desenvolvimento do esporófito diplóide, que terra firme também causadora de problemas
produz esporos variados do ponto de vista gené- ambientais é Pteridium aquilinum, uma espécie tico, parece ter sido um passo importante para o cosmopolita (isto é, vive em diversas partes do sucesso evolutivo das plantas. mundo), que ocupa agressivamente terrenos Ciclo de vida de um musgo desmatados, principalmente após queimadas, Diversos musgos têm sexos separados. Um gê- sendo uma planta invasora das mais difíceis de nero conhecido é Polytrichum, comum em bar- erradicar. rancos e rochas, e cujos gametófitos têm cerca de 5 cm de altura. Ao atingir a maturidade, os Características gerais das pteridófitas gametófitos formam uma taça folhosa no ápice, • Vasculares. no qual se diferenciam as estruturas reprodutivas: • Vivem em ambientes úmidos. 01. (Fuvest 90) Qual o produto meiótico no ciclo anterídios nas plantas masculinas e arquegônios • Apresentam raiz, caule e folhas. de vida de uma samambaia? nas plantas femininas. • Apresentam tecidos condutores (Xilema e a) Anterozóides. b) Oosferas. Floema). c) Anterozóides e oosferas. d) Esporos. • Fase duradoura Esporófito (2n). e) Zigotos. • Fase transitória Gametófito (n). 02. (Fuvest) Em que fase do ciclo de vida das • Ciclo reprodutivo Haplodiplobionte. pteridófitas há maior quantidade de DNA • Alternância de geração. por núcleo celular? As pteridófitas caracterizam-se por não formar a) gametófitos. b) gametângios. sementes e pela presença de dois tipos de tecido c) gametas. d) esporos. condutor bem diferenciados: o xilema (do grego e) esporófitos. xylon, madeira), que transporta água e sais 03. Considere as seguintes características: minerais das raízes até as folhas, e o floema (do I. nítida alternância de gerações; grego phloos, casca), que transporta uma solu- II. presença de tecidos de condução; Fonte: Amabis & Martho, 2004. ção de açúcares e outros compostos orgânicos Figura 2 – Ciclo de vida de uma espécie de musgo do III. ocorrência de meiose espórica. gênero Polytrichum das folhas, onde é produzida, para as demais Um musgo (briófita) e uma samambaia (pte- partes da planta. A solução de água e sais O esporófito maduro apresenta, em sua extremi- ridófita) apresentam em comum: dade livre, uma cápsula contendo o esporângio, no transportada pelo xilema constitui a seiva bruta; a a) I e II. b) II e III. c) I e III. interior do qual as células se dividem por meiose, solução de substâncias orgânicas transportada d) I, II e III. e) Nenhum dos itens. produzindo esporos haplóides. Estes se libertam pelo floema constitui a seiva elaborada. do esporângio e são carregados pelo vento, espa- 04. Vegetais terrestres de médio porte, vascu- Organização corporal das pteridófitas lhando-se pelo ambiente. Em condições ade- lares, que não produzem flores ou semen- quadas, cada esporo germina e origina um novo tes e vivem na dependência de sombra e gametófito. Este, ao atingir a maturidade, formará umidade podem ser anterídios ou arquegônios, fechando o ciclo. a) grama; b) musgos; c) hepáticas; Plantas vasculares sem sementes: pteridófitas d) samambaias; e) cianofíceas. De acordo com o sistema de classificação que 05. As samambaias que enfeitam nossas casas utilizamos, as plantas vasculares sem sementes são: estão distribuídas em quatro filos: Psilotophyta, a) gametófitos de briófitas; Sphenophyta (cavalinha), Lycophyta (licopódi- b) gametófitos de pteridófitas; os e selaginelas) e Pterophyta (samambaias e c) esporófitos de briófitas; avencas). d) esporófitos de pteridófitas; e) esporófitos de gimnospermas.
06. (UECE) O aparecimento dos tecidos condu-
tores foi um marco evolutivo que permitiu às plantas se expandirem e conquistarem a A fase mais desenvolvida e predominante do terra. O primeiro grupo a apresentar essas ciclo de vida das plantas vasculares é represen- estruturas anatômicas é constituído pelas: Número de espécies de pteridófitas no Brasil e tada pelo esporófito diplóide. O gametófito de a) algas; b) briófitas; c) gimnospermas; no mundo pteridófitas é pouco desenvolvido, nutrindo o d) pteridófitas. esporófito apenas nas fases iniciais do desenvol- 07. (Unesp) Filicínea é uma classe de vegetais vimento deste. que contém cerca de 10.000 espécies des- Esporófitos de pteridófitas costumam apresentar critas entre samambaias e avencas. No três partes, raiz, caule e folhas, embora essa ciclo de vida das filicíneas isosporadas, organização nem sempre seja facilmente percep- ocorre redução no número de cromos- tível. somos durante: a) a formação dos gametas; Fonte: George J. Shepherd, 2003. b) a formação dos esporos; A maioria das pteridófitas atuais tem pequeno c) o desenvolvimento do protalo; porte, apesar de existirem espécies arborescen- d) o desenvolvimento do esporófito; tes com 4m ou mais de altura. Os representantes e) o desenvolvimento do arquegônio. mais conhecidos do grupo são as samambaias e 08. (Mackenzie) Uma pteridófita pode ser dis- as avenças, muito utilizadas como plantas orna- mentais. tinguida de uma gimnosperma pela ausên- Diversas pteridófitas são epífitas, isto é, vivem cia, na primeira, e presença, na segunda, sobre outras plantas sem parasitá-las. Há poucas de: espécies de água doce, como a Salvinia molesta, a) tecido condutor; b) flor; c) folha; provavelmente originária do Brasil e que tem d) fruto; e) gametas. infestado enormes áreas de lagos e rios na Ciclo de vida de uma samambaia, uma pteridófita África, onde foi introduzida. Uma pteridófita de isosporada.