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MEDIATECA

DE fORMAÇAo ,aO',SSIONAL

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL


DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

r:.
w

TITULO FAMíLIA PROFISSIONAL DA ELECTRICIDADE


MÓDULOS DE FORMAÇÃO -FORMAÇÃO COMUM

ESTUDOS MODULFORM -FORMAÇÃO MODULAR

~:E INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL


R DE XABREGAS, 52.1900 LISBOA
TEL 868 2967. fAX. 868 2112

DIRECTOR DE DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL


ARMANDO MARQUES ALEIXO

DIRECTOR DE SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR


FÉLIX REINALDO RAMALHO DE SOUSA ESMÉNIO

COORDENAÇÃO DE ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO


ANA PAULA DIAS MaTA FILIPE

TÉCNICO DE FORMAÇÃO
HENRIQUE Luís ALMEIDA

CENTRO DE PRODUÇÃO MUL TIMEDIA -PAULO BUCHINHO

FÁTIMA MATOS I EULÁLIA PROENÇA I MARINA QUINTINO

ABRIL 1996

PT96002300cIFP-DC/PF-FM 08-04-1996
J.:.E INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
MEDIATECA
01 FORMAÇÃO PROFISSIONAl

Organigrama da Família Profissional da Electricidade

Planos Curriculares

.Saída Profissionalde Electricista de Instalações


.Saída Profissionalde Electromecânico
.Saída Profissionalde Electromecânicode Electrodomésticos

FORMACÃOCOMUM

.Módulo 1 -Teoria da Electricidadee Cálculodos DiferentesParâmetros

.Módulo 4- Magnetismo e Electromagnetismo

PT960023DOC/FP-DC/PF.FM 08-04-1996
MEDIATECA
01 POIMAçAo 'IOf.U.OHM
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTOCURRICULAR

CARGAS HORARIAS

MÓDULOSDEFORMAÇÃO FORMAÇAo FORMAÇAO


pRAnCA DURAÇAo
CIENTiFICO- CONTEXTO DE CONTEXTO
DE DOSM6DULOS
TECNOlÓGICA FORMAÇÃO TRABALHO (H)
20 00 110
30 ro 00
30 60 00
10 ~ 50
ro 50 60
10 60 70
. ~ 50
10 20 30
FORMAÇAo 10 30 40
ESPECIFICA
30 30
30 30

!8
Subtotal 240 410 650

CARGA ~DUlOS OE~AO


520 700 1569 (.)
~
HORARIA PROVADEAVAliAÇÃOFINAl
35
(sem eslâgK» TOTAL
1604

-
DURAÇAoTOTALDAFORMAÇÃO MESES HORAS

(1 D\Xação de lodos oS mó<XJIos,


iJCkiI1doos da componcnle sócK>-cullural

(-) O estágio tem carácter obrigatorio e deseI1YONe-se, sob or~nI~ão de "" lutor, prcferencialmenleem conlexlo de trab- ou, 'IU'"1dotal não seja possivel, em cmexto de
formação, mantendo em ambos as siuações oS mcsmos objeclivos, cmeiJdos e caracterislM:as
O estâ~ tem como r.,aidade aprof\Xm e tcst~ os ConheC.".nloS, as competcnciase o. metodos de -adquOidos e, deve eslmd~ a Ofgaização, a aoionomia, a í1ciativa, a
criatMdade e ° trabatlO de eqUpa por p311edo formando

PC96<XXJ100c/FP-DC/PF-FM 04-04-19961635
MEDIATECA
DI 'ORMAÇAo.ROFIISIONAL

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DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTOCURRICULAR

CARGASHORÁRIAS

MÓDUlOSDEFORMAÇÃO FORMAÇAO FORMAÇAo


pRATICA DURAÇAO

CIENTIFICO- CONTEXTO DE CONTEXTO


DE DOS M6ouLOS
TECNOlOGICA FORMAçAO TRABALHO (H)

01 ~ação E a e Or~
63
Inglês T~o Elernent~
~
FORMAÇÃO De~o p~, Prolissional e Sacia
-ro-
sàclO- Ambiente, Higiene e SeglX,""a
35
-CULTURAL Iniciação a InformátH:a
35

Subtotal 259
01 Teoria da E~tricidade e Câlculos dos Diferentes
60 12 72
Parâmetros
~
02 Comportamefios Qual«at"o dos Componesies
W 20 30
Electricos em C,clitos de CC
: 03 , cr...os Eléctricos
re 20 36
30 37
FORMAÇÃO 25 35 60
DE BASE
25 35 60
(nckJil1do
14 21 35
FORMAÇAo
20 30 50
COMUM
60 60
ouTRONCO
30 30
COMUM)
100 ~
111~esElOctric.s
1;1 , crc Eleçtric..e E~lrÓ/)cOS
00 00
13
~
14 !

1:>J-
Subtotal 260 400 660

PC960001DOC/FP-OC/PF-FM 04-04-19961635
M E D I A -1- ~ \. A
De 'ORMAÇÃO .IO.lasIONAL

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--
CARGAS HORARIAS

MáDULOSDEFORMAÇÃO FORMAÇAO FORMAçAo pRATICA DURAÇAO

CIENTIFICO- CONTEXro-f}i: CONTEXTO


DE DOS M60uLOS
TECNOLÓGICA FORMAÇAo TRABALHO (H)
01 Iniciação à PnelOnát~a e H~áu6ca I
10 20 30
02 Pne\..aica Avançada
W 20 30
03 AltOn.-os Progamâveis
m 60 70
! 04 Altomat'-mos
ro 60 70
! 05 Tecnoiogia de ~es de Comando e Cortr010
40 40
I de E~~o Induotri~

c., I 00

07
Deserm EsquemáI~o
DeseNIO

SoIdad.a
E~~o Altomação
de AlAomação
10 40 50
10 60 70
08 Prevenção e SeglKa1Çado Equip~o e C.culos
10 ~ 30
Eleclricos
FORMAÇÃO 09 Electr01-.a de Poteêf1C~
20 30 50
ESPECIFICA 10 Electr01-.a D~~ !
20 30 50
11 Inst~ões E~ctricas
30 30
12 MáqUnas E~ctricas Apl~ações
10 30 40
13 Máquinas Ferrame"as
10 20 30
14 InglesTéc...oll 30 30
, 15 Informát~a Aplicada II
30 30

;-1
~
Subtotal 260 300 650

(I OIXaçãode todos os ~s, JICkIindoos da componente sóc",-cultural

{-) O estagio I.m caracter obligatólio e des-se, sob armação de lintutor, preferenciamente emc~exto de IrOOal1O
ou, ~t~ não seja possivel, emcmexto de
formação, manterldo em ambas as ..uaçóes os mesmos objectNos,coReUdose caracteristN:as
O estago tem como fI1aidade aproMd.. e test.. os cOfY1ec~os, as competênciase os metodos de IrOOal1O
adqliridos e, deve estmg a org:Mização,a atcx1OlrMa,a iici~"", a
crialMdade e ° IrOOal1Ode eq\jpa por parte do formando

PC960001DOC/FP-DC/PF-FM 04-04-19961635
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CARGAS HORÁRIAS
MáDULOSDEFORMAÇÃO FORMAÇAo FORMAÇAo
pRATICA DURAÇAo

CIENTIFICO- CONTEXTO DE CONTEXTO


DE DOSMóouLOS
TECNOlOGICA FORMAÇÃO TRABALHO (H)
01 ComIM1icação
Escli~
63
02 inglês Tet"-o Elemeliar
63
FORMAÇÃO 03 DesenvoMnet1IoPessoal, Protissiona e Socià
63
SÓCIO- 04 Ambiente, H~iene e SeglNaI1Ça
35
-CULTURAL Iniciação a InformatK:a
35

Subtotal 259

01 Teor~ da Ek!otricidadee Câlc"os dos D~erentes


60 12 72
Parãmelros
02 C~~os OuaIiatNo dos C'""ponentes
10 20 30
E~ctricos em Cocudos de CC
03 c.clit~s ffi "2õ 36
04 Magnetismose E~ctrcxnagnetismo
30 7 --:sf
05 M;iquó1asElectricasConstiuição e PrV1Cipiode
FORMAÇÀO 25 35 60
FlI1C~o
DE BASE Se ~Ofes e Pri1Cip~de FlI)CKlnamento
25 35 60
(mOOdo N~ões Gera;. de Descnho
14 21 35
~
FORMAÇAo I 08 Descnho de Esquemas ElectrH:os
20 30 50
COMUM
00 TecIloIogia 60 60
ouTRONCO
10 PrátH:asOfitms de Mctalomecânica
30 30
COMUM) 11 Instalaçõcs E~clr~as
100 100
-=-1
~ 12
13 C.cuios E~clricos e Ek!clr~os
00 00

14

Subtotal 260 400 660

PC960001DOC/FP-DC/PF-FM 04-04-19961635
MEDIAft.CA

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DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DIRECÇÃODE SERVIÇOSDEDESENVOLVIMENTO
CURRICULAR

CÓDIGO DATA PÁGINA

PLANOCURRICULAR
02 .05 01 .02 02 00 01102

CARGAS HORÁRIAS
MáDULOSDEFORMAÇÃO FORMAÇAO FORMAÇAO
pRATICA DURAÇAO

CIENTIFICO- CONTEXTO
DE CONTEXTO DE DOS MóDULOS
TECNOLÓGICA FORMAÇAo TRABALHO (H}

63
ro
FORMAÇÃO "63
SÓCIO-
35
-CULTURAL
~
Subtotal 259
---
60 12 72

10 20 30

ffl 20 36

30 7 ~

FORMAÇAO 25 35 60
DE BASE
25 35 60
(O1COOdo
14 21 35

FORMAÇÃO 20 30 ~
COMUM
60 60
ouTRONCO
30 ~
COMUM)
100 100

00 00

13

1"4-"1

1:> ,

Subtotal 260 400 660

C960001DOC/FP-DC/PF-FM 04-04-1996 1635


~ .L ~ F~.~çlo ~.!F!5~H~
7..A.~ INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DIRECÇÃODESERVIÇOSDEDESENVOLVIMENTO
CURRICULAR

CARGAS HORARIAS
MáDULOSDEFORMAÇÃO FORMAÇAo FORMAÇÃO
pRATICA DURAÇAO

ClENTIFICO. CONTEXTO DE CONTEXTO


DE DOS MÓOULOS
TECNOLOGICA FORMAÇÃO TRABALHO (H)

01 Inst~ e M;rUenção de Máquinas de Lavar


120 120
02 Inst~açãoe M:..jençãodeE~:oneRo Dcxnéstioo
60 60
deFrioeC.
03 Instalação
deE~o deaue;". a Gás
60 60
04 I Instalação e MarUenção de E~odomesticos
120 120
Port~eis

05 I Teo~de~..deCoomandoe
100 100
COIir010 de E~rodm.slicos

dià 00 I De...m E~m~~o de Eledrodomesticos


. 20 60 80
07 r SoIdaWa
W ~ 40
08 I Prevençãoe Se9'KMÇOdo Eql;pamer1iOe ~c..os
20 20 40
- Eléclricos
FORMAÇÃO
~I
ESPECIFICA 10
11
I
112
113"
~
115
116
~
I 18
Subtotal I 150 470 620

DURAÇÃO TOTAL DA FORMAÇÃO ---MESES -HORAS

rJ Duração de Iodos os móduios, 01C~ os da componentesócK>-culur~

(~) O e.lógío lem c.,ócte, obng.lóno e desenvoNe-se,sob or~ação de um llAor, preferencialm...e em cOlie)<\ode trabal1Dou, ~ t~ não sej. possível, em cOlie)<\ode
formação, maltendo em ambas ..situações os mesmos objeclNos, coneúdos e c3f3Cteríslicas
O está9c tem corno ma~dade aproho1d.. e test.. os corV1ec"'...os, as competênciase os melodos de trabalho ~s e, deve est- a or~ação, a ..A'""""a, a r1ic..Na,
criatMd;l(je e ° trabalho de equipa por parte do formanco,

PC960001DOCIFP.DCIPF.FM 04.04.19961635
SUB-MáDULO REFERÊNCIA
)m
f PG960005.DOC

PG96000500C/FP-DC/LA-lA
O )4-1996 r4'
, -

Noções básicas da FIC 04 -Estrutura da matéria.


electrostática FIC05 -Electricidade estática
-
Noções básicas da FIC 06 -Circuito eléctrico.
electrodinâmica FIC 08 -Condutores e isoladores.
FIC 10 -Efeitos da corrente eléctrica.
FIC 21 -Efeito da Corrente Eléctrica,
Electroquimica.
FIC22 -Efeito da Corrente Eléctrica, Pilhas
FIC23 -Efeito da Corrente Eléctrica,
Acumuladores-
'- LAB 01 -Circuito
fechado.
eléctrico aberto e

LAB 02 -Corpos bons e maus condutores


da corrente eléctrica.

Medição de Grandezas FIC 07 -Corrente eléctrica.


Eléctricas FIC 09 -Diferença de Potencial ou Tensão
FIC 11 -Resistência eléctrica.
FIC 27 -Correntes e T ensões Alternadas
Valores Característicos.
FIC24 -Sinais eléctricos.
FIC25 -Correntes e Tensões Alternadas.

REFERÊNCIA

PG960005.DOC
--- ~

DESENV n LVIMEN' TODA-- S; ACTI \I IDA bE.S PE D


-v" v: ;..
A :~i-
u
1 CAS::;-::::r--;-::
". --'".,
:-: :;:---::;:--;:
,

Elementos de estudos
Ob~ectivos ReF Unidades Temáticas TEMPO
Medição de grandezas LAB 03 -Medição da corrente eléctrica.
eléctricas LAB 04 -Polaridade eléctrica.
Diferença de potencial.
LAB 05 -F orça electromotriz.
LAB 06 -Efeitos da corrente eléctrica.
LAB 07 -Medição da resistência eléctrica
(

SUB;;MQpQu~
,
OBJECTNOS' , c,,~,." p azde:c7

DESENVO~t: V 1M1ENTO~L;t;l' DA S'A C.~I\lr DA~D E;"S:'~ EDA 'q


c .'~ct',., '~rqJ.

G;;f
O
\;J~9

A~

Elementos de estudos
Obiectivos RefS Unidades T emáticas TEMPO
-Aplicar as fórmulas da Lei -Lei de Ohm.
de Ohm, Potência e -Resistividade.
Energia eléctrica, nos -Potência Eléctrica.
circuitos de corrente -Efeito de Joule.
contínua . -Energia Eléctrica.
-Aplicação da Lei de Ohm
Resistência Constante
LAB 09 -Aplicação da Lei de Ohm
Tensão Constante
LAB 10 -Lei de Joule
Variação da Resistência
LAB 11 -Lei de Joule
Variação da intensidade da
Corrente Eléctrica
LAB 12 -Lei de Joule
Variação do Tempo
LAB 13 -Lei de Joule
Determinação de k

Medir as grandezas FIC 17 -Associação de Receptores em


eléctricas nos circuitos Série.
FIC 18 -Associação de Receptores em
Paralelo.
FIC 19 -Associação de Receptores,
Ligação Mista.
FIC20 -Ligação de Resistência em ponte
(WHEATSTONE).
LAB 14 -Associação de Receptores em
Série.

~
PG96000SDOC/FP-DC/lA-lA 03-04-1996
SU-~PORT ESPEDAGOGICOS
~
---
Tipo Conteúdo e Referência TEMPO
Ví deos -Aplicação da Lei de Ohm
-Lei de Ohm
-Potência em Electricidade
-F abricação duma Bateria
-Condensador e Desfasagen dum
Condensador
-Potência Aparente e Potência 8 min.
Activa
-Melhoria do Factor de Potência 6 min.
-Campos Rotativos 10 min.
-Desfasagem duma Bobina Auto 15 min
Indução
-Noções de Trabalho e Potência Smin
-Electrocite gmin
-Potência Eléctrica Generalidades
-Potência Eléctrica Reactiva e
Factor de Potência
-A energia e a sua História
-Energia

Equipamento didáctico Kit de electrotecnia

Software ELECTRONIS WORKBENCH

COMPONENTE MáDULO 01.FC SUB-MáDULO REFERÊNCIA


".".~",~~X.'.'."'.'fl'.."'.'..Y""'..'~~'.'CX,.,""' ~ PG960005 60005.DDC DOC
.

PG960005 DOC/FP-DCILA-LA 03-04-1996 14 32


MEDIATECA
DE 'ORMAÇÃO PROfl$$IONAl.

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DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

" "
AREA PROFISSIONAL DA ELECTRICIDADE, ELECTRONICA

E TELECOMUNICAÇÕES

"
FAMILIA PROFISSIONAL DA ELECTRICIDADE

, -
SAlDA PROFISSIONAL DE ELECTRICISTA DE INSTALAÇOES

FORMAÇÃO COMUM

MÓDULO 1 -Teoria da Electricidade e Cálculos dos


Diferentes Parâmetros

PT960023DOC/FP-DCIPF-FM 04-04-1996
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
HISTÓRIA DA ELECTRICIDADE
IEFP FIC 01 01 04

A palavra electricidade data do ano 600 antes de Cristo e foi atribuída à propriedade que
tinha o âmbar amarelo de atrair corpos leves quando friccionado.
O âmbar era denominado entre os gregos por "electron".

Só 2300 anos depois um médico inglês, Gilbert, reconhece que não é só o âmbar que tem
esta propriedade mas muitos corpos a possuem.

Estávamos no Século XVII. Mais tarde, em 1785 o físico e médico italiano Galvani
verificou que tocando o nervo ciático da perna de uma rã com um metal ligado a outro
diferente e estando este último ligado com o músculo do mesmo membro da rã, se
obtinha um movimento convulsivo.

Galvani conclui erradamente que as rãs eram dotadas duma electricidade especial.

O físico Volta retomou o mesmo fenómeno e explicou-o descobrindo assim o seu princípio
(princípio de Volta): entre dois corpos condutores em contacto à mesma temperatura,
estabelece-se uma diferença de potencial que depende unicamente da sua natureza.

Volta provou então que o músculo da rã era apenas um condutor por onde se fechava a
corrente criada pela d.d.p. devido ao contacto de dois metais diferentes; baseado nesta
experiência criou este físico, no ano 1800 (princípio do século passado), o primeiro
gerador eléctrico - a pilha de Volta.

O nome da pilha deve-se ao facto de Volta ter disposto discos de cobre e de zinco
separados por filtros embebidos em ácido sulfúrico diluído, formando uma pilha.
Estas descobertas marcam o início da electricidade.

A partir desta data começa-se a trabalhar activamente no campo da electricidade.


Estudam-se as pilhas, desenvolvem-se estes geradores e descobre-se a electrólise.

É na electrólise que se baseou o primeiro telégrafo eléctrico; 24 fios iam sair num
voltâmetro de água salgada correspondendo cada fio a uma letra do alfabeto.
Quando se metia corrente num dos fios saltavam bolhas gasosas dentro do voltâmetro e
sabia-se a letra que se pretendia transmitir.

É o físico Ampère que vem mostrar que se uma agulha magnética é desviada quando se
lança corrente num condutor é porque esta corrente cria um campo magnético ao
atravessar o condutor. É ainda Ampère que cria a electrodinâmica, pois se um condutor
percorrido por corrente é um campo magnético, dois condutores percorridos por corrente
são dois campos magnéticos e têm acção um sobre o outro.

Em 1831 Farad descobre as correntes de indução e enuncia as leis da indução, que têm o
seu nome - Farad. Este foi dos físicos mais criadores dentro da electricidade não só em
descobertas como em expressões com que materializava as suas ideias. Assim,
expressões como "Linhas de força" e "Fluxo de força", devem-se a Farad.
7

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Produção da Electricidade PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:04:29
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
02
GUIA DO FORMANDO
HISTÓRIA DA ELECTRICIDADE
IEFP FIC 01 04

Em 1860 um professor italiano Pasinoti constrói a primeira armadura em anel, armadura


essa que abriu caminho para descobrir a máquina eléctrica. E assim 9 anos depois
Gramme descobre a máquina dínamo-eléctrica.

Gramme não era um físico mas um simples operário de grandes qualidades e espírito

O aparecimento desta máquina veio abrir novos horizontes à electricidade por com ela se
poder conseguir a energia eléctrica que fosse necessária. Lembramos que até então a
energia eléctrica só se conseguia por meio de pilhas.

Foi já com pilhas que começaram as experiências de iluminação eléctrica (uma das
aplicações mais importantes da electricidade).

As primeiras experiências foram realizadas com o arco eléctrico e iniciadas por Davy.

Começou com eléctrodos de carvão e teve que reunir 2 000 elementos de pilhas para
arranjar tensão e corrente necessárias; a quantidade de elementos de pilha e o grande
débito do arco tornava a ideia da iluminação praticamente irrealizável e por isso depois de
Davy passaram-se alguns anos sem se voltar a trabalhar sobre este assunto.

O aparecimento da máquina Gramme fez retomar as experiências iniciadas por Davy e


volta-se a tentar a iluminação eléctrica.

É a Edison que cabe a honra de ter descoberto a lâmpada eléctrica.

Edison, descobridor mais profundo da história da electricidade, tentou inúmeros filamentos


antes de chegar ao carvão.

A lâmpada eléctrica foi descoberta em 1879 e durou 3000 horas.

As lâmpadas inventadas por Edison de filamento de carvão, utilizaram-se durante algum


tempo, mas hoje estão postas de parte.

Hoje apenas se empregam as de filamento metálico.


O telefone foi um dos assuntos que mais preocupou os primeiros estudiosos da
electricidade e assim apareceram quase simultaneamente Gray e Bell a registar a patente
03
da invenção.

O assunto foi resolvido em tribunal e concluiu-se que foi Gray quem primeiro inventou o
telefone, no entanto é o físico Bell que o aperfeiçoa e desenvolve, portanto é a Bell que se
atribui a descoberta do telefone.

A expansão do telefone foi em todo o mundo um sucesso raro.


8

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Produção da Electricidade PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:04:29
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
HISTÓRIA DA ELECTRICIDADE
IEFP FIC 01 04

Em Lisboa inaugurou-se o telefone em 1881 e foi a primeira capital da Europa a ser


beneficiada com este progresso.

O campo da electro-química desenvolveu-se a par de todos os outros.

Assim em 1860, o físico Planté apresentou na Academia de Ciências de França, a teoria


da nova pilha secundária de grande potência assim como o acumulador de chumbo.

Nota-se que a descoberta de Planté não é casual como tantas outras, mas sim uma
descoberta lógica e merecida, resultado de conclusões teóricas.
Planté era já licenciado em ciências e química quando iniciou o estudo do acumulador.

Em 1871 houve o primeiro Congresso Internacional de Electricidade e esta data é das


mais importantes na história desta ciência.

Em todos os países se estava a trabalhar activamente, verificando novos fenómenos e


chegando a novos resultados, descobrindo coisas mais simples e que mais facilitassem a
vida. Por outro lado, cada país media as grandezas à sua inteira vontade e não se podia
falar em rigor e comparar os resultados de país para país em certos casos uma mesma
frase tinha significado diferente.

Havia palavras com quatro significados diferentes; havia 15 unidades de resistência; 12


de f.e.m.; 10 de intensidade de corrente.

Neste congresso foi criado o sistema C.G.S.; deram-se às unidades os nomes que ainda
hoje conservam. Por altura deste congresso realizou-se uma Exposição de máquinas
eléctricas (dínamos) e um electricista tinha que montar em dois pavilhões anexos dois
dínamos que eram accionados por um motor a gasolina.

Esses dínamos seriam ligados em paralelo para ir alimentar determinado circuito.


O electricista encarregado da montagem, trocou as ligações, casualmente, e constatou
que uma das máquinas começou a trabalhar como motor quando a outra entrou em
funcionamento como dínamo.

Estava descoberto o motor eléctrico e construiu-se logo o comboio eléctrico para04 um


percurso de 800 metros.

É por altura de 1875 que aparecem as primeiras experiências, com óptimos resultados;
do emprego da corrente alternada e em 1897 começou a espalhar-se o transporte da
energia em corrente alternada.

Nos princípios deste século deu-se às máquinas eléctricas um incremento extraordinário.


Construíram-se alternadores e começou-se a trabalhar em altas potências e altas
pressões. As maiores máquinas construídas encontram-se na Central de Brooklin. Aí
9

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Produção da Electricidade PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:04:29
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
HISTÓRIA DA ELECTRICIDADE
IEFP FIC 01 04

estão instalados alternadores de 84 000 kW, cada um. Estas máquinas têm 12 metros
de diâmetro e cerca de 10 metros de altura. Na Central de Boulder-Dan estão instalados
15 alternadores destes.

Em 1901 Richardson começou a estudar as válvulas electrónicas e as descargas em ar


rarefeito.

Neste campo o desenvolvimento da electricidade tem sido mais veloz que no das
correntes fortes.

Desde 1888, com as experiências de Hertz, iniciou-se no campo de Electricidade um


grande desenvolvimento útil à vida do homem e quando em 1905 o físico Fleming
constrói a primeira válvula de T.S.F., está lançado o alicerce deste novo ramo.

Note-se que neste campo as descobertas contam-se em maior número que nas
correntes fortes: transmissões por T.S.F., raios X, ultravioletas, outras aplicações na
electromedicina, radar, televisão, cinema, etc.

Ao longo deste curso teremos ocasião de ver e aplicar algumas destas descobertas.

10

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-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
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PRODUÇÃO DA ENERGIA ELÉCTRICA
IEFP FIC 02 01 04

A forma como a energia eléctrica é actualmente produzida, pode ser dividida em dois
grupos:

- EM GRANDE ESCALA

- EM PEQUENA ESCALA

PRODUÇÃO DE ENERGIA EM GRANDE ESCALA

Actualmente a energia eléctrica produz-se em grande escala nos seguintes tipos de


centrais:

- CENTRAIS HIDROELÉCTRICAS

- CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS (convencionais e nucleares)

CENTRAIS HIDROELÉCTRICAS

Aproveitam a energia contida nas grandes massas de água (rios, mares, etc) para
produzirem movimento em turbinas acopladas em alternadores (grupos turbo-
-alternadores) os quais transformam esse movimento em energia eléctrica.

PERFIL GERAL DE UMA CENTRAL HIDROELÉCTRICA


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PRODUÇÃO DA ENERGIA ELÉCTRICA
IEFP FIC 02 02 04

1 - Por meio de uma


barragem cria-se um desnível
na água de um rio.

A água ao passar do nível


mais elevado para o mais
baixo, faz rodar uma turbina
hidráulica que está acoplada a
um alternador.

Assim a energia potencial da água passa a energia cinética que por sua vez é
transformada em energia mecânica na turbina, e energia eléctrica no alternador.

CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS

As centrais termoeléctricas, efectuam a transformação de energia calorífica em energia


mecânica (rotação de turbinas) e finalmente em energia eléctrica (nos alternadores).

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PRODUÇÃO DA ENERGIA ELÉCTRICA
IEFP FIC 02 03 04

EM PEQUENA ESCALA

Actualmente faz-se o aproveitamento, em pequena escala, de outras formas de energia


tais como:

a) ENERGIA SOLAR: - por aquecimento, quer directo quer por meio de painéis solares.
Estes painéis começam a ser utilizados para aquecimento de água em piscinas, casas de
habitação, etc.

- Para obtenção desta energia eléctrica utilizam-se células de silício (células fotovoltaicas)
obtendo-se um rendimentos de 10 a 15%.

São muito utilizadas em satélites espaciais, sinalizações de bóias de mar, etc.

b) ENERGIA GEOTÉRMICA - aproveita-se o vapor libertado do interior da terra em certas


zonas do globo, para produção de energia eléctrica, em centrais térmicas a vapor.
Nos Açores está em funcionamento experimental uma central geotérmica para produção
de energia eléctrica.

c) ENERGIA EÓLICA - a produção de energia eléctrica é conseguida por meio de


geradores acoplados a turbinas eólicas. Tem o inconveniente do sistema ser muito caro
além de que a velocidade do vento é irregular.

d) ENERGIA DAS MARES - produção de energia eléctrica em centrais maremotrizes


aproveitando-se as elevadas amplitudes de maré que se verificam em certos locais, como
em Rance (França).

e) ENERGIA QUÍMICA - produção de energia eléctrica por meio de pilhas e


acumuladores.

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PRODUÇÃO DA ENERGIA ELÉCTRICA
IEFP FIC 02 04 04

f) BIOGÁS - produção de energia eléctrica a partir da fermentação anaeróbica ou


biomassa de detritos animais e vegetais nomeadamente de esgotos.

g) PIEZOELECTRICIDADE - produção de energia eléctrica pela aplicação da pressão


exercida em certos cristais cortados e preparados (silício, quartzo).

h) PARES TÉRMICOS - produção de energia eléctrica pela aplicação duma fonte de calor
a incidir numa junção de dois metais diferentes (cobre-ferro, cobre-constantan).

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GUIA DO FORMANDO
ORIGEM DA ELECTRIDIDADE
IEFP FIC 03 01 02

INTRODUÇÃO

Através da Electrotécnica é possível compreender perfeitamente os fenómenos eléctricos.

Devido ao estudo da teoria atómica, confirma-se que a electricidade não é um fluxo à


parte da matéria, como noutros tempo se pensava, mas sim, uma propriedade, uma força
própria determinada por parcelas da matéria, O ELECTRÃO.

Produz-se electricidade fazendo movimentar os electrões.

A força necessária ao deslocamento dos electrões-livres , "a tensão eléctrica", pode ser
gerada de diferentes processos.

É do deslocamento dos electrões e dos resultados por eles causados (FORÇA, CALOR,
DECOMPOSIÇÃO QUÍMICA), que se verifica os efeitos da electricidade.

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ORIGEM DA ELECTRIDIDADE
IEFP FIC 03 02 02

Para que a electricidade seja dominada pela mão do homem, como é actualmente, foi
necessário estudar:

- LEIS QUE A REGEM


- PROCESSOS TÉCNICOS PARA A PRODUZIR
- MEIOS DE A TRANSPORTAR
- MEIOS DE A UTILIZAR COM A MELHOR VANTAGEM

DUMA FORMA GENÉRICA PODEMOS DIZER:

A electricidade produzida pelos geradores de corrente é transportada em condutores de


cobre ou de alumínio até aos locais de utilização, denominados receptores.

TODOS OS FENÓMENOS DA CORRENTE ELÉCTRICA ESTÃO SUJEITOS ÀS DITAS


LEIS QUE A REGEM.

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ESTRUTURA DA MATÉRIA
IEFP FIC 04 01 04

CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA

Todos os corpos se compõem de matérias primas basicamente designadas por


ELEMENTOS QUÍMICOS.
A menor porção dum elemento químico é
o ÁTOMO.

Um átomo é fundamentalmente formado


por um corpo central e compacto à
volta do qual gravitam diminutos
corpúsculos, em órbitas.

O corpo central é o NÚCLEO do átomo e


os pequenos corpúsculos que circulam à
sua volta são os electrões.

Os círculos que se vêem na figura são


apenas uns artifícios para representar as órbitas que os electrões descrevem à volta do
núcleo.

Os átomos raramente se encontram em estado livre, pois possuem a propriedade de


actuarem uns sobre os outros, combinando-se para formar MOLÉCULAS.

MOLÉCULA

É a mais pequena partícula que existe


no estado livre e que possui todas as
propriedades desse corpo.

A figura representa a MOLÉCULA da


ÁGUA. Tem dois átomos de hidrogénio
e um de oxigénio.

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ESTRUTURA DA MATÉRIA
IEFP FIC 04 02 04

ara que a energia contida na estrutura de um átomo sob a forma de electricidade, se


manifeste, é necessário que exista um desequilíbrio entre o número de electrões e de
protões nesse átomo.

Quando um corpo apresenta um


excesso de electrões nos seus
átomos dizemos que está carregado
negativamente ou com electricidade
negativa.

Um átomo nestas condições tem o


nome de IÃO NEGATIVO.

Por outro lado, à falta de electrões nos


átomos, dizemos que o corpo está
carregado positivamente, uma vez que
predomina o número de protões.

Um átomo nestas condições tem o


nome de IÃO POSITIVO.

Este desequilíbrio entre o número de protões e de electrões gera a electricidade.

Quanto à forma como é produzida, a electricidade é designada por ESTÁTICA E


DINÂMICA.

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ESTRUTURA DA MATÉRIA
IEFP FIC 04 03 04

RESUMO:

MATÉRIA - entende-se de uma forma genérica como tudo o que existe, isto é, tem peso,
massa e ocupa lugar no espaço.

CORPOS - porções limitadas da matéria.

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ESTRUTURA DA MATÉRIA
IEFP FIC 04 04 04

UM AGRUPAMENTO DE ÁTOMOS IDÊNTICOS DÁ ORIGEM A UM `CORPO SIMPLES

AGRUPAMENTO DE ÁTOMOS DIFERENTES O CORPO E COMPOSTO

Átomos semelhantes, associados, formam a molécula de uma substância simples.

Átomos diferentes, associados, formam a molécula de uma substância composta.

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ELECTRICIDADE ESTÁTICA
IEFP FIC 05 01 02

Designa-se por ELECTRICIDADE ESTÁTICA, à electricidade dos corpos por atrito.


Este fenómeno, foi pela primeira vez produzido, pelo grego Tales, 600 anos antes de
Cristo.

Esfregando um bastão de âmbar numa pele de


gato criam-se cargas eléctricas que se localizam
na superfície deste corpo.

Aproximando-se o bastão electrizado de


pedacinhos de papel, verifica-se que a partir de
certas distâncias ele as atrai rapidamente.

A acção atractiva é proveniente da electricidade criada pela fricção. Diz-se então que os
corpos estão electrizados ou em estado de electrização.

A propriedade atractiva localiza-se nas zonas friccionadas.

EXPLICAÇÃO DO FENÓMENO

A electrização por fricção de dois corpos explica-se da seguinte maneira:

A força do atrito proveniente da fricção rompe o equilíbrio atómico nos dois corpos em
contacto, provocando a deslocação dos electrões externos e obrigando o corpo em que
estes se encontram mais fracamente aderentes a cedê-los ao outro corpo.

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GUIA DO FORMANDO
ELECTRICIDADE ESTÁTICA
IEFP FIC 05 02 02

Uma carga eléctrica corresponde a uma transferência de electrões, passando a existir


num corpo mais electrões do que o normal e menos no outro; quando desaparecem as
carga dá-se o regresso ao estado normal de equilíbrio.

- O corpo que recebe electrões fica electrizado negativamente.


- O corpo que cede electrões fica electrizado positivamente.

Quando se esfrega o vidro com um pedaço de seda, o vidro perde electrões e carrega-se
positivamente, enquanto que a seda fica negativamente carregada.

Quando se fricciona a resina com lã, a resina recebe electrões ficando com carga
negativa e o tecido com carga positiva.

CONDUTORES E ISOLADORES

Repetindo as experiências anteriores com uma haste de metal,


verifica-se que o metal não atrai os pedaços de papel.

EXPLICAÇÃO DO FENÓMENO

Todas as substâncias podem ser electrizadas por fricção, porém, há substâncias que
conservam melhor os electrões que outras.
Ás substâncias que conservam as cargas eléctricas chamam-se dieléctricas, más
condutoras ou isoladoras.

EXEMPLO:

Âmbar, ebonite, baquelite, enxofre, parafina, porcelana, resina, ar seco, mica, madeira
seca.

Ás substâncias que libertam facilmente as cargas eléctricas chamam-se condutores.

EXEMPLO:

Metais, ar húmido, grafite, etc.

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GUIA DO FORMANDO
CIRCUITO ELÉCTRICO
IEFP FIC 06 01 04

Tem o nome de circuito eléctrico o caminho seguido pelos electrões em movimento nos
condutores e nos aparelhos intercalados, isto é, uma série ininterrupta de corpos
condutores, a qual constitui uma instalação eléctrica.

A figura mostra um circuito eléctrico


constituído por uma pilha seca comercial, um
interruptor do tipo tic-tac, uma lâmpada
incandescente e fios condutores.

CONSTITUIÇÃO

Um circuito eléctrico elementar, é constituído basicamente pelos seguintes elementos:

GERADOR - ou fonte de alimentação, é o aparelho ou máquina capaz de pôr os electrões


em movimento e de os conduzir num determinado sentido. Para isso, é necessário que o
gerador produza uma força designada por força electromotriz (f.e.m.).

Esta f.e.m. mantém entre os pólos do gerador uma diferença de carga ou diferença de
nível eléctrico, designada por diferença de potencial.

CONDUTOR - substância que canaliza a corrente eléctrica aos diversos pontos do


circuito.

RECEPTOR - orgão capaz de transformar a energia eléctrica noutro tipo de energia.

APARELHOS DE MANOBRA - dispositivo que comanda a corrente no circuito.

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CIRCUITO ELÉCTRICO
IEFP FIC 06 02 04

FUNCIONAMENTO

"CIRCUITO FECHADO" E "CIRCUITO ABERTO"

CIRCUITO FECHADO - Quando todos


os pontos dos componentes do circuito
estão unidos entre si. Desta forma se
permite que os electrões circulem por
todo o circuito eléctrico, logo a lâmpada
está acesa.

CIRCUITO ABERTO - Quando qualquer


ponto do circuito é interrompido,
impossibilitando a circulação da
corrente eléctrica. Nesta situação a
lâmpada está apagada.

Um circuito eléctrico pode esquematizar-se usando símbolos convencionais para cada um


dos componentes instalados.

CIRCUITO FECHADO CIRCUITO ABERTO

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CIRCUITO ELÉCTRICO
IEFP FIC 06 03 04

Cada um dos componentes do circuito eléctrico possui dois terminais:

Uma pilha eléctrica, que é um gerador de


corrente contínua, tem dois terminais assim
designados:

- Terminal positivo (+)


(eléctrodo de carvão)

- Terminal negativo (-) SIMBOLO


(eléctrodo de zinco).

A lâmpada , que é um receptor, recebe a


energia eléctrica e transforma-a em energia SIMBOLO
luminosa

O tic-tac, aparelho de manobra, tem dois SIMBOLO


terminais que estão ligados ao dispositivo
que fecha e abre o circuito.

25

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CIRCUITO ELÉCTRICO
IEFP FIC 06 04 04

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CIRCUITO ELÉCTRICO GUIA DO FORMANDO


ABERTO E FECHADO
IEFP LAB 01 01 05

INFORMAÇÕES PRELIMINARES:

Consideremos uma pilha de 1,5 V .

Coloquemos em cada um dos terminais da


nossa pilha os dois fios que ligam a uma
lâmpada .

REALIZAMOS ASSIM UM CIRCUITO


ELÉCTRICO

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CIRCUITO ELÉCTRICO GUIA DO FORMANDO


ABERTO E FECHADO 02 05
IEFP LAB 01

Em todos os terminais das pilhas existe um


excesso de electrões no polo negativo e falta
de electrões no pólo positivo.

Cortemos um dos condutores num qualquer


ponto.

Verifica-se que :

- Uma camada de ar separa as duas extremidades do condutor


- A lâmpada não acende

Os electrões não passam porque o circuito está aberto.

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COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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CIRCUITO ELÉCTRICO GUIA DO FORMANDO


ABERTO E FECHADO 03 05
IEFP LAB 01

OBJECTIVO . Observar as condições de circuito aberto e fechado.

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PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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CIRCUITO ELÉCTRICO GUIA DO FORMANDO


ABERTO E FECHADO 04 05
IEFP LAB 01

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


EXECUÇÃO

01 Ligar as pontas de prova no verificador de continuidade

02 Registar a situação da lâmpada com as pontas de prova unidas e


separadas, assinalando com um "X" nos quadros respectivos.

03 Completar as conclusões, escrevendo sobre o tracejado a palavra "aberto"


ou "fechado" conforme for o caso.

30

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CIRCUITO ELÉCTRICO GUIA DO FORMANDO


ABERTO E FECHADO 05 05
IEFP LAB 01

RESULTADOS: Os resultados da experiência podem ser resumidos do seguinte modo:

Com as pontas de prova separadas:

COMPORTAMENTO DA LÂMPADA:

ACESA

APAGADA

Com as pontas de prova unidas:

_____________________________

COMPORTAMENTO DA LÂMPADA:

ACESA

APAGADA

CONCLUSÕES:

Para que os electrões se movimentem do


terminal ( - ) para o terminal ( + ) do gerador
passando pela lâmpada é necessário que o
circuito esteja:

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COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade PG960005.DOC
PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 07 01 07

Como já foi dito o desequilíbrio entre o número de protões e de electrões dá origem a


cargas eléctricas.

Sendo a carga eléctrica algo que existe nas partículas elementares da matéria (electrões
e protões), teremos um corpo com CARGA NEGATIVA, se contiver electrões em excesso
além dos que normalmente cabem aos seus átomos; se lhes faltarem electrões, em
relação aos que pertencem aos átomos completos, passa a predominar a carga positiva
dos núcleos e assim teremos um corpo com CARGA POSITIVA.

Numa pilha o desequilíbrio ou excesso de


electrões num dos pólos é obtido por meio de
uma reacção química que tem lugar quando
um ácido ataca os dois diferentes materiais.

Se unirmos exteriormente os dois pólos de uma


pilha através de materiais metálicos, flui do pólo
negativo para o positivo através do fio de cobre.

Este movimento dos electrões da carga negativa da pilha para a carga positiva é
denominada por corrente eléctrica e mantém-se durante todo o tempo que for necessário
para restabelecer o equilíbrio entre o pólo positivo e o pólo negativo da bateria.

Quando o equilíbrio entre as cargas dos pólos de uma pilha é restabelecida, o movimento
dos electrões cessa de fluir, de modo que dizemos que a pilha está descarregada.

32

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CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 07 02 07

RESUMO:

Define-se como corrente eléctrica, o movimento dos electrões livres num determinado
sentido.

CLASSIFICAÇÃO DA CORRENTE

Quanto à variação de sentido com que os electrões circulam no circuito a corrente


eléctrica denomina-se em:

CORRENTE CONTINUA

CORRENTE ALTERNADA

CORRENTE CONTÍNUA - Corrente unidireccional constante ou sensivelmente constante,


isto é, os electrões circulam sempre no mesmo sentido e com a mesma intensidade.

CORRENTE ALTERNADA - Corrente que muda de sentido e de valor, isto é, os electrões


circulam ora num sentido ora noutro sentido.

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COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 07 03 07

SENTIDO DA CORRENTE NO CIRCUITO

Quanto ao sentido da corrente eléctrica, temos de considerar:

a) Sentido convencional
b) Sentido real ou electrónico

SENTIDO CONVENCIONAL - Assim designado por ser uma convenção dos físicos, antes
da teoria electrónica. Os físicos estabeleceram para este sentido que:

No exterior do gerador a corrente eléctrica circula do


terminal ou pólo positivo (+) para o terminal ou pólo
negativo (-).

No interior do gerador a corrente eléctrica circula do


terminal ou pólo negativo (-) para o terminal ou pólo
positivo (+).

SENTIDO REAL OU ELECTRÓNICO - Tal como o nome indica esta designação refere-se
ao movimento dos electrões. Por isso, segundo a teoria electrónica a corrente dos
electrões tem um sentido contrário ao do sentido convencional.

Como a corrente eléctrica é o movimento dos electrões, a circulação será sempre de uma
carga negativa para uma carga positiva.

Assim teremos:

No exterior do gerador a corrente eléctrica


circula do terminal ou pólo negativo (-) para o
terminal ou pólo positivo (+).

No interior do gerador a corrente eléctrica


circula do terminal ou pólo positivo (+) para o
terminal ou pólo negativo.

Esta teoria baseia-se nas propriedades dos electrões, em se movimentarem na direcção a


uma carga positiva e serem repelidos pelos electrões que os antecedem e atraídos pelos
protões.

34

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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GUIA DO FORMANDO
CORRENTE ELÉCTRICA
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UNIDADE DA INTENSIDADE DA CORRENTE

A corrente eléctrica é uma grandeza mensurável tendo como unidade principal o Ampère,
símbolo "A"

O Ampère é a intensidade de corrente que corresponde à passagem de 1 Coulomb


através do material durante 1 segundo.

A intensidade da corrente eléctrica também é normalmente designada por: Amperagem.

Além do Ampère há os submúltiplos muito utilizados em electrónica (corrente fracas) e os


múltiplos:

kiloampère - 1kA = 1000 A

miliampère - 1 mA = 0,001 A (milésimo do Ampère )

microampère - 1 µA = 0,000 001 A (milionésimo do Ampère)

35

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CORRENTE ELÉCTRICA
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CONVERSÃO DE UNIDADES:

Conversão de miliampère em Ampère:

Como o miliampère é a milésima parte do Ampère, divide-se o número dado por 1000, o
que corresponde a deslocar a vírgula decimal três casas para a esquerda.

35 miliampère = 0,035 Ampère

Conversão de microampère em Ampère.

Sendo o microampère a milionésima parte do Ampère, divide-se o número dado por 1


milhão, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal seis casas para a esquerda.

125 microampère = 0, 000 125 Ampère

Conversão de microampère em miliampère

Divide-se o número dado por 1 000, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal três
casas para a esquerda.

16 microampère = 0, 016 miliampère

Conversão de ampère em microampère

Multiplica-se o número dado por um milhão, o que corresponde a deslocar a vírgula


decimal seis casas para a direita.

1,38 Amperes = 1 380 000 microampère

Conversão de ampère em miliampère

36

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CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 07 06 07

Multiplica-se o número dado por 1 000, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal
três casas para a direita.

16,5 Ampère = 16 500 miliampère

Conversão de miliampère em microampère

Multiplica-se o número dado por 1 000, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal
três casas para a direita.

78 miliampère = 78 000 microampère

37

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CORRENTE ELÉCTRICA
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38

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MEDIÇÃO DA CORRENTE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 03 01 10

INFORMAÇÕES PRELIMINARES:

A corrente eléctrica corresponde a um transporte de


uma certa carga eléctrica ou seja uma quantidade de
electricidade Q do pólo ( - ) negativo para o pólo ( + )
positivo. A quantidade de electricidade transportada
depende do tempo durante o qual há corrente. A
quantidade de electricidade mede-se em Coulomb. O
símbolo é C.
A carga de 1C = 6,28 X 1018 electrões

A corrente eléctrica é avaliada pela quantidade de electricidade


que passa por unidade de tempo numa certa parte do circuito
eléctrico e que se designa por intensidade da corrente eléctrica.

UNIDADES

A intensidade da corrente eléctrica representa-se pela letra I e mede-se na unidade


Ampère (A).

Para medir a intensidade da corrente eléctrica, o aparelho de tipo industrial utilizado é o


amperímetro quando o valor é superior a 1 Ampère, ou o miliamperímetro para valores
inferiores.

39

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PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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MEDIÇÃO DA CORRENTE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 03 02 10

LIGAÇÃO DO AMPERÍMETRO

Para medir a intensidade intercala-se o instrumento no circuito da corrente cuja


intensidade se pretende medir.
Para ligar um amperímetro, interrompe-se o circuito num qualquer ponto e ligam-se as
extremidades do condutor aos terminais do aparelho. É o que se chama ligação série.

40

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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MEDIÇÃO DA CORRENTE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 03 03 10

Alguns amperímetros só funcionam com a corrente a circular num único sentido. Estes
aparelhos têm os terminais marcados com os sinais mais ( + ) e menos ( - ).

Sempre que o aparelho tenha os sinais de


polaridade é necessário ligar o terminal mais ( + )
ao condutor que sai do terminal positivo ( + ) do
gerador.

PRECAUÇÕES

- Verificar as marcas dos terminais de maneira a realizar a ligação correcta:

O ponteiro pode sofrer desvio para fora da escala se for trocada a polaridade do
aparelho. E por isso necessário respeitar as marcas dos terminais.

- Estudar a graduação da escala para que não se cometam erros nas leituras
efectuadas.

Na escala apresentada na figura,


a menor divisão terá um valor de 0,
025.

A leitura marcada pelo ponteiro


será 1,25.

ACERTO DE ZERO - Nunca iniciar as leituras sem verificar se o ponteiro está sobre o
zero da escala, quando não passa corrente. Se assim não acontecer é necessário
ajustar o zero, o que se consegue rodando num ou noutro sentido a cabeça do parafuso
com uma pequena fenda ligada a uma peça excêntrica, cujo movimento obriga o
ponteiro a ir ocupar a posição correcta.

41

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PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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MEDIÇÃO DA CORRENTE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 03 04 10

LEITURAS

Um amperímetro indica a leitura da corrente por meio de um ponteiro que se desloca


sobre uma escala graduada . Cada amperímetro é caracterizado pela corrente máxima
que pode medir, o que corresponde à deflexão do ponteiro para o fim da escala.

A figura mostra a escala de um


miliamperímetro acusando a corrente
máxima que pode medir e que é,
segundo a indicação da escala, de 100
mA.

Nesta figura temos o mesmo aparelho


deflectido só até ao meio da escala, o
que corresponde a uma corrente de 50
mA.

Nesta situação o ponteiro deflecte apenas


até à 2ª subdivisão, indicando uma corrente
de 20 mA.

42

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PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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MEDIÇÃO DA CORRENTE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 03 05 10

FACTOR DE MULTIPLICAÇÃO

O amperímetro deverá ser utilizado de acordo com a intensidade prevista no circuito. A


ligação deverá ser feita para o maior campo de medida, com a finalidade de o proteger.
Feita a leitura calcula-se o valor da intensidade aplicando-se o correspondente factor de
multiplicação, quando a leitura não é directa.
Sempre que possível deve-se mudar o campo de medida, para se conseguir o desvio
do ponteiro, para uma maior precisão.

Vejamos o exemplo apresentado na


figura em que estão indicadas as três
posições que tomaria o ponteiro,
quando se medisse uma intensidade
de 0,6A , utilizando os três campos
de medida.

Supondo que o amperímetro é da


classe 0,5 ( a classe de um aparelho indica-nos em percentagem do valor máximo da
escala, o erro que se pode cometer em qualquer leitura) . Vejamos os erros que se
podem cometer:

Campo de 0 a 3 A

Campo de 0 a 1,5 A

Campo de 0 a 0,6 A

Como vemos o erro que se pode cometer será tanto maior quanto menor for o desvio do
ponteiro, isto é, a precisão da medida efectuada é tanto maior quanto maior for o desvio
do ponteiro.

43

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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MEDIÇÃO DA CORRENTE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 03 06 10

OBJECTIVOS: Verificar em que pontos do circuito se deve ligar o amperímetro para


medir a intensidade da corrente eléctrica.
Verificar como a corrente eléctrica varia em função da carga.

ESQUEMA 01
SW1
A

+
E R

-
ESQUEMA 02

SW1

+
E R
_
A

44

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MEDIÇÃO DA CORRENTE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 03 07 10

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


EXECUÇÃO
01 CONCEPÇÃO DO CIRCUITO

01.2 Estabelecer o circuito conforme o esquema 01

OBS.: Ter em atenção a polaridade do amperímetro

01.3 Posicionar SW1 na posição de aberto

01.4 Verificar junto do formador se pode continuar com a experiência


02 1ª LEITURA COM O AMPERÍMETRO LIGADO NO PÓLO POSITIVO

02.1 Ligar a fonte de alimentação devidamente ajustada ao circuito. Este valor


deverá ser conservado até ao fim da experiência

02.2 Posicionar SW1 para a situação de fechado

02.3 Medir e registar o valor da intensidade da corrente

02.4 Posicionar SW1 para a posição de aberto.


03 2ª LEITURA COM O AMPERÍMETRO LIGADO NO PÓLO NEGATIVO

03.1 Alterar a posição do amperímetro, conforme o esquema 2

03.2 Posicionar SW1 para a situação de fechado

03.3 Medir e registar o valor da intensidade da corrente

03.4 Posicionar SW1 para a posição de aberto.


04 3ª LEITURA

04.1 Alterar o valor da carga para o dobro

04.2 Posicionar SW1 para a situação de fechado

04.3 Medir e registar o valor da intensidade da corrente

04.4 Posicionar SW1 para a posição de aberto.

45

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MEDIÇÃO DA CORRENTE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 03 08 10

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


EXECUÇÃO
05 4ª LEITURA

05.1 Alterar o valor da carga para metade do valor inicial

05.2 Posicionar SW1 para a situação de fechado

05.3 Medir e registar o valor da intensidade da corrente

05.4 Posicionar SW1 para a posição de aberto.


06 CONVERSÃO DOS VALORES DAS LEITURAS

Converter os valores de miliampere para Ampère


07 CONCLUSÃO

07.1 Comparar os valores obtidos com as afirmações que constam na folha das
conclusões e observar se são correspondentes.

07.2 Completar as conclusões, escrevendo sobre o sublinhado "directamente"


ou "inversamente" conforme for o caso

46

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade PG960005.DOC
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MEDIÇÃO DA CORRENTE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 03 09 10

RESULTADOS

Com o amperímetro intercalado no condutor do pólo positivo:

Leitura _______________________ mA

Com o amperímetro intercalado no condutor do pólo negativo:

Leitura _______________________ mA

Conversão dos miliampere em Ampères:

_______________________ mA =_______________________ A

Com a carga aumentada para o dobro do valor inicial.

Leitura _______________________ mA

Conversão da leitura em Ampères _______________________A

Com a carga reduzida para metade do valor inicial.

Leitura _______________________ mA

Conversão da leitura em Ampères _______________________ A.

47

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MEDIÇÃO DA CORRENTE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 03 10 10

CONCLUSÕES:

O valor obtido com o amperímetro quando intercalado no condutor do pólo negativo foi
o mesmo que o obtido no pólo positivo, por isso pode-se concluir:

SW1
A
A intensidade da corrente eléctrica é a mesma
em todos os pontos do circuito. Portanto o
Amperímetro pode ser ligado em qualquer
ponto do circuito.

Com o aumento do valor ohmico da carga, a intensidade da corrente diminui.


Diminuindo o valor ohmico da carga o valor da intensidade da corrente aumentou.
Destes dois resultados podemos afirmar:

"A resistência ohmica dum circuito controla o valor da intensidade da corrente. Por isso,
a intensidade da corrente eléctrica depende das características dos aparelhos
colocados no circuito".

Se o aumento do valor ohmico da carga for para o dobro a intensidade diminui o seu
valor para metade, se o valor ohmico for reduzido para metade a intensidade da
corrente aumenta para o dobro.

Isto permite afirmar.

"O valor da intensidade da corrente é ______________ proporcional ao valor ohmico da


resistência do circuito".

48

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade PG960005.DOC
PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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GUIA DO FORMANDO
CONDUTORES E ISOLADORES
IEFP FIC 08 01 01

Do ponto de vista da condução da corrente, as várias substâncias classificam-se em


dois grupos:

CONDUTORES E ISOLADORES

Não há uma distinção nítida entre os três tipos de substâncias, apenas diferem pela
concentração de cargas livres que contêm à temperatura de utilização.

CONDUTORES

Para se conduzir a corrente eléctrica até aos aparelhos de utilização usam-se materiais
bons condutores.

Estes condutores são essencialmente metais, dado que são os materiais que melhor
conduzem a corrente eléctrica.

Tal deve-se ao facto de terem muitos electrões que facilmente se tornam livres e se
deslocam entre os átomos.

O cobre e o alumínio são os metais mais utilizados nos circuitos eléctricos. O cobre
conduz melhor a corrente eléctrica mas tem um preço mais elevado que o alumínio.

A prata é o metal que melhor conduz a corrente eléctrica, sendo no entanto pouco
utilizada dado o seu preço elevado. Utiliza-se nos fios de corta-circuitos fusíveis e nos
contactos de alguns interruptores.

OS ISOLADORES
São materiais que dificultam a passagem da corrente eléctrica.
(vidro, porcelana, cerâmica, papel, vernizes, etc).

É considerável a energia térmica necessária para que um electrão transite para a banda
de condutância. Á temperatura ambiente, o número de electrões livres é muito baixo. Os
isoladores apresentam por este facto resistências muito altas à passagem da corrente.
Note-se que a temperaturas altas os isoladores passam a conter uma concentração alta
de electrões livres e a resistência eléctrica diminui muito.

49
COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA
CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo PG960005.DOC
Produção da Electriciade
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
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CORPOS BONS E MAUS CONDUTORES GUIA DO FORMANDO


DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP LAB 02 01 04

INFORMAÇÕES PRELIMINARES

Entre os terminais C e D do condutor do pólo negativo coloquemos uma placa de


baquelite.

Verifica-se que, estando as duas pontas ligadas por uma placa de baquelite, a lâmpada
não acende.

Vamos agora substituir a placa de baquelite por uma metálica. Por exemplo, de cobre.

Verifica-se que, estando agora as duas pontas ligadas por uma placa metálica, a lâmpada
acende.
Pelo que ficou exposto, existem corpos que se deixam atravessar pelos electrões e corpos
que se opõem à sua passagem.

Os corpos que se deixam atravessar pelos electrões têm o nome de corpos BONS
CONDUTORES DE ELECTRICIDADE.

Os corpos que se opõem à passagem dos electrões têm o nome de corpos MAUS
CONDUTORES ou ISOLADORES.

50

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade PG960005.DOC
PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
PG9600065DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:23:27
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CORPOS BONS E MAUS CONDUTORES GUIA DO FORMANDO


DA CORRENTE ELÉCTRICA 02 04
IEFP LAB 02

OBJECTIVO: Verificar o comportamentos de diferentes materiais à passagem da corrente


eléctrica.

51

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade PG960005.DOC
PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
PG9600065DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:23:27
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CORPOS BONS E MAUS CONDUTORES GUIA DO FORMANDO


DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP LAB 02 03 04

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


EXECUÇÃO

01 Intercalar diferentes materiais no circuito do verificador de


continuidade através das pontas de prova.

02 Verificar o comportamento da lâmpada em cada material utilizado.

03 Registar na folha de resultados o nome dos materiais utilizados no


local correspondente à lâmpada acesa ou apagada, conforme for o
caso.

04 Comparar as conclusões.

52

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade PG960005.DOC
PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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CORPOS BONS E MAUS CONDUTORES GUIA DO FORMANDO


DA CORRENTE ELÉCTRICA 04 04
IEFP LAB 02

RESULTADOS:

A lâmpada acendeu encostando as pontas de prova aos seguintes materiais:


________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________

A lâmpada não acendeu encostando as pontas de prova aos seguintes materiais:

________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_______

CONCLUSÕES:

Os materiais que permitem a passagem da corrente eléctrica foram:


___________, ___________, _____________, __________, _______________.

Estes materiais têm a designação de ___________________________________.

Os materiais que impossibilitaram a passagem da corrente eléctrica foram:


___________, ___________, _____________, __________, _______________.

Estes materiais têm a designação de ___________________________________.

53

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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GUIA DO FORMANDO
DIFERENÇA DE POTENCIAL ou TENSÃO
IEFP FIC 09 01 05

A diferença de energia eléctrica, transportada pelas cargas eléctricas, entre dois pontos
diferentes do percurso, designa-se por:

Diferença de potencial ( abreviatura d.d.p. símbolo U ) é a


diferença de nível eléctrico ou tensão a que se encontram dois
pontos de um circuito eléctrico.

Como já foi dito o desequilíbrio entre o número de protões e de


electrões dá origem a cargas eléctricas.
A diferença de energia eléctrica, transportadas pelas cargas eléctricas, entre dois pontos
diferentes do percurso, designa-se por:

DIFERENÇA DE POTENCIAL; POTENCIAL ELÉCTRICO OU TENSÃO

A máquina que desenvolve a "pressão" que movimenta os electrões


através dos metais, tem o nome de gerador de corrente.

ANALOGIA HIDRÁULICA

Para melhor compreensão da noção de potencial


faremos um paralelo entre o fenómeno eléctrico
e o hidráulico.
Na figura estão representados dois depósitos A e
B, com capacidades diferentes. Ambos têm a
mesma quantidade de água com níveis diferentes.

Abrindo a torneira do tubo que liga os dois


depósitos, a água do depósito "A", que se encontra
a um nível mais elevado, passará para o
depósito "B" até que fiquem ao mesmo nível,
posição "C". Nesta situação o nível entre "A" e "B"
será de zero (O), ficando no entanto, com
quantidade de água diferente.

54

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Produção da Electricidade
PG950005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:24:45
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GUIA DO FORMANDO
DIFERENÇA DE POTENCIAL ou TENSÃO
IEFP FIC 09 02 05

FORÇA ELECTROPMOTRIZ (f.e.m.)

Chama Força Electromotriz E de um gerador eléctrico à


acção por este desenvolvida para manter a diferença de
potencial aos seus terminais. A Força Electromotriz é a
causa ou acção capaz de manter uma diferença de potencial
(d.d.p.) eléctrico entre dois pontos dum circuito aberto.
A f.e.m. de um gerador tem o mesmo valor em volts do que
a d.d.p. que se pode verificar com voltímetro de grande
resistência ligados aos terminais, quando o gerador não
debita corrente ao circuito exterior.

UNIDADE DA TENSÃO

A força electromotriz entre duas cargas desiguais, é uma grandeza mensurável tendo
como unidade principal o VOLT, símbolo (U ou V).
O VOLT define-se como sendo a d.d.p. (diferença de potencial) que aplicada de forma
constante a um circuito de 1 ohm de resistência, produz uma corrente de 1 ampere.

Quando a diferença de potencial é apenas uma fracção de um VOLT ou maior que um


milhar de VOLTS, usam-se os submúltiplos e os múltiplos.

Os mais utilizados são os seguintes:

Microvolt - 1 µV = 0,000 001 V ou 10-6 V; (milionésimo do VOLT)

Milivolt - 1 mV = 0,001 V ou 10-3 V; milésimo do VOLT

kilovolt ( kV) - 1 kV = 1 000 V ou 103 V

Megavolt - 1 MV = 1.000.000 V ou 106 V

55

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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GUIA DO FORMANDO
DIFERENÇA DE POTENCIAL ou TENSÃO
IEFP FIC 09 03 05

56

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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GUIA DO FORMANDO
DIFERENÇA DE POTENCIAL ou TENSÃO
IEFP FIC 09 04 05

CONVERSÃO DE UNIDADES

Conversão de milivolt em Volt.

Como o milivolt é a milésima parte do VOLT, divide-se o número dado por 1 000, o que
corresponde a deslocar a vírgula decimal três casas para a esquerda.

35 milivolt = 0, 035 VOLT, 16 mV = 0,016 Volt

Conversão de microvolt em Volt.

Sendo microvolt a milionésima parte do VOLT, divide-se o número dado por 1 milhão, o
que corresponde a deslocar a vírgula decimal seis casas para a esquerda.

125 microvolt = 0, 000 125 VOLT, 172,6 mV = 0,000 1726 V

Conversão de microvolt em milivolt.

Divide-se o número dado por 1 000, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal três
casas para a esquerda.

16 microvolt = 0,016 milivolt; 26 µV = 0,026 mV

Conversão de VOLT em microvolt.

Multiplica-se o número dado por 1 milhão, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal
seis casas para a direita.

1,38 VOLT = 1 380 000 microvolt; 50 V = 50 000 000 µV


Conversão de VOLT em milivolt.

Multiplica-se o número dado por mil, o que corresponde a deslocar a


vírgula decimal três casas para a direita.

16,5 VOLT = 16.500 milivolt; 26 V = 26.000 mV

57

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Produção da Electricidade
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-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
DIFERENÇA DE POTENCIAL ou TENSÃO
IEFP FIC 09 05 05

Conversão de milivolt em microvolt.

Multiplica-se o número dado por mil, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal três
casas para a direita.

78 milivolt = 78 000 µV

Conversão de megavolt em VOLT.

Multiplica-se o número dado por 1 milhão (106), o que corresponde a deslocar a vírgula
decimal seis casas para a direita.

2 MV = 2 000 000 V

Conversão de quilovolt em VOLT.

Multiplica-se o número dado por mil (103), o que corresponde a deslocar a vírgula decimal
três casas para a direita.

5,2 kV = 5 200 V

58

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Produção da Electricidade
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-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

POLARIDADE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 04 01 05

OBJECTIVO:

Ligar uma lâmpada, um voltímetro e um amperímetro aos terminais da fonte de corrente


continua.
Observar o efeito da passagem da corrente no circuito, em seguida inverter o sentido da
corrente para analisar se a lâmpada altera de comportamento.

ESQUEMA 1

ESQUEMA 2

59

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade PG960005.DOC
PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

POLARIDADE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 04 02 05

Nº DE ORDEM
EXECUÇÃO MÉTODO DE EXECUÇÃO

01 CONCEPÇÃO DE CIRCUITO (com o pólo positivo da fonte ligado ao


casquilho da lâmpada).

01.1 Identificar cada um dos componentes do circuito.

01.2 Estabelecer o circuito conforme o esquema.

01.3 Ter em atenção à polaridade dos aparelhos de medida

01.4 Posicionar SW1 na situação de aberto

01.5 Verificar junto do formador se pode continuar com a experiência.

02 1ª MEDIDA ( esquema figura 1)

02.1 Ligar a fonte de alimentação devidamente ajustada para a tensão da


lâmpada.

02.2 Medir e registar o valor da tensão aos terminais da lâmpada e da


fonte de alimentação.

02.3 Medir e registar o valor da intensidade de corrente no circuito.

02.4 Posicionar SW1 para a situação de desligado

03 2º MEDIDA (esquema figura 2)

03.1 Inverter a polaridade da tensão no circuito

03.2 Inverter a polaridade dos aparelhos de medida

03.3 Posicionar SW1 para a situação de ligado

03.4 Medir e registar o valor da intensidade da corrente no circuito

03.5 Posicionar SW1 para a situação de desligado

60

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade PG960005.DOC
PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

POLARIDADE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 04 03 05

MÉTODO DE EXECUÇÃO

Nº DE PROCEDIMENTO
ORDEM

04 RESULTADOS

04.1 Registar eventuais alterações no brilho da lâmpada na inversão de polaridade

05 CONCLUSÕES

05.1 Completar as frases com uma das expressões que for considerar correcta:
1 - depende; não depende
2 - foi; não foi.
3 - depende; não depende.
4 - paralelo; séria
5 - paralelo; série

61

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

POLARIDADE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 04 04 05

RESULTADOS

CARACTERÍSTICAS ELÉCTRICAS

Valores medidos

Com o polo positivo aplicado ao casquilho da lâmpada

d.d.p.:

Na fonte de alimentação _______________________ VOLT.

Na lâmpada _________________________________ VOLT.

Intensidade no circuito __________________________ mA

Com o polo negativo aplicado ao casquilho da lâmpada

d.d.p.:

Na fonte de alimentação _______________________ VOLT.

Na lâmpada _________________________________ VOLT.

Intensidade no circuito __________________________ mA

Brilho da lâmpada:

Normal

Muito brilhante

Fraco

62

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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POLARIDADE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 04 05 05

CONCLUSÕES:

1 - O brilho da lâmpada _____________________ do sentido da corrente.

2 - A inversão da corrente ______________ acompanhada de inversão da polaridade da


tensão entre os extremos da carga lâmpada.

3 - A polaridade da tensão entre os terminais da carga ______________ da direcção da


corrente que a atravessa.

4 - O voltímetro foi ligado em ______________________ com o elemento do circuito entre


cujos terminais se deseja medir a tensão.

5 - O miliamperímetro foi ligado em ___________________ com os elementos


percorridos pela corrente cuja intensidade se deseja medir.

63

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade PG960005.DOC
PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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DIFERENÇA DE POTENCIAL GUIA DO FORMANDO


FORÇA ELECTROMOTRIZ
IEFP LAB 05 01 04

OBJECTIVO:

Medir o potencial eléctrico num circuito fechado e aberto. Comparar os valores medidos.

ESQUEMA 1

ESQUEMA 2

64

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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DIFERENÇA DE POTENCIAL GUIA DO FORMANDO


FORÇA ELECTROMOTRIZ
IEFP LAB 05 02 04

Nº DE
ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO
EXECUÇÃO

01 CONCEPÇÃO DE CIRCUITO

01.1 Identificar cada um dos componentes do circuito.

01.2 Estabelecer o circuito conforme o esquema 1.

01.3 Ter em atenção à polaridade dos aparelhos de medida

01.4 Posicionar SW1 na situação de aberto

01.5 Verificar junto do formador se pode continuar com a experiência.

02 1ª MEDIDA ( esquema figura 1)

02.1 Ligar a fonte de alimentação devidamente ajustada para a tensão da


lâmpada.

02.2 Medir e registar o valor da tensão aos terminais da lâmpada e da fonte de


alimentação.

02.3 Posicionar SW1 para a situação de desligado

03 2º MEDIDA (esquema figura 2)

03.1 Posicionar SW1 para a situação de desligado

03.2 Medir e registar o valor da tensão no circuito

05 CONCLUSÕES

05.1 Completar as frases com as expressões que for considerada correcta.

65

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade PG960005.DOC
PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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DIFERENÇA DE POTENCIAL GUIA DO FORMANDO


FORÇA ELECTROMOTRIZ
IEFP LAB 05 03 04

RESULTADOS:

LEITURAS COM O CIRCUITO FECHADO:

Tensão aos terminais da carga __________________________________ VOLT.

Tensão aos terminais da pilha ____________________________________ VOLT.

LEITURAS COM O CIRCUITO ABERTO:

Tensão aos terminais da pilha ____________________________________ VOLT.

66

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade PG960005.DOC
PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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DIFERENÇA DE POTENCIAL GUIA DO FORMANDO


FORÇA ELECTROMOTRIZ
IEFP LAB 05 04 04

CONCLUSÕES:

1 - A f.e.m. de um gerador mede-se pela d.d.p. ou tensão eléctrica que este estabelece
aos seus terminais quando o circuito está ____________________________.

2 - Com o circuito fechado, o valor da d.d.p. aos terminais do gerador é


*______________________________ aos valores obtidos com o circuito aberto.

3 - Na situação anterior o valor da d.d.p. aos terminais do gerador é *_______________


ao valor d.d.p. aos terminais do receptor.

(* inferior ou superior)

67

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade PG960005.DOC
PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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GUIA DO FORMANDO
EFEITOS DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 10 01 05

A CORRENTE ELÉCTRICA MANIFESTA-SE ATRAVÉS DOS SEUS EFEITOS

Esses efeitos não são mais que a transformação da energia eléctrica em outras espécies
de energia. Os principais efeitos da corrente eléctrica classificam-se em:

TÉRMICO ou CALORÍFICO, QUÍMICO, LUMINOSO, MAGNÉTICO, MECÂNICO e


FISIOLÓGICO.

EFEITO TÉRMICO ou CALORÍFICO - consiste no desenvolvimento de calor, provocado


pelo fluxo de corrente eléctrica.

Quando o filamento é percorrido por uma corrente eléctrica, este aquece, fica ao rubro e
pode fundir-se.

O efeito calorífico não depende do sentido da corrente, isto é, não é polarizado.

Este efeito é utilizado em aparelhos de aquecimento, tais como, ferro de engomar, fogões
eléctricos, fornos eléctricos e outros.

68
COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA
CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo PG960005.DOC
Produção da Electricidade
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
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GUIA DO FORMANDO
EFEITOS DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 10 02 05

EFEITOS LUMINOSOS

A iluminação por lâmpada de incandescência é baseada na propriedade dos condutores


se tornarem incandescentes quando por eles passa uma corrente eléctrica.

A partir dos 500° C o condutor


torna-se luminoso, passa do
vermelho escuro ao vermelho
claro e fica branco brilhante por
volta dos 2000° C.

Numa lâmpada de vidro um filamento pode atingir 2400° C, estando no vácuo ou numa
atmosfera gasosa inerte, (argon, azoto ou crípton).

EFEITO MAGNÉTICO

A corrente ao passar num condutor, desvia da sua posição de equilíbrio uma agulha
magnética colocada na proximidade do condutor.

A corrente cria à volta do condutor um campo


magnético que passa a actuar sobre a agulha
magnética. Há uma acção magnética
produzida pela corrente.

Esta acção é, ao mesmo tempo, mecânica, visto dar-se a deslocação do corpo quando a
corrente actua.

O efeito magnético é polarizado, quer dizer, depende do sentido da corrente.

69
COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA
CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo PG960005.DOC
Produção da Electricidade
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
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GUIA DO FORMANDO
EFEITOS DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 10 03 05

O EFEITO QUÍMICO DA CORRENTE:

Determinadas substâncias quando dissolvidas em água podem dar origem a cargas


capazes de transportar a electricidade. Estes condutores, denominados de soluções
iônicas, como a água e sal ao conduzir a corrente eléctrica manifestam a ocorrência de
certos fenómenos.

Devemos então distinguir dois tipos de fenómenos:

Fenómeno físico

Fenómenos químicos

FENÓMENO FÍSICO - dizemos que ocorre um fenómeno físico quando não há alteração
da natureza da matéria que o manifesta.

Exemplo: Quando aquecemos uma peça em ferro temos um fenómeno físico, pois tanto a
frio como a quente temos sempre ferro.

FENÓMENO FÍSICO - num fenómeno químico, ocorre uma alteração de natureza da


matéria.

Exemplo: Numa queima, antes temos a madeira e depois temos a formação de cinzas e
gazes de natureza completamente diferentes.

Na electrolise da água, ocorre a separação dos seus componentes. O ácido sulfúrico


permanece inalterado, servindo apenas para mobilizar as cargas que formam a corrente.

70
COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA
CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo PG960005.DOC
Produção da Electricidade
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:29:06
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GUIA DO FORMANDO
EFEITOS DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 10 04 05

GALVANOPLASTIA

Outro fenómeno em que se manifesta o efeito químico da corrente é a galvanoplastia.

Na figura mostra de que modo uma corrente


eléctrica pode ser usada para depositar uma
fina película de metal num corpo ligado ao pólo
negativo de uma bateria.

A solução empregada, depende do material (metal) que se pretende depositar, como por
exemplo o níquel (caso em que teremos a niquelagem), o cromo (para a cromagem), etc.

71
COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA
CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo PG960005.DOC
Produção da Electricidade
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
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GUIA DO FORMANDO
EFEITOS DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 10 05 05

EFEITO FISIOLÓGICO

Quando se toca num fio condutor, uma corrente


eléctrica pode circular através do corpo
procurando chegar à terra que se encontra sob
potencial diferente.

Podemos comparar o nosso corpo a uma


solução condutora. Nele existe um meio líquido
com muitos sais minerais dissolvidos.

Por outro lado, o nosso próprio sistema


nervoso funciona à base de correntes
eléctricas que fluem do cérebro e para o
cérebro trazendo e levando informação.

São as células nervosas, cujo aspecto é


mostrado na figura, que fazem a
condução dos impulsos nervosos.

Os impulsos entram por terminações denominadas dendritos e saem por uma


determinação denominada axónio. Uma verdadeira rede de células deste tipo informa o
cérebro sobre tudo que se passa no nosso corpo. São os nossos sensores eléctricos.
A corrente eléctrica ao entrar no corpo humano pode facilmente interferir no
funcionamento do organismo, causando-nos sensações desagradáveis, dores e até a
morte.

É o caso de choque eléctrico.

72
COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA
CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo PG960005.DOC
Produção da Electricidade
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:29:06
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EFEITOS DA CORRENTE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 06 01 04

OBJECTIVO: - Conceber um circuito eléctrico, no qual se possa observar os principais


efeitos da corrente eléctrica.

73

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade PG960005.DOC
PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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EFEITOS DA CORRENTE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 06 02 04

Nº DE
ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO
EXECUÇÃO
01 Verificar o efeito luminoso da corrente eléctrica.
01.2 Estabelecer o circuito com uma lâmpada e um botão de pressão.
01.3 Registar o efeito verificado.
01.4 Inverter o sentido da corrente.
01.5 Comparar com os resultados anteriores e registar se o sentido da corrente
tem influência no funcionamento da lâmpada.
02 Verificar o efeito térmico da corrente eléctrica.
02.1 Estabelecer o circuito com um fio de cromo-níquel e um botão de pressão.
O fio ficará devidamente esticado no respectivo suporte. Ter em atenção que
NOTA: o valor da corrente é muito elevado, pelo que, o efeito deverá ser observado
durante um período de tempo tão curto quanto possível.
Registar o efeito verificado.
02.2 Inverter o sentido da corrente.
02.3 Comparar com os resultados anteriores e registar se o sentido da corrente
02.4 tem influência na dilatação do fio.
03 Verificar o efeito magnético da corrente eléctrica.
03.1 Estabelecer o circuito com um fio de cobre e um botão de pressão.
NOTA: O fio ficará devidamente esticado no respectivo suporte. Ter em atenção que
o valor da corrente é muito elevado, pelo que, o efeito deverá ser observado
durante um período de tempo tão curto quanto possível.
03.2 Registar o efeito verificado através de uma agulha magnética colocada junto
ao fio condutor.
03.3 Inverter o sentido da corrente.
03.4 Comparar com os resultados anteriores e registar se o sentido da corrente
tem influência no funcionamento da lâmpada.
04 Verificar o efeito químico da corrente eléctrica.
04.1 Estabelecer o circuito com um dois eléctrodos, um de cobre e outro de latão,
mergulhados num vaso de vidro com água destilada.
NOTA: Registar o efeito verificado através de um amperímetro intercalado no
circuito. Registar o valor indicado no aparelho.
Deitar na água destilada um pouco de cobre.
04.2 Verificar e registar o valor indicado no aparelho.
04.3 Verificar se os eléctrodos sofreram alguma alteração
04.4 Inverter o sentido da corrente.
04.5 Comparar com os resultados anteriores e registar se o sentido da corrente
tem influência nos eléctrodos.
05 CONCLUSÕES
Indicar os efeitos que são polarizados.

74

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade PG960005.DOC
PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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EFEITOS DA CORRENTE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 06 03 04

RESULTADOS:

Circuito com uma lâmpada:


A lâmpada acende quando o circuito eléctrico está fechado. estamos na presença de um
efeito ______________:
A lâmpada acende da mesma forma, quando se inverte o sentido da corrente. Por isso,
este efeito é ___________________ do sentido da corrente.

Circuito com um fio de cromo-níquel esticado num suporte:


O fio aquece e dilata quando se verifica passagem da corrente eléctrica no circuito.
Estamos na presença de um efeito _____________________.
O fio aquece e dilata da mesma forma, quando se inverte o sentido da corrente. Por isso,
este efeito é_____________________ do sentido da corrente.

Circuito com uma agulha magnética próxima dum fio de cobre esticado num suporte:
A agulha move-se quando se verifica passagem da corrente eléctrica no circuito. Estamos
na presença de um efeito __________________.
A agulha move-se em sentido contrário, quando se inverte o sentido da corrente. Por isso,
este efeito é ________________ do sentido da corrente.

Circuito com eléctrodos mergulhados no electrólito


A água, quando quimicamente, pura não deu origem a qualquer efeito da corrente. Uma
vez diluído o sulfato de cobre, verifica-se uma alteração no ponteiro do aparelho de
medida e uma consequência alteração no aspecto das placas (eléctrodos). Estamos na
presença de um efeito ______________. Quando se inverte o sentido da corrente,
verifica-se uma alteração no aspecto das placas. Este efeito ______________ do sentido
da corrente.

NOTA:
escrever nos respectivos espaços em branco e em conformidade com os resultados
verificados uma das seguintes palavras:
"depende; dependente; independente"

75

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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EFEITOS DA CORRENTE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 06 04 04

CONCLUSÕES:

Os efeitos que não dependem do sentido da corrente são:


________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
__

Estes efeitos, e os respectivos circuito não são polarizados

Os efeitos que dependem do sentido da corrente são:


________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
__

Estes efeitos, e os respectivos circuito são polarizados

76

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade PG960005.DOC
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EFEITOS DA CORRENTE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP CORRIGENDA LAB 06 03 04

RESULTADOS:

Circuito com uma lâmpada:


A lâmpada acende quando o circuito eléctrico está fechado. estamos na presença de um
efeito luminoso:
A lâmpada acende da mesma forma, quando se inverte o sentido da corrente. Por isso,
este efeito é independente do sentido da corrente.

Circuito com um fio de cromo-níquel esticado num suporte:


O fio aquece e dilata quando se verifica passagem da corrente eléctrica no circuito.
Estamos na presença de um efeito térmico ou calorifico.
O fio aquece e dilata da mesma forma, quando se inverte o sentido da corrente. Por isso,
este efeito é independente do sentido da corrente.

Circuito com uma agulha magnética próxima dum fio de cobre esticado num suporte:
A agulha move-se quando se verifica passagem da corrente eléctrica no circuito. Estamos
na presença de um efeito magnético.
A agulha move-se em sentido contrário, quando se inverte o sentido da corrente. Por isso,
este efeito é dependente do sentido da corrente.

Circuito com eléctrodos mergulhados no electrólito


A água, quando quimicamente, pura não deu origem a qualquer efeito da corrente. Uma
vez diluído o sulfato de cobre, verifica-se uma alteração no ponteiro do aparelho de
medida e uma consequência alteração no aspecto das placas (eléctrodos). Estamos na
presença de um efeito químico. Quando se inverte o sentido da corrente, verifica-se uma
alteração no aspecto das placas. Este efeito depende do sentido da corrente.

NOTA:
escrever nos respectivos espaços em branco e em conformidade com os resultados 04
verificados uma das seguintes palavras:
"depende; dependente; independente"

CONCLUSÕES:

Os efeitos que não dependem do sentido da corrente são:


Os luminoso e térmico

Estes efeitos, e os respectivos circuito não são polarizados


77

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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EFEITOS DA CORRENTE ELÉCTRICA GUIA DO FORMANDO

IEFP LAB 06 04

Os efeitos que dependem do sentido da corrente são:


Os magnético e químico.

Estes efeitos, e os respectivos circuito são polarizados

78

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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GUIA DO FORMANDO
RESISTÊNCIA ELÉCTRICA
IEFP FIC 11 01 03

Designa-se por resistência eléctrica, a oposição oferecida pelos materiais à passagem da


corrente eléctrica. É uma constante do circuito eléctrico, que representa a relação entre a
tensão aplicada aos extremos do circuito e a intensidade da corrente eléctrica que nele se
estabelece; por esta razão também é designada por "RESISTÊNCIA ÓHMICA".

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

SÍMBOLO DESIGNAÇÃO SÍMBOLO DESIGNAÇÃO

Resistência em geral Resistência pura

Resistência pura Outra forma de resistência

UNIDADES DE RESISTÊNCIA

A unidade de resistência eléctrica é o ohm (Ohm, físico alemão 1787 - 1854).

. . . .1

Representa-se pelo símbolo Ω e se A


define como: A resistência de um
condutor no qual se estabelece uma
corrente de 1 Ampère de intensidade . . . .1
E R
quando a tensão aplicada entre os
extremos é 1 VOLT. VV

O ohm tem como múltiplos e submúltiplos

Megohm - 1MΩ= 1 000 000W ou 106 Ω


kilohm - 1kΩ = 1 000 W ou 103 Ω
Microhm - 1µΩ = 0,000 001W ou 10-6 Ω

79

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
RESISTÊNCIA ELÉCTRICA
IEFP FIC 11 02 03

CONVERSÃO DE UNIDADES

CONVERSÃO DE MICROHMS EM OHMS


Sendo o microhm a milionésima parte do ohm, divide-se o número dado por 1 milhão o
que corresponde a deslocar a vírgula decimal seis casas para a esquerda.

35 000 microhms = 0,035 ohm; 20 000 µΩ = 0,02Ω

CONVERSÃO DE QUILOHMS EM OHMS


Multiplica-se o número dado por mil (103), o que corresponde a deslocar a vírgula decimal
três casas para a direita.

6 kilohms = 6 000 ohms; 8 kΩ= 8 000Ω

CONVERSÃO DE MEGOHM EM OHM


Multiplica-se o número dado por 1 milhão (106), o que corresponde a deslocar a vírgula
decimal seis casas para a direita.

2,7 megohms = 2 700 000 ohms 4,3 MΩ = 4 300 000Ω

CONVERSÃO DE OHM EM MICROHMS


Multiplica-se o número dado por um milhão o que corresponde a deslocar a vírgula
decimal seis casas para a direita.

3,6 ohms = 3 600 000 microhms 5,8 Ω = 5 800 000µΩ

CONVERSÃO DE OHMS EM QUILOHM


Divide-se o número dado por mil, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal três
casas para a esquerda.

6 430 ohms = 6,430 quilohm; 2 500Ω = 2,5 kΩ

CONVERSÃO DE OHMS EM MEGOHM


Divide-se o número dado por um milhão, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal
seis casas para a esquerda.

650 000 ohms = 0,65 megohm; 30 000Ω = 0,30 MΩ

80

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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RESISTÊNCIA ELÉCTRICA
IEFP FIC 11 03 03

81

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA ELÉCTRICA
IEFP LAB 07 01 06

INFORMAÇÕES PRELIMINARES

Em qualquer circuito térmico a intensidade da corrente é directamente proporcional à


tensão aplicada aos seus terminais e inversamente proporcional à sua resistência
eléctrica.

O valor desta resistência eléctrica pode ser calculado pela Lei de Ohm:

A tensão aos terminais de um receptor térmico é igual


ao produto da sua resistência pela corrente que o
percorre

Por dedução desta formula teremos:

Com esta formula poderemos medir


indirectamente o valor de uma resistência,
através do método Voltamperimétrico.
Neste método aplica-se uma tensão U e a
intensidade da corrente I que a
percorre e por meio da formula obtemos o seu
valor

Outro método para medir resistências consiste em utilizar um aparelho denominado


ohmímetro.
Este sistema designado por método directo faz a medida da resistência aplicando a esta
uma certa tensão contínua enquanto o seu ponteiro indica o valor ohmico do componente
directamente numa escala

82

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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PRÁTICA Cálculo dos Diferentes
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MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA ELÉCTRICA
IEFP LAB 07 02 06

O termo RESISTÊNCIA, também se aplica aos componentes que transformam a energia


eléctrica em energia térmica. Para correntes reduzidas (principalmente em electrónica)
utilizam-se as resistência de carvão que têm uma elevada resistividade. Estes
componentes de baixa potência, até 2Ω, são marcadas com anéis de cor para designar o
seu valor ohmico e outras propriedades importantes.
Numa resistência deste tipo existem quatro anéis coloridos, em que os primeiros três dão
o valor da resistência e o quarto a tolerância do valor marcado

TABELA DO CÓDIGO DAS CORES

CORES 1º ANEL 2º ANEL 3º ANEL 4º ANEL


1º DÍGITO 2º DÍGITO Nº DE ZEROS TOLERÂNCIA
PRETO 0 0 NENHUM -
CASTANHO 1 1 0 1%
VERMELHO 2 2 00 2%
LARANJA 3 3 000 -
AMARELO 4 4 0,000 -
VERDE 5 5 00,000 -
AZUL 6 6 000,000 -
VIOLETA 7 7 0,000,000 -
CINZENTO 8 8 - -
BRANCO 9 9 - -
OURO - - - 5%
PRATA - - - 10%
NENHUM - - - 20%

83

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA ELÉCTRICA
IEFP LAB 07 03 06

OBJECTIVO - Medir o valor Ohmico duma resistência eléctrica, pelo método


voltamperimétrico. Medir a mesma resistência com um ohmímetro. Comparar os dois
valores

ESQUEMA 01
SW1
A

E R V

ESQUEMA 02

Ω R

84

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA ELÉCTRICA
IEFP LAB 07 04 06

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


EXECUÇÃO

01 CONCEPÇÃO DO CIRCUITO FIGURA 01

01.1 Estabelecer o circuito conforme o esquema Nº01

OBS. Ter em atenção à polaridade dos aparelhos de medida

01.2 Posicionar SW1 na situação de aberto

01.3 Verificar junto do formador se pode continuar com a experiência

02 MEDIÇÃO INDIRECTA
02.1 Ligar a fonte de alimentação devidamente ajustada para o valor da
tensão indicada pelo formador
02.2 Posicionar SW1 para a situação de fechado
02.3 Medir e registar o valor da tensão aos terminais da resistência
02.4 Medir e registar o valor da intensidade da corrente no circuito
02.5 Posicionar SW1 para a situação de aberto

03 CÁLCULO
03.1 Com os valores medidos, da tensão e da corrente, calcular o valor
ohmico da resistência através da formula R=U/I
03.2 Registar todos o valores na folha de resultados

04 MEDIÇÃO DIRECTA
04.1 Medir o valor ohmico da resistência, utilizada na experiência anterior,
com o ohmímetro.
04.2 Registar o valor na folha de resultados.

05 LEITURA DO CÓDIGO DE CORES


05.1 Determinar o valor ohmico da resistência utilizada recorrendo ao código
de cores.
05.2 Registar o valor na folha de resultados.

06 CONCLUSÕES
06.1 Completar as afirmações na folha das conclusões

85

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA ELÉCTRICA
IEFP LAB 07 06
05

RESULTADOS

MEDIÇÃO INDIRECTA (método voltamperimétrico)

QUADRO DE LEITURAS 01

U d.d.p. ( VOLT) I "CORRENTE" ( A )

VALORES CALCULADOS

U
R = ----- = ------------------------- =
I

MEDIÇÃO DIRECTA:

Posição do selector____________________________

Valor indicado na escala ________________________

Valor medido_______________________________OHM (Ω)

LEITURA COM O CÓDIGO DE CORES

1º ANEL__________________________

2º ANEL_________________________

3º ANEL_________________________

4º ANEL__________________________

VALOR NOMINAL ________________________ OHM (Ω)

86

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA ELÉCTRICA
IEFP LAB 07 06 06

CONCLUSÕES

Comparando os valores obtidos, verifica-se que se pode medir o valor ohmico duma
resistência pelo método indirecto ligando um _________________ em série com a
resistência e um ________________ em paralelo com o mesmo componente.

O valor da resistência calcula-se dividindo o valor da ______________ expresso em


_______________ pelo valor da _________________ expresso em_____________.

O valor da resistência, resultado obtido, vem expresso em _________________.

O mesmo resultado pose ser obtido duma forma directa medindo o componente com um
_______________________________.

87

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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LEI DE OHM
IEFP FIC 12 01 06

A Lei de OHM é uma das leis básicas mais importantes da teoria da electricidade.
Descreve a relação entre a tensão, corrente e resistência no circuito eléctrico.

A equação mostra esta relação, em forma matemática.


Nesta formula:

I - é a corrente em Ampère
E - é a tensão em VOLT (f.e.m.)
R - é a resistência em Ohm

Esta relação entre tensão, corrente e resistência foi descoberta


pelo físico Georg OHM (1787-1854) e recebe o nome de LEI DE OHM, cujo enunciado
geral é:

Num circuito eléctrico fechado cuja resistência permanece constante, a tensão é


directamente proporcional à corrente:

Esta relação pode expressar-se matematicamente:

quando :

U se exprime em volt

I em Ampère

R em OHM

Estas equações mostram que a corrente, num circuito eléctrico é directamente


proporcional à tensão e inversamente proporcional à resistência do circuito.

88

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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LEI DE OHM
IEFP FIC 12 02 06

ANÁLISE DE UM CIRCUITO ELÉCTRICO UTILIZANDO A LEI DE OHM

Lei de OHM é sempre válida em qualquer circuito e em qualquer parte deste . Isto é, se
numa parte de um circuito eléctrico forem conhecidos dois valores particulares de duas
grandezas, das três relacionadas pela Lei, a terceira grandeza terá um valor que
corresponderá ao cálculo matemático de uma das equações que descreve a Lei de
OHM.

O circuito eléctrico básico tem tensão ( U ), resistência (R)


e corrente (I). A corrente é o resultado da aplicação de
uma tensão a um circuito que tem uma resistência.

O que significa que a tensão ( ou diferença de potencial)


entre dois pontos diferentes de um circuito eléctrico
fechado, é igual ao produto do valor da resistência
eléctrica entre esses dois pontos pelo valor da corrente
que atravessa essa resistência.

DEMONSTRAÇÃO DA LEI DE OHM NUM CIRCUITO SIMPLES

Com o comutador "S" na posição de fechado, o amperímetro


indica a amplitude da corrente que circula no circuito.

O valor da intensidade é dada pela expressão

89

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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LEI DE OHM
IEFP FIC 12 03 06

LEI DE OHM NUMA PARTE DO CIRCUITO


"NA RESISTÊNCIA"

A diferença de potencial nos extremos da


resistência, medida pelo voltímetro, é igual ao
produto do valor da resistência pelo valor da
corrente, que por ela circula (neste caso è o valor
da CORRENTE TOTAL DO CIRCUITO)

Isto significa que toda a tensão da fonte de alimentação aparece aos terminais da
resistência de carga.

"NO COMUTADOR"

Quando está na posição de fechado, o valor da


sua resistência é praticamente nulo, pelo que, o
valor da diferença de potencial será igualmente
nulo. Sendo assim, o valor da tensão aos
terminais da fonte de alimentação, está aplicado
totalmente na resistência.

Com o comutador S na posição de aberto, a Lei


de OHM continua válida.

A corrente deixa de circular porque o circuito não


está fechado ( a resistência do interruptor quando
aberto é infinita). A diferença de potencial ao
bornes de uma resistência é nula, quando não há
corrente que a atravesse.

Como pela resistência não há circulação de


corrente, a diferença de potencial (d.d.p.) aos terminais deste componente é nula, por isso
toda a tensão da fonte aparece aos bornes do comutador.
90

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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LEI DE OHM
IEFP FIC 12 04 06

CÁLCULO

Como já foi dito, a LEI de OHM pode ser usada para calcular uma das três grandezas
relacionada pela lei, quando são conhecidas as outras duas.

CÁLCULO DA TENSÃO

No circuito esquematizado na figura, a tensão é


determinada pela lei de OHM.

Resolvendo em ordem a U teremos:

U= RI

Substituindo na formula os respectivos valores apresentados no circuito teremos :

U = R I ; U = ( 2,2 kΩ) x ( 8 mA )

Para podermos resolver esta equação teremos que colocar os valores nas unidades
básicas ou seja em Ampère e Ohm.

U = ( 2,2 x 103Ω) x ( 8 x 10-3 A )

U = 17,6 Volt

CÁLCULO DA RESISTÊNCIA

O valor da resistência é calculado pela formula

9V 9V
R = ------- = -------------- = 4,5 x 10 3 Ω
2 mA 2 x 10 -3 A

R = 4,5 kΩ = 4 500Ω

91

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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GUIA DO FORMANDO
LEI DE OHM
IEFP FIC 12 05 06

CÁLCULO DA CORRENTE

O valor da corrente é calculado pela formula

U 22
I =_______ =___________ = 0,34A
R 64,7

Estas relações podem ser esquematizadas num triângulo

92

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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GUIA DO FORMANDO
LEI DE OHM
IEFP FIC 12 06 06

Do que foi exposto podemos enunciar a seguinte conclusão geral:

Num circuito eléctrico fechado, existe uma relação constante entre a d.d.p. de dois pontos
diferentes desse circuito e a intensidade da corrente que por eles travessa.

O factor de proporcionalidade é a resistência eléctrica.

Para demonstrar este enunciado vamos considerar o


circuito esquematizado na figura no qual é aplicado
tensões sucessivamente crescente com os seguintes
valores:
6, 12, 18, 24V
Neste circuito temos uma resistência fixa de 15 Ω.

Obtivemos os valores indicados no quadro a partir do qual é construído um gráfico da


variação da intensidade da corrente com a tensão.

U(V) I(A)

0 0 -
6 0,4 15
12 0,8 15
18 1,2 15
24 1,6 15

Verificamos que a intensidade da corrente aumenta proporcionalmente com a tensão


aplicada pois, cada vez que se aumenta esta de 6 V a intensidade da corrente aumenta
sempre 0,4 A.

93

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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APLICAÇÃO DA LEI DE OHM GUIA DO FORMANDO


RESISTÊNCIA CONSTANTE
IEFP LAB 08 01 06

INFORMAÇÕES PRELIMINARES

Em experiências anteriores observamos que ao variar o valor da intensidade da corrente


que circula através duma lâmpada se produz uma alteração de tensão entre os seus
terminais.

Propomo-nos agora estudar a relação que liga ambas as variações. Para isso utilizaremos
um circuito fechado como o esquematizado na figura. Uma fonte de corrente continua
fornece uma CORRENTE (I) através da RESISTÊNCIA (R) entre cujos terminais
mediremos a TENSÃO (U).
O voltímetro liga-se em paralelo com o elemento do circuito ou da fonte entre cujos
terminais se deseja medir a tensão.

O amperímetro liga-se em série com o ou os


elementos percorridos pela corrente cuja intensidade
se deseja medir.

A tensão ( U ), corrente ( I ) e a resistência ( R ) estão


relacionadas entre si pela formula.

94

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:37:36
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APLICAÇÃO DA LEI DE OHM GUIA DO FORMANDO


RESISTÊNCIA CONSTANTE 02 06
IEFP LAB 08

OBJECTIVO : determinar a relação entre tensão (U) e corrente (I) num circuito cuja
resistência (R) se mantém constante.
No decorrer da experiência serão ajustados três valores diferentes de corrente através da
resistência e serão medidos os valores correspondentes da tensão entre os seus terminais

ESQUEMA:

95

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
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Cálculo dos Diferentes Parâmetros
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APLICAÇÃO DA LEI DE OHM GUIA DO FORMANDO


RESISTÊNCIA CONSTANTE 03
IEFP LAB 08 06

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


EXECUÇÃO

01 EXECUÇÃO DO CIRCUITO
01.1 Estabelecer o circuito conforme o esquema

NOTA Verificar se os terminais ( + ) dos instrumentos de medida estão ligados


aos pontos ( + ) do circuito e os ( - ) aos ( - )

01.2 Ajustar o comando de amplitude da fonte de alimentação para zero.


02 1ª MEDIDA
02.1 Ajustar o comando de amplitude da fonte de alimentação até que o
miliamperímetro acuse 5 mA.
02.2 Medir e registar o valor da tensão indicada no voltímetro.
03 2ª MEDIDA
03.1 Ajustar o comando de amplitude da fonte de alimentação até que o
miliamperímetro acuse 10 mA.
03.2 Medir e registar o valor da tensão indicada no voltímetro.
04 3ª MEDIDA
04.1 Ajustar o comando de amplitude da fonte de alimentação até que o
miliamperímetro acuse 20 mA.
04.2 Medir e registar o valor da tensão indicada no voltímetro.
04.3 Ajustar o comando de amplitude da fonte de alimentação para zero.
05 RESULTADOS
Com a tensão expressa em Volt e a corrente em Ampère calcular o valor
de R em cada uma das medidas efectuadas.
06 CONCLUSÕES
Completar as frases de forma a corresponder ao enunciado geral da Lei de
Ohm.

96

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:37:36
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APLICAÇÃO DA LEI DE OHM GUIA DO FORMANDO


RESISTÊNCIA CONSTANTE
IEFP LAB 08 04 06

RESULTADOS:

QUADRO DE LEITURAS

R I U
MEDIDAS Ω mA V
1ª 100 5
2ª 100 10
3ª 100 20

CÁLCULOS:

Se expressarmos U em Volt e I em Ampère comprovamos que :

U
1º linha do quadro de leituras : ------------ = ----------- = Ω
I

U
2º linha do quadro de leituras : ------------ = ----------- = Ω
I

U
3º linha do quadro de leituras : ------------ = ----------- = Ω
I

97

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
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APLICAÇÃO DA LEI DE OHM GUIA DO FORMANDO


RESISTÊNCIA CONSTANTE 05
IEFP LAB 08 06

RESULTADOS:

QUADRO DE LEITURAS

R I U
MEDIDAS W mA V
1ª 100 5 0,5
2ª 100 10 1
3ª 100 20 2

CÁLCULOS:

Se expressarmos U em Volt e I em Ampère comprovamos que :

U 0,5
1º linha do quadro de leituras : ------------ = ----------- = 100Ω
I 0,005

U 1
1º linha do quadro de leituras : ------------ = ----------- = 100Ω
I 0,01

U 2
1º linha do quadro de leituras : ------------ = ----------- = 100Ω
I 0,02

98

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
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APLICAÇÃO DA LEI DE OHM GUIA DO FORMANDO


RESISTÊNCIA CONSTANTE 06 06
IEFP LAB 08

CONCLUSÕES:

Da análise aos valores do quadro de leituras podem tirar-se várias conclusões:

1ª A resistência R=100 W não foi alternada durante a experiência e corresponde ao valor


da constante dos cálculos efectuados com os valores medidos.

2º As tensões são proporcionais às_______________ .

Finalmente podemos enunciar a seguinte conclusão:

a) Num circuito eléctrico fechado cuja resistência permanece constante, a tensão é


directamente proporcional à_____________ .

b) O factor de proporcionalidade é a ____________________.

c) A relação entre tensão, corrente e resistência recebe o nome de _________________ .

d) Esta relação pode-se expressar-se matematicamente por:

e) Quando U se exprime em_____ e I em _______, R vem expresso em


_____.

99

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
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APLICAÇÃO DA LEI DE OHM GUIA DO FORMANDO


RESISTÊNCIA CONSTANTE 06 06
IEFP LAB 08

CONCLUSÕES:

Da análise aos valores do quadro de leituras podem tirar-se várias conclusões:

1ª A resistência R=100 W não foi alterada durante a experiência e corresponde ao valor da


constante dos cálculos efectuados com os valores medidos.

2º As tensões são proporcionais às correntes.

Finalmente podemos enunciar a seguinte conclusão:

a) Num circuito eléctrico fechado cuja resistência permanece constante, a tensão é


directamente proporcional à corrente.

b) O factor de proporcionalidade é a resistência eléctrica.

c) A relação entre tensão, corrente e resistência recebe o nome de LEI DE OHM .

d) Esta relação pode-se expressar-se matematicamente por:

e) Quando U se exprime em Volt e I em Ampère, R vem expresso em


Ohm.

100

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
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Cálculo dos Diferentes Parâmetros
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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

APLICAÇÃO DA LEI DE OHM GUIA DO FORMANDO


TENSÃO CONSTANTE
IEFP LAB 09 01 05

OBJECTIVO :
Determinar a relação entre tensão (U) e corrente (I) num circuito cuja resistência (R) varia
mas no qual a tensão se mantém constante.
No decorrer da experiência serão ajustados três valores diferentes da resistência,
mantendo fixo o valor da tensão, e serão medidos os respectivos valores das intensidades
das correntes circulantes.
Para cada um dos valores das resistências, será calculado o valor da intensidade da
corrente respectiva, aplicando a Lei de Ohm. Os resultados calculados serão comparados
com os valores medidos.

ESQUEMA:

SW1
A

E R V

101

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
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APLICAÇÃO DA LEI DE OHM GUIA DO FORMANDO


TENSÃO CONSTANTE
IEFP LAB 09 02 05

MÉTODO DE EXECUÇÃO

Nº DE PROCEDIMENTO
ORDEM

01 EXECUÇÃO DO CIRCUITO
01.1 Estabelecer o circuito conforme o esquema, e as resistências de 200Ω, 600Ω e
2 kΩ.

NOTA Verificar se os terminais ( + ) dos instrumentos de medida estão ligados aos


pontos ( + ) do circuito e os ( - ) aos ( - ).
Observar atentamente os instrumentos; se forem notadas deflexões
excessivas do ponteiro, cortar imediatamente a alimentação e proceder às
devidas correcções.

01.2 Ajustar o comando de amplitude da fonte de alimentação para zero.


02 AJUSTAR O VALOR DA TENSÃO
02.1 Accionar lentamente o comando de amplitude da fonte de alimentação até que
o voltímetro indique 9V.
Esta é a tensão aos terminais da resistência.

NOTA OBSERVE ATENTAMENTE OS INSTRUMENTOS DE MEDIDA:


Se notar deflexões excessivas dos ponteiros
Se o ponteiro se deslocar para fora da escala
CORTAR IMEDIATAMENTE A ALIMENTAÇÃO E PROCEDER A UMA
VERIFICAÇÃO GERAL.

02.2 Desligar SW1


03 1ª MEDIDA com a resistência de 200Ω
03.1 Ligar SW1.
03.2 Medir e registar o valor da corrente no circuito.
03.3 Desligar SW1
04 2ª MEDIDA com a resistência de 600Ω
04.1 Substituir a resistência de 200Ω pela de 600Ω
04.2 Ligar SW1.
04.3 Verificar que a tensão permanece em 9V
04.4 Medir e registar o valor da corrente indicada no miliamperímetro.
04.5 Desligar SW1

102

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APLICAÇÃO DA LEI DE OHM GUIA DO FORMANDO


TENSÃO CONSTANTE
IEFP LAB 09 03 05

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


EXECUÇÃO

05 3ª MEDIDA com a resistência de 2 000Ω


05.1 Substituir a resistência de 600Ω pela de 2 000Ω
05.2 Ligar SW1.
05.3 Verificar que a tensão permanece em 9V
05.4 Medir e registar o valor da corrente indicada no miliamperímetro.
05.5 Desligar SW1
06 RESULTADOS
06.1 Executar os cálculos para a determinação da corrente e registar na folha
de resultados.
06.2 Traçar um gráfico correspondente à variação de corrente (em ordenadas)
e à variação do valor da resistência( em abcissas).
07 CONCLUSÕES
Completar as frases de forma a corresponder ao enunciado geral da Lei
de Ohm, escrevendo nos espaços sublinhados uma das palavras
(directamente ou inversamente) de forma que fique em conformidade com
o exposto.

103

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APLICAÇÃO DA LEI DE OHM GUIA DO FORMANDO


TENSÃO CONSTANTE
IEFP LAB 09 04 05

RESULTADOS:

QUADRO DE LEITURAS

RESISTÊNCIA TENSÃO CORRENTE


(R) (U) I mA)
MEDIDAS Ω V CALCULADO MEDIDO
1ª 100 9
2ª 200 9
3ª 2 000 9

CÁLCULOS:

Se expressarmos U em Volt e R em Ohm, comprovamos que :

1º linha do quadro de leituras : I = 9


=
200

2º linha do quadro de leituras : I = 9


=
600

3º linha do quadro de leituras : I = 9


=
2000

GRÁFICO

50

40

30

20

10

0 200 600 1000 1400 2000

104

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APLICAÇÃO DA LEI DE OHM GUIA DO FORMANDO


TENSÃO CONSTANTE
IEFP LAB 09 04 05

RESULTADOS:

QUADRO DE LEITURAS

R I U
MEDIDAS Ω mA V
1ª 100 45 9
2ª 200 15 9
3ª 2 000 4,5 9

CÁLCULOS:

Se expressarmos U em Volt e R em Ohm, comprovamos que :

1º linha do quadro de leituras : I = 9


=0,045 A
200

2º linha do quadro de leituras : I = 9


=0,015 A
600

3º linha do quadro de leituras : I = 9


=0,0045 A
2000

GRÁFICO

50

40

30

20

10

0 200 600 1000 1400 2000

105

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APLICAÇÃO DA LEI DE OHM GUIA DO FORMANDO


TENSÃO CONSTANTE
IEFP LAB 09 05 05

CONCLUSÕES:

Da análise aos valores do quadro de leituras podemos concluir que os valores medidos
correspondem com os valores calculados.

Também é possível observar que quando a tensão se mantém constante a corrente


diminui proporcionalmente ao aumento da resistência:

A CORRENTE É PROPORCIONAL À RESISTÊNCIA

Matematicamente

Em geral podemos dizer que:

Num circuito eléctrico entre cujos terminais a tensão se mantém constante, a corrente é
_____________________ proporcional à resistência.

Tendo em conta esta conclusão e recordando a da experiência 08-1:

Num circuito eléctrico cuja resistência permanece constante, a tensão é


____________________ proporcional à corrente.

Tendo em conta esta conclusão pode-se dizer:

Num circuito eléctrico fechado, a corrente é _________________ proporcional à tensão


aplicada e_______________ proporcional à resistência total do circuito

Resumindo matematicamente :

106

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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APLICAÇÃO DA LEI DE OHM GUIA DO FORMANDO


TENSÃO CONSTANTE
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CONCLUSÕES:

Da análise aos valores do quadro de leituras podemos concluir que os valores medidos
correspondem com os valores calculados.

Também é possível observar que quando a tensão se mantém constante a corrente


diminui proporcionalmente ao aumento da resistência:

A CORRENTE É PROPORCIONAL À RESISTÊNCIA

Matematicamente

Em geral podemos dizer que:

Num circuito eléctrico entre cujos terminais a tensão se mantém constante, a corrente é
inversamente proporcional à resistência.

Tendo em conta esta conclusão pode-se dizer:

Num circuito eléctrico cuja resistência permanece constante, a tensão é directamente


proporcional à corrente.

Podemos enunciar a Lei de Ohm do seguinte modo:

Num circuito eléctrico fechado, a corrente é directamente proporcional à tensão aplicada e


inversamente proporcional à resistência total do circuito

Resumindo matematicamente :

107

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RESISTIVIDADE
IEFP FIC 13 01 06

A resistividade é a resistência de uma amostra do material tendo uma secção um


comprimento iguais à unidade. Representa-se pelo símbolo r (lê-se Ró) e é uma
constante do material que constitui o condutor.

Factores que intervêm no valor da resistência eléctrica.

- natureza da substância
- comprimento
- área da secção recta
- temperatura

1- Quanto mais comprido é o condutor maior é a sua resistência;

2 - Quanto mais elevada é a secção do condutor menor é a sua resistência;

3 - A resistência depende também da sua estrutura atómica do material ( o que influencia


o número de choques dos electrões) e do número de electrões livres que este fornece.

Equação que relaciona os diversos factores:

R - resistência em Ohm (Ω)


r- resistividade em Ω mm²/m
l - comprimento em metro
s - área da secção recta em mm²

108

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RESISTIVIDADE
IEFP FIC 13 02 06

UNIDADES

No sistema MKSA - A resistividade é numericamente igual à resistência entre as faces


opostas de um cubo com um metro de aresta.

A secção deste condutor é


igual a 1 metro quadrado. O
comprimento é 1 m. A
unidade de resistividade no
sistema MKSA é o:

Esta unidade é pouco prática dado que a secção dos materiais é dada em mm².

Na prática corrente considera-se frequentemente como resistividade o OHM.mm²/m.

O comprimento l será expresso em metro (m)


e a secção S em milímetros quadrados
(mm²).

109

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RESISTIVIDADE
IEFP FIC 13 03 06

Inversamente à resistividade, temos a considerar, a condutibilidade eléctrica ou


condutância específica (símbolo y).

R.S
_____
y=
r
r - resistividade
y - Condutibilidade

UNIDADES

No sistema MKSA a unidade de condutibilidade tem as dimensões:

1
_________
OHM. metro

O inverso de ohm é designado por MHO (Lê-se Mó) e o seu símbolo ( ).

A unidade de condutibilidade, no sistema MKSA é o MHO por metro.

110

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RESISTIVIDADE
IEFP FIC 13 04 06

TABELA DE RESISTIVIDADES

O valor da resistividade difere de material para material pois depende da maior ou menor
facilidade com que deixam circular os electrões livres.

MATERIAL RESISTIVIDADE COEFICIENTE DA


A 20° C em Ω mm²/m TEMPERATURA
Prata 0,016 0,003 6
Cobre 0,017 0,004
Ouro 0,021 0,003 6
Alumínio 0,029 0,004
Tungsténio 0,055 0,005
Estanho 0,12 0,004 5
Ferro 0,13 0,004 5
Constantan (60%Cu+40%Ni) 0,5 0,000 02
Cromoníquel (20%Cr+80%Ni) 1,1 0,000 2
Maillechort (60%Cu+25%Zn+15%Ni) 0,36 0,000 3
Manganina (84%Cu+12%Mn +4%Ni) 0,42 0,000 02
Carvão 13 a 100 -0,002

111

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RESISTIVIDADE
IEFP FIC 13 05 06

112

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RESISTIVIDADE
IEFP FIC 13 06 06

EXEMPLOS DE APLICAÇÃO RESOLVIDOS

1 - Pretende-se construir uma resistência de aquecimento de modo a obter-se uma


resistência total de 40 ohm. Utiliza-se um fio de cromoníquel com 0,8 mm de diâmetro.
Calcular o comprimento de fio necessário.

SOLUÇÃO

Cálculo da secção:
Pd² P x 0,8²
___________ ___________
S= = = 0,503 mm² = 0,503 x 10 -6 m² ( P = 3,24)
4 4

CÁLCULO DO COMPRIMENTO

RxS 40 x 0,503 x 10 -6 40 x 0,503


___________ ________________ ___________
l= = = = 18,3 metros
-
r 11 x10 6 1,1

2 - O elemento aquecedor, de um irradiador constituído por um fio de cromo-níquel de


0,5 mm de diâmetro deverá ter uma resistência de 40 ohm.
Determinar o comprimento que o fio deve ter.

SOLUÇÃO
P d² 0,5²
d = 0,5 mm S =_____ = 3,14 _____ = 0,196 mm²
2 2
R = 40 W

r = 1,1 ohm mm²/m

S = 0,196 mm²

R.S 40 x 0,196
_____ _________
l= = = 7,13 m
r 1,1

113

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POTÊNCIA ELÉCTRICA
IEFP FIC 14 01 03

Potência eléctrica define-se como o produto da tensão pela corrente que um gerador
desenvolve ou um receptor consume. Representa-se pela letra P.
P=U.I
Sabendo que a tensão pode ser expressa pelo produto da resistência pela corrente, U
= RI e fazendo a substituição na expressão da potência obtém-se.
P = U . I = (RI) . I = RI²
A corrente é igual ao quociente da tensão pela resistência, I=U/R, substituindo em P = UI
obtém-se.
U U²
P = U . (___) = ___
R R
A potência eléctrica pode se expressa por qualquer das seguintes expressões.


P=U.I P = ___ P = RI²
R
Unidades de potência
Ao produto da tensão em Volt pela corrente
em Ampère dá-se o nome de Watt. . . . .1
A
Watt é a unidade de potência eléctrica e
representa-se por W.
. . . .1
E R
1 Watt representa a potência que um VV
receptor consome ou gerador debita quando
percorrido pela corrente de 1 Ampère e
sujeição à tensão de 1 Volt.

1 W = 1 A x 1 V.

O Watt (W) tem como múltiplos e submúltiplos mais utilizados:

- O kilowatt (kW) 1 kW = 1 000 W ou 10 3 W


- O megawatt ( MW) 1 kW = 1 000 W ou 10 W
- O miliwatt (mW) 1 mW = 0,001 W ou 10-3 W

114

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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POTÊNCIA ELÉCTRICA
IEFP FIC 14 02 03

MEDIÇÃO DE POTÊNCIAS ELÉCTRICAS

W
A potência eléctrica é medida com
Wattímetro, método directo.

E R

Pode ser medida indirectamente


utilizando um voltímetro e um
A
amperímetro.

E V R

São muito utilizadas outras medidas para expressar a potência, sendo as mais utilizadas
o cavalo-vapor (CV) e o horse-power (HP).

As relações de transformação são as seguintes:

1 CV = 736 W e 1 HP = 746 W

115

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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POTÊNCIA ELÉCTRICA
IEFP FIC 14 03 03

P w= U V X I A

Pw
WATT

UV IA
Pw VOLT AMPERE Pw
U V= IA=
IA UV

116

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
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EFEITO DE JOULE
IEFP FIC 15 01 04

É o aquecimento que um condutor apresenta quando percorrido por uma corrente


eléctrica.

Quando a corrente eléctrica passa através de um condutor os electrões livres chocam


entre si e com os átomos, libertando energia sob a forma de calor, o que provoca
aumento de temperatura no condutor. Teremos desta forma, a transformação de energia
eléctrica em energia calorífica.

O aumento de temperatura devido aos choques dos electrões implica uma maior
dificuldade no movimento dos electrões, estes deslocam-se mais lentamente. A
resistência do material aumenta e verifica-se um menor fluxo de electrões e
correspondente diminuição da intensidade da corrente.

ENUNCIADO DA LEI DE JOULE

A transformação de energia eléctrica em calorífica num condutor é directamente


proporcional à resistência deste, ao quadrado da intensidade da corrente que o percorre e
ao tempo de passagem desta.

FÓRMULA DA LEI DE JOULE

W = RI2 t

W - energia calorífica em Joule (J)

R - resistência do condutor em ohm (ohm)

I - corrente em ámpere (A)

t - tempo em segundo (s)

A unidade de energia no S.I. é o Joule (J).

117

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Produção da Electricidade PG960005.DOC
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EFEITO DE JOULE
IEFP FIC 15 02 04

A fórmula de lei de Joule pode ser expressa em termos de quantidade de calor (Q ou


q.d.c.).

Quantidade de calor é definida pela fórmula.

Q = mc∆Θ

Q = Quantidade de calor em caloria (cal)

m - massa do corpo em quilograma (Kg)

∆Θ- variação de temperatura em grau centígrado (°C), diferença entre a temperatura final
( Θ 2) e inicial (Θ 1), ∆Θ = Θ 2 - Θ 1

C - calor específico, em cal kg-1 °C-1, constante do material, difere para os diversos
materiais e os seus valores estão tabelados.

C de água = 1

C de cobre = 0,092

C de álcool = 0,58

Caloria é a unidade prática não integrada no S.I. representado o calor necessário para
elevar de 1°C a temperatura de 1 grama de água.

A relação entre a caloria e o Joule é:

1 cal = 4,18 J

ou 1 J = 0,24 cal

Assim a quantidade de calor é expressa por Q = 0,24 RI²t cal

ou por Q = mc ∆Θ cal

O valor constante 0,24 pode ser verificado pelo quociente entre mc∆Θ e RI²t.

118

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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EFEITO DE JOULE
IEFP FIC 15 03 04

APLICAÇÃO DO EFEITO DE JOULE

CORTA-CIRCUITOS FUSÍVEIS

Fusíveis - pequeníssimas porções de condutores cujo material e secção são escolhidos


de modo que se fundam a determinada sobrecarga e dentro de certo intervalo de tempo.

APARELHOS DE MEDIDA

Fabricam-se aparelhos baseados neste princípio com fio metálico que ao ser atravessado
por uma corrente eléctrica, alonga-se à medida que a intensidade eléctrica aumenta.

Constroem-se amperímetros, voltímetros e wattímetros térmicos.

ILUMINAÇÃO ELÉCTRICA POR INCANDESCÊNCIA

APARELHOS DE AQUECIMENTO

119

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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EFEITO DE JOULE
IEFP FIC 15 04 04

CONSEQUÊNCIAS DO EFEITO DE JOULE

AQUECIMENTO DOS CONDUTORES

U
curto-circuito: I = ---
R

I (serviço) = 100 A

230
U = 230 V I (curto-circuito) = ----------= 23 000 A
0.01
R = 0.01 ohm

Q = 0,24 RI²t

em 1 segundo a q.d.c. produzido é Q = 0,24 x 0,01 x 23 000² x 1 = 1 269 600 cal.

CONCLUSÃO:

- O gerador e os condutores não poderão suportar a corrente de 23 000 A e


estragam-se imediatamente.

- O calor pode ser suficiente para provocar incandescência e mesmo a fusão da peça.

- O curto-circuito pode provocar incêndio se substâncias inflamáveis se encontram nas


proximidades.

MAU CONTACTO
- Um mau contacto provoca uma resistência anormal no circuito

- Quanto mais defeituoso for o contacto maior é a resistência e o Efeito de Joule pode ser
suficientemente importante para provocar aquecimento.

120

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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ENERGIA ELÉCTRICA
IEFP FIC 16 01 02

Energia eléctrica é definida como o produto da potência eléctrica (P) pelo tempo (t) em
que é fornecido ou absorvida. É representada pela letra W.

W=Pxt

UNIDADES DE ENERGIA ELÉCTRICA

Ao produto de Watt por segundo dá-se o nome de Joule, representa-se por J.

Joule é a unidade de energia.

1 Joule representa a energia recebida por um receptor ou fornecida por um gerador com a
potência de 1 Watt durante 1 segundo.

1J=1W.1s

Também é usual expressar-se a energia eléctrica com Watt segundo, Ws ou quilo Watt
hora, kWh, unidade de energia eléctrica usada nos condutores de energia.

MEDIÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA

A medição de energia eléctrica é efectuada utilizando contadores de energia.

Pode-se usar também um Wattímetro e um cronómetro (método indirecto), mas a medida


é pouco precisa.

121

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
ENERGIA ELÉCTRICA
IEFP FIC 16 02 02

W=P t
W
JOULE

P t
P= W t= W
WATT SEGUNDO

t P

122

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

LEI DE JOULE GUIA DO FORMANDO


VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA
IEFP LAB 10 01 04

INFORMAÇÃO PRELIMINARES

Para verificar a Lei de Joule poderemos recorrer ao circuito esquematizado na figura.

CONSTITUIÇÃO
Nesta experiência teremos um fio de ferro-níquel com 1Ω de resistência, ligado a duas
hastes de cobre, alimentado por um gerador de corrente contínua. O fio estará ligado num
vaso contendo água destilada ou álcool e um termómetro.

FUNCIONAMENTO
Com esta montagem pretende-se realizar três experiências:

1 - Manter constante a resistência e a intensidade da corrente ( 1A por exemplo ).


Registar, em intervalos de tempo iguais, de minuto a minuto por exemplo, a temperatura
indicada num termómetro. A partir destes valores observar que o aumento de temperatura
é regular, isto é, em intervalos de tempo iguais, foi fornecido, pela passagem da corrente,
o mesmo número de calorias. Donde se pode concluir que a quantidade de calor libertado
é directamente proporcional ao tempo.

2 - Manter constante a resistência, e em intervalos de tempo iguais, fazer variar a


intensidade de corrente de 1, 2 e 3 Ampere. Com estes resultados, observa-se que a
temperatura duplica, sempre que se duplicar o valor da corrente. Assim, conclui-se que a
quantidade de calor libertado é directamente proporcional ao quadrado da intensidade da
corrente.

3 - Se substituirmos o fio da resistência de 1Ω por outro de resistência de 2 Ω e repetirmos


os ensaios do número 1, verificamos que a elevação de temperatura é também regular,
mas duas vezes maior que nos ensaios do número 1. Se passarmos o fio de resistência
par 3Ω observamos que a elevação de temperatura é três vezes maior. Logo, a
quantidade de calor libertado é directamente proporcional à resistência.

123

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:46:10
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

LEI DE JOULE GUIA DO FORMANDO


VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA 02
IEFP LAB 10 04

OBJECTIVO : Verificar a influência da variação da resistência no desenvolvimento do


calor, mantendo constante a intensidade da corrente e o tempo de passagem.

124

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes
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LEI DE JOULE GUIA DO FORMANDO


VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA
IEFP LAB 10 03 04

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


DE EXECUÇÃO
01 Medir a temperatura ambiente do líquido
01.1 Deitar 100 c.c. de água em cada vaso.
Mergulhar nestes, respectivamente, a resistência de 6 e 12Ω.
01.2 Mergulhar o termómetro no líquido.
Agitar o líquido, aguardar algum tempo até que o termómetro atinja a
01.3 temperatura ambiente.
Registar este valor.
02 Concepção do circuito.
02.1 Executar o circuito conforme o esquema.
02.2 Ajustar a fonte de alimentação para um valor de 1 A de intensidade de
corrente.
03 1ª Medição com a resistência de 6Ω
03.1 Agitar o líquido regularmente e registar o valor da temperatura de 30 em
30 segundos, até que a temperatura tenha subido 5ºC.
03.2 Registar o tempo total para a elevação de 5ºC a partir da temperatura
ambiente.
04 2ª Medição com a resistência de 12 Ω.
04.1 Agitar o líquido regularmente e registar o valor da temperatura de 30 em
30 segundos, até que a temperatura tenha subido 5ºC.
04.2 Registar o tempo total para a elevação de 5ºC a partir da temperatura
ambiente.
05 Resultados:
05.1 Fazer um gráfico da variação da temperatura ( em ordenadas) com o
tempo ( em abcissas) para cada valor de R.

125

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes
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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

LEI DE JOULE GUIA DO FORMANDO


VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA 04 04
IEFP LAB 10

RESULTADOS:

QUADRO DE LEITURAS

TEMPERATURA ºc
TEMPO 6Ω 12 Ω
0 segundos
30 segundos
60 segundos
90 segundos
120 segundos

CONCLUSÕES:

Para uma intensidade de corrente constante a elevação de temperatura é proporcional ao


tempo de passagem de corrente

Para uma intensidade de corrente constante e para o mesmo tempo de passagem dessa
corrente, a elevação de temperatura é directamente proporcional ao valor da resistência.

126

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:46:10
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LEI DE JOULE GUIA DO FORMANDO
VARIAÇÃO DA INTENSIDADE
IEFP DA CORRENTE ELÉCTRICA LAB 11 01 03

OBJECTIVO:
Verificar a influência da corrente eléctrica na variação da temperatura, mantendo
constante os valores, da resistência e o tempo da passagem da corrente.

127

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade
PRÁTICA PG960007.DOC
Cálculo dos Diferentes
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LEI DE JOULE GUIA DO FORMANDO
VARIAÇÃO DA INTENSIDADE
IEFP DA CORRENTE ELÉCTRICA LAB 11 02 03

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


EXECUÇÃO

01 Medir a temperatura ambiente do líquido


01.1 Deitar 100 c.c. de água no vaso e mergulhar neste a resistência de 6 W
e o termómetro.
01.2 Agitar o líquido, aguardar algum tempo até que o termómetro atinja a
temperatura ambiente.
01.3 Registar este valor.
02 Concepção do circuito.
02.1 Executar o circuito conforme o esquema.
02.2 Ajustar a fonte de alimentação para um valor de 0,5 A, de intensidade
de corrente.
03 1ª Medição da temperatura com I=0,5A
03.1 Anotar a temperatura de um em um minuto durante 10 minutos.
Após decorrido 10 minutos, desligar o circuito e retirar a resistência e o
termómetro do vaso.
Agitar regularmente o líquido par uniformizar a temperatura.
04 2ª Medição da temperatura com I=1 A
04.1 Substituir a água
Anotar a temperatura de um em um minuto durante 10 minutos.
Após decorrido 10 minutos, desligar o circuito e retirar a resistência e o
termómetro do vaso.
Agitar regularmente o líquido par uniformizar a temperatura.
05 Resultados:
05.1 Fazer um gráfico da variação da temperatura ( em ordenadas) com o
tempo ( em abcissas)

128

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade
PRÁTICA PG960007.DOC
Cálculo dos Diferentes
PG960007.DOC/FP-DC/LA-LA 07-12-2005 15:26:19
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
LEI DE JOULE GUIA DO FORMANDO
VARIAÇÃO DA INTENSIDADE
IEFP DA CORRENTE ELÉCTRICA LAB 11 03 03

RESULTADOS:

QUADRO DE LEITURAS

TEMPERATURA ºc
TEMPO 0,5 A 1A
1º minuto
2º minuto
3º minuto
4º minuto
5º minuto
6º minuto
7º minuto
8º minuto
9º minuto
10º minuto

CONCLUSÕES:

Mantendo constante os valores da resistência e o tempo da passagem da corrente


verifica-se que a elevação de temperatura de líquido é proporcional ao quadrado da
intensidade da corrente

129

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade
PRÁTICA PG960007.DOC
Cálculo dos Diferentes
PG960007.DOC/FP-DC/LA-LA 07-12-2005 15:26:19
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
LEI DE JOULE GUIA DO FORMANDO
VARIAÇÃO DO TEMPO
IEFP LAB 12 01 03

OBJECTIVO: Verificar a influência do tempo na variação da temperatura, mantendo


constante os valores, da intensidade da corrente e da resistência.

130

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes
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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
LEI DE JOULE GUIA DO FORMANDO
VARIAÇÃO DO TEMPO
IEFP LAB 12 02 03

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


DE EXECUÇÃO
01 Medir a temperatura ambiente do líquido
01.1 Deitar 100 c.c. de água no vaso e mergulhar neste a resistência de
6 Ω e o termómetro.
01.2 Agitar o líquido, aguardar algum tempo até que o termómetro atinja
a temperatura ambiente.
01.3 Registar este valor.
02 Concepção do circuito.
02.1 Executar o circuito conforme o esquema.
02.2 Ajustar a fonte de alimentação para um valor de 1 A de intensidade
de corrente.
03 1ª Medição da temperatura
03.1 Agitar o líquido regularmente e registar o valor da temperatura após
ter decorrido 5 minutos.
04 2ª Medição da temperatura
04.1 Agitar o líquido regularmente e registar o valor da temperatura após
ter decorrido 10 minutos.
05 3ª Medição da temperatura
05.1 Agitar o líquido regularmente e registar o valor da temperatura após
ter decorrido 15 minutos.
06 Resultados:
Fazer um gráfico da variação da temperatura ( em ordenadas) com
o tempo ( em abcissas)

131

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:52:20
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
LEI DE JOULE GUIA DO FORMANDO
VARIAÇÃO DO TEMPO
IEFP LAB 12 03 03

RESULTADOS:

QUADRO DE LEITURAS

TEMPO TEMPERATURA ºc
0 MINUTO
5 MINUTOS
10 MINUTOS
15 MINUTOS

CONCLUSÕES:

Mantendo constante a intensidade da corrente e a resistência, a elevação da temperatura


é directamente proporcional ao tempo de passagem da corrente.

132

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:52:20
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
LEI DE JOULE GUIA DO FORMANDO
DETERMINAÇÃO DE k
IEFP LAB 13 01 03

OBJECTIVO: Determinar experimentalmente a constante de Joule K = 0,24:

133

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:53:30
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
LEI DE JOULE GUIA DO FORMANDO
DETERMINAÇÃO DE k
IEFP LAB 13 02 03

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


DE
EXECUÇÃO
01 Medir a temperatura ambiente do líquido
01.1 Deitar 100 c.c. de água no vaso e mergulhar neste a resistência de 6 Ω e o
termómetro.
01.2 Agitar o líquido, aguardar algum tempo até que o termómetro atinja a
temperatura ambiente.
01.3 Registar este valor.
02 Concepção do circuito.
02.1 Executar o circuito conforme o esquema.
02.2 Ajustar a fonte de alimentação para um valor de 1 A de intensidade de
corrente.
03 Medição do tempo
03.1 Agitar o líquido regularmente e observar o valor da temperatura até que se
verifique um valor de 10 ºc, em relação à temperatura inicial .
03.2 Registar o tempo decorrido
03.3 Desligar o circuito
04 Repetir o mesmo procedimento 03 com álcool
NOTA Utilizar o mesmo termómetro .
A intensidade da corrente deverá estar ajustada para 1A.
05 Resultados
05.1 Com os valores obtidos através da formula Q = mc ( Q2 - Q1), calcular a
quantidade de calor em calorias da água e do álcool
NOTA C da água 0 ; e C do álcool = 0,58
06 Conclusões
Através da expressão , determinar o valor da constante K

134

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:53:30
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
LEI DE JOULE GUIA DO FORMANDO
DETERMINAÇÃO DE k
IEFP LAB 13 03 03

RESULTADOS:

O tempo medido para elevar de 10ºC o volume de 100 cm3 de água foi de
t=________ minutos e _________segundos.

O tempo medido para elevar de 10ºC o volume de 100 cm3 de álcool foi de
t= _______ minutos e ________ segundos:

Sabendo-se que: Q = mc ( Q2 - Q1)

Onde Q é a quantidade de calor em calorias, m é a massa do líquido em gramas e Q2 -


Q1 é a variação da temperatura.

Aplicando à formula Q = mc ( Q2 - Q1) aos valores utilizados na experiência teremos:

para a água Q= 100 x 10 x 10 = 1 000 calorias (c=1)

para o álcool Q = 100 x 0,8 x 0,6 x 10 = 480 calorias ( c = 0,6 ; 0,8 densidade do álcool)

CONCLUSÕES:

A expressão que traduz a lei de Joule é:

Por dedução desta formula teremos:

para a água:

para a álcool:

O valor da constante K é de : ______________________________

135

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Produção da Electricidade
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:53:30
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
ASSOCIAÇÃO DE RECEPTORES
IEFP EM SÉRIE FIC 17 01 06

Circuitos ligados de forma que a extremidade final de um receptor fica ligado com a
extremidade inicial do seguinte, e assim sucessivamente. A resistência total do circuito será
igualà soma das resistências de cada um dos circuitos parciais. O circuito é atravessado pela
mesma corrente.

Considere-se o seguinte circuito eléctrico:

. Os dois amperímetro são percorridos pela mesma corrente


eléctrica, de intensidade I = 0,24A.
. O movimento de electrões é, portanto, o mesmo em todos
os pontos do circuito.
. Diz-se que os aparelhos colocados num circuito eléctrico,
e, percorridos pelo mesmo movimento de electrões,
portanto com a mesma corrente eléctrica, de intensidade I,
estão LIGADOS EM SÉRIE.

Os aparelhos ligados em série no circuito são:

. O amperímetro A2
. A resistência R1 de 100Ω
. O amperímetro A1

. Como os dois amperímetro indicam o mesmo


valor, um sóserá suficiente.

Se suprimirmos o amperímetro A2 a resistência


e o amperímetro A1 permanecem ligados em
série.
Com o amperímetro A2 fora do circuito, o
amperímetro A1 indica uma corrente de 0,24A.
O valor da intensidade da corrente eléctrica
que percorre o circuito não se modificou.

Conclui-se que um amperímetro não oferece dificuldadeàpassagem duma corrente eléctrica.

136

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:54:33
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
ASSOCIAÇÃO DE RECEPTORES
IEFP EM SÉRIE FIC 17 02 06

Se a resistência R1 for substituída por uma outra


de 200Ω continua-se a ter um circuito em série .
Os aparelhos ligados em série no circuito são:

. O amperímetro A1
. A resistência R1 de 200Ω

O valor da intensidade da corrente indicado


pelo amperímetro A1éde I = 0,12A

O circuito eléctrico está agora constituído pelas


duas resistências R1 e R2, ligadas de forma que
a extremidade final da R1 fica ligada com a
extremidade inicial da R2.

Diz-se que estão ligadas em SÉRIE

O seu conjunto constitui uma associação série.

Com R1 e R2 inseridas em série no circuito,


como está no esquema, o amperímetro indicaráum
valor de I = 0,08A.
A intensidade da corrente é agora menor porque
as duas resistências em série fazem uma oposiçãoà
passagem da corrente mais elevada do que
apenas uma delas.

137

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:54:33
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
ASSOCIAÇÃO DE RECEPTORES
IEFP EM SÉRIE FIC 17 03 06

No circuito apresenta no esquema, R1 tem um valor igual ao da R2, 100Ω.

O valor indicado em A1 é de 0,12 A . Este valor é


igual ao indicado no circuito com uma resistência
de 200Ω . As duas resistências iguais de 100Ω ,
ligadas em série comportam-se de um modo
EQUIVALENTE a uma única resistência (Req)
de 200Ω .

Num circuito série, o valor da resistência total ( Rt )é igualàsoma das resistências parciais.
Rt = R1 + R2 = 100Ω + 100Ω = 200Ω

Consideremos de novo o circuito


com uma resistência de 100Ω, agora,
com um voltímetro ligado aos
extremos da resistência e um outro
ligado aos terminais da fonte de
alimentação.

Aos terminais da resistência temos o mesmo valor da d.d.p. que nos terminais da fonte

138

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:54:33
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
ASSOCIAÇÃO DE RECEPTORES
IEFP EM SÉRIE FIC 17 04 06

O mesmo á j não acontece se for


ntercalado no circuito uma
resistência de 200Ω em série com a
de 100Ω . O condutor 3 está,
portanto, a um potencial diferente
do condutor 1.

Em todo o circuito série, aos


terminais de cada resistência,
existe uma d.d.p..

Com resistência do mesmo


valor ohmico a d.d.p. será igual.

Se as resistências tiverem valores


diferentes, a d.d.p. aos terminais de
cada uma delas será também diferente.

139

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:54:33
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
ASSOCIAÇÃO DE RECEPTORES
IEFP EM SÉRIE FIC 17 05 06

Podemos igualmente verificar que a tensão aplicada aos terminais do circuito é igual à soma
das tensões aos terminais de cada resistência. Isto é, a tensão total é igual à soma das tensões
parciais.

Ut = U1 + U2 + U3

Em cada resistência, desde o


terminal de entrada da corrente até
ao terminal de saída, háuma queda
de tensão.

As tensões parciais são directamente proporcionaisàs correspondentes resistências.


Pela lei de Ohm teremos:
U1 = R1 . I
U2 = R2 . I
U3 = R3 . I

A resistência total do circuito ou resistência equivalente calcula-se com a aplicação da lei de


Ohm:

140

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:54:33
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GUIA DO FORMANDO
ASSOCIAÇÃO DE RECEPTORES
IEFP EM SÉRIE FIC 17 06
06

141

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
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ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS GUIA DO FORMANDO


LIGAÇÃO EM SÉRIE
IEFP LAB 14 01 08

INFORMAÇÕES PRELIMINARES

Vamos considerar o circuito esquematizado em que ligaremos primeiramente só uma


resistência, a seguir duas, e, finalmente, três em série, a uma fonte que debita 20 mA a
4V.
Em cada caso mediremos unicamente a tensão total e a corrente fornecida pela fonte
de alimentação.

CALCULO

Calcular a tensão que apareceria através de cada resistência R1, R2 R3 se fosse


ligada independentemente a uma fonte de corrente constante de 20 mA.

U1 = R1 x I = ______________ x ________________ =__________VOLT

U2=_______________________________________________________

U3 =_______________________________________________________

142

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:56:49
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ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS GUIA DO FORMANDO


LIGAÇÃO EM SÉRIE
IEFP LAB 14 02 08

Somando os valores calculados das três tensões parciais, são os valores


correspondentes às quedas de tensão nas resistências obtém-se:

U1 + U2 + U2 =_____ VOLT+_____ VOLT +_____ VOLT =_____ VOLT

O valor obtido U = __________ VOLT é igual ao valor do voltímetro aplicado entre "a"
e "b".

Como a queda de tensão numa resistência R é dada por U = IR a expressão


anterior pode escrever-se:

U
U = IR1 + IR2 + IR3 ou = R1 + R2 + R3
I

U
Mas representa a resistência do conjunto das resistências, ou seja, o valor
I da resistência equivalente do circuito:

U
sendo assim: = Req.
I

teremos : Req = R1 + R2 + R3

A RESISTÊNCIA EQUIVALENTE A UMA ASSOCIAÇÃO SÉRIE É DADA PELA SOMA


DA RESISTÊNCIAS PARCIAIS DA SÉRIE.

143

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:56:49
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ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS GUIA DO FORMANDO


LIGAÇÃO EM SÉRIE
IEFP LAB 14 03 08

OBJECTIVO :
Medir a tensão que a corrente ( I ) de 20 mA, fornecida pela fonte, desenvolve através
de:
a) Uma resistência
b) Duas resistências ligadas em série
c) Três resistências ligadas em série

Comparar os resultados das medidas com a soma das tensões antes calculadas pelas
respectivas resistências independentes.

144

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
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Cálculo dos Diferentes Parâmetros
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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS GUIA DO FORMANDO


LIGAÇÃO EM SÉRIE
IEFP LAB 14 04 08

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


DE EXECUÇÃO
01 EXECUÇÃO DO CIRCUITO
01.1 Estabelecer o circuito conforme o esquema, e as resistências de 200Ω,
2 00 Ω e 1 00 Ω.
NOTA Verificar se os terminais ( + ) dos instrumentos de medida estão ligados
aos pontos ( + ) do circuito e os ( - ) aos ( - ).
Observar atentamente os instrumentos, se for notado deflexões
excessivas do ponteiro, cortar imediatamente a alimentação e proceder
às devidas correcções.
01.2 Ajustar o comando de amplitude da fonte de alimentação para zero.
02 1 ª MEDIDA - Tensão entre os terminais de uma só resistência de
200Ω.
02.1 Ajustar o comando de amplitude da fonte de alimentação até que o
miliamperímetro acuse 20 mA.
NOTA Esta intensidade deverá permanecer constante durante toda a
experiência: NÃO MOVER O COMANDO DE AMPLITUDE DA FONTE
DURANTE AS MEDIDAS
02.2 Medir e registar o valor da tensão medida aos terminais da resistência.
03 2ª MEDIDA Tensão total entre os extremos de duas resistências de
200 Ω ligadas em série
03.1 Ligar a resistência de 200Ω no lugar indicado, em série com R1
03.2 Verificar que a intensidade da corrente permanece com o valor inicial.
03.3 Medir e registar o valor da tensão total.
03.4 Medir e registar o valor da tensão aos terminais de cada resistência.
04 3ª MEDIDA Tensão total e parcial entre os extremo três resistências
duas de 200 Ω cada e uma de 100 Ω ligadas em série.
04.1 Ligar a resistência de 100 Ω no lugar indicado, em série com R1 e R2.
04.2 Verificar que a intensidade da corrente permanece com o valor inicial.
04.3 Medir e registar o valor da tensão total.
04.4 Medir e registar o valor da tensão aos terminais de cada resistência.
05 RESULTADOS
05.1 Com os valores da tensão e da corrente obtidos nas resistências R1 e
R2 calcular os valor da resistência equivalente
05.2 Com os valores da tensão e da corrente obtidos nas resistências R1,
R2 e R3 calcular os valor da resistência equivalente.
05.3 Completar o quadro resumo.
06 CONCLUSÕES
06.1 Completar as frases de forma a corresponder ao enunciado geral de
cada uma das características deste tipo de associação.

145

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS GUIA DO FORMANDO


LIGAÇÃO EM SÉRIE
IEFP LAB 14 05 08

RESULTADOS

1ª MEDIDA

Valor ohmico da resistência R1 = ___________________ OHM

Valor da intensidade de corrente I = ___________________ mA

Valor da tensão U = ___________________ VOLT.

2ª MEDIDA

Valor ohmico da resistência R2 = ___________________ OHM

Valor da intensidade de corrente I = ___________________ mA

Valor da tensão total U = ___________________ VOLT.

Valor das tensões parciais: U1 = ___________________ VOLT

U2 = ___________________ VOLT

CÁLCULOS
U
Resistência equivalente ________ = _________ = _____ OHM
I

U1
R1 = ________ = _________ = _____ OHM
I

U2
R1 =________ = _________ = _____ OHM
I

R1 + R2 = ________+ _______ = _________________

146

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LIGAÇÃO EM SÉRIE
IEFP LAB 14 06 08

3ª MEDIDA

Valor ohmico da resistência R3 = ___________________ OHM

Valor da intensidade de corrente I = ___________________ mA

Valor da tensão total U= __________________ VOLT.

Valor das tensões parciais: U1 = ___________________ VOLT

U2 = ___________________ VOLT

U3 = ___________________ VOLT

Esta medida permite constatar que se uma resistência de ___________________

OHM se liga em série com outras duas de ___________________ OHM cada uma, o
conjunto comporta-se como uma só resistência equivalente a:
U
Req =________ = ______ = ___________________
I

147

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LIGAÇÃO EM SÉRIE
IEFP LAB 14 07 08

RESUMO DOS RESULTADOS

LIGAÇÕES EM SEPARADO

QUADRO DE LEITURAS

R I U

(OHM) (mA) (V)

R1 =200 20 U1 =

R2 = 200 20 U2 =

R3 = 100 20 U3=

ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS EM SÉRIE

LIGAÇÕES ASSOCIADOS

Resistências I U R.
ligadas em série (mA) (V) Equivalente
R1 20 4 200
R1 e R2 20 8 400
R1,R2 e R3 20 10 500

148

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LIGAÇÃO EM SÉRIE
IEFP LAB 14 08 08

CONCLUSÕES

A tensão total (tensão à entrada) num circuito composto unicamente de resistências


ligadas em série é igual ________ das tensões parciais em cada uma delas.

As tensões parciais são iguais nas resistências idênticas e diferentes na resistência com
valor ohmico diferente.

Em cada resistência, desde o terminal de entrada da corrente até ao de saída, há uma


queda de tensão.

A resistência total do circuito ou resistência equivalente, de um número qualquer de


resistências ligadas em série, obtém-se _______ os valores individuais de cada uma
delas.

Num circuito série, a mesma corrente percorre todos os componentes, para calcular a
sua intensidade achamos primeiro o valor da resistência total ( ou equivalente ) da série
, e aplicamos a lei _________.

149

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ASSOCIAÇÃO DE RECEPTORES
IEFP EM PARALELO FIC 18 01 04

Dois receptores dizem-se ligados em paralelo, ou em derivação, um em relação ao outro,


quando as correntes ou fluxos se repartem pelos dois.

Consideremos o circuito esquematizado na figura:

Os condutores 1 e 2 ,
respectivamente ligados aos
terminais da fonte de alimentação,
estão sob o mesmo potencial
desta. Como estes condutores
estão simultaneamente ligados aos
terminais da resistência, esta
também se encontra ao mesmo
potencial da fonte de alimentação.

Se for ligado uma segunda resistência aos mesmos condutores 1 e 2 , a d.d.p. entre cada
um dos pontos dos condutores é sempre a mesma.

Portanto, a d.d.p. entre os


pontos C e D é igual à
existente entre os pontos E
e F.

Diz-se que as duas resistências, aos terminais das quais existe a mesma d.d.p. aplicada
aos terminais A e B pela fonte de alimentação, estão ligadas em derivação ou em paralelo.
Todas as resistências estão submetidas à mesma tensão U.

150

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ASSOCIAÇÃO DE RECEPTORES
IEFP EM PARALELO FIC 18 02 04

Ao medir a intensidade da corrente


eléctrica que circula em cada resistência e
no circuito verifica-se que a soma dos
valores das correntes parciais em cada
resistência é igual ao valor medido no
circuito.

I = I1 + I2 = 0,24 A + 0,24 A = 0,48 A

A intensidade da corrente total I é igual à soma das correntes parciais

Dividindo a tensão U aplicada ao circuito pela corrente total I obtém-se o valor da


resistência total Rt do circuito, isto é, uma resistência equivalente às
duas em paralelo.

No conjunto as duas resistência assim ligadas


oferecem uma oposição à passagem da corrente
menor que qualquer uma delas isoladamente.

No exemplo apresentado, em que as duas


resistências são iguais, o valor da
resistência equivalente é igual ao valor de
metade de uma delas.

151

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ASSOCIAÇÃO DE RECEPTORES
IEFP EM PARALELO FIC 18 03 04

O inverso da resistência total é igual à soma dos inversos das resistências parciais:

Para o exemplo apresentado teremos:

Pela aplicação da lei de Ohm teremos:

por substituição teremos:

Dividindo ambos os membros pela tensão U virá:

Como I / U é o inverso da resistência total Rt ficará:

Reduzindo ao mesmo denominador


teremos a expressão:

Donde resultará a formula que permite calcular o valor da


resistência total de duas resistências ligadas em paralelo.

152

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ASSOCIAÇÃO DE RECEPTORES
IEFP EM PARALELO FIC 18 04 04

153

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LIGAÇÃO EM PARALELO
IEFP LAB 15 01 09

INFORMAÇÕES PRELIMINARES

Vamos considerar o circuito


esquematizado na figura em
que, ligaremos primeiramente
uma só resistência, a seguir
duas, e, finalmente três em
paralelo, a uma fonte de 10
V. O valor de cada
resistência é
respectivamente: R1 = 2000
OHM; R2 = 2000 OHM; R3 =
1000 OHM. Neste circuito o
miliamperímetro registou 20
mA.

CÁLCULO PRELIMINAR

Calcular o valor da intensidade de corrente em cada resistência R1, R2 e R3 como se


estivessem ligadas independentemente a uma fonte de tensão constante de 10 V. Os
resultado serão expressos em mA.

U 10 V
I1 = ________ = ______ = 0,005 A_= 5 mA
R1 2000Ω

U 10 V
I2 = ________ = ______ = 0,005 A =5 mA
R2 2000Ω

U 10 V
U3 = ________ = ______ = 0,01 A =10 mA
R3 1000Ω

154

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LIGAÇÃO EM PARALELO 02 09
IEFP LAB 15

Somando os valores das correntes parciais teremos:

I1 + I2 + I3 = 5 mA + 5 mA + 10 mA = 20 mA

O resultado obtido tem o mesmo valor do medido com o amperímetro

A CORRENTE TOTAL I É IGUAL À SOMA DAS INTENSIDADES DAS CORRENTES


PARCIAIS

Todas as resistências estão submetidas à mesma tensão U.

Dividindo o valor da tensão aplicada pelo valor da intensidade total calculada teremos:

U 10 V
Rt = ____ = ______ = 500 Ω
It 0,02A

O valor da resistência total obtido é menor que qualquer uma das resistências parciais.

155

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LIGAÇÃO EM PARALELO 03 09
IEFP LAB 15

OBJECTIVO :
Medir a intensidade da corrente que uma fonte de tensão constante V = 10 V entregue a
:
a) Uma resistência;
b) Duas resistências ligadas em paralelo;
c) Três resistências ligadas em paralelo.

Comparar os resultados das medidas com as somas das intensidades antes calculadas
para cada resistência independente.

ESQUEMA

156

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LIGAÇÃO EM PARALELO 04 09
IEFP LAB 15

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


DE EXECUÇÃO
01 EXECUÇÃO DO CIRCUITO
01.1 Estabelecer o circuito conforme o esquema, e as resistências de
2kΩ, 2 kΩ e 1 kΩ.
NOTA Verificar se os terminais ( + ) dos instrumentos de medida estão
ligados aos pontos ( + ) do circuito e os ( - ) aos ( - ).
Observar atentamente os instrumentos, se for notado deflexões
excessivas do ponteiro, cortar imediatamente a alimentação e
proceder às devidas correcções.
01.2 Ajustar o comando de amplitude da fonte de alimentação para
zero.
02 1 ª MEDIDA - Corrente drenada por uma só resistência de 2kΩ.
02.1 Ajustar o comando de amplitude da fonte de alimentação até que o
miliamperímetro acuse 5 mA
02.2 Medir e registar o valor da tensão medida aos terminais da
resistência.
NOTA Esta tensão deverá permanecer constante durante toda a
experiência: NÃO MOVER O COMANDO DE AMPLITUDE DA
FONTE DURANTE AS MEDIDAS
03 2ª MEDIDA Com duas resistências de 2kΩ ligadas em paralelo
03.1 Ligar a resistência de 2kΩ no lugar indicado, em paralelo com R1
03.2 Verificar que a tensão permanece com o valor inicial.
03.3 Medir e registar o valor da corrente indicada no miliamperímetro.
04 3ª MEDIDA Com duas resistências de 2kΩ cada e uma de 1 kΩ
ligadas em paralelo.
04.1 Ligar a resistência de 1 kΩ no lugar indicado, em paralelo com R1 e
04.2 R2.
04.3 Verificar que a tensão permanece com o valor inicial.
Medir e registar o valor da corrente indicada no miliamperímetro.
05 RESULTADOS
05.1 Calcular o valor da resistência equivalente em cada um dos
circuitos: com uma resistência de 2kΩ ; duas resistência de 2kΩ em
paralelo e três resistência duas de 2kΩ e uma de 1 kΩ em paralelo.
06 CONCLUSÕES
06.1 Completar as frases de forma a corresponder ao enunciado geral de
cada uma das características deste tipo de associação.

157

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LIGAÇÃO EM PARALELO 05 09
IEFP LAB 15

LIGAÇÕES ASSOCIADOS

LEITURAS R I U
(W) (mA) (V)
1ª medida
2ª medida
3ª medida

Se expressarmos a tensão U em volt e a corrente I em Ampère, comprovamos que:

1ª MEDIDA:
U
___ = ___________ =
I

2ª MEDIDA:
U
___ = ___________ =
I

3ª MEDIDA:
U
___ = ___________ =
I

158

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS GUIA DO FORMANDO


LIGAÇÃO EM PARALELO
IEFP LAB 15 06 09

Cálculo da resistência equivalente de R1 e R2 ligadas em paralelo:

U = ____________ VOLT I =__________________________A

Req = ____= ____________ = ____________


I

Cálculo da resistência equivalente de R1, R2 e R3 ligadas em paralelo:

U = ________________VOLT I = ___________________ A

Req = ____ = ____________ = ____________


I

QUADRO RESUMO DOS CÁLCULOS

Resistências ligadas R I U
(Ω) (mA) (V)
R1
R1 e R2
R1, R2 e R3

159

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LIGAÇÃO EM PARALELO
IEFP LAB 15 07 09

ANÁLISE DOS RESULTADOS

O valor calculado de I1 foi de___________________ mA.

O valor no miliamperímetro em R1 é de ___________________ mA.

O soma dos valores calculados de I1 + I2 é de ___________________ mA.

O valor medido com R1 e R2 é de ___________________ mA.

O soma no miliamperímetro com R1, R2 e R3 é de ___________________ mA.

CONCLUSÕES:

Observamos que a soma das intensidades parciais I1 + I2 + I3 =


___________________mA é igual ao valor da intensidade total do circuito It =
___________________ mA, ou seja:

"A INTENSIDADE DA CORRENTE TOTAL I É IGUAL À SOMA DAS INTENSIDADES


DAS CORRENTES PARCIAIS".

___________________ x ___________________

CÁLCULO

Vamos continuar a aplicar a Lei de OHM considerando o mesmo circuito com as três
resistências ligadas:

"Dividindo a tensão U aplicada ao circuito pela corrente total It obtemos o valor da


resistência total Rt".

U
_____
U = ___________ VOLT; It = ___________mA; Rt = = ______
It

160

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
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Cálculo dos Diferentes Parâmetros
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ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS GUIA DO FORMANDO


LIGAÇÃO EM PARALELO
IEFP LAB 15 08 09

Comparando o valor da resistência total calculada Rt =_____________ com a


resistência que tem o valor ohmico mais baixo que é R = _______ = _________,
concluímos que no conjunto as três resistências ligadas deste modo fazem uma
oposição à passagem da corrente menor que a menor das resistências.

Continuando a analisar o mesmo circuito podemos chegar a outra conclusão, se


considerarmos o circuito com R1 e R2 ligados:

Como foi dito inicialmente R1 e R2 tinham o mesmo valor ohmico, isto é R1 =


____________ R2 = _____________________

Nesta situação o miliamperímetro registou It = _____________________ mA.

Aplicando a Lei de OHM a estes dois valores teremos:

U
U = _________ VOLT It = _______ mA Rt =___ = _____ = _____ OHM
It

A resistência total continua a ter um valor ohmico menor que qualquer das resistências
e porque as duas resistências são iguais o valor é igual a metade do valor de uma das
resistências.

161

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
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ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS GUIA DO FORMANDO


LIGAÇÃO EM PARALELO
IEFP LAB 15 09 09

CONCLUSÕES:

a) A corrente total It = _________mA através de R1 e R2 ligadas em paralelo é igual


à soma das correntes I1 + I2 = _________ mA + ___________ mA através das
mesmas resistências, mas consideradas independentes.

It = ____________ mA = I1 + I2 = ____________ mA +______________ mA

b) Uma análise semelhante para o caso das três resistências permite-nos escrever:

It = _________ mA = I1 + I2 + I3 = ______ mA + ______ mA + ______ mA

- Concluímos que no conjunto as três resistências ligadas deste modo fazem uma
oposição à passagem da corrente, menor que qualquer uma delas isoladamente, o que
é evidente pois que assim proporcionam três caminhos à corrente eléctrica.

A corrente total, num circuito composto só de resistências ligadas em paralelo, é igual à


soma das correntes que atravessam cada uma das resistências ou:

"AS CORRENTES EM PARALELO SOMAM-SE"

c) Comparando os valores calculados das resistências equivalentes concluímos


que:

"A RESISTÊNCIA TOTAL Rt É MENOR QUE QUALQUER UMA DAS


RESISTÊNCIAS"

"O INVERSOS DA RESISTÊNCIA TOTAL É IGUAL Á SOMA DOS INVERSOS


DAS RESISTÊNCIAS PARCIAIS".

162

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ASSOCIAÇÃO DE RECEPTORES
IEFP LIGAÇÃO MISTA FIC 19 01 03

Associação de resistências mista compõe-se de uma


associação de resistências em paralelo e sério.

O circuito representado na figura é composto por uma


resistência, R1 em série com duas resistências, R2 e
R3.

Para determinar a resistência equivalente é necessário substituir as associação principais


pela sua resistência equivalente o que vai sucessivamente simplificar o esquema.

Vamos considerar o circuito esquematizado


na figura e determinar as seguintes
grandezas:

a) A resistência total.
b) A intensidade da corrente total.
c) A tensão aos terminais de R1 e R4.
d) A tensão entre os pontos A e B.
e) As intensidades das correntes em
R2 e R3.
f) As potências total e na resistência R2.

a) A resistência total:

Primeiro vamos determinar a resistência


equivalente Req1 à associação de R2 e R3.

1 1 1
= +
Req1 R2 R3

1 1 1 4
Req1 = 24 + 8 = 24

4
Req1 = = 6Ω
24

163

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
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GUIA DO FORMANDO
ASSOCIAÇÃO DE RECEPTORES
IEFP LIGAÇÃO MISTA FIC 19 02 03

A resistência total Rt é dada por:

Rt = R1 + Req1 + R4 + 10 + 6 + 4 = 20Ω
e.

b) A intensidade da corrente total:

U 80
I= = = 4A
Rt 20

c) A tensão aos terminais de R1 e R4

U1 = R1 . I = 10 . 4 = 40 V

U4 = R4 . I = 4 . 4 = 16 V

d) A tensão entre os pontos A e B:

A tensão entre A e B é a tensão aos terminais das


resistências R2 e R3 . Como a tensão é igual à soma
das tensões parciais, temos:

Ut = U1 + UAB + U4 80 = 40 + UAB + 16

UAB = 24V

164

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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GUIA DO FORMANDO
ASSOCIAÇÃO DE RECEPTORES
IEFP LIGAÇÃO MISTA FIC 19 03 03

e) As intensidades das correntes em R2 e R3.

UAB 24
I2 = = = 1A
R2 24

I3 = UAB = 24 = 3A
R3 8

f) As potências total e na resistência R2:

P = UI = 80 X 4 = 320W

165

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS GUIA DO FORMANDO


LIGAÇÃO MISTA
IEFP LAB 16 01 07

INFORMAÇÕES PRELIMINARES

Associação de resistências mista compõe-se de uma associação de resistências em


paralelo e sério.

O circuito representado é composto por uma resistência, R1 de 1 kilohm em série com


duas resistências, R2 e R3 de 2 quilohm.

Pretende-se determinar a queda de tensão aos terminais de cada uma das resistências.

Ligado o circuito verificou-se que o voltímetro registava uma Leitura de 10 V e o


miliamperímetro 5 mA.

166

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS GUIA DO FORMANDO


LIGAÇÃO MISTA 02 07
IEFP LAB 16

CÁLCULOS

Ut = ______________ V ; It =__________ mA.

R2 x R3 x
Rs = ------ = ------ ohm; Rp = _________ = _________ = _________ ohm
R2 + R3 +

Is = Ip = _________ = _________mA

Is = _________ x Is =___x_____=_________ V

Up = Rp x _________ = ____x_____ = _________ V

167

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS GUIA DO FORMANDO


LIGAÇÃO MISTA
IEFP LAB 16 03 07

OBJECTIVO:

Medir a queda de tensão aos terminais das resistências série e paralelo


Determinar a resistência total do circuito.
Comparar os valores medidos com os calculados

168

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
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LIGAÇÃO MISTA
IEFP LAB 16 04 07

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


DE EXECUÇÃO
01 EXECUÇÃO DO CIRCUITO
01.1 Estabelecer o circuito conforme o esquema.
NOTA Verificar se os terminais ( + ) dos instrumentos de medida estão ligados
aos pontos ( + ) do circuito e os ( - ) aos ( - ).
Observar atentamente os instrumentos, se for notado deflexões
excessivas do ponteiro, cortar imediatamente a alimentação e proceder às
devidas correcções.
01.2 Ajustar o comando de amplitude da fonte de alimentação para zero.

02 1 ª MEDIDA - Tensão aos terminais de cada resistência .


02.1 Ajustar o comando de amplitude da fonte de alimentação até que o
voltímetro acuse 10V.
NOTA Esta tensão deverá permanecer constante durante toda a experiência:
NÃO MOVER O COMANDO DE AMPLITUDE DA FONTE DURANTE AS
MEDIDAS
02.2 Medir e registar o valor da tensão medida aos terminais das resistências
R1, R2 e R3.
02.3 Medir e registar o valor da intensidade da corrente no circuito

03 2ª MEDIDA - Tensão aos terminais de cada resistência .


03.1 Trocar entre si as posições de R1 e R2.
03.2 Verificar que a tensão permanece com o valor inicial.
03.3 Medir e registar o valor da tensão total.
03.4 Medir e registar o valor da tensão medida aos terminais das resistências
R1, R2 e R3.
03.5 Medir e registar o valor da intensidade da corrente no circuito

04 RESULTADOS
04.1 Calcular os valores da intensidade de corrente parcial em cada resistência.
Com os valores da tensão e da corrente obtidos, calcular o valor da
04.2 resistência equivalente.
Completar o quadro resumo.
04.3
05 CONCLUSÕES
05.1 Completar as frases de forma a corresponder ao enunciado geral de cada
uma das características deste tipo de associação.

RESULTADOS
169

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS GUIA DO FORMANDO


LIGAÇÃO MISTA
IEFP LAB 16 05 07

1ª MEDIDA

VALORES MEDIDOS

Ut (V) IT mA) U1 (V) U2 = U3 (V)

10

VALORES CALCULADOS

I1 (mA) I2(mA) I3 (mA)

A queda de tensão na resistência série é Us =____________ V, e a queda de tensão


na resistência paralelo é Up = _____________ V.

A soma das quedas de tensão ____________ e ____________ é igual à tensão total.

Ut = Us + Up = _____+_______ = ____________ V.

A intensidade da corrente nas resistências em paralelo, Ip, é igual à soma das


intensidades em R3 e ____________, ou seja

Ip =____________ + I3 = ______+______ = ____________ mA que é a corrente total do


circuito.

A resistência total do circuito é igual á soma das resistências série em paralelo Rt= Rs +
Rp = _____+_______ = ____________ ohm

A partir dos valores medidos pode-se determinar a resistência total dividindo a tensão Ut
pela corrente It.
Ut
____________
Rt = = ____________ = ____________ ohm
It
Valor coincidente com o calculado anteriormente.

170

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ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS GUIA DO FORMANDO


LIGAÇÃO MISTA 06 07
IEFP LAB 16

2ª MEDIDA

VALORES MEDIDOS VALORES CALCULADOS


Ut (V) It (mA) U1 (V) U2 = U3 (V) It (mA) I2 (mA) I3 (mA)

A queda de tensão na resistência série é Us = __________ V, e a queda de tensão na


resistência paralelo é Up = __________ V.

A soma das quedas de tensão __________ e __________ é igual à tensão total.

Ut = Us + Up = __________ = __________ V.

A intensidade da corrente nas resistências em paralelo, Ip, é igual à soma das


intensidades em R3 e __________, ou seja Ip = __________ + I3 = __________ =
__________ mA que é a corrente total do circuito.

A resistência total do circuito é igual á soma das resistências série em paralelo Rt= Rs
+ Rp = __________ = __________ ohm.

Sendo a resistência em paralelo igual a

R1 x R3
Rp = __________ = __________ = ohm __________ ohm
R1 x R3

A partir dos valores medidos pode-se determinar a resistência total dividindo a tensão Ut
pela corrente It.

Ut
Rt = __________ = __________ = __________ ohm
It

171

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Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
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ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIAS GUIA DO FORMANDO


LIGAÇÃO MISTA 07 07
IEFP LAB 16

CONCLUSÕES:

1 - A tensão do circuito é igual à soma das quedas de tensão das resistências em série
com as tensões dos paralelos.

Ut = Us + Up

2 - A intensidade total do circuito é igual à soma das intensidades parciais dos paralelos
e igual nas resistências em série.

It = Is + Ip

3 - A resistência total é igual à soma das resistências em série com as resistências dos
paralelos (depois de resolvidos).

Qualquer circuito pode ser sempre decomposto com a associação série e paralelo.

172

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Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
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LIGAÇÃO DE RESISTÊNCIAS EM PONTE
IEFP (WHEATSTONE) FIC 20 01 03

CIRCUITO EM PONTE

O circuito em ponte pode ser considerado como um circuito


série/paralelo, onde distinguiremos duas malhas. R1 e R2 formam
uma malha e R3 e R4 formam outra malha. As linhas tracejadas
indicam as duas DIAGONAIS da ponte.

A propriedade mais importante que um circuito em ponte apresenta é o que se aplicarmos


uma tensão entre os extremos de uma das diagonais ( entre A e B, por exemplo)
aparecerá uma tensão entre os extremos da outra diagonal ( C e D, neste caso).

FUNCIONAMENTO

CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO

Para analisar a propriedade da d.d.p. entre os extremos da diagonal perpendicular àquela


em que se aplica a polarização vamos considerar o circuito apresentado na figura em
que:

R1 é igual a R2, sendo estes componentes ,


por sua vez, iguais a R3 e R4. O valor da
intensidade da corrente em cada ramo será
exactamente o mesmo, assim como, a queda
de tensão em cada resistência será também
a mesma. Nestas condições, a diferença de
potencial entre os pontos C e D será nula.

173

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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LIGAÇÃO DE RESISTÊNCIAS EM PONTE
IEFP (WHEATSTONE) FIC 20 02 03

CONDIÇÃO DE DESEQUILÍBRIO

Vamos agora considerar um circuito, em que, a resistência R1 tenha um valor igual a 1/10
de R2 e que R3 tenha o valor igual a 10 vezes R4. Nestas condições a d.d.p. entre C e D
será, praticamente, igual à tensão aplicada entre os pontos A e B

Um exemplo numérico permitirá evidenciar isso: se


fizermos R1 e R4 iguais a 100 Ohms e R2 e R3 iguais
a 1 K , aplicando-se 10V entre os pontos A e B,
sucederá que a resistência equivalente de CADA
MALHA será de 1 100 Ohms ( R1 + R2 e R3 + R4) e a
resistência total será de 550 Ohms ( as duas malhas
em paralelo) resultando uma corrente total de : 10V / 5
500 Ω = 0,018A ou 18 mA. Como metade dessa
corrente circulará em cada uma das malhas, segue-se
que a corrente por R1 e R2 será de 9 mA.

CÁLCULO DA QUEDA DE TENSÃO, APLICANDO A LEI DE OHM:

- em R2 ( 0,009 A x 1 000 W = 9 V )

O restante da tensão (1V) será a queda de tensão em


R1, já que a soma das tensões entre os terminais das
resistências de uma associação em série é igual à
tensão aplicada ao circuito ( Lei de Kirchoff).

Em R3 e R4, sucede o mesmo, só que em sentido


inverso, ou seja, entre os terminais de R3 a tensão
será de 9V e entre os terminais de R4, a tensão será
de 1V. A diferença de potencial entre C e D será de
9V, conforme mostra a figura

174

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LIGAÇÃO DE RESISTÊNCIAS EM PONTE
IEFP (WHEATSTONE) FIC 20 03 03

Quando a diferença de potencial entre os pontos C e D for igual a zero Volt, dizemos que
a ponte está equilibrada.
A condição de equilíbrio não exige que os quatro elementos sejam todos iguais, mas tão
somente que a relação entre os valores dos elementos de uma malha seja igual entre os
elementos de cada malha.

É o que podemos observar no circuito esquematizado na


figura, em que R1 tem o valor de 10Ω, R2 100Ω , R3 1KΩ e
R4 10 KΩ.

Neste circuito a resistência equivalente em cada malha será


respectivamente igual a:

110Ω na malha de R1 e R2
11KΩ na malha de R3 e R4

A corrente na malha R1/R2 será igual a: 10V / 110Ω = 0,09A ou 90mA


A corrente na malha R3 e R4 será igual a: 10V / 11KΩ = 0,9mA

A queda de tensão em R2 será de 9V ( 0,09 x 100 = 9 )


A queda de tensão em R4 será de 9V ( 0,9 x 10 000 = 9 )

Conclusão a queda de tensão em R2 é exactamente igual à queda de tensão em R4


fazendo com que a q.d.t. entre os pontos C e D seja zero, o que quer dizer que a ponte
está em equilíbrio

CIRCUITO DE APLICAÇÃO

Uma aplicação prática desta propriedade é ilustrada no circuito esquematizado na figura.


Uma das malhas é constituído por um potênciometro, e a outra por uma resistência padrão
(Rp) e outra de valor desconhecido. O instrumento entre os pontos C e D é o indicador de
zero, galvanometro de zero ao centro.

O dispositivo em questão recebe o nome de PONTE DE


WHEATSTONE e é utilizado para medir com precisão
resistências, capacidades e indutâncias. No caso de
capacidades ou de indutância entre os pontos A e B será
aplicada uma CA e a medida será feita em função da
reactância capacitiva ou indutiva, conforme o caso.

175

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GUIA DO FORMANDO
EFEITO QUÍMICO DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP ELECTROQUÍMICA FIC 21 01 03

CORPOS SIMPLES E COMPOSTOS

ELEMENTOS: - Os corpos simples existentes na Natureza, designados por elementos,


dividem-se em Metais e Metalóides.

Os metais são corpos simples cujos átomos podem facilmente perder um ou vários electrões
convertendo-se em õi es positivos .

Como exemplo temos:


i o Ag++.
- A PRATA ( ag ) cujosátomos perdendo um electrão se convertem no ã
- O COBRE ( Cu ) cujosátomos perdem 2 electrões transformando-se no õ i e Cu++.
- O SÓDIO ( Na ) que dáorigem ao ãio Na++.
- O HIDROGÉNIO ( H ) tem um comportamento semelhante aos metais pois cada átomo
perde facilmente o seu electrão restando apenas o núcleo H+.

METALÓIDES: - São corpos simples cujos átomos podem facilmente captar um ou mais
electrões transformando-os em õ
i es negativos.

Como exemplo temos:


i o Cl-.
- O CLORO ( Cl ) cujosátomos ao captarem um electrão dão origem ao ã
i es O-.
- O OXIGÉNIO ( O ) capta 2 electrões porátomo originando õ

COMPOSTOS : - Os corpos compostos, utilizados na Electroquímica, são constituídos por


associações de õ
i es positivos e negativos em moléculas. Os ácidos, as bases e os sais são
exemplos destas substâncias.

ÁCIDOS:
-Ácido sulfúrico ( H2SO4) a moléculaé formada por õi es H+, H+ SO4- utilizados nos acumuladores
de chumbo e em electrólise.
ies H+ e Cl-.
-Ácido clorídrico (Hcl) a moléculaé formada por õ

BASES:
- Hidróxido de sódio (NaOH) também designado por soda cáustica , a moléculaéformada por õ
i es
Na+ OH-.
- Hidróxido de potássio (KOH) também designado por potassa cáustica, a molécula é formada
i es K+ OH- e utilizada nos acumuladores alcalinos.
por õ

SAIS:
i es Na+ e Cl-.
- Cloreto de sódio (NaCl) a moléculaé formada por õ
- Sulfato de cobre (Cu SO4) resultante da união dos õi es Cu++ e SO4-.

176

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CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Produção da Electricidade PG960005.DOC
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EFEITO QUÍMICO DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP ELECTROQUÍMICA FIC 21 02 03

DISSOCIAÇ
ÃO ELECTROLÍTICA:

Dissolvendo em água, ácidos, bases e sais parte das suas moléculas dividem-se nos õ
i es que
as constituem.

Se num recipiente com água dissolvermos sal comum, cuja


fórmulaé NaCl, aparecemátomos de sódio e de cloro com carga
eléctrica.
Os õ i es Cl- ê
tm carga eléctrica negativa.
+
Os õ i es Na têm cargas eléctricas positivas.

A separação das moléculas nos respectivos õ i es designa-se por dissociação electrolítica. Esta
solução de sal na água recebe o nome de electrólito. São também electrólitos as soluções naágua de
outros sais e ácidos. Os electrólitos permitem a passagem da corrente eléctrica, são por isso,
substâncias condutoras.

ELECTRÓLISE:

Chama-se electrólise à separação dos õ ies positivos e negativos produzida pelo


estabelecimento de uma corrente através de um electrólito.

No recipiente onde se encontra o electrólito foi colocado duas


placas condutoras com a designação de eléctrodos.

Se os eléctrodos forem ligados a uma fonte de alimentação,


passará uma corrente através dos eléctrodos e do electrólito.
Teremos um eléctrodo positivo ou ânodo e um eléctrodo
negativo ou cátodo.

177

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Produção da Electricidade PG960005.DOC
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EFEITO QUÍMICO DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP ELECTROQUÍMICA FIC 21 03 03

No electrólito, queé sal dissolvido naágua, existem õ


i es.
Os õi es positivos irão para o eléctrodo negativo, porque as
cargas de sinal contrário se atraem.

Os õi es negativos irão para o eléctrodo positivo porque as


i es Cl- irão
cargas de sinais contrários se atraem. Portanto os õ
para o eléctrodo positivo.

Cada ã i o negativo de cloro cede o electrão que tem em excesso ao eléctrodo positivo,
voltando a ser umátomo neutro.
Com os õ i es positivos acontece uma coisa parecida. Cada ãi o de sódio Na+ recebe um electrão
do eléctrodo negativo, com o qual neutraliza a sua carga positiva, passando a ser um átomo
neutro.
Ao passar a corrente eléctrica o electrólito sofre uma transformação química, e o que antes era
sal,é agora por um lado cloro e por outro sódio.

Esta decomposição do sal em cloro e sódio foi feita pela transformação da energia eléctrica em
energia química.

178

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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EFEITO QUÍMICO DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP PILHAS FIC 22 01 07

Pilha eléctrica:
Também se pode aplicar o efeito químico da corrente
eléctrica, na transformação da energia química em energia
eléctrica, que é a base do funcionamento das pilhas.
A figura representa uma pilha. O electrólito é uma mistura
de ácido sulfúrico e água. Um dos eléctrodos é uma barra
de cobre e o outro é uma barra de zinco.

O ácido de sulfúrico dissolve lentamente a barra de zinco.


O ácido sulfúrico dissocia-se em iões :

H2SO4 2 H++ SO4-

Os átomos de zinco ao desprenderem-se deixam electrões


na barra. A barra de zinco fica com carga negativa.
Os iões de zinco que chegam ao electrólito têm cargas
positivas, já que cada átomo de zinco desprendido deixa
dois electrões na barra de zinco. O electrólito ao tomar os iões positivos do zinco fica com
carga positiva. Quanto maior for a quantidade e zinco que se dissolve maior será o
número de iões positivos Zn++ que o electrólito contém.

Com o cobre aparece uma coisa parecida, como se


pode ver na figura. Cada átomo de cobre desprendido
deixa um electrão na barra de cobre. A barra de cobre
fica com carga negativa. Ao electrólito que já é positivo
devido aos iões Zn++ chegaram mais iões positivos Cu+
e portanto a sua carga positiva aumenta . A barra de
zinco fica com carga negativa. O electrólito fica com
carga positiva. Como o cobre se dissolve muito menos
que o zinco, a barra de cobre terá menos electrões em
excesso.

Com as barra de cobre e zinco mergulhadas no electrólito


fica formada uma pilha. Chama-se pólos a cada uma das
barras. Podemos dizer que o cobre é o pólo positivo da
pilha e o zinco o pólo negativo.

179

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Produção da Electricidade
PG960005.DOC
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EFEITO QUÍMICO DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP PILHAS FIC 22 02 07

Se unirmos exteriormente os pólos da pilha com um fio


condutor, circulará uma corrente do pólo negativo para o pólo
positivo, ou seja do zinco para o alumínio.

A pilha em que o electrólito é um líquido chama-se


hidroeléctricas. Por causa do líquido são incómodas de
manejar e só se usam nos laboratórios.

Polarização

Quando se ligam os pólos da pilha a qualquer circuito exterior, a voltagem e a intensidade


da corrente diminuem rapidamente. Isto pode verificar-se com um voltímetro e um
amperímetro. Se, depois interrompermos o circuito exterior, encontraremos também uma
diferença de potencial inferior àquela que existia antes de a pilha ser posta a debitar.

Isto deve-se ao fenómeno da polarização que ocorre da seguinte forma:

Logo que o circuito exterior é estabelecido, uma grande


quantidade de bolhas de hidrogénio segue através do
líquido, no sentido da corrente, e vai depositar-se em volta
do eléctrodo positivo; O hidrogénio, que não é um bom
condutor, dificulta o contacto do eléctrodo com o líquido, e é
por esta razão que a diferença de potencial enfraquece. Ao
enfraquecimento da pilha, provocado pela camada de
hidrogénio sobre o eléctrodo positivo, dá-se o nome de
polarização.
Diz-se que a pilha se polarizou.

Despolarização

Para contrariar o efeito da polarização e assim tornar a pilha novamente utilizável, é


necessário impedir que o hidrogénio proveniente da decomposição do electrólito se vá
fixar sobre o eléctrodo positivo, isto é, despolariza-se a pilha. Com este fim, emprega-se
uma substância oxidante, chamada despolarizante, capaz de absorver o hidrogénio à
medida que sete se vai formando.

180

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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EFEITO QUÍMICO DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP PILHAS FIC 22 03 07

Força Electromotriz:

A força electromotriz de uma pilha ou de qualquer gerador avalia-se pela diferença de


potencial que existe entre os seus dois pólos quando em circuito aberto ( sem debitar
corrente ).

Quer dizer, a tensão nos terminais de uma pilha quando debita corrente é igual à f.e.m. (E)
menos a queda de tensão ( Ri x I) Na resistência interna da pilha.

U = E - Ri I
A tensão (U) nos terminais da pilha é, portanto, variável com a corrente debitada ( I ).

O circuito interior da pilha possui certa resistência, que é a dos eléctrodos e do líquido
compreendido entre eles. Portanto, quando se faz debitar a pilha, toda a corrente
atravessa a resistência interna e provoca nela uma queda de tensão .
Designa-se por a resistência interna Ri e por U a tensão nos pólos quando a pilha debita a
corrente I, a força electromotriz E será:

E = U + Ri I
A força electromotriz depende das substâncias que constituem os eléctrodos. Assim se,
em vez do cobre, for utilizado o carbono para eléctrodo, a f.e.m. é mais elevada (1,3V). Se
os dois eléctrodos forem idênticos, os dois de cobre ou de zinco, a f.e.m. é nula, pois é
necessário que exista uma assimetria entre eles. O valor da f.e.m também depende das
substâncias utilizadas no electrólito.
A f.e.m. não depende da concentração dos electrólitos, da forma e das dimensões dos
eléctrodos nem da distância a que estes se encontram.

Corrente debitada por uma pilha:


A corrente debitada por uma pilha é, pela lei de Ohm: R
U=
I
Com o valor da f.e.m., a intensidade da corrente E
calcula-se por: I=
Sendo E a f.e.m. da pilha, R a resistência do circuito
R + Ri
exterior e Ri a resistência interna da pilha.

Para cada pilha há um valor da corrente - corrente de regime - que não convém exceder.

181

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IEFP PILHAS FIC 22 04 07

TIPOS DE PILHAS

Pilha de Volta:

Esta pilha era constituída por rodelas empilhadas,


resultando daí o nome de «PILHA» que se generalizou a
estes geradores estáticos. Na coluna das rodelas
colocava-se uma de cobre seguida de uma de pano
impregnado de ácido sulfúrico e de uma de zinco. O
número destes conjuntos de três rodelas era à escolha
segundo a f.e.m. desejada pois que quanto mais rodelas
se colocavam maior é a f.e.m.

Pilha de Leclanché

O electrólito é uma solução aquosa de cloreto de


amónio ( NH4Cl). O eléctrodo positivo é de carvão
enquanto o eléctrodo negativo é de zinco. Utiliza
como despolarizante o bióxido de manganésio
(MnO2) que se mistura com carvão triturado. Esta
mistura é disposta em volta do eléctrodo positivo e o
conjunto é metido dentro de um vaso poroso que é
tapado com uma camada de chartterton, breu ou
cera.

182

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IEFP PILHAS FIC 22 05 07

Pilha Seca:

A pilha de Leclanché levanta problemas no transporte


devido ao líquido. Para eliminar este inconveniente
empapa-se o electrólito numa substância que o absorva,
ficando desta forma imobilizado. As substâncias
absorventes mais utilizadas são: o gesso, serradura de
madeira, gelatina, etc.). Estas pilhas chamam-se pilhas
secas .

Constituição:
O eléctrodo negativo é o próprio invólucro da pilha, que é de zinco, e o eléctrodo positivo
uma vareta de carvão envolvida por uma mistura de carvão e de bióxido de manganésio
(despolarizante.
O electrólito é uma pasta absorvente embebida numa solução de sal amoníaco.
A pilha é forrada exteriormente por um invólucro de cartão envernizado e tapado por uma
camada de alcatrão ou chaterton, onde se faz um pequeno furo para dar saída aos gases.

Princípio de funcionamento: NH4 Cl NH4+ + Cl-


O cloreto dissocia-se nos iões : NH4+
Os iões Cl- reagem com o zinco formando cloreto de 2Cl- + Zn Zn Cl2 + 2e-
zinco e entregando 2 electrões ao eléctrodo:

Assim temos uma diferença de potencial aos terminais da pilha devida a uma f.e.m. da
natureza química. O eléctrodo de carbono é o positivo e o zinco é o negativo.

Fechando o circuito, os electrões deslocam-se, 2NH4+ + 2e 2NH4


pelo circuito exterior, do pólo ( - ) para o pólo ( NH3 = amoníaco
+ ) onde são recebidos pelos iões NH4+ 2NH4 2NH3 + H2
formando o radical NH4 que se decompõe:
O hidrogénio, formado em torno do eléctrodo de H2 + 2Mn O2 H2 O + Mn2 O3
carbono, combina-se com o dióxido de
manganésio, despolarizando a pilha:

Características:
- E ( f.e.m.) = 1,5V
- Capacidade, pode tomar valores de 1Ah até 100Ah.

183

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EFEITO QUÍMICO DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP PILHAS FIC 22 06 07

Pilhas Alcalinas

Designam-se de alcalinas porque o electrólito utilizado é uma solução de hidróxido de


potássio.
O eléctrodo positivo é uma mistura de carvão e dióxido de manganésio (despolarizante)
enquanto o eléctrodo negativo é de zinco.
Estes elementos estão contidos numa embalagem de aço a qual é estanque e não é
atacado quimicamente durante o funcionamento da pilha.

1 - Invólucro interno
2 - Invólucro externo
3 - Bainha de material absorvente
4 - Electrólito imobilizado num absorvente
5 - Eléctrodo negativo ( zinco)
6 - Eléctrodo positivo e despolarizante
7 - Colector de corrente
8 - junta plástica
9 - Tampa inferior ( Terminal negativo)

Características:
- E ( f.e.m.) = 1,5V

Pilhas de mercúrio:

As pilhas de mercúrio são assim designada, por o eléctrodo positivo ser constituído por
uma camada de óxido de mercúrio sobre uma chapa de aço. O eléctrodo negativo é
constituído por uma pastilha de zinco de elevada pureza. O electrólito é uma solução
aquosa de potassa cáustica contida numa substância absorvente.
1 - Tampa metálica
2 - Separador ( fita de celulose)
3 - Eléctrodo negativo achatado ( zinco)
4 - Material absorvente impregnado de electrólito
5 - Resguardo do electrólito positivo.
6 - Eléctrodo positivo
7 - Junta plástica isolante
8 - Invólucro exterior

As pilhas de mercúrio caracteriza-se por ser


impolarizável, ou seja, não se polariza pelo que o valor da f.e.m. de mantém constante em
quase toda a descarga. Quando armazenada conserva a sua capacidade por vários anos.
Apresentam uma f.e.m. de 1,35V.

184

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EFEITO QUÍMICO DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP PILHAS FIC 22 07 07

As pilhas esgotam-se com o tempo, quer dizer, não há mais transformação de energia e a
pilha fica inutilizada.
O esgotamento das pilhas deve-se principalmente a três causas:
À polarização de um dos eléctrodos;
A que o electrólito já não possa dissolver mais os eléctrodos.
À dissolução total de um dos eléctrodos.

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IEFP ACUMULADORES FIC 23 01 10

Acumulador é a designação dada ao elemento electrolítico que pode sucessivamente


passar do estado carrregado ao estado descarregado, e inversamente, pela circulação de
correntes eléctricas de sentido inverso.

Tipos :
Acumulador de chumbo
Acumulador alcalino

Acumuladores de chumbo:

Na sua forma mais simples um acumulador de chumbo é


constituído por duas placas de chumbo (Pb mergulhadas
numa solução de ácido sulfúrico ( H2SO4 + H2 O ).

Constituição:

Electrólito

O electrólito é uma solução aquosa de água destilada e ácido sulfúrico ( H2SO4 ). A sua
densidade deve ser de 1,2 à temperatura de 20ºC.

Placas

As placas são constituídas por grelhas ou grades em liga de


chumbo.

Nestas grades o chumbo é prensado na forma porosa


para que as reacções químicas ocorram não só nas
superfícies mas também no interior das placas, desta
forma a capacidade do acumulador de chumbo é mais
elevada.

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EFEITO QUÍMICO DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP ACUMULADORES FIC 23 02 10

Ligação das placas:

Cada elemento acumulador tem várias placas positivas e


negativas ligadas com se indica a figura.

Separadores

Entre as placas colocam-se separadores com o fim de evitar


que as placas se toquem, evitando assim, o perigo de curto-circuito interno.
São constituído por matérias isolantes, quimicamente resistentes ao electrólito como, por
exemplo: madeira, lã de vidro, porcelana, etc.

Recipiente

O recipiente é constituído por um material inatacável pelo


electrólito. Pode ser de vidro, plástico ou ebonite.
No fundo do recipiente há um pequeno espaço a fim de que
as matérias activas das placas, que às vezes se desprendem,
não curtocircuitem as placas.

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EFEITO QUÍMICO DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP ACUMULADORES FIC 23 03 10

Fenómenos de carga e descarga

Carga:

As placas de chumbo ( Pb) ao serem mergulhadas na


solução de ácido sulfúrico (H2SO4 ) são atacadas pelo ácido
sulfúrico e forma-se uma película de sulfato de chumbo (Pb
SO4) à superfícies destas.
Após esta reacção química, os dois eléctrodos ficam da
mesma natureza e não há diferença de potencial entre eles.
A f.e.m. é então nula.

Se se fizer passar uma corrente contínua (corrente de carga) através do elemento, este
acumulará sob a forma de energia química, ou seja, dá-se a electrólise que irá produzir as
seguintes alterações:

1) Na superfície da placa positiva forma-se bióxido de


chumbo (Pb O2) (castanho avermelhado):

Pb SO4 + SO4 + 2H2 O Pb O2 + 2H2 SO4

2 ) A superfície da placa negativa ( sulfato de chumbo) é


reduzida a chumbo puro (Pb) (cinzento metálico);

Pb SO4 + H2 Pb + H2 SO4

3 ) Os iões que existem no sulfato de chumbo reduzido


vão combinar-se com hidrogéniões (da água ) e originam
ácido sulfúrico (H2 SO4 ) pelo que a concentração do
electrólito aumenta (a densidade aumentará).

4 ) na parte final da carga há uma efervescência no


electrólito.

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EFEITO QUÍMICO DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP ACUMULADORES FIC 23 04 10

Condições de carga:

Se a carga for muito prolongada acaba por se


libertar hidrogénio no eléctrodo negativo e
oxigénio no eléctrodo positivo.
A carga deve efectuar-se em 10 horas com uma
corrente constante e igual a 1/10 da capacidade
do acumulador.
No gráfico apresentado na figura temos a
evolução de f.e.m. de um acumulador ácido
carregado em 10 horas. A f.e.m. aumenta muito
rapidamente de 1,8 a 2,1 e depois continua a
aumentar lentamente de 2,1 a 2,2 até à nona
hora. Na última hora a f.e.m. aumenta
rapidamente até ao fim da carga. No final da
carga a f.e.m. é superior a 2,5 V.

O estado da carga de um acumulador de chumbo


também pode ser verificado pela densidade do
electrólito, dado que a concentração do ácido
sulfúrico varia. Esta variação faz-se com um
densímetro ( pesa ácido). A densidade do
electrólito de um acumulador complemente
carregado vai de 1,2 a 1,28.

O densímetro encontra-se dentro de um tubo com


uma borracha. Premindo esta, uma porção do
electrólito é aspirado para o tubo e então mede-se
a sua densidade. Conforme o valor da densidade
do líquido assim o flutuador imerge mais ou
menos.

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IEFP ACUMULADORES FIC 23 05 10

Desligando o gerador e aplicando um voltímetro aos


terminais das placas, este indicará a tensão de 2V
correspondente à f.e.m.. Nestas condições já não se trata
de dois eléctrodos idênticos: um deles é constituído por
bióxido de chumbo e o outro é de chumbo. O acumulador
encontra-se carregado de energia tal como uma pilha.
Durante a carga, a corrente é imposta pelo gerador
externo e dirige-se no interior da bateria, do positivo para
o negativo.

Descarga:
Ligando agora o acumulador carregado sobre um circuito
externo, uma corrente circulará com sentido inverso ao da
corrente de carga.
A descarga do acumulador corresponde à sua utilização em
que a energia química acumulada é transformada em energia
eléctrica.

energia química energia eléctrica


descarga

A electrólise produzida pela corrente de descarga origina um conjunto de reacções cujo


resultado final é a formação de sulfato de chumbo (Pb SO4) sobre ambos os eléctrodos à
medida que o acumulador se descarrega:

1) A placa positiva apresenta-se castanha clara e na sua superfície forma-se:

Pb SO2 + H2 + H2 SO4 Pb SO4 + H2 O

2 ) A placa negativa apresenta-se esbranquiçada e na sua superfície forma-se:

Pb + SO4 Pb SO4

Devido a esta formação, diminui a quantidade de ácido sulfúrico em solução. Também se


forma água ( a partir do oxigénio do óxido de chumbo e do hidrogénio contido no ácido).
Devido aos dois últimos fenómenos, diminui a densidade do electrólito. A densidade do
electrólito encontra-se entre 1,14 e 1,16.

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EFEITO QUÍMICO DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP ACUMULADORES FIC 23 06 10

No gráfico apresentado na figura temos a


evolução de f.e.m., de um acumulador ácido,
durante a descarga. A f.e.m. diminui rapidamente
no início da descarga e depois continua
lentamente de 2 a 1,9 até à nona hora. Na última
hora a f.e.m. diminui rapidamente até 1,8V.
Considera-se o acumulador descarregado quando
atinge 1,8V. Se prolongarmos a descarga do
acumulador fazendo descer a f.e.m. abaixo de
1,8V, as placas sulfatam-se exageradamente.
Essa sulfatação é até certo ponto irreversível e
faz aumentar a resistência eléctrica e diminui a
capacidade do elemento.

Características:

1 - f.e.m.:
A FORÇA ELECTROMOTRIZ ( E ) de um elemento acumulador de chumbo é de 2V após
a carga, qualquer que seja o número de placas em paralelo ou a sua área.

2 - Resistência interna:
A RESISTÊNCIA INTERNA Ri depende da área total dos eléctrodos e do espaço que os
separa. Este valor é muito reduzido podendo desprezar-se. Para os acumuladores mais
pequenos é de 0,01Ω e para os grandes é inferior a 0,001Ω.

3 - Capacidade:
Uma característica importante é a CAPACIDADE Q de um elemento ou de uma bateria. A
capacidade representa a quantidade de electricidade que pode ser fornecida durante a
descarga. Exprime-se em Ampére-hora (Ah).
A capacidade depende do modo como se descarrega a bateria e da temperatura. Assim,
a capacidade diminui nas seguintes condições:
- temperaturas baixas
- correntes de descargas altas.

Conservação:
O nível do electrólito deve ser controlado o qual deve cobrir as placas. Quando necessário
repõe-se o nível adicionando água destilada.
A carga deve terminar quando começa a efervescência no electrólito.
Deve manter-se o acumulador sempre carregado.

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IEFP ACUMULADORES FIC 23 07 10

Acumuladores Alcalinos:
Os acumuladores alcalinos têm como electrólito uma solução de potassa cáustica (KOH) a
20%.A sua densidade é 1,2.

Apresentam as seguintes vantagens sobre os acumuladores de chumbo.


- muito resistentes às sobre-intensidades
- grande robustez mecânica
- descarga espontânea muito pequena
- grande duração.

As desvantagens em relação aos acumuladores de chumbo são:


- tensão mais baixa por elemento ( 1,25V)
- maior resistência interna ( 3 a 4 vezes)
- menor rendimento de energia.

As temperaturas de funcionamento vão desde -20°C até +50°C.


Existem dois tipos fundamentais de acumuladores alcalinos:
- os acumuladores de ferro-níquel ( Edison ou Nife)
- os acumuladores de cádmio-níquel.

Acumulador de ferro-níquel

Placas:
As placas são constituídas por chapas de ferro
niquelado.
A matéria activa das placas está contida em
tubos perfurados ou em ranhuras profundas.
Nas placas positivas ( carregadas ) o material
activo é uma pastas de hidróxido de níquel [ Ni
(OH)3].
As placas negativas ( carregadas ) são
empastadas com uma mistura contendo ferro
em pó.

Separadores e recipiente:

O recipiente exterior é de aço inox ou aço niquelado. Deve ser completamente fechado
para evitar a entrada do anidrido carbónico atmosférico.
O anidrido carbónico ( CO2) combina-se com a potassa cáustica e dá carbonato de
potássio. Para evitá-lo, a caixa tem uma válvula que se abre por pressão interna.
Os grupos de placas positivas e placas negativas são isolados entre si por separadores
que podem ser de placas de ebonite ou de plástico.

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EFEITO QUÍMICO DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP ACUMULADORES FIC 23 08 10

Carga e descarga:

Na figura estão representadas as curvas


de tensão nos bornes ao longo da carga
e da descarga. A tensão na descarga
varia mais do que no acumulador de
chumbo.

Acumuladores de cádmio-níquel

Os acumuladores de cádmio-níquel são, em tudo, idênticos aos acumuladores de ferro-


níquel excepto que a placa negativa contém uma pasta com hidróxido de cádmio [ Cd
(OH)2] em pó em vez de ferro.
Placa positiva - constituída por hidróxido Placa negativa - constituída por hidróxido de cádmio [
níquel [ Ni (OH)2] Cd (OH)2]

O electrólito pode se absorvido por uma pasta porosa. Constroem-se assim pequenos
elementos de cádmio-níquel com aspecto e dimensões externas idênticas às pilhas secas.
Dado que são recarregáveis, os elementos e pilhas de cádmio-níquel são muito úteis em
certas aplicações.
Os acumuladores de ferro-níquel e cádmio-níquel podem ser fabricados com placas
empastadas de pequena espessura o que permite aumentar o número de placas e
diminuir a resistência interna.

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EFEITO QUÍMICO DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP ACUMULADORES FIC 23 09 10

Carga:

A carga efectua-se em 7 horas com a intensidade indicada pelo fabricante.


As reacções químicas podem ser resumidas da seguinte forma:

- placa positiva : 2Ni (OH)2 + 2OH 2Ni (OH)3


- placa negativa : Cd (OH)2 Cd + OH

Tudo se passa como se houvesse transferência do radical OH da placa negativa para a


positiva.
Globalmente o electrólito não intervém pelo que a sua densidade se mantém constante.

No gráfico apresentado na figura mostra a


evolução de f.e.m. de um acumulador ao
longo da sua carga.
O aumento da f.e.m. apresenta saltos
correspondentes a crescimento rápido.

Descarga:

As reacções químicas na descarga podem ser resumidas da seguinte forma:

- placa positiva : 2Ni (OH)3 2Ni (OH)2+ 2OH


- placa negativa : Cd + 2OH Cd (OH)2

Tudo se passa como se houvesse transferência do radical OH da placa positiva para a


negativa.

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EFEITO QUÍMICO DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP ACUMULADORES FIC 23 10 10

No gráfico apresentado na figura mostra


a evolução de f.e.m. de um acumulador,
completamente carregado no início, ao
longo da descarga em 5 horas.
A f.e.m. diminui regularmente de 1,35 V
até 1 v e depois diminui bruscamente.

Características:

A f.e.m. tem um valor médio de 1,2V

A capacidade nominal corresponde a uma descarga em 5 horas.

Conservação:

Estes acumuladores não têm devem estar na mesma sala dos acumuladores ácidos
porque o vapor do ácido ataca os componentes daqueles pondo-os fora de serviço.
Para repor o nível do electrólito basta adicionar água destilada.
O dispositivo de carga pode ser um rectificador de corrente alternada. a tensão do
carregador deve ser superior ao maior valor da tensão da bateria até ao final da carga.

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SINAIS ELÉCTRICOS
IEFP FIC 24 01 02

Um sinal eléctrico pode ser definido como sendo a forma de onda, o desenho da amplitude
da tensão ou da corrente dum circuito, medida num único ponto em intervalos de tempos
sucessivos.

TIPOS :
SINAIS ANALÓGICOS
SINAIS DIGITAIS

SINAIS ANALÓGICOS

Um sinal eléctrico é designado por analógico,


quando a sua amplitude varia de um modo
contínuo no decorrer do tempo, assumindo todos
os valores possíveis entre um nível mínimo e um
nível máximo.

É o caso do sinal eléctrico da rede eléctrica.

SINAL DIGITAL

Um sinal eléctrico tem o nome de digital, quando a


sua amplitude varia de um modo contínuo, no
decorrer do tempo, passando de um nível máximo
para um nível mínimo ou vice-versa, sem assumir
valores intermédios entre esses dois valores.

196

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SINAIS ELÉCTRICOS
IEFP FIC 24 02 02

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CORRENTES E TENSÕES ALTERNADAS
IEFP FIC 25 01 02

Corrente e tensão alternada são grandezas eléctricas de sentido variável, periódica, cujos
valores variam em relação ao tempo.

REPRESENTAÇÃO

Representa-se a corrente alternada num sistema de dois eixos ( eixos cartesianos).

O eixo horizontal ( eixo das abcissas) é o


eixo dos tempos.

O eixo vertical ( eixo das ordenadas) é o


eixo das intensidades, ou das tensões
instantâneas.

Ao conjunto de valores assumidos pela


corrente ou tensão eléctrica, num mesmo sentido designa-se por alternância ou semi-
onda.

Designa-se como alternância positiva ao


conjunto de valores que a corrente tomou
entre os instantes 0 e 0,1 s ou entre 0,2 e
0,3 s.

As alternâncias negativas correspondem às


sequências de valores da corrente nos
intervalos 0,1 - 0,2 e 0,3 - 0,4.

Uma alternância situa-se entre duas inversões ( passagem por zero ) e corresponde à
circulação de corrente num só sentido.

Ao conjunto de duas alternâncias sucessivas uma positiva e uma outra negativa, designa-
se por CICLO ou ONDA.

198

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Produção da Electricidade PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
CORRENTES E TENSÕES ALTERNADAS
IEFP FIC 25 02 02

PERÍODO ( T )

É o tempo que duram duas alternâncias


uma positiva e outra negativa, ou seja, o
tempo de um ciclo.

Sendo o período um tempo, expressa-se em


segundos ( s ) e representa-se pela letra T.
A tensão e a corrente da rede pública têm
um período de T = 0,02s.

Assim em cada segundo a corrente descreve 50 ciclos.

FREQUÊNCIA ( f )

É o número de ciclos efectuados pela corrente ou tensão durante um segundo.

Para calcular a frequência divide-se um segundo pela


duração de um período.

Assim para T = 0,05 s teremos:

A unidade em que se mede a frequência denomina-se ciclos por segundo ( c/s ) ou Hertz
( Hz ).

kilohertz 1 kHz = 1 000Hz


Megahertz 1 MHz = 106 Hz
Gigahertz 1 GHz = 109 Hz
Terahertz 1 THz = 1012 Hz

199

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA


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CORRENTE ALTERNADA GUIA DO


SINUSOIDAL
IEFP FIC 26 02
01

A corrente alternada sinusoidal, é uma corrente alternada cujo valor é uma função
sinusoidal do tempo.

O gráfico que a representa é uma curva


denominada sinusóide.

A forma de onda alternada existente na rede


industrial é a ONDA SINUSOIDAL.

Geralmente , quando as tensões ou


correntes alternadas são mencionadas,
referimo-nos às correntes e tensões alternas
sinusoidais.

REPRESENTAÇÃO MATEMÁTICA E VECTORIAL

CONSTRUÇÃO DE UM SINUSÓIDE

Traçado da curva representativa duma curva sinusoidal com um valor máximo de 3 A e


50Hz de frequência.
Quando o vector regressa à posição inicial a sinusóide completou um ciclo.

51 C01TE261 200

COMPONENT MÓDULO 01.FC SUB- REFERÊN


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CORRENTE ALTERNADA GUIA DO


SINUSOIDAL
IEFP FIC 26 02
02

Sendo o valor da frequência , 50Hz, o vector deverá rodar a uma velocidade tal que faça
50 voltas em cada segundo.

REPRESENTAÇÃO MATEMÁTICA

Equação de uma corrente sinusoidal.


Para cada posição do vector , o seno do ângulo ϕ que
este faz com o eixo horizontal é igual a

em que é o valor instantâneo da corrente (i)


Portanto temos :

51 C01TE261 201

COMPONENT MÓDULO 01.FC SUB- REFERÊN


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CORRENTES E TENSÕES ALTERNADAS GUIA DO FORMANDO


VALORES CARACTERÍSTICOS
IEFP FIC 27 01 02

VALORES CARACTERÍSTICOS

A forma de onda alternada existente na rede industrial é a ONDA SINUSOIDAL.

Geralmente , quando as tensões ou correntes alternadas são mencionadas, referimo-nos


às correntes e tensões alternas sinusoidais.

Os valores característicos que são utilizados para definir uma tensão sinusoidal são
descritos abaixo.

Vmáx : O valor máximo ou valor de


pico é a tensão instantânea máxima,
positiva ou negativa, da onda durante
um ciclo. É também referida como a
AMPLITUDE DA ONDA.

Vpp : O valor de pico a pico é a tensão


entre os valores positivo máximo e
negativo máximo da onda durante um
ciclo. a relação entre o valor pico a
pico e a amplitude é dada por Vpp = 2
Vmáx.

202

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO01.FC.02 REFERÊNCIA


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CORRENTES E TENSÕES ALTERNADAS GUIA DO FORMANDO


VALORES CARACTERÍSTICOS
IEFP FIC 27 02 02

Vef : O valor eficaz é um valor que nos


dá uma comparação directa entre uma
corrente contínua e uma corrente
alternada sinusoidal para certas
condições. Quando uma corrente ou
tensão alternada é especificada ou
pedida é quase invariavelmente o valor
eficaz que é utilizado. Este é o valor
indicado pelos aparelhos de medida. A
relação entre o valor eficaz e a amplitude
é dada por Vef = 0,707 Vmáx.

Vm : O valor médio é a média do valor da


onda durante meio ciclo. A relação entre o
valor médio e a amplitude é dada por Vm
= 0,637 V máx.

Nota: O valor médio de um ciclo completo


é igual a zero.

0 Corrente ou tensão cujo valor é uma


função sinusoidal do tempo.
O gráfico que representa é uma curva
denominada sinusóide.

203

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
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VERIFICAÇÃO DOS VALORES CARACTERÍSTICOS GUIA DO FORMANDO


DMA ONDA SINUSOIDAL
IEFP LAB 17 01 06

INFORMAÇÕES PRELIMINARES INFORMAÇÕES PRELIMINARES:

Uma onda de tensão sinusoidal é definida pela sua amplitude e frequência.


Com o objectivo de aclarar este conceito, são necessário as duas definições:

CICLO. Conjunto de estados ou de valores pelos quais


passa um fenómeno ou uma função periódica antes de se
produzir identicamente.

PERÍODO. Símbolo T. Intervalo mínimo da variável


independente segundo o qual se produzem as mesmas
características dum fenómeno periódico. Corresponde,
portanto ao tempo necessário para que tenha lugar um ciclo
completo. O fenómeno alternado sinusoidal compõe-se
duma série de períodos (ou de ciclos).

O número de ciclos num segundo chama-se “ FREQUÊNCIA” , representa-se pela letra


“f” e a unidade é o Hertz (Hz).
A relação matemática entre o período e a frequência é dada pela equação:

onde: f é a frequência, em Hertz,


T é o período, em segundo.

Com um osciloscópio aos terminais da resistência R1


podemos visualizar a forma de onda da tensão .

204

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
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VERIFICAÇÃO DOS VALORES CARACTERÍSTICOS GUIA DO FORMANDO


DMA ONDA SINUSOIDAL
IEFP LAB 17 02 06

Para medir o período de uma onda qualquer, deve-se


calibrar o eixo horizontal ( X ) do osciloscópio em
unidade de tempo “ Tempo/cm”. O controle da base de
tempo possibilita a escolha da unidade de tempo, em
milisegundos ( ms) por divisão, microsegundo (µs) por
divisão, etc. Para simplificar a medição, o écran do
osciloscópio encontra-se dividido em quadrados de 1
cm de lado.

A figura mostra como surge uma onda sinusoidal no écran do osciloscópio, com base de
tempo fixa em 5 µs/divisão, o que significa que cada divisão representa 5 microsegundo.

O período calcula-se com base na representação da


onda no écran do osciloscópio, da seguinte maneira:

PERÍODO = Número de divisão ( Num Ciclo ) x


Posição do Selector da Base de Tempo.

Para a forma de onda que se mostra na figura


obtemos:
T = 4 x 5 = 20 µ s

A partir daqui é fácil passar à frequência f, inversa do período:

OBJECTIVO:

205

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
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VERIFICAÇÃO DOS VALORES CARACTERÍSTICOS GUIA DO FORMANDO


DMA ONDA SINUSOIDAL
IEFP LAB 17 03 06

Medir o valor eficaz de uma tensão alternada sinusoidal utilizando o multimetro e


determinar o valor da amplitude máxima de pico a pico e o valor médio.
Medir o período, a amplitude máxima e de pico a pico da onda de tensão utilizando o
osciloscópio.
Determinar a frequência, o valor eficaz e o valor médio.
Comparar os valores medidos com os calculados.

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


DE EXECUÇÃO
206

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
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VERIFICAÇÃO DOS VALORES CARACTERÍSTICOS GUIA DO FORMANDO


DMA ONDA SINUSOIDAL
IEFP LAB 17 04 06

01 Concepção do circuito.
01.01 Estabelecer o circuito segundo o esquema.

02 Leitura da forma de onda


02.02 Ligar o osciloscópio ao circuito.
02.03 Ajustar os controlos do osciloscópio de forma a ver o sinal em todo o
écran.
02.04 Desenhar a forma de onda obtida, na folha de resultados e calibrar as
coordenadas na respectiva representação.
02.05 Registar a partir da curva os valores de Vmáx, Vpp e T ( período).

03 Medida do valor eficaz


03.01 Medir o valor eficaz com o multimetro.

04 Cálculos
04.01 Calcular, a partir de Vmáx. ( lido no osciloscópio) os valores de Vef. e
04.02 Vméd.
04.03 Calcular o valor da frequência.
04.04 Calcular, a partir de Vef. (medido com o multímetro) os valores da
amplitude Vmáx. amplitude pico a pico Vpp e a amplitude média da
tensão.

RESULTADOS:

207

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
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Cálculo dos Diferentes Parâmetros
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VERIFICAÇÃO DOS VALORES CARACTERÍSTICOS GUIA DO FORMANDO


DMA ONDA SINUSOIDAL
IEFP LAB 17 05 06

Leituras com osciloscópio

Vmáx = ____________________________

Vpp = ____________________________

T = ____________________________

Leituras com multímetro

Vef = ____________________________

R = ____________________________

Cálculos:

Uméd ( onda completa ) = _________________________

f=

Umáx.=

Upp =

Uméd =

208

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
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VERIFICAÇÃO DOS VALORES CARACTERÍSTICOS GUIA DO FORMANDO


DMA ONDA SINUSOIDAL
IEFP LAB 17 06 06

CONCLUSÕES:

Nesta experiência vimos que se for medido o valor eficaz Vef. de uma onda alternada
sinusoidal, os valores Vmáx, Vpp e Vméd podem ser determinados a partir do valor de Vef.
Usualmente o valor Uef. é designado simplesmente por U, por exemplo, para uma
alimentação típica de uma fonte de alimentação: 220V, 50Hz.
Com o osciloscópio visualiza-se a forma de onda da tensão alternada e podemos
determinar as suas características.
A partir da tensão na resistência e sabendo o valor da resistência obtemos a corrente
alternada na resistência.
A sua forma de onda é idêntica à da tensão só a sua amplitude è diferente e é obtida
em termos de valores eficazes por I = U/R em qualquer instante.

209

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
DESFASAGEM
IEFP FIC 28 01 06

Quando conjuntamente se representam várias grandezas alternadas da mesma frequência


pode acontecer:

- Que passem ao mesmo tempo pelos seus


valores nulos, positivos e negativos.

- Que passem em alturas diferentes pelos


seus valores nulos, positivos e negativos.

- Que passem ao mesmo tempo pelos seus


valores nulos, mas que, quando uma
grandeza tenha valores positivos, outra tenha
valores negativos.

210

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
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PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:23:18
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GUIA DO FORMANDO
DESFASAGEM
IEFP FIC 28 02 06

Quando duas ondas da mesma frequência


passam pelo valor zero ao mesmo tempo e
coincidem nas suas alternâncias, diz-se que
estão em concordância de fases ou,
simplesmente, em fase. Neste caso a tensão
U e a corrente I estão em fase.

Quando as duas ondas da mesma


frequência não passam ao mesmo tempo
pelos seus valores nulos, positivos ou
negativos, diz-se que estão desfasadas.
Neste caso a tensão U e a corrente I estão
desfasadas.

Quando duas ondas da mesma frequência


estão desfasadas de modo que coincidam
nos seus valores zero mas não nas suas
alternâncias, diz-se que estão em oposição.

211

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
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GUIA DO FORMANDO
DESFASAGEM
IEFP FIC 28 03 06

Dissemos que duas ondas estão desfasadas quando uma delas está adiantada ou
atrasada em relação à outra.

Este adiantamento ou atraso de uma


das ondas em relação à outra chama-
-se ângulo de desfasagem ou,
simplesmente, desfasagem.
Na figura, o atraso da onda B sobre a
A é de 90º, por começar 90º mais
tarde a adquirir valores positivos.

Quando duas ondas estão em fase a sua


desfasagem é de 0º.

Quando estão em oposição de fase a sua


desfasagem é de 180º.

Tudo o que vem sendo dito para desfasagem entre tensões alternadas se aplica não só
entre correntes alternadas, mas também entre tensão e corrente alternadas.

212

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
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PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:23:18
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GUIA DO FORMANDO
DESFASAGEM
IEFP FIC 28 04 06

DESFASAGEM DA CORRENTE ELÉCTRICA NUM CIRCUITO ÓHMICO

Neste circuito devido às características dum receptor óhmico a corrente apresenta-se em


fase com a tensão aplicada.

A tensão e a corrente passam simultaneamente pelos seus valores máximos.

213

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:23:18
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
DESFASAGEM
IEFP FIC 28 05 06

DESFASAGEM DA CORRENTE ELÉCTRICA NUM CIRCUITO CAPACITIVO PURO

Neste caso inicialmente o condensador se carrega, sendo na parte inicial a corrente de


carga grande e a tensão aos terminais do condensador pequena.

Podemos observar que o máximo da corrente está em avanço em relação ao da tensão,


sendo este avanço também 1/4 de período ou seja 90º.

214

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:23:18
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
DESFASAGEM
IEFP FIC 28 06 06

DESFASAGEM DA CORRENTE ELÉCTRICA NUM CIRCUITO INDUTIVO PURO

A bobina, devido às variações da corrente eléctrica que a percorre, cria uma oposição à
passagem da corrente eléctrica.

A oposição faz com que a corrente no circuito esteja em atraso de 1/4 de período, 90º , em
relação à tensão aplicada

215

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:23:18
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

COEFICIENTE DE AUTO-INDUÇÃO GUIA DO FORMANDO


DE UMA BOBINA
IEFP LAB 18 01 05

INFORMAÇÕES PRELIMINARES:

Para determinar o coeficiente de auto-indução de uma bobina real considera-se esta


com sendo um circuito RL série.
A sua impedância é dada pela expressão

onde :
R - resistência óhmica
XL = 2π fL
f - é a frequência
L - coeficiente de auto-indução

Para atingir o objectivo pretendido calcula-se os valores de Z e R , considerando que f é


conhecido.

A determinação da resistência óhmica R é feita em corrente contínua.


A determinação da impedância Z é feita em corrente alternada de 50Hz pelo método
voltamperimétrico.

Como as bobinas mais usuais têm núcleo de ferro e este apresenta saturação, verifica-
se que L não é constante mas sim em função da intensidade I.

216

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:26:56
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

COEFICIENTE DE AUTO-INDUÇÃO GUIA DO FORMANDO


DE UMA BOBINA
IEFP LAB 18 02 05

OBJECTIVO

Determinar a resistência óhmica R de uma bobina em corrente contínua.


Determinar a impedância da mesma bobina em corrente alternada de 50Hz.
Com os valores obtidos e através da fórmula respectiva determinar o coeficiente de auto-
indução.

ESQUEMAS:

Figura 01

217

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:26:56
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

COEFICIENTE DE AUTO-INDUÇÃO GUIA DO FORMANDO


DE UMA BOBINA
IEFP LAB 18 05
03

Nº DE ORDEM DE MÉTODO DE EXECUÇÃO


EXECUÇÃO
01 Dimensionar o circuito conforme o esquema

02 Estabelecer o circuito correspondente à figura 01.

03 MEDIÇÕES DA TENSÃO E DA CORRENTE


03.01 Aplicar ao circuito tensão desde 0V, até à tensão nominal de 10 em
10V
NOTA a) Para que a curva L (I) fique bem definida haverá sempre uma zona
(diferente para cada bobina ) em que é necessário fazer leituras com
intervalos inferiores a 10V.
b) A tensão deve ser variada sempre no mesmo sentido, para evitar
fenómeno da histerese.
0302 Efectuar as leituras da tensão e da corrente e registar os valores no
quadro respectivo.

04 RESULTADOS
04.01 Calcular o valor da impedância Z e de L, à corrente nominal
04.02 Determinar os valores do coeficiente de auto-indução para cada valor
da intensidade.
04.03 Traçar o gráfico correspondente à variação do coeficiente de auto-
indução com a intensidade.
04.04 Calcular para que valores da intensidade se pode desprezar R em
relação à reactância XL, no cálculo de L ( desde que R < 0,1 XL).

05 CONCLUSÃO
05.01 Registar o valor da auto-indução

218

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:26:56
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

COEFICIENTE DE AUTO-INDUÇÃO GUIA DO FORMANDO


DE UMA BOBINA
IEFP LAB 18 05
04

RESULTADOS

TENSÃO INTENSIDADE
U(V) I(A)

Resistência óhmica da bobina:_________Ω

Impedância ___________________________________________________

Coeficiente de auto-indução_____________________________________

Gráfico:

219

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:26:56
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

COEFICIENTE DE AUTO-INDUÇÃO GUIA DO FORMANDO


DE UMA BOBINA
IEFP LAB 18 05 05

Conclusões:

220

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:26:56
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
LEI DE OHM EM CIRCUITOS GUIA DO FORMANDO
DE CORRENTE ALTERNADA
IEFP IMPEDÂNCIA EM CIRCUITOS PARALELOS FIC 29 01 05

A impedância de um circuito paralelo pode ser determinado utilizando métodos vectoriais


ou aplicando a Lei de Ohm em C.A. .

LEI DE OHM PARA IMPEDÂNCIA


DE CIRCUITOS PARALELOS

MÉTODO VECTORIAL:

Para calcular a impedância num circuito paralelo, acha-se primeiro vectorialmente a


corrente total : em seguida aplica-se a Lei de Ohm para C.A. para se achar Z.

CIRCUITO RL CIRCUITO RC CIRCUITO LC CIRCUITOR RLC

221

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:28:28
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
LEI DE OHM EM CIRCUITOS GUIA DO FORMANDO
DE CORRENTE ALTERNADA
IEFP IMPEDÂNCIA EM CIRCUITOS PARALELOS FIC 29 02 05

CIRCUITOS PARALELO RL

Vamos considerar o circuitos esquematizado na


figura, constituído por uma resistência e uma auto-
indução ligadas em paralelo, sendo a capacidade do
circuito desprezável.

Determinação da corrente total:

A corrente total no circuito é a combinação de IR (a intensidade da corrente na resistência)


e IL (a intensidade da corrente na auto-indução).

IR está em fase com a tensão UT do circuito,

enquanto que IL está atrasada de 90º em relação à tensão.

Para calcular a corrente total IT pode-se traçar IR e IL à escala,


respeitando as suas diferenças de fase, e adicionar os seus valores
instantâneos para traçar em seguida a curva da corrente total.
Esta curva dá-nos tanto o valor máximo como o ângulo de fase de IT.

Um outro método, é traçar à escala os vectores IR e IL e


determinar a sua resultante.
O comprimento da diagonal representa o valor de IT , enquanto
que o ângulo entre IT e IR é o ângulo de fase entre a tensão
total do circuito UT e a corrente total do circuito IT.

222

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:28:28
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
LEI DE OHM EM CIRCUITOS GUIA DO FORMANDO
DE CORRENTE ALTERNADA
IEFP IMPEDÂNCIA EM CIRCUITOS PARALELOS FIC 29 03 05

CIRCUITOS PARALELO CL

Vamos considerar o circuitos esquematizado na figura,


constituído por uma bobina e um condensador ligados
em paralelo, sendo a resistência do circuito desprezável.

Determinação da corrente total:

A corrente total no circuito é igual à diferença entre IL ( a intensidade da corrente na


bobina) e IC ( a intensidade da capacidade), dado que estes estão rigorosamente em fase
opostas.

Quando se traçam as curvas IL e IC, vê-se que todos os valores


instantâneos de IL e IC têm sinais opostos. Se todos os valores
instantâneos correspondentes são combinados, para formar a
curva de IT, o valor máximo desta curva é igual à diferença entre os
valores máximos de IL e IC . Em tais circuitos, a corrente total pode-
se achar subtraindo a menor das duas correntes IL ou IC , da maior
.

A relação entre a diferença das corrente e dada pela resultante IT.

Pode-se considerar o circuito paralelo composto


de um circuito interno e de um circuito externo.
Como a corrente que atravessa a auto-indução
tem polaridade oposta à da corrente que
atravessa a capacidade, pode-se considerar
formado um circuito interno. A corrente neste
circuito interno é igual à menor das duas
correntes IL e IC. A corrente no circuito externo (
a fonte de tensão) é igual à diferença entre IL e
IC .

223

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
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LEI DE OHM EM CIRCUITOS GUIA DO FORMANDO
DE CORRENTE ALTERNADA
IEFP IMPEDÂNCIA EM CIRCUITOS PARALELOS FIC 29 04 05

CIRCUITOS PARALELO RCL

O equipamento eléctrico é geralmente ligado às redes de C.A.,


formando combinações em paralelo de R,L e C . Todo o circuito
paralelo contém uma certa quantidade de resistência, de reactância
indutiva e de reactância capacitiva, mas num dado circuito o valor de
qualquer destas grandezas pode ser pequeno, o ponto de não se
considerar a grandeza correspondente.

Tensões nos circuitos paralelos de C.A.:

Nos circuitos paralelo de C.A., as tensões em


cada ramo em paralelo são iguais entre si e à
tensão aplicada ao circuito. As tensões
referidas além de iguais em potência, estão
também em fase .

Corrente nos circuitos paralelo de C.A.:

A intensidade em cada ramo individual é determinada pela resistência que este ramo lhe
opõe. Se o circuito que se considera compreende três ramos - o 1.º uma resistência, o 2.ª
um condensador e o 3.ªª uma auto-indução -, a corrente em cada ramo depende da suas
resistência ou da sua reactância.

A corrente IR está em fase com a tensão U


aplicada ao circuito, a corrente IC, no ramo
do condensador, tem um avanço de 90º
sobre a tensão e a corrente IL no ramo da
auto-indução tem um atraso de 90º em
relação à tensão do circuito.

224

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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Por causa da desfasagem entre as correntes dos diferentes ramos dum circuito paralelo
de C.A., a intensidade total IT não se pode obter somando aritmeticamente as intensidades
dos diferentes ramos.

Quando se traçam as curvas relativas às


diferentes correntes do circuito, em relação
à curva da tensão que lhes é comum, vê-se
novamente que XL e XC se opõem, pois que
as curvas IL e IC têm sinais opostos em
todos o instante. A corrente IR no ramo da
resistência está desfasada de 90ª em
relação a IL e a IC, e para determinar a
corrente total pelo método vectorial é
preciso combinar IR com a diferença entre IL
e IC.

Para somar as correntes nestes tipos de


circuitos, combinam-se os valores instantâneos
das correntes e traça-se a curva da corrente
total unindo os valores obtidos.
O valor máximo de IT é inferior à soma dos
valores máximos das correntes parciais e IT está
desfasada em relação às intensidades dos
vários ramos.

225

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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RC SÉRIE

A figura mostra o esquema de um circuito formado por


uma resistência óhmica pura R ligada em série com um
condensador de reactância capacitiva XC.
Recorde que nos circuitos série a intensidade é a mesma
em todo o circuito e as tensões a que estão submetidos R
e XC podem ser diferentes ou iguais, sendo sempre do
mesmo valor que as q.d.t. correspondente.

A tensão na resistência é UR = RI = 12 x 5 = 60V


O condensador está submetido a uma tensão de
UC = XC I = 15 x 5 = 70 V.

Sabemos que, passando uma C.A. por uma resistência


óhmica, a tensão UR e a intensidade I estão em fase.

Passando uma C.A. por uma capacidade pura, a tensão UC fica atrasada
em relação à intensidade de um ângulo de 90º.

Como a intensidade que circula pela resistência e pela


capacidade é a mesma, podemos representar sobrepostas
como mostra a figura.

A tensão que se aplica no circuito é igual à soma vectorial de UR e


UC. O vector resultante U representa a tensão total aplicada ao
circuito.

O triângulo representado na figura, formado pelos vectores UR, UC


e a tensão total U, chama-se triângulo das tensões. Se aplicarmos
o teorema de Pitágoras, vemos que a tensão total de um circuito
com resistência e capacidade será:

226

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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A resistência total, que o circuito apresentado na figura,


oferece à passagem da corrente chama-se impedância e
representa-se por Z; portanto, a tensão total U é: U =ZI

Vejamos o triângulo de tensões. Observe que a intensidade I


intervém nos três lados. Se dividirmos cada um dos lados pela
intensidade I, ficamos com outro triângulo semelhante ao da
figura.

Neste triângulo ficamos com a seguinte configuração:


O cateto R corresponde à resistência óhmica.
O outro cateto XC corresponde à reactância capacitiva.
A hipotenusa Z corresponde à impedância.
Num circuito série com resistência e capacidade a impedância
é:

Recorde a Lei de Ohm em C.A. .

Portanto a Lei de Ohm para um circuito série RC é:

O ângulo de desfasamento das tensões é o


indicado no triângulo de tensões:

O ângulo de desfasamento das oposições é o


indicado no triângulo de resistências :

227

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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LC SÉRIE

A figura mostra o esquema de um circuito formado por


uma bobina de reactância indutiva XL ligada em série com
um condensador de reactância capacitiva XC. Este circuito
recebe o nome de “ circuito série com auto-indução e
capacidade”.
Recorde que nos circuitos série a intensidade é a mesma
em todo o circuito e as tensões a que estão submetidos XL e XC podem ser diferentes ou
iguais, sendo sempre do mesmo valor que as q.d.t. correspondente.

A tensão UL a que está submetida a bobina está, em relação à


intensidade adiantada 90º.

E que UC está, em relação a I atrasada 90º.

Como a intensidade que circula pela resistência e pela capacidade é a


mesma, podemos representar sobrepostas como mostra a figura.

Como UL e UC são vectores com a mesma direcção e


sentidos opostos, a sua soma vectorial é igual à diferença dos
seus comprimentos UL - UC.

Na figura a soma vectorial de UL - UC é de 75V

228

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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DE CORRENTE ALTERNADA
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Observe que, tendo as tensões UL e UC a mesma direcção e sentidos


opostos, não se pode construir o triângulo de tensões. A tensão aplicada
ao circuito obtém-se por diferença de UL e UC. Também sabemos que UL =
XC I, e que UC = XC I

Não existindo triângulo de resistências, obtemos directamente o valor da impedância Z,


subtraindo os valores de XL e XC.

Num circuito série com auto-indução e capacidade, quando


a reactância indutiva XL e a reactância capacitiva XC têm o
mesmo valor, dizemos que o circuito está em ressonância
ou que é um circuito ressonante.

Observe o circuito representado na figura:


A tensão UL = 8V
A tensão UC = 8V
Portanto, num circuito em ressonância, as tensões a que
estão submetidos o condensador e a bobina são iguais.

Vamos calcular a intensidade neste circuito em

ressonância .
Primeiro temos de calcular a impedância Z.

A intensidade nunca é realmente infinita porque a resistência òhmica dos condutores e da


bobina nunca é exactamente zero. No entanto, a intensidade atinge valores enormes

229

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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RESISTÊNCIA EQUIVALENTE GUIA DO FORMANDO


DE UMA BOBINA
IEFP LAB 19 01 05

INFORMAÇÕES PRELIMINARES:

Uma bobina sendo constituída por um enrolamento com um certo


número de espiras em volta de um núcleo de ferro tem características
diferentes conforme a alimentação da mesma é feita em corrente
contínua ou em corrente alternada.

Em corrente contínua temos apenas a considerar o efeito óhmico, libertação de energia


calorífica nos enrolamentos por efeito de Joule.

Em corrente alternada, além dos efeitos óhmicos, temos ainda as perdas caloríficas no
núcleo de ferro ( correntes de Foucault) com o consequente aquecimento e libertação de
energia calorífica.

A mesma bobina tem valores de resistência diferentes consoante a alimentação é feita


em alternada ou contínua.

À resistência óhmica, em corrente contínua, chamamos R e é calculada por R = P/I2. (


com wattímetro e amperímetro) ou R=U/I ( com voltímetro e amperímetro) ou ainda
medida directamente com um ohmímetro.

À resistência , em corrente alternada, chamamos Req ( resistência equivalente de perdas


no cobre e no ferro) e é calculada por Req = P/I2. ( com wattímetro e amperímetro).

230

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
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RESISTÊNCIA EQUIVALENTE GUIA DO FORMANDO


DE UMA BOBINA
IEFP LAB 19 02 05

OBJECTIVO

Determinar a resistência óhmica R de uma bobina em corrente contínua.


Determinar o valor da resistência equivalente Req da mesma bobina.
Comparar os valores destas duas grandezas.
Traçar a curva de variação da resistência equivalente com a intensidade.

ESQUEMAS:

Figura 01

Figura 02

231

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

RESISTÊNCIA EQUIVALENTE GUIA DO FORMANDO


DE UMA BOBINA
IEFP LAB 19 03 05

Nº DE ORDEM DE MÉTODO DE EXECUÇÃO


EXECUÇÃO
01 Dimensionar o circuito conforme o esquema

02 Estabelecer o circuito correspondente à figura 01.

03 MEDIÇÕES EM CORRENTE CONTÍNUA DA TENSÃO E DA


CORRENTE:
03.01 Aplicar ao circuito tensão correspondente à carga.
0302 Efectuar as leituras da tensão e da corrente e registar os valores no
quadro respectivo.

04 MEDIÇÕES EM CORRENTE ALTERNADA TENSÃO E DA


04.01 CORRENTE:
04.02 Aplicar ao circuito tensão desde 0V, até à tensão nominal de 20 em
NOTA 20V.
A tensão deve ser variada sempre no mesmo sentido, para evitar
04.03 fenómeno da histerese.
Efectuar as leituras da tensão e da corrente e registar os valores no
quadro respectivo.

05 RESULTADOS
05.01 Calcular o valor da impedância R e de Req .
05.02 Traçar o gráfico correspondente à variação da resistência equivalente
com a intensidade.

06 CONCLUSÃO
06.01 Comparar os valores das duas grandezas.

232

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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RESISTÊNCIA EQUIVALENTE GUIA DO FORMANDO


DE UMA BOBINA
IEFP LAB 19 04 05

RESULTADOS

Em corrente contínua

TENSÃO INTENSIDADE
U(V) I(A)

Resistência óhmica da bobina:_________Ω

Em corrente alternada

TENSÃO INTENSIDADE POTÊNCIA RESISTÊNCI


U(V) I(A) (W) A
EQUIVALENT
E Req

233

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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RESISTÊNCIA EQUIVALENTE GUIA DO FORMANDO


DE UMA BOBINA
IEFP LAB 19 05
05

Gráfico:

Conclusões:

234

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
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POTÊNCIAS EM C.A.
IEFP CIRCUITO MONOFÁSICO OHMICO FIC 31 01 03

A figura representa uma resistência R ligada a uma


fonte de C.A..
O circuito inclui um voltímetro e um amperímetro,
para medir a tensão e a corrente.

Na generalidade a potência eléctrica absorvida por um circuito, é


igual ao produto da tensão ( U ) aplicada aos terminais, pela
intensidade de corrente ( I ) que o percorre .

Potência absorvida por um receptor óhmico.

Noção de potência aparente:

- Em corrente contínua.

O valor da potência eléctrica absorvida pelo


circuito pode calcular-se a partir do triângulo.

E medir-se utilizando um wattímetro.

O wattímetro é um instrumento que mede simultaneamente os valores de U e I . Este valor


designa-se por Potência Activa ou Real e exprime-se em Watt.

Ao produto da intensidade de corrente eléctrica absorvida pelo circuito pela tensão


aplicada aos seus terminais UV x IA chamamos Potência Aparente.

235

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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GUIA DO FORMANDO
POTÊNCIAS EM C.A.
IEFP CIRCUITO MONOFÁSICO OHMICO FIC 31 02 03

- Em corrente alternada

Se aplicarmos agora, uma tensão alternada de


valor igual verificamos que o produto dos valores
lidos no voltímetro e no amperímetro UV x IA e o
valor lido no wattímetro são iguais entre si. Estes
valores são igualmente iguais aos valores
obtidos com o circuito alimentado com C.C..

Comparando os diagramas
vectoriais e formas de onda, é
possível deduzir que a tensão e
a corrente se encontram em
fase.

A figura mostra a onda resultante P = UI, assim como as


correspondentes a I e U. Neste diagrama pode-se observar que
neste caso P resulta positivo em todos os pontos, consequência
lógica do facto que I e U se encontram em fase. A onda de
potência é sinusoidal e a sua frequência é dupla da
correspondente à tensão e à tensão.

CONCLUSÃO:

As potências aparente e activa absorvidas por um circuito óhmico puro quando alimentado
com uma tensão alternada têm o mesmo valor, que é por sua vez igual à potência
absorvida pelo circuito quando lhe é aplicada uma tensão de igual valor mas contínua.

A potência a parente absorvida por um circuito alimentado com uma tensão alternada
representa-se pela letra S exprime-se em volt-ampere ( VA) e calcula-se pelo produto da
tensão aplicada ao circuito pela corrente que o percorre.

236

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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POTÊNCIAS EM C.A.
IEFP CIRCUITO MONOFÁSICO OHMICO FIC 31 03 03

237

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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GUIA DO FORMANDO
POTÊNCIAS EM C.A.
IEFP CIRCUITO MONOFÁSICO INDUTIVO FIC 32 01 03

Em corrente contínua o produto de UI é igual ao


valor lido no wattímetro. Isto é, a potência
absorvida em corrente contínua por um receptor
indutivo é dado por PW = UV x IA. A bobina não
apresenta à passagem de corrente contínua
nenhuma dificuldade, a não ser a resistência
óhmica do condutor de que é feita a bobina.

Em corrente alternada o produto PW = UV x IA -


potência aparente - é superior ao valor lido pelo
wattímetro - potência activa.

No circuito indutivo alimentado por corrente


alternada a potência aparente é superior à
potência activa.

Podemos definir uma relação entre a potência aparente


e a potência activa ou real absorvidas pelo circuito, que
depende da desfasagem entre as curvas da tensão
aplicada e da corrente absorvida pelo circuito.

A relação entre a potência activa e a


potência aparente permite estabelecer o
seguinte triângulo:

238

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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GUIA DO FORMANDO
POTÊNCIAS EM C.A.
IEFP CIRCUITO MONOFÁSICO INDUTIVO FIC 32 02 03

O valor do cos ϕ em tabelas. Assim, a partir do valor do ângulo de


desfasamento ϕ, obteremos o valor do cos ϕ.
Pela tabela concluímos que o valor do cos ϕ diminui com o aumento
do ângulo ϕ.
Quer dizer, para uma mesma potência aparente absorvida pelo
circuito S = UI a potência real, será tanto maior quanto maior for o
cos ϕ, isto é, quanto menor for o desfasagem ϕ, entre a tensão
aplicada ao circuito e a corrente por ele absorvida.

239

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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GUIA DO FORMANDO
POTÊNCIAS EM C.A.
IEFP CIRCUITO MONOFÁSICO INDUTIVO FIC 32 03 03

Num circuito em que haja desfasagem entre a tensão e acorrente, pode-se definir uma
Potência Reactiva que é dada por :

Q = UV x IA x sen ϕ
em que:
U = Tensão aplicada ao circuito
I = Intensidade de corrente absorvida pelo circuito
sen ϕ = ao valor que se obtém em tabelas e que depende do valor do
ângulo ϕ de desfasagem entre a curva da corrente absorvida e a
tensão aplicada ao circuito.

Como conclusão podemos acrescentar que quando o ângulo de


desfasagem entre a tensão e a corrente aumenta, a potência activa
consumida no circuito diminui e a potência reactiva, que circula entre o
circuito e o gerador aumenta.

240

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:34:40
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
POTÊNCIAS EM C.A.
IEFP CIRCUITO MONOFÁSICO CAPACITIVO FIC 33 01 01

Em corrente contínua verificamos que:


- O ponteiro do amperímetro praticamente não se
desvia.
- O mesmo acontece ao ponteiro do Wattímetro.
Podemos concluir que um condensador em corrente
contínua praticamente não absorve potência activa.

Em corrente alternada:
- O amperímetro indica um certo valor
- O Wattímetro continua a não indicar nenhuma
potência absorvida.

A potência aparente é dada por:

PVA = UV x IA
O wattímetro indica um valor nulo, quer dizer, que a
potência activa é nula.
O condensador não tem perdas, não há resistência
óhmica no circuito.
Poderemos chegar a esta mesma conclusão se utilizarmos a expressão que nos permite
calcular a potência activa consumida num circuito :

P = UI cos ϕ
Num circuito capacitivo puro quando alimentado por corrente alternada a potência activa
absorvida é nula.
A desfasagem entre a tensão e a corrente será de 90ª
Se utilizarmos a tabela adequada vemos que cos 90º = 0 o que permite concluir que
P = UI x 0 = 0
Mas, por outro lado podemos definir também uma potência reactiva pois o condensador
cria uma desfasagem ϕ entre a tensão e a corrente . Assim:
Q = UI sen ϕ
Se não há resistência no circuito, o ângulo de desfasagem entre a corrente e a tensão, é
de 90º . A tabela diz-nos que sen 90º = 1, então :
Q = UI sen ϕ = UI = S
Toda a potência aparente absorvida pelo circuito tem o carácter dum potência reactiva,
isto é, é devolvida pelo receptor ao gerador ( ou rede ).

241

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:35:45
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POTÊNCIAS ABSORVIDAS GUIA DO FORMANDO


POR UM CIRCUITO RL SÉRIE
IEFP LAB 20 01 06

INFORMAÇÕES PRELIMINARES:

Uma bobina sendo constituída por um enrolamento com um certo


número de espiras em volta de um núcleo de ferro tem características
diferentes conforme a alimentação da mesma é feita em corrente
contínua ou em corrente alternada.

O wattímetro mede a potência activa ou real absorvida pelo circuito, que se exprime em
watt.

Ao produto da intensidade de corrente eléctrica absorvida pelo circuito pela tensão


aplicada aos seus terminais ( UV x IA), chamamos potência aparente.

As potências aparentes e activa absorvidas por um circuito óhmico puro quando


alimentado com uma tensão alternada têm o mesmo valor, que é por sua vez igual à
potência absorvida pelo circuito quando lhe é aplicada uma tensão de igual valor mas
contínua.

Uma bobina não apresenta à passagem da corrente contínua nenhuma dificuldade, a


não ser a resistência óhmica do condutor de que é feita.
Em corrente alternada o comportamento é diferente, a potência aparente é superior à
potência activa. A curva da corrente absorvida está desfasada da curva da tensão
aplicada, de um certo ângulo ϕ.

A relação entre a potência aparente e a potência activa ou real absorvidas pelo circuito,
depende da desfasagem entre as curvas da tensão aplicada e da corrente absorvida
pelo circuito.

242

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:36:41
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POTÊNCIAS ABSORVIDAS GUIA DO FORMANDO


POR UM CIRCUITO RL SÉRIE
IEFP LAB 20 02 06

OBJECTIVO
Determinar o factor de potência de um circuito RL série.
Calcular as componentes activas e reactiva da corrente.
Compensar o factor de potência.
Traçar o diagrama vectorial resultante.

ESQUEMAS:

Figura 01

Figura 02

243

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

POTÊNCIAS ABSORVIDAS GUIA DO FORMANDO


POR UM CIRCUITO RL SÉRIE
IEFP LAB 20 03 06

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


DE EXECUÇÃO
01 Dimensionar o circuito conforme o esquema

02 Estabelecer o circuito correspondente à figura 01.

03 MEDIÇÕES:
03.01 Aplicar ao circuito tensão correspondente à carga.
0302 Efectuar as leituras dos valores indicados pelos aparelhos de medida
e registar os valores no quadro respectivo.

04 Estabelecer o circuito correspondente à figura 02.


04.01 Ligar as entradas X e Y do osciloscópio ao circuito conforme o
indicado no esquema.
04.02 Ligar a terra .
04.03 Ajustar os amplificadores do osciloscópio para obter a mesma
sensibilidade em ambos os eixos.
04.04 Determinar o ângulo de desfasagem com base na figura que aparecer
no écran do osciloscópio.
04.05 Anotar os resultados.

05 RESULTADOS
05.01 Calcular a partir dos valores medidos:
a) a impedância do circuito;
b) o factor de potência do circuito;
c) a potência aparente;
d) a resistência óhmica do circuito;
e) a reactância indutiva do circuito;
f) as componentes activa e reactiva da corrente;
g) a potência reactiva do circuito.
05.02 Com os valores obtidos, calcular as quedas de tensão na resistência e
na bobina.
05.03 Traçar um diagrama vectorial, à escala, do circuito

06 CONCLUSÃO
06.01 Indicar o factor de potência do circuito.
06.02 Indicar como compensar o desfasamento do circuito

244

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
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POTÊNCIAS ABSORVIDAS GUIA DO FORMANDO


POR UM CIRCUITO RL SÉRIE
IEFP LAB 20 04 06

RESULTADOS

TENSÃO INTENSIDADE POTÊNCIA


U(V) I(A) (W)

Gráfico:

Cálculos:

a) a impedância do circuito;

b) o factor de potência do circuito;

245

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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POTÊNCIAS ABSORVIDAS GUIA DO FORMANDO


POR UM CIRCUITO RL SÉRIE
IEFP LAB 20 05 06

c) a potência aparente;

d) a resistência óhmica do circuito;

e) a reactância indutiva do circuito;

f) as componentes activa e reactiva da corrente;

g) a potência reactiva do circuito.

h) queda de tensão na resistência

i) queda de tensão na bobina.

j) diagrama vectorial, à escala, do circuito.

246

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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Cálculo dos Diferentes Parâmetros
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POTÊNCIAS ABSORVIDAS GUIA DO FORMANDO


POR UM CIRCUITO RL SÉRIE
IEFP LAB 20 06 06

Conclusões:

247

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ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
SISTEMAS TRIFÁSICOS
IEFP FIC 34 01 03

Um sistema trifásico de correntes alternadas é


formado por três correntes monofásicas iguais,
desfasadas de 120º.
As três correntes alternadas iguais que formam
um sistema trifásico equilibrado de C.A. estão
desfasadas de 120º. Os três vectores iguais que
representam um sistema trifásico equilibrado de
C.A. estão desfasado de 120º.

O gerador elementar de um sistema de C.A. trifásico


será formado por três bobinas iguais desfasadas
120º, sob a influência de um campo magnético
giratório.

Cada enrolamento da bobina tem dois terminais, um de


entrada e um de saída. Cada um dos terminais de
entrada são identificados pelas letras U V W e os
enrolamentos de saídas, pelas letras X Y Z.

Os três enrolamentos de um gerador trifásico podem ser


ligados de duas maneiras: em estrela e em triângulo.

248

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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GUIA DO FORMANDO
SISTEMAS TRIFÁSICOS
IEFP FIC 34 02 03

Se unirmos as três pontas de saída dos


enrolamentos temos uma ligação em estrela.

Para ligar os três enrolamentos em triângulo,


é ligado o princípio de cada um deles ao final
do outro, formando um circuito fechado.

Em qualquer das ligações estrela


ou triângulo, os três condutores
de linhas ou fases, designam-se
pelas letras R, S e T. Numa
ligação trifásica em estrela o
terminal que liga a o ponto
comum, tem a designação de
neutro e é representado pela letra
N.

Suponhamos uma linha com três fases e neutro.


A tensão entre duas fases chama-se composta:

249

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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GUIA DO FORMANDO
SISTEMAS TRIFÁSICOS
IEFP FIC 34 03 03

A tensão R e S é a tensão composta;


A tensão entre S e T é a tensão composta;
A tensão entre R e T também é uma tensão
composta ou tensão entre fases.
A tensão entre cada fase e o neutro, chama-se
tensão simples ou tensão de fase.

A tensão composta é igual a vezes a tensão simples Us .

Nas rede de eléctricas de baixa tensão, as tensões compostas medem :


380 V = . 220V

Normalmente, nestas redes, indicam-se as tensões do seguinte modo:


220/380 V

Nas redes de transporte de alta e média tensões apenas se indicam o valor das tensões
compostas. Assim quando se escreve que a linha tem tensões de 220kV ou 30 kV, etc.
estamos a indicar os valores eficazes das tensões compostas

250

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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LIGAÇÃO DOS RECEPTORES TRIFÁSICOS GUIA DO FORMANDO


EM ESTRELA
IEFP FIC 35 01 03

LIGAÇÃO DOS RECEPTORES

Como já foi dito, os receptores trifásicos são formados por três elementos idênticos ou não
(receptores monofásicos) que podem ser ligados de duas maneiras : em estrela (símbolo
λ) ou em triângulo ( símbolo ∆).

Para alimentar três cargas monofásicas por correntes


alternada trifásicos, são necessários 6 fios ( 2 para cada
circuito monofásico, ou seja 6 no total.
Cada um dos terminais de entrada dos receptores são
identificados pelas letras U, V e W e os terminais de saída,
pelas letras X, Y e Z.

- Como temos 3 fios “de ida” e 3 fios “de volta”,


podemos juntar os 3 fios de volta em só fio.
Deste modo, 4 fios serão suficientes para
alimentar as 3 cargas ( 3 fios de ida e um fio
comum “de volta”).
Aos condutores A1, A2, A3 dá-se o nome de
condutores de fase e designam-se geralmente
pêlos símbolos F1, F2, F3, ou respectivamente
R,S,T.
Ao condutor comum dá-se o nome de condutor
neutro e designa-se geralmente pelo símbolo N.

O mesmo circuito, também pode ter esta configuração. As


três fases, R, S e T estão ligadas a cada uma das entradas,
respectivamente U, V e W, as três saídas estão ligadas
entre si e simultaneamente ao condutor de neutro.

251

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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LIGAÇÃO DOS RECEPTORES TRIFÁSICOS GUIA DO FORMANDO


EM ESTRELA
IEFP FIC 35 02 03

MEDIDA DAS d.d.p.

Numa ligação trifásica em estrela temos três tensões


entre duas fases quaisquer.
A cada uma destas grandezas chamamos tensões
compostas ou tensões entre fases e representa-se por U.
Medem a tensão composta, os voltímetros URS , UST e
URT.
Nas redes de distribuição de baixa tensão as tensões
compostas têm o valor nominal de 380V.

A tensão medida entre cada fase e o neutro, chama-se


tensão simples ou tensão de fase.
Medem a tensão simples, os voltímetros US1 , US2 e US3.
Nas redes de distribuição de baixa tensão as tensões
simples têm o valor nominal de 220V.

URS UST URT


Se determinarmos a relação: ou ou
US1 US2 US3

tensão composta
ou seja
tensão simples

Se o valor da tensão composta for de 380 V 380


e a tensão simples 220V encontraremos: =1,73
220

Deduzimos que a tensão composta é igual ao produto da tensão composta por 1,73.

252

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


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LIGAÇÃO DOS RECEPTORES TRIFÁSICOS GUIA DO FORMANDO


EM ESTRELA
IEFP FIC 35 03 03

MEDIDA DAS INTENSIDADES DA CORRENTE ELÉCTRICA

Se os valores das impedâncias dos receptores forem


iguais, os valores das intensidades de corrente eléctrica
que percorre cada um dos condutores de fase, medida
pelos amperímetro ligados em cada fase, serão também
iguais. A intensidade da corrente eléctrica no condutor
neutro é nula.
Nestas condições diz-se que o circuito é equilibrado.
Em todo o circuito trifásico equilibrado teremos sempre
IN = 0.

Em todo o circuito trifásico equilibrado o condutor neutro pode


ser suprimido.

Se os valores das impedâncias dos receptores ligados em cada


fase forem diferentes, os valores das intensidades de corrente
eléctrica que percorre cada um dos condutores de fase, medida
pelos amperímetro ligados em cada fase, serão também
diferentes.
O circuito será então chamado “desequilibrado”.
O condutor de neutro é percorrido por uma corrente eléctrica.
Numa distribuição trifásica a 4 fios ( 3 fases e neutro nunca se
deverá permitir uma ruptura do neutro.

253

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
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GUIA DO FORMANDO
LIGAÇÃO DOS RECEPTORES TRIFÁSICOS
EM TRIÂNGULO
IEFP FIC 36 01 02

No circuito esquematizado nesta figura,


considerou-se 3 circuitos monofásicos, alimentados
por correntes alternadas trifásicas. Cada circuito
tem a mesma impedância, desta forma a
intensidade de corrente é mesma em cada um
destes circuitos.

Se neste circuito for ligado entre si, os terminais VX,


passaremos a ter um só condutor, comum a estes
dois circuitos. O condutor assim obtido é percorrido
ao mesmo tempo pelas correntes eléctricas que
percorreriam os dois condutores, é designado de
condutor de fase.

Se a mesma ligação for feita aos terminais UZ e YW ,


os seis condutores estão, então, reduzidos a três, aos
quais se dá o nome de condutores de fase do sistema
apresentado na figura. Nesta ligação os receptores
são ligados uns a seguir aos outros sendo os pontos
comuns ligados aos fios de fase. Diz-se que os
receptores estão ligados em triângulo (∆).

254

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
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GUIA DO FORMANDO
LIGAÇÃO DOS RECEPTORES TRIFÁSICOS
EM TRIÂNGULO
IEFP FIC 36 02 02

Triângulo equilibrado

Considere-se o circuito esquematizado na figura em


que temos em cada receptor uma corrente de 0,92 A,
designada corrente de linha.
I 12 = I 23 = I 31 = 0,92 A

Nestas condições cada amperímetro indicará um


valor de 1,6 A, designada corrente de fase.

I 1 = I 2 = I 3 = 1,6 A

Verifica-se que as intensidades das corrente nas I1 1,6 A


linhas são 1,73 vezes mais elevadas que as = = 1,73
I 12 0,92 A
correntes nas fases.

A intensidade de linha representa-se pela letra I. A


intensidade da linha está relacionada com a
intensidade da carga através da fórmula:

Esta relação sé se verifica quando a montagem é simétrica ( carga equilibrada).

A intensidade da corrente eléctrica nos condutores de fase


de um sistema trifásico, equilibrado e ligado em triângulo
é 1,73 vezes maior
que a intensidade de corrente eléctrica que percorre os receptores.

A tensão aos terminais dos receptores,


são as tensões entre fases do sistema
trifásico de tensões a que estão ligadas as
cargas.

255

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros Parâmetros
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LIGAÇÃO DE CARGAS TRIFÁSICAS GUIA DO FORMANDO


MONTAGEM EM ESTRELA
IEFP LAB 21 01 04

INFORMAÇÕES PRELIMINARES:

Para alimentar três cargas monofásicas por correntes alternadas trifásicas, quatro
condutores são suficientes. Três dos condutores são fases e o quarto condutor, comum
às três cargas, é designado de neutro.

A forma como estes receptores estão ligados, tem a designação de ligação em estrela.

Se o sistema for equilibrado ( cargas iguais) então as intensidades bem como as tensões
nas cargas são iguais entre si. Neste sistema a intensidade no neutro é igual a zero (
→ → →
pois que a soma vectorial das intensidades é I1 + I2 + I3 = 0), pelo que o condutor neutro
é dispensável .

Se o sistema não for equilibrado ( cargas diferente) então a intensidade no neutro é


diferente de zero, pelo que nesse caso o condutor neutro é indispensável; de outro modo
a corrente que devia passar pelo condutor neutro redistribui-se ( diferentemente) pelas
três cargas originado quedas de tensão diferentes em cada uma das cargas.

256

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
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LIGAÇÃO DE CARGAS TRIFÁSICAS GUIA DO FORMANDO


MONTAGEM EM ESTRELA
IEFP LAB 21 02 04

OBJECTIVO:
Verificar a relação entre intensidade e entre tensões em sistemas equilibrado.
Verificar a relação entre intensidade e entre tensões em sistemas não equilibrado.
Verificar a necessidade do condutor de neutro.

ESQUEMAS:
Figura 01

Figura 02

257

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:42:13
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LIGAÇÃO DE CARGAS TRIFÁSICAS GUIA DO FORMANDO


MONTAGEM EM ESTRELA
IEFP LAB 21 03 04

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


DE EXECUÇÃO
01 Dimensionar o circuito conforme o esquema

02 Estabelecer o circuito correspondente à figura 01.

03 MEDIÇÕES COM CARGAS EQUILIBRADAS:


03.01 Aplicar ao circuito tensão correspondente às cargas.
0302 Efectuar as leituras dos valores indicados pelos aparelhos de medida
e registar os valores no quadro respectivo.

04 Estabelecer o circuito correspondente à figura 02.

05 MEDIÇÕES COM CARGAS NÃO EQUILIBRADAS:


05.01 Aplicar ao circuito tensão correspondente às cargas.
05.02 Efectuar as leituras dos valores indicados pelos aparelhos de medida
e registar os valores no quadro respectivo

06 RESULTADOS
06.01 Traçar o diagrama vectorial de tensões e intensidades

07 CONCLUSÃO
07.01 Relacionar a relação entre a tensão composta e a simples.
07.02 Relacionar a relação a corrente na linha e a corrente no receptor.

258

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:42:13
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

LIGAÇÃO DE CARGAS TRIFÁSICAS GUIA DO FORMANDO


MONTAGEM EM ESTRELA
IEFP LAB 21 04 04

RESULTADOS:

AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO TENSÃO TENSÃO


FASE R FASE S FASE T NEUTRO SIMPLES COMPOSTA
(A) (A) (A) (A) (V) (V)

Diagrama vectorial das tensões

Diagrama vectorial das intensidades

CONCLUSÃO

259

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:42:13
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
POTÊNCIAS EM CIRCUITOS DE C.A. TRIFÁSICOS
LIGADOS EM ESTRELA
IEFP FIC 37 01 03

Vimos que um sistema trifásico de


correntes alternadas é formado por
três correntes monofásicas iguais,
desfasadas de 120º.

Sabemos ainda que a ligação de um conjunto de receptores a um sistema trifásico de


tensões pode ser efectuado em estrela e em triângulo.

EM ESTRELA:

u1 u2 u3 são tensões simples, isto é, as


tensões entre fases e neutro.

Se medirmos as tensões entre fases


temos, como sabemos as tensões
compostas.

Deduzimos também que a tensão


composta U é igual ao produto da tensão
simples u por 1,73.
U = u x 1,73

260

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Cálculo dos Diferentes Parâmetros
P â t
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:43:39
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
POTÊNCIAS EM CIRCUITOS DE C.A. TRIFÁSICOS
LIGADOS EM ESTRELA
IEFP FIC 37 02 03

Quanto ao valor das correntes, concluímos que a corrente em


cada fase é igual à corrente nos receptores que lhe estão
ligados.

Se as cargas são iguais entre si, isto é, se o sistema de cargas


trifásico é equilibrado, as correntes são todas iguais entre si .
IR = IS = IT
A corrente no neutro será nula.
IN = 0
A potência activa absorvida por um sistema equilibrado de
cargas, ligado em estrela, ligado a um sistema trifásico, é dado pela expressão.
P = 1,73 x U x I cos ϕ
em que:
P - potência activa total absorvida pela carga.
U - tensão composta do sistema trifásico
I - intensidade de corrente eléctrica na fase
cos ϕ - Valor que se obtém em tabela, e que depende do ângulo de desfasamento ϕ, entre
a curva da tensão aplicada a cada uma das cargas e a curva da corrente absorvida pela
mesma carga, tem a designação de factor de potência.

Dedução da fórmula:

Consideremos um sistema de cargas equilibradas com uma impedância Z.


A potência activa absorvida pelo
wattímetro é igual a :
PW = u x I cosϕ
em que:
PW - potência activa
u - tensão simples do sistema
I - corrente por fase
cosϕ - depende da desfasagem entre
a tensão por fase e corrente
absorvida pelo receptor.

A potência activa total absorvida pela carga é igual à soma das potências activas
absorvidas por fase.
Pt = P1 + P2 + P3 = u1 I1 cosϕ1 + u2 I2 cosϕ2 + u3 I3 cosϕ3

261

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Cálculo dos Diferentes Parâmetros
P â t
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:43:39
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
POTÊNCIAS EM CIRCUITOS DE C.A. TRIFÁSICOS
LIGADOS EM ESTRELA
IEFP FIC 37 03 03

Se o sistema de cargas é equilibrado, a potência activa total absorvida pela carga é igual a
três vezes a potência activa absorvida por fase.
Ptotal = 3 x u x I x cosϕ
Mas
3 = 1,73 x 1,73

então
Ptotal = 1,73 x 1,73 x u x I x cosϕ

Sabemos que a tensão composta é


U = u x 1,73
Assim se

Ptotal = 1,73 x U x I x cosϕ

A potência aparente por fase é igual a


S vaf = u x I
A potência aparente total absorvida pela carga, será:
Stotal = 3 x u x I
ou

Stotal = 1,73 x U x I

Se quiséssemos determinar as potências reactivas em jogo por fase teríamos:


Qf = uI senϕ
Se a carga for equilibrada a potência reactiva total será:
Qt = 3uI senϕ
ou

Qtotal = 1,73 x U x I senϕ

262

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Cálculo dos Diferentes Parâmetros
P â t
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:43:39
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

LIGAÇÃO DE CARGAS TRIFÁSICAS GUIA DO FORMANDO


MONTAGEM EM TRIÂNGULO
IEFP LAB 22 01 05

INFORMAÇÕES PRELIMINARES:

Para ligar três receptores em triângulo, unimos o princípio de cada um deles ao final do
outro, formando um circuito fechado.

Cada um destes condutores é uma fase.

As fases são referenciadas pelas letras R,S,T.

Numa ligação trifásica em triângulo, a tensão entre duas fases, chama-se tensão
composta.

Numa ligação trifásica em triângulo, não existe tensão simples.

A tensão de linha representa-se pela letra U.

A intensidade que circula por cada um dos condutores, chama-se intensidade de linha.

A intensidade de linha representa-se pela letra I.

263

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:44:50
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

LIGAÇÃO DE CARGAS TRIFÁSICAS GUIA DO FORMANDO


MONTAGEM EM TRIÂNGULO
IEFP LAB 22 02 05

OBJECTIVO:
Verificar a relação entre intensidade e entre tensões em sistemas equilibrado.
Verificar a relação entre intensidade e entre tensões em sistemas não equilibrado.

ESQUEMAS:

264

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:44:50
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

LIGAÇÃO DE CARGAS TRIFÁSICAS GUIA DO FORMANDO


MONTAGEM EM TRIÂNGULO
IEFP LAB 22 05
03

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


DE EXECUÇÃO
01 Dimensionar o circuito conforme o esquema

02 Estabelecer o circuito com as lâmpadas todas iguais.

03 MEDIÇÕES COM CARGAS EQUILIBRADAS:


03.01 Aplicar ao circuito tensão correspondente às cargas.
0302 Efectuar as leituras dos valores indicados pelos aparelhos de medida
e registar os valores no quadro respectivo.

04 Estabelecer o circuito com as duas Lâmpadas


das de R1 de potências diferentes das restantes e estas iguais entre
si .
05 MEDIÇÕES COM CARGAS NÃO EQUILIBRADAS:
05.01 Aplicar ao circuito tensão correspondente às cargas.
05.02 Efectuar as leituras dos valores indicados pelos aparelhos de medida
e registar os valores no quadro respectivo

06 RESULTADOS
06.01 Traçar o diagrama vectorial de tensões e intensidades

07 CONCLUSÃO
07.01 Relacionar a relação entre a tensão.
07.02 Relacionar a relação a corrente na linha e a corrente no receptor.

265

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:44:50
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

LIGAÇÃO DE CARGAS TRIFÁSICAS GUIA DO FORMANDO


MONTAGEM EM TRIÂNGULO
IEFP LAB 22 05
04

RESULTADOS:

CARGAS EQUILIBRADAS
AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO
FASE R FASE S FASE T RECEPTOR 01 RECEPTOR 02 RECEPTOR 03
(A) (A) (A) (A) (A) (A)

Tensão composta:______________________V

CARGAS NÃO EQUILIBRADAS


AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO
FASE R FASE S FASE T RECEPTOR 01 RECEPTOR 02 RECEPTOR 03
(A) (A) (A) (A) (A) (A)

Tensão composta:______________________V

Diagrama vectorial das tensões

Diagrama vectorial das intensidades

266

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:44:50
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

LIGAÇÃO DE CARGAS TRIFÁSICAS GUIA DO FORMANDO


MONTAGEM EM TRIÂNGULO
IEFP LAB 22 05
05

CONCLUSÃO:

267

COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.02 REFERÊNCIA


Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
PRÁTICA PG960005.DOC
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:44:50
ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

MANUAL DO
POTÊNCIAS EM CIRCUITOS DE C.A. TRIFÁSICOS
FORMANDO
LIGADOS TRIÂNGULO
IEFP FEL 49 02
01

A potência activa absorvida por um


sistema trifásico ligado em triângulo, é
dado pela expressão.
P = U x i cos ϕ
em que:
P - potência activa absorvida por cada um dos receptores
U - tensão composta do sistema trifásico
i - intensidade de corrente eléctrica por cada receptor
cos ϕ - Valor que se obtém em tabela, e que depende do ângulo de desfasamento ϕ,
entre a curva da tensão aplicada a cada uma das cargas e a curva da corrente
absorvida pela mesma carga.

Assim a potência activa absorvida pelos três receptores será:


P = 3 x U x i cos ϕ
Dedução da fórmula:

A corrente I, na fase, é igual a :


1, 73 x a corrente no receptor
Então :
P = 3 x U x i x cos ϕ = 1,73 x U X 1,73 x I x cos ϕ
Como :
I = 1,73 x i
em que I é a corrente na fase
P = 1,73 x U x I x cos ϕ
A potência aparente absorvida por um receptor é dada por:

S =Uxi
A potência aparente total absorvida pelas três cargas, será:
Stotal = 3 x U x i
ou

Stotal = 1,73 x U x I

Se quiséssemos determinar as potências reactivas que circula entre o gerador e a


carga por receptor:
268
COMPONENT MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO REFERÊN
CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
TECNOLÓGICA FP-DC.MAR./95
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
ELECTRICIDADE DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

MANUAL DO
POTÊNCIAS EM CIRCUITOS DE C.A. TRIFÁSICOS
FORMANDO
LIGADOS TRIÂNGULO
IEFP FEL 49 02 02

Q = Ui senϕ
A potência reactiva total será:
Qt = 3Ui senϕ
ou

Qtotal = 1,73 x U x I senϕ

269
COMPONENT MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO REFERÊN
CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
TECNOLÓGICA FP-DC.MAR./95
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

, ,
AREA PROFISSIONAL DA ELECTRICIDADE. ELECTRONICA

E TELECOMUNICAÇÕES

FAMíLI,A. PROFISSIONAL DA ELECTRICIDADE

, -
SAlDA PROFISSIONAL DE ELECTRICISTA DE INSTALAÇOES

FORMAÇÃO COMUM

PT960023DOC/FP-DCJPF-FM 04-04-1996
D INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DIREcçAo DE SERVIÇOSDE DESENVOLVIMENTO
CURRICULAR

~ @ [Q)I!D 11.@ ~

(~@~~CA@ ~@~(!.jJ~}

1t>@<j)@@@@M@(b
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
MAGNETISMO
IEFP ÍMANES NATURAIS E ARTÍFICIAIS FIC 01 01 01

Existe na natureza uma pedra (pedra-


íman, minério de ferro natural ou
magnetite) que possui uma força, com
origem na estrutura da matéria, com a
propriedade de atrair pequenos pedaços
de ferro e transmitir o seu poder atractivo
ao ferro.

O corpo com a propriedade de atrair o ferro, tem o nome de ÍMAN.

A magnetite tem a propriedade natural de atrair o ferro, por isso é designada por ÍMAN
NATURAL

A propriedade que os corpos possuem de atrair o ferro chama-se MAGNETISMO.

Pensa-se que a descoberta do magnetismo ocorreu por volta do ano 3 000A.C., em


Magnésia na Ásia Menor.

Os materiais, como a magnetite, que existe na natureza, com a propriedade magnética,


chama-se ÍMANS NATURAIS.

No século I A.C. os chineses usaram os


ímans naturais na orientação. Pode
afirmar-se que foi este povo que construiu
a primeira bússola.

ÍMAN ARTIFICIAL, designação dada aos


materiais, como por exemplo o aço, que
podem adquirir artificialmente
magnéticas, depois de certas acções
exercidas sobre ele.

A bússola magnética é um dos exemplos


da aplicação dos ímans artificiais.

270

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.01 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Magnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:49:23
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
ÍMANES
IEFP CONSTÍTUIÇÃO FIC 02 01 04

Os corpos com a propriedade de atrair o ferro


chamam-se ÌMANS.

Colocar um íman, em presença de limalha de


ferro, verifica-se que esta é atraída para ambas as
extremidades do íman.

A propriedade que possui um íman de atrair partículas de ferro é uma manifestação do


MAGNETISMO.

Esta força atractiva manifesta-se mais


fortemente nas duas extremidades que se
chamam PÓLOS DE ÍMAN.

A região que separa os pólos e onde a


acção magnética é menor ou quase nula,
chama-se "ZONA NEUTRA".

271

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.01 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Magnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:50:20
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
ÍMANES
IEFP CONSTÍTUIÇÃO FIC 02 02 04

A disposição que toma a limalha de ferro quando submetida à acção de um íman designa-
se por ESPECTRO MAGNÉTICO.

As linhas curvas materializadas pela limalha de ferro no espectro magnético, indicam em


cada ponto, a direcção do campo magnético do íman. Chama-se, por isso, LINHAS DE
FORÇA.

A região em volta do íman, onde se manifestam essas linhas de força, tem o nome de
CAMPO MAGNÉTICO do íman.

Uma das propriedades importantes de um íman, é que quando suspenso ou apoiado


livremente, sempre aponta na mesma direcção geográfica definida como NORTE- SUL.

272

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.01 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Magnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:50:20
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
ÍMANES
IEFP CONSTÍTUIÇÃO FIC 02 03 04

IDENTIFICAÇÃO DOS PÓLOS DE UM ÍMAN:

Um íman móvel em torno de um eixo - AGULHA


MAGNÉTICA - orienta-se sempre numa direcção vizinha
do NORTE - SUL geográfico.
A extremidade mais escura indica aproximadamente o
NORTE geográfico.
Convencionou-se que a extremidade que se dirige para o
Norte geográfico é o POLO NORTE magnético da agulha.
A outra extremidade é o POLO SUL.

Pode-se identificar os pólos de um íman através da acção mútua dos pólos:

- Determina-se os pólos de um íman, identificando a


extremidade que aponta o NORTE geográfico.

Colocado este íman junto de um outro teremos


reacções que irão depender dos pólos que
estiverem próximos.

Se os pólos forem do mesmo nome os ímans


repelem-se.

Se forem de nome contrário atraem-se.

273

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.01 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Magnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:50:20
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
ÍMANES
IEFP CONSTÍTUIÇÃO FIC 02 04 04

IDENTIFICAÇÃO DOS PÓLOS DE UM ÍMAN COM O AUXÍLIO DE UM AGULHA


MAGNÉTICA:

Se aproximarmos uma das extremidades de um íman do polo Norte de uma agulha


magnética, esta será atraída se o polo do íman for o polo Sul.

Caso seja repelida, o polo do íman é o polo Norte

274

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.01 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Magnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:50:20
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
MAGNETIZAÇÃO GUIA DO FORMANDO
ÍMANS ARTIFICIAIS
IEFP LAB 01 01 03

OBJECTIVO: - Verificar as características dos diferentes tipos de ímans artificiais,


temporários e permanentes.

275

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.01 REFERÊNCIA


Magnetismo e Magnetismo PG960005.DOC
PRÁTICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:51:24
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
MAGNETIZAÇÃO GUIA DO FORMANDO
ÍMANS ARTIFICIAIS
IEFP LAB 01 02 03

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


DE
EXECUÇÃO
01 Colocar um prego de aço duro em contacto com limalha de ferro

02 Colocar o prego de aço duro em contacto com o íman e em seguida, a


limalha de ferro em contacto com o prego.

03 Desfazer o contacto entre o prego e o íman, separar a limalha.

04 Colocar de novo o mesmo prego em contacto com a limalha de ferro,


fora da influência do íman.

05 Registar os efeitos verificados na folha de resultados, escrevendo as


palavras, atrai ou não atrai, conforme for a situação verificada.

06 Repetir todos os passos anteriores com um prego de aço macio.

276

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.01 REFERÊNCIA


Magnetismo e Magnetismo PG960005.DOC
PRÁTICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:51:24
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
MAGNETIZAÇÃO GUIA DO FORMANDO
ÍMANS ARTIFICIAIS
IEFP LAB 01 03 03

RESULTADOS:

Com o prego de aço duro

1 - Antes do contacto com o íman, o prego____________ a limalha de ferro

2 - Durante do contacto com o íman o prego ___________a limalha de ferro

2 - Depois do contacto com o íman o prego ____________a limalha de ferro

Com o prego de aço macio

1 - Antes do contacto com o íman, o prego____________ a limalha de ferro

2 - Durante do contacto com o íman o prego ___________a limalha de ferro

2 - Depois do contacto com o íman o prego ____________a limalha de ferro

CONCLUSÕES:

O prego de aço duro em contacto com a limalha de ferro, sem ser magnetizado, não atrai
a limalha de ferro.

Quando em contacto com o íman, atrai a limalha de ferro, desfeito o contacto entre o
prego e o íman, a limalha de ferro continua a ser atraída pelo prego.

O prego de aço duro em contacto com o íman magnetiza-se e mantém as propriedades


magnéticas depois de afastado, cria-se assim um íman permanente.

Materiais com estas características chama-se ímans artificiais e permanentes.

O prego de aço macio, em contacto com a limalha de ferro no estado natural não a atrai.
Quando em contacto com o íman, atrai a limalha de ferro, desfeito o contacto entre o
prego e o íman a limalha de ferro não é mais atraída pelo prego.

O prego de aço macio só tem propriedades magnéticas durante o tempo em que estiver
em contacto com o íman, as suas propriedades magnéticas são temporárias,

Os materiais com estas características chamam-se ímans artificiais e temporários.

277

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.01 REFERÊNCIA


Magnetismo e Magnetismo PG960005.DOC
PRÁTICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:51:24
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
ELECTROMAGNETISMO
IEFP CAMPO MAGNETICO NUM CONDUTOR RECTILÍNEO FIC 03 01 03

Campo magnético criado por uma corrente eléctrica que percorre um condutor rectilíneo.

Sabemos que uma agulha magnética


quando apoiada livremente, orienta-se na
direcção Norte - Sul geográfico.

Se a mesma agulha estiver próxima de


um condutor, onde não circule corrente
eléctrica, permanecerá imóvel.

Quando o condutor é percorrido por


uma corrente eléctrica, a agulha
desloca-se, colocando-se
perpendicular ao condutor.

A corrente eléctrica ao percorrer um condutor " cria forças " que obrigam a agulha
magnética a desviar-se da sua posição de equilíbrio.

Portanto, conclui-se, que a corrente eléctrica produz sempre campos magnéticos.

278

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:52:26
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
ELECTROMAGNETISMO
IEFP CAMPO MAGNETICO NUM CONDUTOR RECTILÍNEO FIC 03 02 03

As agulhas quando se afastam do


condutor tendem a voltar à situação de
equilíbrio. Norte - Sul geográfico.

As forças que se exercem sobre a


agulha magnética e que são cridas pela
corrente eléctrica, só se manifestam
numa certa região do espaço que
circunda o condutor.

A esta região dá-se o nome de CAMPO


MAGNÉTICO.

A um campo magnético criado por uma corrente eléctrica chama-se CAMPO


ELECTROMAGNÉTICO.

A intensidade do campo magnético representa-se pela letra H.

ESPECTRO MAGNÉTICO:

As linhas de força são circunferências


cujo centro é o condutor por onde a
circula a corrente eléctrica.

279

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:52:26
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
ELECTROMAGNETISMO
IEFP CAMPO MAGNETICO NUM CONDUTOR RECTILÍNEO FIC 03 03 03

SENTIDO DAS LINHAS DE FORÇA

Uma agulha magnética submetida a um campo


magnético, orienta-se de tal modo que as linhas
de força entram pelo Pólo Sul e saem pelo seu
Pólo Norte.

Uma inversão no sentido da corrente,


faz com que as linhas de força também
se invertam.

"A Regra da Mão Esquerda" permite


determinar o sentido das linhas de força
de um campo magnético criado por um condutor rectilíneo quando percorrido por uma
corrente eléctrica.

280

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:52:26
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
CAMPO MAGNÉTICO GUIA DO FORMANDO
DUMA CORRENTE RECTILINEA
IEFP LAB 02 01 03

OBJECTIVO - Verificar a experiência de Oersted, a regra do observador de Ampere e


regra de Maxwell.

281

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
PRÁTICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:53:30
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
CAMPO MAGNÉTICO GUIA DO FORMANDO
DUMA CORRENTE RECTILINEA
IEFP LAB 02 02 03

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


DE EXECUÇÃO

01 CONCEPÇÃO DO CIRCUITO
01.01 Conceber o circuito conforme o esquema
01.02 Colocar as duas agulhas magnéticas junto ao condutor

02 VERIFICAR AS CARACTERÍSTICAS DO CAMPO MAGNÉTICO QUE


ENVOLVE O CONDUTOR
02.01 Ajustar a fonte de alimentação para um valor de intensidade máximo
admitido pelo circuito.
02.02 Registar esquematicamente o sentido da corrente ( do pólo + para o
pólo-) e o sentido do desvio das agulhas.
02.03 Desligar o circuito e inverter o sentido da corrente.
02.04 Fechar de novo o circuito. Observar o desvio das agulhas.
02.05 Registar esquematicamente o sentido da corrente ( do pólo + para o
pólo -) e o sentido do desvio das agulhas.
02.06 Afastar lentamente as agulhas do condutor e observar os respectivos
desvios.

03 VERIFICAR A INFLUÊNCIA DA INTENSIDADE DA CORRENTE NA


INTENSIDADE DO CAMPO MAGNÉTICO
03.01 Ajustar a intensidade de corrente para valores que permitam diferentes
posições das agulhas.
03.02 Observar a relação entre a intensidade da corrente e os desvios das
agulhas.
03.03 Desligar o circuito

04 VERIFICAR O ESPECTRO MAGNÉTICO FORMADO POR UMA


CORRENTE RECTILÍNEA.
04.01 Espalhar a limalha de ferro junto ao condutor.
Ligar o circuito.
04.02 Ajustar a fonte de alimentação para um valor máximo admitido pelo
circuito.
04.03 Agitar ligeiramente a folha com a limalha para observar a orientação
das partículas de limalha.
04.05 Desligar o circuito

NOTA As operações devem ser tão rápidas quanto possível dado que a
intensidade da corrente é muito elevada.

06 Repetir todos os passos anteriores com um prego de aço macio.


282

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
PRÁTICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:53:30
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
CAMPO MAGNÉTICO GUIA DO FORMANDO
DUMA CORRENTE RECTILINEA
IEFP LAB 02 03 03

RESULTADOS:

1 - Relação do sentido da corrente eléctrica com o sentido das agulhas

De acordo com o procedimento 02, observou-


se que a polaridade da corrente eléctrica
corresponde aos sinais aplicados na figura. As
agulhas magnéticas tomaram a direcção
indicada na figura, considerando que o pólo
Norte é o que está assinalado.

Com a inversão do sentido da corrente verificou-


se uma inversão no sentido das agulhas.

2 - Ao afastar as agulhas do condutor verificou-se:


____________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________________________________
____________________________________________
3 - Aumentando a intensidade da corrente eléctrica no condutor verificou-se:

*____________________desvio das agulhas magnéticas

* ( UM MAIOR ou UM MENOR)

283

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
PRÁTICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:53:30
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
ELECTROMAGNETISMO
IEFP CAMPO MAGNETICO NUM CONDUTOR CIRCULAR FIC 04 01 03

Campo magnético criado por um condutor circular:

Se não circula corrente no condutor a agulha


magnética permanece imóvel.

Se o condutor é percorrido por uma corrente


eléctrica a agulha magnética altera a sua
posição. Esta coloca-se de modo que as linhas
de forças do campo magnético criada pela
passagem da corrente eléctrica no condutor
entrem pelo seu Pólo Sul e saem pelo seu Pólo
Norte.

Temos assim possibilidade de determinar o


sentido das linhas de força do campo magnético criado por um condutor circular
utilizando a agulha magnética.

" A Regra da Mão Esquerda" permite determinar o sentido das linhas de força de um
campo magnético criado por um condutor circular quando percorrido por uma
corrente eléctrica.

284

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:56:56
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
ELECTROMAGNETISMO
IEFP CAMPO MAGNETICO NUM CONDUTOR CIRCULAR FIC 04 02 03

SOLENÓIDE:

Um conjunto de espiras, dispostas lado a lado, constitui um


SOLENÓIDE, também vulgarmente designado por BOBINA.

Devido ao modo como o condutor está enrolado as


linhas de foça de cada espira têm o mesmo sentido
e por esta razão somam-se.

O sentido das linhas de força do


campo magnético de um SOLENÓIDE
pode também ser determinado,
utilizando a agulha magnética.

285

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:56:56
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
ELECTROMAGNETISMO
IEFP CAMPO MAGNETICO NUM CONDUTOR CIRCULAR FIC 04 03 03

Ou a regra da Mão Esquerda já estabelecida para o condutor circular.

286

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 18:56:56
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
CAMPO MAGNÉTICO GUIA DO FORMANDO
DUMA CORRENTE CIRCULAR
IEFP LAB 03 01 05

OBJECTIVO - Determinar o sentido das linhas de força de um campo magnético criado


por um condutor circular.
Observar a distribuição das linhas de força do campo electromagnético no interior e no
exterior do SOLENÓIDE.

287

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
PRÁTICA Electromagnetismo
PG9600076. DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:05:38
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
CAMPO MAGNÉTICO GUIA DO FORMANDO
DUMA CORRENTE CIRCULAR
IEFP LAB 03 02 05

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


DE
EXECUÇÃO
01 CONCEPÇÃO DO CIRCUITO
01.01 Conceber o circuito com um condutor circular
01.02 Colocar a agulha magnética junto ao condutor

02 VERIFICAR AS CARACTERÍSTICAS DO CAMPO MAGNÉTICO QUE


ENVOLVE O CONDUTOR CIRCULAR
02.1 Ajustar a fonte de alimentação para um valor de intensidade máximo
admitido pelo circuito.
02.2 Registar esquematicamente o sentido da corrente ( do pólo + para o pólo -
) e o sentido do desvio da agulha ( riscar o pólo norte da agulha).
02.3 Desligar o circuito e inverter o sentido da corrente .
02.4 Fechar de novo o circuito. Observar o desvio das agulha .
02.5 Registar esquematicamente o sentido da corrente (do pólo + para o pólo -)
e o sentido do desvio das agulhas( riscar o pólo norte da agulha).
02.6 Afastar lentamente as agulhas do condutor e observar os respectivos
desvios.
02.7 Estabelecer a Regra da Mão Esquerda

03 CONCEPÇÃO DO CIRCUITO:
03.01 Conceber o circuito com um solenóide;
03.02 Colocar as agulhas magnéticas junto ao solenóide.

04 VERIFICAR AS CARACTERÍSTICAS DO CAMPO MAGNÉTICO QUE


ENVOLVE O SOLENÓIDE
04.1 Ajustar a fonte de alimentação para um valor de intensidade máximo
admitido pelo circuito.
04.2 Registar esquematicamente o sentido da corrente (do pólo + para o pólo -)
e o sentido do desvio das agulhas ( riscar o pólo norte das agulhas).
04.3 Desligar o circuito e inverter o sentido da corrente .
04.4 Fechar de novo o circuito. Observar o desvio das agulhas .
04.5 Registar esquematicamente o sentido da corrente (do pólo + para o pólo -)
e o sentido do desvio das agulhas( riscar o pólo norte das agulhas).
04.6 Afastar lentamente as agulhas do condutor e observar os respectivos
desvios.
04.7 Estabelecer a Regra da Mão Esquerda.

288

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
PRÁTICA Electromagnetismo
PG9600076. DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:05:38
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
CAMPO MAGNÉTICO GUIA DO FORMANDO
DUMA CORRENTE CIRCULAR
IEFP LAB 03 03 05

RESULTADOS:

VERIFICAR AS CARACTERÍSTICAS DO CAMPO MAGNÉTICO QUE ENVOLVE UM


CONDUTOR CIRCULAR:

1 - Relação do sentido da corrente eléctrica com o sentido das agulhas:

Se o condutor e percorrido por uma corrente eléctrica a agulha magnética coloca-se de


modo que as linhas de força do campo magnético criado pela passagem da corrente
eléctrica no condutor entrem pelo seu Pólo Sul e saem pelo seu Pólo Norte.

De acordo com o procedimento 02,


observou-se que a polaridade da
corrente eléctrica influencia na
polaridade da agulha magnética.

Indicar nos quadrados respectivos a


polaridade da corrente aplicada.

Riscar a parte das agulhas


desenhadas, correspondente ao pólo
Norte.

2 - Relação da inversão do sentido da corrente eléctrica, com o sentido das agulhas

Indicar nos quadrados respectivos a


polaridade da corrente aplicada.

Riscar a parte das agulhas


desenhadas, correspondente ao pólo
Norte.

Com a inversão do sentido da corrente


verificou-se uma inversão no sentido
das agulhas.

289

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
PRÁTICA Electromagnetismo
PG9600076. DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:05:38
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
CAMPO MAGNÉTICO GUIA DO FORMANDO
DUMA CORRENTE CIRCULAR
IEFP LAB 03 04 05

VERIFICAR AS CARACTERÍSTICAS DO CAMPO MAGNÉTICO QUE ENVOLVE UM


SOLENÓIDE:

1 - Relação do sentido da corrente eléctrica com o sentido das agulhas

De acordo com o procedimento 02,


observou-se que a polaridade da
corrente eléctrica influencia na
polaridade da agulha magnética.

Indicar nos quadrados respectivos a


polaridade da corrente aplicada.

Riscar a parte das agulhas


desenhadas, correspondente ao pólo
Norte.

2 - Relação da inversão do sentido da corrente eléctrica, com o sentido das agulhas

Indicar nos quadrados respectivos a


polaridade da corrente aplicada.

Riscar a parte das agulhas


desenhadas, correspondente ao pólo
Norte.

Com a inversão do sentido da corrente


verificou-se uma inversão no sentido
das agulhas.

290

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
PRÁTICA Electromagnetismo
PG9600076. DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:05:38
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
CAMPO MAGNÉTICO GUIA DO FORMANDO
DUMA CORRENTE CIRCULAR
IEFP LAB 03 05 05

CONCLUSÃO:
A corrente eléctrica ao circular num condutor circular produz o mesmo efeito magnético
que um íman recto.
Podemos determinar o sentido das linhas de força do campo magnético criado por um
condutor circular utilizando a agulha magnética, ou aplicar a Regra da Mão Direita.
Nos esquemas apresentados nas figuras, estabelecer a Regra da Mão Direita,
completando as frases que se encontram em cada um dos rectângulos.

291

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
PRÁTICA Electromagnetismo
PG9600076. DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:05:38
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
INDUÇÃO MAGNÉTICA
IEFP FIC 05 01 02

Uma agulha magnética colocada numa P junto dum íman


fica submetida a forças que alteram a sua posição de
equilíbrio.
O íman cria um campo magnético, que actua sobre a
agulha magnética, alterando a sua posição de equilíbrio.

Se neste mesmo ponto for colocado uma agulha de


ferro constata-se que a agulha fica também submetida a
forças, embora de menor intensidade.

Se utilizarmos uma agulha de chumbo esta não se


desloca.

Este fenómeno é conhecido por indução magnética e representa-se pela letra B.

A indução magnética, é o resultado do campo magnético principal ( do íman ) e do campo


magnético adicional que resulta da magnetização de certas substâncias quando colocadas
no campo magnético principal.

CONCLUSÃO:
A indução magnética criada numa substância depende da natureza do material de que é
feita e da intensidade do campo magnético onde essa substância está colocada.
A grandeza que nos diz que a indução magnética criada numa substância por uma mesma
intensidade de campo é grande ou pequena , é a Permeabilidade Magnética dessa
substância que se representa pela letra µ (miu).

O valor da permeabilidade magnética dá-nos uma indicação da facilidade com que os


átomos deste material se orientam sob a acção do campo magnético exterior, isto é, se
este material se magnetiza com mais ou menos facilmente.

Para o ar ou vácuo a permeabilidade magnética é igual à unidade.


µ=1
Para o ferro ou aço a permeabilidade é variável e excede muitíssimo a unidade.

Estas substâncias chamam-se FERROMAGNÉTICAS.

292

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:07:07
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
INDUÇÃO MAGNÉTICA
IEFP FIC 05 02 02

Noção de indução magnética:

LEI DE FARADAY

A deslocação de um íman no interior de uma


bobina, faz com que, o fluxo magnético que
atravessa a bobina seja variável . Esta variação de
fluxo magnético na bobina, induz nesta, uma
corrente eléctrica que pode ser detectada com um
miliamperímetro.
Esta corrente chama-se CORRENTE INDUZIDA :

O mesmo efeito poderá ser conseguido se for a


bobina a mover-se e o íman fixo. O importante
é existir uma variação de fluxo magnético no
condutor fechado.

Esta corrente, porque varia de valor e de sentido, tem o nome de CORRENTE


ALTERNADA. Esta mudança de sentido pode ser verificada com um galvanometro com
zero ao centro.

293

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:07:07
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

ELECTROMAGNETISMO GUIA DO FORMANDO


FLUXO MAGNÉTICO
IEFP FIC 06 01 01

Chama-se fluxo magnético ϕ (lê-se fi) através da superfície S ao conjunto de linhas de


indução que atravessa essa superfície.

Se um corpo de material ferromagnético for colocado sob a acção dum campo magnético
observa-se que as linhas de força, materializadas pela limalha, concentra-se na vizinhança
da peça. A concentração das linhas de força junto da peça resulta do aumento do valor da
intensidade do campo nessa região do espaço.

A partir desta definição pode-se concluir:

O fluxo magnético através duma superfície S será tanto maior quanto maior for o número
de linhas de indução que atravessa a superfície considerada, isto é, quanto maior for o
valor da grandeza indução magnética B.

Será também tanto maior quanto maior for a superfície considerada.

294

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:08:21
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GUIA DO FORMANDO
INDUÇÃO ELECTROMAGNÉTICA
IEFP FIC 07 01 03

Noção de indução magnética:

Um condutor percorrido por uma corrente eléctrica cria


um CAMPO MAGNÉTICO.
A grandeza física utilizada para expressar um campo
magnética recebe o nome de INDUÇÃO MAGNÉTICA
ou DENSIDADE DE FLUXO MAGNÉTICO. A indução
magnética representa-se pela letra " B "e mede-se em
Webers / m2 .

A presença de um campo magnético pode detectado por


meio de uma corrente eléctrica.

LEI DE FARADAY

A deslocação de um íman no interior de uma bobina, faz


com que, o fluxo magnético que atravessa a bobina seja
variável . Esta variação de fluxo magnético na bobina,
induz nesta, uma corrente eléctrica que pode ser
detectada com um miliamperímetro.
O miliamperímetro não indica nenhuma corrente quando
o íman está parado.

Esta corrente chama-se CORRENTE INDUZIDA :

O mesmo efeito poderá ser conseguido se for a bobina a


mover-se e o íman fixo. O importante é existir uma
variação de fluxo magnético no condutor fechado.

295

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:09:24
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
INDUÇÃO ELECTROMAGNÉTICA
IEFP FIC 07 03
02

Esta corrente, porque varia de valor e de sentido, tem o


nome de CORRENTE ALTERNADA. Esta mudança de
sentido pode ser verificada com um galvanometro com
zero ao centro.

Podemos obter o mesmo resultado utilizando


em vez do íman, um electroíman.

Mantendo fixo o electroíman e a bobina,


podemos obter corrente induzida na bobina
fazendo varia a corrente que alimenta o
electroíman.

Se a bobina for alimentado por corrente


alternada verificamos que a amperímetro
acusa a presença de uma corrente induzida.

296

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:09:24
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
INDUÇÃO ELECTROMAGNÉTICA
IEFP FIC 07 03 03

Em todas a situações citadas, esteve sempre


presente um campo magnético criado por um
íman, ou por um electroíman. Este campo
magnético cria uma indução magnética,
através das linhas de indução. As linhas de
indução ao travessar uma superfície limitada,
origina um fluxo magnético.

Fazendo variar o número de linhas de indução que se fecham através da bobina, o fluxo
magnético também varia dano origem a corrente induzida.

Poderemos concluir que, para que sejam


induzidas correntes numa bobina, o fluxo
que a atravessa tem de varia de valor.
Sempre que o fluxo através da bobina seja
constante, não são induzidas correntes.

297

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:09:24
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
LEI DE LENZ
IEFP FIC 08 01 02

A lei de lenz é uma consequência do princípio da conservação e da transformação da


energia.

Pode-se criar uma corrente induzida numa bobina fazendo variar a corrente numa outra
bobina que esteja próxima.

O circuito esquematizado na figura é


alimentado por corrente contínua. Ao
fechar o interruptor a corrente eléctrica na
bobina (A) passa do valor 0 ao valor I. A
agulha do aparelho desvia-se num
determinado sentido.

Se abrirmos o interruptor a corrente


eléctrica na bobina (A) passa do valor I
a 0. O fluxo magnético produzido pela
bobina (A) e que atravessa a bobina (B)
passa do valor φ a 0. A agulha do
aparelho desvia-se em sentido contrario
ao da experiência anterior.

O sentido da corrente induzida varia


conforme o fluxo magnético indutor aumenta ou diminui.

O sentido da corrente induzida é tal, que dá origem a um fluxo magnético que tende a
opor-se às variações do fluxo magnético indutor.

Se colocarmos a bobina (B), o induzido,


em curto-circuito, esta será repelida no
momento em que o circuito é fechado.
Os fluxos indutores φ1 e induzido φ2
terão sentidos contrários, isto é, opõem-
se. O fluxo indutor passou de 0 a φ1. O
fluxo induzido passou de 0 a φ2 mas
com sentido contrário, isto é, tende a
opor-se ao aumento do fluxo indutor.

298

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:10:25
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
LEI DE LENZ
IEFP FIC 08 02 02

Ao abrir o circuito a bobina é atraída


Os fluxos indutores φ1 e induzido φ2
terão os mesmos sentidos . O fluxo
indutor passou de φ1 a 0. O fluxo
induzido passou de 0 a φ2 mas com o
mesmo sentido sentido, isto é, tende a
compensar a diminuição do fluxo
indutor.

Enunciado Geral:

“ A força electromotriz induzida tende a gerar uma corrente de sentido tal que se oporá à
causa que a produziu”.

Esta lei permite determinar o sentido da força electromotriz ( f.e.m. ) induzida. Com efeito,
a lei de lenz diz-nos que para produzir, por indução, f.e.m., é necessário depender
energia mecânica capaz de vencer a resistência oposta pela f.e.m. induzida. A f.e.m.
induzida tem o mesmo sentido que a f.e.m. indutora quando o fluxo diminui, e sentido
contrário, quando o fluxo aumenta. Isto está de acordo com o seu enunciado, visto que, no
primeiro caso, a f.e.m. induzida deve opor-se à diminuição do fluxo, e no segundo, ao seu
acréscimo.

A regra dos três dedos da mão esquerda permite-nos estabelecer uma regra prática para
a determinação do sentido das correntes induzidas num condutor.

299

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:10:25
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
CORRENTE DE FOUCAULT
IEFP FIC 09 01 02

Designa-se por corrente de Foucault, as correntes induzidas no interior das massas


condutoras pelas variações da indução magnética.

Qualquer massa metálica submetida a uma variação de fluxo magnético é sede da corrente
induzida.
Estas correntes, são chamadas CORRENTES DE FOUCAULT.

INCONVENIENTES DAS CORRENTES DE FOUCAULT

A variação do fluxo magnético através do núcleo gera neste correntes de FOUCAULT


importantes que provocam perdas sob a forma calorífica.

Estas correntes têm valores tanto mais elevados quanto menor for a resistência dos circuitos
em que estabelecem.

Para diminuir a corrente de


Foucault, nos circuitos magnéticos
dos transformadores e das máquinas
eléctricas, estes são construídos por
chapas isoladas uma das outras por
papel ou verniz isolante.

Se o núcleo for constituído por


placas folheadas transversais,
colocadas perpendiculares às direcção
do fluxo magnético verifica-se um
aquecimento superior ao do núcleo
folheado longitudinalmente.

Se o núcleo for maciço verifica-se


um aquecimento considerável em
pouco tempo.

300

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:11:33
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
CORRENTE DE FOUCAULT
IEFP FIC 09 02 02

As correntes de FOUCAULT são sempre induzidas em superfícies perpendiculares à direcção


do fluxo magnético.

Núcleo folheado no bom sentido.


Para que as correntes de FOUCAULT sejam
pequenas as superfícies que se apresentam
perpendicularmente às linhas de indução devem ser
reduzidas istoé, o núcleo deve ser folheado no sentido
das linhas de força.

Núcleo folheado no mau sentido.

APLICAÇ
ÃODAS CORRENTES DE FOUCAULT

As correntes de FOUCAULT aplicam-se nos


travões electromagnéticos dos contadores de
energia eléctrica. Quando o disco é posto em
movimento, criam-se CORRENTES DE
FOUCAULT que através da sua acção
electromagnética, se vão oporà rotação do disco.

301

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:11:33
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
INDUÇÃO ELECTROMAGNÉTICA
IEFP LAB 04 01 04

OBJECTIVO: Induzir corrente eléctrica num condutor por diferentes processos:

302

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
PRÁTICA Electromagnetismo
PG960005.OC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:12:34
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
INDUÇÃO ELECTROMAGNÉTICA
IEFP LAB 04 02 04

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


DE EXECUÇÃO

01 CONCEPÇÃO DO CIRCUITO
01.01 Conceber o circuito conforme o esquema
01.02 Colocar as duas agulhas magnéticas junto ao condutor

02 VERIFICAR AS CARACTERÍSTICAS DO CAMPO MAGNÉTICO QUE


ENVOLVE O CONDUTOR
02.01 Ajustar a fonte de alimentação para um valor de intensidade máximo
admitido pelo circuito.
02.02 Registar esquematicamente o sentido da corrente (do pólo + para o pólo -) e
o sentido do desvio das agulhas.
02.03 Desligar o circuito e inverter o sentido da corrente.
02.04 Fechar de novo o circuito. Observar o desvio das agulhas.
02.05 Registar esquematicamente o sentido da corrente (do pólo+para o pólo -) e
o sentido do desvio das agulhas.
02.06 Afastar lentamente as agulhas do condutor e observar os respectivos
desvios.

03 VERIFICAR A INFLUÊNCIA DA INTENSIDADE DA CORRENTE NA


INTENSIDADE DO CAMPO MAGNÉTICO
03.01 Ajustar a intensidade de corrente para valores que permitam diferentes
posições das agulhas.
03.02 Observar a relação entre a intensidade da corrente e os desvios das
agulhas.
03.03 Desligar o circuito

04 VERIFICAR O ESPECTRO MAGNÉTICO FORMADO POR UMA


CORRENTE CIRCULAR.
04.01 Espalhar a limalha de ferro junto ao condutor.
04.02 Ligar o circuito.
04.03 Ajustar a fonte de alimentação para um valor máximo admitido pelo circuito.
04.04 Agitar ligeiramente a folha com a limalha para observar a orientação das
partículas de limalha.
04.05 Desligar o circuito

NOTA As operações devem ser tão rápidas quanto possível dado que a
intensidade da corrente é muito elevada

303

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
PRÁTICA Electromagnetismo
PG960005.OC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:12:34
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
INDUÇÃO ELECTROMAGNÉTICA
IEFP LAB 04 03 04

RESULTADOS:

Noção de indução magnética:

O miliamperímetro indica a circulação de corrente na bobina quando:

O íman se desloca no interior da bobina:

Ou a bobina se desloca na presença do íman.

CONCLUSÃO:

Nestas duas experiências verifica-se a presença de corrente induzida.

304

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
PRÁTICA Electromagnetismo
PG960005.OC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:12:34
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
INDUÇÃO ELECTROMAGNÉTICA
IEFP LAB 04 04 04

O mesmo resultado pode ser


obtido com um electroíman em vez
do íman.

Fazendo variar a intensidade


da corrente na bobina A,
mantendo as posições dos
restantes elementos, o
miliamperímetro indica a
presença de corrente eléctrica
na bobina B.

Com a bobina A alimentada


com corrente alternada, o
miliamperímetro indica a
presença de corrente eléctrica
na bobina B , sem ser
necessário qualquer
movimentos .

CONCLUSÃO:

- Para que sejam induzidas correntes numa bobina, o fluxo que a travessa tem de
variar de valor.
- Sempre que o fluxo através da bobina é constante, não são induzidas correntes.

305

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
PRÁTICA Electromagnetismo
PG960005.OC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:12:34
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

ELECTROÍMANES GUIA DO FORMANDO


CAMPO MAGNETICO NUMA BOBINA
IEFP FIC 10 01 02

O electroíman é o conjunto dum núcleo ferromagnético e duma bobina, que só produz


efeitos magnéticos sensíveis quando a bobina é percorrido por uma corrente eléctrica.

Principais formas dos electroímanes:

Os electroímanes apresentam-se com várias formas consoante a sua aplicação.


Quanto à mobilidade do núcleo, os electroímanes podem ser de núcleo fixo ou de núcleo
móvel.

Electroímanes de núcleo fixo:

Electroíman recto:

É constituído por uma bobina com uma ou várias


camadas de espiras enroladas em volta de um cilindro de
ferro macio, chamado núcleo. O circuito magnético deste
electroíman tem uma grande relutância devido ao longo
trajecto das linhas de força no ar.

Electroíman em U:

Consiste num núcleo em forma de U com duas


bobinas em série enroladas de modo que os
seus fluxos sejam concordantes para se criar
um pólo sul e um pólo Norte.

306

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e PG960005.DOC
Electromagnetismo
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:14:34
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM

ELECTROÍMANES GUIA DO FORMANDO


CAMPO MAGNETICO NUMA BOBINA
IEFP FIC 10 02 02

Electroíman de 2 núcleos e culatra:

É constituído por duas bobinas, cada uma


delas inseridas num núcleo de ferro macio e
estes por sua vez fixos numa peça do mesmo
material denominado culatra.

Electroíman couraçado:

A bobina encontra-se no perno do meio. Assim há dois


caminhos para as linhas de força, pelo que a relutância e
a dispersão é baixa.

Electroíman de núcleo móvel:

A figura mostra, em corte, um electroíman em


que o núcleo é móvel ou mergulhante. Quando
se aplica a tensão, o núcleo é traído para o
interior da bobina e tende a tomar uma posição
simétrica dentro desta . Em muitos casos os
electroímanes do núcleo mergulhantes são
blindados.

307

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


CIENTÍFICO- Magnetismo e PG960005.DOC
Electromagnetismo
-TECNOLÓGICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:14:34
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
FUNCIONAMENTO DO ELECTROÍMAN
IEFP LAB 05 01 03

OBJECTIVO - Verificar a influência da variação da corrente de excitação na variação de


força atractiva de electroíman.

308

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
PRÁTICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:17:18
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
FUNCIONAMENTO DO ELECTROÍMAN
IEFP LAB 05 03
02

Nº DE ORDEM DE MÉTODO DE EXECUÇÃO


EXECUÇÃO

01 CONCEPÇÃO DO CIRCUITO:
01.01 Ligar o medidor com o reostato regulado para o máximo da resistência.

02 MEDIDAS : CORRENTE / FORÇA ATRACTIVA:


02.1 Ajustar o reóstato de modo que a intensidade da corrente varie de 100
mA em 100 mA até ao valor máximo admissível.
02.2 Para cada valor da corrente, medir a força a atractiva do electroíman,
ajustando a armadura até encostar às bobinas.
Nota Inicialmente o poder de atracção do electroíman é mínimo, já que a
intensidade da corrente nas bobinas do electroíman será baixa devido a
que o reóstato está no máximo de resistência.

03 TRAÇAGEM DUM GRÁFICO:


03.01 Com os sucessivos valores da corrente e da força correspondente traçar
um gráfico que dará a variação de força atractiva do electroíman com
corrente de excitação.

309

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
PRÁTICA Electromagnetismo
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 19:17:18
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
FUNCIONAMENTO DO ELECTROÍMAN
IEFP LAB 05 03 03

RESULTADOS:

QUADRO DE LEITURAS

INTENSIDADE
EM (mA)
FORÇA
ATRACTIVA

GRÁFICO:

CONCLUSÃO:

a) O campo magnético criado pela bobina e intensificado pelo núcleo de ferro, aumenta
com a corrente de excitação

b) A existência do entreforro, pela acção dispersiva das linhas de força, vai diminuir
consideravelmente o poder de atracção do electroíman

310

COMPONENTE MÓDULO 04.FC SUB-MÓDULO 04.FC.02 REFERÊNCIA


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PRÁTICA Electromagnetismo
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GUIA DO FORMANDO
ACÇÃO DUM CAMPO MAGNÉTICO SOBRE UM CONDUTOR
PERCORRIDO POR UMA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 11 01 07

Oersted verificou que uma bússola, nas


proximidades de um condutor percorrido por uma
corrente eléctrica se desvia da sua posição
normal.

Se um condutor percorrido por uma corrente


eléctrica desvia a bússola da posição normal, é
porque existe um campo magnético.

Uma das regras para determinar o sentido do


campo magnético criado por uma corrente
eléctrica, conhecendo o seu sentido de
circulação, é a regra da mão esquerda.

A regra da mão esquerda diz: Segurando o


condutor com a mão esquerda, de forma a que o
dedo polegar, paralelo ao condutor, indique o
sentido da corrente, os restantes dedos, que
envolvem o condutor, assinalam o sentido do
campo.

311

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CIENTÍFICO- Magnetismo e Electromagnetismo PG960005.DOC
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ACÇÃO DUM CAMPO MAGNÉTICO SOBRE UM CONDUTOR
PERCORRIDO POR UMA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 11 02 07

Em geral , se a corrente se afasta do


observador, traça-se na secção o condutor
uma cruz ;

porém, se a corrente se aproxima do observador,


desenha-se um ponto .

Se o condutor rectilíneo ligado a


uma fonte de alimentação de
corrente contínua, for colocado
num campo magnético, verifica-
se uma reacção entre os pólos
do dois campos.

312

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ACÇÃO DUM CAMPO MAGNÉTICO SOBRE UM CONDUTOR
PERCORRIDO POR UMA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 11 03 07

Como as linhas de força de dois campos magnéticos nunca se cruzam, podendo apenas
anular-se umas às outras ou então acumular-se, as acções dos dois campos resulta um
campo total que pode ser fraco ou forte consoante os casos.

Dois campos opostos, que se anulam, resultam


um campo fraco.

Dois campos com o mesmo sentido e que , se


adicionam , resultam um campo forte.

Foi Fleming quem descobriu a relação


entre o sentido do campo magnético, o
sentido da corrente no condutor e o
sentido em que o condutor tem
tendência a deslocar-se.

Esta lei é conhecida sob o nome de « Lei de


Fleming » ou « regra dos três dedos da mão
direita» . Na aplicação desta regra é considerado
o sentido real da corrente eléctrica.

313

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ACÇÃO DUM CAMPO MAGNÉTICO SOBRE UM CONDUTOR
PERCORRIDO POR UMA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 11 04 07

Colocando o polegar, o indicador e o


dedo médio da mão direita de modo a
formarem ângulos rectos entre si, e
estando o indicador apontado no
sentido do campo magnético e o médio
no sentido da corrente, o polegar
indicará o sentido de movimento do
condutor.

Acabamos de ver que um condutor percorrido por uma


corrente eléctrica, situado num campo magnético e
perpendicular às linhas de força é repelido para fora do
campo. Veremos em seguida como os sentidos do
fluxo e da corrente determinam o sentido da força.

Pela acção do campo magnético que envolve o


condutor sobre o campo magnético original do íman,
este é destorcido. O campo resultante é fraco na
zona superior e forte na zona abaixo do condutor.

Como o campo na zona inferior é mais intenso do que


na zona superior, a força exercida para cima é mais
forte. O condutor tem efectivamente tendência a
deslocar-se para cima.

314

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ACÇÃO DUM CAMPO MAGNÉTICO SOBRE UM CONDUTOR
PERCORRIDO POR UMA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 11 05 07

Se o condutor rectilíneo ligado a uma fonte de


alimentação de corrente contínua, for colocado num
campo magnético, verifica-se uma reacção entre os
pólos do dois campos.

O condutor fica submetido as forças,


denominadas FORÇAS
ELECTROMAGNÉTICAS, originando um
deslocamento do condutor.

Como as linhas de força de dois campos


magnéticos nunca se cruzam, podendo apenas
anular-se umas às outras ou então acumular-se, as
acções dos dois campos resulta um campo total
que pode ser fraco ou forte consoante os casos.

Dois campos opostos, que se anulam, resultam um campo fraco.

Dois campos com o mesmo sentido e que, se


adicionam , resultam um campo forte.

315

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ACÇÃO DUM CAMPO MAGNÉTICO SOBRE UM CONDUTOR
PERCORRIDO POR UMA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 11 06 07

Foi Fleming quem descobriu a relação


entre o sentido do campo magnético, o
sentido da corrente no condutor e o
sentido em que o condutor tem
tendência a deslocar-se.

Esta lei é conhecida sob o nome de « Lei de


Fleming » ou « regra dos três dedos da mão
direita» . Na aplicação desta regra é considerado
o sentido real da corrente eléctrica.

Colocando o polegar, o indicador e o


dedo médio da mão direita de modo a
formarem ângulos rectos entre si, e
estando o indicador apontado no
sentido do campo magnético e o médio
no sentido da corrente, o polegar
indicará o sentido de movimento do
condutor.

Acabamos de ver que um condutor percorrido por uma


corrente eléctrica, situado num campo magnético e
perpendicular às linhas de força é repelido para fora do
campo. Veremos em seguida como os sentidos do fluxo
e da corrente determinam o sentido da força.

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ACÇÃO DUM CAMPO MAGNÉTICO SOBRE UM CONDUTOR
PERCORRIDO POR UMA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 11 07 07

Pela acção do campo magnético que envolve o


condutor sobre o campo magnético original do íman,
este é destorcido. O campo resultante é fraco na zona
superior e forte na zona abaixo do condutor.

Como o campo na zona inferior é mais intenso do


que na zona superior, a força exercida para cima é
mais forte . O condutor tem efectivamente tendência
a deslocar-se para cima.

O condutor fica submetido as forças,


denominadas FORÇAS ELECTRO-
MAGNÉTICAS, originando um
deslocamento do condutor.

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ACÇÃO DE UM CAMPO MAGNÉTICO SOBRE UM CONDUTOR GUIA DO FORMANDO


PERCORRIDO POR UMA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP LAB 06 01 07

OBJECTIVO: - Determinar o sentido das forças electromagnéticas que actuam sobre um


condutor percorrido por uma corrente contínua.

318

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ACÇÃO DE UM CAMPO MAGNÉTICO SOBRE UM CONDUTOR GUIA DO FORMANDO


PERCORRIDO POR UMA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP LAB 06 02 07

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


DE EXECUÇÃO
01 CONCEPÇÃO DO CIRCUITO
01.01 Conceber o circuito com um condutor rectilíneo de forma que este se
possa movimentar num campo magnético.
01.02 O sentido do campo magnético deverá corresponder ao indicado na figura
01 da folha de resultados.

02 VERIFICAR EM QUE SENTIDO SE EFECTUA O DESLOCAMENTO DO


CONDUTOR.
02.1 Ajustar a fonte de alimentação para um valor de intensidade máximo
admitido pelo circuito.
02.2 Indicar o sentido da corrente e a polaridade aplicada ao condutor .
02.3 Fechar o circuito. Observar o desvio do condutor .
02.4 Indicar, com uma seta, o sentido de deslocamento do condutor.
02.5 Aplicar a Regra dos três dedos da mão direita e escrever o que cada dedo
indica.
02.6 Completar o enunciado correspondente à figura 02, seleccionando das
palavras indicadas, as que se aplicam ao efeito verificado.

03 VERIFICAR EM QUE SENTIDO SE EFECTUA O DESLOCAMENTO DO


CONDUTOR, INVERTENDO OS SENTIDO DO DA CORRENTE.
03.1 Inverter o sentido da corrente que percorre o condutor .
03.2 Fechar o circuito. Observar o desvio do condutor .
03.3 Indicar, com uma seta, o sentido de deslocamento do condutor.
03.4 Completar o enunciado correspondente à figura 03, seleccionando das
palavras indicadas, as que se aplicam ao efeito verificado.

04 VERIFICAR EM QUE SENTIDO SE EFECTUA O DESLOCAMENTO DO


CONDUTOR, INVERTENDO OS SENTIDO DO CAMPO.
04.1 Inverter o sentido do campo magnético .
04.2 Fechar o circuito. Observar o desvio do condutor .
04.3 Indicar, com uma seta, o sentido de deslocamento do condutor.
04.4 Completar o enunciado correspondente à figura 04, seleccionando das
palavras indicadas, as que se aplicam ao efeito verificado

319

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ACÇÃO DE UM CAMPO MAGNÉTICO SOBRE UM CONDUTOR GUIA DO FORMANDO


PERCORRIDO POR UMA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP LAB 06 03 07

05 VERIFICAR A INFLUÊNCIA DA MASSA DO CONDUTOR NO VALOR


DA FORÇA ELECTROMAGNÉTICA. ( Colocar sucessivamente num
campo magnético 2 condutores da massas diferentes).
05.1 Colocar o condutor de menor massa.
05.2 Fechar o circuito. Medir o valor da intensidade da corrente .
05.3 Trocar o condutor.
05.4 Medir o valor da intensidade da corrente.

Nº DE ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO


DE EXECUÇÃO
06 VERIFICAR A INFLUÊNCIA DA INTENSIDADE DO CAMPO
MAGNÉTICO NO VALOR DA FORÇA ELECTROMAGNÉTICA.
Reforçar a intensidade do campo magnético.
06.1 Colocar o condutor de menor massa.
06.2 Fechar o circuito. Medir o valor da intensidade da corrente .
06.3 Trocar o condutor.
06.4 Medir o valor da intensidade da corrente.

07 CONCLUSÕES
07.1 Indicar os factores que de que dependem as forças electromagnéticas
que actuam num condutor.
07.2 Indicar os factores que fazem aumentar as forças electromagnéticas que
actuam num condutor

320

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PERCORRIDO POR UMA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP LAB 06 04 07

RESULTADOS:

FIGURA 01

Com o condutor submetido as


forças, denominadas FORÇAS
ELECTROMAGNÉTICAS,
verifica-se ______________ do
condutor.

O sentido das forças electromagnéticas que actuam num condutor, pode ser determinado
utilizando a regra dos três dedos da mão direita, considerando o sentido real da corrente
eléctrica.

FIGURA 02

No exemplo apresentado na figura


mostra:
A corrente circula do ponto __
para o ponto___ do condutor.
- O sentido do campo é de
*_______ para *_______.
O condutor desloca-se para
_________ do íman.

* CIMA BAIXO
** DENTRO, FORA

CONCLUSÃO:

O condutor submetido as forças, denominadas FORÇAS ELECTROMAGNÉTICAS,


originando ____________________ do condutor.
321

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ACÇÃO DE UM CAMPO MAGNÉTICO SOBRE UM CONDUTOR GUIA DO FORMANDO


PERCORRIDO POR UMA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP LAB 06 05 07

RESULTADOS:
FIGURA 03

No exemplo apresentado na figura


mostra:
A corrente circula do ponto 2 para
o ponto 1 do condutor.
- O sentido do campo é de *baixo
para *cima.
O condutor desloca-se para fora do
íman.

* CIMA BAIXO
** DENTRO, FORA

FIGURA 04

No exemplo apresentado na figura


mostra:
A corrente circula do ponto 2 para o
ponto 1 do condutor.
- O sentido do campo é de *cima para
*baixo.
O condutor desloca-se para dentro do
íman.

* CIMA BAIXO
** DENTRO, FORA

CONCLUSÃO:

O sentido das forças electromagnéticas que actuam num condutor depende:


- Da polaridade do campo magnético onde o condutor está colocado.
- Do sentido da corrente eléctrica que percorre o condutor.

322

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ACÇÃO DE UM CAMPO MAGNÉTICO SOBRE UM CONDUTOR GUIA DO FORMANDO


PERCORRIDO POR UMA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP LAB 06 06 07

RESULTADOS:

FIGURA 05

Com condutor de menor massa

I = ______________

Com condutor de maior massa

I = ______________

FIGURA 06

Dois campos com o mesmo sentido e


que , se adicionam , resultam um
campo forte.

I = ______________

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PERCORRIDO POR UMA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP LAB 06 07 07

FIGURA 07

Se aumentar o comprimento do condutor


imerso no campo magnético o seu
deslocamento começa a verificar-se para
uma intensidade de corrente*** menor.

*** maior, menor ou igual

Conclusão:

As forças electromagnéticas que actuam num condutor aumentam se aumentar:

_ A intensidade do campo magnético onde está colocado o condutor.


_ A intensidade de corrente ( I ) que percorre o condutor.
_ O comprimento do condutor imerso no campo magnético

324

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