do CRUSP abriu. Toda hora passa uma paisagem
diferente... Fiz algumas imagens na festa e minha intenção era
fazer um pequeno documentário amador, juntando com
documentos, lembranças, coisas de idéias e de vidas, dimensões
maiores do que o episódio militar propriamente dito. E esta lista
tem sido muito inspiradora para isso. Não sei se vou conseguir,
por falta de tempo. Estou agora numa grande correria, viajando
muito. Aliás, amanhã estarei em São Paulo (moro em Brasília),
mas numa reunião atrás da outra; acho que infelizmente não vai
dar para aparecer na Assembléia. Mas, se der uma brecha,
estarei lá.
Maristela
- Por favor, alguém pode me explicar
o que foi esse up grade no yahoo?
Porque uns tem coroinha amarela?
O que podemos fazer com elas?
Expliquem logo pois estou louca
para usá-la...
Acho que vou mudar até meu nome.
Celinha, é como era chamada pelos
mais intimos.
- Celinha,
Abraços, Molina
- Hahahaaaa Molina,
Acabou com todo nosso poder !!!
- Primeiro me senti culpada, (porque eu
disse num comentário que estávamos
escrevendo no Blog do Tio Molina)
e pensei que vc se sentiu chateado
de ser chamado de dono do blog.
(mas não fui eu a primeira a chamá-lo assim).
- Depois, o poder me subiu à cabeça, e já queria
usar a coroinha amarela para fazer estragos
por aqui.
- Então... veio a Soninha desesperada,
querendo saber porque o Beto estava de moderador,
sendo que ele não escreve no grupo.
Ela achou que vocês tomaram essa medida,
para ele poder me censurar mais facilmente.Agora estamos
entendidos ... é só mais trabalho!
Pois bem, estou batalhando mais 4 pessoas, e deixa
eu fazer logo, antes que eles descubram que não estou com essa
bola toda...
Abração,
Celinha
- Molina,
Deixa de frescuras, assuma o cetro, você é nosso rei. Único,
vitalício, cantado em verso e prosa
(e algumas cançõezinhas populares das quais jamais permitiremos
sejam publicadas as letras) cujas decisões serão sempre
cumpridas e irrecorríveis.
Álvaro
- O ROUBO DA BANDEIRA
Se não me falha a memória, foi no 7 de setembro de 1966.
Houve ali
perto do Balão da História uma cerimônia cívica com banda da
Força
Pública, milicos do Exército (acho que o Chefe do 2º
Exército estava
> > lá) aos montes e autoridades universitárias. Bem na nossa
> fuça, isso
> > era demais e não poderia ficar assim, em brancas nuvens. Eu e
o
> > Malaman então combinamos o troco. Nem me lembro onde
arranjamos
> dois
> > macacões cinzas, desses de funcionários qualificados. Ficamos
> então,
> > como se dizia na época, "de botuca". Eu tinha uma Vespa
(alguém
> se
> > lembra?, não foi por muito tempo, a polícia logo seqüestrou
> minha
> > querida vespinha), já no final da cerimônia, quando
autoridades
>e
> > público começavam a se dispersar, montamos na Vespa e
fomos para
>o
> > local. Chegamos os dois muito sérios, estacionei a vespa,
descemos,
> > nos perfilamos, fizemos continência e iniciamos a descida da
> bandeira
> > brasileira do mastro principal. Devagarzinho, como manda o
protocolo.
> > Nem olhávamos para os lados. Descerrado o pavilhão,
> desprendemo-lo da
> > corda, e, mui respeitosamente dobramo-lo solenemente.
Sentíamos
que
> > todos nos olhavam um pouco atônitos, mas não perdemos a
pose e
> nem
> > manifestamos qualquer vacilação em nossa operação. Pegamos
a
> bandeira
> > já dobrada, nos perfilamos outra vez, novamente a
continência,
> > subimos na Vespa e saímos sem olhar para trás.
> > > Gargalhadas e gritos de vitória somente já perto do CRUSP.
> Como não
> > poderia deixar de ser, fomos recebidos como heróis aquele
dia.
> > > Essa bandeira ficou muito tempo comigo. Mesmo depois de
sair do
> > CRUSP levei-a para casa e ficava guardada no fundo de uma
gaveta.
> > Como minha casa abrigava muita gente clandestina, a Maria do
Carmo
> > achou por bem que deverímaos nos desfazer da histórica
bandeira,
> pois
> > em caso de uma batida da polícia teríamos imensa dificuldade
em
> > explicar o que fazia lá aquela enorme bandeira brasileira, em
que
> > ação iríamos usá-la. E foi assim que demos sumiço final
> àquele
> > perigoso símbolo subversivo.
> > > Dedico esse causo ao meu querido amigo Malaman.
> > > Álvaro
- Alvaro:
Adorei teu causo cruspiano.
Você e Malaman formavam uma dupla infernal.
Você não sabe de alguma coisa sobre uns patos que foram
roubados no Butantã e que compartilhamos numa ceia de natal no
Crusp?
Estavam ótimos.
Eu não os roubei.
Só comi.
interessante também.
“ABAIXO A DITADURA”
foi chegando um carro, daqueles cheio de milicos armados, com
as metralhadoras para fora, prontos a atirar.
Nosso susto foi tão grande, que nos abraçamos para morrer.
- Acho que queríamos morrer em família –.
Mas nosso instinto de sobrevivência falou mais alto, tão alto que,
instintivamente, começamos a simular um “malho”.
Tremíamos e nos apertávamos tanto - mais por medo que por
simulação –
que quase nos prenderam por atentado ao pudor.
Passei por vagabunda… que é o que eles disseram que eu era;
mas naquela hora… mil vezes vagabunda, do que estudante e
moradora do CRUSP.
Quase cometemos um incesto (primo/prima) mas nos livramos do
“cacete da ditadura”. celia
- Célia,
você me fez rir muito com seu causo!!, tanto porque realmente a
criatividade foi brilhante, como o caso foi bem contado. Me fez
lembrar de outros tantos disfarces em situações de pichação,
panfletagem,etc.
Também as histórias da viagem a Manaus são incríveis! Trabalho
há muito tempo com formação de professores indígenas e viajo
muito por lugares sem nenhuma infra, mas imagino o que a turma
que foi para lá passou, naquela época e andando por terra porque,
apesar de precários, os melhores caminhos na amazônia não são
as estradas, mas os seus rios maravilhosos.
Essa audácia, companherismo, desprendimento, foram grandes
lições de vida.
Sirlene
(acho que vocês já estão escrevendo um dos livros)
- Sirlene,
você deve estar acompanhando como
um filme, os relatos da Soninha e Cacilda.
Conhecendo os lugares como você conhece
fica mais emocionante ainda. Imagino.
Lembro bem da sua carinha quando ficou presa
no blocoG, era tão menininha!
Você se lembra que pedi para não conversar com
nós que já estávamos lá? Aquele coronel safado
todo dia me pegava para ficar papeando e eu
morria de medo de soltar alguma coisa.
Eu sempre fui dissimulada e ele pensava que eu era
bobinha e que ia tirar de mim muita coisa.
Conversava mil bobagens com ele, e enquanto falava
até pegava nele como se fosse meu melhor amigo.
Safado! tive que fugir... vou preparar esse causo...
Um abraço, Celia
- Célia,
Lembro que havia alguns moradores no CRUSP já invadido e
vasculhado pela polícia do exército, mas não conseguia entender
porque elas estava por lá ainda. De certa forma ficava
desconfiada, só conhecia a Robeni e a Wilma porque eram amigas
da Arlete.
Tendo aprendido as primeiras lições de militância eu não queria
gravar o rosto de ninguém, achava assim que protegeria a mim e a
pessoa. Na ocasião essa idéia me deu uma certa segurança,
morria de medo de não conseguir esconder caso reconhecesse
alguém. A longo prazo só me fez ser uma pessoa que não lembra
nunca da cara das pessoas. Então eu procurava não ver nem ouvir,
também tentava me fazer de mais boba do que era. De fato era
uma menininha e os dias de Bloco G foram poucos, logo fui para o
Dops, longe daquele horroroso coronel Alvim, mas perto de coisas
ainda piores - as surras que via os "correcionais" tomando toda
noite, para começar.
Obrigada por me ajudar a lembrar! Sirlene.
- Celinha,
Você me fez lembrar do Comandante Alvim, foi ele que nos deu
as 40
> japonas + acessórios quando fomos ao quartel (acho que 4a.
zona) pedir
> orientação como viver na "selva" para a viagem do Amazonas,
foi ele
> que nos deu as roupas e depois foi ele mesmo que depois da
invasão do
> Crusp e encontrou algumas japonas e acusou a todos nós de
termos
> roubado o exército, estudantes perigosos....
> Sei disso pq em 69 estava com Wolf e Maneco Robilotta
jantando e fui
> chamada para um interrogatório lá no Crusp e foi o Comandante
que
> estava na sala e eu disse para ele: Lembra de mim? o senhor
que nos
> deu as japonas para a viagem do Amazonas e ele
desconversou.... Maneco
> e Wolf Maar ficaram me aguardando lá na porta do prédio.
> O comandante me procurava por causa da Semana do Vietnã
promovida pelo
> Antonio Callado (alguém sabe desse movimento?) e ele me
confundiu com
> uma menina da geografia japonesa (se não me engano, Nair,
lembram
> dela?) e queria que eu dedasse os nomes, volta e meia entrava
um
> guarda e dizia: "pode pedir pros seus amigos levarem cigarro
para
> você, porque daí você não vai sair..." só me safei porque começei
a
> chorar e disse: "se meu tio souber o que estão fazendo comigo,
ele vai
> ficar muito bravo", o "tio" era o Castello Branco (que nunca
conheci
> mas parente do meu pai), o comandante deve ter percebido que
não fazia
> parte de nenhum movimento ou partido, mas uma caipira do
interior.
> Nossa Sra!!!! quanta coisa vem a tona graças a esse reencontro.
> Bendita idéia, bendito movimento.
> abração, Malu
>
- Malu querida,
em cada anarquia que a gente já se meteu, heim?
Esse em questão era o coronel Alvim (que medo) e tinha
o ajudante dele que era um capitão de bigode.
Não me lembro como foi que as coisas aconteceram,
mas fiquei meio que refém dele,quando fui tirar as coisas
do apartamento do meu primo.
Foi aí que fiquei com a Bárbara no bloco G.
Todo dia ele nos chamava para bater papo,ou seja,
tentava tirar informações (que não tínhamos).
Me lembro agora que a Sirlene(irmã da Arlete) veio
passar um tempo conosco, para que tirássemos informações
dela. Me lembro do medo que fiquei e disse a ela para não
conversar conosco. Será que ela se lembra disso?
Estou chegando à conclusão que o dia do meu pileque, foi o dia
em que consegui escapar do coronel.
Malu do céu, já pensou se tivessem me pegado com o Lauri?
Hoje estaria famosa... mas morta e prestes a ganhar uma placa
no memorial do CRUSP.
Não teria tido o meu casamento e nem estaríamos aqui batendo
o maior papo de comadres.
Credo! meu coração dispara só de pensar nisso tudo.
Santa ignorancia, bendita ingenuidade!
Beijão, Célia.
- No programa de sábado, na Globo News, a comentarista
Cristiana Lôbo
disse: "Lula confessou aos amigos que quer ser lembrado pelo
seu 2º mandato
como um grande estadista, tal como Getúlio Vargas".
Muito justo... A idéia parece excelente e todos nós queremos,
ansiosamente,
saber: Quando será o suicídio??? - Ernesto.
- Amigos viajantes:
> Se não foi impossível juntar 600 cruspianos, também não será
impossível
> juntar todos aqueles que viajaram à Manaus e queiram contar
como foi essa
> linda viagem.
> Começou em uma conversa do Dudu comigo?
> Ou começou de outra maneira, sempre idéia do Dudu e não
minha (deixo isso
> claro)
> Eu fui seguidora apenas.
> Malu lembra de outra maneira.
> Cada um terá sua versão?
> Mas..... pensem um pouco.... é uma viagem digna de contar.
> Agora me vêm a cabeça um fato intrancendente da viagem.
Mayra , do Roger,
> fazendo sua maquillagem diária, sentada em cima de um
caminhão de sacos.
> Acho que foi no Estado do Pará.
> Dulcinha, Formiga, Fausto, Tek..... Scaico......Deusa.... Cacilda.....
> Esforcem-se e vamos contar esta viagem.
> Outra que merece ser contada foi a que começou na casa da
Soniona e do
> Malaman, acho que no dia do casamento do Alvaro e Maria do
Carmo.
> Terminada a festa resolvemos fazer alguma coisa. E a decisão
foi uma viagem.
> Uma viagem abortada à Ubatuba: Alfredão, eu, Roger e Mayra.
> Saimos com chuva e o morro caiu. Foi uma catástrofe. Ficamos
presos não sei
> quanto tempo entre dois montes ou montanhas (não sei) que
cairam. Podíamos
> escutar noticias pelo radio, Alfredão que estudou acho que
Engenharia Naval
> (não sei se isto tem algo a ver) conseguiu extrair agua para
beber das
> montanhas e um helicóptero jogava comidas desde o ar.
> Não sei quantos dias passamos aí. Não lembro, mas na minha
memória apesar de
> que sei que não é certo, parece-me que foram meses.
> O carro do Alfredão era um Aero-Willys de cor beige? Não
lembro, mas lembro
> que ele era um dos poucos que tinha carro naquela época e que
isso não tinha
> a mínima importância para nós, pois com tanta gente de fora,
que sim, tinha
> carro, era só pedir carona e nos levavam aonde quiséssemos.
> Aiiiiii, tenho que fazer coisas de rotina. Gosto de ficar com
minhas
> lembranças.
> Hoje é dia do aniversário de minha filha. Devo ajudar. Mas a
Célia está me
> dando algumas dicas de como evadir esses trabalhos que quero
renunciar.
> Beijos a todos, Soninha
>
- Cacilda querida,
O grupo já existente não está, "mais
interessado em gozações, politica,
saudosismo etc... etc..."
Cada um "é" o Grupo.
Não existe multidão e sim individuos que a formam.
Acho só que você está sendo egoista, querendo nos excluir
dessa esperiência fantástica que tiveram.
Será que já vamos rachar em grupelhos fechados
sem perspectiva de crescimento?
Cada um entra com o que tem para dar, nada mais justo.
Sejamos abertos e tolerantes para ver todas as facetas
de nós mesmos - CRUSPIANOS -.
Mesmo brava , te mando um beijo, Celia
- ahahahah!!!
Boa, Célia!
Por que "nos" excluir? Já não fomos em Manaus naquela época!
- Alvaro:
O Frajola era o máximo mesmo..... Eu adorava o risoto, de frango
e de camarão e bife à parmeggiana. E era uma questão de rachar
mesmo. O que sobrava a gente levava, apesar de não ter
geladeira.
E ainda não existia aquela coisa que dizem agora e que acho muito
feio. Na minha época de Brasil não se usava essa expressão
"Levar para viagem" Arrumo para viagem? Sempre tenho
arrepios e me assusto quando escuto isso. A comida vai viajar?
Vai prá onde? Vai de carro, de ônibus, ou a pé ?
Para quem se acostumou deve soar normal. Mas pensem um pouco
nela. Prá mim esta terminologia é nova, assim como são novas as
marmitex.
Algumas vezes ´´iamos, com grupos, a um boliche , que ficava
numa ruazinha ao lado do Frajola. Você foi alguma vez?
A primeira vez que fui foi com Lauri.
Era uma espécie de inferninho e aí eu descobri que as prostitutas
eram pessoas normais, que podem rir, chorar, dançar , etc.
Antes, como todos eu as discriminava. Como não jogo boliche eu
conversava com elas de seus dramas....
Eta meninada levada....
Também gostei das lembranças do Mario (queixo???) soltas
simplesmente . sem nenhuma volta.
Beijos a todos
Soninha
- Ponto pra voce Cacilda, naquele tempo não era facil gritar ( a
minha
gente já andava "falando baixinho e olhando pro chão"). Eu
fiquei no
time de conversar com a faxineira e espalhar o medo, que eu
tambem
sentia, das infectocontagiosas.Você ficou presa quanto tempo?
Como
foi a coisa lá no DOPS? Eu não consigo me lembrar de meninas
que
ficaram presas mais tempo. Rute
- Rute e Cacilda,
que bom lembrar disso tudo.
Os filhos da P... me soltaram de madrugada.
Além de não ter para onde ir, eu não sabia
nem pegar um onibus em São Paulo.
Também que ia adiantar saber? ir para onde?
Fiquei lá na porta do presidio
esperando soltarem meu namorado, ou meu
primo ( o mesmo do "malho").
Ainda bem que soltaram o Beto de manhãzinha,
pois meu primo Antonio Carlos ficou preso
lá, pelo menos por mais uns 10-15dias.
Depois foi transferido para o Dops,
coitado, levei muita goiabada para ele.
Foi a maior alegria quando o Beto saiu,
fomos tomar café da manhã na Ipiranga com
a AV São João, na lanchonete Avenida.
Como se tivéssemos saído de alguma festa !!!
Pela primeira vez, cada um comeu o maior,
sanduiche de pernil e tomou sua própria
banana split - sempre dividíamos - .
Se para alguma coisa valeu essa prisão,
foi por isso !
- Scaico
Por enquanto eu não estou com tempo para curtir, como muitos
de vcs, esse papo cruspiano tão gostoso.
Mas eu me lembrei de uma viagem que você e vários colegas
nossos fizeram para Manaus, etc - e eu não pude ir, pois
trabalhava na Física, mas tive muita vontade - e que, na volta,
você trouxe um jacarezinho - ousado e original você, hein? Para
onde foi o bichinho? Não vai me dizer que foi para o rio Pinhiros
ou o Tietê...
besos a todos.
Iracema, vulga Cêmica.
- Salve, Iracema!
De fato, como eu já era ecologicamente incorreto naquela época,
trouxe jacarés do Amazonas. Não um, mas três: Aristides,
Henrique e Pérsio. Depois de uma temporada no CRUSP, meus
meninos cresceram um pouco e foram considerados inadequados
para dividir o apartamento com a gente. Com a permissão do
Chefe do Depto. de Botânica, os 3 foram soltos no laguinho da
Biologia, onde viveram felizes por algum tempo - sei porque os
visitava diariamente. Henrique e Pérsio eram "jacaré-tinga" ,
menores, calminhos, e acabaram perseguidos e mortos por
visitantes (!). O Aristides era "jacaré-açu", ficou enorme e um
dia desapareceu. Meses depois começamos a ouvir incríveis
histórias de um monstro no laguinho em frente à FAU. Danadinho
- ele gostava muito de caminhar pelo mato.
Beijão procê. Scaico.
- Para Soninha, Cacilda, Sirlene, Sylvia e quem mais possa ter interesse.
Como no dia seguinte saiu um segundo grupo e ao longo do caminho alguns desist
difícil de saber exatamente quantos éramos! Ou fomos.
Mas, vamos lá: Betty, Cacilda, Cleide, Deusa, Dulce, Eliana, Formiga, Gilberta, M
Armênio, Beto, Bolha, Clodoaldo, Dudú, Fausto, Ivan, Marcel, Mineiro, Nelsinho
Rubens, Ruby, Scaico, Shum, Silvano e Teck. ( no total, 35 : 14 garotas e 21 rap
Não tenho fotos, mas tenho uma caderneta velha que serviu de diário de bordo
Mosqueiro, fomos para lá no barco "Presidente Vargas", sem pagar a passagem
sem pagar a conta! Tá tudo la, na "cardenetinha".
Um beijo, Scaico.
- Scaico!!!!
Esta tua cadernetinha está ótima. Não me lembro de quem é
Betty, Cleide, e não me lembro do meu querido Mineiro na
viagem. Não seria o Mineirinho, irmão do Mineiro? Estarei
errada? O Shum foi? E o Clodoaldo também? Até onde será que
chegaram?
Estava tentando lembrar do amigo do Marcel? Era Ronaldo.
Divididos em grupos de 3, tomávamos carona e íamos nos
encontrando nas grandes cidades. Não sei como, pois naquela
época não havia celular.
Obrigadão Scaico!
Esta tua cadernetinha vale muito. Graças a ela já sabemos quem
fazia parte do grupo. Como disse a Cacilda . Este teria que ser o
começo, porque depois temos alguns pontos conjuntos e algumas
experiências diferentes. Não todos viveram a mesma coisa, mas
quando nos encontrávamos..... Que alegria!!!!
Bando de doidos mesmo.....
Ai! Que saudades do Teck.........
- Alvarão
Parabens pelo livro...se vc já tem um filho, agora só falta plantar
uma árvore...
Outra coisa ...Voce falou no programa da TV que não havia
consumo de drogas no
CRUSP...não havia mesmo; como a cultura "hippie" já havia
chegado
por aqui, isso não é curioso? Seria por conservadorismo?
Mario
- É algo para se pensar a respeito, Mário. Veja, pode até ser que
houvesse algum consumo por lá, muito enrustido, mas
seguramente isso nunca foi uma característica nossa. Nós éramos
mesmo um tanto moralistas nessas coisas. No espectro
ideológico, há que se considerar também que a Esquerda, ao
menos àquela época, era moralmente refratária ao consumo de
droga e outras "perdições". Como sempre, e paradoxalmente, o
álcool era plenamente admitido. Também, ninguémm é leão.
Mas talvez, a melhor explicação esteja no fato que nossa vida no
CRUSP já era um tremendo "barato", não precisávamos de
estímulos químicos. Cada dia uma nova aventura, novos
acontecimentos, novas histórias para saber ou contar, e curtir
compartilhadamente. Ao alcance da mão, e do coração, estava ali
o apartamento do lado, os corredores dos prédios, o corredorzão
umbelical (batizei agora) que costurava todos os prédios lá em
baixo, o Centro de Vivênvia, o Desertinho...
Álvaro
- Silvia:
Alguém sugeriu: será você mesma (??????) o grupo Tabu sobre
Cruspianos/as. Achei ótimo. Há muitos,
Meus parentes , avó , tios, primos, moravam no Bairro de
Pinheiros e eu já estava acostumada a escutar o que falavam
sobre nós. Meus pais eram sempre avisados......
Não sei onde está, nem quem escreveu sobre isto. Olha que isto
está ficando grande e difícil de encontrar. Não quero inovar.
Quero colocar o nome que a pessoa sugeriu.
Acho que teremos muito que contar sobre o que pensava a
sociedade paulistana, sobretudo das mulheres.
Eu acho que éramos (em grande maioria) puritanas. E nunca, nem
nas minhas loucas viagens, com os loucos que viajavam comigo,
que não eram nada loucos, NUNCA VI DROGAS.
Nunca vi também um respeito maior do que tinham os cruspianos
com as mulheres em todas as viagens.
Não rolava sexo entre nós.
Além do mais, eles nos protegiam dos de fora.
Em quanto ao alcool, também não vi alcool, nas nossas viagens,
nada mesmo, nadinha e no Crusp muito pouco, acho que só nas
festas.
Acho que no último ano pode ter mudado (ou não) . Eu não
percebi.
O Bar Crusp, por exemplo, vendia alguma coisa com alcool? Eu
acho que não.
Claro que tínhamos aqueles fogos eventuais, mas nada mais que
coisas esporádicas, Você lembra Àlvaro, do fogo de caipirinha, no
Bar das Batidas na Dr. Vila Nova?
Eu terminei com um coelho de pelúcia, de presente, que
conservei, até para meus filhos , e acho que Maria do Carmo
terminou com outro. Ela não estava presente, devo confessar.
Maria do Carmo era gente séria.
Beijos Soninha
- Soninha,
Nesse fogo homérico, em que bebíamos uma pinga em cada
boteco, estávamos eu, você e o Adilson Crioulo, meu querido
companheiro de quarto, 602 E. Chegamos de 4 no CRUSP, e
aquele coelho foi meu salvo-conduto para me apresentar mais
tarde, banhinho tomado, à Maria do Carmo, a Santa.
Cadê o Crioulo?, não o vi no almoço e nem no dia 17. Lembro-me
muito de sua inseparável camisa branca engomada e suas botas
pretas invariavelmente brilhantes. Figuraça, de um coração amigo
e carinhoso. Álvaro
- Oi amigos!
Escapo aqui sempre que posso. A verdade é essa.... escapo. Mas,
considero este escapismo válido e não censurável.
Já temos alguns temas para nossas "novelinhas", a seguir. E o
tema pode ser escolhido, de acordo à preferência dos leitores:
1. EXPEDIÇÃO AMAZÔNIA
2. CAUSOS CRUSPIANOS
3. FLASHS CRUSPIANOS
4. E AQUELE JACAREZINHO
5.
- Wow...
Eu topo , só não me peçam
para redigir nada !
É muito esforço para mim,
ser formal.
Estou aqui nua, - como nasci -, sem travas
na língua e na mente, de peito aberto.
Vamos lá, a hora é agora ! Beijos, Celia
- Amigos:
Este nome não serve. Está incorreto. Não vamos contar nossas
memórias para ninguém. Isto fica entre nós e ,
se algum de nós (não eu) quiser publicar um livro, ou fazer um
filme , como diz a Malu, isso já é outra coisa e fica prá outro
momento.
O que proponho agora é:
-RESGATE DO NOME DO CRUSP
RESGATE DO PAPEL DO CRUSP
-RESGATE DA INVASÃO DO CRUSP
-CONSEQUÊNCIAS DO AI5
OMISSÕES SOBRE O CRUSP NA HISTORIA DA DITADURA
COMPLETEM , POR FAVOR. SUGIRAM
AH! Ernesto, se vc se refere ao tema que sugeri, você também
poderá escrever aos diferentes sites, utilizando tua temática
ideológica, anarquista, panteísta e outros istas e ógicas. Sem
problemas por mim, mas lembre-se que Alvaro agora se auto-
ungiu como teu moderador exclusivo. Veja que chic!
Vc é o único que tem um próprio. – Soninha -
- Soninha,
Apenas lembro uma coisa, somos apenas pouco mais de 40
cruspianos. Acho que ser for para darmos passos mais ousados
(como a tomada do Poder, por exemplo) temos que botar mais
gente na roda. Esse teria que ser para mim nosso esforço
prioritário. O Comitê Central, ops!, desculpem-me, a Comissão
Organizadora (ainda estão merecidamente descansando do
Encontro?), que tem todos os contatos na mão deveria (ou já
fez?) insistir para a adesão de novos companheiros. Com 300 já
dá pra encarar o Xerxes nas Termópilas.
Quanto aos temas, acho que eles devam ser permanentes. Por
exemplo, você incluiu como tema a fantática Expedição Amazônia
e o coitado do Jacarezinho. Mas esses assuntos são muito
específicos e tenderão a se esgotar mais cedo ou mais tarde.
De tal forma que sugiro uma outra coleção de temas para ajudar
a organizar nossas tertúlias:
PAPOS CRUSPIANOS (conversas as mais variadas, que podem
evoluir para flashes ou causos, ou podem não evoluir para nada,
ficando só mesmo em um gostoso e descompromissado bate-papo)
FLASHES CRUSPIANOS (registros-lembranças de nosso
cotidiano)
CAUSOS CRUSPIANOS (histórias acontecidas que valem ser
registradas. Tem que ter título, começo, meio e fim. Seria bom
que a Expedição Amazônia e o Jacarezinho evoluissem para uma
coisa dessas, tarefa para o Scaico)
PAPO CABEÇA (conversas sérias sobre política, ideologia, sexo,
droga e comunismo. Aqui o Ernesto pode se esbaldar, obviamente
sob minha constante vigília e monitoramento ideológico) . -
Álvaro -
Álvaro (E - 602)
- Amigos Cruspianos,
- Maravilhoso Ana
Adorei te ler.
Com este tesouro nas mãos, vamos fazer uma festa aqui neste
nosso grupo.
A gente precisa destas coisas que você tem. Vai soltando que a
gente absorve.
Beijos Soninha .
- Meus queridos
Quem lembra do Gregório?
Eu acho que este era o nome do guarda noturno do Centro de
Vivência. Boa pessoa, gostava da gente, mas tinha ordens a
cumprir.
Meia noite tinha que fechar o Centro.
Chegada esta hora, ele vinha avisando: estavam os namoradores,
os jogadores de cacheta e sempre alguns por motivos
circunstanciais.
Passado o primeiro aviso ele vinha com o caderno. Bom, vocês
decidem ficar, mas tem que assumir a responsabilidade. Tenho
que levar isso ao conhecimento do ISSU (não me lembro as
palavras exatas, porque acho que ele era um nordestino simpático
e boa gente que falava de maneira muito simples),
Ninguém vacilava com o caderninho: cada um pegava e ia
assinando:
Napoleão Bonaparte
Marechal Lopez
Deodoro da Fonseca
Franklin Roosevelt
E assim por diante.......
Ele, com toda ingenuidade e, satisfeito com a tarefa cumprida, se
retirava aliviado....
Acho que Roger lembrou-se dele no folder. Ou estou enganada?
E nossos porteiros?
Tião (bloco B) - Parecia Nat King Cole - Tão simpático
SÉverino (nordestino) e Seu Laercio (bloco A)
Quantos mais foram nossos amigos e cúmplices?
Beijos Soninha
A culpa não era mais dele
Quanto à viagem, foi uma meleca. Na ida para São Paulo tive
dores abdominais e pressão no tórax tão fortes que achei que
estava enfartando. Mas mesmo assim, sai do avião na maior
dignidade, com aquela cara de "tudo bem" que aprendemos no
CRUSP pra enfrentar qualquer situação inusitada. E fui direto do
aeroporto para o pronto socorro do Sirio-Libanês. Era uma
gastrite aguda, o que já conta um pouco do enrosco do excesso
de atividades no qual estou metida. Antes estivesse mais atenta
à lista do CRUSP, me divertindo, emocionando, aprendendo,
lembrando e tendo saudáveis idéias de jerico sobre o que fazer
com tudo isso.
Mas, pra resumir, está tudo bem. E tenho também o meu causo
pra contar:
- Caro Álvaro.
- Cruspianos,
- Sirlene:
Em seu nome e de muitos outros eu também concordo com a
Cacilda que algo deve ser feito.
Você está ótima no que escreve e de modo algum você poderia
estar atrapalhando diálogo algum, colocando este tema, que a
meu modo de ver, deve ser prioritário, em relação a outros.
Eu li tudo sobre o evento VOU VER na Maria Antonia. Não estive,
mas li sobre tudo o que foi apresentado.
Fulvia nos enviou o convite e eu decidi acompanhar virtualmente o
evento.
Mas, insisto na minha posição de que a História da ditadura está
mal contada.
Talvez, estes fatos de São Paulo, estejam surgindo só agora.
Talvez.....
Lembre-se de que o evento ocorreu na Maria Antonia, que estava
diretamente ligada ao Crusp e que nela havia muitos estudantes
cruspianos, entre os quais me incluo. Também devo dizer que é
um local da USP e de São Paulo e era, além do mais, um ponto de
encontro para nós, naquela época.
Eu estava lá para assistir aula no dia que houve a briga do CCC
(porque não posso dizer do Mackenzie) e este fato tão triste
ocorrido na Maria Antonia é mencionado em todas os sites que
consultei sobre a Historia da Ditadura. Foi uma verdadeira
batalha na rua, com a polícia lutando claramente pelos estudantes
que estavam no MACKENZIE. Não me contaram. Eu vi desde o
começo a luta e depois participei da manifestação Apesar da
tristeza da perda de nossa querida faculdade, daquele ponto
cultural maravilhoso que ela representava, daquela efervescência
que existia naquele ambiente, considero que o que aconteceu com
o CRUSP e os seres humanos que aí habitavam foi mais
relevante.
Sempre que eu escrevo me refiro aos diferentes sites que
contam a História da Ditadura (em todo o Brasil) e é nesta
História que o Crusp deve ser incluído, não só na de São Paulo.
Qual foi a repercussão do evento da Maria Antonia. Mudaram os
historiadores sua percepção do sucedido naqueles anos. Não
mudaram nada, pois minha pesquisa fiz há uns dez dias atrás.
Eu menciono em outro mail, que até hoje tenho traumas pelos
empregos que perdi, não sei se por ter sido cruspiana e portanto
comunista, ou pelo fato de ter sido casada com um cruspiano
paraguaio, que por não ser brasileiro, foi considerado um
perigoso terrorista internacional, vínculo entre os movimentos
uruguaios, argentinos, paraguaios e brasileiros. Tenho os
documentos que falam sobre isso, tenho as ordens de prisão
fotografadas e tenho sobretudo as lembranças dos momentos
vividos, das prisões, dos medos, das fugas e das esperanças
castradas. Tenho uma grande documentação disto, aqui comigo,
mas ainda faltam as mais importantes. Estas não se deixam
encontrar.
Entretanto, meu caso e de meu ex-marido cruspiano, não é nada
comparado aos outros.
Você leu o que escrevi sobre a Bárbara?
Você leu o que o Clemens escreveu? Me comoveu. Pela Bárbara,
por ele, por você e por todos os outros , cujos nomes todos me
seria impossível mencionar, DEVEMOS FAZER ALGUMA COISA.
PELA NÃO ANISTIA DOS TORTURADORES DAQUELES QUE
NÃO MERECEM PERDÃO PORQUE SE ESQUECERAM DA
COMPAIXÃO QUANDO TIVERAM O MOMENTO DE EXERCÊ-
LA..
Também devemos lutar pela abertura dos arquivos da ditadura,
porque neles vamos ver, vamos saber (em forma concreta, de que
maneira indiscriminada,caluniadora, delirante, alucinada e
paranóica ELES se dedicavam a catalogar e condenar às pessoas.
Isto era feito de forma absolutamente aleatória ou com o
critério derivado de sua LOUCURA, que a ditadura, com seu
poder absolutista, permitiu que eles utilizassem.
DITADURA , TORTURAS E PERSEGUIÇÕES ARBITRARIAS
NUNCA MAIS
È por isso que a memória de tudo o que aconteceu é tão
importante e devemos lutar para recuperá-la.
Eu é que peço perdão por exaltar-me. Soninha
- Queridos irmãos,
Acabei tomando coragem para fazer algumas ponderações sobre
a proposta da Cacilda de fazermos alguma coisa, como cruspianos,
que reforçasse a movimentação política de pressão sobre o STF
para aprovação de pleito de punição aos torturadores.
1) Primeiramente convém ter em mente que somos um pequeno
grupo de cruspianos (pouco mais de 40 conforme os últimos
dados aqui mostrados), o que não nos tira a capacidade de
iniciativa, mas sugere que não podemos nos alçar a
representantes de todo o pessoal. Em minha opinião, tudo bem
que é final de ano e isso atrapalha bastante, mas está nos
faltando uma palavra da Comissão Organizadora do encontro
orientando-nos sobre como vê e como projeta uma figura
organizacional que nos mantenha unidos, ligados e atuantes. Ou
seja, ainda estamos tateando o futuro como órfãos que se
perderam de seus pais ao meio de uma festança.
2) O STF foi solicitado a se manifestar sobre a
constitucionalidade de processos de punição a torturadores do
período militar. Ou seja, o início dessa atual polêmica política e
jurídica partiu da iniciativa em se propor o julgamento e a
punição dos torturadores, o que, tudo sugere, exigiria a revisão
da atual Lei de Anistia.
Bem, e é aqui que vem a parte delicada dessa minha mensagem, os
que acham que a ainda que tardia punição legal dos torturadores
seja o melhor caminho para se resgatar a justiça perante os
bárbaros crimes cometidos contra os que lutavam contra os
horrores da ditadura devem ter um cuidado danado para
não interpretar que os que não advogam esse caminho, mas que
nem por isso se revoltam menos contra a barbárie da tortura e
dos assassinatos e nem por isso amam menos os companheiros
que passaram por essas ignomínias, sejam frouxos, complacentes
com os criminosos ou traidores da memória dos que foram
vítimas desses crimes.
Eu me coloco nesse segundo segmento. Não acho que o caminho
da tentativa de punição legal seja o mais adequado. É um caminho
de conseqüências colaterais perigosas e incontroláveis. Defendo,
como tantos outros, o caminho do resgate completo da história
através da abertura completa e irrestrita de toda a
documentação oficial existente sobre a época. Através desse
resgate, a revelação completa à sociedade sobre os fatos
ocorridos, suas circunstâncias, nomes, quem foi quem,
torturadores e mandantes, e sua criminalização moral perante a
história e perante os brasileiros como os mais abjetos seres
humanos, praticantes do mais abjeto crime, a tortura.
Como disse, é preciso que os companheiros que defendam o
primeiro caminho, e que merecem todo nossa admiração e
respeito, percebam que precisam ter essa mesma atitude humana
em relação àqueles que defendem uma outra conduta. O que nos
une é muito mais forte do que essa simples diferença de
abordagens.
Abraços a todos, Álvaro
- Celinha,
Sobre canários de cor. Tenho um filho, professor de Matemática
em Araras, que também é criador. Talvez você possa até
conhecê-lo, Fábio Rodrigues dos Santos, pois ele também é juiz e
vira e mexe está viajando por aí, inclusive para Itatiba, para
participar de julgamentos em competições.
Álvaro (branco acastanhado)
-Álvaro,
como esse mundo é pequeno,
acho que temos a mesma linhagem.
Cruspianos os quatro, meu marido é matemático,
seu filho é portador do gem (Beto já é
matriz velha), e eu sou uma mutação nova (jaspe),
que seu filho anda desenvolvendo.
Somos todos brancos acastanhados.
Seu filho, só conheço de vista; sou amiga do Kobayashi
e do Celso Ramalho, macacos velhos.
Na verdade, no momento só estou criando por diversão, já faz
dois anos que não participo de concurso. Ser campeã não é fácil,
é muito estressante; para mim era como ser mãe de Miss :
aprontar os bichinhos para a exposição, tirar peninhas tortas,
cortar unhas,lavar uns 30/40 rabos...etc....etc.
Em príncipio meu objetivo era ser campeã brasileira para sair na
revista da FOB
- não consegui ser campeã, mas sosseguei com dois vice em 2005
-, e saí na revista.
Agora estou saindo no Blog do Molina. Abração, Celia
- Célinha,
Acho que você vai ser peça fundamental na construção de nossa
história.
Posso lhe dar uma sugestão? Imaginando que você tenha me
autorizado, lá vai: porque a amiga não dá um primeiro passo
essencial para esse objetivo, qual seja montar um Sumário
(Capítulos, itens, sub-itens...) para irmos construindo uma idéia
mais apurada do produto final a que devemos chegar? Beijão,
Álvaro
- Álvaro,
> vou pensar sobre isso durante as festas e
> espero ter isso pronto para o início do ano.
> É uma tarefa de muita responsabilidade,
> não será como montar meu curriculo de ultima hora.
> E Soninha, já estou aqui na luta - quase que armada -,
> Vi que ontem, quase conseguiram a vitória.
> Lamento pelas combatentes caídas pelo caminho,
> mas infelizmente algo menor (briga das minhas cachorras),
> me movimentou o dia todo.
> Beijão para todos, Celinha
- Caros todos,
Vejam aí a necessidade da Comissão Organizadora se envolver
nessas conversas. Agora me lembrei, em uma outra ocasião em
que se pensou (os mesmos colegas da Comissão) em recuperar a
história do CRUSP a Chrisrtina Tomé iniciou esses trabalhos. Eu
não sei em que ponto isso parou, mas por certo muita coisa já foi
pensada e, ao menos, muitas informações já foram recolhidas. -
Álvaro -
- Caros amigos,
Seguem abaixo os links para assistir no YOUTUBE os
depoimentos dos
cruspianos no Ato Solene da Assembléia Legislativa, dia
17/12/2008 em
lembrança dos 40 ANOS DA INVASÃO DO CRUSP pelo
exército em 17/12/1968.
>Abraços, Molina
Rubens
- Amigos
Sugiro que a Comissão que organizou o encontro em Novembro
com tanta
competencia, seja envolvida neste projeto.
Abraços Mario
- Amigos
Até aqui temos falado sobre as lembranças boas e agradáveis do
que
vivemos no CRUSP.
O que voces acham de falar sobre alguns fatos que talvez não
sejam tão
agradáveis mas que poderão formar um quadro mais completo e
real do
que aconteceu? Talvez possamos aprender algo com isso.
Para levantar a bola , aqui vão 2 tentativas , sem grande
arrumação:
1)Falta de orientação - A maioria de nós era recém saído da
adolescencia e pela primeira vez saindo de casa, jogados em uma
experiencia totalmente nova de vida comunitária; uma pessoa
mais
amadurecida poderia nos dar o apoio psicológico e emocional
necessário
nessa fase da vida (essa figura existe no ITA, onde esse
orientador
também dá apoio na área acadêmica).
2)Liberdade de pensamento - O contexto político exigia um
posicionamento, porém aqueles que por razões pessoais
preferiam não
participar eram alcunhados de "alienados", "burgueses" e mesmo
reacionários, sentindo-se marginalizados.Na perspectiva de hoje
isso
faz sentido?
Um abraço Mario
- Oi Mário
Não há forma de excluir a Comissão, que como você diz, com
tanta competência organizou nosso evento.
Não poderíamos mesmo que quiséssemos ( e tenho certeza de que
queremos o contrário) porque eles estão por trás também de
todo este espaço que temos. O "tio Molina", que não fala muito, o
Watanabe, o Teco, o Suyama, a Malu, o Gonzalo, etc. etc. etc.
Estão todos eles aí, nos bastidores. Digo mais, acho que sem eles
não é possível fazer, porque são eles que têm todas as
ferramentas.
Nós só estamos dispondo, usando e abusando, algumas vezes, do
que eles nos brindaram.
Vamos ver se sai. Como Alvaro bem lembrou, ele já tinha pedido à
Célia que organizasse o material. Ela ficou de responder, mas vai
aceitar, porque nós estamos aqui para ajudá-la.
Com um trabalho conjunto, pode sair algo ótimo. Confio
plenamente nisso.
Agora, se num só livro, não der para colocar os causos, teremos
que escrever outro, pois são ótimos.
E Alvaro era o próprio "menino travesso". Ele e seu bando.
Mas quem viu o video do Crusp (que Sirlene mandou) nas
diferentes etapas, pensará: - Que travessuras inocentes.....
Beijos a todos. Soninha `
- Ola,
2009 de muitas realizaçoes e concretizacoes com saude, paz,
amor e
muito carinho para todos nos.....
1o. nao sei onde estao os acentos no computador e nem se ha
mais acentos....
2o. recebi email de Watanabe falando da continuaçao do grupo e
de
regras para darmos continuidade, li, reli e acjei que estava solto,
mas depois abri os emails do CRUSP e entendi sua preocupaçao,
portanto
coloco minha opiniao pessoal e nao da Comissao que organizou o
29/11/08 da qual fiz parte.
f. nao podemos nos esquecer que foi a nossa geraçao que levantou
a
bandeira da RESPONSABILIDADE SOCIAL e da DEGRADACAO
AMBIENTAL DO
PLANETA - temas da atualidade, parece que so agora
descobriram isso e
que a nossa geraçao ja discutia e se preocupava com o assunto
muito
antes de estar na grande midia.
- Alvaro Santos,
Feliz 2009 e que muitos dos projetos que planejou se
concretizem,
espero que um deles seja o nosso CRUSP.
Concordo com você, o grupo não definhou, respondendo:
03. Concordo que não temos que mexer nas "feridas" da política,
mas
nosso papel será maior se colocarmos num projeto nossas
experiências
de vida, principalmente profissional, a qual nos dedicamos nesses
40
anos.
- Oi amigos
Começo contando que nunca escrevi um livro. Mas (ai meu
alzheimer!!!!!) como era mesmo o ditado?
"........ ....... E COÇAR É SÓ COMEÇAR."
Sei que muitos de vocês o fizeram, portanto sabem muito mais do
que eu como fazê-lo. Entretanto, não sei porque não se atrevem.
Além do mais, vejo neste grupo pessoas com dons especiais para
escrever. Sem falar do Álvaro, que gosto do seu estilo, temos o
Watanabe, mais sério e regrado, a Maristela, cuja avó a chamou
de Seamostradeira, a Malu, que tem habilidade prá coisa, a Silvia,
a Cacilda, a Sirlene.................. a Célia, que tem o dom de escrever
de forma simpática e tantos outros que reconheço suas
habilidades. como leitora que sou.
Entretanto, ninguém começa. Vou lançar alguma coisa, para que
critiquem. Adoro críticas, sobretudo se elas conduzem a alguma
coisa. Como diz a Malu, vamos trabalhar em equipe. Eu não tenho
as qualificações para fazê-lo, mas tenho a ousadia de começar
algo, para que tenham uma amostra do que pode sair. E
critiquem, sugiram, modifiquem. Isso não é nada. É apenas para
distrair minha atenção de outras coisas. Mas talvez sirva para
começar a aparecer gente mais entendida, que se atreva a
organizar
Aqui vai o que pensei:
TÍTULO DO LIVRO
(ORDENAMENTO POR PARTES OU CAPÍTULOS COM SEUS
TÍTULOS)
PREFACIO - REFLEXÕES DA ÉPOCA – 1968
TITULO DE CADA CAPITULO.
CAPÍTULO I – CONSTRUÇÃO DO CRUSP E JOGOS PAN
AMERICANOS
CAPITULO II – OS PIONEIROS
01. O cotidiano
02. Os estudos
01. Esportes
04. Viagens
05. ETC
01 – Os engajados
02- Os alienados
03 – Os reaccionarios
04 – Os que lutaram
CAPÍTULO VII –
01. O fechamento do Crusp
- Cara Sonia.
Voce deu o punta-pé inicial no jôgo de nossos egos. agora estou
encaminhando alguns e-mails para os meus amigos que foram
pioneiros, para despertá-los.
Na realidade a maioria deles não participou da festa de
confraternização, pois estavam viajando.
Mas agora acho que estamos no caminho, tomando chuva e poeira
(com ou sem o seu lencinho protetor). Vamos chegar lá.
Creio que o título Saga dos Cruspianos é muito forte. Mas
seguramente vou sugerir um sub-item do capítulo da repressão: A
Saga de Kazuo Tataí. Este foi o politecnico que estava com duas
garrafas de groselha e teve a infelicidade de cair na mão da PM,
durante a Passeata de Pinheiros. Ele apanhou de dois policiais,
armados de cassetete deste o largo de Pinheiros até o Dops. Isso
foi bem documentado pelo Estadão, pois um reporter foi prêso
junto.
Mas não apanhou. Kazuo ficou prêso oito dias, sem nenhuma
culpa, pois nem da passeata estava participando. Vamos fazer um
"brain storm" para contar a sua saga. Fúlvia tem uma foto, que
tirei após a sua soltura. Afoto foi tirada em meu apartamento (E-
402) com uma câmara que está comigo até hoje, guardada como
relíquia.
Espero que ao ler esse e-mail voce tenha dormido
satisfatoriamente.
Ao Álvaro vamos pedir para não deixar o pessoal esmorecer. Ele
é bom nisso
e melhor ainda em geologia, onde deve contribuir para ajudar
salvar o nosso combalido planeta. Todos temos que batalhar
juntos pela Terra. Vamos lá.
Felicidades. Prandi E-402.
- Soninha Castanheira,
Voce é uma ativista nata.
Anima, critica, bota fogo na fogueira, pensa, repensa.... te adoro
pequena.
Seguinte, é isso mesmo que você fez: estruturou um livro.
Outro dia assiti Escritores da Liberdade, uma história que
aconteceu
na década de 90 numa escola dos EUA - você pode ser a
coordenadora do
livro e coletar as memórias para cada capítulo, hoje com internet
tudo
é possível, além de escrever as suas memórias. Tem o depoimento
da
Sonia Bissoli (ex-Malaman) te passo.
Toda comunicação feita já é um começo.
Sylvia, que bom que você entrou na discussão.
Feliz 2009 para todos.
Beijos, Malu de Alencar.
- Sylvia Casella,
Celinha ficou fora do ar porque estava viajando pelo interior e
sem
acesso direto a internet.
Aprontou uma grande para mim lá na cidade onde temos
parentes: Assis,
Candido Mota.... com certeza vamos ser notícia por alguns meses,
foi
muito divertido.
Com certeza vai aparecer em breve para nos animar.
abração,
Malu de Alencar
- Gente,
Que saudade de todos vocês.
Que bela surpresa chegar e ver o livro quase pronto!
E eu que estava na gandaia (em familia), mas sempre pensando no
grupo, voltei para pegar firme.
- Oi amigos!
Que saudades de você Célia!
Você não imagina a falta que fez ao grupo.
Benvinda e uma vez mais um feliz 2009 prá você e toda tua
família.
O livro só está começando. querida. Chegou bem a tempo de
pegar tua tarefa. Até podemos dividi-la e te ajudar. Podemos
assumir, em equipe, uma parte do trabalho, já que gostamos do
tema. Temos muitas coisas para fazer. É um pouco complexo,
mas nada que não possamos enfrentar.
Estive lendo agora um tema do Wolfgang, meu querido Wolf, tão
inteligente e escrevendo tão bem. Pensei como vamos faremos
para compaginar estilos tão diferentes, sem excluir a ninguém.
Outra coisa que me preocupa é se podemos plagiar aos próprios
cruspianos que escreveram. Já tem muito material no e-grupo e
no Blog, Como compaginar é o problema e outro problema é a
autoria. Será que nos permitiriam tomar emprestada (plágio) a
idéia central e ao final alguém se encarregaria de uma redação
homogênea??????
Eu não sei.
Hoje passei o dia no Brasil, do outro lado da ponte, comi arroz,
feijão e farofa e isso me bastaria para estar contente. Mas ainda
de lambuja, peguei um aniversário aqui do lado paraguaio e estou
chegando a esta hora , para minha distração habitual.
Uma vez mais, senti tua falta..... Agora, falta o Ernesto. O cara
deve ser bom prá caramba. O Álvaro disse que escreveu uns
quantos livros , mas o Ernesto parece que escreveu uns 200.
Agora ele está em Araçá comendo pão de queijo ( mas segundo
ele mesmo explicou e eu entendi, só existem em nossa
imaginação: não tem cor, não tem gosto, nada. São subjetivos.
Estou esperando sua volta Ernesto. Estamos aqui para escrever
um livro subjetivo e sua presença é importante, mesmo que seja
para discordar ( do Alvaro ou do Watanabe)
E faltam todos aqueles que ainda não apareceram. Por favor,
contem suas experiências. Soninha
- Caros todos,
Ontem, pela primeira vez, dei uma geral no Blog CRUSP, e tenho
observações práticas a fazer:
1) O que esperamos com o Blog e o que esperamos com o
Yahoogrupos? No que diz respeito a recolhimento, seleção e
arquivamento de informações (qualquer tipo) está havendo uma
duplicação de objetivos, o que pode causar desorientação e
confusão. Seria muito adequado definirmos quais as
"personalidades" desses dois fóruns.
2) Com o ponta-pé inicial da Soninha mais do que nunca
precisamos de uma orientação profissional de algum colega da
História. A vontade e a disposição são essenciais, mas não são
suficientes. É preciso método de trabalho, e isso só um
profissional da área possui. Quem poderia estabelecer contato
com a Christina, ela poderia ser nossa Orientadora Geral ou algo
no gênero. A Soninha, e todos nós, trabalharíamos sob sua
assessoria técnica.
Álvaro
Não me lembro direito, mas acho que foi no segundo semestre de
1967. Eleição no Grêmio da Filosofia (Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras da USP). O Bernardino, da Geologia, era nosso
candidato. Quando falo nosso refiro-me à Dissidência, grupo
político originário do antigo e saudoso Partidão. Não me lembro
do outro candidato, acho que era da Polop (Política Operária),
com quem vivíamos às turras (se tivéssemos gasto metade da
energia que despendemos nas brigas sem fim entre Dissidência,
Polop, AP e Quarta no enfrentamento da Ditadura acho que essa
teria caído bem antes...).
Pois bem, estava sendo uma eleição disputadíssima e os
resultados iniciais apontavam para uma derrota da Dissidência. O
Lauri, ali no Centro de Vivência, estava desesperado, aquela
eleição era considerada politicamente estratégica (como tudo
mais em nossas vidas era naquela época considerado estratégico).
De 3 em 3 minutos ele chegava a mim e solicitava informações
sobre o que estava acontecendo, o que nós tínhamos feito que os
resultados não nos favoreciam, como é que iam ficar as coisas,
etc, etc...
Eu, para acalmá-lo (e por certo para acalmar minha própria
ansiedade) dizia repetidamente mais ou menos o seguinte: "Lauri,
sossega o facho, está tudo certo, os cálculos estão perfeitos,
nossa estratégia está se confirmando, entrando os votos da
Geologia viramos o jogo e o Bernardino será o presidente do
Grêmio". Ele se acalmava um pouco, mas os resultados ruins
continuavam chegando e seu desespero o trazia novamente, e
novamente, e novamente a mim. E eu, me borrando por dentro,
insistia com toda a segurança: "Lauri querido, fica frio, está tudo
calculado, a Geologia vai virar o jogo, pode escrever, o
Bernardino é o novo presidente do Grêmio.
Depois de algum tempo começaram chegar os resultados da
Geologia. Para minha alegria e sorte a Glete (onde ficava o curso
de Geologia) votou em peso no Bernardino. O resultado inverteu-
se e, por poucos votos, o Bernardino foi eleito.
O Lauri entrou em delírio, comigo junto. Por fim, retomada a
compostura, ele me dirigiu essas palavras em um gostoso e
divertido abraço: "Alvarão, ou você é o maior estrategista que eu
já conheci ou o maior filho da puta que já pisou nesse pedaço".
Deixei gostosamente que ele permanecesse com essa dúvida. Mas
aqui entre nós, confesso, estrategista nunca fui. - Álvaro
- Antônio Carlos,
Então você também era do glorioso sexto verde? Com uma foto,
ou apelido, seguramente me lembrarei do amigo. Você não botou
muita gente em seu apartamento? Eu morava no 602, com o
Adilson Crioulo e o Bicho Torto. Ao meu lado, no 603 moravam o
Fagali, Ulisses e Santelli. Do outro lado do saguão, no 601,
juntou-se a tropa santista: Mário Queixo, que morava comigo
antes, Nelson Dundum e Idishe.
O Bernardino foi presidente do Grêmio da Filosofia antes da
UEE. O caso a que me referi, tenho quase certeza (o que não
significa muito, pois que já tive quase certeza em muitas
situações em que estava redondamente enganado) foi na eleição
do Grêmio. Acho até que o outro candidato era o Paeco.
Pois é, Antônio Carlos, quanta energia gastamos em quase nos
odiar, não? Depois a Ditadura nos deu um pescoção e mostrou
didaticamente, à sua moda, que estávamos todos em um mesmo
grande barco.
Grande abraço,
Álvaro
Voltei ontem para São Paulo e para a Internet. Dei uma rápida
olhada nas mais de 140 mensagens, e acho que talvez possa
contribuir com alguma da experiência adquirida nessas últimas
décadas (décadas, pois é...), nos trabalhos de escola. Para
começar, como anexo, um texto que fiz para uso com
pesquisadores, iniciantes ou não, e que tem sido de alguma
utilidade, segundo alguns deles. Creio que pode servir em algo
para a discussão de alguns pontos da nossa pesquisa, para a
produção de nossos livros. Mesmo tendo sido pensado para
trabalhos acadêmicos, talvez ajude a registrar e organizar
nossas digressões emocionais, nossos “causos” e flashes
ocasionais, nossas concordâncias e discordâncias, tão
enriquecedoras do processo.
- Ana
Maravilhosa a tua proposta. Já está contratada, tanto para
correções, como para a pasta de arquivos, referentes às fontes
de informações.
Vou enviar o arquivo do sumário que escrevi , como uma simples
proposta, sujeita a todo tipo de críticas e modificações.
Como editor de textos estou usando o Word mesmo, que é o que
todo mundo usa. Podia fazer com o Publisher, mas em fase mais
avançada.
Bom, uma vez feito o sumário fui acrescentando o que
encontrava na forma esquema, porque isso é o que temos
disponível agora. Não encontrei mais o ' documento maestro",
(isso é espanhol) que usei para fazer minhas teses e que me foi
muito útil, porque permite sub documentos, dentro do documento
principal. Não é a mesma coisa que esquema, mas esquema é o que
disponho atualmente.
Então, neste sumário básico, nos seus diferentes tópicos, você
vai guardando o que for relacionado.
Hoje Watanabe usou o exemplo de uma geladeira e Alvaro disse
que achava isso bom, porque então já colocávamos repolho no
lugar de verduras, sorvete no freeser, etc.
Claro que alguém reclamou que ele esqueceu da cerveja....
Bom , a idéia é essa mesma, ir guardando o material que já temos
nos diferentes espaços e ir buscando os novos materiais que nos
interessam. Fui fazendo um pouquinho disso, mas sabe quando vc
põe o repolho, misturado com o tomate, o alface, a cenoura, etc.
Bom, mas é algo, porque está na gaveta de verduras e já não
tenho que buscar em toda a geladeira.
Não sei se voê tem uma idéia melhor. Se tiver, não vacile em nos
contar. Tudo está sujeito a críticas e as críticas não são
consideradas como tais, senão que são consideradas como
aportes muito benvindos.
Bom.... é isso Ana. Te comento que você era esperada e foi
citada várias vezes, porque vc é pioneira e tem muito que contar.
O Paulo Prandi já começou e está registrado no arquivo que
enviarei dentro de pouco.
Perdoe-me pelo meu português. Moro há 40 anos fora do Brasil e
só escrevo em espanhol. Eu sei o que é ler com olhos críticos. Fui
professora durante muitos anos e sei que é quase irresiistível a
censura...... Beijos Soninha
- Amigos,
Concordo com Mario e com Alvaro.
Seguinte:
. o que se propõe na verdade são histórias de vida, com olhares
diferentes, sentimentos.... o que dará sabor serão os temperos
que
cada um colocará na sua história, no seu depoimento.
. não é um livro para academia, mas um livro que vai contar
memórias
de cada um e não podemos nos esquecer que 40 anos se
passaram.... as
vezes a gente esquece o ontem, imagine 40 anos! será relatado o
que
ficou no registro individual.
. a documentação existe - vamos ter que pesquisar. tem muita
matéria
de jornal, temos que revirar os arquivos.
. no dia da invasão, 17/12/68 - cada um tem uma lembrança, cada
um fez
uma coisa diferente do outro e o medo? quem não teve medo?
O livro nasceu espontaneamente na troca de emails, era e é uma
vontade
coletiva - Soninha formatou os tópicos e mandou bala.
Vamos ver com que cara ele vai ficar.
O importante é começar.
abs, Malu de Alencar
- Ana
Foi ótimo te ler e descobrir que vc registra o fato, para
lembrança até com um nome, o que nos indica tua maneira de
organização. Anotar ainda que seja uma palavra para depois
contar o fato.
Mas o que descobri e não sabia é que você tem graça para contar,
tem humor, lembra de coisas sérias, de coisas engraçadas, de
coisas que ninguém pensou em lembrar.
Está ótimo. Guardei seu resumo e vou ver quando guardo e como
guardo na nossa geladeira.
Porque vc não se refere só aos pioneiros. Você fez um apanhado
geral, muito bom do que era o Crusp, a Cidade Universitária e até
São Paulo, naquela época. Quer dizer, outros viveriam outras
coisas, mas os cruspianos frequentavam mesmo esses cinemas,
tinham mesmo essas dificuldades, etc;
Gostei muito e você me fez lembrar de muitas coisas, inclusive
como me protegia, quando me mudei do Bloco D para o A, da
Força Aérea do Rio Pinheiros. Eu dormia cobrindo a cabeça com o
lençol, mas ainda escutava o barulhinho. Com o tempo a gente se
acostumava.... a gente a eles e acho que eles também se
acostumavam a nós porque já não atraiamos tanto. Com certeza
gostavam mais de sangue novo.
Bom Ana,,,,, foi muito bom . Obrigada por esse momento. Soninha
- Soninha,
O que que é esse negócio de usar o Word em forma de esquema?
Eu trabalho direto com o Word e nunca ouvi falar nisso. Por
favor, não exija demais de meus já escassos neurônios.
Lembre-se também que ainda há cruspianos para quem o
computador é coisa do imperialismo e o homem ainda não foi à
Lua. Talvez seja mais adequado que essas
ferramentas computacionais mais elaboradas só sejam
necessárias para os colegas que vão por a mão na massa na
organização e registro das informações. A todos os outros que
participarão com a coleta e produção de colaborações não seriam
demandadas tais aptidões. Álvaro
- Grande Alvaro!
È isso mesmo. Eu não sabia os nomes em português.Vai firme
Alvaro que é fácil.
È só não ter medo ou não se achar velho para aprender nada.
Podemos.....Vá em frente. Já está saindo.
Entretanto, pensei no que você me disse e escrevi um mail que
estou só por enviar.Já escrevi. Mando do mesmo modo.
Parei para ler o mail do Scaico, que achei lindo, mas me
desanimou um pouco.
Pensei que ele tem muito de razão. Nós nem nos reencontramos
direito, temos ainda tanta coisa para contar, para lembrar , para
atualizar de nossas próprias vidas e já estamos querendo mandar
ao mundo uma produção nossa.
Por outro lado, aí te envolvo na conversa Scaico. A motivação do
livro serve de pretexto para comunicações e encontros. Você
sabia que o grupo estava se definhando e agora está voltando
mais motivado. Quem sabe precisamos trabalhar um pouco
juntos.
Meu querido, já que não podemos mais agarrar a mochila , ir prá
Dutra. esticar o dedo e apontar para onde queremos ir.....
façamos outro tipo de viagem. Eu te convido a se encarregar do
capítulo de viagens no outro mail.
Eu não pretendi coordenar nada Scaico, te juro. Eu só pretendi
que o grupo não morresse. Precisava fazer alguma coisa. E
estamos fazendo.
Vi que vc está convidado para almoçar no Alvaro e dormir na casa
de não sei quem.
E sabe que? Vi que vc está convidado a andar de ônibus..... Isso
pode ser ótimo.......
As viagens em carro são mais solitárias. Nos ônibus você se
encontra com uma grande possibilidade de interação. Nós nos
esquecemos disso.... Podemos relembrar como era. Vai ser um
prazer. Eu adoraria., mas não posso.
Beijos aos dois
Meus amigos: Espero que não me achem metida, ou exibida,
porque não é minha intenção.
Eu disse uma vez que minha principal função aqui era empurrar e
como acabo de ler um mail do Scaico, depois de já ter escrito
este, fico assim meio depre..... Soninha
- Aninha,
Acabei de ler seus rabiscos. Fui revivendo cada momento de
nossas vidas no CRUSP. Situações e fatos que estavam perdidos
na memória foram cutucados. Acho que você está nos dando um
bom caminho. Não obrigatório, mas um bom caminho para todos
que vão colaborar na recuperação de nossa história. Como
exercício individual fazer um rascunhão de lembranças como você
fez. Ir trabalhando esse rascunhão expurgando o que for
expurgável e detalhando o que for considerado mais importante.
Depois esses rascunhões mais elaborados são passados para a
Soninha e sua equipe maravilhosa que vão distribuindo as
lembranças pelos diversos itens de seu Sumário (ou
compartimentos da geladeira do Watanabe).
Um grande beijo para você, minha querida amiga, Álvaro
- Salve, amiguinha!
Gosto de beijo e de abraço.
Antes de morar no CRUSP, beijos e abraços entre jovens tinham
para mim uma conotação exclusivamente sexual. Foi
lá que comecei a perceber o quanto eu estava errado, quando
conheci o abraço amigo, o abraço carinho. E quando o Fausto me
deu o primeiro beijo no rosto, confesso que fiquei meio sem jeito,
mas hoje beijo alguns amigos sem constrangimento.
Voltei de Floripa logo depois do Natal e estou acompanhando as
mensagens. Só não tenho me manifestado porque o assunto tem
sido quase que exclusivamente a elaboração de um livro, o que
está muito longe do que eu esperava para a nossa lista de
discussão.
Assim como muitos dos que já se manifestaram, também acho
que temos na memória e no coração uma quantidade de dados que
podem gerar vários e vários livros, mas, na verdade, eu ainda
estava (e estou) na fase de reencontrar os amigos pra conversas
absolutamente descompromissadas. Passei 23 anos na Paraíba e
tenho uma curiosidade saudável sobre a vida dos que ficaram em
Sampa. Ou dos que sairam para outros cantos. Queria lembrar
coisas velhas e saber coisas novas. Sim, relembrar nossa
experiência, mas de uma forma mais egoísta - como se ainda
estivessemos trocando segredos exclusivos de cruspianos.
Depois, quem sabe, pensar em tornar essas conversas públicas.
Mas entendo que o rumo é outro - sinto que existe um
sentimento, quase compromisso, de que um livro deve ser feito -
por isso me mantenho calado. A despeito do entusiasmo e do
esforço de vocês, não creio que esse seja o melhor processo para
se elaborar um livro. Nenhum livro. Temo que, por esse processo,
a gente venha a ter apenas uma grande colcha de retalhos - que
não irá cobrir ninguém de forma satisfatória. Assim, amiguinha,
vou ficando calado, torcendo para estar errado.
Mas continuo atento.
Beijos e abraços. Scaico
Ah, Ernesto, minha geladeira está entupida de cerveja. Acho que
ninguém comentou o teu texto porque ele é do tipo "definitivo".
Eu gostei e sei que você pode estar certo, mas isso não tem
importância, não é mesmo Neo?
Por exemplo, buscar tudo o que seja causo que ainda não esteja.
Gostaria também que você desse um toque de humor aqui e ali.
Quem vai ajudar a Célia nesta tarefa, que é árdua e cansativa?
Rute, onde vai ficar.? Você tem muitos dons e nós sabemos disso.
Ernesto, Ernesto, o que você fará. Pois eu acho que você seria
ótimo para criticar a vontade. Já escreveu vários livros, tem
prática, tem sentido de humor, é crítico por natureza. Bom , é só
trabalhar.Solte a lingua, freiando, mas não nos breque.....porque
queremos acabar.
Eu me ofereço para usar o esquema que o Alvaro não gostou. Me
comprometerei de colocar tudo o que me mandem selecionado
dos emails ou de outros lugares. Coloquem um título e eu coloco
no lugar correto, dando um formato provisório. Tentarei uma
diagramação, provisória também.
- Soninha,
Voce perguntou onde entro no trabalho do livro. Vou te dizer.
Entro
naquele clube onde voce já está convidada pra cantar no karaokê.
Acredito que muitos livros ainda sairao sobre o CRUSP, com este
voces serão os pioneiros. Terão pela frente um trabalho
tremendamente absorvente e um livro é sempre trabalho de
minoria.
Nao quero que o pessoal do grupo que não esteja trabalhando no
livro
se sinta excluido. Acho então que é hora do clube, que posso ser
mais útil convidando todos os interessados para um trabalho de
discussao de como seria o clube de cruspianos dos seus sonhos.
Acredito que no clube teremos trabalho para todos e que seria
ótimo
que este clube funcionasse logo, antes que os cruspianos se
dispersassem. É isso.
Sigo seu exemplo (de quando fez o índice do livro) e coloco aqui
meu
ideal deste clube para que tenhamos um começo para discussões.
Discordancias serao mais bem vindas do que concordancias.
1- Objetivo único: Agrupar interessados em discutir e entender o
mundo complicado em que vivemos. Gente que queira se sentir
útil,
tomando alguma ação, sempre decidida democraticamente, no
grupo.
________________________________________________
____________________
a)Este clube não seria parte de nenhuma organizaçao de qualquer
tipo, exatamente para que possamos contar com uma grande
diversidade
de ideias como havia no CRUSP.
- Rute,
O clube teria vida física ou somente virtual?
Álvaro
- Soninha e Ruth,
- Prezada Malu
Só tem solidão quem quer.
Numa cidade como São Paulo com toda a variedade de opões que
a cidade oferece, só está só quem quer.
Veja, uma coisa dificil de acreditar, eu como descendente de
japoneses desfilando numa Escola de Samba do Grupo Especial no
Sambódromo de São Paulo.
http://www.ebanataw.com.br/4430/carnaval/fotodesf05.htm
- Amigos:
Aqui estou eu aprendendo a fazer capas de livros. Como já
expliquei à Célia, costumo me recolher aqui no Computador, para
escapar das tarefas que me empurram do Bar. Eu estou apenas
brincando para aprender. Não vale nada esta capa, mas fica mais
bonitinho nosso livro.
Eu não digo nada, mas todos pensam que estou trabalhando em
tradução. Já suficiente ceder a maior parte da minha casa para
que minha filha faça seu PUB, Já ajudei muito. Agora que anda
sózinho, posso me dar esse luxo.
O material que envio hoje é o mesmo de ontem, só que comecei a
dar formato nas primeiras páginas, escolhi um tamanho para o
livro, na medida que gosto de ler e brinquei de colocar um título e
fazer uma capa, que fui buscando e já há vários modelos em
Power Point.
Não sei porque achei que esta capa era digna. Coloquei em um
slide de Power Point (nada criativo) uma imagem que tirei da
Internet (também não é minha)Temos milhões de imagens nossas
à disposição. Também a homenagem foi feita apenas para ter
pinta de livro.
É realmente o que eu gostaria de dizer, mas acho que nosso
prefácio deve ter características leves, para que nossos leitores
se sintam atraidos.
Entretanto, já tem mais pinta de livro, com páginas numeradas e
tudo.
Os capítulos estão uma bagunça ainda e o conteúdo também. Só
estive enchendo a geladeira ontem.
Hoje brinquei de fazer capas. Fiz 4, mas achei esta boa.
Apaguem o arquivo que enviei ontem, eliminem e em espanhol se
diz para jogar o arquivo velho na "papeleira de reciclagem". Eu
não sei onde reciclam. Deve ser nos Estados Unidos, porque aqui
no Paraguai não é.
Aí deve chamar "Lata de lixo". Entretanto, se não vamos
trabalhar todos com documento mestre, seria bom que me
avisem o que querem tirar ou por e eu faço isto.
Esta vai ser minha tarefa. As outras funções já estão
distribuidas.
Beijos a todos
Vou praticar pool ou sinuca no bar. Gostaria muito Scaico que vc
estivesse aqui com Ernesto para tomar "una caña" e o Alvaro para
me ensinar a jogar sinuca, Sou péssima. Todos me ganham. Me
falta habilidade, mas algum dia aprendo como acertar as bolas
nos buraquinhos.
Boa noite a todos
Amanhã é dia de filhos e netos e segunda feira tenho trabalho
(de verdade)
Encontrarei tempo para vir vê-los um pouquinho.. Sobretudo
agora, que como alguém disse está pegando fogo com o novo clube
e a escola de samba.
Inté mais Soninha Castanheira .
- Soninha,
Está ficando lindo seu trabalho. A capa está inspiradíssima.
Como sempre pondero: há dois fenômenos que nos marcaram
profundamente no CRUSP: o político, com a luta contra a
Ditadura, e o vivencial, com a experiência inédita de um convívio
maravilhoso de muitas centenas de estudantes. Obviamente,
como tudo na vida é dialético, o vivencial acaba se expressando
no político e vice-versa. Mas, não deixam de ser dois fenômenos
diversos.
Para mim, a violência do fechamento militar do CRUSP foi tão
maior dado que se punha fim pelas armas não só a um foco de luta
pela Liberdade, mas a uma linda experiência de vida universitária
compartilhada, que certamente traria frutos culturais e
espirituais que influenciariam virtuosamente a Universidade e
toda a sociedade brasileira. Às vezes percebo que muitos de nós
não se deram conta ainda do significado existencial daqueles anos
dourados.
Bem, isso tudo para pedir que cuidemos, desde a concepção da
capa até o último ponto final, também desse segundo aspecto. Em
sua capa, com alguma pequena mexidinha, acho que poderemos
alcançar esse objetivo.
Beijão, Álvaro
G: A do banheiro.
Quase morri, eu a essas alturas havia me trancado no banheiro.
Bem, o Gregório insistiu tanto que a Maria do Carmo abriu-lhe a
porta. Ele veio direto para o banheiro. Porta trancada. Ele
pergunta para a MC: “Quem está aí?”. Ao que a MC lhe respondeu
a primeira coisa que lhe veio à cabeça: “É a Kikuko, ela não está
passando bem.”.
Álvaro.
- Soninha,
Acho que a idéia de distribuição de responsabilidades é boa. Mas
sugiro que ao invés de partir do nome das pessoas você nomeie as
funções e distribua os nomes de acordo com sua visão. Creio que
assim teremos mais segurança para não deixar nenhuma função
importante de fora e as pessoas poderão mais livremente colocar
seus nomes nas funções que mais lhes pareçam adequadas.
Álvaro
- Soninha,
acho que está na hora de você parar com as desculpas, etc etc
etc.
sem essa menina, o processo está correndo graças a você e
Alvaro que
começaram a discussão do que fazer.
vamos trabalhar?
beijos
Malu de Alencar
- Alvaro,
concordo com sua opionião, mas acho interessante Soninha
colocar os
nomes pois ela tem bom conhecimento de cada um, só depois dos
primeiros encontros é que o quadro ficará mais definido.
abração, Malu de Alencar
- Álvaro:
Eu não sei fazer isso, porque não sei todas as funções. Era o que
pretendia, mas descobri que não sei.
Acho que Watanabe e o Teotônio devem saber. Eu não sei.
E continue estudando o menu ver/exibir e o modo esquema,
porque alguém terá que ocupar minha função dentro de pouco:
viagem , cuidados com minha filha que está em cama, nascimento
do meu neto catalãozinho, etc.
Vou estar ocupadíssima , com ele, com a mãe, com a casa, etc.
Lá não tem empregada e eu estou acostumada com essa
mordomia daqui.
Estou habituada a fazer muitas coisas, ao mesmo tempo, mas lá
não sei se vai dar. Além do mais é a casa do genro e da filha. Não
é a minha.
Depois de um tempo do nascimento, acho que vai ser possível. .
Os bebês dormem e eu preciso mesmo de distrãções, porque
senão ficarei como leoa fechada na jaula.
Ah! O Ernesto já topou o trabalho. Tenho a certeza de que ele o
fará bem. Vai ser de grande ajuda, pois a crítica é fundamental e
ele é do "métier". E você pode pretender alguém melhor para a
função de crítico???
Bom, mas isso que você pede eu não sei fazer mesmo. Não posso
dividir as funções porque não sei quais são elas.
A minha prática de escrever e usar o modo esquema vem só de
monografias e algumas teses.
Inicialmente o processo é o mesmo.....tal como Ernesto explicou,
mas depois há outras coisas.
Que falem os entendidos. Soninha
- Célia
Eu mandei dois arquivos do Word em anexo.
Em um está o sumário. Nada mais. Este chamei de geladeira
vazia, só de brincadeira e porque achei ótima a comparação.
O outro está preenchido com algumas coisas, portanto chamei de
geladeira cheia e bagunçada. Você tem que abrir meus anexos. Eu
mandei ontem. Será que alguém recebeu?
Agora, minhas explicações como usar o Word em modo esquema,
não dê bola a elas.
O meu computador está em espanhol e você não tem mesmo nada
disso.
O Álvaro poderá te explicar melhor.
Mas, em primeiro lugar quero saber se ele recebeu meus
arquivos.
Tire o dia de folga mesmo.....
Beijos Soninha
- Meus queridos
Vou tentar dar uma arrumadinha na geladeira, para que vocês
possam, na reunião da casa do Alvaro, ter mais coisas nela e
colocadas no lugar correto, apesar de que continuarão, por um
tempo, misturadas dentro de cada divisão. Por enquanto,
estamos na recoleção de materiais para aumentar nosso estoque.
Temos depois que separá-los novamente, arrumando dentro de
cada estante, ou gaveta.
Acho que na reunião da casa do Alvaro, terão algo mais completo.
Célia, você poderia separar o material do Teotônio, de acordo aos
títulos do sumário. Esqueça outro critério. Esqueça tudo o que
disse de esquema. Lembre-se só dos títulos do sumário. Eu te
peço porque estou sem tempo. Ando um pouco ocupada. Se você
puder me mande que eu coloco dentro do todo.
Beijos Soninha
- Soninha,
vou consultar uma amiga que tem uma editora e representa o
MinC aqui
em SP, acho que pode facilitar muito tudo isso, mas quero que
alguém
me acompanhe, pode ser o Alvaro ou quem quiser.
ela sabe o caminho das pedras e sabe onde tem grana para
projetos
culturais, históricos.....
aliás ela foi no dia 17/12 e disse que seu sonho de estudante era
morar no Crusp, mas quando chegou já tinha sido fechado, é a
Cecília
Garçoni - se alguém tiver outras fontes, por favor se manifeste.
tem a Summus que é de outro amigo, Raul Wasserman - tem a
Imprensa
Oficial, Sesc, Senac.... ene fontes para buscarmos.
quando estiver tudo mais definido vamos atrás de patrocinios,
etc etc etc....
bjs Malu de Alencar
- Meus queridos
Hoje procurei encher mais nossa geladeira, colocando as coisas
em seus repartimentos, na medida do possível e,
lamentavelmente, com meu único critério. Mas como sempre é
material para ler e ver o que deve ser colocado e o que não deve.
O que deve nos consolar é que esse livro é nosso mesmo, porque
quase todo seu conteúdo, foi fornecido por nós mesmos.
Introcuzi algumas coisas do Wolf, do site e de alguns cruspianos
que escreveram, mas não estão mais aparecendo por aqui.
Temos muito trabalho pela frente, mas acho que alguns passos
estão sendo dados.
Estou utilizando nosso grupo do Yahoo,ou seja meu proprio
serviço de e-mail, como fonte, mas mesmo assim o formato , até
para que a leitura seja mais agradável tem que ser muito
trabalhado.
Nomeei ao final os IPM do Crusp, que tenho em PDF, guardados
na pasta Livro do Crusp. Assim a chamei. Não posso copiar ,
porque é material escaneado, mas sei que há uma maneira de
fazê-lo. Eu não tenho como, mas conheço o programa e não
gosto.È como os tradutores virtuais. Dão mais trabalho que
ajuda. No fim é tão dificil acomodar tudo e mudar o formato, que
é mais prático copiar outra vez.
Queria dizer prá Célia, que eu não estava planteando nada novo
ontem. Ela ficou decaida pelo que indiquei. Acho que ela se
confundiu ou não entendeu porque eu estava dizendo os nomes em
espanhol.
È o mesmo Word, utilizando uma ferramenta mais. O Alvaro
depois captou e me disse como era em português.
Mas isso não será necessário, pois eu posso fazer.
Por favor, vejam o material, È hora de dar uma espiada.
Watanabe, volte aqui. Scaico, reveja sua posição. Também todos
os que estiveram e já não estão. Hoje li coisas de muitos, que
entusiasmados escreveram antes do evento, mas depois.......
sumiram.
E vejam só , quem não aparecer depois não vai poder frequentar
o Clube da Ruth. Ela chama de Clube, assim como rotarianos,
seria de cruspianos.... é boa idéia.
Como diz o Álvaro, teremos que assumir nossa orfandade ou não
faremos nada.
Não se assustem com nada, formato, redação, tudo, TUDO VAI
MELHORAR
Eu costumo ser perseverante.
Beijos a todos e boa noite. Soninha
- Amigos,
Na entre safra do 29/11 ao 17/12 aconteceu um evento para o
lançamento
da Revista Direitos Humanos 01, comemorando os 60 anos do dito
cujo.
Pois bem, coloquei no sitedo Crusp 68, convidei a CO, avisei quem
podia, não apareceu NINGUÉM dos convidados, mas tive o gde
prazer de
reencontrar Bibiane (Bibi) contemporânea da História e
reencontrei
outras pessoas que não tiveram nada a ver com o Crusp mas
estavam
envolvidas com a luta contra a ditadura, uma delas a Malu
Ferreira que
trabalhou anos na Cinemateca.
No discurso oficial falaram do nosso encontro de 29/11 e da
importância do Crusp, fui intimada a falar da ação na Assembléia
Legislativa dia 17/12/08 (sem aparecer no palco, mas via um
microfone
sem fio pedindo um momento de atenção para o aviso).
No evento estava Persival (figura conhecida por todos, estou
confundido os sobrenomes de Caropreso com Maricato, é isso?,
com
certeza não é o Caropreso), entreguei o convite do evento de
17/12.
Conheci uma pessoa interassantissima de Sta Catarina, Derlei De
Luca,
nossa contemporanea, trocamos varias idéias sobre o que fazer
com
nossa história pessoal, coletiva e do Crusp, ela se comprometeu a
me
mandar seu livro que conta sua história de exílio.
Hoje por volta das 18hs recebi o livro "No Corpo e na Alma" (sua
autoria) e um DVD dos imigrantes italianos em Sta Catarina.
Começei a
ler o livro e no primeiro capítulo começei a chorar e parei, o que
farei agora, porque nossa história, da nossa juventude é uma
coisa que
ainda não consegui trabalhar direito, é uma ferida que sempre
dói .
Gente, não podemos ficar ligados em Comissões, Organizações ou
seja lá
o que for, temos que contar a nossa história: coletiva e individual
-
vou levar o livro na reunião na casa do Alvaro.
No 1o. capítulo ela fala do Rafael de Falco que foi levar
pessoalmente
(pós AI5) notícias de SP (acho que nem ele sabe disso).
Vamos parar com censuras ou qualquer outra coisa e deixar rolar
o
projeto que nasceu de uma maneira tão espontânea e tão
verdadeira.
Por que medos? Isso tivemos muitos.
Tudo está rolando, as pessoas se falando contando causos, casos,
apontando ene coisas.
Na minha opinião se ficarmos com regras, normas... etc - o livro
não vai sair.
Está sendo uma manifestação individual e coletiva.
Sem censura, sem cobranças, vamos continuar com o que
começamos naturalmente.
Eu sou visionária, graças ao signo e à vida que levei, puxa, estou
realizando um sonho pessoal, não de contar a minha história, mas
a da
minha geração, dos meus amigos, conhecidos, da USP, do CRUSP,
a nossa
história.
Falei com o coração, talvez motivada pelo vinho que tomei no
jantar,
mas é isso que penso.
Beijos, Malu de Alencar
- Soninha,
acho que o assunto está ficando muito crítico, muitas
ponderações,
muitos cuidados e nos esquecemos que somos crianças que
estamos
falando com o coração.
eu já disse a CO cumpriu seu papel de nos dar todas ferramentas
do
reencontro, nada foi planejado, o que planejamos aconteceu.
qual o problema? não houve eleição, não temos diretorias nem
uma
empresa formada, foi tudo natural e espontâneo.
o site está disponível, Molina e mais gente por tras estão
permitindo
que essa comunicação aconteça.
deixa rolar, qual o problema?
bjs, Malu de Alencar
- Companheiros cruspianos.
A minha referência à geladeira foi uma tentativa de alertar que
há coisas que devemos nos preocupar agora e há coisas que só
merecem atenção depois. Infelizmente alguns não entenderam
nem essa metáfora e já sairam dizendo que a geladeira deve ter
gaveta de legumes, etc.
Gente! Seja uma boquinha ou seja um grande banquete, nós só
vamos à geladeira quando a mesma tiver "coisas dentro".
No caso do nosso "produto" não temos ainda o material. Temos é
claro significativas contribuições como a viagem a Manaus e
outras, mas veja, se queremos ter um representação do que foi o
CRUSP devemos dar a chance de todos os 700 contatados se
manifestarem. Esse é o caminho.
Por isso não recomendo definir agora o título. Isso restringe
muito.
Outra coisa que não acho esperto é definir que o "produto"
venha a ser um livro. Eu acho que o livro será a pior das
alternativa. Livro custa caro. Muito caro. Uma editora só vai
querer encarar a sua produção se tiver a garantia de uma grande
tiragem. Diagramação, Edição, Impressão, Encadernagem,
Distribuição, Frete, Comissão de Venda, etc. Temos muitas
outras opções para a divulgação da história.
Além disso, os patrocinadores vão querer meter o bedelho.
Aconteceu com o Folder do evento CRUSP-68 40 ANOS. A FAU
queria censurar a foto da janela com o furo de bala. Uma censura
ridícula que ainda existe nos dias de hoje. O mesmo aconteceu no
Espaço Mariantonia. Eu entendo que o Governdo do Estado, quero
dizer Serra, tenha que zelar pelo "bom" investimento mas isso
não deixa de ser censura e eu sou contra qualquer tipo de
censura. Temos alternativas nossas que não dependem de mais
ninguém.
Outra coisa que não acho adequado é definir o roteiro, a
seqüência de apresentação. Esse critério "cronológico" dizendo
que no principio foram os jogos, etc. é anti-pedagógico e anti-
mercadológico - Fica com uma cara muito acadêmica, parece tese
de doutorado, e isso Não Vende.
Eu acho uma perda de tempo ter um trabalhão para "vender"
apenas 700 exemplares, isto é, os consumidores serão apenas
nós. E veja bem que ainda assim uma quantidade considerável de
nós não terá condições financeiras de adquirir o livro. Digo isso
pelas dificuldade que tivemos ao tentar fixar um preço para no
nosso Encontro 40 Anos. Foi por isso que fixamos em R$ 35,00
para um serviço que custaria no mínimo R$ 90,00. Livro, para mim
é coisa para 200.000 exemplares para cima.
Outra coisa que é pura perda de tempo é a tentativa de ficar
fixando a ferramenta, se vai ser no Word, se vai ser no Excel, no
Page-Maker, no Publisher ou seja lá o que for. Isso é pura perda
de tempo. Devemos dar a cada um a liberdade de escrever até no
papel de pão ou até em guardanapo de restaurante. Lembro mais
uma vez que uma parte significativa de nós não tem email nem
mesmo computadores em casa. Mas eles têm história ou causo
para contar. E querem contar. Só não sabem como.
Seja uma boquinha ou seja um grande banquete, nós só iremos à
geladeira quando a mesma tiver "coisas dentro".
Por isso que volto a reafirmar que devemos ser espertos e
produzir o material enquanto estamos vivos, com saúde e
motivação para escrever. Não podemos perder a emoção do que
foi o evento 40 ANOS. Que cada um de nós que estamos nessa
discussão inconsequente para esse instante, saia atrás de outros
cruspianos que querem contar mas que têm algum tipo de
dificuldade ou barreira. Vamos descobrir quais são ajudá-los. E
não importa como isso vai ser feito, pode até ser uma fita K-7
gravada, não importa. pode ser em portunhol ou cruspês. Com
regra ortografica (nova ou velha) ou mesmo sem regras
ortográticas. Não importa.
Dei até o exemplo (real) de minha participação em uma escola de
samba. Isso para mostrar que esse pequeno grupo de 60 está
declinando para o lado pessoal, do apoio pessoal. Dai a pouco
estaremos montando grupos de baile, de bocha, de dança, isto é,
seremos mais um grupo de terceira idade. E quem morou no
CRUSP e participou de tudo quanto é loucura que participamos
não podemos investir nossa esperiência profissional e pessoal em
estruturar um grupo apenas para o nosso consumo, para a nossa
vivência senil.
Estou paralelamente empenhado em fundar ou uma ONG ou um
Partido Político, como já detalhei em outro email. Tenho a
certeza que nosso grupo tem muito a contribuir para a melhoria
da qualidade de vida das pessoas e devemos criar mecanismos
para que isso possa acontecer.
Enquanto a gente não consegue estruturar o grupo nesse
sentido, vamos escrevendo as nossas histórias e causos.
O momento é de escrever, é de gravar, é de produzir material.
Celia, a mensagem da geladeira é a mensagem de Nº 677 no
Yahoo Groups. Muitas vezes há falhas de envio e você pode ficar
sem receber uma ou outra mensagem. Já aconteceu de pessoas
aqui do grupo ficar achando que estava sendo boicotada.
Habitue-se a ler as mensagens diretamente a partir do Yahoo
Groups http://br.groups.yahoo.com/group/CRUSP68
Abraços,
Roberto Massaru Watanabe
- Álvaro,
agora estou começando a entender...
E não é que vocês, não estão escondendo de mim
a tal geladeira da Soninha?
Fui longe por esse caminho, até que a recebi
ontem, diretamente da Sonia.
Mas continuei com a orelha em pé...
As fotos ótimas do folião Watanabe
chegaram, mas a sua não.
O que recebo é um negócio assim:
Anexo(não armazenado)
Emíia, M.Carmo e Kikuko.JPG
Tipo:
image/jpeg
- Watanabe,
Se você tem um projeto na cabeça, ou seja criar uma ONG ou um
Partido Político, toca seu projeto. Entenda que para tanto você
não precisa destruir o que outras pessoas vêm formulando e
desenvolvendo. Em sua mensagem você não deixa pedra sobre
pedra dessas ações primeiras que estão nos ocupando, unindo e
entusiasmando.
Penso que muitos de nós não concordam com suas idéias de criar
essas entidades, mas tenho certeza de que não vamos procurar
desanimá-lo. Pelo contrário, vamos ajudá-lo. Mesmo porque não
vamos cair no erro que você está caindo de achar que somos os
donos exclusivos da verdade e que as diversas iniciativas são
excludentes.
Não vou comentar suas afirmações. Apenas, para que uma delas
não corra o risco de ser interpretada como decisão nossa,
registro que ninguém está pensando em um livro comercial, com
grandes tiragens e vendagens. Só estamos pretendendo nesse
primeiro momento documentar, registrar de alguma forma a
história e o significado do CRUSP da década de 60. O que vai
acontecer depois, se do livro também se faz um filme, um
documentário, de que forma vamos divulgá-lo e distribuí-lo, etc.,
pode-se ter alguma idéia agora, mas será um passo seguinte.
Grande abraço, Álvaro
- Prezado Álvaro
Não tenho projeto nenhum na cabeça.
Apenas acho que o entusiasmo decorrente do sucesso do evento
CRUSP-68 40 ANOS não deva ficar restrito ao deleite de meia
dúzia.
Também não disse que não fosse válida a idéia de um livro.
Também não sou contra um grupo de terceira idade.
Procurei, e não foi uma ou duas vezes, dar a minha modesta
contribuição para organizar o grupo.
Já que vou sempre encontrar barreiras suas estou me
rertirando de qualquer iniciativa com este grupo.
Gosto de trabalhar com pessoas que somam.
Abraços, Roberto Massaru Watanabe
- Prezado Ernesto.
Já que meu nome foi citado, se a idéia é formar um CLUBE não
contem comigo pois não acredito que o caminho seja este.
Abraços, Roberto Massaru Watanabe
- Prezada Ana
Podes ficar tranquila. O Álvaro foi mais direto.
Estou retirando meu cavalinho da chuva.
Não vou mais dar palpites.
Abraços, Roberto Massaru Watanabe
- Watanabe,
Todos somos maiores de idade (e bota maiores nisso). Acho que
está lhe faltando um pouco de humildade, não é que você gosta de
trabalhar com pessoas que somam, pelo jeito você só aceita
trabalhar com pessoas que concordam com você.
Reflita, meu caro, não seja tão turrão. Não temos mais tanto
tempo em nossas vidas para gastá-lo em querelas que não levam a
nada. Vamos todos agir positivamente, agregando, estimulando-
nos mutuamente. Se as suas idéias não são bem assimiladas hoje,
abaixa o farol, espere uma ocasião mais adequada.
Abração, Álvaro
- Watanabe,
fico tranqüila, coisa nenhuma. Não sei o porque dessa resposta.
Até parece que tentei dar alguma indireta. Não é o meu estilo,
não foi essa, de maneira alguma, a intenção. Se dei a entender
algo ofensivo, foi por pura incapacidade de expressão, e por ela
peço desculpas. E continua minha pergunta: podemos continuar a
conversar? Tenho feito algum trabalho voluntário, em
planejamento e legislação municipal, pré e pós Estatuto da Cidade
e o "politicamente correto", e gostaria de ter um canal mais
efetivo de discutir e passar adiante minha experiência: seria o
caso da tal ONG.
Abraços. Ana Maria
- Gente,
Eu não acredito em tudo o que está acontecendo
aqui. Ou melhor, não quero acreditar...
Estão falando de coisas que não existem.
Onde estão os 500/600 cruspianos?
Nesse grupinho temos uns 60 associados
e a cada dia um pula fora.
Acho que somos uns 10/12 tentando fazer
alguma coisa, e não estamos conseguindo
nos manter unidos.
Que cada um lance a sua proposta e
batalhe por ela, essa é minha proposta.
Vamos fazer tudo que der, e tentar nos ajudar
uns aos outros no projeto de cada um ?
Por um momento senti minha ira de mãe, despertada.
Que molecagem é isso aqui? Isso também deverá ir
para a geladeira?
Hoje, ninguém merece nem beijo nem abraço. Celia
- Celinha,
Já aceitei sua proposta:" Que cada um lance sua proposta e
batalhe
por ela." Legal.Acho que voce tocou no ponto crítico, o que
precisamos é de mais participação. Propostas? Abraço, Rute
- Prezado Ernesto
Obrigado pela consideração.
Sei que há tendências, vertentes, preferências, etc. Mas a
diretriz para a realização do Encontro 40 Anos foi a de
contemplar TODOS OS CRUSPIANOS DE TODOS GRUPOS.
Embora houvesse muitas opiniões como agora, fizemos muita
questão de manter o mais alto nível na convocação sem privilegiar
este ou aquele grupo. Conseguimos trazer mais de 600 pessoas.
Para assegurar essa meta, a Comissão Organizadora teve
diversos "rachas" nas muitas reuniões que realizamos às quintas-
feiras no Parque do Ibirapuera. Prevalesceu o bom senso.
Neste instante estamos (eu pensava) que o Yahoo Group seria
um príncípio para O QUE FAZER COM O GRUPO e eu estava
quendo tirar do grupo (embora pequeno, creio que
suficientemente representativo) uma diretriz geral para poder
enviar a cada um dos mais de 600 contatados.
Essas insistências todas em torno do livro (que já tem título,
roteiro e até capa - portanto já é um assunto fechado) creio que
se levado a todos os 600 não será aceita por todos.
O grupo Yahoo com 60 membros e apenas uns seis na discussão
PRECISA SER REPRESENTATIVO dos 600 e não pode ser um
grupo formado por pessoas que só olham o próprio umbigo.
Mas parece que esses seis já estão "fechados" e vão até realizar
uma reunião só entre eles. Como já disse mais de uma vez, não
sou contra o livro, mas já que esses seis não querem discutir uma
diretriz para o grupo todo dos 600, eu estou me retirando do
grupo Yahoo pois não tenho nada a colaborar na elaboração do
livro.
Estou tremendamente calmo e não tenho nada contra ninguém.
Você não me conhece, não sou de guardar mágoa nem tenho
melinhdres. O fato de me desligar pode parecer que aconteceu
alguma coisa ruim mas nada disso. Apenas constatei que neste
grupo não tenho com o que colaborar.
Com relação ao site, já entreguei para a Comissão Organizadora
do evento 40 Anos, faz tempo, uma Proposta com diretrizes para
continuidade do mesmo. Você sabe que site é uma coisa cara e
complicada. Uma coisa que todo mundo quer ter mas quase niguém
consegue pois é muito caro manter.
Jà disse mais de uma vez, mas parece que não entendem ou não
querem entender que precisamos de um espaço nosso para
armazenar as nossas memórias, nossas fotos, inclusive este
Grupo em vez de ser no Yahoo deveria ser no Crusp-68, um site
nosso. A Fulvia colocou as fotos no Yahoo e outros colocaram as
fotos no PIcasa e nós não temos nenhuma garantia da integridade
dessas fotos. Vão todas para o lixo com o tempo. Tenho acesso à
INTERNET desde 1987 e já tive muito trabalho com servidores
que simplesmente sairam do ar deixando-nos a ver navios.
O livro não acredito que fique em apenas 4 ou 5 reais pois terá
umas 2.000 páginas pois além das histórias e causos terá fotos.
Faço questão que tenha um álbum com as fotos (da época) de
todos, sem excessão.
Lugar para ir armazendo as histórias e causos já tem desde que
o site CRUSP 68 foi colocado no ar em outubro, chama-se Relógio
do Tempo. É tão democrático que cada um pode ir colocando seus
textos diretamente.
Abraços,
Roberto Massaru Watanabe
- Watanabe e Álvaro,
Está na hora de sentarem e "olho no olho" conversarem.
Tem espaço para todo mundo, todas idéias, umas vingarão, outras
não,
de repente outras nascerão, portanto nada de retirar "time de
campo".
O grupo ou grupos estão em processo, nada foi definido.
Temos urgencia de um encontro.
Afinal somos livres, maiores de idade e espaço para todos.
abração, Malu de Alencar
- Deposite seu voto hoje! Verifique a nova pesquisa de opinião
do grupo CRUSP68:
o Do livro
o Do clube
o Da Ong ou partido politico
http://br.groups.yahoo.com/group/CRUSP68/polls
Obrigado!
- Celinha,
Não votei, nem vou votar na enquete, porque acho que estao
misturando alho com bugalhos. No clube ( que eu entendo
simplesmente
como uma proposta de aglutinar cruspianos) se pode fazer livros,
partidos, ongs,etc....Eu nao entendo aquelas tres opçoes como
coisas
excludentes. Concordo com voce que temos um problema de baixa
participação, acho que a hora é de aglutinar. Mas, não vejo
nenhum
problema que cada um faça o que quiser. Quem não gostar do
livro que
está sendo feito que faça outro, em minha opinião.
Sou contra partido ou Ong de cruspianos agora, porque estas
organizações falariam em nome de uma maioria que não foi
consultada.
Tambem acho que isso não combina com a diversidade cruspiana.
Se eu
me lembro do que era o CRUSP, de lá sairiam muitos partidos e
muitas
ongs.
É isso que penso. Mas sei que não sou dona da verdade e aceito
críticas.
- Perdão.
Eu li que não era para responder essa mensagem.
Mas era necessário.
Faltou a alternativa:
o Nenhuma das anteriores.
Scaico, aguardando para votar.
- Scaico,
Voce disse tudo. Assino embaixo. Rute
- Salve, Rute.
Que bom que não estou só.
Já participei de algumas listas de discusão e não me espanto
mais com a dinâmica da coisa - primeiro vem a alegria do
encontro, depois os grandes planos, em seguida algumas
divergências, alguns melindres e depois uma esvaziada braba,
ficando a lista restrita apenas a um grupo menor que se entende
ou se tolera. Só não esperava que com a gente isso fosse
acontecer tão depressa, antes mesmo de termos realizado a
etapa mais básica e simples: conversar um pouco pra matar a
saudade.
Existe agora uma cobrança por um número maior de
participantes. Em primeiro lugar, é preciso entender que a CO,
que realizou um trabalho impecável na organização do encontro
real, já fez bem feita a sua parte para esse nosso encontro
virtual - criou a lista de discussão e convidou todos os que tinham
e-mail para participar. Quem tinha interesse e condições entrou,
quem não tinha ficou fora.
Se nós, que estamos mais ou menos ativos na lista, acharmos que
o grupo é pequeno, podemos fazer novo convite aos demais -
ainda temos os e-maisl da maioria naquela planilha Excel que
todos recebemos. Além disso, trocamos figurinhas e endereços
durante o encontro, de modo que não me parece justo cobrar da
CO essa tarefa. Podemos até pedir uma relação atualizada de e-
mails, mas não que eles façam esse contato, porque
essa atividade é de quem quer manter a lista ativa e não da CO
do encontro.
Assim como alguns outros, penso que a lista deve, sim, ser
ampliada. Mas não acredito que essa seja a solução para a
sobrevivência do grupo. Somos quase sessenta? Por que
apenas sete ou oito escrevem? Acho que é porque a conversa
está muito chata. Faltou a etapa inicial, aquela fase
descompromissada de troca de amenidades, que amplia, agrega e
consolida o grupo, preparando o campo para ações mais ousadas,
como criar um clube virtual num site próprio, criar um clube real
em Sampa, organizar pequenos encontros ou viagens e, quem
sabe, escrever vários livros sobre nossas propostas, nossas
estórias e nossa história.
Perdão pelo longo moído.
Beijão procê.
Abraços a todos. Scaico.
SONIA CASTANHEIRA
- Deposite seu voto hoje! Verifique a nova pesquisa de opinião
do grupo CRUSP68:
o Do livro
o Da Ong e/ou partido politico
o Do clube
o De todas alternativas
o De nenhuma alternativa
o Da ong
o Do partido politico
o Do clube de bocha
o De continuar papo:cabeça, furado,etc...
o De fechar o grupo
http://br.groups.yahoo.com/group/CRUSP68/polls
Obrigado!
- Scaico,
Voce diz na sua carta coisas que me parecem bastante sensatas.
Nada
de cobranças, bola pra frente. A CO já fez mesmo um grande
trabalho
promovendo o Encontro. Que cada um faça o que lhe deixa feliz.
Se
pintarem varios livros, ótimo. A Historia agradecerá. Acho que é
péssima ideia bater em quem está trabalhando pelo que acha
certo.
Gostei especialmente do último paragrafo do seu texto porque
combina
com o que eu penso e só tem a ver com o clube que imagino.
Abraço, Rute
- Arvinho, Arvão,
Que brabeza é essa?
Não estou impedindo nem agourando nada.
Pelo contrário, quero que a coisa funcione.
E não fiz nenhuma crítica destrutiva também.
Apenas disse que a nossa conversinha anda muito chata.
E anda mesmo!
Você sugere que "sejamos mais generosos, tolerantes e
participativos" para depois dizer que está no seu "limite para,
com muita tristeza, mandar tudo às favas". Essa parte eu não
entendi direito, mas não tem importância - prometo que não vou
ficar moendo o assunto. Estou mais interessado em saber como
anda meu velho amigo da estiva. E aí? Você só joga bilhar ou
enche a cara de cerveja andando em volta da mesa? Ainda não se
aposentou por que? Fazer nada é bom demais. Vi a foto que você
mandou - Maria do Carmo continua lindona!
É isso aí. Scaico, em paz.
Agora, não posso deixar de ficar triste, ao ver que fizemos o que
achávamos bom para que este grupo não definhasse, convocamos,
chamamos e poucos apareceram.
Então decidimos fazer o livro, que como expliquei não tem nome,
não tem capa, não tem formato e ainda não tem conteúdo
definido. E, sobretudo, não tem intenções lucrativas. Estava
sendo proposto em nome do Crusp68. Estávamos fazendo este
trabalho, não em nosso nome, sem ressaltar nosso trabalho,
nossos nomes próprios, mas sim em nome de todos.
Hoje voltei das férias, para dar plantão de uma semana. O que
signifca dizer, que na próxima semana, volto para o meu descanso
"merecido".
- Caro Teco,
O que mais todos queríamos desde o início era a participação
organizadora e orientadora da Comissão Organizadora do
encontro. Eu falei aqui e repito, vocês nos deixaram órfãos após
o encontro. Em nenhum momento nos foi dito explicitamente que
iriam tirar férias e promoveriam uma reunião geral em fevereiro
para discutir o day after. E teria sido tão fácil vocês terem nos
informado isso, e essa informação teria nos privado de tanta
queimação de cabeça sobre como, com que tínhamos à mão
naquele momento, qual seja algumas poucas dezenas de
cruspianos reunidos no Grupo Yahoo, desenvolvermos atividades
que nos pareceram naturais como sequência de nossa história
cruspiana. Dentre elas, o livro de memórias, do qual, com a
colaboração de muitos e a enorme dedicação da Soninha, estamos
apenas na primeira fase, ou seja, coleta e organização de
colaborações e informações.
Ótimo que a CO volte a respirar e nos convoque todos para a
referida reunião. Acho isso um passo entusiasmante. Não estou
entre aqueles que acham que o papel da CO esgotou-se com a
realização do encontro. Ela teria mesmo que dar esse passo
adiante. Após isso poderá até se renovar, aumentar o número de
participantes, etc. Mas esse "Reencontro" é parte intrínseca de
sua responsabilidade.
Bem, quanto ao livro eu acho que nada deve ser interrompido.
Porque não continuar a produzir e coletar material?. No
Reencontro é apresentado o estágio em que o projeto se
encontra, como sua estrutura está pensada, etc. E o Reencontro
então toma suas decisões, muda alguma coisa, agrega
especialistas, discute-se pontos que ainda estão indefinidos,
como o que se pretende do livro em termos de tamanho, forma,
divulgação/distribuição, financiamentos, etc. De forma alguma o
trabalho feito até agora será perdido, e seria uma pena
interrompê-lo.
Da mesma forma, penso que as outras idéias devem também
continuar a ser maturadas. Claro que, com a expectativa da
reunião do Reencontro (essa expectativa, tão desejada, não
existia até então) diz-nos o bom senso que não devem ser
tomadas decisões de difícil retorno (como por exemplo, o aluguel
de uma sede para um Cube Cruspiano), mas de resto minha idéia é
que devamos dar continuidade à maturação de alguns projetos,
apenas agora sabendo que tudo deverá ser discutido e
referendado no Reencontro.
Abraços cruspianos, Álvaro
- Querido Álvaro,
Continuamos falando a mesma língua, com o mesmo espírito
cruspiano. É evidente que tudo que foi falado, apresentado e
sugerido a respeito do livro, não só significa um avanço, mas
também, o início de um trabalho concreto.
O problema é que após o CRUSP 68, alguns ainda estão de
ressaca (afinal, foram dois meses de preparação) e curtindo as
merecidas férias. Outros, retornaram ao trabalho e não
desgrudaram do banho cívico do CRUSP 68. O fato é, que
estamos juntos nesta empreitada, não por acaso (você
precisa ouvir mais a Maria do Carmo e olhe que eu nem conversei
com ela), mas por algo mais forte que você teima em não
conseguir definir. É vivendo que se aprende e ainda temos muito
a aprender. Como eu lembrei do Nelsinho, também temos muito a
aprender com o Molina e a Fúlvia, o Sílvio Preto e tantos outros
que já estão incorporados em novas missões. Não nos esqueçamos
nunca, que fomos e seremos uma eterna família cruspiana.
Um forte abraço, Teco
- Caros colegas.
Parece-me que estou de volta ao Crusp de 63 a 66. Diversos
grupos brigando com o vento.
Vejam que não me referí aos dois últimos anos. Nesses o Crusp
involuiu
Na nossa pobre opinião criamos ou não uma forma de viver? Era
boa? Se a resposta em suas cabeças for sim, então temos muito
que passar para as juventudes que virão. Aos govêrnos e
dirigentes escolares, teremos que
convencê-los, pois a mim eles continuam refratários aos
agrupamentos.
A forma de fazer é através da palavra documentada (seja na
forma de livro,jornal, mídias eletrônicas, palestras, etc).
Nos dias que iniciamos o nosso bate papo atual, percebí que
muitos acharam que haviam passado um apagador no que ocorreu
no Crusp em 1968. Agora temos excelente oportunidade de
sanar isso. Todos sabem como fazer
Portanto parem de divergir e passem a relatar as coisas que
ocorreram na es-
tada de cada um no Crusp, mesmo sem o rigor documental. Isso
dará todo os subsídios necessários para que futuramente os
historiadores e outros "experts" possam traçar um perfil mais
próximo do real. Hoje o pouco que está escrito não é completo.
Mesmos os nossos relatos ficarão incompletos. Caberão aos
estudiosos
posteriormente fazerem essas justaposições.
Por favor podem até continuar esssas divergências, mas enviem
os seus relatos, os mais fiéis possíveis, para ficarem registrados
e passíveis de discussão e complementações.
Muito obrigado, meus eternos cruspianos. (Lembro-me de
ASterix e Obelix)
Avante moçada. Prandi
- Queridos Amigos,
O tempo está quente de verdade e acho que esquentou os ânimos.
Talvez seja ansiedade ou vontade de fazer acontecer, mas nem
sempre é
possível fazer tudo, sabemos disso.
Vejam, Teco Silva se manifestou, assim como ele quase todos da
CO
todos estão fora de SP e muitas vezes sem acesso a internet.
Remo Fevorini chegou na 6a e não cobseguiu entrar no site do
CRUSP68
para saber o que esta acontecendo.
Temos que baixar a bola, ninguém é dono da verdade, está
faltando
diálogo, olho no olho, o encontro.
Se Soninha quiser escrever um livro ela escreve; se Watanabe
quiser
montar um partido ou uma ONG ele monta; Rute sugeriu um ponto
de
encontro - perfeito; Ana Marangoni o livro de poemas; Alvaro
com livro
de causos, ele escreve.
"Santos" Deus, somos livres, independentes, maiores de 60...
Temos que ser empreendedores, uma ação não invalida a outra.
Qual o problema?
abraços, Malu