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Técnico de Electrónica de Computadores

AULA Nº 6

BIOS Setup
p

2008/2009

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 1

Introdução

BIOS
Significa "Basic Input Output System" (Sistema Básico de
Entrada e Saída). A função é configurar vários recursos da placa-mãe e
em seguida dar o arranque no computador, carregando o Sistema
Operacional e passando para ele o controle do sistema.

SETUP
Pequeno programa que permite configurar a Bios.
Bios Por exemplo,
exemplo
se a porta do rato for desativada dentro do Setup, ele não irá funcionar
no Windows (e em nenhum outro Sistema Operacional). A porta será
reconhecida pelo sistema, mas a Bios bloqueará seu acesso. Um Setup
mal configurado pode tornar o sistema 70% mais lento.

CMOS
A função é armazenar os dados do Setup para que não sejam
perdidos. O CMOS é uma pequena quantidade de memória RAM (cerca de
128 bytes), geralmente embutida na Bios.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 2

Introdução

POST
Série de testes realizados pela Bios para detectar o hardware
instalado e verificar se o computador está a funcionar corretamente.

MEMÓRIA DRAM
As DRAM (D de Dynamic - Dinâmica) são memórias construídas
com elementos CMOS. Possuem alta capacidade, mas não tanta
velocidade (comparado com as memórias SRAM).

CHIPSET
Nome genérico dado ao conjunto de circuitos de apoio ao
processador presente na placa-mãe do computador (Chip = circuito, set =
conjunto).
Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 3

1
Tipos de Setup

Existem dois tipos de Setup:

– Interface em texto (Award);

– Interface gráfica (AMI).

O Setup mais comum dos


computadores atuais é o de
interface em texto. Isso porque
ele pode fazer tudo o que o
outro Setup faz, só que com
mais velocidade, já que o
computador não precisará se
preocupar com o
processamento das imagens.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 4

Imagem Inicial do Setup

Nesse trabalho, o Setup com interface em texto será usado como base
para a mostrar a configuração ideal da Bios.

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Standard CMOS Setup (Setup Padrão do CMOS)

Date / Time
Permite alterar a data e hora do relógio do CMOS, estes dados são usados
por vários programas e pelo relógio do Windows.

Hard Disk
Mostra os discos rígidos
que estão instalados no
computador
computador. Através
dessa opção é possível
inserir manualmente o
número de setores,
cabeças, etc. dos discos.
Aqui está também a
opção de ativar ou não o
modo de disco LBA, caso
o seu disco seja maior do
que 528MB, esta opção
deverá ser ativada.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 6

2
Standard CMOS Setup

Drive A / B
Tipo de drive de disco flexível instalado, os mais comum são os drives de
1,44 MB de 3,5 polegadas.

Video
Tipo de placa de vídeo.
Praticamente 100% das
placas
l d vídeo
de íd atuais
t i
são SVGA. Como as
placas SVGA nada mais
são do que as placas
VGA (muito) otimizadas,
então a opção
“EGA/VGA” deve ser
selecionada.

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Standard CMOS Setup

Halt On
Procedimento que a Bios deverá tomar caso sejam detectados erros de hardware
durante o teste do sistema (POST).
• All Errors
A inicialização será
interrompida caso ocorra
conflitos entre dispositivos.

• No Errors
O computador tentará
i i i li
inicializar apesar de
d qualquer
l
erro que possa existir.

• All, But Keyboard


A inicialização será
interrompida por qualquer
erro, com exceção de erros
de teclado.

• All, But Diskette


Qualquer erro com exceção
de erros nos drives de
disquete.
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BIOS Features Setup

Virus Warning Enabled = Ativado


Proteção contra vírus, Disabled =
monitorando as gravações no
Desativado
setor de boot e na tabela de
alocação de arquivos.

CPU Internal Cache


Cache interno do processador
ou Cache L1. Esta opção deve
ficar ativada, caso contrário o
desempenho do computador
será inferior, cerca de 30%.

External Cache
Cache da placa-mãe, ou
Cache L2. Como a opção
anterior, esta também deve
ficar ativada.

CPU L2 Cache ECC Checking


Verifica caso haja alguma
suspeita de defeito no Cache
L-2.
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3
BIOS Features Setup

Enabled = Ativado
Quick Power On Self Test Disabled =
Caso ativada esta opção,
Desativado
durante o POST alguns
componentes não serão
verificados, resultando num
Boot um pouco mais rápido.

Boot Sequence
Define a seqüência na qual os
drives serão verificados
durante o Boot.

Swap Floppy Drive


Caso você tenha dois drives
de disquetes, esta opção
permite que sem a
necessidade de mudar os
cabos, inverta-se a posição
dos drives, assim o Drive A
passará a ser o drive B e
vice-versa.

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BIOS Features Setup

Boot Up Floppy Seek Enabled = Ativado


Habilita ou não a verificação
Disabled =
do Bios para determinar se o
drive de disquetes tem 40 ou Desativado
80 linhas. Como somente os
drives antigos de 180 e 360
KB possuíam 40 linhas, é
recomendável desabilitar esta
opção para um boot um
pouco mais rápido.

Boot Up NumLock Status


Define se a tecla NumLock
será acionada ou não durante
o boot.

IDE HDD Block Mode


Permite que os dados sejam
acedidos em blocos, e não
por setores. Isto melhora
muito o desempenho do HD.
Apenas HD muito antigos não
suportam essa opção.
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BIOS Features Setup

Enabled = Ativado
Disabled =
Desativado
Typematic Rate Setting
Possibilita ou não o recurso
de repetição de teclas .

Typematic Rate (Chars/Sec)


Define o número de
repetições por segundo de
uma tecla pressionada.

Typematic Delay (Msec)


Define quantos
milessegundos o sistema
deverá esperar antes de
possibilitar a repetição de
teclas caso uma tecla fique
pressionada.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 12

4
BIOS Features Setup

Security Option
• Setup Opção relacionado à senha
do Setup: Enabled = Ativado
A pass do computador será
Disabled =
solicitada toda vez que se Desativado
tentar entrar no Setup.

• System
A pass será solicitada toda
vez que se iniciar o
computador.

PCI/VGA Palette Snoop


Opção para instalar mais de
uma placa de vídeo. Este
recurso é suportado desde o
OS/2 e Windows98.

OS Select For DRAM > 64MB


Esta opção visa manter
compatibilidade com o OS/2
quando são instalados mais
de 64MB de
memória RAM no sistema.
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BIOS Features Setup

Enabled = Ativado
Report No FDD For WIN 95 Disabled =
Na falta de drive de disquete,
Desativado
essa opção deve ser ativada
para liberar a IRQ 6 (assim o
processador nem ao menos
tenta utilizar o drive).

Delay IDE Initial (Sec)


Permite especificar o número
de segundos que a Bios
d
deverá
á esperar desde
d d o início
i í i
do POST até identificar o HD.
(Com os HDs atuais, essa
opção não precisa ser
considerada).

Processor Number Feature


Esta opção só é usada em
computadores com
processador Pentium III.
Serve para aceder o número
de série universal integrada
nos processadores.
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BIOS Features Setup

Enabled = Ativado
Disabled =
Video Bios Shadow Desativado
Os dados da Bios da placa de
vídeo serão copiados para a
memória RAM. Essa opção é
recomendada para melhorar o
desempenho da placa de
vídeo em aplicativos
MS-Dos.

C8000-DFFFF Shadow
Através destas opções, a
Bios de outros dispositivos
também serão copiados para
a memória RAM, melhorando
a velocidade de acesso a
estes dispositivos.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 15

5
Chipset Features Setup

Enabled = Ativado
Disabled =
Auto Configuration Desativado
As configurações serão
ajustadas de acordo com a
bios. (Isto garante uma maior
confiabilidade do
computador, porém perde-se
em desempenho.)

DRAM Leadoff
L d ff Timing
Ti i
Opção para configurar a
velocidade em que a memória
Ram do sistema irá trabalhar.

DRAM Read Burst (EDO/FP)


Define o tempo de espera
entre cada ciclo de leitura da
memória RAM. Quanto menor
o tempo, mais rápida será a
velocidade de operação das
memórias.

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Chipset Features Setup


DRAM Write Burst Timing Enabled = Ativado
Tempo de espera entre cada
Disabled =
ciclo de escrita da memória
RAM. Desativado

Fast EDO Lead Off


Opção de diminuir o tempo
destinado ao primeiro ciclo das
memórias, melhorando o
desempenho do computador.
Dependendo da qualidade das
memórias o acionamento
dessa opção pode causar
bloqueios, mas o ideal é
mantê-la ativada.

Refresh RAS# Assertion


Número de ciclos de CPU
reservados para o sinal RAS#
conservar sua carga antes da
restauração dos dados da
RAM. É recomendável manter o
valor mais baixo para um
melhor desempenho.
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Chipset Features Setup

Enabled = Ativado
Disabled =
Fast RAS to CAS Delay Desativado
Define quantos pulsos de
clock existirão entre os sinais
de RAS e CAS, responsáveis
pelo acesso à memória RAM.

DRAM Page Idle Timer


Define quantos pulsos de
clock existirão até que a DRAM
apague o conteúdo na
memória RAM, após o
computador ser desligado.

DRAM Enhanced Paging


Quando desativado, faz com
que o chipset não apague o
conteúdo da memória RAM.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 18

6
Chipset Features Setup

Enabled = Ativado
Disabled =
Fast MA to RAS# Delay
Velocidade em que a placa-
Desativado
mãe acede informações da
memória DRAM.

SDRAM (CAS Lat/RAS-to-CAS)


Velocidade de acesso ao
endereçamento RAS e CAS da
memória SDRAM.
SDRAM

SDRAM Speculative Read


Faz o desempenho do
computador aumentar quando
a memória SDRAM está
instalada.

System BIOS Cacheable


Faz com que a BIOS seja
acedida usando a memória
cache.

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Chipset Features Setup


Video BIOS Cacheable
Enabled = Ativado
Faz com que o adaptador de
vídeo da Bios fique Disabled =
armazenado na memória, Desativado
aumentando a sua
performance.

8 Bit I/O Recovery Time


Permite definir em ciclos de
clock o tempo reservado entre
uma transferência e outra do
b
barramento t ISA de
d 8bits.
8bit

16 Bit I/O Recovery Time


O mesmo que a opção anterior,
só que para o barramento ISA
de 16bits.

Memory Hole At 15M-16M


Cria um “buraco” na área de
memória entre 15 MB e 16 MB,
para que o micro fique
compatível com algumas
placas de vídeo ISA antigas.
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Chipset Features Setup

Enabled = Ativado
Disabled =
Specific PCI 2.1 Transfer
Desativado
Habilita o transferidor 2.1 de
placas PCI.

Spectrum Spread
Habilita a tecnologia Spectrum
Spread (Rede sem fio).

Flash BIOS Protection


Permite escolher entre ativado
(para permitir a regravação do
BIOS) e desativado (para
barrar qualquer tentativa de
alteração, inclusive vírus, que
possam tentar alterar a BIOS).

Hardware Reset Protect


Desabilita o botão Reset,
evitando que o computador
seja reiniciado por acidente.

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Power Management Setup Setup de Controle de Energia

Enabled = Ativado
Power Management Disabled =
Define o tempo antes da Desativado
ativação dos modos Doze,
Standby e Suspend:

• Modo Doze = Se o
computador ficar inativo,
automaticamente entra em
modo de economia.
economia
• Modo Standby = Se o
computador ficar inativo, o
HD e o monitor são
desligados.
• Modo Suspend = Após o
período determinado, todos
os dispositivos do micro,
exceto a CPU serão
desligados.

PM Control by APM
Define se o padrão APM
Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 22

Power Management Setup Setup de Controle de Energia

Enabled = Ativado
Video Off Method Disabled =
Define como o vídeo será Desativado
desligado.

Video Off After


Selecione o modo em que o
monitor devera apagar.

MODEM Use IRQ


Define qual IRQ será usada
pelo modem.

Throttle Duty Cycle


Define o clock do
processador quando ele
entra em estado de
hibernação.

VGA Active Monitor


Se ativado, o sistema não
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d t d d

Power Management Setup Setup de Controle de Energia

Enabled = Ativado
Disabled =
Desativado
Soft-Off by PWR-BTTN
Quando habilitado,
"desliga" o computador,
colocando-o em estado de
espera, caso o botão liga-
desliga seja acionado.

Power On By Modem
Se ativado, o computador
poderá ser tirado do modo
de hibernação a partir de
um sinal de um modem
externo.

Power On By Alarm
Se ativado, você poderá
configurar o relógio do
computador para tirá-lo do
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modo de hibernação em

8
Power Management Setup Setup de Controle de Energia

Enabled = Ativado
Disabled =
Desativado
IRQ 8 Break Suspend
Monitora as atividades da
IRQ 8 (Alarme).

CPUFAN Off In Suspend


Se ativado,
S ti d o cooler
l d
do
processador também é
desligado caso o sistema
entre no modo Suspend.

CPU Warning Temperature


Se ativado, faz com que o
sistema toque um alarme
no caso da temperatura da
CPU alcançar
determinados valores
(entre 60ºC a 90ºC).
Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 25

PNP / PCI Configuration Configuração PNP / PCI

Enabled = Ativado
Disabled =
Desativado
PNP OS Installed
Habilita ou não o sistema
Plug-and-Play
.

Resources Controlled By

• Auto - O sistema atribuirá


automaticamente as
definições de IRQ e DMA
para todos os dispositivos
(opção altamente
recomendada).

• Manual - Permite atribuir


as definições
manualmente. Este
processo é difícil e
Instalação,qualquer
Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas erro
Informáticos 26

PNP / PCI Configuration Configuração PNP / PCI

Enabled = Ativado
Disabled =
Desativado

Reser Configuration Data


Reinicializa ou não o ESCD
(pequena parte da memória
do CMOS, destinada a
armazenar informações
sobre a configuração atual
dos recursos de IRQ,
DMA...) ao sair do CMOS
Setup.

Assign IRQ for VGA


Esta opção permite
reservar um endereço de
IRQ para uso da placa de
vídeo.
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Load BIOS / SETUP Default

Simplesmente carrega todas as configurações padrões (de


fábrica) para deixar a Bios/Setup com a configuração mais
recomendada.

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Integrated Peripherals Periféricos Integrados

Enabled = Ativado
IDE HDD Block Mode Disabled =
Permite que os dados Desativado
sejam acedidos em blocos,
ao contrário de ser
acedido um setor por vez.

IDE Primary Master/Slave


UDMA
Determina o UDMA Mode
(velocidade
máxima de transferência de
dados) correspondente a
cada HD ou CD/DVD-Rom
IDE instalado.

On-Chip Primary PCI IDE


Permite desabilitar as
Instalação,interfaces PCI
Manutenção e Reparação de embutidas
Equipamentos e Sistemas Informáticos 29

Integrated Peripherals Periféricos Integrados

Enabled = Ativado
Disabled =
Desativado
Onboard FDC Controller
Controlador onboard dos
drives de disquete. Se
desativado, os drives não
funcionarão.

FDC Write Protect


Ativa ou não o sistema de
proteção na gravação de
dados em disquetes.

PS/2 Mouse Function


Habilita ou não a entrada
PS/2 do computador.

Onboard Serial Port 1/2


Permite habilitar/desabilitar
e especificar os endereços
Instalação,para
Manutenção a porta
e Reparação paralela
de Equipamentos e Sistemase as
Informáticos 30
t i i d

10
Integrated Peripherals Periféricos Integrados

Enabled = Ativado
Disabled =
Desativado

COM2 Mode
Habilita ou não a porta
COM2 (IRQ 3).

Onboard Parallel Port


Aqui você poderá
desabilitar ou mudar o
endereço atribuído para a
porta paralela.

USB Keyboard Support


Habilita ou não a entrada
USB do computador.

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Supervisor / User Password Senha do Supervisor / Usuário

• Supervisor Password
Senha de acesso para alterar configurações

• User Password
Senha de acesso, mas sem permissão para alterar configurações

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IDE HDD Auto Detection Auto Detectar HDD IDE

Opção mais prática de se configurar um novo HD IDE.

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11
Save / Exit

• Save & Exit Setup


Salva todas as configurações e sai do Setup.

• Exit Without Saving


Sai do Setup sem salvar nenhuma alteração.

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Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 35

• Sistemas Operativos mais conhecidos:


– Unix
– Xerox PARC
– Mac OS
– OS/2
– MS-DOS
– Wi d
Windows 3
3.11
11
– Windows 95,98,Me
– Windows NT, 2000, XP
– Windows CE
– GNU/Linux
– Novell Netware
– AS/400

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12
Requisitos mínimos

• Existem outros componentes que devem ser tidos em


conta, para o bom funcionamento do sistema operativo,
tais como:
– Leitor de CD-ROM/DVD
– Teclado
– Rato
– Placa de som

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Requisitos mínimos

• Vamos então fazer uma pesquisa na Internet para


procurar os requisitos mínimos dos seguintes sistemas
operativos:
– Windows 95
– Windows 98
– Windows XP – Home Edition
– Windows XP - Professional
– Windows 2000 Server
– Windows 2003 Server
– Windows Vista
– Mac OS 10.5
– Linux

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MS_DOS

• MS-DOS é a sigla de MicroSoft Disk Operating System é


um sistema operativo, comprado pela Microsoft para ser
usado na linha de computadores IBM PC.
• O dono, e criador original do projecto QDOS - Quick and
Dirty Operating System,
System é a empresa Seattle Computer
Systems.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 39

13
MS_DOS
• DOS (Disk Operating System) é um "sistema operativo"
desenvolvido para permitir ao utilizador realizar todas as
funções básicas e essenciais no computador.

• Poucos foram os DOS produzidos até hoje: MS-DOS, da


Microsoft, o PC-DOS, da IBM, DR-DOS, da Digital Research,
o NOVELL,
NOVELL para redes,
d etc.
t

• O MS-DOS dominou amplamente o mercado durante algum


tempo, até hoje, faz parte do Software Básico (programa
indispensável ao funcionamento do computador). Ele, até
certo ponto, actua como uma interface básica do hardware do
computador, por isso é tão especial.

• Ele é mais usado para gerir e resolver problemas de sistema.


O DOS é uma forma de o utilizador dar as suas instruções ao
computador.
Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 40

MS_DOS

• Como aceder à linha de


comandos do MS-DOS?

– Menu Iniciar
– T d os Programas
Todos P
– Acessórios
– Linha de comando

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 41

MS_DOS

• Como aceder à linha de


comandos do MS-DOS?

– Menu Iniciar
– T
Todos
d os Programas
P
– Executar
– cmd

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 42

14
MS_DOS

• Abre a linha de comandos do MS-DOS.

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MS_DOS

• Estrutura do sistema Operativo.


Utilizador

Outras camadas

Núcleo do SO

Hardware

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MS-- DOS : Ficheiros


MS

• Toda a informação contida no computador está sob a


forma de ficheiros, os quais são distinguidos pelo seu
nome e extensão.
Nome.EXT

• O nome é dado pelo utilizador

• A extensão é dada pelo software onde o programa é


criado.

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15
MS-- DOS : Ficheiros
MS
• Em DOS o nome do ficheiro pode ter só 8 caracteres e a
extensão até três caracteres.

• Para os nomes dos ficheiros podem ser usados letras de


AaZZ, números de 0 a 9 e restantes caracteres
possíveis, à excepção de :

./\[]:*|<>+=;,?

• São caracteres reservados do sistema operativo

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MS-- DOS : Ficheiros


MS

Ficheiro Tipo
Carta.tmp Ficheiro temporário
Text.bak Ficheiro de backup ou de segurança
Recta.bas
ec a bas Ficheiro
c e o de Basic
as c
Calculo.pas Ficheiro de Pascal
Command.com Ficheiro de comando
Tetris.exe Ficheiro executável
Config.sys Ficheiro de sistema
Lixo.txt Ficheiro de texto
Autoexec.bat Ficheiro com rotina auto-executável
Prova.doc Ficheiro de documento
Factura.xls Ficheiro de folha de cálculo
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MS-- DOS : Ficheiros


MS
• Os ficheiros possuem um determinado tipo de
identificação à qual chamamos atributo. Existem os
seguintes atributos:
• R (Read-only) – somente de leitura;
• A (Archive) – diz se o ficheiro sofreu ou não cópia de
segurança;
• S (System) – informações especiais de sistema;
• H (Hidden) – escondido no directório

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 48

16
MS-- DOS : Ficheiros
MS
• O MS-Dos implementa todas as suas funções através
de ficheiros:
– IO.SYS – controla o fluxo de dados de Input/Output ;
– MSDOS.SYS – implementa o MS-Dos;
– COMMAND.COM – faz a interpretação
p ç dos comandos do MS-
DOS.
• Existem mais dois ficheiros importantes:
– AUTOEXEC.BAT – executa as instruções de arranque do
computador;
– CONFIG.SYS – contém rotinas auxiliares para a gestão da
memória e dos periféricos (controladores).

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 49

MS-- DOS : Directórios


MS
• Devemos criar directórios de forma a organizar e
armazenar os nosso trabalhos.

• São equivalentes às pastas no Windows.

Directórios

Ficheiros

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 50

MS-- DOS :Prompt


MS
• É o sinal do MS-DOS que indica que está pronto a
receber um comando e a executá-lo.

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17
MS-- DOS :Ambiente
MS
• Vamos agora aceder à linha de comandos do DOS.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 52

MS-- DOS :Ambiente


MS
• Vamos agora personalizar a nossa janela. Carregue
com o botão direito do rato, sobre a barra do título.
Seleccione a opção propriedades

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 53

MS-- DOS :Ambiente


MS
• Vamos agora personalizar a nossa janela.
• Carregue com o botão direito do rato, sobre a barra
do
título.
• Seleccione a opção propriedades.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 54

18
MS-- DOS :Ambiente
MS
• Mude o tamanho do cursor
para grande;

• Escolha ecrã inteiro;

• ALT+EnterÆ para voltar ao


tamanho normal

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 55

MS-- DOS :Ambiente


MS
• Seleccione o separador
Tipo de letra;
• Escolha o tamanho 8X8;
• Carregue em Ok, para
ver o resultado final.
• Volte a aceder às
propriedades;
• Escolha o tamanho
12X16;
• Carregue em OK.
• O tamanho original é
8X12.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 56

MS-- DOS :Ambiente


MS
• Altere o tamanho da janela:
– Largura:100;
– Altura: 70.

• Altere a posição da janela:


– Esquerda:20;
– Superior: 20;

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 57

19
MS-- DOS :Ambiente
MS

• Altere as cores:

– Texto do ecrã: Bordeaux;


– Fundo ecrã: Cinzento;
– Texto sobreposição: Azul;
– Fundo de sobreposição:
Branco;

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Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 59

Comandos
• Sintaxe dos comandos:

C:/>COMANDO ...... Enter Tecla Enter

Parâmetros a
Promp Comando a
serem executados
t ser executado

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 60

20
Comandos
• Obter ajuda acerca de um comando:

• Comando/? – mostra qual o objectivo do comando e


informa sobre os parâmetros que o comando pode
conter
conter.

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Comandos

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 62

Comandos

• Cls – limpa o ecrã.


• Dir – mostra a lista de directórios e ficheiros existentes
no directório corrente.
• Dir/w – mostra a listagem dos directórios e ficheiros,
mas na horizontal,
horizontal sem apresentar detalhes.
detalhes
• Dir/p – mostra a listagem dos directórios e ficheiros,
página a página.
• Date – permite inserir uma nova data.
• Time – permite inserir uma nova hora.
• Ver – dá a versão actual do sistema.

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Comandos
• Del – apaga ficheiros.
• Attrib – activa ou desactiva os atributos de um ficheiro.
• Label – permite nomear uma drive.
• Format – permite formatar uma unidade de disco.
A
Apaga ttoda
d a informação
i f ã nelal contida.
tid
• Ren – permite renomear ficheiros.
• Copy – copia um ficheiro de um directório para outro.
• Move – move um ficheiro de um directório para outro.
• Type – mostra o conteúdo de um ficheiro.
• Tree – mostra a arvore de directórios.

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Comandos
• MD – Mkdir, ou seja, cria um novo directório.
• CD – Chdir , permite mudar de directório.
• RD – RmDir , remove um directório que deve estar
vazio.
• Prompt
P t – permite
it mudar
d a aparência
ê i d do promptt d
do
DOS.
• Deltree – apaga uma árvore de directórios
• Xcopy- copia ficheiros e subdirectorias do directório
actual.
• Edit – mostra o editor de texto

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 65

Comandos
• Wilcards ou metacaracteres:

– * Æ Substitui qualquer caracter


– ? Æ Substitui apenas um caracter
caracter.

– Exemplos:
Dir *.com
Dir a*.*
Dir c???.doc

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 66

22
Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 67

• Conceitos básicos
• Evolução dos sistemas operativos
– Gestão de programas
– Controlo dos recursos de hardware
• Processador
• memória
• Periféricos de entrada/saída
– Interface com o utilizador
– Segurança

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 68

Sistema operativo é um programa (software) ou um


conjunto de programas cuja função é servir de interface
entre um computador e o utilizador.

É comum utilizar-se a abreviatura SO (em português) ou


OS (do inglês "Operating System").

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 69

23
Podemos dizer que o sistema operativo tem duas funções:
– É uma abstracção do hardware, fazendo o papel de
intermediário entre os programas e os componentes físicos do
computador (hardware);

– E gerir os recursos,
recursos ii.e.,
e controla quais aplicações (processos)
podem ser executadas, quando, que recursos (memória, disco,
periféricos) podem ser utilizados.

Portanto, se não existissem os sistemas operativos, todos


os programas desenvolvidos deveriam saber como
comunicar com os dispositivos do computador que
precisasse utilizar

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 70

• A parte do SO responsável pela interligação do


hardware chama-se Kernel
Kernel.

• O Kernel de um SO é entendido como o núcleo deste.


Ele representa a camada mais baixa de interface com o
hardware sendo responsável por gerir os recursos do
hardware,
sistema como um todo.
• É no kernel que estão definidas funções para as
operações com os periféricos (rato, teclado, discos,
impressoras), gerir a memória, entre outros.
Resumidamente, o kernel é um conjunto de programas
que fornece ao software de aplicação uma interface para
utilizar os recursos do sistema.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 71

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 72

24
• Ao longo dos tempos os sistemas operativos têm
evoluído, permitindo um grande número de operações:
– Gestão de programas
– Gestão de recursos de hardware
• G
Gestão
tã do
d microprocessador
i d
• Gestão de memória
• Gestão de periféricos de I/O
– Meio de interface do computador com o utilizador
– Segurança

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 73

Gestão dos sistemas operativos

Os primeiros computadores (anos 50), não tinham sistema


operativo. O operador trabalhava directamente com o
hardware O que obrigava a ter bastante conhecimento
hardware.
sobre ele.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 74

Gestão dos programas

– A função mais importante de um sistema operativo, e


que afecta directamente a sua fiabilidade, é o método
como este ggere a execução
ç dos p programas.
g

– Um S.O. pode ser classificado em dois tipos diferentes:


– Monotarefa;
– Multitarefa

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 75

25
• Monotarefa

No caso dos sistemas operativos classificados por


monotarefa, estes executam apenas uma tarefa de cada
vez.
Exemplo:
– Se estamos a utilizar um editor de texto e temos
necessidade de ir buscar informação a uma folha de
cálculo, é necessário, primeiro sair do editor de texto, e
só depois abrir a folha de cálculo. O mesmo tem de ser
feito para voltar ao editor de texto.
O MS-DOS era um sistema monotarefa.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 76

Multitarefa

Um sistema operativo multitarefa permite que um utilizador


trabalhe com dois ou mais programas em simultâneo.

Na prática
N áti o microprocessador
i d nãoã executat os di
diversos
programas de uma só vez, mas reserva uma fracção de
tempo para cada um dos programas.

Existem diferentes técnicas de gestão da multitarefa:


• – Multitarefa cooperativa;
• – Multitarefa preempetiva;
• – Multitarefa multithreading.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 77

Multitarefa cooperativa

Neste caso de multitarefa, os utilizadores podem executar


dois ou mais programas, mas o programa que se
encontra em primeiro plano ganha o controlo sobre o
microprocessador e mantém esse controlo até que a
tarefa termine.

Só depois o microprocessador é libertado para se ocupar


com os restantes programas.

Neste caso o que é que acontece se um dos programas


pára de funcionar?

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 78

26
Multitarefa preempetiva

É melhor que a anterior pois, permite que o sistema


operativo recupere o controlo caso um aplicativo
p a sua execução.
interrompa ç

O utilizador perde todos os trabalhos que não tinham sido


guardados no programa que falhou, mas a falha neste
aplicativo não vai influenciar o funcionamento do
restante sistema.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 79

Multitarefa multithreading

Permite que o computador execute mais do que uma tarefa


de um único programa.

Os programas são divididos em tarefas distintas,


denominadas por threads.

Com este tipo de multitarefa o utilizador pode estar a


executar uma tarefa de um programa aplicativo e em
simultâneo podem estar a ser executadas outras tarefas
desse programa.

Quando se executam vários programas aplicativos, a thread


do programa que está em segundo plano continua a
trabalhar, enquanto o utilizador está a trabalhar com o
programa aplicativo que está em primeiro plano.
Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 80

Gestão do microprocessador

No caso da multitarefa preempetiva e multithreading, o


sistema operativo tem que gerir quanto tempo cada
tarefa vai ocupar o microprocessador.

• Por exemplo, quando mandamos imprimir um


documento e de imediato continuamos a escrever, o
sistema operativo atribui uma fracção de tempo a cada
tarefa.

• Este tipo de processamento, de partilha do tempo do


microprocessador, é conhecido por “pseudoparalelismo”.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 81

27
Gestão do microprocessador

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 82

Gestão de memória

• O sistema operativo atribui a cada programa que se


encontra em execução uma fatia de memória.
• Os sistemas operativos mais evoluídos implementam a
memória virtual,
virtual que é um método de utilizar o disco
rígido do computador como uma extensão da memória
RAM.
• Na memória virtual, as instruções e os dados do
programa são divididos em unidades de tamanho fixo,
designadas por páginas.
• Se a memória RAM estiver cheia, o sistema operativo
armazena as páginas num ficheiro do disco rígido (swap
file).

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 83

Gestão dos periféricos de entrada e saída(I/O)

Os periféricos que são ligados ao computador têm de ser


geridos pelo sistema operativo.

Cada
C d periférico
ifé i gera interrupções,
i t õ que são
ã sinais
i i
enviados para o microprocessador

Exemplo:
• Se o utilizador pressionar uma tecla ou se mover o rato,
geram-se interrupções e o sistema operativo vai dar
ordem para executar o programa respectivo a cada
pedido de interrupção.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 84

28
Gestão dos periféricos de entrada e saída

• Dado que cada dispositivo, de um modelo de uma


determinada marca tem as suas próprias características,
p
o sistema operativo necessita do drive desse p
periférico.

• Os drivers dos periféricos são programas que contêm


informações específicas destes e que são responsáveis
pela interligação do periférico com o sistema operativo.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 85

Equipamentos

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 86

Hardware fundamental

1.1. Unidade de sistema


– CPU
– Memória central
• RAM
• ROM
• Cache
– BUS ou Barramentos
– Portas de Entrada/Saída
– Fontes de alimentação
– Placas gráficas
– Dispositivos de armazenamento secundário

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 87

29
CPU

• A CPU é o elemento central (cérebro) de um computador, cuja a função é


interpretar e executar programas.

• Onde são feitos os cálculos lógicos e aritméticos e o controlo de toda a


máquina.

• É o gestor
t de
d todo
t d o computador.
t d V Vaii b
buscar à memória
ó i principal
i i l as
instruções, depois examina-as, decifra-as, e finalmente executa-as.

• O CPU é um circuito integrado (chip) de vital importância, na qual existem


milhões de transístores.

• A arquitectura do processador e a velocidade do relógio interno e do


relógio (clock) do barramento de dados é que definem a velocidade do
sistema.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 88

CPU

• O processador não possui um gerador de clock e, por isso, trabalha


utilizando o sinal do relógio existente na placa-mãe.

• Esta velocidade é medida em ciclos por segundo (Hertz). Um clock de


800 Mhz significa que os dados são actualizados 800 milhões de
vezes por segundo, seja no processamento ou na comunicação.

• Assim, o clock interno de um chip relaciona-se com a velocidade com


a qual os dados são processados e o clock do bus relaciona-se com a
velocidade na qual os dados viajam pela placa-mãe.

• Por exemplo, se o processador possui um clock de 900Mhz significa


que os dados (binários) são processados dentro de um chip em ciclos
de 900 milhões de vezes por segundo.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 89

CPU

• Existem dois tipos de microprocessadores em função da sua arquitectura


de funcionamento:

– O processador CISC (Complex Instruction Set Computer) possui um


conjunto complexo de instruções que o tornam capaz de executar
várias centenas de operações, sendo, portanto, muito versátil, mas
também mais caro. Ex.: 80486;

– O processador RISC (Reduced Instruction Set Computer) possui um


conjunto limitado de instruções. Estes processadores são capazes de
executar apenas algumas operações simples (ex.: antigos
processadores).

• Actualmente, os processadores comercializados possuem características


de ambas as arquitecturas.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 90

30
CPU

• Velocidade de relógio (Hz) – é a velocidade de processamento. Trata-se


da velocidade com que se faz o processamento no interior do
processador.

• Registos Internos – Indica o número de bits que o processador trabalha


de cada vez.

• Barramentos de Dados – número de bits que são transportados de e


para o exterior de cada vez.

• FSB (Front Side Bus) – velocidade externa ao processador, ou seja, a


velocidade a que o processador comunica com a memória e componentes
da placa-mãe.

• Actualmente existem processadores a 3,5Ghz com velocidade de


Barramento de 800Mhz.
Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 91

CPU

• O grande segredo da passagem de processadores de 3Hz para 3Ghz


deve-se à maior possibilidade de miniaturização por parte das indústrias
de componentes electrónicos.

• Foi justamente a miniaturização dos transístores que permitiu criar o


g , em seguida
circuito integrado, g o microchip
pepprocessadores com cada vez
mais transístores, podendo operar com frequências cada vez mais
elevadas.

• O aumento do número de transístores e da frequência de processamento


trouxe um incremento do consumo de energia e, consequentemente, da
temperatura no interior do microprocessador. Para arrefecer o
componente, utilizam-se dissipadores e ventoinhas.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 92

CPU

• O dissipador (cooler) é um elemento metálico (bom condutor do calor) que


está associado ao processador e que, em contacto com o ar liberta o calor
excessivo.

• Para aumentar o poder de dissipação deste elemento, utilizam-se


ventoinhas.

Ventoinha Ventoinha, Dissipador e


Dissipador Processador

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 93

31
Unidade de Sistema – Portas de Entrada/Saída
• Uma porta é, por definição, um local por onde se entra e sai. Em termos
de tecnologias não é excepção.

• As portas são tomadas na face posterior da caixa do computador, à qual


se ligam os dispositivos de entrada e saída (I/O) e que estão
directamente ligadas à motherboard.

• Estas portas ou
canais de comunicação
podem ser:

– Portas DIN
– Portas PS/2
– Portas Série
– Portas Paralela
– Portas USB
– Portas FireWire
Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 94

Unidade de Sistema – Porta DIN

• Conectores DIN são normalmente utilizados para a conexão de teclados, ratos e


periféricos de vídeo.

• Existem diversas formas de conectores DIN, que sofreram diversas modificações


ao longo dos anos, principalmente quanto ao tamanho.

• É uma porta em desuso. A ela eram ligados os teclados dos computadores 486.
Como se tratava apenas
p de ligação
g ç p por teclado,, existia só uma p
porta destas nas
Motherboards.

• O padrão 5 pinos foi um dos primeiros a serem utilizados e foi mais amplamente
utilizado a partir da década de 80.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 95

Unidade de Sistema – Porta DIN (Cont.)

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 96

32
Unidade de Sistema – Porta PS/2

• PS/2 (Personal System/2) foi um sistema de computador pessoal criado


pela IBM em 1987 com um conjunto de interfaces próprias.

• Surgiram com o IBM PS/2 e nos respectivos teclados. Também são


designadas de mini-DIN de 6 pinos.

• Os teclados e ratos dos computadores actuais são, na maior parte,


ligados através destes conectores
conectores.

• Nas Motherboards actuais


existem duas portas deste tipo.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 97

Unidade de Sistema – Porta DIN / PS/2

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 98

Unidade de Sistema – Porta SÉRIE

• Uma porta série (interface serial), no computador pessoal, baseia-se na


norma RS-232 (é um padrão para troca série de dados binários entre um DTE
(terminal de dados, de Data Terminal equipment) e um DCE (comunicador de
dados, de Data Communication equipment).

• Esta é uma norma que define múltiplas características eléctricas, sendo a


mais importante o facto de definir a transmissão em série, que significa
que existe apenas um canal por onde os sinais são transmitidos um a
seguir ao outro (os bits são transferidos em fila).

• Além disso, é uma comunicação assíncrona, pois existem sinais de


controlo adicionais para além da velocidade previamente negociada entre
as portas intervenientes.

• São também designadas de COM1 (comunications port), COM2.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 99

33
Unidade de Sistema – Porta SÉRIE (Cont.)

• Tem uma capacidade de transmissão variável entre 75 bps e 115200


bps, pelo que é utilizada em domínios em que as exigências não sejam
muitas (fax, rato, plotter, modems, etc.).

• Existem de 9 ou 25 pinos.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 100

Unidade de Sistema – Porta SÉRIE (Cont.)

Conexão do rato conector DB9** (B) nas portas séries COM1 ou COM2 (A).

** DÆ usualmente circundados por um envoltório metálico em formato de D

** BÆ Inicialmente era: B=25 pinos; E=9 pinos


Depois tornou-se comum denominar todos os conectores D como DB
Ex.: DB-9 DB-25

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 101

Unidade de Sistema – Porta PARALELA

• A porta paralela obedece à norma Centronics.

• Ao contrário das portas série, nas portas paralelas o sinal eléctrico é


enviado em simultâneo e, como tal, tem um desempenho superior à porta
série.

• São enviados 8 bits de cada vez, o que faz com que a sua capacidade de
transmissão atinja os 100 Kbps.
Kbps

• Esta porta é vulgarmente utilizada para ligar impressoras e scanners.


Tem 25 pinos em duas filas.

• As tensões eléctricas na linhas paralelas geram uma interferência


electromagnética que se torna mais significativa quanto maior for o
comprimento do cabo. Por isso, o limite máximo para um cabo paralelo é
de aproximadamente 3m.

• O computador nomeia as Portas Paralelas, chamando-as de LPT1 (Line


Print Terminal), LPT2, …
Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 102

34
Unidade de Sistema – Porta PARALELA (Cont.)

Conector paralelo Conector paralelo (hembra)


centronics (impressora)

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 103

Unidade de Sistema – Portas USB

• Universal Serial Bus.

• Possibilita uma taxa de transmissão da ordem dos 12Mbps (versões 1.0


e 1.1) e 480Mbps (versões 2.0).

• Os dispositivos USB podem ser ligados ou desligados com o computador


em funcionamento.

• E i t
Existem no mercado
d muitoit periféricos
ifé i preparados
d para ttrabalhar
b lh liligados
d
a portas USB (rato, teclado, mp3, WebCam, PenDrive,…).

• O número de acessórios ligados à porta USB pode chegar a 127, usando


para isso um periférico de expansão.

• A conexão é Plug & Play (ligar e usar - computador reconheça e


configure automaticamente qualquer dispositivo que seja instalado).

• Podemos também interligar dois computadores através de um cabo


especial USB – brigde – e assim transportar dados de um para o outro.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 104

Unidade de Sistema – Portas USB - Tipos

Tipo "A":

Conector Tipo "A" Fêmea,


encontrado no PC.

Conector Tipo "A" Macho,


encontrado num dos extremos
do cabo USB. Deve ser
conectado ao PC.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 105

35
Unidade de Sistema – Portas USB – Tipos (Cont.)

Tipo “B":

Conector Tipo "B" Fêmea,


encontrado no
dispositivo/função do cliente.
Exemplos: impressoras,
máquinas digitais, modem
ADSL, etc;

Conector Tipo "B" Macho,


encontrado num dos extremos
do cabo USB. Deve ser
conectado a um
dispositivo/função.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 106

Unidade de Sistema – Portas FireWire

• Assenta no barramento com o mesmo nome, que representa um padrão


de comunicações recente e que tem várias características em comum
como o USB, mas traz a vantagem de ser muito mais rápido.

• A taxa de transmissão é da ordem dos 400 Mbps e na norma IEEE


1394b (Institute of Electrical and Electronics Engineers (EUA) - protocolo
padrão para transmissão digital de áudio, vídeo e dados a curta
distância) de 800 Mbps.

• É utilizada para ligar discos amovíveis, PenDrives, câmaras digitais,


televisões, impressoras, scanners, etc.).

• O cabo é composto por apenas três pares de fios, dois pares para
transferências de dados e o último para a alimentação eléctrica.

• Assim como na ligação USB, os dispositivos FireWire podem ser


conectados e desconectados com o computador ligado.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 107

Unidade de Sistema – Portas FireWire (Cont.)

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 108

36
Unidade de Sistema – Barramentos (Cont.)

• Quando falamos em barramentos, interessa focar as diferentes


arquitecturas que foram surgindo, com o objectivo de tornar cada vez
mais rápida a comunicação entre o CPU e os restantes dispositivos de
um sistema.

• Importante não confundir:

• Barramento:

– Entrada que permite a comunicação com o processador e que é partilhado


por todos os dispositivos a ele ligados.

• Slot de Expansão

– Local de encaixe de dispositivos (placas) com o objectivo de expandir o


computador.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 109

Unidade de Sistema – Barramentos (Cont.)

• São de salientar as seguintes arquitecturas:

– Barramentos ISA

– Barramentos MCA

– Barramentos EISA

– Barramentos VLB

– Barramentos PCI

– Barramentos AGP

– Barramentos AGP PRO

– Barramentos USB

– Barramentos FireWire

– Barramentos IrDA
Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 110

Unidade de Sistema – Barramentos ISA

• Industry Standard Architecture.

• Utilizado para conectar periféricos lentos, como a placa de som, fax-


modem, portas de comunicação serial e paralela.

• ISA foi a designação dada ao barramento utilizado nos primeiros


computadores pessoais.

• IInicialmente
i i l t ffoii d
definido
fi id com um b
barramento
t dde 8 bit
bits d
designado
i d dde ISA
XT (62 contactos). Mais tarde expandido para 16 bit, designado por ISA
AT (62 contactos + 36).

• O barramento ISA XT caracterizava-se por ser síncrono com o


processador (o barramento trabalha exactamente com a mesma
frequência que o processador), por ter uma largura de 8 bit e uma taxa
de transferências de até 8MByte/s.

• O barramento ISA AT não é síncrono com a CPU: trabalha sempre a


8MHz, enquanto que a velocidade da CPU varia. Este barramento tem 16
bit de largura e uma taxa de transferência até 16MByte/s.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 111

37
Unidade de Sistema – Barramentos ISA

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 112

Unidade de Sistema – Barramentos MCA

• Micro Channel Architecture.

• Trata-se de um Barramento exclusivo da IBM, criado para transportar 32


bits.

• Esta nova arquitectura de barramento era significativamente mais rápida


que o barramento ISA.
q

• Entretanto, as placas de expansão ISA não eram compatíveis com o


barramento MCA, tendo a IBM quebrado a tendência de compatibilidade
ascendente.

• Actualmente

não é mais usado.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 113

Unidade de Sistema – Barramentos EISA

• Extended Industry Standard Architecture.

• Foi um barramento de 32 bit e velocidade de 8 MHz criado por alguns


fabricantes de computadores para fazer frente à exclusividade da MCA.

• O EISA era compatível com o ISA, o que veio prejudicar a velocidade de


transmissão de dados através dele p
porque
q se tinha qque manter a
frequência de funcionamento do barramento ISA.

• Para além de outras melhorias


relativas ao ISA, possuía a
possibilidade de configuração
automática, técnica que mais
tarde virá a ser designada de
PnP (Plug and Play).

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 114

38
Unidade de Sistema – Barramentos VLB

• VESA Local Bus.

• Para desviar o tráfego mais intenso, como o de vídeo, a VESA, uma


associação sem fins lucrativos de fabricantes de placas gráficas,
construiu um barramento local conectado directamente ao barramento do
CPU.

• Foi criado tendo em vista o aumento da velocidade de transferência de


dados entre CPU e a SVGA (Super Video Graphics Array).

• Este barramento permitia transferência de palavras binárias de 64 bit,


devidamente multiplexadas no barramento de 32 bit do processador.

• Fisicamente, o VLB é implementado por um terceiro conector adjacente


ao conector ISA (o que significa que uma placa VLB utiliza, para fins
complementares, os dois barramentos), o que dá acesso ao barramento
do processador.

Prof. Natércia
Rodrigues
Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 115

Unidade de Sistema – Barramentos VLB (Cont.)

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 116

Unidade de Sistema – Barramentos PCI

• Peripheral Component Interconnet.

• Em paralelo com o desenvolvimento do VLB, a Intel liderou a criação de


um grupo de trabalho, conhecido por PCI Special Interest Group, com o
objectivo de ultrapassar as limitações dos barramentos EISA e ISA.

• Algumas
g características deste Barramento:

– Especificado com o barramento de 32 bit ou 64 bit para funcionar a 33MHz


66MHz, 133MHz.
– Implementa, com elevada eficácia, o conceito de configuração automática
(Plug and Play).
– A velocidade de transmissão com o processador é de 132MB/s até 1GB/s
– Aos slots de expansão que trabalham sobre este barramento podemos ligar
todo o tipo de placas preparadas para PCI, de 32 bit, 64 bit e até 128 bit.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 117

39
Unidade de Sistema – Barramentos PCI (Cont.)

• Este tipo de barramento é hoje muito utilizado.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 118

Unidade de Sistema – Barramentos PCI (Cont.)

Largura Velocidade Taxa de


de bus de bus (MHz) Transmissão
(bit)
32 33 132MB/s
64 33 264MB/s
64 66 512MB/s
64 133 1GB/s

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 119

Unidade de Sistema – Barramentos AGP

• Accelerated Graphics Port.

• Trata-se de um barramento dedicado a placas gráficas.

• Características deste Barramento:

– Permite que as gráficas possam aceder directamente à memória


RAM para armazenar texturas, ao contrário do PCI, onde as texturas
teriam que passar pelo processador;

– Implementa a configuração Plug and Play;

– A largura de banda é de 32 bits, com um frequência de 66MHz.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 120

40
Unidade de Sistema – Barramentos AGP (Cont.)

• Existem vários padrões para este barramento:

– AGP 1x – frequência de relógio a 66MHz e taxa transmissão de


266MB/s.

– AGP 2x – neste caso são feitas duas transferências de dados por


g , equivalente,
ciclo do relógio, q , na prática,
p , a 133Mhz,, o que
q possibilita
p
taxas da ordem dos 533MHz (133x32/8).

– AGP 4x – mantendo os 66MHz, este barramento pode realizar quatro


transferências por ciclo. Isto corresponde a uma frequência de
4x66=256Mhz, resultando numa taxa de transmissão da ordem
1066MB/s.

– AGP 8x – neste caso a frequência é de 8x66=528MHz, logo, pode


transmitir a 2112MB/s.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 121

Unidade de Sistema – Barramentos AGP (Cont.)

• Os computadores actuais apresentam um slot de expansão, de um tipo


ou de outro.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 122

Unidade de Sistema – Barramentos AGP PRO

• Este barramento é utilizado para placas gráficas de nível profissional.

• Existem dois tipos para este barramento, dependendo da potencia


eléctrica que cada consome:

– AGP Pro 50 - fornece 50 W de potência

– AGP Pro 100 - fornece 100 W de potência

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 123

41
Unidade de Sistema – Barramentos USB

• Universal Serial Bus.

• Actualmente é o mais utilizado, por várias razões:

– É cada vez mais um barramento universal;

– Possibilita taxas de transmissão de dados da ordem de 12 Mb/s (1.0)


e 480 Mb/s (2.0);

– Possibilita a ligação de periféricos mesmo com o computador ligado.

– Quantos mais dispositivos tivermos a funcionar em cima do


barramento USB, menor se torna a taxa de transmissão entre cada
um deles e o processador, dado que a largura de banda total é
dividida por todos.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 124

Unidade de Sistema – Barramentos FireWire

• Trata-se de um meio de transmissão série recente, que permite uma


conexão fácil de vários dispositivos ao computador.

• Este barramento é designado por High Performance Serial Bus.

• Actualmente permite transferências de dados a velocidade a partir dos


800 Mbps.

• Permite transmitir dados com velocidade predefinida, independentemente


de se estar a transmitir em paralelo outros dados por rede, por exemplo,
sendo uma óptima opção para transmissões de dados em tempo real.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 125

Unidade de Sistema – Barramentos IrDA

• Infrared Data Association.

• O IrDA é um barramento sem fios: a comunicação é feita através de luz


infravermelha, da mesma forma como acontece na comunicação do
controlo remoto da televisão.

• É muito comum os portáteis possuírem uma porta IrDA, podemos, assim,


transmitir dados de um portátil para outro
outro.

• Este barramento pode também ser utilizado para conectar tipos de


periféricos sem fios ao computador, tais como o teclado e o rato.

• Existem dois padrões IrDa:

– 1.0 – 115.200bps
– 1.1 – 4.194.304 bps (4 Mbps)

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 126

42
Unidade de Sistema – Controladoras

• Uma placa controladora é uma parte do hardware que comanda outras


partes da máquina.

• Normalmente é conectada na placa-mãe através de slots apropriados de


acordo com o barramento relativo à placa.

• Exemplos de Controladoras:

– SCSI

– PCMCIA

– USB

– FireWire

– SATA
Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 127

Unidade de Sistema – Controladoras SCSI

• Small Computer Systems Interface.

• A tecnologia SCSI (pronuncia-se "escâzi") foi criada para acelerar a


taxa de transferência de dados entre dispositivos de um
computador.

• O padrão SCSI permite conectar uma larga gama de periféricos, tais


como discos rígidos, CD-ROMs, impressoras e scanners ou outro
dispositivo que necessite de alta transferência de dados.

• As controladoras e discos SCSI são superiores aos IDE (Integrated Drive


Electronics) em vários aspectos, porém não são tão populares devido ao
preço.

• Mas em micros de alto desempenho, como servidores de rede, o uso do


SCSI é quase obrigatório.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 128

Unidade de Sistema – Controladoras SCSI (Cont.)

• Numa controladora SCSI, podemos usar até 16 dispositivos


simultaneamente sem que haja degradação de performance, como
acontece quando usamos mais de um dispositivo IDE numa mesma
controladora.

• Outra grande vantagem do SCSI, é uma menor utilização do


processador
d quando d o disco
di rígido
í id é acedido,
did justamente
j t t porque
praticamente todo o trabalho é executado pelos próprios discos (sob
orientação da controladora), e não pelo processador.

• Basicamente, o processador precisa apenas informar à controladora,


quais os dados que devem ser transferidos, onde estes dados estão
gravados e para onde eles serão transferidos, para que a controladora
possa fazer o restante do trabalho, avisando ao processador quando tiver
terminado.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 129

43
Unidade de Sistema – Controladoras SCSI (Cont.)

• Durante este tempo, o processador ficará livre para executar outras


tarefas.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 130

Unidade de Sistema – Controladoras SCSI (Cont.)

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 131

Unidade de Sistema – Controladoras PCMCIA

• PC Card - Personal Computer Memory Card International Association

• Actualmente é possível encontrar praticamente qualquer tipo de


dispositivos na forma de placas PCMCIA: modems, placas de som,
placas de rede.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 132

44
Unidade de Sistema – Controladoras USB / Firewire

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 133

Unidade de Sistema – Controladoras SATA

• Serial Advanced Technology Attachment.

• É o sucessor da tecnologia ATA, também conhecido como IDE-


Integrated Drive Electronics que foi renomeada para PATA (Parallel ATA)
para se diferenciar de SATA.

• Diferentemente dos discos rígidos IDE, que transmitem os dados através


de cabos de quarenta ou oitenta fios paralelos, o que resulta num cabo
enorme, os discos rígidos SATA transferem os dados em série em
apenas quatro fios num único cabo, o que permite usar cabos com menor
diâmetro que não interferem na ventilação da máquina.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 134

Unidade de Sistema – Controladoras SATA (Cont.)

Placa Controladora 4
Portas Serial ATA

Controlador Conceptronic
Combo 2x SATA + 1x IDE

135
Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 135

45
Unidade de Sistema – Fonte de Alimentação

• A fonte de alimentação recebe corrente alternada (AC) da rede eléctrica (que pode
ser de 110 ou 220 volts) e transforma-a em corrente contínua (DC) para a
alimentação dos circuitos internos do computador.

• A fonte de 220 W é a mais utilizada na maioria dos computadores pessoais. Com


uma fonte de 220 W podemos alimentar uma placa de CPU, placas de expansão,
drives, disco rígido.

• Normalmente, este é o tipo de fonte que acompanha os computadores mini-tower.

• As fontes com potência superior a 220 Watts são necessárias em alguns


computadores especiais, como servidores de ficheiros de redes locais de
computadores.

• Como foi referido anteriormente, existem dois tipos de motherboards (AT e ATX),
logo existem também duas fontes de alimentação próprias para as alimentar em
energia, com os mesmo nomes.

136
Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 136

Unidade de Sistema – Fonte de Alimentação

† Vejamos as diferenças essenciais entre as fontes de alimentação AT


e ATX:

Fonte AT Fonte ATX

•Liga/Desliga através de um botão ON/OFF


ligado à motherboard;
•A motherboard controla o funcionamento da
• Liga/Desliga através de um fonte;
botão ON/OFF directamente •O computador pode ser desligado pelo
ligado a ela. Sistema Operativo;
•Se pretendemos desligar o sistema através do
botão ON/OFF é necessário premi-lo mais do
que 4 segundos;

As fichas (duas) encaixam


num conector de 12 pinos A ficha única desta fonte possui 20 contactos e
existente na motherboard que alimenta a motherboard em 12V, 5V e 3,3V
alimentam a 12V e 5V.

137
Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 137

Unidade de Sistema – Fonte de Alimentação (Cont.)

• O que diferencia as duas placas é o seu tamanho, sendo as ATX


maiores, facilitando o incremento e a manutenção dos seus
componentes.

• Nas AT existem dois conectores que provêm da fonte de alimentação e


cuja função é dar energia à placa.

• Nas ATX esses conectores foram substituídos por apenas um;

• Nas placas ATX as portas PS/2, série, paralela e USB fazem parte
integrante da placa, enquanto que nas AT isso não acontece, as portas
não fazem parte da placa-mãe.

138
Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 138

46
Hardware fundamental

Memória central
• RAM
• ROM
• Cache

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 139

Hardware fundamental

• Memória RAM (Random Access Memory), ou


memória de acesso aleatório um tipo de
memória que permite a leitura e a escrita,
utilizada como memória primária em sistemas
electrónicos digitais.
digitais

• O termo acesso aleatório identifica a


capacidade de acesso a qualquer posição em
qualquer momento, por oposição ao acesso
sequencial, imposto por alguns dispositivos de
armazenamento, como fitas magnéticas.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 140

Hardware fundamental

• Algumas memórias RAM necessitam que os


seus dados sejam frequentemente actualizados,
podendo então ser designadas por DRAM
(Dynamic RAM) ou RAM Dinâmica.

• Por oposição, aquelas que não necessitam de


actualização são normalmente designadas por
SRAM (Static RAM) ou RAM Estática.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 141

47
Hardware fundamental

• A sigla ROM, provém das iniciais de Read Only


Memory - Memória Só de Leitura.

• Assim, como pode ser visto, é uma redundância


dizer "memória ROM". Frequentemente esta
sigla é usada em combinação com
complementos para designar outros dispositivos
"Apenas de Leitura":

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 142

Hardware fundamental

Memória cache
• O processador é muito mais rápido do que a
RAM. Ou seja, durante grande parte do tempo
não se p processa nada à espera
p que a memória
q
fique livre.
• Para evitar que o processador fique sub
utilizado, foi colocada uma memória mais
rápida, chamada cache, do tipo SRAM

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 143

Hardware fundamental

• Memória Cache é uma pequena quantidade de


memória estática de alto desempenho, tendo
por finalidade aumentar o desempenho do
processador realizando uma busca antecipada
na memória RAM.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 144

48
Hardware fundamental

• Do ponto de vista físico,


uma memória RAM
pode ser constituída por
um circuito integrado
DIP ou por um módulo
SIMM, DIMM, SO-
DIMM, etc.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 145

Memória RAM (Random Acess Memory)

• Esta memória Ram pode ainda divide-se em 4 secções diferentes,


embora não haja separação física entre elas. As áreas são:

– Área de armazenamento de entrada – zona da memória onde são recebidos


os dados enviados pelos periféricos de Input e aí são guardados até chegar a
altura de serem utilizados para operações.

– Área de armazenamento e programas – é a secção da Ram onde são


guardados as instruções de processamento contidas no programa com que o
PC está a trabalhar. Esta parte da memória assume particular importância
pois é ai que se alojam as instruções codificadas que vão passar à unidade
de controlo, sendo a partir daí que se desencadeia o processo de controlo do
trabalho de processamento do PC

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 146

Memória RAM

• Área de armazenamento de trabalho ou área funcional – é uma


porção da memória RAM onde são guardados os dados intermédios ou
resultados provisórios do trabalho de processamento, à medida que a
ALU, vai realizando as operações que lhe são enviadas. Essa informação
intermédia é libertada a partir do momento em que já não é mais
necessária às subsequentes operações de processamento.

• Área de armazenamento de saída – é a zona da memória onde são


guardados os dados ou informação já acabada de processar, para que
possa depois se canalizada para um periférico de Output.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 147

49
Memória RAM

• Existem duas tecnologias básicas:

– A DRAM é mais lenta devido ao refresh (refrescamento) da memória,


que é um processo que evita que os dados se apaguem. Este
processo tem de se efectuar de tempo a tempo.

– A necessidade de utilizar,
utilizar em PC
PC, uma grande quantidade memória
central, num espaço reduzido e com um custo moderado, levou a
SRAM a ser preterida pela DRAM.

– A SRAM não tem refrescamento o que permite um tempo de acesso


mais rápido. É usada nas caches.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 148

Memória RAM

• Existem duas tecnologias básicas:

DRAM (Dinâmica) SRAM (estática)


Mais lenta Mais rápida

Mais barata Mais cara

Necessita refresh Não necessita de refresh

Menos espaço Mais espaço

60ns 10 a 015ns

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 149

Memória RAM

• Entre as várias evoluções, como a SDRAM(syndronuous) temos agora a


DDR-RAm(Double Data Rate), esta tecnologia duplica a taxa de
transferência em relação a DRAM executando uma operação elementar
em cada um dos lados, ao contrário da SDRAM, que apenas usava um
lado.

• As memórias SDRAM - usavam uma taxa de transferência de 1.1 Gbps,


utilizando um barramento de 133Mhz.

• As DDRAM vão de 1.6 a 2.6 Gbps de transferência de dados, e utilizava


um barramento de 100 a 400Mhz.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 150

50
Memória RAM

• Os chips (circuitos integrados) de memória RAM possuem uma estrutura


simples. Para cada bit a ser armazenado, temos um pequeníssimo
condensador (componente electrónico que armazena corrente eléctrica)

• Quando o condensador está carregado electricamente temos um bit 1,


quando ele está descarregado,
q g , temo um bit 0.

• Para cada condensador temos um transístor, encarregado de ler o bit


armazenado no seu interior e transmiti-lo ao controlador de memória

• Os chips de memória são, então, basicamente compostos pelo conjunto


condensador/transístor, que é repetido alguns milhões de vezes.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 151

Memória RAM

• Podemos classificar as memórias RAM quanto à sua forma física, nos


seguintes tipos:

– Módulo DIP (Dual In-Line Package)


– Módulo SIMM de 30 contactos (Single In-Line Memory Module)
– Módulo SIMM de 72 contactos
– Módulo DIMM de 168 contactos (Double In-Line Memory Module)
– Módulo SODIMM de 72, 144 e 200 contactos (Small Out-Line DIMM)
– Módulo DIMM de 184 contactos
– Módulo RIMM de 174 contactos (Rambus In-Line Memory Module)

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 152

Memória RAM

• Módulo DIP (Dual In-Line Package)

• Nos computadores antigos, principalmente 286 e os primeiros 386, os


módulos DIP eram soldados directamente à a placa mãe ou, em alguns
casos, encaixados individualmente em locais próprios, designados por
sockets, disponíveis nessa placa.

• Este sistema trazia várias


desvantagens por dificultar
upgrades (acrescentos) de
memória ou a substituição de
módulos com defeito.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 153

51
Memória RAM

• Módulo SIMM de 30 contactos

• Os módulos de memória são pequenos placas de circuito impresso com


chips DIP, que são encaixados em sockets disponíveis na placa-mãe.

• Estes módulos foram utilizados em processadores 386 e 486 e foram


fabricados em varias capacidades,
capacidades sendo os mais comuns os de 1MB e 4
MB, existindo também módulos de 512 KB, 8 MB e 16 MB.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 154

Memória RAM

• Módulo SIMM de 72 contactos

• Semelhante fisicamente com as memórias de 32 contactos.

• Usado nos processadores 486 e nos primeiros pentiums, deixando de ser


utilizado depois de surgirem os módulos de 168 contactos.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 155

Memória RAM

• Módulo DIMM de 168 contactos

• Enquanto que nos módulos SIMM, estes são apenas de um lado, nos
módulos DIMM de 168 contactos são utilizados os dois lados do módulo,
o que justifica o nome(double).

• Existem placas com 32,


32 64,
64 128 e 512 MBytes

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 156

52
Memória RAM

• Módulo SODIMM de 72, 144 e 200 contactos

• Existem, neste tipo de memórias, dois tipos: os módulos de 72 e de 144


contactos. Ambos são utilizados em portáteis.

• Estes módulos de 72 e
144 contactos podem
possuir desde 2MB até
256 MB de capacidade
de armazenamento.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 157

Memória RAM

• Módulo DIMM de 184 contactos

• Fisicamente, há apenas uma divisão no encaixe da placa, enquanto que


nos módulos de 168 contactos há duas. Um detalhe interessante é que a
tensão de alimentação destas memórias é 2,5V, contra 3,3V para os de
168.

• Isso diminui o consumo de


energia e gera menos
aquecimento dos chips
de memória. No caso
de um PC fixo é
irrelevante , mas num
portátil pode ser considerável.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 158

Memória RAM

• Módulo RIMM

• As RIMMs semelhantes ás DIMMS. Inicialmente não eram compatíveis,


mas com a evolução as Motherboard já conferem uma flexibilidade
acrescida e permitem as duas.

• RDRAM (Ranbus DRAm ) ou DRDRAN (direct RDRAm)


RDRAm), cujo o
desempenho pode ser até 10 vezes mais rápido, do que as DIMM, mas
também muito mais caras.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 159

53
Memória RAM

• Existem vários tipos de RAM, em função da sua tecnologia:

– DRAM (Dynamic RAM) – Associada a módulos SIMM


– FPM RAM (Fast Page Mode RAM) – Associada a módulos SIMM
– EDO RAM (Extended Data Out RAM) – Associada a módulos SIMM
– BEDO RAM (B
(Burstt E
Extended
t d dD Data
t RAM) – Associada
A i d a módulos
ód l
SIMM
– SDRAM (Sychronous Dynamic RAM) – SIMM e DIMM
– VRAM (Video RAM)
– DDR (Double Data Rate) – Associada a módulos DIMM ou SODIMM

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 160

Memória RAM

• FPM RAM (Fast Page Mode RAM) – É um dos mais antigos tipos de
DRAM. Foi a primeira melhoria significativa na arquitectura das
memórias.

• A tecnologia FPM utiliza um modo de acesso rápido


rápido. A ideia é que os
dados estão, na maioria das vezes, gravados sequencialmente, de modo
que possa ler qualquer informação.

• Foram utilizadas em computadores 386, 486 e nos primeiros


computadores pentium, em forma de SIM de 30 ou 72 contactos e as
mais comuns são as de 70ns.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 161

Memória RAM

• EDO RAM

– É um tipo de DRAM que surgiu depois da tecnologia FPM RAM, com


a vantagem de ter um tempo de acesso mais rápido (20%) que na
tecnologia FPM – cerca 60ns com os primeiros Pentium.

– A diferença de tempo de acesso deve-se


deve se a um pequeno Buffer que
equipa esta memória e permite o armazenamento dos pedidos do
processador enquanto processa o acesso à memória

– As memórias EDO não são, neste momento, utilizadas. Podem ser


encontradas em computadores antigos, em módulos de 72 contactos.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 162

54
Memória RAM

• BEDO RAM

– Constituíram uma evolução das memórias EDO RAM, conseguindo-


se obter tempos de acesso da ordem dos 50ns quando utilizadas
com placas-mãe com barramento (bus) externo de 66Mhz.

– A não compatibilidade com as EDO RAM foi a causa principal para


que estas memórias não tivessem sido muito utilizadas.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 163

Memória RAM

• SDRAM

– Tanto as memórias FPM como as memórias EDO são assíncronas,


isto é, trabalham com o seu próprio ritmo, independentemente dos
ciclos de relógio da placa-mãe.

– Isto explica por que memórias FPM,


FPM foram projectadas para funcionar
nas placas dos processadores 386 ou 486 (de 25 e 33 Mhz),
funcionam sem problema sem placas para processadores Pentium,
de 66 e 133Mhz.

– As memórias SDRAM, por sua vez, são capazes de trabalhar


sincronizadas com os ciclos de relógio da placa-mãe, sem tempos de
espera. Isto significa que a temporização de uma SDRAM é sempre
de uma leitura por ciclo, independentemente da velocidade de
barramento utilizado.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 164

Memória RAM

• SDRAM

– FSB (Front Side Bus) – velocidade externa ao processador, ou seja,


a velocidade a que o processador comunica com a memória e
componentes da placa-mãe.

– Como é necessário que a memória SDRAM seja tão rápida como a


placa-mãe, encontramos versões com tempos de acesso entre 15 e 6
ns.

– O facto de funcionarem sincronizadas com os ciclos da placa-mãe


torna-as muito mais rápidas que as suas antecessoras.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 165

55
Memória RAM

• VDRAM

– Trata-se de uma memória, que está fisicamente localizado nas


placas de vídeo, e que é independente da RAM do sistema.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 166

Memória RAM

• DDR

– Trata-se de um novo tipo de memória RAM.

– A sigla DDR vem de Double Date Rate e indica, justamente, a


capacidade das Memórias DDR transmitirem dados duas vezes por
ciclo: uma transferência no início do ciclo clock e uma segunda
transferência no final.

– Um módulo de DDR de 266Mhz, por exemplo, não trabalha a


266Mhz, mas sim a apenas 133Mhz, no entanto, como são feitas
duas transferências por ciclo, o desempenho é equivalente ao que
seria alcançado pelo um módulo de 266Mhz.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 167

Memória ROM (Read Only Memory)

• Enquanto que a memória RAM é a de leitura e escrita, a memória ROM é


apenas de leitura.

• Têm como função o armazenamento de instruções básicas sobre o


hardware do computador, tais como rotinas de arranque, rotinas de teste
p
de dispositivos de hardware e todas as instruções
ç necessárias para
p q
que
o processador reconheça e interaja correctamente com os dispositivos de
entrada e saída.

• É estática, não perde a informação mesmo estando o computador


desligado.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 168

56
Memória ROM

• A memória ROM é constituída por três tipos de programas:

– BIOS (Basic Input/output Sytem) – conjunto de instruções de


software que permite ao processador trabalhar com periféricos
básicos como, por exemplo, a unidade de disquete.

– POST (Power-On
(Power On Self Test) – autoteste de inicialização
inicialização, realizado
sempre que um computador é inicializado. Este autoteste executa as
seguintes rotinas:
• Identifica a configuração instalada;
• Inicializa todos os circuitos periféricos ligados à placa-mãe;
• Inicializa o vídeo;
• Testa o teclado;
• Carrega o sistema operativo para a memória;
• Entrega o controlo do processador ao sistema operativo;

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 169

Memória ROM

ROM
BIOS

• SETUP (configuração do sistema) – programa de configuração do


hardware do computador. Essa configuração pode ser feita manualmente
pelo utilizador através de várias opções num interface próprio.

• Os fabricantes de computadores incluem as memórias ROM nos seus


computadores (nas Placa-mãe) e colocam nelas instruções necessárias
para o bom arranque do sistema.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 170

Memória ROM

• Existem Fundamentalmente três tipos de Memórias ROM segundo a


forma de gravação que são as PROM, EPROM e EEPROM.

• Nas memórias PROM (Programmable ROM), a informação pode ser


gravada uma só vez através de um equipamento especial – programa de
EPROM. A programação é feita fundindo fusíveis internos à memória.

• Nas EPROM (Eraseble and programmable ROM) pode-se pode se gravar e


apagar um determinado número de vezes. A programação é feita pela
indução de cargas eléctricas aos circuitos internos. A eliminação do
programa faz-se expondo a memória a raios ultravioletas (UV).

• Nas EEPROM (Electricaly EPROM) pode, ser programadas


electronicamente sem as retirar do seu local na placa-mãe.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 171

57
Memória ROM

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 172

Memória Cache

• O processador é muito mais rápido do que a memória RAM. Isso faz


com que fique sub utilizado quando precisa enviar muitos dados
consecutivamente. Ou seja, durante grande parte do tempo não processa
nada, espera que a memória fique pronta para enviar novamente os
dados.

• Para fazer com que o processador não fique sub utilizado quando envia
muitos dados a memória RAM, foi colocada uma memória mais rápida,
chamada de memória cache, do tipo SRAM.

• Os dados são então lidos da memória RAM e copiados para a memória


cache, logo o processador acede a esses dados muito mais rápido.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 173

Memória Cache

• Com a utilização da cache o computador fica muito mais rápido, pois não
há tempos de espera ao receber ou enviar dados do processador para a
RAM.

• A memória cache é encontrada em dois tipos (níveis):

– Memória Cache L1 (Level 1 – Nível 1) – presente dentro do


processador ou cache interna. A sua capacidade pode ir até aos
128KB, divididos em duas partes, uma para dados, outra para
instruções.

– Memória Cache L2 (Level 2 – Nível 2) – presente na placa-mãe ou


dentro do processador, no caso dos computadores recentes. Quando
é externa, a sua capacidade depende do chipset presente na placa-
mãe. Quando é interna a capacidade varia de 128KB a 2MB.

Instalação, Manutenção e Reparação de Equipamentos e Sistemas Informáticos 174

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