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SÃO PAULO – SP
Autores:
Yukie Kabashima – Arquiteta Urbanista – FAU-USP - yukie_kabashima@hotmail.com
tel: (11) 9744-0001
Flávio Augusto Pereira Mello – Mestrando de Geografia, Instituto de Geociências,
UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Flzen1@hotmail.com
Colaboradores:
René Costa – Técnico em Educação Ambiental – SVMA.
renecosta@prefeitura.sp.gov.br tels: (11) 3721-7430 / 3726-7289.
Gérsio Garbin – Médico Veterinário Núcleo de Gestão Ambiental.
ggarbin@prefeitura.sp.gov.br tels: (11) 3721-7430 / 3726-7289.
Eixo Temático:
A Flora (Planejamento e Manejo de trilhas e impactos na flora e Recuperação
de áreas degradadas).
1 - Introdução
A cidade de São Paulo possui a sua maior concentração de áreas verdes nas
periferias, em especial na Zona Norte e Sul. Na sua área mais urbanizada, a área
verde é bastante reduzida, são pequenas ilhas verdes espalhadas de forma não
uniforme pela cidade. Três parques urbanos, ilhados nesse espaço se destacam por
possuir remanescente de Mata Atlântica e trilhas com aspectos mais naturais
implantadas – Parque Previdência, Parque Alfredo Volpi e Parque Santo Dias.
Legenda:
Solo Exposto
Água N
Nos parques urbanos com áreas compatíveis a utilização de trilhas com infra-
estrutura de Lazer e Educação Ambiental, a realidade é bem diferente das
encontradas em grandes áreas verdes. O Planejamento, Implantação e Manejo de
Trilhas em grandes áreas naturais como o Parque Estadual da Cantareira e o Parque
Estadual Turístico do Alto da Ribeira, pode ser conduzido em áreas com maior
visitação, preservando áreas de maior interesse biológico e estratégico, onde
encontramos uma grande variedade de espécies, maior banco genético, menores
impactos ambientais, capazes de manter através de sua biodiversidade a capacidade
de regeneração e manutenção do ecossistema. O mesmo não acontece com os
fragmentos de mata dentro de uma área urbana (fig. 03), onde a pressão de uso se dá
como um todo e as áreas de descanso e de manutenção do banco genético local não
são protegidas por zonas de amortecimento e isolamento, dada a própria exigüidade
de área.
Embora seja consenso que parques urbanos não possuam a função de
preservação e conservação de espécies dado o isolamento, com banco genético
reduzido, dificuldade de troca de materiais genéticos, distúrbios de vizinhança,
estratégias para a conservação ou a manutenção da biodiversidade local deve ser
considerada, não só para fins de abrigo e alimento de espécies que podem conviver
com a cidade, mas também para a manutenção da qualidade da visitação, percepção
e Educação Ambiental dos usuários.
Legenda:
1. Administração do
Parque
N
2. Espelho d’água
3. Gansos
Av. Eliseu de Almeida
9
4. Parquinho
8
7 Rodovia Raposo Tavares 5. Horta
10
6. Parquinho
7. Caixa d’água
6 desativada
1 8. Sanitários
3 2 9. Centro de Educação
Ambiental e Orquidário
5 4
R. Pedro Peccinini, 88 10. Entrada das Trilhas
A existência de uma trilha que margeia a Rodovia Raposo Tavares (fig. 06), via
de grande movimento e leva até as partes mais internas da mata (fig. 07), proporciona
a experiência de contraste entre áreas com pouca vegetação, de borda, e áreas mais
vegetadas, internas da mata, representando um interessante instrumento de Educação
Ambiental. Podem ser observadas as diferenças de sons, umidade, temperatura,
vegetação, presença de animais, etc.
Fig. 06 - Rod. Raposo Tavares e ao fundo o Fig. 07 - Clareira dentro da mata, local para
parque. comparação das sensações.
2.1.2 - Usuários
2.1.3 - Fauna
2.1.4 - Flora
2.2.1 – Erosão
2.2.3 – Sinalização
Proposta: Podem ser feitos trilhas para manutenção em locais menos visíveis,
ou se evitar passar muitas vezes pelo mesmo caminho.
2.2.6 – Declividade
2.2.9 – Depredação
Proposta: Neste caso, é muito difícil criar meios físicos para evitar esse tipo de
depredação, contudo podem ser adotadas ações de educação ambiental e
monitoramento.
3 - Conclusão
Bibliografia
DEMROW, Carl; David Salisbury. The Complete Guide to Trail Building and
Maintenance. 3. ed. Boston, Mass: Appalachian Mountain Club Books,1998.
245 p. ISBN 1-878239-54-6.
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