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DE fORMAÇAo ,aO',SSIONAL
r:.
w
TÉCNICO DE FORMAÇÃO
HENRIQUE Luís ALMEIDA
ABRIL 1996
PT96002300cIFP-DC/PF-FM 08-04-1996
J.:.E INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
MEDIATECA
01 FORMAÇÃO PROFISSIONAl
Planos Curriculares
FORMACÃOCOMUM
PT960023DOC/FP-DC/PF.FM 08-04-1996
MEDIATECA
01 POIMAçAo 'IOf.U.OHM
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTOCURRICULAR
CARGAS HORARIAS
!8
Subtotal 240 410 650
-
DURAÇAoTOTALDAFORMAÇÃO MESES HORAS
(-) O estágio tem carácter obrigatorio e deseI1YONe-se, sob or~nI~ão de "" lutor, prcferencialmenleem conlexlo de trab- ou, 'IU'"1dotal não seja possivel, em cmexto de
formação, mantendo em ambos as siuações oS mcsmos objeclivos, cmeiJdos e caracterislM:as
O estâ~ tem como r.,aidade aprof\Xm e tcst~ os ConheC.".nloS, as competcnciase o. metodos de -adquOidos e, deve eslmd~ a Ofgaização, a aoionomia, a í1ciativa, a
criatMdade e ° trabatlO de eqUpa por p311edo formando
PC96<XXJ100c/FP-DC/PF-FM 04-04-19961635
MEDIATECA
DI 'ORMAÇAo.ROFIISIONAL
CARGASHORÁRIAS
01 ~ação E a e Or~
63
Inglês T~o Elernent~
~
FORMAÇÃO De~o p~, Prolissional e Sacia
-ro-
sàclO- Ambiente, Higiene e SeglX,""a
35
-CULTURAL Iniciação a InformátH:a
35
Subtotal 259
01 Teoria da E~tricidade e Câlculos dos Diferentes
60 12 72
Parâmetros
~
02 Comportamefios Qual«at"o dos Componesies
W 20 30
Electricos em C,clitos de CC
: 03 , cr...os Eléctricos
re 20 36
30 37
FORMAÇÃO 25 35 60
DE BASE
25 35 60
(nckJil1do
14 21 35
FORMAÇAo
20 30 50
COMUM
60 60
ouTRONCO
30 30
COMUM)
100 ~
111~esElOctric.s
1;1 , crc Eleçtric..e E~lrÓ/)cOS
00 00
13
~
14 !
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Subtotal 260 400 660
PC960001DOC/FP-OC/PF-FM 04-04-19961635
M E D I A -1- ~ \. A
De 'ORMAÇÃO .IO.lasIONAL
--
CARGAS HORARIAS
c., I 00
07
Deserm EsquemáI~o
DeseNIO
SoIdad.a
E~~o Altomação
de AlAomação
10 40 50
10 60 70
08 Prevenção e SeglKa1Çado Equip~o e C.culos
10 ~ 30
Eleclricos
FORMAÇÃO 09 Electr01-.a de Poteêf1C~
20 30 50
ESPECIFICA 10 Electr01-.a D~~ !
20 30 50
11 Inst~ões E~ctricas
30 30
12 MáqUnas E~ctricas Apl~ações
10 30 40
13 Máquinas Ferrame"as
10 20 30
14 InglesTéc...oll 30 30
, 15 Informát~a Aplicada II
30 30
;-1
~
Subtotal 260 300 650
{-) O estagio I.m caracter obligatólio e des-se, sob armação de lintutor, preferenciamente emc~exto de IrOOal1O
ou, ~t~ não seja possivel, emcmexto de
formação, manterldo em ambas as ..uaçóes os mesmos objectNos,coReUdose caracteristN:as
O estago tem como fI1aidade aproMd.. e test.. os cOfY1ec~os, as competênciase os metodos de IrOOal1O
adqliridos e, deve estmg a org:Mização,a atcx1OlrMa,a iici~"", a
crialMdade e ° IrOOal1Ode eq\jpa por parte do formando
PC960001DOC/FP-DC/PF-FM 04-04-19961635
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
CARGAS HORÁRIAS
MáDULOSDEFORMAÇÃO FORMAÇAo FORMAÇAo
pRATICA DURAÇAo
Subtotal 259
14
PC960001DOC/FP-DC/PF-FM 04-04-19961635
MEDIAft.CA
DE fORMAÇAo PROFISSIONAL
PLANOCURRICULAR
02 .05 01 .02 02 00 01102
CARGAS HORÁRIAS
MáDULOSDEFORMAÇÃO FORMAÇAO FORMAÇAO
pRATICA DURAÇAO
CIENTIFICO- CONTEXTO
DE CONTEXTO DE DOS MóDULOS
TECNOLÓGICA FORMAÇAo TRABALHO (H}
63
ro
FORMAÇÃO "63
SÓCIO-
35
-CULTURAL
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Subtotal 259
---
60 12 72
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FORMAÇAO 25 35 60
DE BASE
25 35 60
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FORMAÇÃO 20 30 ~
COMUM
60 60
ouTRONCO
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COMUM)
100 100
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CARGAS HORARIAS
MáDULOSDEFORMAÇÃO FORMAÇAo FORMAÇÃO
pRATICA DURAÇAO
05 I Teo~de~..deCoomandoe
100 100
COIir010 de E~rodm.slicos
(~) O e.lógío lem c.,ócte, obng.lóno e desenvoNe-se,sob or~ação de um llAor, preferencialm...e em cOlie)<\ode trabal1Dou, ~ t~ não sej. possível, em cOlie)<\ode
formação, maltendo em ambas ..situações os mesmos objeclNos, coneúdos e c3f3Cteríslicas
O está9c tem corno ma~dade aproho1d.. e test.. os corV1ec"'...os, as competênciase os melodos de trabalho ~s e, deve est- a or~ação, a ..A'""""a, a r1ic..Na,
criatMd;l(je e ° trabalho de equipa por parte do formanco,
PC960001DOCIFP.DCIPF.FM 04.04.19961635
SUB-MáDULO REFERÊNCIA
)m
f PG960005.DOC
PG96000500C/FP-DC/LA-lA
O )4-1996 r4'
, -
REFERÊNCIA
PG960005.DOC
--- ~
Elementos de estudos
Ob~ectivos ReF Unidades Temáticas TEMPO
Medição de grandezas LAB 03 -Medição da corrente eléctrica.
eléctricas LAB 04 -Polaridade eléctrica.
Diferença de potencial.
LAB 05 -F orça electromotriz.
LAB 06 -Efeitos da corrente eléctrica.
LAB 07 -Medição da resistência eléctrica
(
SUB;;MQpQu~
,
OBJECTNOS' , c,,~,." p azde:c7
G;;f
O
\;J~9
A~
Elementos de estudos
Obiectivos RefS Unidades T emáticas TEMPO
-Aplicar as fórmulas da Lei -Lei de Ohm.
de Ohm, Potência e -Resistividade.
Energia eléctrica, nos -Potência Eléctrica.
circuitos de corrente -Efeito de Joule.
contínua . -Energia Eléctrica.
-Aplicação da Lei de Ohm
Resistência Constante
LAB 09 -Aplicação da Lei de Ohm
Tensão Constante
LAB 10 -Lei de Joule
Variação da Resistência
LAB 11 -Lei de Joule
Variação da intensidade da
Corrente Eléctrica
LAB 12 -Lei de Joule
Variação do Tempo
LAB 13 -Lei de Joule
Determinação de k
~
PG96000SDOC/FP-DC/lA-lA 03-04-1996
SU-~PORT ESPEDAGOGICOS
~
---
Tipo Conteúdo e Referência TEMPO
Ví deos -Aplicação da Lei de Ohm
-Lei de Ohm
-Potência em Electricidade
-F abricação duma Bateria
-Condensador e Desfasagen dum
Condensador
-Potência Aparente e Potência 8 min.
Activa
-Melhoria do Factor de Potência 6 min.
-Campos Rotativos 10 min.
-Desfasagem duma Bobina Auto 15 min
Indução
-Noções de Trabalho e Potência Smin
-Electrocite gmin
-Potência Eléctrica Generalidades
-Potência Eléctrica Reactiva e
Factor de Potência
-A energia e a sua História
-Energia
" "
AREA PROFISSIONAL DA ELECTRICIDADE, ELECTRONICA
E TELECOMUNICAÇÕES
"
FAMILIA PROFISSIONAL DA ELECTRICIDADE
, -
SAlDA PROFISSIONAL DE ELECTRICISTA DE INSTALAÇOES
FORMAÇÃO COMUM
PT960023DOC/FP-DCIPF-FM 04-04-1996
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
HISTÓRIA DA ELECTRICIDADE
IEFP FIC 01 01 04
A palavra electricidade data do ano 600 antes de Cristo e foi atribuída à propriedade que
tinha o âmbar amarelo de atrair corpos leves quando friccionado.
O âmbar era denominado entre os gregos por "electron".
Só 2300 anos depois um médico inglês, Gilbert, reconhece que não é só o âmbar que tem
esta propriedade mas muitos corpos a possuem.
Estávamos no Século XVII. Mais tarde, em 1785 o físico e médico italiano Galvani
verificou que tocando o nervo ciático da perna de uma rã com um metal ligado a outro
diferente e estando este último ligado com o músculo do mesmo membro da rã, se
obtinha um movimento convulsivo.
Galvani conclui erradamente que as rãs eram dotadas duma electricidade especial.
O físico Volta retomou o mesmo fenómeno e explicou-o descobrindo assim o seu princípio
(princípio de Volta): entre dois corpos condutores em contacto à mesma temperatura,
estabelece-se uma diferença de potencial que depende unicamente da sua natureza.
Volta provou então que o músculo da rã era apenas um condutor por onde se fechava a
corrente criada pela d.d.p. devido ao contacto de dois metais diferentes; baseado nesta
experiência criou este físico, no ano 1800 (princípio do século passado), o primeiro
gerador eléctrico - a pilha de Volta.
O nome da pilha deve-se ao facto de Volta ter disposto discos de cobre e de zinco
separados por filtros embebidos em ácido sulfúrico diluído, formando uma pilha.
Estas descobertas marcam o início da electricidade.
É na electrólise que se baseou o primeiro telégrafo eléctrico; 24 fios iam sair num
voltâmetro de água salgada correspondendo cada fio a uma letra do alfabeto.
Quando se metia corrente num dos fios saltavam bolhas gasosas dentro do voltâmetro e
sabia-se a letra que se pretendia transmitir.
É o físico Ampère que vem mostrar que se uma agulha magnética é desviada quando se
lança corrente num condutor é porque esta corrente cria um campo magnético ao
atravessar o condutor. É ainda Ampère que cria a electrodinâmica, pois se um condutor
percorrido por corrente é um campo magnético, dois condutores percorridos por corrente
são dois campos magnéticos e têm acção um sobre o outro.
Em 1831 Farad descobre as correntes de indução e enuncia as leis da indução, que têm o
seu nome - Farad. Este foi dos físicos mais criadores dentro da electricidade não só em
descobertas como em expressões com que materializava as suas ideias. Assim,
expressões como "Linhas de força" e "Fluxo de força", devem-se a Farad.
7
Gramme não era um físico mas um simples operário de grandes qualidades e espírito
O aparecimento desta máquina veio abrir novos horizontes à electricidade por com ela se
poder conseguir a energia eléctrica que fosse necessária. Lembramos que até então a
energia eléctrica só se conseguia por meio de pilhas.
Foi já com pilhas que começaram as experiências de iluminação eléctrica (uma das
aplicações mais importantes da electricidade).
As primeiras experiências foram realizadas com o arco eléctrico e iniciadas por Davy.
Começou com eléctrodos de carvão e teve que reunir 2 000 elementos de pilhas para
arranjar tensão e corrente necessárias; a quantidade de elementos de pilha e o grande
débito do arco tornava a ideia da iluminação praticamente irrealizável e por isso depois de
Davy passaram-se alguns anos sem se voltar a trabalhar sobre este assunto.
O assunto foi resolvido em tribunal e concluiu-se que foi Gray quem primeiro inventou o
telefone, no entanto é o físico Bell que o aperfeiçoa e desenvolve, portanto é a Bell que se
atribui a descoberta do telefone.
Nota-se que a descoberta de Planté não é casual como tantas outras, mas sim uma
descoberta lógica e merecida, resultado de conclusões teóricas.
Planté era já licenciado em ciências e química quando iniciou o estudo do acumulador.
Neste congresso foi criado o sistema C.G.S.; deram-se às unidades os nomes que ainda
hoje conservam. Por altura deste congresso realizou-se uma Exposição de máquinas
eléctricas (dínamos) e um electricista tinha que montar em dois pavilhões anexos dois
dínamos que eram accionados por um motor a gasolina.
É por altura de 1875 que aparecem as primeiras experiências, com óptimos resultados;
do emprego da corrente alternada e em 1897 começou a espalhar-se o transporte da
energia em corrente alternada.
estão instalados alternadores de 84 000 kW, cada um. Estas máquinas têm 12 metros
de diâmetro e cerca de 10 metros de altura. Na Central de Boulder-Dan estão instalados
15 alternadores destes.
Neste campo o desenvolvimento da electricidade tem sido mais veloz que no das
correntes fortes.
Note-se que neste campo as descobertas contam-se em maior número que nas
correntes fortes: transmissões por T.S.F., raios X, ultravioletas, outras aplicações na
electromedicina, radar, televisão, cinema, etc.
Ao longo deste curso teremos ocasião de ver e aplicar algumas destas descobertas.
10
A forma como a energia eléctrica é actualmente produzida, pode ser dividida em dois
grupos:
- EM GRANDE ESCALA
- EM PEQUENA ESCALA
- CENTRAIS HIDROELÉCTRICAS
CENTRAIS HIDROELÉCTRICAS
Aproveitam a energia contida nas grandes massas de água (rios, mares, etc) para
produzirem movimento em turbinas acopladas em alternadores (grupos turbo-
-alternadores) os quais transformam esse movimento em energia eléctrica.
Assim a energia potencial da água passa a energia cinética que por sua vez é
transformada em energia mecânica na turbina, e energia eléctrica no alternador.
CENTRAIS TERMOELÉCTRICAS
12
EM PEQUENA ESCALA
a) ENERGIA SOLAR: - por aquecimento, quer directo quer por meio de painéis solares.
Estes painéis começam a ser utilizados para aquecimento de água em piscinas, casas de
habitação, etc.
- Para obtenção desta energia eléctrica utilizam-se células de silício (células fotovoltaicas)
obtendo-se um rendimentos de 10 a 15%.
13
h) PARES TÉRMICOS - produção de energia eléctrica pela aplicação duma fonte de calor
a incidir numa junção de dois metais diferentes (cobre-ferro, cobre-constantan).
14
INTRODUÇÃO
A força necessária ao deslocamento dos electrões-livres , "a tensão eléctrica", pode ser
gerada de diferentes processos.
É do deslocamento dos electrões e dos resultados por eles causados (FORÇA, CALOR,
DECOMPOSIÇÃO QUÍMICA), que se verifica os efeitos da electricidade.
15
Para que a electricidade seja dominada pela mão do homem, como é actualmente, foi
necessário estudar:
16
CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA
MOLÉCULA
17
18
RESUMO:
MATÉRIA - entende-se de uma forma genérica como tudo o que existe, isto é, tem peso,
massa e ocupa lugar no espaço.
19
20
A acção atractiva é proveniente da electricidade criada pela fricção. Diz-se então que os
corpos estão electrizados ou em estado de electrização.
EXPLICAÇÃO DO FENÓMENO
A força do atrito proveniente da fricção rompe o equilíbrio atómico nos dois corpos em
contacto, provocando a deslocação dos electrões externos e obrigando o corpo em que
estes se encontram mais fracamente aderentes a cedê-los ao outro corpo.
21
Quando se esfrega o vidro com um pedaço de seda, o vidro perde electrões e carrega-se
positivamente, enquanto que a seda fica negativamente carregada.
Quando se fricciona a resina com lã, a resina recebe electrões ficando com carga
negativa e o tecido com carga positiva.
CONDUTORES E ISOLADORES
EXPLICAÇÃO DO FENÓMENO
Todas as substâncias podem ser electrizadas por fricção, porém, há substâncias que
conservam melhor os electrões que outras.
Ás substâncias que conservam as cargas eléctricas chamam-se dieléctricas, más
condutoras ou isoladoras.
EXEMPLO:
Âmbar, ebonite, baquelite, enxofre, parafina, porcelana, resina, ar seco, mica, madeira
seca.
EXEMPLO:
22
GUIA DO FORMANDO
CIRCUITO ELÉCTRICO
IEFP FIC 06 01 04
Tem o nome de circuito eléctrico o caminho seguido pelos electrões em movimento nos
condutores e nos aparelhos intercalados, isto é, uma série ininterrupta de corpos
condutores, a qual constitui uma instalação eléctrica.
CONSTITUIÇÃO
Esta f.e.m. mantém entre os pólos do gerador uma diferença de carga ou diferença de
nível eléctrico, designada por diferença de potencial.
23
GUIA DO FORMANDO
CIRCUITO ELÉCTRICO
IEFP FIC 06 02 04
FUNCIONAMENTO
24
GUIA DO FORMANDO
CIRCUITO ELÉCTRICO
IEFP FIC 06 03 04
25
GUIA DO FORMANDO
CIRCUITO ELÉCTRICO
IEFP FIC 06 04 04
26
INFORMAÇÕES PRELIMINARES:
27
Verifica-se que :
28
29
30
COMPORTAMENTO DA LÂMPADA:
ACESA
APAGADA
_____________________________
COMPORTAMENTO DA LÂMPADA:
ACESA
APAGADA
CONCLUSÕES:
31
Sendo a carga eléctrica algo que existe nas partículas elementares da matéria (electrões
e protões), teremos um corpo com CARGA NEGATIVA, se contiver electrões em excesso
além dos que normalmente cabem aos seus átomos; se lhes faltarem electrões, em
relação aos que pertencem aos átomos completos, passa a predominar a carga positiva
dos núcleos e assim teremos um corpo com CARGA POSITIVA.
Este movimento dos electrões da carga negativa da pilha para a carga positiva é
denominada por corrente eléctrica e mantém-se durante todo o tempo que for necessário
para restabelecer o equilíbrio entre o pólo positivo e o pólo negativo da bateria.
Quando o equilíbrio entre as cargas dos pólos de uma pilha é restabelecida, o movimento
dos electrões cessa de fluir, de modo que dizemos que a pilha está descarregada.
32
RESUMO:
Define-se como corrente eléctrica, o movimento dos electrões livres num determinado
sentido.
CLASSIFICAÇÃO DA CORRENTE
CORRENTE CONTINUA
CORRENTE ALTERNADA
33
a) Sentido convencional
b) Sentido real ou electrónico
SENTIDO CONVENCIONAL - Assim designado por ser uma convenção dos físicos, antes
da teoria electrónica. Os físicos estabeleceram para este sentido que:
SENTIDO REAL OU ELECTRÓNICO - Tal como o nome indica esta designação refere-se
ao movimento dos electrões. Por isso, segundo a teoria electrónica a corrente dos
electrões tem um sentido contrário ao do sentido convencional.
Como a corrente eléctrica é o movimento dos electrões, a circulação será sempre de uma
carga negativa para uma carga positiva.
Assim teremos:
34
A corrente eléctrica é uma grandeza mensurável tendo como unidade principal o Ampère,
símbolo "A"
35
CONVERSÃO DE UNIDADES:
Como o miliampère é a milésima parte do Ampère, divide-se o número dado por 1000, o
que corresponde a deslocar a vírgula decimal três casas para a esquerda.
Divide-se o número dado por 1 000, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal três
casas para a esquerda.
36
Multiplica-se o número dado por 1 000, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal
três casas para a direita.
Multiplica-se o número dado por 1 000, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal
três casas para a direita.
37
38
IEFP LAB 03 01 10
INFORMAÇÕES PRELIMINARES:
UNIDADES
39
IEFP LAB 03 02 10
LIGAÇÃO DO AMPERÍMETRO
40
IEFP LAB 03 03 10
Alguns amperímetros só funcionam com a corrente a circular num único sentido. Estes
aparelhos têm os terminais marcados com os sinais mais ( + ) e menos ( - ).
PRECAUÇÕES
O ponteiro pode sofrer desvio para fora da escala se for trocada a polaridade do
aparelho. E por isso necessário respeitar as marcas dos terminais.
- Estudar a graduação da escala para que não se cometam erros nas leituras
efectuadas.
ACERTO DE ZERO - Nunca iniciar as leituras sem verificar se o ponteiro está sobre o
zero da escala, quando não passa corrente. Se assim não acontecer é necessário
ajustar o zero, o que se consegue rodando num ou noutro sentido a cabeça do parafuso
com uma pequena fenda ligada a uma peça excêntrica, cujo movimento obriga o
ponteiro a ir ocupar a posição correcta.
41
IEFP LAB 03 04 10
LEITURAS
42
IEFP LAB 03 05 10
FACTOR DE MULTIPLICAÇÃO
Campo de 0 a 3 A
Campo de 0 a 1,5 A
Campo de 0 a 0,6 A
Como vemos o erro que se pode cometer será tanto maior quanto menor for o desvio do
ponteiro, isto é, a precisão da medida efectuada é tanto maior quanto maior for o desvio
do ponteiro.
43
IEFP LAB 03 06 10
ESQUEMA 01
SW1
A
+
E R
-
ESQUEMA 02
SW1
+
E R
_
A
44
IEFP LAB 03 07 10
45
IEFP LAB 03 08 10
07.1 Comparar os valores obtidos com as afirmações que constam na folha das
conclusões e observar se são correspondentes.
46
IEFP LAB 03 09 10
RESULTADOS
Leitura _______________________ mA
Leitura _______________________ mA
_______________________ mA =_______________________ A
Leitura _______________________ mA
Leitura _______________________ mA
47
IEFP LAB 03 10 10
CONCLUSÕES:
O valor obtido com o amperímetro quando intercalado no condutor do pólo negativo foi
o mesmo que o obtido no pólo positivo, por isso pode-se concluir:
SW1
A
A intensidade da corrente eléctrica é a mesma
em todos os pontos do circuito. Portanto o
Amperímetro pode ser ligado em qualquer
ponto do circuito.
"A resistência ohmica dum circuito controla o valor da intensidade da corrente. Por isso,
a intensidade da corrente eléctrica depende das características dos aparelhos
colocados no circuito".
Se o aumento do valor ohmico da carga for para o dobro a intensidade diminui o seu
valor para metade, se o valor ohmico for reduzido para metade a intensidade da
corrente aumenta para o dobro.
48
CONDUTORES E ISOLADORES
Não há uma distinção nítida entre os três tipos de substâncias, apenas diferem pela
concentração de cargas livres que contêm à temperatura de utilização.
CONDUTORES
Para se conduzir a corrente eléctrica até aos aparelhos de utilização usam-se materiais
bons condutores.
Estes condutores são essencialmente metais, dado que são os materiais que melhor
conduzem a corrente eléctrica.
Tal deve-se ao facto de terem muitos electrões que facilmente se tornam livres e se
deslocam entre os átomos.
O cobre e o alumínio são os metais mais utilizados nos circuitos eléctricos. O cobre
conduz melhor a corrente eléctrica mas tem um preço mais elevado que o alumínio.
A prata é o metal que melhor conduz a corrente eléctrica, sendo no entanto pouco
utilizada dado o seu preço elevado. Utiliza-se nos fios de corta-circuitos fusíveis e nos
contactos de alguns interruptores.
OS ISOLADORES
São materiais que dificultam a passagem da corrente eléctrica.
(vidro, porcelana, cerâmica, papel, vernizes, etc).
É considerável a energia térmica necessária para que um electrão transite para a banda
de condutância. Á temperatura ambiente, o número de electrões livres é muito baixo. Os
isoladores apresentam por este facto resistências muito altas à passagem da corrente.
Note-se que a temperaturas altas os isoladores passam a conter uma concentração alta
de electrões livres e a resistência eléctrica diminui muito.
49
COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA
CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo PG960005.DOC
Produção da Electriciade
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:22:03
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
INFORMAÇÕES PRELIMINARES
Verifica-se que, estando as duas pontas ligadas por uma placa de baquelite, a lâmpada
não acende.
Vamos agora substituir a placa de baquelite por uma metálica. Por exemplo, de cobre.
Verifica-se que, estando agora as duas pontas ligadas por uma placa metálica, a lâmpada
acende.
Pelo que ficou exposto, existem corpos que se deixam atravessar pelos electrões e corpos
que se opõem à sua passagem.
Os corpos que se deixam atravessar pelos electrões têm o nome de corpos BONS
CONDUTORES DE ELECTRICIDADE.
Os corpos que se opõem à passagem dos electrões têm o nome de corpos MAUS
CONDUTORES ou ISOLADORES.
50
51
04 Comparar as conclusões.
52
RESULTADOS:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_______
CONCLUSÕES:
53
A diferença de energia eléctrica, transportada pelas cargas eléctricas, entre dois pontos
diferentes do percurso, designa-se por:
ANALOGIA HIDRÁULICA
54
UNIDADE DA TENSÃO
A força electromotriz entre duas cargas desiguais, é uma grandeza mensurável tendo
como unidade principal o VOLT, símbolo (U ou V).
O VOLT define-se como sendo a d.d.p. (diferença de potencial) que aplicada de forma
constante a um circuito de 1 ohm de resistência, produz uma corrente de 1 ampere.
55
56
CONVERSÃO DE UNIDADES
Como o milivolt é a milésima parte do VOLT, divide-se o número dado por 1 000, o que
corresponde a deslocar a vírgula decimal três casas para a esquerda.
Sendo microvolt a milionésima parte do VOLT, divide-se o número dado por 1 milhão, o
que corresponde a deslocar a vírgula decimal seis casas para a esquerda.
Divide-se o número dado por 1 000, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal três
casas para a esquerda.
Multiplica-se o número dado por 1 milhão, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal
seis casas para a direita.
57
Multiplica-se o número dado por mil, o que corresponde a deslocar a vírgula decimal três
casas para a direita.
78 milivolt = 78 000 µV
Multiplica-se o número dado por 1 milhão (106), o que corresponde a deslocar a vírgula
decimal seis casas para a direita.
2 MV = 2 000 000 V
Multiplica-se o número dado por mil (103), o que corresponde a deslocar a vírgula decimal
três casas para a direita.
5,2 kV = 5 200 V
58
IEFP LAB 04 01 05
OBJECTIVO:
ESQUEMA 1
ESQUEMA 2
59
IEFP LAB 04 02 05
Nº DE ORDEM
EXECUÇÃO MÉTODO DE EXECUÇÃO
60
IEFP LAB 04 03 05
MÉTODO DE EXECUÇÃO
Nº DE PROCEDIMENTO
ORDEM
04 RESULTADOS
05 CONCLUSÕES
05.1 Completar as frases com uma das expressões que for considerar correcta:
1 - depende; não depende
2 - foi; não foi.
3 - depende; não depende.
4 - paralelo; séria
5 - paralelo; série
61
IEFP LAB 04 04 05
RESULTADOS
CARACTERÍSTICAS ELÉCTRICAS
Valores medidos
d.d.p.:
d.d.p.:
Brilho da lâmpada:
Normal
Muito brilhante
Fraco
62
IEFP LAB 04 05 05
CONCLUSÕES:
63
OBJECTIVO:
Medir o potencial eléctrico num circuito fechado e aberto. Comparar os valores medidos.
ESQUEMA 1
ESQUEMA 2
64
Nº DE
ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO
EXECUÇÃO
01 CONCEPÇÃO DE CIRCUITO
05 CONCLUSÕES
65
RESULTADOS:
66
CONCLUSÕES:
1 - A f.e.m. de um gerador mede-se pela d.d.p. ou tensão eléctrica que este estabelece
aos seus terminais quando o circuito está ____________________________.
(* inferior ou superior)
67
Esses efeitos não são mais que a transformação da energia eléctrica em outras espécies
de energia. Os principais efeitos da corrente eléctrica classificam-se em:
Quando o filamento é percorrido por uma corrente eléctrica, este aquece, fica ao rubro e
pode fundir-se.
Este efeito é utilizado em aparelhos de aquecimento, tais como, ferro de engomar, fogões
eléctricos, fornos eléctricos e outros.
68
COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA
CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo PG960005.DOC
Produção da Electricidade
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:29:06
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
EFEITOS DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 10 02 05
EFEITOS LUMINOSOS
Numa lâmpada de vidro um filamento pode atingir 2400° C, estando no vácuo ou numa
atmosfera gasosa inerte, (argon, azoto ou crípton).
EFEITO MAGNÉTICO
A corrente ao passar num condutor, desvia da sua posição de equilíbrio uma agulha
magnética colocada na proximidade do condutor.
Esta acção é, ao mesmo tempo, mecânica, visto dar-se a deslocação do corpo quando a
corrente actua.
69
COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA
CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo PG960005.DOC
Produção da Electricidade
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:29:06
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
EFEITOS DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 10 03 05
Fenómeno físico
Fenómenos químicos
FENÓMENO FÍSICO - dizemos que ocorre um fenómeno físico quando não há alteração
da natureza da matéria que o manifesta.
Exemplo: Quando aquecemos uma peça em ferro temos um fenómeno físico, pois tanto a
frio como a quente temos sempre ferro.
Exemplo: Numa queima, antes temos a madeira e depois temos a formação de cinzas e
gazes de natureza completamente diferentes.
70
COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA
CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo PG960005.DOC
Produção da Electricidade
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:29:06
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
EFEITOS DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 10 04 05
GALVANOPLASTIA
A solução empregada, depende do material (metal) que se pretende depositar, como por
exemplo o níquel (caso em que teremos a niquelagem), o cromo (para a cromagem), etc.
71
COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA
CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo PG960005.DOC
Produção da Electricidade
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:29:06
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
EFEITOS DA CORRENTE ELÉCTRICA
IEFP FIC 10 05 05
EFEITO FISIOLÓGICO
72
COMPONENTE MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO 01.FC.01 REFERÊNCIA
CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo PG960005.DOC
Produção da Electricidade
-TECNOLÓGICA dos Diferentes Parâmetros
PG960005.DOC/FP-DC/LA-LA 25-11-2005 17:29:06
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
IEFP LAB 06 01 04
73
IEFP LAB 06 02 04
Nº DE
ORDEM MÉTODO DE EXECUÇÃO
EXECUÇÃO
01 Verificar o efeito luminoso da corrente eléctrica.
01.2 Estabelecer o circuito com uma lâmpada e um botão de pressão.
01.3 Registar o efeito verificado.
01.4 Inverter o sentido da corrente.
01.5 Comparar com os resultados anteriores e registar se o sentido da corrente
tem influência no funcionamento da lâmpada.
02 Verificar o efeito térmico da corrente eléctrica.
02.1 Estabelecer o circuito com um fio de cromo-níquel e um botão de pressão.
O fio ficará devidamente esticado no respectivo suporte. Ter em atenção que
NOTA: o valor da corrente é muito elevado, pelo que, o efeito deverá ser observado
durante um período de tempo tão curto quanto possível.
Registar o efeito verificado.
02.2 Inverter o sentido da corrente.
02.3 Comparar com os resultados anteriores e registar se o sentido da corrente
02.4 tem influência na dilatação do fio.
03 Verificar o efeito magnético da corrente eléctrica.
03.1 Estabelecer o circuito com um fio de cobre e um botão de pressão.
NOTA: O fio ficará devidamente esticado no respectivo suporte. Ter em atenção que
o valor da corrente é muito elevado, pelo que, o efeito deverá ser observado
durante um período de tempo tão curto quanto possível.
03.2 Registar o efeito verificado através de uma agulha magnética colocada junto
ao fio condutor.
03.3 Inverter o sentido da corrente.
03.4 Comparar com os resultados anteriores e registar se o sentido da corrente
tem influência no funcionamento da lâmpada.
04 Verificar o efeito químico da corrente eléctrica.
04.1 Estabelecer o circuito com um dois eléctrodos, um de cobre e outro de latão,
mergulhados num vaso de vidro com água destilada.
NOTA: Registar o efeito verificado através de um amperímetro intercalado no
circuito. Registar o valor indicado no aparelho.
Deitar na água destilada um pouco de cobre.
04.2 Verificar e registar o valor indicado no aparelho.
04.3 Verificar se os eléctrodos sofreram alguma alteração
04.4 Inverter o sentido da corrente.
04.5 Comparar com os resultados anteriores e registar se o sentido da corrente
tem influência nos eléctrodos.
05 CONCLUSÕES
Indicar os efeitos que são polarizados.
74
IEFP LAB 06 03 04
RESULTADOS:
Circuito com uma agulha magnética próxima dum fio de cobre esticado num suporte:
A agulha move-se quando se verifica passagem da corrente eléctrica no circuito. Estamos
na presença de um efeito __________________.
A agulha move-se em sentido contrário, quando se inverte o sentido da corrente. Por isso,
este efeito é ________________ do sentido da corrente.
NOTA:
escrever nos respectivos espaços em branco e em conformidade com os resultados
verificados uma das seguintes palavras:
"depende; dependente; independente"
75
IEFP LAB 06 04 04
CONCLUSÕES:
76
RESULTADOS:
Circuito com uma agulha magnética próxima dum fio de cobre esticado num suporte:
A agulha move-se quando se verifica passagem da corrente eléctrica no circuito. Estamos
na presença de um efeito magnético.
A agulha move-se em sentido contrário, quando se inverte o sentido da corrente. Por isso,
este efeito é dependente do sentido da corrente.
NOTA:
escrever nos respectivos espaços em branco e em conformidade com os resultados 04
verificados uma das seguintes palavras:
"depende; dependente; independente"
CONCLUSÕES:
IEFP LAB 06 04
78
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
UNIDADES DE RESISTÊNCIA
. . . .1
79
CONVERSÃO DE UNIDADES
80
81
INFORMAÇÕES PRELIMINARES
O valor desta resistência eléctrica pode ser calculado pela Lei de Ohm:
82
83
ESQUEMA 01
SW1
A
E R V
ESQUEMA 02
Ω R
84
02 MEDIÇÃO INDIRECTA
02.1 Ligar a fonte de alimentação devidamente ajustada para o valor da
tensão indicada pelo formador
02.2 Posicionar SW1 para a situação de fechado
02.3 Medir e registar o valor da tensão aos terminais da resistência
02.4 Medir e registar o valor da intensidade da corrente no circuito
02.5 Posicionar SW1 para a situação de aberto
03 CÁLCULO
03.1 Com os valores medidos, da tensão e da corrente, calcular o valor
ohmico da resistência através da formula R=U/I
03.2 Registar todos o valores na folha de resultados
04 MEDIÇÃO DIRECTA
04.1 Medir o valor ohmico da resistência, utilizada na experiência anterior,
com o ohmímetro.
04.2 Registar o valor na folha de resultados.
06 CONCLUSÕES
06.1 Completar as afirmações na folha das conclusões
85
RESULTADOS
QUADRO DE LEITURAS 01
VALORES CALCULADOS
U
R = ----- = ------------------------- =
I
MEDIÇÃO DIRECTA:
Posição do selector____________________________
1º ANEL__________________________
2º ANEL_________________________
3º ANEL_________________________
4º ANEL__________________________
86
CONCLUSÕES
Comparando os valores obtidos, verifica-se que se pode medir o valor ohmico duma
resistência pelo método indirecto ligando um _________________ em série com a
resistência e um ________________ em paralelo com o mesmo componente.
O mesmo resultado pose ser obtido duma forma directa medindo o componente com um
_______________________________.
87
GUIA DO FORMANDO
LEI DE OHM
IEFP FIC 12 01 06
A Lei de OHM é uma das leis básicas mais importantes da teoria da electricidade.
Descreve a relação entre a tensão, corrente e resistência no circuito eléctrico.
I - é a corrente em Ampère
E - é a tensão em VOLT (f.e.m.)
R - é a resistência em Ohm
quando :
U se exprime em volt
I em Ampère
R em OHM
88
GUIA DO FORMANDO
LEI DE OHM
IEFP FIC 12 02 06
Lei de OHM é sempre válida em qualquer circuito e em qualquer parte deste . Isto é, se
numa parte de um circuito eléctrico forem conhecidos dois valores particulares de duas
grandezas, das três relacionadas pela Lei, a terceira grandeza terá um valor que
corresponderá ao cálculo matemático de uma das equações que descreve a Lei de
OHM.
89
GUIA DO FORMANDO
LEI DE OHM
IEFP FIC 12 03 06
Isto significa que toda a tensão da fonte de alimentação aparece aos terminais da
resistência de carga.
"NO COMUTADOR"
GUIA DO FORMANDO
LEI DE OHM
IEFP FIC 12 04 06
CÁLCULO
Como já foi dito, a LEI de OHM pode ser usada para calcular uma das três grandezas
relacionada pela lei, quando são conhecidas as outras duas.
CÁLCULO DA TENSÃO
U= RI
U = R I ; U = ( 2,2 kΩ) x ( 8 mA )
Para podermos resolver esta equação teremos que colocar os valores nas unidades
básicas ou seja em Ampère e Ohm.
U = 17,6 Volt
CÁLCULO DA RESISTÊNCIA
9V 9V
R = ------- = -------------- = 4,5 x 10 3 Ω
2 mA 2 x 10 -3 A
R = 4,5 kΩ = 4 500Ω
91
GUIA DO FORMANDO
LEI DE OHM
IEFP FIC 12 05 06
CÁLCULO DA CORRENTE
U 22
I =_______ =___________ = 0,34A
R 64,7
92
GUIA DO FORMANDO
LEI DE OHM
IEFP FIC 12 06 06
Num circuito eléctrico fechado, existe uma relação constante entre a d.d.p. de dois pontos
diferentes desse circuito e a intensidade da corrente que por eles travessa.
U(V) I(A)
0 0 -
6 0,4 15
12 0,8 15
18 1,2 15
24 1,6 15
93
INFORMAÇÕES PRELIMINARES
Propomo-nos agora estudar a relação que liga ambas as variações. Para isso utilizaremos
um circuito fechado como o esquematizado na figura. Uma fonte de corrente continua
fornece uma CORRENTE (I) através da RESISTÊNCIA (R) entre cujos terminais
mediremos a TENSÃO (U).
O voltímetro liga-se em paralelo com o elemento do circuito ou da fonte entre cujos
terminais se deseja medir a tensão.
94
OBJECTIVO : determinar a relação entre tensão (U) e corrente (I) num circuito cuja
resistência (R) se mantém constante.
No decorrer da experiência serão ajustados três valores diferentes de corrente através da
resistência e serão medidos os valores correspondentes da tensão entre os seus terminais
ESQUEMA:
95
01 EXECUÇÃO DO CIRCUITO
01.1 Estabelecer o circuito conforme o esquema
96
RESULTADOS:
QUADRO DE LEITURAS
R I U
MEDIDAS Ω mA V
1ª 100 5
2ª 100 10
3ª 100 20
CÁLCULOS:
U
1º linha do quadro de leituras : ------------ = ----------- = Ω
I
U
2º linha do quadro de leituras : ------------ = ----------- = Ω
I
U
3º linha do quadro de leituras : ------------ = ----------- = Ω
I
97
RESULTADOS:
QUADRO DE LEITURAS
R I U
MEDIDAS W mA V
1ª 100 5 0,5
2ª 100 10 1
3ª 100 20 2
CÁLCULOS:
U 0,5
1º linha do quadro de leituras : ------------ = ----------- = 100Ω
I 0,005
U 1
1º linha do quadro de leituras : ------------ = ----------- = 100Ω
I 0,01
U 2
1º linha do quadro de leituras : ------------ = ----------- = 100Ω
I 0,02
98
CONCLUSÕES:
99
CONCLUSÕES:
100
OBJECTIVO :
Determinar a relação entre tensão (U) e corrente (I) num circuito cuja resistência (R) varia
mas no qual a tensão se mantém constante.
No decorrer da experiência serão ajustados três valores diferentes da resistência,
mantendo fixo o valor da tensão, e serão medidos os respectivos valores das intensidades
das correntes circulantes.
Para cada um dos valores das resistências, será calculado o valor da intensidade da
corrente respectiva, aplicando a Lei de Ohm. Os resultados calculados serão comparados
com os valores medidos.
ESQUEMA:
SW1
A
E R V
101
MÉTODO DE EXECUÇÃO
Nº DE PROCEDIMENTO
ORDEM
01 EXECUÇÃO DO CIRCUITO
01.1 Estabelecer o circuito conforme o esquema, e as resistências de 200Ω, 600Ω e
2 kΩ.
102
103
RESULTADOS:
QUADRO DE LEITURAS
CÁLCULOS:
GRÁFICO
50
40
30
20
10
104
RESULTADOS:
QUADRO DE LEITURAS
R I U
MEDIDAS Ω mA V
1ª 100 45 9
2ª 200 15 9
3ª 2 000 4,5 9
CÁLCULOS:
GRÁFICO
50
40
30
20
10
105
CONCLUSÕES:
Da análise aos valores do quadro de leituras podemos concluir que os valores medidos
correspondem com os valores calculados.
Matematicamente
Num circuito eléctrico entre cujos terminais a tensão se mantém constante, a corrente é
_____________________ proporcional à resistência.
Resumindo matematicamente :
106
CONCLUSÕES:
Da análise aos valores do quadro de leituras podemos concluir que os valores medidos
correspondem com os valores calculados.
Matematicamente
Num circuito eléctrico entre cujos terminais a tensão se mantém constante, a corrente é
inversamente proporcional à resistência.
Resumindo matematicamente :
107
- natureza da substância
- comprimento
- área da secção recta
- temperatura
108
UNIDADES
Esta unidade é pouco prática dado que a secção dos materiais é dada em mm².
109
R.S
_____
y=
r
r - resistividade
y - Condutibilidade
UNIDADES
1
_________
OHM. metro
110
TABELA DE RESISTIVIDADES
O valor da resistividade difere de material para material pois depende da maior ou menor
facilidade com que deixam circular os electrões livres.
111
112
SOLUÇÃO
Cálculo da secção:
Pd² P x 0,8²
___________ ___________
S= = = 0,503 mm² = 0,503 x 10 -6 m² ( P = 3,24)
4 4
CÁLCULO DO COMPRIMENTO
SOLUÇÃO
P d² 0,5²
d = 0,5 mm S =_____ = 3,14 _____ = 0,196 mm²
2 2
R = 40 W
S = 0,196 mm²
R.S 40 x 0,196
_____ _________
l= = = 7,13 m
r 1,1
113
Potência eléctrica define-se como o produto da tensão pela corrente que um gerador
desenvolve ou um receptor consume. Representa-se pela letra P.
P=U.I
Sabendo que a tensão pode ser expressa pelo produto da resistência pela corrente, U
= RI e fazendo a substituição na expressão da potência obtém-se.
P = U . I = (RI) . I = RI²
A corrente é igual ao quociente da tensão pela resistência, I=U/R, substituindo em P = UI
obtém-se.
U U²
P = U . (___) = ___
R R
A potência eléctrica pode se expressa por qualquer das seguintes expressões.
U²
P=U.I P = ___ P = RI²
R
Unidades de potência
Ao produto da tensão em Volt pela corrente
em Ampère dá-se o nome de Watt. . . . .1
A
Watt é a unidade de potência eléctrica e
representa-se por W.
. . . .1
E R
1 Watt representa a potência que um VV
receptor consome ou gerador debita quando
percorrido pela corrente de 1 Ampère e
sujeição à tensão de 1 Volt.
1 W = 1 A x 1 V.
114
W
A potência eléctrica é medida com
Wattímetro, método directo.
E R
E V R
São muito utilizadas outras medidas para expressar a potência, sendo as mais utilizadas
o cavalo-vapor (CV) e o horse-power (HP).
1 CV = 736 W e 1 HP = 746 W
115
P w= U V X I A
Pw
WATT
UV IA
Pw VOLT AMPERE Pw
U V= IA=
IA UV
116
GUIA DO FORMANDO
EFEITO DE JOULE
IEFP FIC 15 01 04
O aumento de temperatura devido aos choques dos electrões implica uma maior
dificuldade no movimento dos electrões, estes deslocam-se mais lentamente. A
resistência do material aumenta e verifica-se um menor fluxo de electrões e
correspondente diminuição da intensidade da corrente.
W = RI2 t
117
GUIA DO FORMANDO
EFEITO DE JOULE
IEFP FIC 15 02 04
Q = mc∆Θ
∆Θ- variação de temperatura em grau centígrado (°C), diferença entre a temperatura final
( Θ 2) e inicial (Θ 1), ∆Θ = Θ 2 - Θ 1
C - calor específico, em cal kg-1 °C-1, constante do material, difere para os diversos
materiais e os seus valores estão tabelados.
C de água = 1
C de cobre = 0,092
C de álcool = 0,58
Caloria é a unidade prática não integrada no S.I. representado o calor necessário para
elevar de 1°C a temperatura de 1 grama de água.
1 cal = 4,18 J
ou 1 J = 0,24 cal
ou por Q = mc ∆Θ cal
O valor constante 0,24 pode ser verificado pelo quociente entre mc∆Θ e RI²t.
118
GUIA DO FORMANDO
EFEITO DE JOULE
IEFP FIC 15 03 04
CORTA-CIRCUITOS FUSÍVEIS
APARELHOS DE MEDIDA
Fabricam-se aparelhos baseados neste princípio com fio metálico que ao ser atravessado
por uma corrente eléctrica, alonga-se à medida que a intensidade eléctrica aumenta.
APARELHOS DE AQUECIMENTO
119
GUIA DO FORMANDO
EFEITO DE JOULE
IEFP FIC 15 04 04
U
curto-circuito: I = ---
R
I (serviço) = 100 A
230
U = 230 V I (curto-circuito) = ----------= 23 000 A
0.01
R = 0.01 ohm
Q = 0,24 RI²t
CONCLUSÃO:
- O calor pode ser suficiente para provocar incandescência e mesmo a fusão da peça.
MAU CONTACTO
- Um mau contacto provoca uma resistência anormal no circuito
- Quanto mais defeituoso for o contacto maior é a resistência e o Efeito de Joule pode ser
suficientemente importante para provocar aquecimento.
120
Energia eléctrica é definida como o produto da potência eléctrica (P) pelo tempo (t) em
que é fornecido ou absorvida. É representada pela letra W.
W=Pxt
1 Joule representa a energia recebida por um receptor ou fornecida por um gerador com a
potência de 1 Watt durante 1 segundo.
1J=1W.1s
Também é usual expressar-se a energia eléctrica com Watt segundo, Ws ou quilo Watt
hora, kWh, unidade de energia eléctrica usada nos condutores de energia.
121
W=P t
W
JOULE
P t
P= W t= W
WATT SEGUNDO
t P
122
INFORMAÇÃO PRELIMINARES
CONSTITUIÇÃO
Nesta experiência teremos um fio de ferro-níquel com 1Ω de resistência, ligado a duas
hastes de cobre, alimentado por um gerador de corrente contínua. O fio estará ligado num
vaso contendo água destilada ou álcool e um termómetro.
FUNCIONAMENTO
Com esta montagem pretende-se realizar três experiências:
123
124
125
RESULTADOS:
QUADRO DE LEITURAS
TEMPERATURA ºc
TEMPO 6Ω 12 Ω
0 segundos
30 segundos
60 segundos
90 segundos
120 segundos
CONCLUSÕES:
Para uma intensidade de corrente constante e para o mesmo tempo de passagem dessa
corrente, a elevação de temperatura é directamente proporcional ao valor da resistência.
126
OBJECTIVO:
Verificar a influência da corrente eléctrica na variação da temperatura, mantendo
constante os valores, da resistência e o tempo da passagem da corrente.
127
128
RESULTADOS:
QUADRO DE LEITURAS
TEMPERATURA ºc
TEMPO 0,5 A 1A
1º minuto
2º minuto
3º minuto
4º minuto
5º minuto
6º minuto
7º minuto
8º minuto
9º minuto
10º minuto
CONCLUSÕES:
129
130
131
RESULTADOS:
QUADRO DE LEITURAS
TEMPO TEMPERATURA ºc
0 MINUTO
5 MINUTOS
10 MINUTOS
15 MINUTOS
CONCLUSÕES:
132
133
134
RESULTADOS:
O tempo medido para elevar de 10ºC o volume de 100 cm3 de água foi de
t=________ minutos e _________segundos.
O tempo medido para elevar de 10ºC o volume de 100 cm3 de álcool foi de
t= _______ minutos e ________ segundos:
para o álcool Q = 100 x 0,8 x 0,6 x 10 = 480 calorias ( c = 0,6 ; 0,8 densidade do álcool)
CONCLUSÕES:
para a água:
para a álcool:
135
Circuitos ligados de forma que a extremidade final de um receptor fica ligado com a
extremidade inicial do seguinte, e assim sucessivamente. A resistência total do circuito será
igualà soma das resistências de cada um dos circuitos parciais. O circuito é atravessado pela
mesma corrente.
. O amperímetro A2
. A resistência R1 de 100Ω
. O amperímetro A1
136
. O amperímetro A1
. A resistência R1 de 200Ω
137
Num circuito série, o valor da resistência total ( Rt )é igualàsoma das resistências parciais.
Rt = R1 + R2 = 100Ω + 100Ω = 200Ω
Aos terminais da resistência temos o mesmo valor da d.d.p. que nos terminais da fonte
138
139
Podemos igualmente verificar que a tensão aplicada aos terminais do circuito é igual à soma
das tensões aos terminais de cada resistência. Isto é, a tensão total é igual à soma das tensões
parciais.
Ut = U1 + U2 + U3
140
141
INFORMAÇÕES PRELIMINARES
CALCULO
U2=_______________________________________________________
U3 =_______________________________________________________
142
O valor obtido U = __________ VOLT é igual ao valor do voltímetro aplicado entre "a"
e "b".
U
U = IR1 + IR2 + IR3 ou = R1 + R2 + R3
I
U
Mas representa a resistência do conjunto das resistências, ou seja, o valor
I da resistência equivalente do circuito:
U
sendo assim: = Req.
I
teremos : Req = R1 + R2 + R3
143
OBJECTIVO :
Medir a tensão que a corrente ( I ) de 20 mA, fornecida pela fonte, desenvolve através
de:
a) Uma resistência
b) Duas resistências ligadas em série
c) Três resistências ligadas em série
Comparar os resultados das medidas com a soma das tensões antes calculadas pelas
respectivas resistências independentes.
144
145
RESULTADOS
1ª MEDIDA
2ª MEDIDA
U2 = ___________________ VOLT
CÁLCULOS
U
Resistência equivalente ________ = _________ = _____ OHM
I
U1
R1 = ________ = _________ = _____ OHM
I
U2
R1 =________ = _________ = _____ OHM
I
146
3ª MEDIDA
U2 = ___________________ VOLT
U3 = ___________________ VOLT
OHM se liga em série com outras duas de ___________________ OHM cada uma, o
conjunto comporta-se como uma só resistência equivalente a:
U
Req =________ = ______ = ___________________
I
147
LIGAÇÕES EM SEPARADO
QUADRO DE LEITURAS
R I U
R1 =200 20 U1 =
R2 = 200 20 U2 =
R3 = 100 20 U3=
LIGAÇÕES ASSOCIADOS
Resistências I U R.
ligadas em série (mA) (V) Equivalente
R1 20 4 200
R1 e R2 20 8 400
R1,R2 e R3 20 10 500
148
CONCLUSÕES
As tensões parciais são iguais nas resistências idênticas e diferentes na resistência com
valor ohmico diferente.
Num circuito série, a mesma corrente percorre todos os componentes, para calcular a
sua intensidade achamos primeiro o valor da resistência total ( ou equivalente ) da série
, e aplicamos a lei _________.
149
Os condutores 1 e 2 ,
respectivamente ligados aos
terminais da fonte de alimentação,
estão sob o mesmo potencial
desta. Como estes condutores
estão simultaneamente ligados aos
terminais da resistência, esta
também se encontra ao mesmo
potencial da fonte de alimentação.
Se for ligado uma segunda resistência aos mesmos condutores 1 e 2 , a d.d.p. entre cada
um dos pontos dos condutores é sempre a mesma.
Diz-se que as duas resistências, aos terminais das quais existe a mesma d.d.p. aplicada
aos terminais A e B pela fonte de alimentação, estão ligadas em derivação ou em paralelo.
Todas as resistências estão submetidas à mesma tensão U.
150
151
O inverso da resistência total é igual à soma dos inversos das resistências parciais:
152
153
INFORMAÇÕES PRELIMINARES
CÁLCULO PRELIMINAR
U 10 V
I1 = ________ = ______ = 0,005 A_= 5 mA
R1 2000Ω
U 10 V
I2 = ________ = ______ = 0,005 A =5 mA
R2 2000Ω
U 10 V
U3 = ________ = ______ = 0,01 A =10 mA
R3 1000Ω
154
I1 + I2 + I3 = 5 mA + 5 mA + 10 mA = 20 mA
Dividindo o valor da tensão aplicada pelo valor da intensidade total calculada teremos:
U 10 V
Rt = ____ = ______ = 500 Ω
It 0,02A
O valor da resistência total obtido é menor que qualquer uma das resistências parciais.
155
OBJECTIVO :
Medir a intensidade da corrente que uma fonte de tensão constante V = 10 V entregue a
:
a) Uma resistência;
b) Duas resistências ligadas em paralelo;
c) Três resistências ligadas em paralelo.
Comparar os resultados das medidas com as somas das intensidades antes calculadas
para cada resistência independente.
ESQUEMA
156
157
LIGAÇÕES ASSOCIADOS
LEITURAS R I U
(W) (mA) (V)
1ª medida
2ª medida
3ª medida
1ª MEDIDA:
U
___ = ___________ =
I
2ª MEDIDA:
U
___ = ___________ =
I
3ª MEDIDA:
U
___ = ___________ =
I
158
U = ________________VOLT I = ___________________ A
Resistências ligadas R I U
(Ω) (mA) (V)
R1
R1 e R2
R1, R2 e R3
159
CONCLUSÕES:
___________________ x ___________________
CÁLCULO
Vamos continuar a aplicar a Lei de OHM considerando o mesmo circuito com as três
resistências ligadas:
U
_____
U = ___________ VOLT; It = ___________mA; Rt = = ______
It
160
U
U = _________ VOLT It = _______ mA Rt =___ = _____ = _____ OHM
It
A resistência total continua a ter um valor ohmico menor que qualquer das resistências
e porque as duas resistências são iguais o valor é igual a metade do valor de uma das
resistências.
161
CONCLUSÕES:
b) Uma análise semelhante para o caso das três resistências permite-nos escrever:
- Concluímos que no conjunto as três resistências ligadas deste modo fazem uma
oposição à passagem da corrente, menor que qualquer uma delas isoladamente, o que
é evidente pois que assim proporcionam três caminhos à corrente eléctrica.
162
a) A resistência total.
b) A intensidade da corrente total.
c) A tensão aos terminais de R1 e R4.
d) A tensão entre os pontos A e B.
e) As intensidades das correntes em
R2 e R3.
f) As potências total e na resistência R2.
a) A resistência total:
1 1 1
= +
Req1 R2 R3
1 1 1 4
Req1 = 24 + 8 = 24
4
Req1 = = 6Ω
24
163
Rt = R1 + Req1 + R4 + 10 + 6 + 4 = 20Ω
e.
U 80
I= = = 4A
Rt 20
U1 = R1 . I = 10 . 4 = 40 V
U4 = R4 . I = 4 . 4 = 16 V
Ut = U1 + UAB + U4 80 = 40 + UAB + 16
UAB = 24V
164
UAB 24
I2 = = = 1A
R2 24
I3 = UAB = 24 = 3A
R3 8
P = UI = 80 X 4 = 320W
165
INFORMAÇÕES PRELIMINARES
Pretende-se determinar a queda de tensão aos terminais de cada uma das resistências.
166
CÁLCULOS
R2 x R3 x
Rs = ------ = ------ ohm; Rp = _________ = _________ = _________ ohm
R2 + R3 +
Is = Ip = _________ = _________mA
Is = _________ x Is =___x_____=_________ V
167
OBJECTIVO:
168
04 RESULTADOS
04.1 Calcular os valores da intensidade de corrente parcial em cada resistência.
Com os valores da tensão e da corrente obtidos, calcular o valor da
04.2 resistência equivalente.
Completar o quadro resumo.
04.3
05 CONCLUSÕES
05.1 Completar as frases de forma a corresponder ao enunciado geral de cada
uma das características deste tipo de associação.
RESULTADOS
169
1ª MEDIDA
VALORES MEDIDOS
10
VALORES CALCULADOS
Ut = Us + Up = _____+_______ = ____________ V.
A resistência total do circuito é igual á soma das resistências série em paralelo Rt= Rs +
Rp = _____+_______ = ____________ ohm
A partir dos valores medidos pode-se determinar a resistência total dividindo a tensão Ut
pela corrente It.
Ut
____________
Rt = = ____________ = ____________ ohm
It
Valor coincidente com o calculado anteriormente.
170
2ª MEDIDA
Ut = Us + Up = __________ = __________ V.
A resistência total do circuito é igual á soma das resistências série em paralelo Rt= Rs
+ Rp = __________ = __________ ohm.
R1 x R3
Rp = __________ = __________ = ohm __________ ohm
R1 x R3
A partir dos valores medidos pode-se determinar a resistência total dividindo a tensão Ut
pela corrente It.
Ut
Rt = __________ = __________ = __________ ohm
It
171
CONCLUSÕES:
1 - A tensão do circuito é igual à soma das quedas de tensão das resistências em série
com as tensões dos paralelos.
Ut = Us + Up
2 - A intensidade total do circuito é igual à soma das intensidades parciais dos paralelos
e igual nas resistências em série.
It = Is + Ip
3 - A resistência total é igual à soma das resistências em série com as resistências dos
paralelos (depois de resolvidos).
Qualquer circuito pode ser sempre decomposto com a associação série e paralelo.
172
CIRCUITO EM PONTE
FUNCIONAMENTO
CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO
173
CONDIÇÃO DE DESEQUILÍBRIO
Vamos agora considerar um circuito, em que, a resistência R1 tenha um valor igual a 1/10
de R2 e que R3 tenha o valor igual a 10 vezes R4. Nestas condições a d.d.p. entre C e D
será, praticamente, igual à tensão aplicada entre os pontos A e B
- em R2 ( 0,009 A x 1 000 W = 9 V )
174
Quando a diferença de potencial entre os pontos C e D for igual a zero Volt, dizemos que
a ponte está equilibrada.
A condição de equilíbrio não exige que os quatro elementos sejam todos iguais, mas tão
somente que a relação entre os valores dos elementos de uma malha seja igual entre os
elementos de cada malha.
110Ω na malha de R1 e R2
11KΩ na malha de R3 e R4
CIRCUITO DE APLICAÇÃO
175
Os metais são corpos simples cujos átomos podem facilmente perder um ou vários electrões
convertendo-se em õi es positivos .
METALÓIDES: - São corpos simples cujos átomos podem facilmente captar um ou mais
electrões transformando-os em õ
i es negativos.
ÁCIDOS:
-Ácido sulfúrico ( H2SO4) a moléculaé formada por õi es H+, H+ SO4- utilizados nos acumuladores
de chumbo e em electrólise.
ies H+ e Cl-.
-Ácido clorídrico (Hcl) a moléculaé formada por õ
BASES:
- Hidróxido de sódio (NaOH) também designado por soda cáustica , a moléculaéformada por õ
i es
Na+ OH-.
- Hidróxido de potássio (KOH) também designado por potassa cáustica, a molécula é formada
i es K+ OH- e utilizada nos acumuladores alcalinos.
por õ
SAIS:
i es Na+ e Cl-.
- Cloreto de sódio (NaCl) a moléculaé formada por õ
- Sulfato de cobre (Cu SO4) resultante da união dos õi es Cu++ e SO4-.
176
DISSOCIAÇ
ÃO ELECTROLÍTICA:
Dissolvendo em água, ácidos, bases e sais parte das suas moléculas dividem-se nos õ
i es que
as constituem.
A separação das moléculas nos respectivos õ i es designa-se por dissociação electrolítica. Esta
solução de sal na água recebe o nome de electrólito. São também electrólitos as soluções naágua de
outros sais e ácidos. Os electrólitos permitem a passagem da corrente eléctrica, são por isso,
substâncias condutoras.
ELECTRÓLISE:
177
Cada ã i o negativo de cloro cede o electrão que tem em excesso ao eléctrodo positivo,
voltando a ser umátomo neutro.
Com os õ i es positivos acontece uma coisa parecida. Cada ãi o de sódio Na+ recebe um electrão
do eléctrodo negativo, com o qual neutraliza a sua carga positiva, passando a ser um átomo
neutro.
Ao passar a corrente eléctrica o electrólito sofre uma transformação química, e o que antes era
sal,é agora por um lado cloro e por outro sódio.
Esta decomposição do sal em cloro e sódio foi feita pela transformação da energia eléctrica em
energia química.
178
Pilha eléctrica:
Também se pode aplicar o efeito químico da corrente
eléctrica, na transformação da energia química em energia
eléctrica, que é a base do funcionamento das pilhas.
A figura representa uma pilha. O electrólito é uma mistura
de ácido sulfúrico e água. Um dos eléctrodos é uma barra
de cobre e o outro é uma barra de zinco.
179
Polarização
Despolarização
180
Força Electromotriz:
Quer dizer, a tensão nos terminais de uma pilha quando debita corrente é igual à f.e.m. (E)
menos a queda de tensão ( Ri x I) Na resistência interna da pilha.
U = E - Ri I
A tensão (U) nos terminais da pilha é, portanto, variável com a corrente debitada ( I ).
O circuito interior da pilha possui certa resistência, que é a dos eléctrodos e do líquido
compreendido entre eles. Portanto, quando se faz debitar a pilha, toda a corrente
atravessa a resistência interna e provoca nela uma queda de tensão .
Designa-se por a resistência interna Ri e por U a tensão nos pólos quando a pilha debita a
corrente I, a força electromotriz E será:
E = U + Ri I
A força electromotriz depende das substâncias que constituem os eléctrodos. Assim se,
em vez do cobre, for utilizado o carbono para eléctrodo, a f.e.m. é mais elevada (1,3V). Se
os dois eléctrodos forem idênticos, os dois de cobre ou de zinco, a f.e.m. é nula, pois é
necessário que exista uma assimetria entre eles. O valor da f.e.m também depende das
substâncias utilizadas no electrólito.
A f.e.m. não depende da concentração dos electrólitos, da forma e das dimensões dos
eléctrodos nem da distância a que estes se encontram.
Para cada pilha há um valor da corrente - corrente de regime - que não convém exceder.
181
TIPOS DE PILHAS
Pilha de Volta:
Pilha de Leclanché
182
Pilha Seca:
Constituição:
O eléctrodo negativo é o próprio invólucro da pilha, que é de zinco, e o eléctrodo positivo
uma vareta de carvão envolvida por uma mistura de carvão e de bióxido de manganésio
(despolarizante.
O electrólito é uma pasta absorvente embebida numa solução de sal amoníaco.
A pilha é forrada exteriormente por um invólucro de cartão envernizado e tapado por uma
camada de alcatrão ou chaterton, onde se faz um pequeno furo para dar saída aos gases.
Assim temos uma diferença de potencial aos terminais da pilha devida a uma f.e.m. da
natureza química. O eléctrodo de carbono é o positivo e o zinco é o negativo.
Características:
- E ( f.e.m.) = 1,5V
- Capacidade, pode tomar valores de 1Ah até 100Ah.
183
Pilhas Alcalinas
1 - Invólucro interno
2 - Invólucro externo
3 - Bainha de material absorvente
4 - Electrólito imobilizado num absorvente
5 - Eléctrodo negativo ( zinco)
6 - Eléctrodo positivo e despolarizante
7 - Colector de corrente
8 - junta plástica
9 - Tampa inferior ( Terminal negativo)
Características:
- E ( f.e.m.) = 1,5V
Pilhas de mercúrio:
As pilhas de mercúrio são assim designada, por o eléctrodo positivo ser constituído por
uma camada de óxido de mercúrio sobre uma chapa de aço. O eléctrodo negativo é
constituído por uma pastilha de zinco de elevada pureza. O electrólito é uma solução
aquosa de potassa cáustica contida numa substância absorvente.
1 - Tampa metálica
2 - Separador ( fita de celulose)
3 - Eléctrodo negativo achatado ( zinco)
4 - Material absorvente impregnado de electrólito
5 - Resguardo do electrólito positivo.
6 - Eléctrodo positivo
7 - Junta plástica isolante
8 - Invólucro exterior
184
As pilhas esgotam-se com o tempo, quer dizer, não há mais transformação de energia e a
pilha fica inutilizada.
O esgotamento das pilhas deve-se principalmente a três causas:
À polarização de um dos eléctrodos;
A que o electrólito já não possa dissolver mais os eléctrodos.
À dissolução total de um dos eléctrodos.
185
Tipos :
Acumulador de chumbo
Acumulador alcalino
Acumuladores de chumbo:
Constituição:
Electrólito
O electrólito é uma solução aquosa de água destilada e ácido sulfúrico ( H2SO4 ). A sua
densidade deve ser de 1,2 à temperatura de 20ºC.
Placas
186
Separadores
Recipiente
187
Carga:
Se se fizer passar uma corrente contínua (corrente de carga) através do elemento, este
acumulará sob a forma de energia química, ou seja, dá-se a electrólise que irá produzir as
seguintes alterações:
Pb SO4 + H2 Pb + H2 SO4
188
Condições de carga:
189
Descarga:
Ligando agora o acumulador carregado sobre um circuito
externo, uma corrente circulará com sentido inverso ao da
corrente de carga.
A descarga do acumulador corresponde à sua utilização em
que a energia química acumulada é transformada em energia
eléctrica.
Pb + SO4 Pb SO4
190
Características:
1 - f.e.m.:
A FORÇA ELECTROMOTRIZ ( E ) de um elemento acumulador de chumbo é de 2V após
a carga, qualquer que seja o número de placas em paralelo ou a sua área.
2 - Resistência interna:
A RESISTÊNCIA INTERNA Ri depende da área total dos eléctrodos e do espaço que os
separa. Este valor é muito reduzido podendo desprezar-se. Para os acumuladores mais
pequenos é de 0,01Ω e para os grandes é inferior a 0,001Ω.
3 - Capacidade:
Uma característica importante é a CAPACIDADE Q de um elemento ou de uma bateria. A
capacidade representa a quantidade de electricidade que pode ser fornecida durante a
descarga. Exprime-se em Ampére-hora (Ah).
A capacidade depende do modo como se descarrega a bateria e da temperatura. Assim,
a capacidade diminui nas seguintes condições:
- temperaturas baixas
- correntes de descargas altas.
Conservação:
O nível do electrólito deve ser controlado o qual deve cobrir as placas. Quando necessário
repõe-se o nível adicionando água destilada.
A carga deve terminar quando começa a efervescência no electrólito.
Deve manter-se o acumulador sempre carregado.
191
Acumuladores Alcalinos:
Os acumuladores alcalinos têm como electrólito uma solução de potassa cáustica (KOH) a
20%.A sua densidade é 1,2.
Acumulador de ferro-níquel
Placas:
As placas são constituídas por chapas de ferro
niquelado.
A matéria activa das placas está contida em
tubos perfurados ou em ranhuras profundas.
Nas placas positivas ( carregadas ) o material
activo é uma pastas de hidróxido de níquel [ Ni
(OH)3].
As placas negativas ( carregadas ) são
empastadas com uma mistura contendo ferro
em pó.
Separadores e recipiente:
O recipiente exterior é de aço inox ou aço niquelado. Deve ser completamente fechado
para evitar a entrada do anidrido carbónico atmosférico.
O anidrido carbónico ( CO2) combina-se com a potassa cáustica e dá carbonato de
potássio. Para evitá-lo, a caixa tem uma válvula que se abre por pressão interna.
Os grupos de placas positivas e placas negativas são isolados entre si por separadores
que podem ser de placas de ebonite ou de plástico.
192
Carga e descarga:
Acumuladores de cádmio-níquel
O electrólito pode se absorvido por uma pasta porosa. Constroem-se assim pequenos
elementos de cádmio-níquel com aspecto e dimensões externas idênticas às pilhas secas.
Dado que são recarregáveis, os elementos e pilhas de cádmio-níquel são muito úteis em
certas aplicações.
Os acumuladores de ferro-níquel e cádmio-níquel podem ser fabricados com placas
empastadas de pequena espessura o que permite aumentar o número de placas e
diminuir a resistência interna.
193
Carga:
Descarga:
194
Características:
Conservação:
Estes acumuladores não têm devem estar na mesma sala dos acumuladores ácidos
porque o vapor do ácido ataca os componentes daqueles pondo-os fora de serviço.
Para repor o nível do electrólito basta adicionar água destilada.
O dispositivo de carga pode ser um rectificador de corrente alternada. a tensão do
carregador deve ser superior ao maior valor da tensão da bateria até ao final da carga.
195
Um sinal eléctrico pode ser definido como sendo a forma de onda, o desenho da amplitude
da tensão ou da corrente dum circuito, medida num único ponto em intervalos de tempos
sucessivos.
TIPOS :
SINAIS ANALÓGICOS
SINAIS DIGITAIS
SINAIS ANALÓGICOS
SINAL DIGITAL
196
197
Corrente e tensão alternada são grandezas eléctricas de sentido variável, periódica, cujos
valores variam em relação ao tempo.
REPRESENTAÇÃO
Uma alternância situa-se entre duas inversões ( passagem por zero ) e corresponde à
circulação de corrente num só sentido.
Ao conjunto de duas alternâncias sucessivas uma positiva e uma outra negativa, designa-
se por CICLO ou ONDA.
198
PERÍODO ( T )
FREQUÊNCIA ( f )
A unidade em que se mede a frequência denomina-se ciclos por segundo ( c/s ) ou Hertz
( Hz ).
199
A corrente alternada sinusoidal, é uma corrente alternada cujo valor é uma função
sinusoidal do tempo.
CONSTRUÇÃO DE UM SINUSÓIDE
51 C01TE261 200
Sendo o valor da frequência , 50Hz, o vector deverá rodar a uma velocidade tal que faça
50 voltas em cada segundo.
REPRESENTAÇÃO MATEMÁTICA
51 C01TE261 201
VALORES CARACTERÍSTICOS
Os valores característicos que são utilizados para definir uma tensão sinusoidal são
descritos abaixo.
202
203
204
A figura mostra como surge uma onda sinusoidal no écran do osciloscópio, com base de
tempo fixa em 5 µs/divisão, o que significa que cada divisão representa 5 microsegundo.
OBJECTIVO:
205
01 Concepção do circuito.
01.01 Estabelecer o circuito segundo o esquema.
04 Cálculos
04.01 Calcular, a partir de Vmáx. ( lido no osciloscópio) os valores de Vef. e
04.02 Vméd.
04.03 Calcular o valor da frequência.
04.04 Calcular, a partir de Vef. (medido com o multímetro) os valores da
amplitude Vmáx. amplitude pico a pico Vpp e a amplitude média da
tensão.
RESULTADOS:
207
Vmáx = ____________________________
Vpp = ____________________________
T = ____________________________
Vef = ____________________________
R = ____________________________
Cálculos:
f=
Umáx.=
Upp =
Uméd =
208
CONCLUSÕES:
Nesta experiência vimos que se for medido o valor eficaz Vef. de uma onda alternada
sinusoidal, os valores Vmáx, Vpp e Vméd podem ser determinados a partir do valor de Vef.
Usualmente o valor Uef. é designado simplesmente por U, por exemplo, para uma
alimentação típica de uma fonte de alimentação: 220V, 50Hz.
Com o osciloscópio visualiza-se a forma de onda da tensão alternada e podemos
determinar as suas características.
A partir da tensão na resistência e sabendo o valor da resistência obtemos a corrente
alternada na resistência.
A sua forma de onda é idêntica à da tensão só a sua amplitude è diferente e é obtida
em termos de valores eficazes por I = U/R em qualquer instante.
209
210
211
Dissemos que duas ondas estão desfasadas quando uma delas está adiantada ou
atrasada em relação à outra.
Tudo o que vem sendo dito para desfasagem entre tensões alternadas se aplica não só
entre correntes alternadas, mas também entre tensão e corrente alternadas.
212
213
214
A bobina, devido às variações da corrente eléctrica que a percorre, cria uma oposição à
passagem da corrente eléctrica.
A oposição faz com que a corrente no circuito esteja em atraso de 1/4 de período, 90º , em
relação à tensão aplicada
215
INFORMAÇÕES PRELIMINARES:
onde :
R - resistência óhmica
XL = 2π fL
f - é a frequência
L - coeficiente de auto-indução
Como as bobinas mais usuais têm núcleo de ferro e este apresenta saturação, verifica-
se que L não é constante mas sim em função da intensidade I.
216
OBJECTIVO
ESQUEMAS:
Figura 01
217
04 RESULTADOS
04.01 Calcular o valor da impedância Z e de L, à corrente nominal
04.02 Determinar os valores do coeficiente de auto-indução para cada valor
da intensidade.
04.03 Traçar o gráfico correspondente à variação do coeficiente de auto-
indução com a intensidade.
04.04 Calcular para que valores da intensidade se pode desprezar R em
relação à reactância XL, no cálculo de L ( desde que R < 0,1 XL).
05 CONCLUSÃO
05.01 Registar o valor da auto-indução
218
RESULTADOS
TENSÃO INTENSIDADE
U(V) I(A)
Impedância ___________________________________________________
Coeficiente de auto-indução_____________________________________
Gráfico:
219
Conclusões:
220
MÉTODO VECTORIAL:
221
CIRCUITOS PARALELO RL
222
CIRCUITOS PARALELO CL
223
A intensidade em cada ramo individual é determinada pela resistência que este ramo lhe
opõe. Se o circuito que se considera compreende três ramos - o 1.º uma resistência, o 2.ª
um condensador e o 3.ªª uma auto-indução -, a corrente em cada ramo depende da suas
resistência ou da sua reactância.
224
Por causa da desfasagem entre as correntes dos diferentes ramos dum circuito paralelo
de C.A., a intensidade total IT não se pode obter somando aritmeticamente as intensidades
dos diferentes ramos.
225
RC SÉRIE
Passando uma C.A. por uma capacidade pura, a tensão UC fica atrasada
em relação à intensidade de um ângulo de 90º.
226
227
LC SÉRIE
228
ressonância .
Primeiro temos de calcular a impedância Z.
229
INFORMAÇÕES PRELIMINARES:
Em corrente alternada, além dos efeitos óhmicos, temos ainda as perdas caloríficas no
núcleo de ferro ( correntes de Foucault) com o consequente aquecimento e libertação de
energia calorífica.
230
OBJECTIVO
ESQUEMAS:
Figura 01
Figura 02
231
05 RESULTADOS
05.01 Calcular o valor da impedância R e de Req .
05.02 Traçar o gráfico correspondente à variação da resistência equivalente
com a intensidade.
06 CONCLUSÃO
06.01 Comparar os valores das duas grandezas.
232
RESULTADOS
Em corrente contínua
TENSÃO INTENSIDADE
U(V) I(A)
Em corrente alternada
233
Gráfico:
Conclusões:
234
GUIA DO FORMANDO
POTÊNCIAS EM C.A.
IEFP CIRCUITO MONOFÁSICO OHMICO FIC 31 01 03
- Em corrente contínua.
235
GUIA DO FORMANDO
POTÊNCIAS EM C.A.
IEFP CIRCUITO MONOFÁSICO OHMICO FIC 31 02 03
- Em corrente alternada
Comparando os diagramas
vectoriais e formas de onda, é
possível deduzir que a tensão e
a corrente se encontram em
fase.
CONCLUSÃO:
As potências aparente e activa absorvidas por um circuito óhmico puro quando alimentado
com uma tensão alternada têm o mesmo valor, que é por sua vez igual à potência
absorvida pelo circuito quando lhe é aplicada uma tensão de igual valor mas contínua.
A potência a parente absorvida por um circuito alimentado com uma tensão alternada
representa-se pela letra S exprime-se em volt-ampere ( VA) e calcula-se pelo produto da
tensão aplicada ao circuito pela corrente que o percorre.
236
GUIA DO FORMANDO
POTÊNCIAS EM C.A.
IEFP CIRCUITO MONOFÁSICO OHMICO FIC 31 03 03
237
238
239
Num circuito em que haja desfasagem entre a tensão e acorrente, pode-se definir uma
Potência Reactiva que é dada por :
Q = UV x IA x sen ϕ
em que:
U = Tensão aplicada ao circuito
I = Intensidade de corrente absorvida pelo circuito
sen ϕ = ao valor que se obtém em tabelas e que depende do valor do
ângulo ϕ de desfasagem entre a curva da corrente absorvida e a
tensão aplicada ao circuito.
240
Em corrente alternada:
- O amperímetro indica um certo valor
- O Wattímetro continua a não indicar nenhuma
potência absorvida.
PVA = UV x IA
O wattímetro indica um valor nulo, quer dizer, que a
potência activa é nula.
O condensador não tem perdas, não há resistência
óhmica no circuito.
Poderemos chegar a esta mesma conclusão se utilizarmos a expressão que nos permite
calcular a potência activa consumida num circuito :
P = UI cos ϕ
Num circuito capacitivo puro quando alimentado por corrente alternada a potência activa
absorvida é nula.
A desfasagem entre a tensão e a corrente será de 90ª
Se utilizarmos a tabela adequada vemos que cos 90º = 0 o que permite concluir que
P = UI x 0 = 0
Mas, por outro lado podemos definir também uma potência reactiva pois o condensador
cria uma desfasagem ϕ entre a tensão e a corrente . Assim:
Q = UI sen ϕ
Se não há resistência no circuito, o ângulo de desfasagem entre a corrente e a tensão, é
de 90º . A tabela diz-nos que sen 90º = 1, então :
Q = UI sen ϕ = UI = S
Toda a potência aparente absorvida pelo circuito tem o carácter dum potência reactiva,
isto é, é devolvida pelo receptor ao gerador ( ou rede ).
241
INFORMAÇÕES PRELIMINARES:
O wattímetro mede a potência activa ou real absorvida pelo circuito, que se exprime em
watt.
A relação entre a potência aparente e a potência activa ou real absorvidas pelo circuito,
depende da desfasagem entre as curvas da tensão aplicada e da corrente absorvida
pelo circuito.
242
OBJECTIVO
Determinar o factor de potência de um circuito RL série.
Calcular as componentes activas e reactiva da corrente.
Compensar o factor de potência.
Traçar o diagrama vectorial resultante.
ESQUEMAS:
Figura 01
Figura 02
243
03 MEDIÇÕES:
03.01 Aplicar ao circuito tensão correspondente à carga.
0302 Efectuar as leituras dos valores indicados pelos aparelhos de medida
e registar os valores no quadro respectivo.
05 RESULTADOS
05.01 Calcular a partir dos valores medidos:
a) a impedância do circuito;
b) o factor de potência do circuito;
c) a potência aparente;
d) a resistência óhmica do circuito;
e) a reactância indutiva do circuito;
f) as componentes activa e reactiva da corrente;
g) a potência reactiva do circuito.
05.02 Com os valores obtidos, calcular as quedas de tensão na resistência e
na bobina.
05.03 Traçar um diagrama vectorial, à escala, do circuito
06 CONCLUSÃO
06.01 Indicar o factor de potência do circuito.
06.02 Indicar como compensar o desfasamento do circuito
244
RESULTADOS
Gráfico:
Cálculos:
a) a impedância do circuito;
245
c) a potência aparente;
246
Conclusões:
247
248
249
Nas redes de transporte de alta e média tensões apenas se indicam o valor das tensões
compostas. Assim quando se escreve que a linha tem tensões de 220kV ou 30 kV, etc.
estamos a indicar os valores eficazes das tensões compostas
250
Como já foi dito, os receptores trifásicos são formados por três elementos idênticos ou não
(receptores monofásicos) que podem ser ligados de duas maneiras : em estrela (símbolo
λ) ou em triângulo ( símbolo ∆).
251
tensão composta
ou seja
tensão simples
Deduzimos que a tensão composta é igual ao produto da tensão composta por 1,73.
252
253
254
Triângulo equilibrado
I 1 = I 2 = I 3 = 1,6 A
255
INFORMAÇÕES PRELIMINARES:
Para alimentar três cargas monofásicas por correntes alternadas trifásicas, quatro
condutores são suficientes. Três dos condutores são fases e o quarto condutor, comum
às três cargas, é designado de neutro.
A forma como estes receptores estão ligados, tem a designação de ligação em estrela.
Se o sistema for equilibrado ( cargas iguais) então as intensidades bem como as tensões
nas cargas são iguais entre si. Neste sistema a intensidade no neutro é igual a zero (
→ → →
pois que a soma vectorial das intensidades é I1 + I2 + I3 = 0), pelo que o condutor neutro
é dispensável .
256
OBJECTIVO:
Verificar a relação entre intensidade e entre tensões em sistemas equilibrado.
Verificar a relação entre intensidade e entre tensões em sistemas não equilibrado.
Verificar a necessidade do condutor de neutro.
ESQUEMAS:
Figura 01
Figura 02
257
06 RESULTADOS
06.01 Traçar o diagrama vectorial de tensões e intensidades
07 CONCLUSÃO
07.01 Relacionar a relação entre a tensão composta e a simples.
07.02 Relacionar a relação a corrente na linha e a corrente no receptor.
258
RESULTADOS:
CONCLUSÃO
259
EM ESTRELA:
260
Dedução da fórmula:
A potência activa total absorvida pela carga é igual à soma das potências activas
absorvidas por fase.
Pt = P1 + P2 + P3 = u1 I1 cosϕ1 + u2 I2 cosϕ2 + u3 I3 cosϕ3
261
Se o sistema de cargas é equilibrado, a potência activa total absorvida pela carga é igual a
três vezes a potência activa absorvida por fase.
Ptotal = 3 x u x I x cosϕ
Mas
3 = 1,73 x 1,73
então
Ptotal = 1,73 x 1,73 x u x I x cosϕ
Stotal = 1,73 x U x I
262
INFORMAÇÕES PRELIMINARES:
Para ligar três receptores em triângulo, unimos o princípio de cada um deles ao final do
outro, formando um circuito fechado.
Numa ligação trifásica em triângulo, a tensão entre duas fases, chama-se tensão
composta.
A intensidade que circula por cada um dos condutores, chama-se intensidade de linha.
263
OBJECTIVO:
Verificar a relação entre intensidade e entre tensões em sistemas equilibrado.
Verificar a relação entre intensidade e entre tensões em sistemas não equilibrado.
ESQUEMAS:
264
06 RESULTADOS
06.01 Traçar o diagrama vectorial de tensões e intensidades
07 CONCLUSÃO
07.01 Relacionar a relação entre a tensão.
07.02 Relacionar a relação a corrente na linha e a corrente no receptor.
265
RESULTADOS:
CARGAS EQUILIBRADAS
AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO AMPERÍMETRO
FASE R FASE S FASE T RECEPTOR 01 RECEPTOR 02 RECEPTOR 03
(A) (A) (A) (A) (A) (A)
Tensão composta:______________________V
Tensão composta:______________________V
266
CONCLUSÃO:
267
MANUAL DO
POTÊNCIAS EM CIRCUITOS DE C.A. TRIFÁSICOS
FORMANDO
LIGADOS TRIÂNGULO
IEFP FEL 49 02
01
S =Uxi
A potência aparente total absorvida pelas três cargas, será:
Stotal = 3 x U x i
ou
Stotal = 1,73 x U x I
MANUAL DO
POTÊNCIAS EM CIRCUITOS DE C.A. TRIFÁSICOS
FORMANDO
LIGADOS TRIÂNGULO
IEFP FEL 49 02 02
Q = Ui senϕ
A potência reactiva total será:
Qt = 3Ui senϕ
ou
269
COMPONENT MÓDULO 01.FC SUB-MÓDULO REFERÊN
CIENTÍFICO- Teoria da Electricidade e Cálculo dos Diferentes
TECNOLÓGICA FP-DC.MAR./95
Cálculo dos Diferentes Parâmetros
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
, ,
AREA PROFISSIONAL DA ELECTRICIDADE. ELECTRONICA
E TELECOMUNICAÇÕES
, -
SAlDA PROFISSIONAL DE ELECTRICISTA DE INSTALAÇOES
FORMAÇÃO COMUM
PT960023DOC/FP-DCJPF-FM 04-04-1996
D INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
DIREcçAo DE SERVIÇOSDE DESENVOLVIMENTO
CURRICULAR
~ @ [Q)I!D 11.@ ~
(~@~~CA@ ~@~(!.jJ~}
1t>@<j)@@@@M@(b
ELECTRICISTA DE INSTALAÇÕES FORMAÇÃO COMUM
GUIA DO FORMANDO
MAGNETISMO
IEFP ÍMANES NATURAIS E ARTÍFICIAIS FIC 01 01 01
A magnetite tem a propriedade natural de atrair o ferro, por isso é designada por ÍMAN
NATURAL
270
271
A disposição que toma a limalha de ferro quando submetida à acção de um íman designa-
se por ESPECTRO MAGNÉTICO.
A região em volta do íman, onde se manifestam essas linhas de força, tem o nome de
CAMPO MAGNÉTICO do íman.
272
273
274
275
276
RESULTADOS:
CONCLUSÕES:
O prego de aço duro em contacto com a limalha de ferro, sem ser magnetizado, não atrai
a limalha de ferro.
Quando em contacto com o íman, atrai a limalha de ferro, desfeito o contacto entre o
prego e o íman, a limalha de ferro continua a ser atraída pelo prego.
O prego de aço macio, em contacto com a limalha de ferro no estado natural não a atrai.
Quando em contacto com o íman, atrai a limalha de ferro, desfeito o contacto entre o
prego e o íman a limalha de ferro não é mais atraída pelo prego.
O prego de aço macio só tem propriedades magnéticas durante o tempo em que estiver
em contacto com o íman, as suas propriedades magnéticas são temporárias,
277
Campo magnético criado por uma corrente eléctrica que percorre um condutor rectilíneo.
A corrente eléctrica ao percorrer um condutor " cria forças " que obrigam a agulha
magnética a desviar-se da sua posição de equilíbrio.
278
ESPECTRO MAGNÉTICO:
279
280
281
01 CONCEPÇÃO DO CIRCUITO
01.01 Conceber o circuito conforme o esquema
01.02 Colocar as duas agulhas magnéticas junto ao condutor
NOTA As operações devem ser tão rápidas quanto possível dado que a
intensidade da corrente é muito elevada.
RESULTADOS:
* ( UM MAIOR ou UM MENOR)
283
" A Regra da Mão Esquerda" permite determinar o sentido das linhas de força de um
campo magnético criado por um condutor circular quando percorrido por uma
corrente eléctrica.
284
SOLENÓIDE:
285
286
287
03 CONCEPÇÃO DO CIRCUITO:
03.01 Conceber o circuito com um solenóide;
03.02 Colocar as agulhas magnéticas junto ao solenóide.
288
RESULTADOS:
289
290
CONCLUSÃO:
A corrente eléctrica ao circular num condutor circular produz o mesmo efeito magnético
que um íman recto.
Podemos determinar o sentido das linhas de força do campo magnético criado por um
condutor circular utilizando a agulha magnética, ou aplicar a Regra da Mão Direita.
Nos esquemas apresentados nas figuras, estabelecer a Regra da Mão Direita,
completando as frases que se encontram em cada um dos rectângulos.
291
CONCLUSÃO:
A indução magnética criada numa substância depende da natureza do material de que é
feita e da intensidade do campo magnético onde essa substância está colocada.
A grandeza que nos diz que a indução magnética criada numa substância por uma mesma
intensidade de campo é grande ou pequena , é a Permeabilidade Magnética dessa
substância que se representa pela letra µ (miu).
292
LEI DE FARADAY
293
Se um corpo de material ferromagnético for colocado sob a acção dum campo magnético
observa-se que as linhas de força, materializadas pela limalha, concentra-se na vizinhança
da peça. A concentração das linhas de força junto da peça resulta do aumento do valor da
intensidade do campo nessa região do espaço.
O fluxo magnético através duma superfície S será tanto maior quanto maior for o número
de linhas de indução que atravessa a superfície considerada, isto é, quanto maior for o
valor da grandeza indução magnética B.
294
LEI DE FARADAY
295
296
Fazendo variar o número de linhas de indução que se fecham através da bobina, o fluxo
magnético também varia dano origem a corrente induzida.
297
Pode-se criar uma corrente induzida numa bobina fazendo variar a corrente numa outra
bobina que esteja próxima.
O sentido da corrente induzida é tal, que dá origem a um fluxo magnético que tende a
opor-se às variações do fluxo magnético indutor.
298
Enunciado Geral:
“ A força electromotriz induzida tende a gerar uma corrente de sentido tal que se oporá à
causa que a produziu”.
Esta lei permite determinar o sentido da força electromotriz ( f.e.m. ) induzida. Com efeito,
a lei de lenz diz-nos que para produzir, por indução, f.e.m., é necessário depender
energia mecânica capaz de vencer a resistência oposta pela f.e.m. induzida. A f.e.m.
induzida tem o mesmo sentido que a f.e.m. indutora quando o fluxo diminui, e sentido
contrário, quando o fluxo aumenta. Isto está de acordo com o seu enunciado, visto que, no
primeiro caso, a f.e.m. induzida deve opor-se à diminuição do fluxo, e no segundo, ao seu
acréscimo.
A regra dos três dedos da mão esquerda permite-nos estabelecer uma regra prática para
a determinação do sentido das correntes induzidas num condutor.
299
Qualquer massa metálica submetida a uma variação de fluxo magnético é sede da corrente
induzida.
Estas correntes, são chamadas CORRENTES DE FOUCAULT.
Estas correntes têm valores tanto mais elevados quanto menor for a resistência dos circuitos
em que estabelecem.
300
APLICAÇ
ÃODAS CORRENTES DE FOUCAULT
301
302
01 CONCEPÇÃO DO CIRCUITO
01.01 Conceber o circuito conforme o esquema
01.02 Colocar as duas agulhas magnéticas junto ao condutor
NOTA As operações devem ser tão rápidas quanto possível dado que a
intensidade da corrente é muito elevada
303
RESULTADOS:
CONCLUSÃO:
304
CONCLUSÃO:
- Para que sejam induzidas correntes numa bobina, o fluxo que a travessa tem de
variar de valor.
- Sempre que o fluxo através da bobina é constante, não são induzidas correntes.
305
Electroíman recto:
Electroíman em U:
306
Electroíman couraçado:
307
308
01 CONCEPÇÃO DO CIRCUITO:
01.01 Ligar o medidor com o reostato regulado para o máximo da resistência.
309
RESULTADOS:
QUADRO DE LEITURAS
INTENSIDADE
EM (mA)
FORÇA
ATRACTIVA
GRÁFICO:
CONCLUSÃO:
a) O campo magnético criado pela bobina e intensificado pelo núcleo de ferro, aumenta
com a corrente de excitação
b) A existência do entreforro, pela acção dispersiva das linhas de força, vai diminuir
consideravelmente o poder de atracção do electroíman
310
311
312
Como as linhas de força de dois campos magnéticos nunca se cruzam, podendo apenas
anular-se umas às outras ou então acumular-se, as acções dos dois campos resulta um
campo total que pode ser fraco ou forte consoante os casos.
313
314
315
316
317
318
319
07 CONCLUSÕES
07.1 Indicar os factores que de que dependem as forças electromagnéticas
que actuam num condutor.
07.2 Indicar os factores que fazem aumentar as forças electromagnéticas que
actuam num condutor
320
RESULTADOS:
FIGURA 01
O sentido das forças electromagnéticas que actuam num condutor, pode ser determinado
utilizando a regra dos três dedos da mão direita, considerando o sentido real da corrente
eléctrica.
FIGURA 02
* CIMA BAIXO
** DENTRO, FORA
CONCLUSÃO:
RESULTADOS:
FIGURA 03
* CIMA BAIXO
** DENTRO, FORA
FIGURA 04
* CIMA BAIXO
** DENTRO, FORA
CONCLUSÃO:
322
RESULTADOS:
FIGURA 05
I = ______________
I = ______________
FIGURA 06
I = ______________
323
FIGURA 07
Conclusão:
324