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1. Introdução ................................................................................................................................ 3
1. Introdução
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Arquitectura de um sistema PC
As placas ATX (especificação desenvolvida pela Intel, em 1996) representam uma natural
evolução relativamente às anteriores, sendo totalmente incompatíveis ao nível da caixa. As
principais inovações podem ser resumidas do seguinte modo:
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• conectores das diversas portas de I/O integrados na motherboard, o
que evita a instalação de cabos, aumentado assim a fiabilidade;
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À semelhança do que aconteceu com o formato AT, a Intel também especificou uma versão
reduzida da placa ATX, a MicroATX, apenas de dimensões mais reduzidas, mas fisicamente
compatível com uma ATX. Assim como, para sistema de perfil baixo, seguindo uma filosofia
idêntica à utilizada nas placas LPX, surgiu recentemente o formato NLX, que poderá, a curto
prazo, constituir a preferência para sistemas de baixo custo (e baixo desempenho, dadas as
limitações para instalar componentes de topo de gama, normalmente com requisitos térmicos
mais exigentes!).
Comp. Máx.
Designação Larg. Máx. (mm)
(mm)
Para além destes formatos normalizados, é possível encontrar motherboards com formatos
proprietários, o que deverá ser evitado, uma vez que tais sistemas limitam uma das principais
características dos computadores pessoais, a sua modularidade e flexibilidade. [
Uma motherboard é constituída pelo seguinte conjunto de blocos, os quais poderá identificar
com relativa facilidade, inspeccionando uma motherboard e, simultaneamente, consultando o
respectivo manual técnico
2. Chipset
• Gerador de clock
• Controlador de barramento
• Timer
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• Controlador(es) de interrupções (PIC - Programmable Interrupt Controller)
3. O contador de tempo real (RTC- Real Time Clock), que mantém o registo da hora
actual - na realidade, o número de segundos desde o dia 1 de Janeiro de 1970, ou
1994!)
5. ROM BIOS, que contém as rotinas de baixo nível para controlo dos periféricos
integrados, assim como o programa de configuração (setup)
11. Fonte regulável para a CPU (VRM), que fornece à CPU uma tensão adequada e
diferente daquela que é fornecida pela fonte de alimentação.
12. Jumpers (pequenos dispositivos que, normalmente, permitem interligar 2 pinos) para
configurações de natureza não programável, isto é, que dependem apenas das
características dos componentes implantados na motherboard). [6]
3. O Processador
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Da mesma maneira, o processador tem de ser capaz de transmitir aos restantes dispositivos do
computador a sua função específica para que possa orquestrar com sucesso todas as tarefas
levadas a cabo pelo computador. O modo como essa orquestração é levada a cabo é, então,
uma operação complexa.
O processador está dividido em duas partes principais. A Unidade Aritmética e Lógica (ou
ALU) leva a cabo todas as operações aritméticas e lógicas, bem como uma outra série de
tarefas específicas. A Unidade de Controle (ou CU) é a responsável pela sequência das
instruções a executar, a leitura/escrita da informação armazenada na memória, a
descodificação das instruções e o controle de todos os outros dispositivos do computador.
O CPU recebe continuamente instruções para serem executadas. Cada instrução é uma ordem
de processamento de dados e o trabalho do CPU consiste principalmente em cálculos e
transporte de dados.
Os dados são normalmente dados do utilizador, sejam eles informações numa base de dados,
uma folha de cálculo, uma imagem, etc.
Dado que existe a necessidade dos CPUs das gerações subsequentes poderem utilizar as
mesmas instruções do 8088, foi necessário criar um conjunto de instruções compatíveis. Os
CPUs mais recentes têm de perceber as mesmas instruções. Esta compatibilidade é um
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standard da indústria desde então. Todos os processadores novos, independentemente da sua
geração, têm de ser capazes de perceber e manipular o formato de instruções 8088.
CPUs ANO
80486DX, 80486SX
4ª Geração 1990-92
80486DX2 e 80486DX4
Pentium, 1993-95
5ª Geração Cyrix 6X86, AMD K5, 1996
IDT Winchip C6 1997
Pentium MMX 1997
5ª Geração
IBM/Cyrix 6X86MX 1997
Melhorada
IDT Winchip2 3D 1998
Pentium Pro 1995
6ª Geração AMD K6 1997
Pentium II 1997
AMD K6-2 1998
Pentium II portátil
Celeron portátil
6ª Geração Pentium III 1999
Melhorada AMD K6-3
Pentium III Cumine
AMD Athlon
1999
7ª Geração AMD Athlon Thunderbird
2000
Pentium 4
3.3.1. Barramentos
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Os barramentos externos são três: barramento de dados, barramento de endereços e
barramento de controlo, cada qual com a sua função específica.
Os registos são áreas de armazenamento internas do processador e são usados para guardar
dados que estão a ser “trabalhados” pelo processador. Os registos são o mais rápido de
memória acessível ao processador, isto porque, além de fazerem parte integrante do
processador, também estão ligados directamente à lógica do processador. [1]
É a parte do processador que faz a interface, ou ligação, entre ele e o resto do sistema. O seu
nome vem do facto de lidar com a informação que se movimenta através do barramento de
dados, a ligação primária para a transferência de informação de e para o processador. Ela é
responsável por responder a todos os sinais que vão para o processador e gerar sinais que
saem do processador para o resto do sistema. [1]
No Pc grande parte do trabalho é feito com informação inteira, isto é, números inteiros e dados
são representados por números inteiros. Nos inteiros incluímos números, caracteres e dados
similares. Os números que não são inteiros são números de vírgula flutuante.
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É na unidade aritmética e lógica que as instruções são executadas e o trabalho é feito. Nos
processadores mais antigos só existe uma destas unidades, onde as instruções são
processadas sequencialmente. Nos processadores mais recentes já temos mais unidades,
permitindo que mais de uma instrução seja executada simultaneamente. [1]
Um computador trabalha a milhões destes ciclos por segundo, pelo que a sua velocidade é
medida em megahertz (MHz), isto tendo em linha de conta que um Hertz é igual a um ciclo por
segundo. [1]
3.3.7.1. Overclocking
Dado que quase todas as placas principais nos permitem alterar, livremente a velocidade de
processamento da nossa máquina, isto é, podemos configurar a nossa placa para que o nosso
computador funcione, por exemplo, a 800 MHz, mesmo que as características de fábrica digam
que ele é um 600 MHz. [1]
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dados correspondentes na memória do sistema, então o CPU deverá actualizar a memória do
sistema com os novos valores, para que o conteúdo da memória cache seja uma imagem real
da memória do sistema.
Existem vários métodos para a actualização destes dados. O método pode variar de
equipamento para equipamento e em alguns casos ele é escolhido pelo utilizador. Dos
métodos conhecidos salientamos o método Write-Through e o método Write-Back.
4. Memória
A memória pode ser dividida quanto à sua funcionalidade em dois tipos distintos: a RAM
(Random Access Memory) onde o processador pode ler e escrever e a ROM (Read Only
Memory) que apenas pode ser lida e onde, por isso, se guardam normalmente programas e/ou
informação interna do computador. Estes podem-se subdividir em várias classes de acordo
com a tecnologia de fabrico e arquitectura interna.
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RAM ROM
SRAM ROM
DRAM PROM
NVRAM EPROM
FIFO EEPROM
FLASH
À memória usada para armazenar programas e dados é dado o nome de Random Acess
Memory ou memória de acesso aleatório, e tem como principais características o facto de ser
volátil, isto é, se desligarmos o computador, deixa de haver corrente eléctrica nos seus circuitos
e a informação aí guardada desaparece, e ser também uma memória de leitura e escrita, onde
o processador pode efectuar alterações nos dados guardados nos seus circuitos.
A RAM divide-se em vários tipos, tendo cada um deles as suas características e tecnologias
específicas.
A memória DRAM é a que vem instalada nos PCs e é construída com base numa tecnologia
que torna este tipo de memória mais acessível em termos financeiros. Por consequência vai
ser mais lenta a ler e a escrever os dados nos seus circuitos por parte do processador.
É um tipo de RAM que somente armazena os dados se for continuamente acedida por uma
lógica especial chamada circuito de refrescamento (refresh circuit). Centenas de vezes por
segundo, este circuito lê o conteúdo de cada célula de memória, quer essa célula de memória
esteja ou não a ser utilizada pelo computador. Devido ao modo como cada célula é construída,
esta acção de leitura refresca o conteúdo da memória. Caso isto não seja executado
regularmente, a DRAM perde todo o seu conteúdo, mesmo que continue a ser alimentada.
Devido a esta acção de refrescamento, esta memória é denominada de dinâmica.
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BIBLIOGRAFIA
[1] José Gouveia e Alberto Magalhães, “Curso Técnico de Hardware”, FCA- Editora de
Informática, Lda., 2.ªEdição, Setembro 2002
[2] António Sampaio, “Hardware para profissionais”, FCA- Editora de Informática, Lda.,
2.ªEdição, Fevereiro 2002
[5] http//student.dei.uc.pt/~jsilva/informaticabasica/computador/componentes/memoria.html
(11/2003)
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