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2009‐2013 

REGULAMENTO INTERNO

AGRUPAMENTO  VERTICAL 
DE ESCOLAS DE PEDROUÇOS  
 
FEVEREIRO‐2009 

i
Índice 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1 
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................... 1 
CAPÍTULO II – ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO, GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO DO 
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ................................................................................... 2 
Secção I Conselho Geral ........................................................................................... 2 
Secção II – Director ................................................................................................... 5 
Secção III – Conselho Pedagógico............................................................................. 8 
Secção IV – Coordenador de Estabelecimento ...................................................... 10 
Secção V – Conselho Administrativo ...................................................................... 11 
Secção VI – Transparência dos Actos dos Órgãos .................................................. 11 
CAPÍTULO III – ELEIÇÕES DOS ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO, GESTÃO E 
ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................... 11 
Secção I – Processos Eleitorais ............................................................................... 11 
Secção II – Eleição do Conselho Geral .................................................................... 12 
Secção III – Eleição do Director .............................................................................. 13 
CAPÍTULO IV ‐ ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO........................... 14 
Secção I – Departamentos Curriculares ................................................................. 15 
Secção II – Conselho de Turma ............................................................................... 18 
Secção III – Coordenação dos Conselhos de Directores de Turma ........................ 19 
Secção IV – Directores de Instalações .................................................................... 23 
CAPÍTULO V – APOIO EDUCATIVO .......................................................................... 24 
Secção I – Educação Especial .................................................................................. 24 
Secção II – Acção Tutorial ....................................................................................... 26 
Secção III – Percurso Curricular Alternativo ........................................................... 28 
Secção IV – Serviços de Psicologia e Orientação .................................................... 30 
Secção V – Gabinete de Promoção Social .............................................................. 31 
Secção VI – Gabinete Apazigua .............................................................................. 32 
Secção VII – Apoio educativo (1.º ciclo) ................................................................. 33 
Secção VIII – Apoio educativo (2.º e 3.º ciclo) ........................................................ 33 
CAPÍTULO VI ‐ ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO/COMPLEMENTO 
CURRICULAR ........................................................................................................... 34 
Secção I – Clubes, Ateliers e Oficinas ..................................................................... 35 
Secção II – Desporto Escolar ................................................................................... 35 
CAPÍTULO VII – SERVIÇOS DE APOIO SOCIAL.......................................................... 36 
Secção I – Acção Social Escolar ............................................................................... 36 

ii
Secção II – Auxílios Económicos Directos ............................................................... 37 
Secção III – Seguro Escolar ..................................................................................... 37 
Secção IV – Refeitório ............................................................................................. 37 
Secção V – Bufete Escolar ....................................................................................... 38 
Secção VI – Papelaria .............................................................................................. 38 
Secção VII – Normas de Segurança no Recinto Escolar .......................................... 38 
CAPÍTULO VIII – BIBLIOTECA / ............................................................................... 39 
CENTRO DE RECURSOS........................................................................................... 39 
Secção X: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) .................................. 42 
CAPÍTULO IX – GESTÃO DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS...... 42 
Capítulo X – Diversos .............................................................................................. 43 
Secção I – Tempos Lectivos e Períodos de Tolerância ........................................... 43 
Secção II – Salas de aula ......................................................................................... 43 
Secção III – Aulas no Exterior.................................................................................. 44 
Secção IV – Convocatórias ...................................................................................... 44 
CAPÍTULO XI – ESTATUTO DO ALUNO .................................................................... 47 
Secção I – Direitos Gerais dos Alunos ..................................................................... 47 
Secção II – Direitos Específicos dos Alunos ............................................................ 48 
Secção III – Assembleia de alunos delegados de turma ......................................... 49 
Secção IV – Deveres Gerais dos Alunos .................................................................. 51 
Secção V – Deveres Específicos dos Alunos ........................................................... 52 
Secção VI – Medidas Educativas e Disposições Disciplinares .............................................. 53 
Secção VII – Avaliação ............................................................................................ 57 
Secção VIII – Faltas ................................................................................................. 59 
Secção IX – Reuniões de Turma .............................................................................. 62 
Secção X – Cursos de Educação e Formação (CEF`S) .............................................. 62 
Secção XI – Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) ............................. 81 
CAPÍTULO XII – DIREITOS E DEVERES DOS PROFESSORES ...................................... 82 
Secção I – Direitos dos Professores ........................................................................ 82 
Secção II – Deveres dos Professores ...................................................................... 84 
Secção III – Faltas dos Professores ......................................................................... 86 
Secção IV – Avaliação dos docentes ....................................................................... 87 
Secção V ‐ Comissão de Coordenação de Avaliação do Desempenho dos Docentes
................................................................................................................................ 92 
CAPÍTULO XIII ‐ PESSOAL NÃO DOCENTE – TÉCNICO, ASSISTENTE TÉCNICO E ASSISTENTE 
OPERACIONAL ........................................................................................................... 95 

iii
Secção I – Pessoal Técnico e Assistente Técnico............................................................ 95 
Secção II – Assistente Operacional ......................................................................... 96 
Secção III – Avaliação de desempenho do Pessoal não docente ..................................... 96 
CAPÍTULO XIV ‐ ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ...................... 97 
Secção I – Associação de Pais e Encarregados de Educação..................................................... 97 
Secção II – Encarregados de Educação ................................................................... 98 
Secção III – Representante dos Encarregados de Educação da Turma .................. 99 
CAPÍTULO XV – INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA ................................................ 100 
Secção I – Estruturas de segurança ...................................................................... 100 
Secção II – Normas de Evacuação ........................................................................ 102 
Secção III – Instruções de emergência no caso de incêndio, fuga de gás ou 
derrame de substâncias, ácidos ou produtos corrosivos ..................................... 103 
CAPÍTULO XVI – REVISÃO DO REGULAMENTO INTERNO ..................................... 104 
Anexo I .................................................................................................................. 104 

iv
INTRODUÇÃO  ESCOLAS DE PEDROUÇOS que, no presente, 
serve  os  Concelhos  da  Maia  e  Gondomar, 
O  Regulamento  Interno  é  o  instrumento  nos subúrbios da cidade do Porto. 
político  por  excelência  da  expressão  da  O  Agrupamento  Vertical  das  Escolas  de 
Autonomia  do  Agrupamento  enquanto  Pedrouços  é  constituído  por  doze  escolas, 
comunidade educativa, na medida em que  incluindo a escola‐sede: 
concede  um  maior  poder  de  regulação  no 
âmbito  da  tomada  de  decisão  sobre  o  seu   Escola  Básica  de  Pedrouços 
próprio  funcionamento  e  organização  (Escola‐sede) 
internos, para maior eficiência e eficácia no 
cumprimento da sua Missão.   Escola EB1/JI de Pedrouços 
Tendo  em  conta  que  o  processo  de   Escola EB1/JI das Enxurreiras 
autonomia  se  revela  no  horizonte  como 
aposta  séria  do  Agrupamento,  deverá  ser   Escola EB1 da Giesta 
aceite  se  a  responsabilidade  inerente  à 
condução  dos  próprios  destinos  for   Escola EB1/JI do Paço 
partilhada  e  assumida  por  toda  a 
comunidade  educativa:  alunos,   Escola EB1/JI de Parada  
professores,  pais,  técnicos,  assistentes, 
auxiliares,  empresários,  autoridades   JI de Guadalupe 
públicas, cívicas e morais. 
 EB1/JI da Boucinha 
Partilhar  responsabilidade  é  partilhar 
valores  e  princípios  que  orientam  a 
 EB1 de Santegãos 
produção  de  regras  de  convivência, 
enquadram  comportamentos,  auxiliam  a 
 EB1 de Triana 
tomada  de  decisão,  fundamentam 
projectos  de  intervenção,  promovem  o   JI de Carreiros 
equilíbrio  entre  direitos  e  deveres, 
preparam para vida.   JI de Santegãos 
O  Ministério  da  Educação,  através  do   
Decreto  –  Lei  n.º  75/2008,  de  22  de  Abril,  CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS 
aprova  o  regime  de  autonomia,   
administração  e  gestão  dos  Artigo 1º 
estabelecimentos  públicos  de  Educação  (Objecto) 
pré‐escolar  e  dos  ensinos  básico  e  O  Regulamento  Interno  contém  um 
secundário,  assim  como  dos  respectivos  conjunto  de  normas  que  define  o  regime 
agrupamentos.  de  funcionamento  do  Agrupamento,  em 
cada  um  dos  órgãos  de  administração  e 
O presente Regulamento Interno define os 
gestão,  das  estruturas  de  orientação 
objectivos,  filosofia  e  procedimentos  da 
educativa  e  dos  serviços  de  apoio 
concretização da nova autonomia e gestão 
educativo,  bem  como  os  deveres  dos 
escolar,  conforme  o  Decreto  referido 
membros da comunidade escolar. 
acima.  
 
A versão integral do Regulamento Interno,  Artigo 2º 
encontra‐se  disponível  para  consulta  na  (Âmbito) 
Biblioteca e para aquisição na Reprografia.  1.  Destina‐se  a  todos  os  que  neste 
Agrupamento  de  escolas  trabalham,  ou  a 
Este  Regulamento  Interno  foi  elaborado  ele  estão  ligados:  alunos,  professores, 
para  o  AGRUPAMENTO  VERTICAL  DAS 
1
encarregados  de  educação,  funcionários  e  e) Co‐responsabilizar‐se  pela  manutenção 
técnicos de serviço especializado.  em  boas  condições  das  instalações  e 
2.  É  aplicável  na  área  das  escolas  do  equipamentos escolares; 
Agrupamento,  que  compreende  os  f)  Contribuir  para  um  ambiente 
edifícios  em  que  o  mesmo  funciona,  bem  despoluído, limpo e saudável; 
como os acessos, campos de jogos e outras  g)  Colaborar  com  empenho  na 
instalações, afectas ou não a fins escolares,  manutenção da ordem e da disciplina; 
situados dentro ou fora do seu perímetro;  h)  Comunicar  ao  superior  hierárquico 
3.  Sujeita  igualmente  às  suas  normas  os  qualquer  estrago  acidental  ou  intencional 
actos  e  factos  praticados  ou  ocorridos  no  presenciado  por  si,  sobre  as  instalações, 
exterior das instalações, se os seus agentes  equipamento ou material escolar ou sobre 
estiverem  no  desempenho  de  funções  os  bens  (móveis  ou  imóveis)  pertencentes 
oficiais  ou  escolares  ou  as  ocorrências  aos membros da Comunidade Educativa; 
decorram destas.  i) Respeitar as ideias, sugestões, críticas e 
4. As disposições deste regimento obrigam  bens dos outros membros da Comunidade 
não  só  aos  que  utilizam  as  instalações  Escolar; 
como  local  de  trabalho,  mas  também  a  j) Fazer  chegar  ao  superior  hierárquico 
todos  os  que  a  ela  recorram  a  qualquer  qualquer  sugestão  tendente  a  melhorar  a 
título.  qualidade do serviço; 
a) Argumentar o seu desconhecimento não  k) Solicitar  prévia  autorização  para  afixar 
servirá  de  atenuante  em  qualquer  caso  de  cartazes,  convocatórias,  avisos  ou 
conflito ou suposta infracção.  quaisquer textos; 
b) A sua violação implica:  l) Solicitar prévia autorização para utilizar 
i) Responsabilidade disciplinar para quem a  instalações,  espaços,  material  ou 
ele esteja sujeito;  equipamento escolar. 
ii)  Proibição  de  utilização  das  instalações  m) Solicitar  autorização  para  entrar  nas 
ou serviços, nos restantes casos.  instalações escolares. 
   
Artigo 3º  CAPÍTULO  II  –  ÓRGÃOS  DE  DIRECÇÃO, 
(Disposições Gerais Referentes à  GESTÃO  E  ADMINISTRAÇÃO  DO 
Comunidade Escolar)  AGRUPAMENTO DE ESCOLAS 
Todos  os  elementos  da  Comunidade   
Escolar deste Agrupamento Vertical devem  Artigo 4º 
observar as seguintes disposições gerais:  (Órgãos) 
a) Tomar  conhecimento  do  Regulamento  São  órgãos  de  direcção,  administração  e 
Interno  do  Agrupamento  que  lhe  será  gestão do Agrupamento Vertical de Escolas 
fornecido em suporte informático, quando  de Pedrouços os seguintes:  
pela primeira vez dela fizer parte;  a) O Conselho Geral; 
b) Cumprir  o  Regulamento  Interno  e  b) O Director; 
quaisquer  outras  disposições  legais,  bem  c) O Conselho Pedagógico; 
como  decisões  e/ou  deliberações  tomadas  d) O Conselho Administrativo. 
nos diferentes órgãos em que se integrem,   
desde  que  não  contrariem  a  lei  ou  Secção I Conselho Geral 
regulamentos vigentes;   
c) Favorecer  a  criação  e  o  Artigo 5º 
desenvolvimento  de  relações  de  respeito  (Definição e natureza) 
mútuo, sã camaradagem e de cooperação;  O  Conselho  Geral  é  o  órgão  de  direcção 
d) Adoptar atitudes e comportamentos de  estratégica  responsável  pela  definição  das 
cordialidade,  simpatia  e  civilidade  nas  linhas orientadoras da actividade da escola, 
relações com os utentes dos serviços;  assegurando  a  participação  e 
representação  da  comunidade  educativa, 
nos  termos  e  para  os  efeitos  do  n.º  4  do 

2
artigo  48.º  da  Lei  de  Bases  do  Sistema  k)Apreciar  os  resultados  do  processo  de 
Educativo.  auto‐avaliação; 
  l) Pronunciar‐se  sobre  os  critérios  de 
Artigo 6º  organização dos horários; 
(Composição)  m) Acompanhar a acção dos demais órgãos 
1.  O  Conselho  Geral  tem  a  seguinte  de administração e gestão; 
composição:  n) Promover  o  relacionamento  com  a 
a) Sete representantes do pessoal docente,  comunidade educativa;  
sendo  o  número  mínimo  de  um  por  cada  o) Definir  os  critérios  para  participação  da 
ciclo de ensino.  escola  em  actividades  pedagógicas, 
b) Dois  representantes  do  pessoal  não  científicas, culturais e desportivas. 
docente.   2.  O  regulamento  interno  previsto  na 
c) Quatro  representantes  dos  pais  e  alínea  d)  do  n.º  1  é  aprovado  por  dois 
encarregados de educação.  terços dos votos dos membros do Conselho 
d) Dois  representantes  dos  alunos  da  Geral em efectividade de funções. 
educação de adultos.    3. No desempenho das suas competências, 
e) Três representantes do município.  o  Conselho  Geral  tem  a  faculdade  de 
f) Três  representantes  da  comunidade  requerer  aos  restantes  órgãos  as 
local.  informações  necessárias  para  realizar 
2.  O  Director  participa  nas  reuniões  do  eficazmente  o  acompanhamento  e  a 
Conselho Geral, sem direito a voto.  avaliação  do  funcionamento  do 
  agrupamento  de  escolas  e  de  lhes  dirigir 
Artigo 7º  recomendações,  com  vista  ao 
(Competências)  desenvolvimento  do  projecto  educativo  e 
1.Sem  prejuízo  das  competências  que  lhe  ao  cumprimento  do  plano  anual  de 
sejam  cometidas  por  lei  ou  regulamento  actividades. 
interno, ao Conselho Geral compete:   
a) Eleger  o  respectivo  presidente,  por  Artigo 8º 
maioria  absoluta  dos  votos  de  entre  os  (Designação dos representantes) 
seus membros em efectividade de funções,  1.  Os  representantes  dos  alunos,  do 
à excepção dos representantes dos alunos;  pessoal docente e do pessoal não docente 
b) Eleger o Director, nos termos dos artigos  no  Conselho  Geral  são  eleitos 
45º, 46º e 47º.  separadamente pelos respectivos corpos.  
c) Aprovar  o  projecto  educativo  e  2.  Os  representantes  dos  pais  e 
acompanhar e avaliar a sua execução;  encarregados  de  educação  são  eleitos  em 
d) Aprovar  o  regulamento  interno  do  assembleia‐geral de pais e encarregados de 
Agrupamento de escolas;  educação  do  Agrupamento,  sob  proposta 
e) Aprovar  os  planos  anual  e  plurianual  de  das  respectivas  organizações 
actividades;  representativas.  Na  falta  de  organização 
f) Apreciar  os  relatórios  periódicos  e  representativa  a  designação  far‐se‐á  por 
aprovar  o  relatório  final  de  execução  do  eleição  dos  quatro  representantes  mais 
plano anual de actividades;  votados  acrescida  de  igual  número  de 
g) Aprovar  as  propostas  de  contratos  de  suplentes,  em  reunião  convocada  para  o 
autonomia;  efeito pelo Director. 
h) Definir  as  linhas  orientadoras  para  a  3.  Os  representantes  do  município  são 
elaboração do orçamento;  designados pela Câmara Municipal da Maia 
i) Definir  as  linhas  orientadoras  do  e  Câmara  Municipal  de  Gondomar, 
planeamento  e  execução,  pelo  Director,  podendo  estas  delegar  competências  nas 
das actividades no domínio da acção social  Juntas de Freguesia. 
escolar;  4. Os representantes da comunidade local, 
j) Aprovar  o  relatório  de  contas  de  são  cooptados  pelos  demais  membros  em 
gerência; 

3
reunião  especialmente  convocada  pelo  11.  As  listas  serão  subscritas  por  um 
Presidente do Conselho Geral cessante.  mínimo  de  catorze  eleitores,  sendo  sete 
  efectivos e o mesmo número de suplentes 
Artigo 9º  para  o  pessoal  docente.  Quatro  para  o 
(Eleições)  pessoal  não  docente,  sendo  dois  efectivos 
1. Os representantes referidos no n.º 1 do  e  dois  suplentes  e  rubricadas  pelos 
artigo  anterior  candidatam‐se  à  eleição,  respectivos candidatos. 
constituídos em listas separadas.  12.  As  listas  referidas  no  número  anterior 
2.  As  listas  devem  conter  a  indicação  dos  serão  entregues  até  quatro  dias  de 
candidatos  a  membros  efectivos,  em  antecedência  ao  presidente  do  Conselho 
número  igual  ao  dos  respectivos  Geral, o qual imediatamente as rubricará e 
representantes  no  Conselho  Geral,  bem  entregará  ao  Director,  que  as  mandará 
como  dos  candidatos  a  membros  afixar  nos  locais  mencionados  nas 
suplentes.  convocatórias. 
3.  As  listas  do  pessoal  docente  devem  13.  Cada  lista  poderá  indicar  um 
assegurar,  a  representação  adequada  dos  representante  para  acompanhar  todos  os 
diferentes  níveis  e  ciclos  de  ensino  assim  actos  da  eleição,  o  qual  assinará  a 
como da categoria de professor titular.  respectiva acta. 
i)  A  representatividade  de  cada  ciclo,  14.  Do  acto  eleitoral  será  lavrada  a 
deverá constar no mínimo de um docente.  respectiva  acta,  que  contemplará  os 
ii)  Deverá  fazer  parte  das  listas  do  pessoal  resultados da assembleia eleitoral. 
docente,  no  mínimo,  um  professor  com  a  15.  O  Director,  juntamente  com  o 
categoria de professor titular.   presidente  do  Conselho  Geral,  solicita  à 
4. A conversão dos votos em mandatos faz‐ associação  de  pais  e  encarregados  de 
se  de  acordo  com  o  método  de  educação, e à autarquia local a designação 
representação proporcional da média mais  dos  respectivos  representantes  no 
alta de Hondt.  Conselho Geral. 
5.  O  processo  eleitoral  será  realizado  por  16.  As  actas  das  assembleias  eleitorais 
sufrágio directo, secreto e presencial.  serão  entregues  no  momento  imediato  ao 
6.  As  assembleias  eleitorais  para  a  da  realização  da  eleição  ao  presidente  do 
designação  dos  representantes  do  pessoal  Conselho  Geral,  que  delas  dará 
docente  e  do  pessoal  não  docente  serão  conhecimento ao Director. O presidente do 
convocadas  pelo  presidente  do  Conselho  Conselho Geral remeterá as actas, no prazo 
Geral  com,  pelo  menos,  quinze  dias  de  de  sete  dias  subsequentes  ao  acto 
antecedência  relativamente  ao  termo  do  eleitoral,  acompanhadas  dos  documentos 
mandato.  de  designação  dos  pais  e  encarregados  de 
7.  As  convocatórias  mencionarão  as  educação  e  da  autarquia  local,  para 
normas  práticas  do  processo  eleitoral,  comunicação  ao  respectivo  director 
locais de afixação das listas dos candidatos,  regional de educação. 
hora e locais do escrutínio, e serão afixadas   
nos  lugares  habituais  da  escola  sede,  Artigo 10º 
escolas do 1º ciclo e jardins‐de‐infância.  (Mandato) 
8.  O  pessoal  docente  e  o  pessoal  não  1.  O  mandato  dos  membros  do  Conselho 
docente  deverá  reunir‐se  em  separado  e  Geral  tem  a  duração  de  quatro  anos,  sem 
previamente  para  decidir  da  composição  prejuízo  do  disposto  nos  números 
das  respectivas  mesas  eleitorais.  Estas  seguintes. 
serão  constituídas  por  um  presidente  e  2. O mandato dos representantes dos pais 
dois  secretários,  eleitos  em  assembleia  e encarregados de educação tem a duração 
previamente convocada.  de um ano lectivo. 
9.  As  urnas  manter‐se‐ão  abertas  durante  3.  Os  membros  do  Conselho  Geral  são 
oito  horas,  a  menos  que  tenham  votado  substituídos  no  exercício  do  cargo,  se 
todos os eleitores.  entretanto  perderem  a  qualidade  que 

4
determinou  a  respectiva  eleição  ou  Secção II – Director 
designação  ou  se  apresentarem  um   
requerimento,  dirigido  ao  presidente  do  Artigo 13º  
Conselho  Geral  com  a  antecedência  (Definição e natureza) 
mínima  de  quarenta  e  cinco  dias,  da  1. O Director é o órgão de administração e 
reunião  do  órgão,  fundamentando  os  gestão  do  agrupamento  nas  áreas 
motivos.  pedagógica,  cultural,  administrativa, 
4.  A  perda  do  mandato  ocorrerá  sempre  financeira e patrimonial. 
que  um  dos  membros  faltar  mais  de  duas   
vezes  seguidas  ou  mais  de  quatro  Artigo 14º 
interpoladas,  no  caso  destas  faltas  serem  (Subdirector e adjuntos do director) 
injustificadas.  1.  O  director  é  coadjuvado  no  exercício 
a)  Considera‐se  falta  injustificada,  a  que  das suas funções por um subdirector e por 
não  for  comunicada  previamente  ao  um a três adjuntos. 
presidente deste órgão.   
5.  As  vagas  resultantes  da  cessação  do  Artigo 15º 
mandato  dos  membros  eleitos  são  (Competências) 
preenchidas  pelo  primeiro  candidato  não  1. Compete  ao  Director  submeter  à 
eleito,  segundo  a  respectiva  ordem  de  aprovação  do  Conselho  Geral  o  Projecto 
precedência  na  lista  a  que  pertencia  o  Educativo  elaborado  pelo  Conselho 
titular  do  mandato,  com  respeito  pelo  Pedagógico. 
disposto no número três do artigo anterior.  2.  Ouvido o Conselho Pedagógico, compete 
6.  O  Presidente  do  Conselho  Geral,  caso  também ao Director: 
seja  docente,  terá  uma  redução  na  sua  a)  Elaborar  e  submeter  à  aprovação  do 
componente lectiva/não lectiva de 2 horas,  Conselho Geral: 
oriunda  do  crédito  de  horas  do  i) As alterações ao Regulamento Interno; 
Agrupamento sem prejuízo no disposto em  ii) O Plano Anual de actividades; 
lei específica.    iii) O Relatório Anual de Actividades; 
  iv)  As  propostas  de  celebração  de 
Artigo 11º  contratos de autonomia; 
(Reunião do Conselho Geral)  b)  Aprovar  o  plano  de  formação  e  de 
1.O  Conselho  Geral  reúne  ordinariamente  actualização  do  pessoal  docente  e  não 
uma  vez  por  trimestre  e  docente, ouvido também, no último caso, o 
extraordinariamente  sempre  que  seja  município.  
convocada  pelo  respectivo  presidente,  por  3.  No  acto  de  apresentação  ao  Conselho 
sua iniciativa, a requerimento de um terço  Geral,  o  Director  faz  acompanhar  os 
do  seus  membros  em  efectividade  de  documentos  referidos  na  alínea  a)  do 
funções ou por solicitação do Director.   número  anterior  dos  pareceres  do 
2.As  reuniões  devem  ser  marcadas  em  Conselho Pedagógico. 
horário  que  permita  a  participação  de  4. No plano da gestão pedagógica, cultural, 
todos os seus membros.  administrativa,  financeira  e  patrimonial, 
  compete ao Director, em especial: 
Artigo 12º  a)  Definir  o  regime  de  funcionamento  do 
(Regimento do Conselho Geral)  agrupamento; 
O  regimento  é  elaborado  ou  revisto  nos  b)  Estabelecer  o  horário  de  permanência 
primeiros  trinta  dias  do  mandato  do  no  estabelecimento  de  ensino  do  Sub‐
Conselho  Geral,  em  conformidade  com  as  Director  e  Adjuntos,  assegurando  uma 
normas  definidas  no  Anexo  I  e  de  acordo  presença  diária  na  escola,  quer  durante  o 
com a lei vigente e presente regulamento.  tempo lectivo, quer durante as férias; 
  c)  Elaborar  o  Projecto  de  Orçamento,  em 
  conformidade  com  as  linhas  orientadoras 
definidas pelo Conselho Geral; 

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d) Elaborar o Plano Anual de Actividades e  r)  Supervisionar  a  qualidade  dos  serviços 
aprovar  o  respectivo  documento  final,  de  prestados  nos  serviços  de  apoio  à  acção 
acordo  com  o  parecer  vinculativo  do  educativa; 
Conselho Geral;  s) Exercer as demais competências que lhe 
e)  Elaborar  os  relatórios  periódicos  e  final  forem atribuídas na lei. 
de  execução  do  Plano  Anual  de  5.  Por  Regimento  Interno  o  Director  fixará 
Actividades;  as  funções  e  competências  a  atribuir  ao 
f) Superintender na constituição de turmas  Sub‐Director  e  a  cada  um  dos  seus 
e na elaboração de horários;  Adjuntos. 
g)  Distribuir  o  serviço  docente  e  não  6.  Compete  ainda  ao  Director,  nos  termos 
docente;  da legislação em vigor: 
h)  Designar  os  Coordenadores  dos  a) Representar o Agrupamento; 
Departamentos  curriculares,  os  Directores  b)  Coordenar  as  actividades  decorrentes 
de  Turma,  os  coordenadores  de  escola  ou  das competências próprias do Sub‐Director 
estabelecimento de educação pré‐escolar.  e dos Adjuntos; 
i)  Planear  e  assegurar  a  execução  das  c)  Exercer  o  poder  hierárquico  em  relação 
actividades  no  domínio  da  acção  social  ao  pessoal  docente  e  não  docente 
escolar,  em  conformidade  com  as  linhas  designadamente em matéria disciplinar; 
orientadoras  definidas  pelo  Conselho  d)  Exercer  o  poder  disciplinar  em  relação 
Geral;  aos alunos; 
j)  Analisar  os  requerimentos  de  férias  e  e)  Intervir,  nos  termos  da  lei,  no  processo 
elaborar o respectivo mapa, de que conste  de  avaliação  de  desempenho  do  pessoal 
todo o pessoal, docente e não docente, em  docente; 
serviço na escola, o qual deverá ser afixado  f) Proceder à avaliação de desempenho do 
até  15  de  Julho  e  registado  nos  processos  pessoal não docente. 
biográficos;  7. O Director exerce ainda as competências 
l)  Organizar  os  calendários  e  coordenar  as  que  lhe  forem  delegadas  pela 
reuniões  dos  vários  Conselhos  sob  sua  administração  educativa  e  pela  câmara 
tutela;  municipal. 
m)  Organizar  e  coordenar  o  serviço  de  8.  O Director pode delegar e subdelegar no 
exames,  velando  pelo  cumprimento  das  Subdirector  e  nos  Adjuntos  as 
normas  legais  a  que  tal  serviço  deve  competências  referidas  nos  números 
obedecer;  anteriores. 
n)  Gerir  as  instalações,  espaços  e  9.  Nas  suas  faltas  e  impedimentos,  o 
equipamentos,  bem  como  os  outros  Director é substituído pelo Subdirector. 
recursos educativos;   
o)  Estabelecer  protocolos  e  celebrar  Artigo 16º 
acordos  de  cooperação  ou  de  associação  (Posse) 
com  outras  escolas  e  instituições  de  1. O  Director  toma  posse  perante  o 
formação,  autarquias  e  colectividades,  em  Conselho Geral nos 30 dias subsequentes à 
conformidade  com  os  critérios  definidos  homologação dos resultados eleitorais pelo 
pelo  Conselho  Geral  nos  termos  da  alínea  director regional de educação. 
p)  do  n.º  1  do  artigo  13.º,  do  Decreto‐Lei  2. O  Director  designa  o  subdirector  e  os 
n.º 75/2008;  seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias 
p)  Proceder  à  selecção  e  recrutamento  do  após a sua tomada de posse. 
pessoal  docente,  nos  termos  dos  regimes  3. O subdirector e os adjuntos do director 
legais aplicáveis;  tomam  posse  nos  30  dias  subsequentes  à 
q)  Dirigir  superiormente  os  serviços  sua designação pelo Director. 
administrativos,  técnicos  e  técnico   
pedagógicos;   
 
 

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Artigo 17º  9.  O  Subdirector  e  os  Adjuntos  podem  ser 
(Duração do Mandato)  exonerados  a  todo  o  tempo  por  decisão 
1. O  mandato  do  Director  tem  a  duração  fundamentada do Director. 
de quatro anos.   
2. Até 60 dias antes do termo do mandato  Artigo 18º 
do  Director,  o  Conselho  Geral  delibera  (Regime de exercício de funções) 
sobre  a  recondução  do  Director  ou  a  1. O  Director  está  isento  de  horário  de 
abertura do procedimento concursal tendo  trabalho,  não  lhe  sendo,  por  isso,  devida 
em vista a realização de nova eleição.  qualquer  remuneração  por  trabalho 
3. A  decisão  de  recondução  do  Director  é  prestado  fora  do  período  normal  de 
tomada por maioria absoluta dos membros  trabalho. 
do  Conselho  Geral  em  efectividade  de  2. Sem  prejuízo  do  disposto  no  número 
funções,  não  sendo  permitida  a  sua  anterior,  o  Director  está  obrigado  ao 
recondução  para  um  terceiro  mandato  cumprimento  do  período  normal  de 
consecutivo.  trabalho,  assim  como  do  dever  geral  de 
4. Não  é  permitida  a  eleição  para  um  assiduidade. 
quinto  mandato  consecutivo  ou  durante  o  3. O Director está dispensado da prestação 
quadriénio imediatamente subsequente ao  de serviço lectivo, sem prejuízo de, por sua 
termo do quarto mandato consecutivo.  iniciativa,  o  poder  prestar  na  disciplina  ou 
5. Não  sendo  ou  não  podendo  ser  área  curricular  para  a  qual  possua 
aprovada  a  recondução  do  Director  de  qualificação profissional. 
acordo  com  o  disposto  nos  números   
anteriores,  abre‐se  o  procedimento  Artigo 19º 
concursal  tendo  em  vista  a  eleição  do  (Direitos do Director) 
Director,  nos  termos  do  artigo  22.º  do  1. O director goza, independentemente  do 
Dec.‐Lei n. 75/2008, de 22 de Abril.  seu  vínculo  de  origem,  dos  direitos  gerais 
6. O mandato do Director pode cessar:  reconhecidos  aos  docentes  do 
a) A requerimento do interessado, dirigido  agrupamento  de  escolas  ou  escola  não 
ao  Director  Regional  de  Educação,  com  a  agrupada em que exerça funções. 
antecedência  mínima  de  45  dias,  2. O director conserva o direito ao lugar de 
fundamentado  em  motivos  devidamente  origem e ao regime de segurança social por 
justificados;  que  está  abrangido,  não  podendo  ser 
b) No final do ano escolar, por deliberação  prejudicado na sua carreira profissional por 
do Conselho Geral aprovada por maioria de  causa  do  exercício  das  suas  funções, 
dois  terços  dos  membros  em  efectividade  relevando para todos os efeitos no lugar de 
de  funções,  em  caso  de  manifesta  origem  o  tempo  de  serviço  prestado 
desadequação  da  respectiva  gestão,  naquele cargo. 
fundada  em  factos  comprovados  e   
informações,  devidamente  Artigo 20º 
fundamentadas,  apresentados  por  (Direitos específicos) 
qualquer membro do Conselho Geral;  1. O  director,  o  subdirector  e  os  adjuntos 
c) Na sequência de processo disciplinar que  gozam  do  direito  à  formação  específica 
tenha  concluído  pela  aplicação  de  sanção  para  as  suas  funções  em  termos  a 
disciplinar  de  cessação  da  comissão  de  regulamentar por despacho do membro do 
serviço, nos termos da lei.  Governo  responsável  pela  área  da 
7.  A  cessação  do  mandato  do  Director  educação. 
determina  a  abertura  de  um  novo  2. O  director,  o  subdirector  e  os  adjuntos 
procedimento concursal.  mantêm  o  direito  à  remuneração  base 
8.  Os  mandatos  do  Subdirector  e  dos  correspondente  à  categoria  de  origem, 
Adjuntos  têm  a  duração  de  quatro  anos  e  sendo‐lhes  abonado  um  suplemento 
cessam com o mandato do Director.  remuneratório  pelo  exercício  de  função, 

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definido  pelo  suplemento  n.º  2  do  Diário  Artigo 24º 
da República de 5 de Janeiro de 2009.  (Composição) 
  1.  O  Conselho  Pedagógico  não  pode 
Artigo 21º  ultrapassar  o  máximo  de  15  membros, 
(Deveres específicos)  tendo a seguinte composição: 
1.  Para  além  dos  deveres  gerais  dos  a) O Director, que preside ao mesmo; 
funcionários  e  agentes  da  Administração  b) Coordenadores  de  Departamento 
Pública  aplicáveis  ao  pessoal  docente,  o  Curricular (6); 
director  e  os  adjuntos  estão  sujeitos  aos  c) Coordenador  das  Estruturas  de  Apoio 
seguintes deveres específicos:  Educativo (1); 
a)  Cumprir  e  fazer  cumprir  as  orientações  d) Coordenador  de  Projectos  de 
da administração educativa;  Desenvolvimento Educativo (1); 
b)  Manter  permanentemente  informada  a  e) Coordenador  dos  Cursos  de  Educação  e  
administração  educativa,  através  da  via  Formação (1) 
hierárquica  competente,  sobre  todas  as  f) Coordenador dos Directores de Turma (2) 
questões  relevantes  referentes  aos  g) Representante do Núcleo de Estágio (1); 
serviços;  h) Representante  do  Pessoal  Não  Docente 
c)  Assegurar  a  conformidade  dos  actos  (1); 
praticados pelo pessoal com o estatuído na  i) Representantes  dos  Pais  /  Encarregados 
lei  e  com  os  legítimos  interesses  da  de Educação (1) 
comunidade educativa.  2. O  Presidente  do  Conselho  Geral  poderá 
  participar  nas  reuniões  do  Conselho 
Artigo 22º  Pedagógico,  quando  este  o  achar 
(Assessoria da direcção)  pertinente. 
1. Para  apoio  à  actividade  do  Director  e  3. Nas  reuniões  do  Conselho  Pedagógico 
mediante proposta deste, o Conselho Geral  poderão  participar  outros  membros  das 
pode  autorizar  a  constituição  de  Escolas  do  Agrupamento,  em  função  de 
assessorias  técnico  pedagógicas,  para  as  interesses  pedagógicos  pontuais,  sem 
quais  são  designados  docentes  em  direito a voto. 
exercício de funções no Agrupamento.  4. Nas  reuniões  em  que  sejam  tratados 
2. Os  critérios  para  a  constituição  e  assuntos  que  envolvam  sigilo, 
dotação  das  assessorias  referidas  no  designadamente  sobre  matéria  de  provas 
número  anterior  são  definidos  por  de  exame  ou  de  avaliação  global,  apenas 
despacho  do  membro  do  Governo  participam os membros docentes. 
responsável  pela  área  da  educação,  em   
função  da  população  escolar  e  do  tipo  e  Artigo 25º 
regime de funcionamento do Agrupamento  (Designação dos representantes) 
de escolas.  1.  Os  representantes,  no  Conselho 
  Pedagógico,  dos  coordenadores  dos 
Secção III – Conselho Pedagógico  departamentos  curriculares  e 
  coordenadores de ciclo são nomeados pelo 
Artigo º 23º  Director,  sempre  que  possível  entre  os 
(Definição e natureza)  professores titulares. 
1. O  Conselho  Pedagógico  é  o  órgão  de  2.  Caso  não  existam  professores  titulares 
coordenação  e  supervisão  pedagógica  e  suficientes,  será  nomeado  o  professor 
orientação  educativa  do  agrupamento  de  detentor  de  mais  tempo  de  serviço,  em 
escolas,  nomeadamente  nos  domínios  reunião realizada para o efeito e da qual se 
pedagógico‐didáctico  da  orientação  e  lavrará acta.  
acompanhamento  dos  alunos  e  da  3.  Os  representantes  dos  projectos  de 
formação  inicial  e  contínua  do  pessoal  desenvolvimento  educativo  e  sociocultural 
docente e não docente.  e  dos  serviços  especializados  de  apoio 
  educativo  são  nomeados  de  entre  os 

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docentes  que  dinamizem  os  projectos  ou  e plurianual de actividades e emitir parecer 
que integrem os serviços especializados de  sobre os respectivos projectos; 
apoio  educativo.  Em  caso  de  manifesta  c) Definir os critérios de avaliação para cada 
impossibilidade,  competirá  ao  Director  ciclo  e  ano  de  escolaridade,  sob  proposta, 
proceder à designação.  dos  departamentos  curriculares  e 
4. O representante dos pais e encarregados  coordenadores de ciclo; 
de educação é designado anualmente pelas  d) Pronunciar‐se  sobre  as  propostas  de 
respectivas  organizações  representativas  celebração dos contratos de autonomia; 
(associação  de  pais  e  encarregados  de  e) Elaborar  o  plano  de  formação  e  de 
educação das escolas do Agrupamento). Na  actualização  do  pessoal  docente  e  não 
falta  de  organização  representativa  a  docente,  em  articulação  com  o  respectivo 
designação  far‐se‐á  por  eleição  dos  centro  de  formação  de  associação  de 
elementos  mais  votados  em  reunião  escolas  e  acompanhar  a  respectiva 
convocada, para o efeito, pelo Director.  execução; 
5. O representante do pessoal não docente  f) Definir  critérios  gerais  nos  domínios  da 
será eleito pelos seus pares. Caso não haja  formação  e  da  orientação  escolar  e 
candidatos,  o  Director  fará  a  sua  vocacional,  do  acompanhamento 
designação.  pedagógico e da avaliação dos alunos; 
  g) Propor  aos  órgãos  competentes  a 
Artigo 26º  criação de áreas disciplinares ou disciplinas 
(Mandato)  de conteúdo regional e local, bem como as 
1. O  mandato  dos  membros  do  Conselho  respectivas estruturas programáticas; 
Pedagógico tem a duração de quatro anos,  h) Definir princípios gerais nos domínios da 
se  permanecerem  nas  Escolas  do  articulação  e  diversificação  curricular,  dos 
Agrupamento.,  sem  prejuízo  do  disposto  apoios  e  complementos  educativos  e  das 
nos números seguintes.  modalidades  especiais  de  educação 
2. O  mandato  dos  representantes  dos  Pais  escolar; 
e  Encarregados  de  Educação  tem  duração  i) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os 
igual  à  do  mandato  que  lhes  for  conferido  departamentos curriculares; 
pela  Assembleia‐geral  de  Pais  e  j) Propor  o  desenvolvimento  de 
Encarregados  de  Educação  das  Escolas  do  experiências  de  inovação  pedagógica  e  de 
Agrupamento;  formação no âmbito do Agrupamento e em 
3. O  mandato  dos  coordenadores  de  cada  articulação  com  instituições  ou 
uma  das  estruturas  de  orientação  pode  estabelecimentos  do  ensino  superior 
cessar,  a  todo  o  tempo,  por  decisão  vocacionados  para  formação  e  a 
fundamentada  do  director,  ouvido  o  investigação; 
conselho pedagógico.  k) Incentivar  e  apoiar  iniciativas  de  índole 
4. Os representantes do pessoal docente e  formativa e cultural; 
não  docente,  dos  pais  e  encarregados  de  l) Definir  os  critérios  gerais  a  que  deve 
educação  e  dos  alunos  no  conselho  obedecer a elaboração dos horários; 
pedagógico  não  podem  ser  membros  do  m) Definir os requisitos para a contratação 
conselho Geral.  de  pessoal  docente  e  não  docente,  de 
  acordo  com  o  disposto  na  legislação 
Artigo 27º  aplicável;  
(Competências)  n) Proceder  ao  acompanhamento  e 
1. Ao Conselho Pedagógico compete:  avaliação  da  execução  das  suas 
a) Elaborar  a  proposta  de  projecto  deliberações e recomendações; 
educativo  do  Agrupamento,  a  submeter  o) Exercer  as  demais  competências  que 
pelo Director, ao Conselho Geral;  forem atribuídas na lei.  
b) Apresentar propostas para a elaboração   
do regulamento interno e dos planos anual   
 

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Artigo 28º  Artigo 31º 
(Funcionamento)  (Competências) 
1. O  Conselho  Pedagógico  reúne  1. Coordenar as actividades educativas, em 
ordinariamente  uma  vez  por  mês  e  articulação com o director; 
extraordinariamente  sempre  que  seja  2. Cumprir  e  fazer  cumprir  as  decisões  do 
convocado pelo respectivo presidente, por  director e exercer as competências que por 
sua  iniciativa,  ou  a  requerimento  de  um  esta lhe forem delegadas; 
terço  dos  seus  membros  em  efectividade  3. Transmitir  as  informações  relativas  a 
de  funções  ou  sempre  que  um  pedido  de  pessoal  docente  e  não  docente  e  aos 
parecer do Conselho Geral ou do Director o  alunos; 
justifique.  4. Promover e incentivar a participação dos 
2. A representação dos pais e encarregados  pais  e  encarregados  de  educação,  dos 
de  educação  e  dos  alunos  no  Conselho  interesses  locais  e  da  autarquia  nas 
Pedagógico  faz‐se  no  âmbito  de  uma  actividades educativas. 
comissão  especializada  que  participa  no  5. Planificar  e  adequar  à  realidade  do 
exercício  das  competências  previstas  nas  agrupamento  de  escola  a  aplicação  de 
alíneas a), b) f) g) k) e l) do artigo anterior.  planos  de  estudo  estabelecidos  ao  nível 
  nacional; 
Artigo 29º  6. Elaborar e aplicar medidas de reforço no 
(Regimento do Conselho Pedagógico)  domínio  das  didácticas  específicas  das 
3. O regimento é elaborado ou revisto nos  disciplinas; 
primeiros  trinta  dias  do  mandato  do  7. Assegurar,  de  forma  articulada  com 
conselho  pedagógico,  em  conformidade  outras  estruturas  de  orientação  educativa 
com  as  normas  definidas  no  anexo  I  e  de  da escola ou do agrupamento de escolas, a 
acordo  com  a  lei  vigente  e  presente  adopção  de  metodologias  específicas 
regulamento.  destinadas  ao  desenvolvimento  quer  dos 
  planos  de  estudo,  quer  das  componentes 
Secção IV – Coordenador de  de âmbito local do currículo; 
Estabelecimento  8. Analisar  a  oportunidade  de  adopção  de 
  medidas de gestão flexível dos currículos e 
Educação pré‐escolar e do 1º ciclo  de  outras  medidas  destinadas  a  melhorar 
  as aprendizagens e a prevenir a exclusão; 
Artigo 30º  9. Elaborar  propostas  curriculares 
(Definição)  diversificadas, em função da especificidade 
1. A coordenação de cada estabelecimento  de grupos de alunos; 
de  educação  no  Agrupamento  é  10.  Assegurar  a  coordenação  de 
assegurada por um coordenador.  procedimentos  e  formas  de  actuação  nos 
2.  Nos  estabelecimentos  de  educação  que  domínios  da  aplicação  de  estratégias  de 
tenham  menos  de  três  docentes  titulares  diferenciação  pedagógica  e  da  avaliação 
de  turma,  não  há  lugar  à  criação  do  cargo  das aprendizagens; 
referido no número anterior.  11.  Identificar  necessidades  de  formação 
3.  O  coordenador  deve  ser  sempre  que  dos docentes; 
possível, um professor titular, em exercício  12.  Analisar  e  reflectir  sobre  as  práticas 
no  estabelecimento,  nomeado  pelo  educativas e seu contexto. 
Director por quatro anos.   
4.  Nos  estabelecimentos  EB1/JI,  deverá  Artigo 32º 
existir  um  único  coordenador,  igualmente  (Regimento de estabelecimento) 
nomeado pelo Director.  1. O  regimento  de  cada  estabelecimento 
  de  educação  é  elaborado  ou  revisto  nos 
  primeiros  trinta  dias  do  mandato  de 
  coordenação  de  estabelecimento,  em 
  conformidade com as normas definidas no 

10
anexo  I  e  de  acordo  com  a  lei  vigente  e  o  d) Zelar  pela  actualização  do  cadastro 
presente regulamento.  patrimonial do Agrupamento; 
  e) Exercer as demais competências que lhe 
Secção V – Conselho Administrativo  estão legalmente atribuídas. 
   
Artigo 33º  Secção VI – Transparência dos Actos dos 
(Definição e natureza)  Órgãos 
1. O  Conselho  Administrativo  é  o  órgão   
deliberativo  em  matéria  administrativo‐ Artigo 38º 
financeira do Agrupamento.  (Transparência dos actos dos órgãos) 
  1. Sem prejuízo do estabelecido no código 
Artigo 34º  do  Processo  Administrativo,  a  toda  a 
(Composição)  comunidade  escolar  deve  ser  facilitado  o 
1. O  Conselho  Administrativo  é  composto  conhecimento das tomadas de decisão em 
pelo  Director,  pelo  Chefe  dos  Serviços  de  cada  um  dos  órgãos  de  administração  e 
Administração  Escolar  e  pelo  subdirector  gestão do Agrupamento. 
ou um dos adjuntos do director.  2. Para  tal  no  final  de  cada  reunião  dos 
2.  O  Conselho  Administrativo  é  presidido  órgãos  atrás  referidos,  será  elaborada  e 
pelo Director.  aprovada  uma  minuta  da  acta,  à  qual  se 
  dará  conhecimento  num  prazo  máximo  de 
Artigo 35º  48  horas,  com  salvaguarda  de  todos  os 
(Funcionamento)  casos  de  guarda  obrigatória  de  sigilo 
1. O  Conselho  Administrativo  reúne,  contemplados na Lei. 
ordinariamente,  uma  vez  por  mês  e,  3. Considera‐se  dado  o  público 
extraordinariamente,  sempre  que  o  conhecimento,  quando  os  documentos  a 
Presidente  o  convoque,  por  sua  iniciativa  publicitar,  sejam  afixados  nos  expositores 
ou  a  requerimento  de  qualquer  dos  (placares)  próprios  previamente  atribuídos 
restantes membros.  a  cada  um  dos  corpos  que  integram  a 
  comunidade educativa do Agrupamento. 
Artigo 36º   
(Regimento do Conselho Administrativo)  CAPÍTULO III – ELEIÇÕES DOS ÓRGÃOS DE 
1. O  Regimento  do  Conselho  DIRECÇÃO, GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO 
Administrativo  será  elaborado  nos  trinta   
dias  subsequentes  ao  início  do  seu  Secção I – Processos Eleitorais 
mandato  e  anexado  a  este  Regulamento   
Interno.  Artigo 39º 
  (Normas Práticas) 
Artigo 37º  1. Todas  as  eleições  são  realizadas  por 
(Competências)  escrutínio secreto e presencial. 
1. Ao Conselho Administrativo compete:  2. As  Assembleias  eleitorais  são 
a) Aprovar  o  projecto  de  orçamento  anual  convocadas  pelo  Presidente  do  Conselho 
do Agrupamento, em conformidade com as  Geral  com,  pelo  menos,  quinze  dias  de 
linhas  orientadoras  definidas  pelo  antecedência  relativamente  ao  termo  do 
Conselho Geral;  mandato.  
b) Elaborar  o  relatório  de  contas  de  3. As  convocatórias  mencionarão  as 
gerência;  normas  práticas  do  processo  eleitoral, 
c)  Autorizar  a  realização  de  despesas  e  o  locais de afixação das listas de candidatos, 
respectivo  pagamento,  fiscalizar  a  hora  e  local  do  escrutínio,  devendo  ser 
cobrança  de  receitas  e  verificar  a  afixados, com a antecedência de sete dias, 
legalidade  da  gestão  financeira  do  nos lugares habituais. 
Agrupamento; 

11
4. As  urnas  manter‐se‐ão  abertas  durante  Secção II – Eleição do Conselho Geral 
oito  horas,  a  menos  que  antes  tenham   
votado todos os eleitores.  Artigo 40º 
5. A  abertura  das  urnas  será  efectuada  (Representantes do Pessoal Docente) 
perante a Assembleia Eleitoral lavrando‐se  1. Os  sete  representantes  do  pessoal 
acta que será assinada pelos componentes  docente são eleitos de entre os professores 
da  mesa  e  pelos  restantes  membros  da  em  exercício  efectivo  de  funções  no 
assembleia que o desejarem.  Agrupamento,  sendo  um  do  pré‐escolar, 
6. As listas dos docentes a propor a eleição  dois  do  primeiro  ciclo,  dois  do  segundo 
de  representantes  ao  Conselho  Geral,  são  ciclo e dois do terceiro ciclo. 
constituídas  por  sete  docentes  efectivos  e  2. Os  representantes  referidos  no  número 
sete  suplentes,  depois  de  subscritas  por  anterior  candidatam‐se  à  eleição, 
um mínimo de trinta docentes, deverão ser  constituindo listas separadas. 
rubricadas  pelos  respectivos  candidatos,  3. As  listas  devem  conter  indicação  dos 
que  assim  manifestarão  a  sua  candidatos  a  membros  efectivos  em 
concordância.  número  igual  ao  dos  respectivos 
7. As listas serão entregues, até quatro dias  representantes  no  Conselho  Geral,  bem 
úteis  antes  da  abertura  da  Assembleia  como  dos  candidatos  a  membros 
Eleitoral, ao Presidente do Conselho Geral,  suplentes. 
o  qual  imediatamente  as  rubricará  e  4. A conversão de votos em mandatos far‐
entregará  ao  Director,  que  as  fará  afixar  se‐á  de  acordo  com  o  método  de 
nos  locais  mencionados  na  convocatória  representação proporcional da média mais 
daquela assembleia.  alta de Hondt. 
8. As  listas  de  candidatos  à  representação   
do pessoal não docente ao Conselho Geral  Artigo 41º 
deverão  ter  dois  elementos  efectivos,  dois  (Representantes dos Pais e Encarregados 
suplentes  e  serem  propostas  no  mínimo  de Educação) 
por dez elementos desse pessoal.  1. Os  quatro  representantes  dos  Pais  e 
9. Cada  lista  poderá  indicar  até  dois  Encarregados  de  Educação  são  indicados 
representantes  para  acompanharem  todos  em  Assembleia‐geral  de  Pais  e 
os  actos  de  eleição,  os  quais  assinarão  a  Encarregados  de  Educação  do 
acta referida no n.º 5.  Agrupamento sob proposta das respectivas 
10.  A  composição  das  respectivas  mesas  organizações representativas. 
será  constituída  por  três  elementos,  um  2. Na  falta  de  Associação  de  Pais  e 
presidente  e  dois  secretários,  eleitos  em  Encarregados  de  Educação,  os  quatro 
assembleia‐geral convocada para o efeito.  elementos  serão  eleitos  entre  os 
11.  O  pessoal  docente  e  não  docente  representantes  dos  Encarregados  de 
deverá reunir em separado, e previamente,  Educação das Turmas do Agrupamento. 
para decidir da composição das respectivas   
mesas que presidirão às assembleias e aos  Artigo 42º 
escrutínios, as quais serão constituídas por  (Representantes dos alunos) 
um  presidente  e  dois  secretários,  eleitos  1. Os  dois  representantes  dos  alunos  são 
individualmente.  indicados  em  Assembleia‐geral  de 
12.  As  convocatórias  para  a  eleição  da  estudantes  sob  proposta  da  respectiva 
composição  das  mesas,  previstas  no  organização representativa. 
número anterior, são feitas pelo Presidente  2. Na falta de associação de estudantes, os 
do Conselho Geral.  dois  representantes  serão  eleitos  entre  os 
  alunos das várias turmas. 
 
 
 
 

12
Artigo 43º  a)  Sejam  detentores  de  habilitação 
(Representantes do Pessoal Não Docente)  específica  para  o  efeito,  nos  termos  das 
1.  Os  dois  representantes  do  pessoal  não  alíneas  b)  e  c)  do  n.º  1  do  artigo  56.º  do 
docente são eleitos  de  entre  aqueles  que  Estatuto  da  Carreira  Docente  dos 
se encontrarem em  exercício  efectivo  de  Educadores  de  Infância  e  dos  Professores 
funções no Agrupamento.  dos Ensinos Básico e Secundário; 
2.  Os  elementos  referidos  no  número  b)  Possuam  experiência  correspondente  a, 
anterior  candidatam‐se  à  eleição,  pelo  menos,  um  mandato  completo  no 
constituindo‐se  em  listas  separadas  por  exercício dos cargos de Director ou Adjunto 
cada dois representantes.  do Director, Presidente ou Vice‐Presidente 
3. As  listas  devem  conter  indicação  dos  do  Conselho  Executivo;  Director  Executivo 
candidatos  a  membros  efectivos  em  ou  Adjunto  do  Director  Executivo;  ou 
número  igual  ao  dos  respectivos  membro do Conselho Directivo, nos termos 
representantes  no  Conselho  Geral,  bem  dos  regimes  previstos  respectivamente  no 
como  dos  candidatos  a  membros  Decreto‐Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, ou 
suplentes.  no Decreto‐Lei n.º 115 ‐A/98, de 4 de Maio, 
4. A conversão de votos em mandatos far‐ alterado, por apreciação parlamentar, pela 
se‐á  de  acordo  com  o  método  de  Lei  n.º  24/99,  de  22  de  Abril,  no  Decreto‐
representação proporcional da média mais  Lei  n.º  172/91,  de  10  de  Maio,  e  no 
alta de Hondt.  Decreto‐Lei  n.º  769  ‐  A/76,  de  23  de 
  Outubro; 
Artigo 44º  c)  Possuam  experiência  de,  pelo  menos, 
(Representantes da Autarquia)  três  anos  como  Director  ou  Director 
1. Os três representantes da Autarquia são  Pedagógico  de  estabelecimento  do  ensino 
designados  pela  Câmara  Municipal,  particular e cooperativo. 
podendo  delegar  a  sua  representação  nas  5.  O  Subdirector  e  os  Adjuntos  são 
Juntas de Freguesia.  nomeados pelo Director de entre docentes 
  dos  quadros  de  nomeação  definitiva  que 
Secção III – Eleição do Director  contem pelo menos cinco anos de serviço e 
  se  encontrem  em  exercício  de  funções  no 
Artigo 45º  Agrupamento. 
(Recrutamento)   
1. O Director é eleito pelo Conselho Geral.  Artigo 46º 
2. Para  recrutamento  do  Director,  (Procedimento concursal) 
desenvolve‐se um procedimento concursal,  1.  O  procedimento  concursal  referido  no 
prévio  à  eleição,  nos  termos  do  artigo  artigo  anterior  observa  regras  próprias  a 
seguinte.  aprovar  por  portaria  do  membro  do 
3. Podem  ser  opositores  ao  procedimento  Governo  responsável  pela  área  da 
concursal  referido  no  número  anterior  educação,  no  respeito  pelas  disposições 
docentes  do  quadro  do  ensino  público  ou  constantes dos números seguintes. 
professores  profissionalizados  com  2.  O  procedimento  concursal  é  aberto  por 
contrato  por  tempo  indeterminado  do  aviso publicitado do seguinte modo: 
ensino particular e cooperativo, em ambos  a)  Em  local  apropriado  das  instalações  do 
os  casos  com,  pelo  menos,  cinco  anos  de  Agrupamento; 
serviço  e  qualificação  para  o  exercício  de  b) Na página electrónica do agrupamento e 
funções de administração e gestão escolar,  na  da  Direcção  Regional  de  Educação  do 
nos termos do número seguinte.  Norte; 
4.  Consideram‐se  qualificados  para  o  c) Por aviso publicado na 2.ª série do Diário 
exercício  de  funções  de  administração  e  da  República  e  divulgado  em  órgão  de 
gestão escolar os docentes que preencham  imprensa de  expansão nacional através de 
uma das seguintes condições:  anúncio que contenha referência ao Diário 

13
da  República  em  que  o  referido  aviso  se  Educação  do  Norte  nos  10  dias  úteis 
encontra publicado.  posteriores  à  sua  comunicação  pelo 
3.  No  acto  de  apresentação  da  sua  Presidente  do  Conselho  Geral, 
candidatura  os  candidatos  fazem  entrega  considerando  ‐se  após  esse  prazo 
do  seu  curriculum  vitae,  e  de  um  projecto  tacitamente homologado. 
de intervenção no Agrupamento.  5. A  recusa  de  homologação  apenas  pode 
4.  Com  o  objectivo  de  proceder  à  fundamentar‐se  na  violação  da  lei  ou  dos 
apreciação  das  candidaturas,  o  Conselho  regulamentos,  designadamente  do 
Geral incumbe a sua comissão permanente  procedimento eleitoral. 
de elaborar um relatório de avaliação.   
5.  Para  efeitos  da  avaliação  das  CAPÍTULO IV ‐ ESTRUTURAS DE 
candidaturas,  a  comissão  referida  no  COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO 
número  anterior  considera   
obrigatoriamente:  Artigo 48º 
a)  A  análise  do  curriculum  vitae  de  cada  (Definição) 
candidato, designadamente para efeitos de  1. Com  vista  ao  desenvolvimento  do 
apreciação  da  sua  relevância  para  o  Projecto  Educativo,  as  Estruturas  de 
exercício das funções de Director e do seu  Coordenação  e  Desenvolvimento 
mérito;  colaboram  com  o  Conselho  Pedagógico  e 
b) A análise do projecto de intervenção no  com  o  Director,  no  sentido  de  assegurar  a 
Agrupamento;  coordenação,  supervisão  e 
c)  O  resultado  de  entrevista  individual  acompanhamento  das  actividades 
realizada com o candidato.  escolares,  promover  o  trabalho 
  colaborativo  e  realizar  a  avaliação  de 
Artigo 47º  desempenho do pessoal docente 
(Eleição)  2. A  constituição  das  estruturas  de 
1. O Conselho Geral procede à discussão e  coordenação  educativa  e  supervisão 
apreciação  do  relatório  referido  no  artigo  pedagógica visa, nomeadamente: 
anterior,  podendo  na  sequência  dessa  a) A  articulação  e  gestão  curricular  na 
apreciação  decidir  proceder  à  audição  aplicação  do  currículo  nacional  e  dos 
do(s) candidato(s).  programas  e  orientações  curriculares  e 
2. Após  a  discussão  e  apreciação  do  programáticos  definidos  a  nível  nacional, 
relatório  e  a  eventual  audição  do(s)  bem  como  o  desenvolvimento  de 
candidato(s),  o  Conselho  Geral  procede  à  componentes  curriculares  por  iniciativa  do 
eleição do Director, considerando‐se eleito  Agrupamento; 
o candidato que obtenha maioria absoluta  b) A  organização,  o  acompanhamento  e  a 
dos votos dos membros do Conselho Geral  avaliação  das  actividades  de  turma  ou 
em efectividade de funções.  grupo de alunos; 
3. No  caso  de  nenhum  candidato  sair  c)  A coordenação pedagógica de cada ano, 
vencedor, nos termos do número anterior,  ciclo ou curso; 
o  Conselho  Geral  reúne  novamente,  no  d) A  avaliação  de  desempenho  do  pessoal 
prazo  máximo  de  cinco  dias  úteis,  para  docente. 
proceder  a  novo  escrutínio,  ao  qual  são  3. As  Estruturas  de  Coordenação  e 
apenas  admitidos  os  dois  candidatos  mais  Supervisão  e  de  Articulação  curricular, 
votados  na  primeira  eleição  e  sendo  consagrada  neste  regulamento,  são  as 
considerado  eleito  aquele  que  obtiver  seguintes: 
maior  número  de  votos,  desde  que  a) Departamento de Educação Pré‐escolar; 
respeitado  o  quórum  legal  e  b) Departamento do 1º Ciclo; 
regulamentarmente  exigido  para  que  o  c)  Departamento de Línguas; 
Conselho Geral possa deliberar.  d) Departamento de Matemática e Ciências 
4. O  resultado  da  eleição  do  Director  é  Experimentais; 
homologado  pelo  Director  Regional  de 

14
e) Departamento  de  Ciências  Sociais  e  6. As Estruturas referidas nas alíneas a), b), 
Humanas;  c),  d),  e),  f)  e  g),  são  coordenadas  por 
f) Departamento de Expressões;  professores  titulares,  designados  pelo 
g) Conselho de Directores de Turma;  Director. 
h) Conselhos de Turma;   
i) Direcção de Instalações;  Secção I – Departamentos Curriculares 
j) Equipa  de  Apoio  Educativo  –  Educação   
Especial,  Serviços  de  Psicologia  e  Artigo 49º 
Orientação,  Acção  Tutorial,  Percurso  (Atribuições) 
Curricular  Alternativo,  Gabinete  de  1. O Conselho do Departamento Curricular 
Promoção Social, Apoio educativo 1.º ciclo  constitui  a  estrutura  de  orientação 
e  2.º  e  3.º  ciclo,  Actividades  de  educativa  a  quem  incumbe, 
Complemento Curricular.  fundamentalmente,  o  desenvolvimento  de 
4. As  reuniões  ordinárias  das  estruturas  medidas  que  reforcem  a  articulação 
referidas no ponto 3, são convocadas pelos  curricular, interdisciplinar na aplicação dos 
respectivos Coordenadores  planos de estudo.  
5. As  reuniões  extraordinárias  são  2.  Ao  Conselho  do  Departamento 
convocadas  pelos  respectivos  Curricular  pertencem  todos  os  professores 
coordenadores,  pelo  director  ou,  pelo  que leccionam a disciplina ou as disciplinas 
menos, por dois terços dos seus elementos  que  o  constituem  de  acordo  com  o 
seguinte quadro: 

Departamento Curricular  Disciplinas 
Educação Pré‐Escolar  Educação Pré‐Escolar 
1º Ciclo do Ensino Básico  1º Ciclo do Ensino Básico 
  Língua Portuguesa 
Línguas  Inglês 
Francês 
Espanhol 
  Matemática 
  Ciências da Natureza 
Matemática e   Ciências Naturais 
Ciências Experimentais  Ciências Físico‐Químicas 
Tecnologias de Informação e Comunicação 
  História e Geografia de Portugal 
  História 
Ciências Sociais e Humanas  Geografia 
Educação Moral Religiosa Católica 
 Educação Moral Religiosa Evangélica 
Outras Confissões Religiosas 
  Educação Visual e Tecnológica 
  Educação Visual 
Expressões  Educação Tecnológica 
Educação Física 
Educação Musical 
Educação Especial 
 
 

15
Artigo 50º  orientação,  acompanhamento  e  avaliação 
(Competências)  dos  alunos,  visando  contribuir  para  o  seu 
1. São  competências  do  Conselho  do  sucesso educativo; 
Departamento Curricular:  14.  Colaborar  com  os  Directores  de  Turma 
2. Coordenar as actividades educativas, em  na  elaboração  de  programas  específicos 
articulação com o director;  integrados  nas  actividades  e  medidas  de 
3. Cumprir  e  fazer  cumprir  as  decisões  do  apoio educativo estabelecidas no contexto 
director e exercer as competências que por  do  sistema  de  avaliação  dos  alunos  do 
esta lhe forem delegadas;  ensino básico; 
4. Transmitir  as  informações  relativas  a  15. Colaborar  na  definição  dos  objectivos, 
pessoal  docente  e  não  docente  e  aos  bem  como  na  elaboração  de  provas  de 
alunos;  exames, no quadro do sistema de avaliação 
5. Promover e incentivar a participação dos  dos alunos do ensino básico; 
pais  e  encarregados  de  educação,  dos  16. Definir  critérios  para  atribuição  de 
interesses  locais  e  da  autarquia  nas  serviço  docente  e  gestão  de  espaços  e 
actividades educativas;  equipamentos; 
6. Planificar  e  adequar  à  realidade  do  17.  Colaborar  na  avaliação  do  plano  anual 
Agrupamento  a  aplicação  dos  Planos  de  de  actividades  tendo  em  vista  a 
Estudos estabelecidos a nível nacional;  concretização  do  Projecto  Educativo  do 
7. Colaborar com o Conselho Pedagógico e  Agrupamento; 
com o Director na formulação de propostas  18. Desenvolver  medidas  no  domínio  da 
tendo  em  vista  a  elaboração  do  Projecto  formação  de  docentes  do  Departamento 
Educativo  do  Agrupamento  e  do  Plano  de  curricular,  quer  no  âmbito  da  formação 
Actividades  e  nas  propostas  de  alteração  contínua  quer  no  apoio  aos  que  se 
ao Regulamento Interno;  encontrem em formação inicial; 
8. Colaborar com o Conselho Pedagógico e  19. Colaborar  na  inventariação  das 
com  o  Director  na  elaboração  e  execução  necessidades  em  equipamento  e  material 
do  Plano  de  Formação  de  Professores  do  didáctico; 
Agrupamento  e  do  Departamento  20. Elaborar  e  aplicar  medidas  de  reforço 
Curricular;  no  domínio  das  didácticas  específicas  das 
9. Coordenar  as  Actividades  Pedagógicas  a  disciplinas; 
desenvolver  pelos  professores  do  21.  Assegurar,  de  forma  articulada  com 
Departamento  curricular  no  domínio  da  outras  estruturas  de  orientação  educativa 
implementação dos planos curriculares nas  da escola ou do agrupamento de escolas, a 
suas  componentes  disciplinares  e  não  adopção  de  metodologias  específicas 
disciplinares,  bem  como  de  outras  destinadas  ao  desenvolvimento  quer  dos 
actividades educativas;  planos  de  estudo,  quer  das  componentes 
10.  Coordenar  a  prática  científico‐ de âmbito local do currículo. 
pedagógica  dos  docentes  das  disciplinas,   
Áreas Disciplinares;  Artigo 51º 
11.  Colaborar  com  o  Conselho  Pedagógico  (Regimentos dos departamentos 
na  concepção  de  programas  e  na  curriculares) 
apreciação  de  projectos  para  a  1. Os  Regimentos  de  cada  um  dos 
concretização  das  Áreas  Curriculares  Não  Departamentos  curriculares  devem  ser 
Disciplinares;  elaborados nos 30 dias subsequentes à sua 
12.  Elaborar  estudos  ou  pareceres  no  que  constituição,  para  serem  anexos  a  este 
se  refere  a  programas,  métodos,  Regulamento Interno. 
organizações  curriculares,  processos  e   
critérios de avaliação de discentes;   
13.  Desenvolver,  em  conjugação  com  as   
Equipas de Apoio Educativo e os Directores   
de  Turma,  medidas  nos  domínios  da   

16
Artigo 52º  Artigo 55º 
(Reuniões)  (Limites de Mandatos Sucessivos) 
Independentemente  do  que  o  Regimento  1. Não  há  limite  para  o  número  de 
de  cada  Departamento  curricular  venha  a  mandatos  sucessivos  dos  coordenadores 
definir:  de Departamento Curricular. 
1.  O  Conselho  do  Departamento  curricular   
reúne,  uma  vez  por  mês  e  Artigo 56º 
extraordinariamente  sempre  que  o  (Competências do Coordenador do 
Coordenador o convoque, por sua iniciativa  Departamento) 
ou  a  requerimento  de  1/3  dos  seus  1. Compete  ao  Coordenador,  como 
membros  em  efectividade  de  funções  e  é  orientador  da  actuação  pedagógica  dos 
presidido pelo Coordenador ou por quem o  professores  do  Departamento  Curricular, 
substituir.  nomeadamente: 
22.  As  reuniões  dos  Departamentos  a) Promover  a  troca  de  experiências  e  a 
Curriculares  são presididas pelo respectivo  cooperação entre os professores; 
coordenador.  b) Assegurar a articulação entre o Conselho 
23.  As  reuniões  dos  Departamento  do  Departamento  curricular  e  as  restantes 
Curriculares  são  convocadas  pelo  Estruturas  de  Orientação  Educativa, 
Coordenador ou pelo Director.  nomeadamente,  na  análise  e 
24.  As  faltas  dadas  a  estas  reuniões  desenvolvimento  de  medidas  de 
correspondem a dois tempos lectivos.  orientação educativa; 
  c)  Assegurar a participação do Conselho do 
Artigo 53º  Departamento  curricular  na  elaboração, 
(Coordenador do Departamento)  desenvolvimento  e  avaliação  do  Projecto 
1. O  Coordenador  do  Departamento  Educativo  do  Agrupamento,  bem  como  do 
Curricular é um professor titular, nomeado  Plano  de  Actividades  e  do  Regulamento 
pelo  Director  do  Agrupamento,  após  Interno; 
análise  dos  nomes  propostos  pelo  d) Comunicar  ao  Director  as  faltas  dos 
respectivo Departamento.  docentes às reuniões por si convocadas; 
2. O  Coordenador  do  Departamento  e) Apresentar  ao  Conselho  Pedagógico 
curricular é apoiado por Coordenadores de  todas  as  propostas,  estudos  ou  pareceres 
Disciplina, por ciclos e por anos no 1.º ciclo.  elaborados  pelo  Conselho  do 
3. Ao  Coordenador  do  Departamento  Departamento  curricular  no  âmbito  das 
Curricular  não  deverão  ser  atribuídas  suas competências; 
outras  funções  e  cargos  para  além  dos  f)  Promover  a  avaliação  de  Desempenho 
constantes  do  artigo  56º,  deste  dos  docentes  que  fazem  parte  do  seu 
Regulamento Interno.  Departamento Curricular. 
  g) Delegar as competências da Avaliação de 
Artigo 54º  Desempenho nos docentes titulares, por si 
(Mandato do Coordenador do  nomeados, sempre que as circunstâncias o 
Departamento)  exijam; 
1. O  mandato  é  de  quatro  anos,  podendo  h)  Colaborar  com  as  Estruturas  de 
cessar  a  todo  o  tempo,  por  decisão  do  Formação  Contínua  na  identificação  das 
Director,  ouvido  o  Conselho  Pedagógico  necessidades de Formação dos Professores 
e/ou a pedido do interessado.  do Departamento curricular ou Disciplina; 
2. A  substituição  é  feita  pelo  Director  i) Elaborar  relatórios  anuais  sobre  as 
ouvido o Conselho Pedagógico.  actividades  desenvolvidas  pelo 
  Departamento  curricular  e  apresentá‐los 
ao Conselho Pedagógico e ao Director. 
 
 
 

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Artigo 57º  apoio educativo ou um técnico dos serviços 
(Coordenador do Grupo Disciplinar, por  de psicologia e orientação, sendo presidido 
ciclo e ano no 1.º ciclo)  pelo  Director  ou  por  outro  elemento  por 
1. Os  Coordenadores  do  grupo  Disciplinar  ele designado. 
são  professores,  nomeados  de  entre  os   
docentes  que  leccionam  a  disciplina  ou  Artigo 61º 
disciplinas  ou  ano,  não  directamente  (Impedimentos) 
representadas no Conselho Pedagógico.  1. Os  elementos  que  detenham  a  posição 
  de  interessados  no  procedimento  a 
Artigo 58º  apreciar não podem participar no Conselho 
(Mandato do Coordenador de Grupo  de  Turma  Disciplinar  devendo,  no  caso  de 
Disciplinar e ano no 1º ciclo)  serem  alunos  ou  pais  e  encarregados  de 
1.  O  mandato  do  Coordenador  de  Grupo  educação, proceder‐se à sua substituição. 
Disciplinar  tem  a  duração  de  quatro  anos,  2. Quer o Encarregado de Educação quer o 
podendo  cessar,  a  todo  o  tempo,  por  aluno  que  detenham  a  posição  de  parte 
decisão  do  Director,  ouvido  o  Grupo  interessada  serão  substituídos 
Disciplinar e/ou a pedido do interessado.  respectivamente  pelo  representante  dos 
2.  A  substituição  far‐se‐á  por  nomeação  Encarregados  de  Educação  da  turma  e/ou 
dentro dos elementos do respectivo grupo  aluno, que ocupem a posição seguinte nas 
disciplinar.  listas que os elegeram. 
  3. Quando  o  Conselho  de  Turma  se  reunir 
Artigo 59º  para  efeitos  de  avaliação  não  poderão 
(Competências dos Coordenadores do  participar  os  representantes  dos  alunos  e 
Grupo Disciplinar e ano no 1º ciclo)  dos pais ou encarregados de educação. 
1. Compete  aos  Coordenadores  de  Grupo   
Disciplinar, entre outras:  Artigo 62º 
a) Apoiar o Coordenador de Departamento  (Competências) 
em  todas  as  funções  específicas  da  sua  1. Ao Conselho de Turma compete: 
disciplina.  a) Elaborar,  desenvolver  e  avaliar  o 
b) Transmitir  ao  Coordenador  do  Projecto Curricular de Turma; 
Departamento  Curricular  as  informações,  b) Desenvolver  iniciativas  no  âmbito  das 
pareceres  e  propostas  que  julgue  Áreas  Curriculares  não  Disciplinares, 
pertinentes,  a  fim  de  que  aquele  as  nomeadamente,  através  da  apresentação, 
encaminhe devidamente  planificação, acompanhamento e avaliação 
c)  Participar  nas  reuniões,  plenárias  e/ou  de projectos de carácter interdisciplinar em 
sectoriais,  do  Departamento  Curricular,  articulação  com  os  Conselhos  do 
convocadas  pelo  respectivo  Coordenador  Departamento curricular; 
ou solicitadas por si.  c)  Detectar  dificuldades,  ritmos  de 
  aprendizagem  e  outras  necessidades  dos 
Secção II – Conselho de Turma  alunos,  colaborando  com  os  serviços  de 
  apoio  existentes  na  escola  nos  domínios 
Artigo 60º  psicológico e socioeducativo; 
(Constituição)  d) Colaborar  em  actividades  culturais, 
1. O  Conselho  de  Turma  é  constituído  por  desportivas e recreativas  que envolvam os 
todos  os  professores  da  turma,  pelo  alunos  e  a  comunidade  de  acordo  com  o 
delegado  ou  subdelegado  dos  alunos  da  Projecto  Educativo  e  o  Plano  Anual  de 
turma,  no  caso  do  3º  ciclo  do  ensino  Actividades do Agrupamento; 
básico,  pelos  representantes  dos  e) Promover  acções  que  estimulem  o 
Encarregados de Educação da Turma.  envolvimento  dos  Pais  e  Encarregados  de 
2. Quando  o  Conselho  de  Turma  se  reunir  Educação no percurso escolar do aluno; 
para efeitos disciplinares poderá participar,  f) Analisar  situações  de  indisciplina 
também,  o  coordenador  das  equipas  de  ocorridas com alunos da turma e colaborar 

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no  estabelecimento  das  medidas  Artigo 64º 
educativas  que  julgar  mais  ajustadas  no  (Convocatórias) 
quadro  definido  no  Regulamento  Interno  1. Os  Conselhos  de  Turma  ordinários  são 
do Agrupamento;  convocados pelo Director. 
g) Propor aos órgãos do Agrupamento com  2. Os  Conselhos  de  Turma  extraordinários 
competência  disciplinar  as  sanções  a  são  convocados  pelo  Director,  pelo 
aplicar aos alunos;  Director  de  Turma,  ou  por,  pelo  menos, 
h) Avaliar  os  alunos,  tendo  em  conta  os  dois  terços  dos  seus  elementos,  devendo 
objectivos  curriculares  definidos  a  nível  nos  dois  últimos  casos  ser  dado 
nacional  e  as  especificidades  de  cada  conhecimento prévio ao Director. 
comunidade educativa;  3. A  divulgação  da  convocatória  do 
i) Estabelecer,  com  carácter  sistemático  e  Conselho  de  Turma  extraordinário  deverá 
contínuo,  medidas  relativas  a  apoios  e  ser  realizada  de  forma  inequívoca  aos 
complementos  educativos  a  proporcionar  alunos  e  representantes  dos  Pais  e 
aos alunos, nomeadamente, nos termos do  Encarregados de Educação. 
plano de recuperação.   
j) Em  situações  de  retenção,  compete  ao  Secção III – Coordenação dos Conselhos de 
conselho  de  turma,  nos  2º  e  3º  ciclos,  Directores de Turma 
elaborar  os  Planos  de  Acompanhamento,   
que  identifiquem  as  competências  não  Artigo 65º 
adquiridas  pelos  alunos,  as  quais  devem  (Competências do Conselho de Directores 
ser  tomadas  em  consideração  na  de Turma) 
elaboração do projecto curricular da turma  1.  Sem  prejuízo  de  outras  competências  a 
em  que  o  referido  aluno  venha  a  ser  fixar  no  regulamento  interno,  ao  Conselho 
integrado  no  ano  lectivo  subsequente.  de Directores de Turma compete: 
(Despacho  Normativo  1/2005  de  5  de  a) Planificar  as  actividades  e  projectos  a 
Janeiro)  desenvolver,  anualmente,  de  acordo  com 
k) A  tomada  de  decisão  relativamente  a  as orientações do Conselho Pedagógico; 
uma  retenção  repetida  no  mesmo  ciclo,  à  b) Articular  com  os  diferentes 
excepção  do  9º  ano  de  escolaridade,  só  departamentos  curriculares  o 
ocorre  após  a  aplicação  da  avaliação  desenvolvimento  de  conteúdos 
extraordinária  prevista  no  artigo  4º  do  programáticos  e  objectivos  de 
Despacho  Normativo  nº  50/2005,  de  9  de  aprendizagem; 
Novembro.  c)  Cooperar  com  outras  estruturas  de 
l) Na  ausência  de  elementos  de  avaliação  orientação  educativa  e  com  os  serviços 
derivados  da  falta  de  assiduidade  ou  especializados  de  apoio  educativo  na 
assiduidade  irregular,  compete  ao  gestão adequada de recursos e na adopção 
Conselho  de  Turma,  definir  um  critério  de  medidas  pedagógicas  destinadas  a 
uniforme para a avaliação do aluno.  melhorar as aprendizagens; 
  d) Dinamizar  e  coordenar  a  realização  de 
Artigo 63º  projectos interdisciplinares das turmas; 
(Reuniões)  e) Identificar necessidades de formação no 
1. O  Conselho  de  Turma  reúne,  âmbito da direcção de turma; 
ordinariamente,  no  início  de  cada  ano  f) Conceber e desencadear  mecanismos de 
lectivo e no final de cada um dos períodos  formação  e  apoio  aos  directores  de  turma 
lectivos  e,  extraordinariamente,  sempre  em  exercício  e  de  outros  docentes  da 
que um motivo de natureza pedagógica ou  escola ou do agrupamento de escolas para 
disciplinar o justifique.  o desempenho dessas funções; 
  g) Propor  ao  Conselho  Pedagógico  a 
  realização  de  acções  de  formação  no 
  domínio  da  orientação  educativa  e  da 
  coordenação das actividades das turmas; 

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Artigo 66º  e) Promover  a  rentabilização  dos  recursos 
(Director de Turma)  e  serviços  existentes  na  comunidade 
1. O  Director  de  Turma  deverá  ser  um  escolar e educativa, mantendo os alunos e 
professor  que,  de  preferência,  possua  Encarregados  de  Educação  informados  da 
competência  pedagógica  e  capacidade  de  sua existência; 
relacionamento, nomeado pelo Director de  f) Elaborar  e  conservar  o  processo 
entre os professores da turma.  individual  do  aluno  facultando  a  sua 
2. Sem  prejuízo  do  disposto  no  número  consulta:  ao  aluno,  aos  professores  da 
anterior e sempre que possível, deverá ser  turma e encarregado de educação; 
nomeado  Director  de  Turma  o  professor  g) Apreciar  ocorrências  de  indisciplina, 
que  no  ano  anterior  tenha  exercido  tais  instruir  os  processos  disciplinares,  decidir 
funções  na  turma  a  que  pertenceram  os  da  aplicação  de  medidas  educativas,  no 
mesmos alunos.  quadro definido pelo Regulamento Interno 
3. O  cargo  de  Director  de  Turma  é  de  do Agrupamento, e, solicitar a convocação 
aceitação  obrigatória  salvo  nos  casos  de  extraordinária  do  Conselho  de  Turma, 
escusa  considerada  fundamentada  pelo  sempre que necessário; 
órgão de gestão.   h) Assegurar  a  participação  dos  alunos, 
4. O  Director  de  Turma  terá  uma  redução  professores,  pais  e  encarregados  de 
lectiva não inferior a 2 tempos.  educação  na  aplicação  de  medidas 
5. Caso  o  Director  de  Turma  se  encontre  educativas  decorrentes  de  decisões 
impedido  de  exercer  funções  por  período  disciplinares; 
superior  a  uma  semana,  é  nomeado  i) Acompanhar  o  aluno  na  sequência  da 
interinamente,  pelo  Director,  outro  aplicação  de  qualquer  medida  educativa 
professor  da  turma,  sendo‐lhe  concedidas  disciplinar  e  assegurar  a  co‐
duas horas de redução.  responsabilização  dos  Encarregados  de 
  Educação quanto aos efeitos da mesma. 
Artigo 67º  j) Coordenar  o  processo  de  avaliação 
(Competências)  formativa  e  sumativa  dos  alunos 
1. São competências do Director de Turma:  garantindo  o  seu  carácter  globalizante  e 
a) Coordenar  a  elaboração  e  execução  do  integrador,  solicitando,  se  necessário,  a 
Projecto Curricular de Turma;  participação  dos  outros  intervenientes  na 
b) Promover junto do Conselho de Turma a  avaliação; 
realização  de  acções  conducentes  à  l)  Coordenar  a  elaboração  do  plano  de 
aplicação  do  Projecto  Educativo  do  recuperação  do  aluno,  decorrente  da 
Agrupamento,  numa  perspectiva  de  avaliação sumativa   extraordinária,  e 
envolvimento  dos  Encarregados  de  manter  informado  o  Encarregado  de 
Educação e de abertura à comunidade;  Educação; 
c)  Assegurar  a  adopção  de  estratégias,  m) Propor  aos  serviços  competentes  a 
coordenadas  relativamente  aos  alunos  da  avaliação especializada, após solicitação do 
turma,  bem  como  a  criação  de  condições  conselho de turma; 
para  a  realização  de  actividades  n)  Garantir  o  conhecimento  e  o  acordo 
interdisciplinares,  nomeadamente,  no  prévio do Encarregado de Educação para a 
âmbito do Projecto Curricular de Turma;  programação  individualizada  do  aluno  e 
d) Promover  um  acompanhamento  para  o  correspondente  itinerário  de 
individualizado  dos  alunos,  divulgando  formação recomendados; 
junto  dos  professores  da  turma  a  o)  Elaborar, em caso de retenção do aluno 
informação  necessária  à  adequada  no  mesmo  ano,  um  relatório  que  inclua 
orientação  educativa  e  fomentando  a  uma proposta de repetição de todo o plano 
participação  dos  Pais  e  Encarregados  de  de  estudos  desse  ano  ou  de  cumprimento 
Educação  na  concretização  de  acções  para  de  um  plano  de  apoio  específico  e 
orientação e acompanhamento;  submetê‐lo  à  aprovação  do  Conselho 

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Pedagógico,  através  do  Coordenador  de  comparecer  com  assiduidade  às  reuniões 
Ciclo dos Directores de Turma;  por  ele  convocadas  de  modo  a 
p)  Propor,  na  sequência  de  decisão  do  acompanhar  o  percurso  escolar  dos  seus 
Conselho  de  Turma,  medidas  de  apoio  educandos 
educativo adequadas e  proceder  à  3.  Perante  a  ausência  de  resposta  dos 
respectiva avaliação;  Encarregados  de  Educação  a  três 
q)  Eleger  um  elemento  efectivo  e  um  convocatórias  sucessivas,  será  dada 
suplente  de  entre  todos  os  encarregados  informação  à  Comissão  de  Protecção  de 
de  educação  dos  alunos  da  turma,  para  Crianças  e  Jovens  da  Maia/Gondomar,  por 
tomarem  parte  nas  reuniões  e  actos  induzir  negligência  do  cumprimento  de 
eleitorais previstos neste agrupamento;  deveres paternais.  
r) Apresentar ao Coordenador de Ciclo dos   
Directores  de  Turma  o  relatório  elaborado  Artigo 69º 
pelos  professores  responsáveis  pelas  (Deveres Específicos do Director de 
medidas de apoio educativo;  Turma) 
s)  Presidir  às  reuniões  de  Conselho  de  1. Cooperar  com  os  órgãos  de  gestão  da 
Turma  realizadas,  entre  outras,  com  as  escola  na  prossecução  dos  objectivos 
seguintes finalidades:  conducentes  ao  sucesso  escolar  dos 
‐ Avaliação da dinâmica geral da turma;  alunos. 
‐  Planificação  e  avaliação  de  projectos  2. Propor  a  realização  de  Conselhos  de 
interdisciplinares,  no  âmbito  do  Projecto  Turma  sempre  que  as  circunstâncias  o 
Curricular de Turma;  aconselhem. 
‐  Formalização  da  avaliação  formativa  e  3. Lavrar  actas  e/ou  outros  registos  de 
sumativa;  todos  os  contactos  /  reuniões  com  os 
‐  Apreciação  da  ocorrência  de  falta  de  Encarregados de Educação 
assiduidade  com  implicações  na  retenção  4. Atender  os  Pais  e  Encarregados  de 
dos alunos;  Educação  evidenciando  total  abertura  e 
‐ Apresentar ao Coordenador do seu Ciclo,  disponibilidade para o diálogo. 
até 30 de Junho de cada ano, um relatório  5. Manter  os  Pais,  Encarregados  de 
de avaliação das actividades desenvolvidas.  Educação  e  Serviços  Administrativos 
  informados  acerca  do  aproveitamento, 
Artigo 68º  comportamento  e  assiduidade  dos  alunos 
(Direitos Específicos do Director de  da turma. 
Turma)  6. Procurar  resolver  os  problemas,  postos 
1. Pela  extraordinária  importância  que  pelos  alunos,  através  dos  meios  ao  seu 
reveste  e  porque  do  seu  exercício  pode  alcance. 
depender  o  sucesso  do  aluno,  o  cargo  do  7. Manter actualizado e completo o dossier 
Director de Turma deve ser desempenhado  de direcção de turma. 
de  forma  consciente,  responsável  e   
competente,  contando,  para  tal,  com  o  Artigo 70º 
apoio,  em  especial,  dos  restantes  (Coordenadores de Ciclo dos Directores de 
professores da turma.  Turma) 
2. São considerados direitos específicos do  1. A  coordenação  e  articulação  dos  planos 
Director de Turma, nomeadamente:  de  trabalho  das  diferentes  turmas  são 
a) Dispor de toda a legislação indispensável  asseguradas  nos  Conselhos  de  Directores 
para o desempenho do cargo;  de Turma do 2º e 3º ciclo do Ensino Básico. 
b) Dispor  da  cooperação  dos  outros  Artigo 71º 
professores da turma e do restante pessoal  (Mandatos) 
em tudo o que se relacione com o eficiente  1. Os  Coordenadores  de  Ciclo  dos 
desempenho do cargo;  Directores  de  Turma  são  nomeados  pelo 
c) Dispor  da  colaboração  dos  Pais  e  Director,  considerando  a  sua  competência 
Encarregados  de  Educação,  que  devem 

21
na  dinamização  e  coordenação  de  e) Apresentar  ao  Conselho  Pedagógico 
projectos educativos.  projectos  a  desenvolver  no  âmbito  do 
2. Os  mandatos  de  Coordenação  de  Ciclo,  Projecto Educativo do Agrupamento; 
são  assegurados  por  um  docente  do  2º  e  f) Colaborar com o Conselho Pedagógico na 
outro do 3º ciclo, pertencentes à categoria  apreciação  de  projectos  relativos  a 
de professor titular   Actividades de Complemento Curricular; 
3. A duração dos mandatos a que se refere  g)  Planificar  em  colaboração  com  o 
o  número  anterior,  será  de  quatro  anos  e  Conselho  de  Directores  de  Turma  que 
cessa com o mandato do Director, segundo  coordena  e  com  os  Coordenadores  dos 
o  ponto  cinco,  do  artigo  43º,  do  Dec.‐Lei  outros  ciclos,  as  actividades  a  desenvolver 
75/2008, de 22 de Abril;  anualmente e proceder à sua avaliação; 
4. Aos  Coordenadores  de  Ciclo  dos  h) Apresentar  ao  Director,  até  15  de  Julho 
Directores  de  Turma,  não  deverão  ser  de cada ano, um relatório de avaliação das 
atribuídas  outras  funções  e  cargos  para  actividades desenvolvidas. 
além  dos  constantes  do  artigo  49º,  deste   
Regulamento Interno.  Secção IV – Visitas de Estudo 
5. A  exoneração  dos  Coordenadores  de 
Ciclo  dos  Directores  de  Turma,  pode  Artigo 73º 
acontecer,  a  todo  o  tempo,  por  despacho  (Visitas de Estudo) 
fundamentado  do  Director,  ouvido  o  1. As  visitas  de  estudo  devem  observar  as 
Conselho  Pedagógico,  segundo  o  ponto  6  seguintes condições: 
do  artigo  43º,  do  Dec.‐Lei  75/2008,  de  22  a) As  visitas  de  estudo  bem  como  as  aulas 
de Abril.  ministradas fora do recinto escolar, devem 
6. A  substituição  far‐se‐á  por  recurso  à  constar do Plano Anual de Actividades e ser 
nomeação  de  outro  professor  do  aprovadas pelo Conselho Pedagógico; 
respectivo  Conselho  de  Directores  de  b) As  visitas  de  estudo  devem  ser  bem 
Turma;  preparadas  e  planificadas  com  objectivos 
  de  aprendizagem  e  demais  aspectos 
Artigo 72º  cuidadosamente definidos; 
(Competências)  c)  As visitas de estudo só se devem realizar 
1. Compete aos Coordenadores de Ciclo:  se houver a disponibilidade de professores 
a) Colaborar com os Directores de Turma e  em  número  suficiente  para  as  garantir. 
com  as  Equipas  de  Apoio  Educativo  Compete  ao  Agrupamento  assegurar essas 
existentes  na  escola,  na  elaboração  de  condições; 
estratégias pedagógicas destinadas ao ciclo  d) O  Agrupamento  deverá  ter  previstas 
que coordena;  verbas  para  a  realização  de  Visitas  de 
b) Assegurar  a  articulação  entre  as  Estudo, consagrando aqui os discentes com 
actividades  desenvolvidas  pelos  directores  carências financeiras; 
de turma que coordena e, nomeadamente,  e)  Cada  Escola  deve,  em  princípio, 
no  que  se  refere  à  elaboração  e  aplicação  encontrar  soluções  de  acompanhamento 
de  programas  específicos  integrados  nas  na  própria  escola,  para  os  alunos  que  não 
medidas de apoio educativo;  vão à visita; 
c)  Divulgar,  junto  dos  referidos  Directores  f) Nas  visitas  de  estudo,  os  alunos  estão 
de Turma, toda a informação necessária ao  cobertos  pelo  Seguro  Escolar,  sendo 
adequado  desenvolvimento  das  suas  necessário  que  os  professores  na 
competências;  preparação  e  no  acompanhamento  da 
d) Apreciar  e  submeter  ao  Conselho  visita,  assegurem  todas  as  condições 
Pedagógico as propostas dos Conselhos de  possíveis para evitar problemas; 
Turma  do  Ciclo  da  escolaridade  que  g)  As Visitas de Estudo podem desenvolver‐
coordena;  se  em  períodos  de  tempo  variável,  desde 
que  assegurem  que  ocorrem  em  território 
nacional ou  em país estrangeiro. As visitas 

22
de  Estudo  que  decorrem  em  território  Secção IV – Directores de Instalações 
nacional  e  com  duração  superior  a  3  dias   
carecem  de  autorização  superior.  Assim,  a  Artigo 74º 
autorização  deve  ser  solicitada  com  (Nomeação) 
antecedência de 30 dias à DREN.  1. Os  Directores  de  Instalações  são 
h) As  Visitas  de  Estudo  ao  estrangeiro  nomeados pelo Director. 
podem  ser  efectuadas  por  alunos  de  uma  2. Os Directores de Instalações exercerão o 
ou  várias  turmas  ou  de  um  ou  vários  cargo  na  sua  componente  não  lectiva  de 
estabelecimentos de ensino. A sua duração  acordo com a legislação em vigor. 
não  pode  exceder  cinco  dias  úteis.  Deverá  3. Sem  prejuízo  do  disposto  nos  números 
ser  apresentada  uma  proposta  à  D.R.E.N.  anteriores,  quando  o  Director  de 
em  impresso  próprio,  com  a  antecedência  Instalações  estiver  adstrito  a  uma 
mínima  de  30  dias,  indicando  qual  o  Disciplina  ou  a  outra  Estrutura  de 
professor  acompanhante  responsável  pelo  Orientação ou de Apoio Educativo deve ser 
acompanhamento na viagem. Este deve ter  ouvido  o  grupo  disciplinar  ou  a  referida 
cinco  ou  mais  anos  de  serviço  efectivo  da  estrutura em que se integra. 
função docente e a sua designação deverá   
ser  aprovada  pelo  Conselho  Pedagógico.  Artigo 75º 
No  prazo  de  30  dias  após  a  conclusão  da  (Competências) 
viagem, deve ser elaborado pelo professor,  1. São  competências  dos  Directores  de 
um relatório a enviar à respectiva Direcção  Instalações  Desportivas,  laboratoriais  e  de 
Regional de Educação;  equipamento informático: 
2. As  visitas  de  Estudo  carecem  de  a) Zelar  pelo  material/equipamento  por 
autorização  do  Director,  mediante  que são responsáveis; 
aprovação  pelo  Conselho  Pedagógico  e  b) Verificar  periodicamente  o  estado  de 
com uma antecedência de 15 dias úteis.  conservação do material/equipamento por 
3. Nas  visitas  de  estudo  observar‐se‐á  o  que  são  responsáveis,  dando 
disposto no Despacho n.º 57/ME/94 de 28  conhecimento  ao  Director  de  qualquer 
de Setembro.  alteração no inventário; 
4. Os  alunos  não  podem  ser  interditos  de  c)  Proceder,  trimestralmente,  à 
efectuarem visitas de estudo na sequência  actualização  do  inventário  do 
de  aplicação  de  medida  educativa  material/equipamento; 
disciplinar  porque  uma  visita  de  estudo  é  d) Proceder,  em  conjunto  com  os 
sempre  uma  actividade  curricular,  Coordenadores  de  Grupo  Disciplinar  ou 
intencionalmente  planeada,  servindo  eventualmente com os Coordenadores das 
objectivos  e  conteúdos  curriculares  Estruturas  de  Orientação  ou  de  Apoio 
disciplinares ou não disciplinares, logo uma  Educativo em que se integram, à requisição 
actividade  obrigatória  para  todos  os  do  material/equipamento  necessário  e/ou 
alunos.  em falta, junto do Director; 
5. Os  professores  acompanhantes  deverão  e) Elaborar,  em  conjunto  com  o 
preencher o pré‐aviso de falta. Esta falta é  Coordenador do respectivo departamento, 
equiparada a serviço lectivo efectuado.  o regulamento de utilização das instalações 
6. Sem  prejuízo  da  duração  do  tempo  e dos materiais/equipamentos respectivos; 
lectivo,  os  horários  dos  professores  das  f)  Apresentar ao Director, até 30 de Junho 
EB1/J.I:  poderão  ser  alterados  para  duplo  de  cada  ano,  um  relatório  de  avaliação  da 
da  manhã  ou  duplo  da  tarde,  sempre  que  actividade  desenvolvida,  assim  como  o 
se  realizem  actividades  e/ou  situações  inventário  do  material/equipamento  e  a 
excepcionais  que  ultrapassem  o  horário‐ proposta  de  reposição  do  mesmo 
tipo de um dos períodos normais.  entretanto abatido à carga. 
   
   
 

23
Artigo 76º  Artigo 79º 
(Instalações, Serviços e Equipamentos das  (Coordenador dos Apoios Educativos) 
Escolas EB 1 e JI)  1. O Coordenador dos Apoios Educativos é 
1. Cada  Escola  EB  ou  JI  deve  elaborar  um  um  professor  titular,  nomeado  pelo 
regimento  sobre  o  funcionamento  Director do Agrupamento, após análise dos 
específico  das  suas  instalações,  serviços  e  nomes  propostos  pelo  Grupo  dos  Apoios 
equipamento.  Educativos. 
2. Atendendo  à  especificidade  de  cada   
Escola EB ou JI, as instalações a referir são  Artigo 80º 
as  seguintes:  acessos  e  saídas  de  cada  (Competências) 
recinto  escolar,  recreios,  salas  ou  espaços  1.  Coordenar  a  actividade  dos  diversos 
de  aula,  laboratórios,  espaços  lúdico‐ grupos  que  constituem  o  Apoio  Educativo 
desportivos.  do Agrupamento; 
3. De  acordo  com  o  existente  em  cada  2. Recolher e divulgar dados e informações, 
Escola EB ou JI, os serviços a referir são os  junto  dos  diversos  representantes  dos 
seguintes:  Portaria,  PBX,  Reprografia,  grupos, sempre que necessário; 
Papelaria, Bufete, Vestiário, Cantina.  3.  Convocar,  coordenar  e  presidir  às 
4. Em relação ao equipamento, cada Escola  reuniões do grupo, quando necessárias; 
EB  ou  JI  deve  referir  o  seu  modo  de  4.  Representar  os  diversos  grupos  no 
funcionamento/utilização,  sabendo  que  Conselho Pedagógico; 
cada  escola  terá  de  possuir  um  inventário  5.  Analisar  e  avaliar  em  equipa  o  trabalho 
de todo o material ou equipamento, o qual  desenvolvido ao longo de cada ano lectivo. 
deve ser actualizado anualmente.   
  Secção I – Educação Especial 
   
CAPÍTULO V – APOIO EDUCATIVO 
Artigo 81º 
 
Artigo 77º  (Competências) 
(Definição e natureza) 
1. Apoiar  os  alunos  com  Necessidades 
1. Apoio  Educativo  é  um  conjunto  de 
Educativas  Especiais  (NEE)  de  carácter 
estratégias  e  actividades  de  apoio  com 
permanente  de  acordo  com  o  Dec.‐Lei  n.º 
carácter  pedagógico  e  didáctico, 
3/2008, de 7 de Janeiro. 
disponibilizadas  pelo  Agrupamento  e 
2. Participar  nas  reuniões  de  avaliação  por 
organizadas de forma integrada, tendo por 
período  escolar  no  âmbito  dos  conselhos 
finalidade  complementar  e  adequar  o 
de turma/docentes titulares de turma. 
processo de ensino aprendizagem a alunos 
3. Participar  na  elaboração  do  Programa 
com dificuldades.  
Educativo Individual. 
 
4. Orientar  e  supervisionar  o 
Artigo 78º 
desenvolvimento  dos  currículos 
(Constituição) 
específicos. 
1. O apoio educativo é constituído por um 
5. Coordenar  o  Plano  Individual  de 
representante dos seguintes grupos: 
Transição. 
a) Educação Especial; 
6. Efectuar  avaliações  pedagógicas  para  a 
b) Acção Tutorial; 
inclusão do estatuto de alunos com NEE de 
c) Percurso Curricular Alternativo; 
carácter permanente. 
d) Serviços de Psicologia e Orientação; 
7. Realizar  consultadoria  na  área  da 
e) Gabinete de Promoção Social; 
educação  especial  aos  órgãos  e  demais 
f) Gabinete Apazigua; 
comunidade educativa. 
g) Apoio Educativo (1ºciclo); 
 
h) Apoio Educativo (2º e 3º ciclo). 
 
 
 
 

24
Artigo 82º  no  processo,  onde  sejam  identificadas  as 
(Caracterização dos alunos NEE)  razões  que  determinam  as  necessidades 
1. De acordo com o disposto no preâmbulo  educativas  especiais  do  aluno  e  a  sua 
do  D.L.  n.º  3/2008,  de  7  de  Janeiro,  tipologia, designadamente as condições de 
entende‐se  por  alunos  com  necessidades  saúde, doença ou incapacidade; 
educativas  especiais  todos  aqueles  com  b)  Solicita,  igualmente,  à  Educação 
limitações  significativas  ao  nível  da  Especial  a  determinação  dos  apoios 
actividade e da participação, num ou vários  especializados,  das  adequações  do 
domínios  de  vida,  decorrentes  de  processo  de  ensino  e  de  aprendizagem  de 
alterações  funcionais  e  estruturais,  de  que  o  aluno  deve  beneficiar  e  das 
carácter  permanente,  resultando  em  respectivas tecnologias de apoio. 
dificuldades  continuadas  ao  nível  da  c)  O  relatório  de  avaliação  é  entregue  ao 
comunicação,  da  aprendizagem,  da  requerente, integrando obrigatoriamente o 
mobilidade,  da  autonomia,  do  relaciona‐ processo individual do aluno. 
mento interpessoal e da participação social   
e  dando  lugar  à  mobilização  de  serviços  Artigo 85º 
especializados  para  promover  o  potencial  (Programa educativo individual) 
de funcionamento biopsicossocial.  1. O  programa  educativo  individual  é  o 
  documento  que  fixa  e  fundamenta  a 
Artigo 83º  planificação  da  acção  educativa  e 
(Serviços de apoio especializado)  respectivas formas de avaliação dos alunos 
2. Os serviços de apoio especializado visam  considerados com necessidades educativas 
responder  às  necessidades  educativas  de  especiais. 
todos  os  alunos  enquadrados  nos  2. O  modelo  de  programa  educativo 
parâmetros  atrás  descritos,  tendo  como  individual  é  aprovado  em  Conselho 
metas da sua acção:  Pedagógico. 
a) inclusão educativa e social;   3. O  programa  educativo  individual  é 
b) a aquisição de autonomia;  elaborado  conjunta  e  obrigatoriamente 
c) o sucesso educativo;  pelo  docente  da  turma,  pelo  docente  de 
d) a preparação para o prosseguimento de  educação  especial,  pelo  encarregado  de 
estudos ou para uma adequada preparação  educação  do  aluno  e,  sempre  que 
profissional das crianças com necessidades  necessário,  pelos  elementos  identificados 
educativas especiais.  no  número  1  e  número  2  do  artigo  6º  do 
  D.L. n.º 3 /2008, de 7 de Janeiro. 
Artigo 84º  4. O  coordenador  do  programa  educativo 
(Procedimentos de referenciação)  individual  é  o  educador  de  infância,  o 
1. A  referenciação  é  feita  aos  órgãos  de  professor  do  1º  ciclo  ou  o  director  de 
administração  e  gestão  das  escolas  ou  turma a quem esteja atribuído o grupo que 
agrupamentos  de  escolas  da  área  da  o aluno integra. 
residência,  mediante  o  preenchimento  de   
um  documento  onde  se  explicitam  as  Artigo 86º 
razões que levaram a referenciar a situação  (Medidas Educativas) 
e  se  anexa  toda  a  documentação  1. Constituem medidas educativas: 
considerada  relevante  para  o  processo  de  a )  Apoio pedagógico personalizado; 
avaliação.  b) Adequações curriculares individuais; 
2. Referenciada  a  criança  ou  jovem,  o  c )  Adequações no processo de matrícula; 
Director  desencadeia  os  procedimentos  d) Adequações no processo de avaliação; 
seguintes:  e) Currículo específico individual; 
a)  Solicita à Educação Especial e ao Serviço  f )  Tecnologias de apoio. 
de  Psicologia  e  Orientação  um  relatório  2. Entende‐se  por  apoio  pedagógico 
técnico‐pedagógico  conjunto,  com  os  personalizado: 
contributos  dos  restantes  intervenientes 

25
a )  O  reforço  das  estratégias  utilizadas  no  ficando  sujeitos  aos  critérios  específicos  de 
grupo  ou  turma  aos  níveis  da  organização,  avaliação  definidos  no  respectivo  programa 
do espaço e das actividades;  educativo individual. 
b) O estímulo e reforço das competências e  6. O  currículo  específico  individual 
aptidões envolvidas na aprendizagem;  pressupõe  alterações  significativas  no 
c)  A antecipação e reforço da aprendizagem  currículo  comum,  podendo  as  mesmas 
de  conteúdos  leccionados  no  seio  do  grupo  traduzir‐se na introdução, substituição e ou 
ou da turma;  eliminação  de  objectivos  e  conteúdos,  em 
d )  O  reforço  e  desenvolvimento  de  função  do  nível  de  funcionalidade  da 
competências específicas.  criança ou do jovem. 
3.  Entende‐se  por  adequações  curriculares  a) O  currículo  específico  individual  inclui 
individuais aquelas que, mediante o parecer  conteúdos  conducentes  à  autonomia 
do  conselho  de  docentes  ou  conselho  de  pessoal e social do aluno e dá prioridade ao 
turma,  conforme  o  nível  de  educação  e  desenvolvimento  de  actividades  de  cariz 
ensino, se considere que têm como padrão o  funcional  centradas  nos  contextos  de  vida 
currículo  comum,  no  caso  da  educação  pré‐ à  comunicação  e  à  organização  do 
escolar  as  que  respeitem  as  orientações  processo  de  transição  para  a  vida  pós‐
curriculares  e  no  ensino  básico  as  que  não  escolar. 
põem  em  causa  a  aquisição  das  b) Compete  ao  Director  e  à  Educação 
competências terminais de ciclo.  Especial  orientar  e  assegurar  o 
4.  No  que  se  refere  às  adequações  no  desenvolvimento dos referidos currículos. 
processo de matrícula:  7. Entende‐se  por  tecnologias  de  apoio  os 
a) As  crianças  e  jovens  com  NEE  de  dispositivos facilitadores que se destinam a 
carácter  permanente  gozam  de  condições  melhorar  a  funcionalidade  e  a  reduzir  a 
especiais  de  matrícula,  podendo  frequentar  incapacidade  do  aluno,  tendo  como 
o  jardim‐de‐infância  ou  a  escola,  impacte  permitir  o  desempenho  de 
independentemente  da  sua  área  de  actividades  e  a  participação  nos  domínios 
residência;  da  aprendizagem  e  da  vida  profissional  e 
b)  As  crianças  com  NEE  de  carácter  social. 
permanente podem beneficiar do adiamento   
da  matrícula  no  1º  ano  de  escolaridade  Secção II – Acção Tutorial 
obrigatória, por um ano;   
c)  A matrícula por disciplinas pode efectuar‐ Artigo 87º 
se  no  2º  e  3º  ciclo  do  ensino  básico  e  no  (Perfil do aluno tutorado) 
ensino  secundário,  desde  que  assegurada  a  1.  A  sinalização  de  um  aluno  para 
sequencialidade  do  regime  educativo  acompanhamento  por  um  professor  tutor 
comum.   está dependente de: 
5.  No  que  se  refere  às  adequações  no  a)  Dificuldades  de  integração: 
processo de avaliação:  comportamentos  disruptivos,  falta  de 
a)  As  adequações  na  avaliação  dos  acompanhamento  familiar,  dificuldades  de 
progressos  das  aprendizagens  podem  organização; 
consistir na alteração do tipo de provas, dos  b) Abandono escolar; 
instrumentos  de  avaliação  e  certificação,  c) Absentismo; 
bem  como  das  condições  de  avaliação  no  d) Dificuldades de aprendizagem; 
que  respeita  às  formas  e  meios  de  e) Problemas de saúde; 
comunicação  e  á  periodicidade,  duração  e  f)  Sinalização  pela  CPCJ,  ou  outros 
local da mesma.  parceiros sociais/jurídicos. 
b)  Os  alunos  com  currículos  específicos   
individuais  não  estão  sujeitos  ao  regime  de   
transição  de  ano  escolar,  nem  de  avaliação   
característico  do  regime  educativo  comum,   
 

26
Artigo 88º  k) Facilitar a cooperação educativa entre os 
(Funções do professor tutor)  docentes  da(s)  turma(s)  e  os 
1. São funções do professor tutor:  pais/encarregados de educação dos alunos. 
a)  Acompanhar  de  forma  individualizada  e  l)  Implicar  os  docentes  das  disciplinas  em 
continuada o processo educativo do aluno,  que  os  alunos  revelam  maiores 
de  preferência  ao  longo  do  seu  percurso  dificuldades  em  actividades  de  apoio  à 
escolar.  recuperação. 
b) Facilitar a sua integração na escola e na  m)  Implicar  os  pais/encarregados  de 
turma  fomentando  a  sua  participação  nas  educação  em  actividades  de  controlo  do 
diversas actividades.  trabalho  escolar  e  de  integração  e 
c)  Contribuir  para  o  sucesso  educativo  e  orientação dos seus educandos. 
para  a  diminuição  do  abandono  escolar,  n)  Informar,  sempre  que  solicitado,  os 
conforme  previsto  no  Projecto  Educativo  pais/encarregados  de  educação,  o 
do Agrupamento.  Conselho  de  Turma  e  os  alunos  sobre  as 
d)  Aconselhar  e  orientar  no  estudo  e  nas  actividades  desenvolvidas  e  o 
tarefas escolares.  concomitante rendimento. 
e)  Atender  às  dificuldades  de  o) Desenvolver a acção de tutoria de forma 
aprendizagem  dos  alunos  para  propor,  articulada, quer com a família, quer com os 
sempre  que  necessário,  adaptações  serviços especializados de apoio educativo, 
curriculares,  em  colaboração  com  os  designadamente  Educação  Especial  e  os 
professores e os serviços especializados de  Serviços de Psicologia e Orientação. 
apoio educativo.  p)  Elaborar  relatórios  periódicos  (um  por 
f)  Promover  a  articulação  das  actividades  período)  sobre  os  resultados  da  acção 
escolares  dos  alunos  com  outras  tutorial,  a  serem  entregues  ao  Director 
actividades formativas.  para  esclarecimento  dos  Conselhos  de 
g)  Esclarecer  os  alunos  sobre  as  suas  Turma,  do  Conselho  Pedagógico  e  da 
possibilidades educativas e os percursos de  família.  
educação e formação disponíveis.   
h)  Ensinar  os  alunos  a  expressarem‐se,  a  Artigo 89º 
definirem  objectivos  pessoais,  a  auto  (Composição do Conselho de professores 
avaliarem‐se  de  forma  realista  e  a  serem  tutores) 
capazes de valorizar e elogiar os outros.  1. O  Conselho  de  Professores  Tutores  é 
i)  Trabalhar  de  modo  mais  directo  e  composto  pelo  conjunto  dos  professores 
personalizado  com  os  alunos  que  tutores e presidido por um Coordenador. 
manifestem um baixo nível de auto estima   
ou  dificuldade  em  atingirem  os  objectivos  Artigo 90º 
definidos.  (Competências) 
j)  Aplicar  questionários  /  outras  1. Assegurar  a  articulação  e  normalização 
metodologias de análise que propiciem um  de procedimentos a adoptar na tutoria. 
conhecimento  aprofundado  das  2. Identificar necessidades de formação no 
características próprias dos alunos:  âmbito da tutoria. 
i) dados pessoais e familiares;  3. Conceber/desencadear  mecanismos  de 
ii) dados relevantes sobre a sua história  formação  e  apoio  aos  tutores  e  a  outros 
escolar e familiar;  docentes da escola. 
iii)  características  pessoais  (interesses,  4. Propor  formas  de  actuação  junto  de 
motivações,  «estilo»  de  aprendizagem  alunos,  pais  e  encarregados  de  educação, 
(forma de trabalho), adaptação familiar  professores e outras entidades. 
e social, integração na turma);  5. Planificar a acção tutorial. 
iv) problemas e inquietudes;   
v) necessidades educativas.   
 
 

27
Artigo 91º  Secção III – Percurso Curricular Alternativo 
(Funcionamento)   
1. O  Conselho  de  Professores  Tutores  Artigo 95º 
reúne  ordinariamente  no  início  do  ano  (Âmbito) 
lectivo  e  no  fim  de  cada  período  e  1.  As  turmas  com  percursos  curriculares 
extraordinariamente  sempre  que  alternativos  destinam‐se  a  grupos 
necessário.   específicos  de  alunos  até  aos  15  anos  de 
  idade,  inclusive,  que  se  apresentem  em 
Artigo 92º  qualquer das seguintes situações: 
(Coordenador dos professores tutores)  a)Ocorrência  de  insucesso  escolar 
1. O coordenador dos professores tutores é  repetido; 
designado  pelo  Director,  pelo  período  de  b)Existência de problemas de integração na 
um  ano  lectivo,  considerando  a  sua  comunidade escolar; 
competência  em  orientação  educativa  ou  c)  Ameaça  de  risco  de  marginalização,  de 
coordenação pedagógica.  exclusão social ou abandono escolar; 
  d)  Registo  de  dificuldades  condicionantes 
Artigo 93º  da  aprendizagem,  nomeadamente:  forte 
(Competências)  desmotivação,  elevado  índice  de 
1. Divulgar,  junto  dos  professores  tutores,  abstenção,  baixa  auto‐estima  e  falta  de 
toda a informação necessária ao adequado  expectativas relativamente à aprendizagem 
desenvolvimento das suas competências;  e  ao  futuro,  bem  como  o  desencontro 
2. Convocar,  coordenar  e  presidir  às  entre  a  cultura  escolar  e  a  sua  cultura  de 
reuniões  do  Conselho  de  Professores  origem. 
Tutores;  2  ‐  Os  alunos  com  percursos  curriculares 
3. Planificar,  em  colaboração  com  o  alternativos  que  tenham  atingido  os  15 
Conselho  de  Professores  Tutores,  as  anos  de  idade  e  não  tenham  ainda 
actividades a desenvolver anualmente;  concluído  a  escolaridade  obrigatória 
4. Apoiar  os  professores  tutores  na  deverão  ser  integrados  em  cursos  de 
elaboração  dos  PAT  (Planos  de  Acção  educação  e  formação,  nos  termos  do 
Tutorial);  despacho conjunto nº. 453/2004, de 27 de 
5. Monitorizar  a  aplicação  dos  PAT  (Planos  Julho. 
de Acção Tutorial);   
6. Apresentar  ao  Director  um  relatório  Artigo 96º 
crítico, anual, do trabalho desenvolvido.   (Organização do percurso) 
  1.  O  percurso  curricular  alternativo  é 
Artigo 94º  concebido  com  base  nos  seguintes 
(Redução lectiva)  elementos referenciais: 
 1.  O  tempo  de  acompanhamento  tutorial  a)Caracterização do grupo de alunos que o 
será  determinado  em  função  das  vai frequentar; 
necessidades  avaliadas  pelo  Professor  b)Definição das competências essenciais a 
Tutor  e  pelo  Conselho  de  Turma,  sendo  desenvolver para o cumprimento do ciclo 
contudo  atribuída  uma  redução  da  de escolaridade do ensino básico; 
componente lectiva de uma hora por cada  c) Habilitações de ingresso. 
aluno tutorado, no máximo de três.  2. A estrutura curricular de cada ciclo deve 
  ter  como  referência  os  planos  curriculares 
  constantes do Decreto‐Lei nº 6/2001, de 18 
  de  Janeiro,  com  as  alterações  introduzidas 
  pelo  Decreto‐Lei  nº  209/2002,  de  17  de 
  Outubro,  acrescida  de  uma  formação 
  artística,  vocacional,  pré‐profissional  ou 
profissional  que  permita  uma  abordagem 

28
no domínio das artes e ofícios, das técnicas  global,  revestindo  carácter  descritivo  e 
ou das tecnologias em geral.  qualitativo. 
3. A matriz curricular apresentada por ciclo  3. No 2º ciclo do ensino básico, a avaliação 
de  ensino  deve  assegurar  a  aquisição  de  realiza‐se  por  disciplina  ou  área  curricular, 
competências  essenciais  definidas  para  o  revestindo  carácter  descritivo  e 
ciclo de ensino a que se reporta o percurso  quantitativo. 
alternativo,  nomeadamente  em  Língua  4. No 3º ciclo do ensino básico, a avaliação 
Portuguesa  e  Matemática,  permitindo  a  realiza‐se  por  disciplina  ou  área  curricular, 
permeabilidade  entre  percursos  e  a  revestindo  carácter  descritivo  e 
consequente  transição  para  outras  quantitativo,  com  dispensa  da  realização 
modalidades  de  formação,  bem  como  a  de  exames  nacionais,  à  excepção  dos 
continuidade de estudos.  alunos  que  pretendam  prosseguir  estudos 
4.  A  transição  de  um  aluno  com  um  de  nível  secundário  em  cursos  científico‐
percurso  curricular  alternativo  para  um  humanísticos. 
curso  de  educação  e  formação  só  pode  5.  Aos  alunos  que  venham  a  concluir  com 
ocorrer  no  decurso  do  1º  período  ou  no  aproveitamento  um  percurso  curricular 
final do ano lectivo.  alternativo  organizado  ao  abrigo  do 
5.  A  transição  de  um  aluno  com  um  disposto  no  despacho  normativo  nº 
percurso  curricular  alternativo  para  o  1/2006,  será  atribuído  certificado 
currículo regular pode ocorrer em qualquer  comprovativo,  do  qual  constarão  as 
momento do ano lectivo.  disciplinas  e  áreas  curriculares 
6.  Os  conteúdos  curriculares  do  projecto  frequentadas. 
são determinados tendo em consideração:  5.1 Aos alunos que venham a concluir o 3º 
a)Os  resultados  de  uma  avaliação  ciclo do ensino básico com aproveitamento 
diagnóstica;  será atribuído o diploma a que se refere o 
b)  As  necessidades  e  os  interesses  dos  nº  80  do  Despacho  Normativo  nº  1/2005, 
alunos,  bem  como  o  meio  em  que  se  de 5 de Janeiro. 
inserem;  6. A obtenção de certificação escolar do 9º 
c)  O  ajustamento  e  a  articulação  entre  as  ano  de  escolaridade  através  de  um 
diferentes componentes do currículo, bem  percurso  curricular  alternativo  permite  ao 
como  com  outras  actividades  de  aluno  o  prosseguimento  de  estudos  num 
enriquecimento  curricular,  nos  termos  do  dos  cursos  do  nível  secundário  de 
disposto no nº 2.  educação. 
  6.1  O  prosseguimento  de  estudos  em 
Artigo 97º  cursos científico‐humanísticos só é possível 
(Regime de assiduidade)  desde  que  o  aluno  realize  exames 
1. Os  alunos  integrados  nas  turmas  nacionais  nas  disciplinas  de  Língua 
referidas  no  presente  Regulamento  estão  Portuguesa e de Matemática. 
sujeitos  ao  regime  de  assiduidade   
constante  da  Lei  nº  30/2002,  de  20  de  Artigo 99º 
Dezembro  ‐  Estatuto  do  Aluno  do  Ensino  (Processo Individual do aluno) 
não Superior e da Lei n.º 3/2008, de 18 de  1. Do  processo  individual  do  aluno  deve 
Janeiro.  constar,  para  além  do  referido  no  artigo 
  201º: 
Artigo 98º  a)  Material  significativo  revelador  do 
 Regime de avaliação  percurso  utilizado  e  produzido  durante  o 
1. A  avaliação  dos  alunos  deve  reger‐se  processo de ensino e de aprendizagem; 
pelo  regime  definido  no  Despacho  b)  Elementos  recolhidos  sobre  o  percurso 
Normativo nº 1/2005, de 5 de Janeiro.  escolar,  incluindo  os  pareceres  de 
2. A  avaliação  no  pré‐escolar  e  no  1º  ciclo  professores,  psicólogos,  assistentes  sociais 
do  ensino  básico,  realiza‐se  de  forma  e  outros  intervenientes  no  processo 
educativo; 

29
c)  Resultados  da  avaliação  diagnóstica  articulação  curricular  e  desenvolvimento 
realizada no início da formação, bem como  de  materiais  e  instrumentos  de  apoio  às 
os respectivos instrumentos de avaliação;  aulas. 
d)  Informações  sobre  a  assiduidade  e   
outros  aspectos  relevantes,  enquanto  Artigo 102º 
dados fundamentais da avaliação contínua;  (Acompanhamento e avaliação) 
e) Registos de avaliação periódica e final;  1. Compete  ao  Conselho  Pedagógico  o 
f)  Registos de auto‐avaliação;  acompanhamento  pedagógico  e  a 
g)  Autorização  do  encarregado  de  avaliação  do  funcionamento  das  turmas 
educação  respeitante  à  frequência  do  com percurso curricular alternativo. 
percurso curricular alternativo.   
   
Artigo 100º  Secção IV – Serviços de Psicologia e 
(Competências do Coordenador do Curso)  Orientação 
1. Promover, junto da Comunidade, acções   
de sensibilização conducentes à sinalização  Artigo 103º 
de  potenciais  candidatos,  nomeadamente  (Âmbito) 
junto  dos  directores  de  turma  e  dos  1. Os  Serviços  de  Psicologia  e  Orientação, 
conselhos de turma.  doravante  denominados  SPO  funcionam 
2. Organizar  a  candidatura  da  Turma  com  em  todos  os  territórios  educativos  do 
Percurso Curricular Alternativo.  Agrupamento  Vertical  de  Escolas  de 
3. Com  a  equipa  docente,  construir  o  Pedrouços e estão enquadrados na Equipa 
currículo base do percurso.  de Apoios  Educativos do  Agrupamento, da 
4. Articular com os órgãos de gestão.  qual fazem parte integrante. 
5. Providenciar  para  que  sejam  fornecidos   
à  DREN  as  Pautas  e  um  Registo  de  Artigo 104º 
Avaliação,  por  período  e  no  final  do  ano,  (Missão) 
um relatório do trabalho desenvolvido.  1. Os  SPO  estão  subjacentes  à  missão  do 
6. Convocar  as  reuniões  da  equipa  Agrupamento  de  Escolas,  observando 
pedagógica  articulando  com  o  Director  de  instruções  emanadas  do  Director,  do 
Turma, caso seja diferente do Coordenador  Conselho Pedagógico, da equipa de Apoios 
e  demais  equipa  docente,  a  agenda  de  Educativos,  dos  Coordenadores  de 
trabalhos.  Estabelecimento  e  do  Projecto  Educativo 
7. Diligenciar,  junto  da  comunidade,  o  do  Agrupamento,  sem  prejuízo  da 
estabelecimento  de  parcerias  que  possam  construção  de  dinâmicas  que  tentem 
contribuir para o êxito do Percurso.  resolver  ou  minorar  as  problemáticas  que 
8. Para  o  exercício  deste  cargo,  o  detecta nas suas práticas quotidianas. 
Coordenador beneficiará do total das horas   
previstas  para  a  sua  componente  não  Artigo 105º 
lectiva,  correspondente  ao  trabalho  de  (Finalidade) 
escola.  1. Cabe  aos  SPO  criar  um  conjunto  de 
  serviços  psicológicos  e  de  orientação 
Artigo 101º  fundada  em  práticas  científicas  e  técnicas 
 (Equipa Docente)  no domínio da Psicologia e em consonância 
1. A  equipa  pedagógica  deve  ser  com  as  metas  e  propósitos  do  projecto 
constituída  preferencialmente  por  educativo  do  Agrupamento,  cumprindo  os 
docentes  que  possam  leccionar  mais  que  pressupostos  estabelecidos  nas  leis 
uma disciplina e/ ou área disciplinar;  nacionais e na prática ética e deontológica 
2. Devido  às  características  destes  dos  psicólogos  emanadas  da  sua  ordem 
percursos,  os  docentes  beneficiarão  de  representativa. 
uma  redução  de  4  tempos,  na  sua   
componente  não  lectiva,  para  reuniões,   

30
Artigo 106º  2. Podem  solicitar  consultas  psicológicas 
(Modalidades de Serviço)  qualquer  elemento  da  comunidade 
1. Os  SPO  produzem  serviços  para  os  educativa, preferencialmente na figura dos 
diferentes  públicos  alvo  do  Agrupamento  directores  de  turma,  docentes  titulares  de 
nas  diferentes  faixas  etárias,  pautando‐se  turma  e  educadoras  de  infância.  Os 
pelas  seguintes  modalidades  de  pedidos  deverão  ser  formalizados  (por 
intervenção:    escrito)  e  entregues,  em  carta  fechada,  ao 
a) avaliação psicológica e psicopedagógica;  psicólogo  ou  na  secretaria  do 
b)  consulta  psicológica  individual,  familiar  Agrupamento. 
e grupal;    3. Podem  solicitar  serviços  de 
c) consultadoria  e  investigação  à  consultadoria  e  investigação  os  órgãos  de 
comunidade educativa;   gestão do Agrupamento. 
d)  orientação vocacional e profissional;   4. Podem  solicitar  serviços  de  orientação 
e) desenvolvimento  de  projectos  vocacional  e  profissional  os  directores  de 
educativos em sede do Projecto Educativo;    turma  do  3º  ciclo  e  responsáveis  de 
f) articulação  com  outros  serviços  de  cariz  projectos  de  combate  ao  abandono 
psicológico  na  comunidade  restrita  e  escolar. 
alargada ao Agrupamento.  5. Podem solicitar o design e/ou concepção 
  de projectos de cariz educativo o Director, 
Artigo 107º  o  Conselho  Pedagógico  e  os  responsáveis 
(Regulação)  pelos  planos  de  acção  no  âmbito  do 
1. A  distribuição  dos  SPO  pelos  vários  Projecto  TEIP  (Território  Educativo  de 
territórios do Agrupamento é aprovada em  Intervenção Prioritário). 
Conselho  Pedagógico  no  início  do  ano   
lectivo,  existindo  um  Gabinete  de  Artigo 110º 
psicologia  sediado  na  Escola  sede  que  (Trabalho Cooperativo) 
servirá de núcleo central dos seus serviços.  1. Os  SPO  far‐se‐ão  representar  em  todas 
  as  reuniões  para  que  forem  solicitados, 
Artigo 108º  nomeadamente  as  requeridas  pelo 
(Categoria Profissional)  Director, pela Equipa de Apoios Educativos 
1. Desenvolvem  actividades  nos  SPO  e  demais  representantes  da  comunidade 
titulares  da  categoria  profissional  de  educativa. 
psicólogo, devendo existir, idealmente, um  2. Os  SPO  farão  a  sua  reunião  mensal 
rácio de 1 psicólogo para 600 alunos.  integrada  na  equipa  de  Educação  Especial 
  do Agrupamento e sempre que convocados 
  pela equipa de apoios educativos. 
Artigo 109º   
(Acessibilidade aos SPO)  Artigo 111º 
1. Podem  solicitar  serviços  de  avaliação  (Relatório Anual de Actividades) 
psicológica  ao  Director,  os  órgãos  e  1. Será  elaborado,  no  final  de  cada  ano 
equipas  constantes  na  Equipa  de  Apoios  lectivo,  o  relatório  anual  de  actividades  e 
Educativos,  os  directores  de  turma,  os  entregue  ao  Director  e  Conselho 
docentes titulares de turma, as educadoras  Pedagógico  e  ao  coordenador  da  equipa 
de  infância  e  os  pais  ou  encarregados  de  dos Apoios Educativos. 
educação.  Dar‐se‐á  prioridade  aos  pedidos   
efectuados  pela  comunidade  docente  do   
Agrupamento.  Secção V – Gabinete de Promoção Social 
Os  pedidos  deverão  ser  formalizados  (por   
escrito)  e  entregues,  em  carta  fechada,  ao  Artigo 112º 
psicólogo  ou  na  secretaria  do  (Constituição) 
Agrupamento.  1. O  Gabinete  de  Promoção  Social  é 
constituído  por  uma  técnica  superior  de 

31
Serviço  Social,  contratada  no  âmbito  do  Secção VI – Gabinete Apazigua 
projecto TEIP.   
  Artigo 115º 
Artigo 113º  (Constituição) 
(Competências)  1. O  Gabinete  aPazIgua  é  constituído  por 
1. Ao  Gabinete  de  Promoção  Social  técnico(s)  superior(es)  em  Educação  Social 
compete:  colocado(s)  no  Agrupamento  ou 
a) Realizar atendimento, acompanhamento  contratado(s). 
e encaminhamento de alunos e famílias em   
situação de exclusão social;  Artigo 116º 
b) Orientar  alunos  em  situação  de  (Objectivos) 
absentismo e de abandono escolar;  1. São objectivos do Gabinete aPazIgua: 
c)  Apoiar  os  directores  de  turma  e  a) Dar  uma  resposta  eficaz  à  problemática 
docentes  do  pré‐escolar  e  do  1.º  ciclo  no  da indisciplina e violência na escola; 
acompanhamento de casos problemáticos,  b) Facilitar  a  mediação  de  conflitos  entre 
promovendo a integração escolar;  alunos/docentes/ pessoal não docente; 
d) Articular a intervenção com o Serviço de  c)  Sensibilizar  e  implicar  activamente  a 
Acção Social Escolar;  Comunidade  Educativa  em  programas  – 
e) Colaborar  com  coordenadores  dos  acção de prevenção, no âmbito do Projecto 
planos de acção do eixo 2;  TEIP.  
f) Participar  nas  reuniões  da  Equipa  da   
Educação Especial;  Artigo 117º 
g) Apoiar  as  Associações  de  Pais  do  (Competências) 
território educativo;  1. Ao Gabinete aPazIgua compete: 
h) Articular  a  intervenção  com  a) Desenvolver  acções/  programas  de 
serviços/instituições locais;  prevenção  da  disfunção  social  e  de 
i) Avaliar as actividades desenvolvidas.  reinserção social; 
  b) Promover  acções/  programas  tendentes 
Artigo 114º  ao  desenvolvimento  pessoal,  social  e 
(Funcionamento)  escolar dos alunos; 
1. A  sinalização  de  casos  a  acompanhar  c) Integrar a equipa de acompanhamento e 
pelo  Gabinete  de  Promoção  Social  é  supervisão da Assembleia de Alunos; 
efectuada  pelos  directores  de  turma,  d) Realizar  acções  de  formação  para 
docentes  do  pré‐escolar  e  1.º  ciclo,  docentes,  alunos,  pessoal  não  técnico  e 
Comissões  de  Protecção  de  Crianças  e  pais ‐ encarregados de educação; 
Jovens,  equipas  de  Rendimento  Social  de  e) Promover  a  aquisição  de  competências 
Inserção  e  Equipas  Multidisciplinares  de  de  integração  social  dos  grupos  de  risco, 
Assessoria aos Tribunais.  valorizando  a  sua  participação  no  grupo, 
2. O atendimento é realizado:  família e na comunidade; 
a) Às  famílias  dos  alunos  todas  as  quintas‐ f) Integrar  em  equipas 
feiras, na EB2,3 Pedrouços;  multi/pluridisciplinares  de  intervenção 
b) Aos  alunos  da  EB2,3  de  acordo  com  os  social e escolar; 
seus horários escolares;  g) Trabalhar em estreita colaboração com o 
c)  Aos  alunos  e  respectivas  famílias,  todas  Gabinete de Promoção Social, o Serviço de 
as  terças  e  sextas‐feiras,  nos  Psicologia e Orientação, Gabinete do Aluno 
Estabelecimentos de Ensino do pré‐escolar  e Associação de Pais do Agrupamento; 
e 1.º ciclo que frequentem.  h) Apoiar  docentes,  alunos  e  pessoal  não 
  docente  na  mediação  de  conflitos 
  interpessoais; 
  i) Avaliar as actividades desenvolvidas. 
   
 

32
Artigo 118º   
(Funcionamento)  Artigo 122º 
1. O  Gabinete  aPazIgua  encontra‐se  em  (Plano de Recuperação) 
funcionamento  nas  instalações  dos  1. É  o  conjunto  de  actividades  concebidas 
Serviços de Psicologia e de Orientação;  no  âmbito  curricular  e  de  enriquecimento 
2. O atendimento é realizado à terça‐feira,  curricular,  desenvolvidas  na  escola  ou  sob 
das  09:00  às  17:00  horas,  e  à  quinta‐feira,  a sua orientação, que contribuam para que 
das 09:00 às 12:30 horas;     os  alunos  adquiram  as 
3. A  sinalização  de  casos  de  agressores,  aprendizagens/competências  consagradas 
vítimas  e  de  situações  de  conflito,  é  nos currículos em vigor do Ensino Básico. 2. 
efectuada  pelo  Director,  Director  de  Este  plano  é  aplicável  aos  alunos  que,  no 
Turma,  Gabinete  do  Aluno,  Psicólogo  e  final do 1º Período, apresentem 3 ou mais 
Técnico de Serviço Social.  níveis inferiores a 3. (Lei 50/2005, art. 2º). 
  No  1.º  ciclo  é  aplicável  sempre  que  os 
  alunos  apresentem  níveis  negativos  nas 
Secção VII – Apoio educativo (1.º ciclo)  áreas curriculares. 
   
Artigo 119º  Artigo 123º 
(Âmbito)  (Plano de Acompanhamento) 
1. Aos  Apoios  sócio‐educativos  compete  o  1. É  o  conjunto  de  actividades  concebidas 
acompanhamento  dos  alunos  com  no  âmbito  curricular  e  de  enriquecimento 
dificuldades de aprendizagem e problemas  curricular,  desenvolvidas  na  escola  ou  sob 
de  comportamento,  do  1º  Ciclo  do  Ensino  a  sua  orientação,  que  incidam 
Básico.  predominantemente  nas  disciplinas  ou 
  áreas  disciplinares  em  que  o  aluno  não 
Artigo 120º  adquiriu  as  competências  essenciais,  com 
(Desenvolvimento)  vista à prevenção de situações de retenção 
1. Criar  medidas  mais  eficazes  no  âmbito  repetida. Este Plano é aplicável aos alunos 
dos  Apoios  sócio‐educativos  que  que  tenham  sido  objecto  de  retenção  em 
favoreçam  uma  melhor  integração  dos  resultado  da  avaliação  sumativa  final  do 
alunos alvo.  respectivo ano de escolaridade.  
2. Diversificar  os  programas  educativos  de   
estimulação  para  apoiar  o  seu  Artigo 124º 
desenvolvimento  em  diferentes  áreas  (Plano de Desenvolvimento) 
nomeadamente  com  a  colaboração  da  1. É  o  conjunto  de  actividades  concebidas 
Educação  Especial  e  dos  Serviços  de  no  âmbito  curricular  e  de  enriquecimento 
Psicologia e Orientação.  curricular,  desenvolvidas  na  escola  ou  sob 
3. Proceder  à  substituição  de  docentes  a  sua  orientação,  que  possibilitem  aos 
titulares  de  turma,  quando  tal  se  torne  alunos  uma  intervenção  educativa  bem‐
efectivamente necessário.  sucedida,  quer  na  criação  de  condições 
  para  a  expressão  e  desenvolvimento  de 
  capacidades  excepcionais,  quer  na 
Secção VIII – Apoio educativo (2.º e 3.º  resolução  de  eventuais  situações‐
ciclo)  problema.  
  2. Este  Plano  é  aplicável  aos  alunos  que 
Artigo 121º  revelem  capacidades  excepcionais  de 
(Planos de apoio)  aprendizagem,  decorrente  da  avaliação 
1. A  retenção  dos  alunos  deve  constituir  sumativa do 1º Período.  
uma  medida  pedagógica  de  última   
instância, numa lógica de ciclo e de nível de   
ensino,  determinando  assim  os  seguintes   
Planos de Apoio:    

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Artigo 125º  d) Clube de Dança 
(Plano Escolar de Leitura)  e) Atelier de Artes Plásticas 
1. Este  Plano  é  aplicável  aos  alunos  com  f) Atelier de Geometria 
dificuldades  ao  nível  do  domínio  das  g) Oficina de Artes 
competências  básicas  da  Língua  h) Jornal Escolar “Raio Jovem” 
Portuguesa.,  sendo  a  sua  execução  da  i) Clube de percussão 
responsabilidade  do  Departamento  de  j) Desporto Escolar 
Línguas do Agrupamento.  2. Eventualmente,  poderão  ser 
  consideradas  e  integradas  neste  capítulo 
Artigo 126º  outras  actividades,  após  aprovação,  pelos 
(Plano Escolar da Matemática (2º ciclo))  diferentes  órgãos  do  Agrupamento,  dos 
1. Este  Plano  é  aplicável  às  turmas  de  6º  projectos  enviados  pelos  professores 
ano escolaridade, sendo a sua execução da  proponentes. 
responsabilidade  do  Departamento  de  3. O  Agrupamento  oferece  actividades  de 
Matemática  e  Ciências  Experimentais  do  enriquecimento curricular em parceria com 
Agrupamento.  a  Autarquia  no  âmbito  da  Escola  a  Tempo 
  Inteiro e regulamentadas pelo Despacho nº 
Artigo 127º  12591/2006 de 16 de Julho. 
(Plano Escolar da Matemática (3º ciclo))   No  1.º  Ciclo,  as  actividades  de 
1. Este Plano é aplicável a todas as turmas  enriquecimento  curricular  são 
do  3º  ciclo,  sendo  a  sua  execução  da  seleccionadas de acordo com os objectivos 
responsabilidade  do  Departamento  de  definidos  no  Projecto  Educativo  do 
Matemática  e  Ciências  Experimentais  do  Agrupamento  de  Escolas  e  devem  constar 
Agrupamento.  do respectivo plano anual de actividades. 
  4.  Consideram‐se  actividades  de 
Artigo 128º  enriquecimento  curricular  no  1º  ciclo  do 
(Plano de Acção da Matemática)  ensino básico, as que incidam nos domínios 
1.  Este  Plano  desenvolve‐se  em  regime  desportivo, artístico, científico, tecnológico 
de  assessoria  na  aula  de  Matemática,  e  das  tecnologias  da  informação  e 
parceria  em  Estudo  Acompanhado  e  aulas  comunicação,  de  ligação  da  escola  com  o 
de  apoio,  na  sala  de  Matemática,  aos  meio, de solidariedade e voluntariado e da 
alunos  que  revelam  maiores  dificuldades  dimensão  europeia  da  educação, 
na  interiorização  e  aplicação  de  nomeadamente: 
conhecimentos.   a) Actividades de apoio ao estudo;  
  b) Ensino do Inglês; 
  c) Ensino de outras línguas estrangeiras; 
CAPÍTULO VI ‐ ACTIVIDADES DE  d) Actividade Física e Desportiva; 
ENRIQUECIMENTO/COMPLEMENTO  e) Ensino da Música; 
CURRICULAR  f) Outras expressões artísticas; 
  g)  Outras  actividades  que  incidam  nos 
Artigo 129º  domínios identificados. 
(Âmbito)  5.  No  início  de  cada  ano  lectivo,  o 
1. Consideram‐se  neste  Regulamento  encarregado  de  educação  declara  sob 
Interno  as  seguintes  Actividades  de  compromisso  de  honra  que  o  seu 
Enriquecimento/Complemento  Curricular,  educando frequentará, com assiduidade, as 
já  com  tradição  na  Escola‐Sede  do  actividades  até  ao  final  do  ano.  A 
Agrupamento  e  com  professores  declaração  é  arquivada  no  processo 
interessados  e  empenhados  na  sua  individual do aluno. 
dinamização:  6.  As  faltas  às  actividades  de 
a) Clubes, Ateliers e Oficinas:  enriquecimento  curricular  devem  ser 
b) Oficina de teatro  justificadas pelo encarregado de educação. 
c) Grupo de actividades culturais 

34
7.  Se  um  aluno  faltar  três  semanas  a) Após aprovação do Projecto, a equipa de 
seguidas  sem  justificação,  a  continuidade  professores  dinamizadores  deverá 
da  frequência  da  actividade  deverá  ser  apresentar o Plano Anual de Actividades; 
ponderada  pelo  professor  titular  da  turma  b) No  final  do  ano,  deverá  apresentar 
e  pelo  professor  dessa  actividade,  Relatório  de  avaliação  do  trabalho 
reportada ao coordenador do 1.º CEB e ao  desenvolvido. 
Director.  2. Cada Clube, Atelier ou Oficina poderá ser 
8. As decisões devem ser comunicadas aos  contemplado na componente não lectiva.  
pais  e  ficam  arquivadas  no  processo   
individual do aluno.  Artigo 131º 
9. As  actividades  de  Apoio  ao  Estudo  e  (Público ‐ alvo) 
ensino do Inglês para os alunos do 3º e 4º  1. Os Clubes, Ateliers e Oficinas dirigem‐se 
ano de escolaridade são obrigatórias. a  todos  os  alunos  do  Agrupamento, 
10.  A  actividade  de  apoio  ao  estudo  terá  mediante  inscrição  anual,  devidamente 
uma  duração  semanal  não  inferior  a  autorizada pelo Encarregado de Educação. 
noventa  minutos  (podendo  ser  distribuída   
em dois blocos de 45 minutos ou um único   
bloco  de  90  minutos),  destinando‐se  Secção II – Desporto Escolar 
nomeadamente  à  realização  de  trabalhos   
de  casa  e  de  consolidação  das  Artigo 132º 
aprendizagens,  devendo  os  alunos  (Âmbito e Desenvolvimento) 
beneficiar do acesso a recursos escolares e  1. Em  cada  ano  lectivo,  o  Projecto  de 
educativos  existentes  na  escola  como  Desporto  Escolar  deve  integrar‐se,  de 
livros,  computadores  e  outros  forma articulada e continuada, no conjunto 
instrumentos  de  ensino  bem  como  do  dos objectivos gerais e específicos do Plano 
apoio  e  acompanhamento  por  parte  dos  de  Actividades  do  Agrupamento,  e,  em 
professores  titulares  de  turma  ou  por  particular,  respeitando  cada  nível  de 
outros  docentes  habilitados  com  escolaridade. 
componente  lectiva  incompleta  afectos  ao  2. Enquanto  elemento  integrante  do 
agrupamento.  Projecto  de  Escola,  o  Desporto  Escolar 
11. Não obstante o valor dos princípios que  deve  ser  perspectivado  como  um 
regem  as  actividades  de  enriquecimento  instrumento de inclusão e de promoção do 
curricular,  a  realização  das  mesmas  sucesso  escolar,  privilegiando  alunos/as 
encontra‐se  dependente  da  existência  de  que  apresentem  maiores  riscos  de 
condições  físicas  e  de  recursos  humanos  insucesso ou abandono. 
qualificados,  capazes  de  garantir  uma  3. Desenvolve‐se  dentro  das  seguintes 
vivência saudável dos alunos.  vertentes:  Actividade  interna;  Actividade 
  externa;  Formação  desportiva 
Secção I – Clubes, Ateliers e Oficinas  especializada e Campos de férias. 
   
Artigo 130º  Artigo 133º 
(Dinamização dos Clubes, Ateliers e  (Clube de Desporto Escolar) 
Oficinas)  1. O Clube de Desporto Escolar é a unidade 
1.  A  dinamização  de  cada  um  Clubes,  organizativa  que  serve  de  suporte  ao 
Ateliers  ou  Oficinas  ficará  a  cargo  das  desenvolvimento  e  execução  do  Programa 
equipas  de  professores  que  apresentam  o  do Desporto Escolar. 
respectivo  projecto.  O  projecto  deverá  2. O  Director,  em  consonância  com  os 
definir  os  objectivos  e  indicar  as  docentes de Educação Física, providenciam 
actividades  que  prevê  realizar  com  os  para  que  se  crie  e  organize  o  clube  de 
alunos.  Desporto  Escolar,  desde  que  estejam 
garantidas  as  condições  mínimas  para  as 
actividades desportivas. 

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Artigo 134º  outras  entidades  de  que  beneficiem, 
(Direcção/Gestão Técnico‐Pedagógica)  direito às seguintes comparticipações: 
A Direcção/Gestão é constituída por:  a) Alimentação – 100%; 
1.  Presidente  do  Clube  de  Desporto  b) Transportes  –  100%  do  custo  para  os 
Escolar,  assumido  pelo  Director  ou  alunos  que  residam  a  menos  de  três 
nomeado  pelo  Director,  entre  os  seus  quilómetros do estabelecimento de ensino, 
membros, como seu representante.  bem  como  dos  alunos  cuja  frequência 
2.  Coordenador  do  clube  de  Desporto  exige  a  adopção  de  um  currículo 
Escolar,  cargo  que  será  exercido  por  um  alternativo, desenvolvido em sala de apoio 
professor de Educação Física, indicado pelo  permanente,  e  dos  alunos  que  tenham  de 
Director,  em  serviço  no  respectivo  se deslocar a salas de apoio; 
Agrupamento.  3.  Abrange  auxílios  económicos  directos 
3.  Coordenador  do  Departamento  ou  (AED'S), Seguro Escolar, Refeitório, Bufete, 
Coordenador  de  disciplina  de  Educação  Papelaria,  Visitas  de  Estudo,  Segurança  na 
Física.  Escola,  Transportes  Escolares  e 
4.  Um  representante  da  Associação  de  empréstimos de manuais. 
estudantes (caso exista)   
5. Um representante da Associação de Pais  Artigo 136º 
e Encarregados de Educação (facultativo)  (Órgão Responsável) 
6.Um  representante  da  Autarquia  1. O  órgão  responsável  pelos  Serviços  da 
(facultativo).  Acção  Social  Escolar  é  o  Coordenador,  na 
7.  Um  Representante  de  cada  um  dos  pessoa de um Subdirector ou Adjunto. 
Grupos‐Equipa  existentes,  podendo  este   
ser docente ou discente.  Artigo 137º 
8.  Outros  docentes  e  alunos  que,  em  (Competências) 
função  das  condições  e  projectos  de  cada  1. São  competências  do  S.A.S.E., 
escola,  se  entenda  por  conveniente  nomeadamente: 
integrar a Direcção.  a) Promover a qualidade da saúde escolar / 
9. A Direcção/Gestão técnico‐pedagógica é  pública; 
assegurada  por  professores  do  b) Promover hábitos alimentares correctos; 
Agrupamento  e  pertencentes  ao(s)  c) Fazer  a  prevenção  de  acidentes 
grupo(s) disciplinar(es) de Educação Física.  escolares; 
  d) Sensibilizar para a segurança na escola; 
  e) Divulgar formas de actuação em caso de 
CAPÍTULO VII – SERVIÇOS DE APOIO  acidentes (primeiros socorros); 
SOCIAL  f) Promover o encaminhamento dos alunos 
  através da UNIVA; 
Secção I – Acção Social Escolar   g) Promover  a  formação  contínua  dos 
  funcionários na área alimentar; 
Artigo 135º  h) Fazer  a  formação  contínua  dos  técnicos 
(Objectivo)  do S.A.S.E. 
1. A  Acção  Social  Escolar  visa  "apoiar  os   
alunos  economicamente  carenciados  Artigo 138º 
segundo critérios de discriminação positiva  (Horário e Funcionamento) 
que  visem  a  compensação  social  1. Os  horários  e  forma  de  funcionamento 
educativa",  contribuindo  para  uma  dos  sectores  integrados  nos  Serviços  de 
igualdade  de  oportunidades  face  ao  Acção  Social  Escolar,  encontram‐se 
sucesso escolar.  afixados nos respectivos serviços. 
2. Os  alunos  deficientes  integrados  no   
ensino  regular  têm  ainda,  supletivamente 
em relação às ajudas técnicas a prestar por 

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Secção II – Auxílios Económicos Directos  13.  Os  alunos  mais  carenciados  podem 
  usufruir  de  um  suplemento  alimentar 
Artigo 139º  constituído  por  uma  sande  e  um  copo  de 
(AED'S)  leite. 
1. Todos  têm  o  direito  à  candidatura  ao   
subsídio Escolar. O período de candidatura  Secção III – Seguro Escolar 
é afixado no final de Abril.   
2. O  boletim  de  candidatura  deve  ser  Artigo 140º 
preenchido  na  íntegra  e  no  final  assinado  (Seguro Escolar) 
pelo encarregado educação.  1. Todos  os  alunos  na  escolaridade 
3. O  boletim  com  os  documentos  obrigatória  estão  cobertos  pelo  Seguro 
necessários  deve  ser  entregue  no  SASE  ou  Escolar,  os  restantes  contribuirão  com  um 
Coordenador de estabelecimento.  montante anual fixado por despacho. 
4. O  não  preenchimento  integral  do  2.  Considera‐se  acidente  escolar  o  que 
boletim  ou  a  falta  de  documentos  ocorra  durante  as  actividades  planificadas 
comprovativos  invalidam  o  processo  de  pelo  estabelecimento  de  ensino  e  no 
candidatura.  percurso casa‐escola‐casa. 
5. Todos  os  processos  de  candidatura  3.  Qualquer acidente deverá ser informado 
deverão ser confirmados com documentos  aos  Serviços  de  Acção  Social  Escolar,  para 
comprovativos originais.  se  proceder  ao  preenchimento  de  um 
6. As  listas  provisórias  de  todos  os  inquérito. 
candidatos  admitidos  e  excluídos  serão  4.  Não se encontram cobertos pelo Seguro 
afixadas até à 2ª semana de Setembro.  Escolar  os  acidentes  que  resultarem  de 
7. O  encarregado  de  educação  deverá  violência exercida por outrem. 
assinar  ou  rubricar  no  acto  de  5.  O Seguro Escolar apenas cobre os danos 
levantamento  do  material  ou  manuais  pessoais e não a responsabilidade civil. 
escolares, em ficha própria um a um, cada  6.  Em caso de atropelamento, a respectiva 
um dos artigos e ou manuais escolares. Tal  Escola  do  Agrupamento  e  as  autoridades 
acto  terá  valor  de  declaração  de  recepção  policiais  devem  ser  contactadas, 
do respectivo artigo escolar e/ou manual.  formalizando o Encarregado de Educação a 
8. A  não  devolução  dos  manuais  ou  a  sua  queixa. 
devolução  em  mau  estado,  no  final  do  6º  7. As  normas  de  Seguro  Escolar  serão 
ou  9º  ano,  obriga  ao  pagamento  de  até  divulgadas  aos  Encarregados  de  Educação 
30% do preço de capa.  na  reunião  com  os  Directores  de 
9. A  devolução  dos  manuais  escolares  Turma/Professores dos restantes ciclos. 
deverá  fazer‐se  até  ao  dia  30  de  Junho  do   
ano  escolar  em  curso,  no  Gabinete  dos  Secção IV – Refeitório 
Serviços de Acção Social Escolar.   
10.  A  entidade  escolar  reclamada  tem  o  Artigo 141º 
prazo  de  15  dias  úteis  para  por  escrito,  (Refeitório) 
responder  ao  reclamante  da  decisão  1. Para  o  refeitório,  o  Director  define  uma 
tomada.  política  alimentar  visando  uma 
11.  Os  Encarregados  de  Educação  podem  alimentação racional e equilibrada. 
no  prazo  de  8  dias  úteis,  recorrer  desta  2. A refeição é composta por prato (peixe / 
última decisão para o Director Regional de  carne) + sopa + sobremesa + bebida (água 
Educação,  entregando  o  recurso  na  obrigatoriamente).  A  ementa  da  semana  é 
respectiva  escola,  a  qual  remeterá  o  afixada  no  bufete,  na  papelaria  ou  noutro 
processo para a DREN.  local adequado. 
12.  Os  alunos  que  beneficiam  do  subsídio  3. Poderá  ser  servida  refeição  –  dieta  por 
têm  o  direito  a  material  escolar  no  valor  motivos de saúde. 
definido  por  despacho  anualmente,  assim  4. A  marcação  da  refeição  deverá  ser 
como direito às refeições.  efectuada  na  Papelaria  ou  no  quiosque 

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electrónico  da  Escola,  ou  no  próprio  dia,  Secção VII – Normas de Segurança no 
acrescido de multa.  Recinto Escolar 
5. O  acesso  ao  refeitório  por  estranhos  ao   
Agrupamento,  só  poderá  ocorrer  em  Artigo 144º 
situações muito excepcionais.  (Segurança Escolar) 
6. Os  alunos  com  marcação  electrónica  da  1. O  Director  deve  definir  um  conjunto  de 
refeição,  devem  avisar  na  véspera  ou  no  normas  no  sentido  de  preservar  a 
próprio  dia  (até  às  10:30h)  da  não  segurança  de  todos  os  elementos  da 
utilização da mesma.  comunidade  escolar,  assim  como  as 
7. O  não  cumprimento  do  ponto  anterior,  instalações. 
obriga o aluno ao pagamento da mesma.  2. As  pessoas  estranhas  ao  serviço  não 
8. A  falta  a  três  refeições  previamente  podem  entrar  no  recinto  escolar,  sem 
marcadas,  seguidas  ou  interpoladas,  por  serem  previamente  identificadas  na 
parte  dos  alunos  subsidiados,  implica,  portaria. 
depois  de  informado  o  Encarregado  de  3. Na  portaria  receberão  um  cartão  de 
Educação, a suspensão das refeições.  visitante,  depois  de  devidamente 
9. Excepcionalmente,  pode  ser  facultada  a  identificadas,  cuja  apresentação  será 
refeição  a  alunos  subsidiados  que  só  obrigatória no sector a que se dirigem. 
tenham aulas num turno.  4. Os motociclos e velocípedes deverão ser 
Único:  Nas  EB1/JI,  a  gestão  dos  refeitórios  aparcados junto à portaria. 
rege‐se por um regimento próprio.  5. É  expressamente  proibido  a  entrada  de 
  matérias  contundentes  e  explosivos  nos 
Secção V – Bufete Escolar  estabelecimentos  de  ensino  do 
  Agrupamento. 
Artigo 142º  6. A  entrada  /  saída  para  o  recinto  escolar 
(Bufete)  faz‐se exclusivamente pelos portões. 
1. O  bufete  constitui  um  serviço  alimentar  7. O Director em sintonia com a Associação 
suplementar  destinado  a  apoiar  o  pessoal  de Pais deve diligenciar junto das entidades 
docente, não docente e discente.  competentes  os  serviços  necessários  à 
2. Compete ao Director a definição de uma  manutenção  da  segurança  de  toda  a 
política alimentar, racional e equilibrada.  comunidade  escolar  nas  imediações  das 
3. O  preçário  deve  estar  afixado  para  Escolas do Agrupamento. 
consulta.  8. Os  membros  da  comunidade  escolar 
4. É  obrigatório  o  sistema  de  pré‐ devem  ser  sempre  portadores  do  cartão 
pagamento.  magnético de identificação. 
5. A  aquisição  de  senhas  deverá  ser  feita  9. O cartão magnético de identificação é o 
fora  das  horas  de  maior  movimento  para  único  meio  de  acesso  e  utilização  dos 
facilitar o atendimento.  serviços da escola, nomeadamente, senhas 
  de refeição, bufete, papelaria, etc. 
Secção VI – Papelaria  10.  O  valor  mínimo  de  carregamento  é 
  definido anualmente pelo Director. 
Artigo 143º  11.  No caso de perda ou extravio do cartão 
(Finalidade)  magnético,  os  custos  inerentes  à  emissão 
1. A  papelaria  escolar  destina‐se  a  servir  o  de  novo  cartão,  são  assumidos  pelo 
pessoal docente, não docente e discente:  próprio  e  o  valor  em  causa,  é  definido 
a) Em  material  necessário  aos  trabalhos  anualmente pelo Director.  
escolares  e  à  venda  de  edições  publicadas  12.  Nos  estabelecimentos  das  Escolas  do 
pelo Ministério da Educação.  1.º Ciclo e Jardins‐de‐Infância, a entrada de 
b) Aquisição de senhas para o refeitório.  pessoas  estranhas  ao  serviço  carece 
  obrigatória e simultaneamente de: 
a) Identificação  perante  o  pessoal 
assistente operacional. 

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b) Autorização  por  parte  do  Coordenador  Artigo 147º 
de  Núcleo,  ou  na  sua  ausência  do  corpo  (Finalidades) 
docente a leccionar no estabelecimento.  1. As  Bibliotecas  Escolares/Centro  de 
13.  O  pedido  de  autorização,  referido  na  Recursos  Educativos  do  Agrupamento 
alínea  b)  do  ponto  anterior,  é  aguardado  constituem  núcleos  da  organização 
obrigatoriamente  no  espaço  exterior  ao  pedagógica  das  respectivas  escolas, 
recinto escolar.  vocacionados  para  o  apoio  ao  currículo, 
14.  São  ainda  aplicáveis,  ao  ensino  Pré‐ para  a  informação  e  para  as  actividades 
Escolar  e  1.º  Ciclo,  o  determinado  pelos  culturais,  tendo  em  vista  realizar,  entre 
pontos 1, 4, 5, 6 e 7 do presente artigo.  outros, os seguintes objectivos: 
  a) Apoiar  a  concretização  dos  projectos 
Secção VIII – Transportes Escolares  curriculares; 
  b) Desenvolver a literacia e a informação; 
Artigo 145º  c) Estimular  os  hábitos  e  o  gosto  pela 
(Transportes Escolares)  leitura; 
1. Os  transportes  escolares  são  da  inteira  d) Promover  um  ambiente  que  estimule  o 
responsabilidade da Câmara Municipal. No  uso  progressivo  e  generalizado  de 
entanto,  as  senhas  de  transporte  são  tecnologias multimédia e da Internet; 
distribuídas  pelos  serviços  da  Acção  e) Apoiar  a  concretização  de  projectos 
Escolar.  inseridos  no  âmbito  de  vários  contextos 
2. Cabe  ao  Director  colaborar  com  a  educativos; 
Câmara  Municipal  na  elaboração  dos  f) Realizar  actividades  de  animação 
planos de transportes escolares.  pedagógica; 
3. Os  boletins  de  candidatura  aos  g) Cooperar  com  outras  bibliotecas 
transportes  escolares  são  preenchidos  no  escolares,  no  âmbito  da  Rede  de 
estabelecimento  de  ensino,  durante  o  Bibliotecas  Escolares,  com  as  Bibliotecas 
período das matrículas. Existe um gabinete  Municipais  e  com  a  RBEP  (Rede  de 
durante  esse  período  para  apoiar  no  Bibliotecas Escolares do Porto); 
preenchimento do boletim.  h) Promover a ligação à comunidade local. 
4. É obrigatório o Encarregado de Educação   
ser  eleitor  numa  das  freguesias  dos  Artigo 148º 
concelhos da Maia ou Gondomar.   (Política documental) 
CAPÍTULO VIII – BIBLIOTECA /   1. A  política  documental  será  definida, 
CENTRO DE RECURSOS   ouvidos o Director, o Conselho Pedagógico, 
  os  professores,  os  alunos,  pessoal  não 
Artigo 146º  docente  e  a  restante  comunidade 
(Definição)  educativa e deve ter em conta: 
1. O  Centro  de  Recursos  Educativos  da  a) Currículo Nacional; 
escola‐sede e as Bibliotecas das escolas do  b) Projecto Educativo da Escola; 
1º  Ciclo  e  Jardim  –  de  –  Infância  do  c) Projecto Curricular da Escola; 
Agrupamento  são  constituídos  por  um  d) Equilíbrio  entre  os  níveis  de  ensino 
conjunto  de  recursos  físicos  (instalações  e  existentes no Agrupamento; 
equipamentos),  humanos  (professores  e  e) As  necessidades  Educativas  Especiais  e 
pessoal  assistente  operacional)  e  as origens multiculturais dos alunos; 
documentais  (suportes  impressos,  áudio  f) As  áreas  curricular,  extracurricular  e 
visuais  e  informáticos)  devidamente  lúdica; 
organizados.  Destinam‐se  prioritariamente  g) O equilíbrio entre todos os suportes, que 
à  comunidade  escolar,  embora  estejam  de  uma  maneira  geral  deve  respeitar  a 
disponíveis  a  qualquer  utilizador  da  proporcionalidade de 1:3, relativamente ao 
comunidade  envolvente  que  deles  material livro e não livro; 
necessitem. 
 

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h) As  áreas  do  saber,  respeitando  as  áreas  Artigo 150º 
disciplinares/temáticas,  a  literatura  e  as  (Equipa) 
obras de referência;  1.  Constituição  da  equipa  –  Centro  de 
i) Obtenção  de  um  fundo  documental  Recursos Educativos da escola‐sede 
global  equivalente  a  dez  vezes  o  número  A  equipa  da  BE/CRE  deve  ser  constituída 
de alunos.  por  quatro  docentes,  um  dos  quais  será  o 
2.  O  Coordenador,  com  o  apoio  da  equipa  coordenador  e  por  uma  funcionária  a 
da  BE/CRE,  será  o  principal  responsável  tempo inteiro.  
pela  execução  da  política  documental  2. Os  professores  que  integram  a  equipa 
definida;  responsável pela BE/CRE devem: 
3. O Coordenador e a equipa decidirão, em  a) Ter formação em bibliotecas Escolares 
última  instância,  as  aquisições  3. Os  professores  que  integram  a  equipa 
documentais,  ouvidos  os  diferentes  deverão apresentar um perfil funcional que 
utilizadores,  e  de  acordo  com  a  dotação  os  aproxime  das  competências  nas 
orçamental consignada para o efeito;  seguintes áreas: 
4.  Todos  os  documentos  adquiridos  pela  a) Gestão e Organização; 
Escola  serão  registados  na  BE/CRE  e  b) Promoção da leitura; 
receberão  respectivo  tratamento  c) Tratamento documental; 
documental  ficando,  assim,  acessíveis  à  d) Animação e dinamização; 
pesquisa no catálogo da BE/CRE;  e) TIC; 
5.  Os  documentos  adquiridos  pela  Escola  f) Avaliação. 
(oferta, permuta ou compra) devem situar‐ 4. Para além dos requisitos e competências 
se  no  espaço  da  BE/CRE,  sem  prejuízo  de  acima  mencionados,  o  coordenador 
haver  requisições  a  médio  e  longo  prazo  deverá: 
devidamente justificadas.  a) Promover  a  integração  da  biblioteca  na 
  escola  (projecto  educativo,  projecto 
Artigo 149º  curricular, regulamento interno); 
(Organização/gestão)  b) Assegurar  a  gestão  da  biblioteca  e  dos 
1. Tanto as Bibliotecas das EB1 e JI como o  recursos  humanos  e  materiais  a  ele 
Centro  de  Recursos  Educativos  da  escola‐ afectos; 
sede  ocupam  instalações,  especificamente  c) Definir  e  operacionalizar,  em  articulação 
destinadas  para  o  efeito,  com  áreas  com o Director, as estratégias e actividades 
próprias  para  as  suas  diversas  de política documental da escola; 
funcionalidades.  d) Coordenar  uma  equipa,  previamente 
2. É  obrigatória  a  apresentação  à  definida pelo Director; 
aprovação  do  Conselho  Pedagógico,  pelo  e) Favorecer  o  desenvolvimento  das 
Coordenador,  de  um  Plano  de  Actividades  literacias,  designadamente  da  leitura  e  da 
(discriminando  os  recursos  humanos  e  informação,  e  apoiar  o  desenvolvimento 
materiais)  e  de  um  relatório  de  avaliação  curricular; 
anual.  f) Promover o uso da biblioteca e dos seus 
3. O Plano Anual de Actividades da BE/CRE  recursos dentro e fora da escola; 
deve:  5.Designação do Coordenador 
a) Respeitar  o  Projecto  Educativo  da  O  Coordenador  é  designado  pelo  Director, 
Escola, o Projecto Curricular de Escola e os  de  entre  os  professores  que  mais  se 
objectivos definidos para o ano escolar;  aproximem do perfil acima traçado. 
b) Respeitar  os  objectivos  gerais  da  6. O  crédito  horário  atribuído  ao 
BE/CRE;  coordenador  será  o  estabelecido  nos 
c)  Considerar  os  recursos  humanos,  diplomas  legais  que  regulamentam  as 
materiais e financeiros indispensáveis à sua  Bibliotecas Escolares; 
concretização.  7. Funções do Coordenador 
  a)  Coordenar  a  gestão  e  a  organização  da 
  BE/CRE,  no  que  respeita  ao  domínio  da 

40
informação  e  também  nos  aspectos  b)  O  crédito  horário  atribuído  a  estes 
pedagógico,  administrativo  e  de  pessoal,  professores  será  o  estabelecido  nos 
nomeadamente,  propor  ao  Director  a  diplomas  legais  que  regulamentam  as 
distribuição do crédito horário atribuído;  Bibliotecas Escolares; 
b)  Propor  a  política  de  aquisições  da  c)  Estes  professores  desempenharão 
BE/CRE, ouvidos os responsáveis sectoriais,  funções  de  acordo  com  o  seu  perfil  de 
e coordenar a sua execução;  competências  nos  vários  domínios  de 
c) Perspectivar a BE/CRE e as suas funções  trabalho da BE/CRE. 
pedagógicas  no  contexto  do  Projecto  9. Assistente Operacional 
Educativo  da  Escola,  promovendo  a  sua  a)  Para  o  Centro  de  Recursos  Educativos 
constante  actualização  e  uma  utilização  será  destacado  um  Assistente  Operacional 
plena dos recursos documentais, por parte  a  tempo  inteiro  com  formação  específica 
dos  alunos  e  professores,  quer  no  âmbito  na  área  de  bibliotecas  e  experiência  que 
curricular,  quer  no  da  ocupação  dos  evidencie um bom relacionamento com os 
tempos livres;  alunos  e  com  a  comunidade  educativa  em 
d) Articular a sua actividade com os órgãos  geral; 
de  gestão  da  Escola  (Conselho  b) É função do Assistente Operacional: 
Geral/Director/Conselho  Pedagógico)  para  ‐ Fazer o atendimento aos utilizadores; 
viabilizar  as  funções  da  BE/CRE  e  para  ‐  Controlar  a  leitura  presencial  e 
assegurar  a  ligação  com  o  exterior,  empréstimo  domiciliário  ou  para  o 
nomeadamente,  com  a  rede  de  leitura  contexto da sala de aulas; 
pública (SABE, MAIA DIGITAL E RBEP);  ‐  Zelar  pelo  cumprimento  das  normas 
e)  Elaborar  em  conjunto  com  a  equipa,  o  explicitadas no Regimento Interno da BE; 
Regimento  da  BE/CRE  e  apresentá‐lo  no  ‐ Apoiar os alunos; 
Conselho Pedagógico;  ‐  Colaborar  no  desempenho  das 
f)  Responsabilizar‐se  pela  elaboração  do  actividades da BE/CRE; 
Plano  Anual  de  Actividades  do  Centro  de  ‐ Arrumar as instalações e zelar pelo asseio 
Recursos  assegurando‐se  de  que  os  seus  do mesmo; 
objectivos  vão  de  encontro  aos  objectivos  ‐ Retirar a “ A História do Dia “ elaborando 
do  Projecto  Educativo  e  do  Plano  de  um dossier de histórias. 
Actividades do Agrupamento;  10. Alunos monitores 
g)  Apresentar  o  Plano  de  Actividades  ao  Os  monitores  são  alunos  que  se 
Conselho Pedagógico;  voluntarizam para prestar ajuda na BE/CRE, 
h)  Elaborar  anualmente  o  relatório  de  nas  áreas  de  leitura,  recepção  e 
avaliação  da BE/CRE,  recorrendo  à  recolha  informática. 
de  dados  e  opiniões  dos  diversos  Em  cada  ano  lectivo  poderão  ser 
utilizadores;  recrutados  alunos  monitores  de  entre  os 
i) Coordenar a equipa da BE/CRE;  que  manifestarem  interesse  em 
j)  Representar  a  BE/CRE  no  Conselho  desempenhar  essa  função  e  cujos 
Pedagógico;  encarregados  de  educação  concederem  a 
k)Participar  nas  comissões  da  necessária autorização. 
elaboração/revisão  do  Projecto  Educativo,  11.  Constituição  da  equipa  –  EB1  e  JI  do 
Projecto  curricular  de  escola  e  Agrupamento 
Regulamento Interno do Agrupamento;  a)  A  Biblioteca  de  cada  estabelecimento 
l)  Colaborar  e  prestar  apoio  na  medida  do  deverá  ter  um  professor  responsável,  se 
possível  às  bibliotecas  das  outras  escolas  possível  com  formação  em  Bibliotecas 
do Agrupamento.  escolares.  No  caso  de  haver  um  professor 
8. Outros professores da equipa  ou educador com redução da componente 
a)  Os  restantes  professores  da  equipa  lectiva,  o  cargo  deverá  preferencialmente 
serão  designados  sendo  previamente  ser atribuído a esse professor. 
ouvido o coordenador;  b)  Todos  os  professores  da  Escola  EB1/JI 
deverão  colaborar  com  o  professor 

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responsável  na  elaboração  de  um  sua  utilização  por  todos  os  elementos  da 
planeamento  que  conduza  a  plena  comunidade  educativa.  Este  Plano  TIC 
utilização  da  Biblioteca,  aproveitando  deverá  ser  concebido  no  quadro  do 
todas as suas potencialidades.  Projecto  Educativo  da  Escola  e  do 
12. Cooperação com o exterior  respectivo Plano Anual de Actividades, em 
a)  A  Biblioteca/  Centro  de  Recursos  conjunto com os órgãos de Administração 
Educativos  da  Escola  Sede  e  a  Biblioteca  e Gestão, em articulação e com o apoio do 
das  EB1  e  JI  do  Agrupamento  deverão  Centro  de  Formação  da  Área  do 
colaborar  com  as  outras  Bibliotecas  Agrupamento  (CFAE's)  e  de  outros 
Escolares,  com  a  Rede  de  Bibliotecas  parceiros a envolver. 
Escolares,  com  o  SABE  da  Biblioteca  2. Colaborar  no  levantamento  de 
Municipal  de  Gondomar  e  Maia  e  com  a  necessidades  de  formação  em  TIC  dos 
RBEP.  professores do Agrupamento.  
b)  Essa  cooperação  pode  estender‐se  a  3. Identificar  as  suas  necessidades  de 
outras  entidades,  se  assim  se  entender  formação  disponibilizando‐se  para 
conveniente.  frequentar  as  acções  de  formação 
  desenvolvidas. 
Secção X: Tecnologias de Informação e  4. Elaborar, no final de cada ano lectivo, e 
Comunicação (TIC)  em conjunto com os parceiros envolvidos, 
  o  balanço  e  a  avaliação  dos  resultados 
Artigo 151º  obtidos,  a  apresentar  aos  órgãos  de 
(Coordenador)  Administração  e  Gestão  do  Agrupamento 
1. No  Agrupamento  deverá  existir  uma  e  à  respectiva  Direcção  Regional  de 
estrutura  de  coordenação  para  as  Educação. 
Tecnologias de Informação e Comunicação  5. Zelar  pelo  funcionamento  dos 
(TIC).  computadores  e  das  redes  no 
2. O Coordenador TIC será designado entre  Agrupamento  e  especialmente  das  Salas 
os  professores  do  Agrupamento,  que  TIC. 
reúnam competências a nível pedagógico e  6. Usar o serviço do Centro de Apoio TIC às 
técnico.  Escolas  (Call  Centre)  de  forma  sistemática 
3. Para  o  desempenho  destas  funções,  e  para os problemas de ordem técnica. 
caso o entenda necessário, o Director pode  7. Ser  o  interlocutor  junto  dos  serviços 
atribuir ao Coordenador TIC um crédito de  centrais  e  regionais  de  educação  para 
horas.  todas  as  questões  relacionadas  com  os 
4. Para  apoiar  o  exercício  de  funções  do  equipamentos,  redes  e  conectividade, 
Coordenador  TIC,  o Director,  sob  proposta  estando  disponível  para  receber  a 
do  Coordenador  TIC,  pode  criar  uma  formação necessária proposta por aqueles 
equipa  de  apoio  técnico  pedagógico  à  serviços. 
concretização  do  Plano  TIC,  tendo  como  8. Articular  com  as  empresas  que, 
referência  o  número  de  alunos  e  eventualmente,  prestem  serviço  de 
professores,  equipamentos,  redes  e  manutenção ao equipamento informático.  
espaços do Agrupamento/Escola.   
  CAPÍTULO IX – GESTÃO DAS INSTALAÇÕES 
Artigo 152º  E EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS 
(Funções)   
1. Elaborar  no  Agrupamento  um  plano  de  Artigo 153º 
acção  anual  para  as  TIC  (Plano  TIC).  Este  (Aluguer de Instalações a Colectividades) 
plano  visa  promover  a  integração  da  1. A  utilização  das  instalações  desportivas 
utilização das TIC nas actividades lectivas e  por  colectividades,  clubes  desportivos  ou 
não  lectivas,  rentabilizando  os  meios  quaisquer associações de índole cultural ou 
informáticos disponíveis e generalizando a  desportiva  rege‐se  pelas  seguintes 
disposições: 

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a) As colectividades, clubes ou associações,  cumpram  integral  ou  parcialmente  o 
ao  assinarem  o  protocolo  de  cedência  das  presente regulamento. 
instalações  desportivas  obrigam‐se,  de   
acordo  com  o  definido  na  lei  (DL  nº  Capítulo X – Diversos 
100/2003,  de  23  de  Maio  e  anexo;  DL  nº   
82/2004,  14  de  Abril;  Portaria  nº  Secção I – Tempos Lectivos e Períodos de 
1049/2004,  de  19  de  Agosto)  à  Tolerância 
apresentação  prévia  ao  CE  de  documento   
comprovativo  da  contratação  de  um  Artigo 154º 
seguro  válido  de  Responsabilidade  Civil,  a  (Duração dos Tempos Lectivos e Períodos 
abranger todos os utilizadores, pelos danos  de Tolerância) 
decorrentes  da  má  utilização  dos  1. De  acordo  com  o  que  está  legislado  as 
equipamentos  desportivos  e  dos  espaços  aulas têm a duração de 45 e 90 minutos. 
de jogo e recreio;  2. Haverá  um  toque  que  marcará  o  início 
b)  O  Agrupamento  não  se  responsabiliza  das  aulas  no  primeiro  tempo  de  cada 
pelo  risco  de  acidentes  decorrente  da  turno. 
prática  desportiva  nem  pelo  risco  3. Até  dar  o  toque  para  o  início  das  aulas, 
resultante de má utilização das instalações  os alunos deverão aguardar no piso térreo. 
e equipamentos cedidos;  As  portas  de  acesso  a  todas  as  salas 
c)  Ao  assinar  o  supra  referido  protocolo  permanecerão  encerradas  até  cinco 
será  fornecido  em  anexo  um  exemplar  do  minutos  depois  do  toque,  de  forma  a 
regulamento  de  utilização  das  instalações  permitir  a  chegada  em  primeiro  lugar  do 
desportivas (RUID), com as normas gerais a  professor à sala de aula. Findo esse tempo 
respeitar;  de  tolerâncias  abrir‐se‐ão  as  portas  e 
d)  O  elemento  das  colectividades,  clubes  entrarão  apenas  as  turmas  que  vão  ter 
ou associações ao assinar o protocolo, fica,  aulas. 
perante o Agrupamento, como responsável  4. As  turmas  que  têm  aulas  nas  salas  A1, 
para,  em  caso  de  dano  nas  instalações  ou  A2,  A3  e  A4,  entrarão  pelas  portas  do  R/C 
equipamentos proceder à sua reparação ou  junto à reprografia, para as outras salas do 
ao pagamento da mesma;  Pav. A, a entrada far‐se‐á pelas escadas de 
e)  Abertura  de  ficha  de  inscrição  com  a  acesso do Pav. B, para as salas do Pav. C, a 
identificação  de  atletas  ou  membros  da  entrada  far‐se‐á  pelas  escadas  de  acesso 
equipa utilizadora das instalações;   junto ao bufete dos alunos. 
f)  Obrigatoriedade  de  identificação  dos  5. A tolerância  ao primeiro tempo de cada 
elementos  do  grupo  sempre  que  tal  seja  turno é de cinco minutos. 
solicitados  pelo  funcionário  de  serviço  /  6. Terminado  o  período  de  tolerância  será 
vigilante das instalações da Escola‐Sede;  averbada  falta  ao  professor  e/ou  alunos 
g)  A  cedência  das  instalações  poderá  ser  que não estiverem na sala de aula. 
paga,  em  valor  a  definir  pelo  Director,  ou  7. O  professor  não  pode,  unilateralmente, 
gratuita  nas  situações  em  que  tal  se  alterar  o  horário  nem  a  sala  de  qualquer 
justificar  (ex:  protocolos  específicos  com  aula, sem autorização prévia para tal dada 
organizações);  pelo Director. 
2. É expressamente proibido:  8. Desta  alteração,  será  dado 
a)  Circular  fora  dos  espaços  desportivos,  conhecimento  ao  funcionário  do  sector 
excepto nos locais de acesso aos mesmos;  e/ou Encarregado de Educação. 
b)  O  acompanhamento  das  equipas  por   
claques  ou  outros  elementos  que  não  Secção II – Salas de aula 
façam parte integrante das mesmas.   
c) O subaluguer das instalações.  Artigo 155º 
3.  O  Director  reserva‐se  o  direito  de,  em  (Abandono da Sala de Aula) 
qualquer  momento,  interditar  a  utilização  1. O  professor  não  pode  abandonar  a  sala 
das  instalações  a  todos  aqueles  que  não  de aula durante o decurso da mesma, salvo 

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em  caso  de  força  maior,  devendo,  nesta  2. As  convocatórias  são  afixadas,  com  a 
situação, avisar o funcionário do sector.  antecedência  mínima  de  48  horas, 
2. O professor não deve permitir, salvo por  devendo  os  professores  diligenciar  no 
razões  imperiosas,  a  saída  dos  alunos  no  sentido  de  tomarem  conhecimento  das 
decurso  da  aula,  mesmo  quando  se  trate  mesmas. 
de testes ou provas escritas.  3. Nas  reuniões  em  que  esteja  prevista  a 
3. O  professor  deve  estar  presente  antes  representação  dos  alunos  e/ou 
da entrada dos alunos na sala de aula, para  Encarregados  de  Educação,  pela 
que se faça com ordem e disciplina.  Associação  de  Pais  e/ou  pelos 
4. O  professor  deve  ser  o  último  a  sair  da  Representantes  dos  Encarregados  de 
sala de aula, no termo desta, após verificar  Educação  de  Turma,  estes  deverão  ser 
o  estado  de  arrumação  e  limpeza  da  convocados de uma forma inequívoca com 
mesma.  uma  antecedência  mínima  de  três  dias 
  úteis. 
Secção III – Aulas no Exterior   
  Artigo 158º 
Artigo 156º  (Convocatórias das Reuniões 
(Aulas no Exterior)  Extraordinárias) 
1. No  decurso  das  actividades  lectivas  e  1. As  convocatórias  das  reuniões 
tendo  em  conta  o  projecto  Curricular  de  extraordinárias  são  enviadas  por  correio 
Turma  ou  o  interesse  em  electrónico,  afixadas  na  sala  dos 
motivar/aprofundar  as  aprendizagens,  ao  professores, em local público ou divulgadas 
professor é permitido transferir a(s) aula(s)  por ordem de serviço. 
para  o  local  exterior  à  sala  ou  Escola  do  2. As  convocatórias  das  reuniões 
Agrupamento.  extraordinárias  são  afixadas  com  uma 
2. As  aulas  no  exterior  são  previamente  antecedência  mínima  de  48  horas,  desde 
comunicadas  ao  Director  que  verificará  da  que  haja  garantia  de  que  todos  dela 
sua  exequibilidade  e  vantagem  tomaram conhecimento. 
pedagógico‐didáctica.  3. Nas  reuniões  em  que  esteja  prevista  a 
3. As  aulas  no  exterior,  por  não  representação  dos  alunos  e/ou  dos  Pais  e 
apresentarem  qualquer  limitação  de  Encarregados  de  Educação,  pela 
ordem  económica  ou  temporal  para  os  Associação  de  Pais  ou  pelos 
alunos  a  abranger,  são  tratadas  Representantes  dos  Encarregados  de 
administrativamente como aulas normais.  Educação  de  Turma,  estes  deverão  ser 
4. Para  facilitar  o  aproveitamento  de  tais  convocados de uma forma inequívoca com 
aulas,  poderá  o  professor  elaborar  uma antecedência mínima de 48 horas. 
previamente  um  plano  de  permuta,   
compensação  ou  substituição  da  sua  aula  Artigo 159º 
ou  da  imediatamente  anterior  ou  (Livros de Ponto e Infoponto) 
posterior, e obter o necessário acordo.  1. Cabe ao professor a responsabilidade de 
5. As aulas no  exterior  não podem ocorrer  transportar  o  livro  de  ponto  da  sala  dos 
com prejuízo lectivo de outros professores  professores  para  a  sala  de  aula  nos 
ou turmas.  primeiros tempos de cada turno (CEF`S). 
  2. Cabe  ao  professor  inserir  no  programa 
Secção IV – Convocatórias  “Infoponto” o sumário respectivo.  
  3. Em  caso  de  substituição  do  professor 
Artigo 157º  titular  de  turma,  o  professor  substituto 
(Reuniões Ordinárias)  deverá  aceder  ao  programa  como 
1. As convocatórias das reuniões ordinárias  “professor em substituição”. 
são  enviadas  por  correio  electrónico,  4.  No final de cada turno e de cada aula de 
afixadas  na  sala  dos  professores  ou  em  regime  de  desdobramento,  deverá  o 
local público.  professor  transportá‐lo  para  o  armário  de 

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recolha  dos  livros  de  ponto  na  sala  dos  2º  ‐  Repreensão  escrita  e  comunicada  aos 
professores.  Pais e/ou Encarregados de Educação;  
5. No final de cada aula o professor deverá  3º  Suspensão  por  um  período  de  tempo  a 
ter  registado  no  livro  de  ponto,  nos  definir  de  acordo  com  a  gravidade  do 
espaços  próprios,  o  sumário,  a  hora  e  o  comportamento. 
número  da  lição,  número  dos  alunos  4. Os  Pais  e/ou  Encarregados  de  Educação 
ausentes e rubrica de presença.  ou os alunos devem comunicar na véspera, 
6. É  interdita  a  utilização  de  corrector  no  ou  no  próprio  dia  até  às  9:00  horas,  que 
livro de ponto.  almoçam na cantina. 
7. Todas  as  emendas  ou  rasuras  deverão  5. Só  são  permitidas  desistências  de 
ser rubricadas.  almoços  marcados  quando  estas  são 
8. Nos  Jardins‐de‐infância  e  nas  EB1/JI,  o  comunicadas  até  às  9:00  horas  do  próprio 
livro  de  ponto  ficará  na  sala  dos  dia. 
professores  ou  em  local  destinado  para  o   
efeito.  Artigo 162º 
9. Em todas as escolas do Agrupamento, o  (Inscrições nos Jardins‐de‐infância) 
livro  de  ponto  deve  ser  assinado  1. A  primeira  inscrição  para  os  Jardins  de 
diariamente.  infância  decorre  num  período  a  fixar 
  anualmente,  entre  um  de  Janeiro  e  vinte 
Artigo 160º  de Junho. 
(Atendimento aos Pais e /ou Encarregados  2. A  renovação  será  feita  anualmente 
de Educação)  apenas com o objectivo de actualização de 
1. Nos Jardim‐de‐infância e nas EB1 os Pais  dados biográficos ou outros. 
e/ou  Encarregados  de  Educação  só  3.As  crianças  que,  no  ano  anterior,  não 
poderão  aceder  ao  recinto  escolar  com  tiveram  vaga  no  JI  terão  obrigatoriamente 
autorização  prévia  do  Coordenador  de  de fazer uma nova inscrição 
Estabelecimento.  4.No  acto  de  inscrição,  o  encarregado  de 
2. O  atendimento  aos  Pais  e/ou  educação  deverá  assinalar  os  jardins  de 
Encarregados  de  Educação,  fora  do  dia  infância  por  ordem  de  preferência  até  à 
estipulado  pelo  professor  titular  da  turma  quinta preferência. 
para  o  efeito,  só  pode  ser  feito  mediante   
autorização do mesmo, no início ou fim da  Artigo 163º 
aula.  (Documentação) 
  1. Boletim  de  Nascimento/Bilhete  de 
  Identidade (1 Fotocópia); 
Artigo 161º  2. Boletim  de  Vacinas,  devidamente 
(Funcionamento das Cantinas ‐ EB1/JI)  actualizado (1 Fotocópia); 
1. Nas  EB1/JI  com  horários  duplos  e  3.  Declaração  médica  referindo  que  a 
normais, há três períodos de fornecimento  criança  não  sofre  de  doença 
de refeições: Às 12:00 horas para os alunos  infectocontagiosa;(  a  entregar  em 
que  frequentam  o  Jardim‐de‐infância  e  o  Setembro) 
horário  Normal.  Às  12:45  horas  para  os  4.  Cartão  de  utente  da  criança  (1 
alunos que frequentem o horário duplo da  Fotocópia); 
Tarde.  Às  13:00  horas  para  os  alunos  que  5. 2 Fotografias tipo passe; 
frequentam o horário duplo da manhã.   
2. Após  a  refeição  das  13:00  horas  os  Artigo 164º 
alunos deverão regressar a casa.  (Encarregado de Educação) 
3. Aos  alunos  que  perturbam  o  normal  1.  Para  efeitos  de  inscrição  na  educação 
funcionamento  da  cantina  serão  aplicadas  pré – escolar, considera‐se encarregado de 
sanções  de  acordo  com  o  comportamento  educação os pais e quem: 
ou atitude dos mesmos.   a) Tiver menores à sua guarda: 
1º ‐ Repreensão Verbal ao aluno;   b) Pelo exercício do poder paternal; 

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c) Por decisão judicial;  2 ‐ A inscrição de crianças que completem 
d)  Pelo  exercício  de  funções  executivas  na  três anos de idade entre 15 de Setembro e 
direcção  de  instituições  que  tenham  31  de  Dezembro  é  aceite,  a  título 
menores,  a  qualquer  título,  à  sua  condicional,  e ordenada de acordo  com as 
responsabilidade;  prioridades  definidas  no  número  anterior, 
e)Por  delegação,  devidamente  sendo  a  respectiva  frequência  garantida 
comprovada,  por  parte  de  qualquer  das  caso  exista  vaga  no  estabelecimento  de 
entidades referidas nas alíneas anteriores.  educação  pretendido,  à  data  do  início  das 
2.  Para  efeitos  do  disposto  na  alínea  d)  é  actividades deste.  
necessária  a  apresentação  de  declaração,   
em  minuta  própria,  com  assinaturas  Artigo 166º 
reconhecidas por notário.  (Renovação de Inscrição para o Jardim de 
  Infância) 
Artigo 165º  1. As  renovações  de  inscrições  para  os 
(Critérios de admissão para os Jardins de  Jardins  de  Infância  realizam‐se 
Infância)  obrigatoriamente todos os anos. 
1. De  acordo  com  o  Despacho  n.º  2. Em  prazo  a  definir,  os  educadores 
8493/2004,  na  inscrição  de  crianças  nos  enviarão  aos  pais  e  encarregados  de 
Jardins  de  Infância  pertencentes  à  rede  educação o modelo a preencher, onde será 
pública devem ser observadas as seguintes  mencionada  a  data  limite  da  devolução 
prioridades:  assim como a referência aos documentos a 
a) Crianças  que  frequentaram,  no  ano  entregar,  quer  para  a  renovação  de 
anterior,  o  estabelecimento  de  educação  matrícula  quer  para  a  componente  de 
em que se pretendem matricular;  apoio à família. 
b) Crianças  que  se  encontrem  no  ano   
anterior  ao  primeiro  ano  da  escolaridade  Artigo 167º 
obrigatória,  nos  termos  previstos  no  n.º1  (Afixação das listas provisórias e definitivas) 
do artigo 3.º do Decreto‐Lei n.º 286/89 de  1.  No  final  do  prazo  de  inscrições  e 
29 de Agosto;  reinscrições,  o  Coordenador  de 
c)  Crianças  com  necessidades  educativas  Estabelecimento  procederá  à  elaboração 
especiais,  de  acordo  com  o  disposto  nas  das  listas  provisórias  ordenadas,  de  cada 
alíneas  a)  e  b)  do  n.º  1  do  artigo  6.º  do  Jardim  de  Infância.  Estas  listas  ordenadas 
Decreto‐Lei n.º 319/91, de 23 de Agosto;   por data de nascimento serão afixadas em 
d) Crianças  filhas  de  pais  estudantes  cada  um  dos  Jardins  de  Infância  do 
menores,  nos  termos  previstos  no  artigo  Agrupamento. 
4.º da Lei n.º 90/2001, de 20 de Agosto;  2.  Nos  primeiros  dias  de  Setembro,  será 
e)  Crianças  com  irmãos  já  matriculados  afixada em cada um dos Jardins de Infância 
e/ou inscritos no agrupamento.    do  Agrupamento  a  lista  definitiva 
f)  Crianças  cuja  residência  dos  pais  e  elaborada  segundo  os  critérios  de 
encarregados  de  educação  se  situe  na  admissão para os JI atrás referidos. 
freguesia  em  que  se  localiza  o  3. Será na mesma data elaborada uma lista 
estabelecimento  de  educação  pretendido,  de suplentes comum a todos os Jardins de 
ordenadas  nos  termos  previstos  na  alínea  Infância deste Agrupamento. 
b)  do  artigo  24  do  Decreto‐lei  n.º  542/79,   
de 31 de Dezembro;  Artigo 168º 
g) Crianças  cuja  actividade  dos  (Componente de Apoio à Família) 
pais/encarregados  de  educação  se  1. Na organização das actividades de apoio 
desenvolva na freguesia em que se situa o  à  família  serão  co‐responsáveis  todos  os 
estabelecimento  de  educação  pretendido,  intervenientes:  O  Director,  as  Associações 
ordenadas  nos  termos  previstos  na  alínea  de Pais e Autarquias.  
b)  do  artigo  24.º  do  Decreto  –  Lei  n.º  2. Durante  o  período  de  inscrições,  após 
542/79, de 31 de Dezembro.  informação  detalhada  às  famílias  das 

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obrigações  e  direitos  definidos  na  1.  O  direito  à  educação  e  a  uma  justa  e 
legislação  em  vigor,  deverá  verificar‐se  efectiva  igualdade  de  oportunidades  no 
junto  das  mesmas  a  necessidade  de  acesso  e  sucesso  escolares  compreendem 
actividades  de  apoio  à  família  (serviço  de  os seguintes Direitos Gerais do Aluno: 
almoços,  complemento  de  horário  e  a) Ser  tratado  com  respeito  e  correcção 
prestação  de  serviços  durante  os  períodos  por  qualquer  elemento  da  Comunidade 
de interrupção lectiva).  Escolar; 
3. Deverá  encontrar‐se  um  espaço  b) Ver  salvaguardada  a  sua  segurança  na 
disponível  e  apropriado  para  este  tempo  frequência  das  Escolas  do  Agrupamento  e 
no  estabelecimento,  ou  fora  do  mesmo,  respeitada a sua integridade física; 
tendo  em  conta  os  recursos  existentes  na  c)  Ser  pronta  e  adequadamente  assistido 
comunidade.  em  caso  de  acidente  ou  doença  súbita 
4. De acordo com o Despacho Conjunto n.º  ocorrido  no  âmbito  das  actividades 
300/97  de  4  de  Setembro,  compete  à  escolares; 
autarquia  deliberar  sobre  a  d) Ver  respeitada  a  confidencialidade  dos 
comparticipação  familiar,  devendo  a  elementos  constantes  do  seu  processo 
equipa  pedagógica  do  jardim‐de‐infância  individual de natureza pessoal ou relativos 
prestar  colaboração  em  todos  os  à família; 
procedimentos  relativos  à  execução  do  e) Utilizar  as  instalações  a  si  destinadas  e 
referido  despacho,  nomeadamente  na  outras com a devida autorização; 
recolha  dos  elementos  para  determinar  o  f) Participar,  através  dos  seus 
rendimento do agregado familiar.   representantes, no processo de elaboração 
  do  Projecto  Educativo  e  acompanhar  o 
CAPÍTULO XI – ESTATUTO DO ALUNO  respectivo  desenvolvimento  e 
  concretização; 
Artigo 169º  g) Apresentar  críticas  e  sugestões  relativas 
(Estatuto do Aluno)  ao funcionamento da sua escola; 
1. O  acto  de  matrícula,  em  conformidade  h) Ser  ouvido,  em  todos  os  assuntos  que 
com  as  disposições  legais  que  o  regulam,  lhe  digam  respeito,  pelos  professores, 
confere  o  estatuto  de  aluno,  o  qual,  para  directores  de  turma  e  órgãos  de 
além  dos  direitos  e  deveres  consagrados  administração  e  gestão  das  escolas  do 
no  presente  regulamento  interno,  integra,  Agrupamento; 
igualmente, os que estão contemplados na  i) Eleger  e  ser  eleito  para  órgãos,  cargos  e 
Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro – primeira  demais  funções  de  representação  no 
alteração  à  Lei  n.º  30/2002,  de  20  de  âmbito da escola, nos termos da legislação 
Dezembro, que aprova o Estatuto do Aluno  em vigor; 
dos Ensinos Básico e Secundário.  j) Organizar  e  participar  em  iniciativas  que 
  promovam  a  sua  formação  e  ocupação  de 
Artigo 170º  tempos livres; 
(Âmbito de aplicação)  k) Conhecer  o  Regulamento  Interno  do 
1. O presente estatuto aplica‐se aos alunos  Agrupamento,  através  do  Director  de 
que  frequentam  as  Escolas  do  Turma/Professor da Turma 
Agrupamento.  l)  Dispor de instalações condignas em bom 
  estado  de  conservação  e  limpeza 
Secção I – Direitos Gerais dos Alunos  apropriadas aos fins a que se destinam; 
  m)  Dispor  de  lugar  abrigado  para  a  sua 
Artigo 171º  permanência,  nos  intervalos  das  aulas, 
(Direitos Gerais dos Alunos)  especialmente  em  situações  climatéricas 
Sem  prejuízo  no  disposto  no  art.º  13º  do  adversas; 
Dec.‐ Lei 30/2002, de 20 de Dezembro, são  n) Ser  informado  dos  procedimentos  a 
reconhecidos  aos  alunos  todos  os  direitos  adoptar  em  caso  de  emergência  ou 
gerais constantes dos seguintes pontos: 

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catástrofe (Conhecer o Plano de Evacuação  c)  Participar  nas  actividades  de 
da sua Escola);  Complemento Curricular a funcionar na sua 
o) Participar  no  processo  de  avaliação,  Escola; 
nomeadamente  através  dos  mecanismos  d) Participar  na  aula  mesmo  que  chegue 
de auto e hetero‐avaliação.  depois  do  toque  de  tolerância,  com  o 
2.  O  aluno  tem  ainda  direito  a  ser  material necessário. 
informado sobre todos os assuntos que lhe  e) Participar  nos  Conselhos  de  Turma  de 
digam respeito, nomeadamente:  carácter  disciplinar  sem  direito  a  voto 
a) Modo  de  organização  do  seu  plano  de  (apenas  o  delegado  ou  o  subdelegado  de 
estudos  ou  curso,  programa  e  turma); 
competências essenciais  de cada disciplina  f) Formar uma Associação de Estudantes 
ou  departamento  curricular  e  processos  e  g) Ser  informado  de  todas  as  actividades 
critérios  de  avaliação,  em  linguagem  culturais  e  recreativas  a  realizar  na  sua 
adequada  à  sua  idade  e  nível  de  ensino  Escola. 
frequentado;  h) Solicitar  através  do  delegado  e  do 
b) Matrícula, abono de família e regimes de  subdelegado  a  convocação  de  uma 
candidatura a apoios sócio‐educativos;  Assembleia de Turma; 
c)  Normas de utilização e de segurança dos  i) Solicitar  através  do  delegado  e  do 
materiais e equipamentos da sua escola;  subdelegado  a  realização  de  reuniões  de 
d) Normas  de  utilização  de  instalações  Turma com o Director de Turma. 
específicas,  designadamente,  biblioteca,   
laboratório, refeitório e bufete;  Artigo 173º 
e) Iniciativas  em  que  possa  participar  de  (Eleição do Delegado e Subdelegado de 
que a escola tenha conhecimento.  Turma) 
3.  O  direito  à  educação  e  aprendizagem  1. O  Delegado  e  o  Subdelegado  de  Turma 
bem  sucedida  compreende,  para  cada  são  eleitos  pela  totalidade  dos  alunos  da 
aluno, as seguintes garantias de equidade:  turma,  em  assembleia  eleitoral  presidida 
a) Beneficiar  de  acções  de  discriminação  pelo Director de Turma, a constituir para o 
positiva  no  âmbito  dos  serviços  de  Acção  efeito,  nos  primeiros  30  dias  após  o  início 
Social Escolar;  das aulas. 
b) Beneficiar  de  actividades  e  medidas  de  2. O voto é presencial e secreto. 
apoio  específicas,  designadamente,  no  3.  Considera‐se  eleito  Delegado  de  Turma 
âmbito  de  intervenção  dos  Serviços  de  o aluno que obtiver a maioria absoluta dos 
Psicologia e Orientação;  votos  expressos  no  primeiro  escrutínio,  os 
c) Beneficiar  de  Apoios  Educativos  quais devem representar, pelo menos, 60% 
adequados  às  suas  necessidades  do número total de alunos eleitores. 
educativas.  4.  Quando,  nos  termos  do  número 
  anterior,  nenhum  aluno  sair  vencedor, 
Secção II – Direitos Específicos dos Alunos  realiza‐se,  imediatamente,  um  segundo 
  escrutínio  entre  os  dois  ou  mais  alunos 
Artigo 172º  com  o  mesmo  número  de  votos,  e  tantas 
(Direitos específicos)  as  vezes  quantas  as  necessárias  até 
1. São  considerados  direitos  específicos  encontrarem o aluno delegado. 
dos alunos:  5.  Considera‐se  eleito  subdelegado  de 
a) Propor  a  substituição  do  delegado  e/ou  turma  o  aluno  que  obtiver  o  segundo 
subdelegado,  por  proposta  da  maioria  dos  maior  número  de  votos.  Em  caso  de 
alunos  da  turma,  devidamente  empate,  proceder‐se‐á  imediatamente  a 
fundamentada;  um  novo  escrutínio  para  a  eleição  do 
b) Não  ter  mais  do  que  dois  testes  de  subdelegado  de  entre  os  dois  ou  mais 
avaliação sumativa por dia.  alunos  com  o  mesmo  número  de  votos,  e 
tantas  as  vezes  quantas  as  necessárias  até 
encontrar o aluno subdelegado. 

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6.  O  Delegado  e/ou  Sub/delegado,  d) Promover  a  colaboração  entre  todos  os 
pode(m)  ser  demitido(s)  do  cargo  pelo  colegas  da  turma,  de  forma  a  evitar  a 
Director de Turma sempre que seja(m) alvo  marginalização de qualquer deles; 
de  procedimento  disciplinar  ou  e) Auxiliar o professor a manter a disciplina 
manifeste(m)  de  forma  continuada  na aula, se para tal for solicitado; 
comportamento  perturbador,  conflituoso  f) Coordenar  a  formação  de  grupos  para  a 
ou incumprimento dos seus deveres.  realização  de  trabalhos,  se  para  tal  for 
  pedida a sua colaboração. 
Artigo 174º 
(Competências do Delegado e  Secção III – Assembleia de alunos 
Subdelegado de Turma)  delegados de turma 
1. Compete ao delegado de turma: 
a) Representar  a  turma  na  assembleia  de  Artigo 175º 
delegados e nas reuniões dos Conselhos de  (Assembleia de alunos) 
Turma,  excepto  quando  estas  se  destinam  1. Este  Regulamento  contém  um  conjunto 
a avaliação sumativa;  de normas que define o funcionamento da 
b) Solicitar  a  realização  de  reuniões  da  Assembleia  de  Delegados  e  Subdelegados, 
turma com o respectivo Director de Turma,  na  sua  gestão  e  participação  no 
para  apreciação  de  assuntos  relacionados  Agrupamento  Vertical  de  Escolas  de 
com  o  funcionamento  da  turma,  sem  Pedrouços,  assim  como  os  deveres  e 
prejuízo  do  cumprimento  das  actividades  direitos dos seus elementos constituintes. 
lectivas;   
c)  Colaborar  com  os  professores  e  Artigo 176º 
funcionários  no  sentido  de  manter  a  (Âmbito) 
limpeza e a conservação do equipamento;  1. Destina‐se  a  todos  os  delegados  e 
d) Comunicar  ao  director  de  turma  subdelegados da EB 2,3 de Pedrouços; 
qualquer anomalia verificada;  2. As  disposições  deste  Regulamento  são 
e) Exercer uma acção persuasiva junto dos  aplicadas  a  todos  os  elementos 
colegas  no  sentido  do  respeito  integral  constituintes da Assembleia: 
pelas normas em vigor na escola.  3. Argumentar o seu desconhecimento não 
2.  Compete ao subdelegado:  servirá  de  atenuante  em  qualquer  caso  de 
a) Colaborar  com  o  delegado  em  todas  as  infracção do disposto neste regulamento; 
suas funções;  4.  A  sua  violação  implica  a  tomada  de 
b) Substituir  o  delegado  em  caso  de  medidas em reunião geral da Assembleia e 
impedimento deste.  de  acordo  com  o  estipulado  neste 
3.  Compete  ainda  ao  delegado  e  regulamento. 
subdelegado:   
a) Participar  ao  Director  de  Turma  ou  a  Artigo 177º 
outro  professor,  se  as  circunstâncias  o  (Definição e Natureza) 
justificarem, as ocorrências fora da sala de  1. A  Assembleia  de  Delegados  e 
aula  que  envolvam  colegas  da  turma,  Subdelegados  é  o  órgão  de  participação  e 
relacionadas  com  agressões,  roubos  ou  de  representação  dos  alunos  da  EB  2,3  de 
danificação de material;  Pedrouços. 
b) Entrar  na  sala  de  aula  logo  a  seguir  ao   
professor,  para  verificação  do  estado  do  Artigo 178º 
equipamento  e  da  existência  do  material  (Recrutamento) 
necessário;  1. Os  membros  do  órgão  executivo  da 
c) Sair da sala de aula depois dos colegas e  Assembleia  de  Alunos,  são  eleitos  na 
antes  do  professor,  após  ter  verificado  se  primeira  reunião  geral  de  delegados  e 
tudo ficou na devida ordem;  subdelegados do 2º e 3º ciclo da EB 2,3 de 
Pedrouços; 

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2. A candidatura a membro de um cargo no  3. Compete ao Secretário: 
órgão  executivo  da  Assembleia  é  sob  b) Organizar  documentação  que  se 
proposta,  tendo  que  ser  aprovado,  pelo  encontra  na  ordem  de  trabalhos  da 
menos,  por  50%,  mais  um,  dos  membros  Assembleia; 
presentes na reunião;  c)  Elaborar  as  actas  das  reuniões 
3. Os  candidatos  apenas  possuem  como  efectuadas  e  apresentá‐las  em  reunião, 
requisito  o  facto  de  serem  delegados  ou  para serem lidas e aprovadas; 
subdelegados da escola.  d) Participar  activamente  nas  acções 
  definidas em reunião de Assembleia. 
Artigo 179º  4. Compete aos Vogais: 
(Composição)  a) Participar  activamente  nas  acções 
1. A  Assembleia  é  constituída  pelos  definidas em reunião de Assembleia; 
delegados e subdelegados do 2º e 3º Ciclo  b) Fazer propostas de trabalho/ campanhas 
da EB 2,3 de Pedrouços;  à Assembleia; 
2. O  órgão  executivo  da  Assembleia  é  c)  Realizar trabalho administrativo e/ou de 
constituído pelos seguintes 6 elementos:  organização,  sempre  que  solicitado  pelo 
a) um Presidente;  Presidente,  tendo  sempre  como  base  o 
b) um Vice‐Presidente;  propósito  de  alcançar  com  eficácia  os 
c)  um Secretário;  objectivos a que a Assembleia se propõe. 
d) três Vogais.   5. Compete à Assembleia Geral: 
3. A  Assembleia  de  Alunos  pode  convidar  a) Pôr  em  prática  acções  definidas  em 
pontualmente  alunos  que  mostrem  reunião; 
interesse  em  participar  numa  acção  b) Trabalhar  em  parceria  com  outros 
concreta  ou  para  partilhar  ideias  de  órgãos representativos de diferentes áreas 
execução  de  campanhas  a  desenvolver  na  de trabalho da escola; 
escola;  c)  Dinamizar/  realizar  propostas  de 
4. Os  alunos  convidados  não  podem  trabalho/ campanhas; 
desempenhar funções no órgão executivo.  d) Votar nas acções/ tarefas a realizar. 
   
Artigo 180º  Artigo 181º 
(Competências)  (Duração do Mandato) 
1. Compete ao Presidente:  1.O  mandato  dos  membros  da  Assembleia 
a) Convocar  as  reuniões  gerais  da  tem a duração de um ano lectivo; 
Assembleia  e  específicas  do  órgão  2. As  vagas  resultantes  da  cessação  de 
executivo da mesma;  mandatos de membros do órgão executivo 
b) Definir  a  ordem  de  trabalhos  para  as  da  Assembleia,  são  preenchidas  em 
reuniões;  votação em reunião geral de Assembleia de 
c)  Moderar as reuniões;  Alunos. 
d) Mobilizar  os  recursos  humanos  e   
materiais, necessários a cada acção;   Artigo 182º 
e) Articular  com  o  Director  do  (Convocatórias) 
Agrupamento, sempre que necessário;  1.  Todas  as  convocatórias  de  reunião  e  de 
f)  Participar  activamente  nas  acções  trabalho  serão  feitas  pelo  Presidente  da 
definidas em reunião de Assembleia.  Assembleia de Alunos; 
2. Compete ao Vice‐Presidente:  2.  A  concretização  de  uma  reunião 
a) Substituir  o  Presidente  nas  suas  extraordinária  é  possível  por  parte  dos 
competências,  quando  este  se  encontra  membros  da  Assembleia  e  do  órgão 
ausente;  executivo,  desde  que  seja  apresentada 
b) Colaborar activamente com o Presidente  uma  proposta  fundamentada  e 
nas diferentes acções e reuniões;  devidamente assinada pelos requerentes; 
c)  Participar  activamente  nas  acções 
definidas em reunião de Assembleia. 

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3. A convocatória é divulgada pela afixação  e) Orientar  e  acompanhar  todas  as  acções 
no  Bufete  da  escola,  devidamente  de  desenvolvimento  e  campanhas  da 
autorizada pelo Director.  Assembleia; 
   
Artigo 183º  Artigo 187º 
(Confirmação de presença)  (Revisão) 
1. A  confirmação  da  presença  ou  não  na  1. As  revisões  ordinárias  do  Regulamento 
reunião  da  Assembleia  de  Alunos,  é  feita  ocorrem  na  segunda  reunião  geral  de 
junto  da  equipa  de  animação  (no  Assembleia  de  Alunos,  correspondendo  ao 
Anim@tic),  com  uma  assinatura  da  início do ano lectivo; 
convocatória;  2. As  revisões  extraordinárias  do 
2. O  membro  da  Assembleia  que,  por  Regulamento  ocorrem  sempre  que  se 
motivos  alheios,  não  tenha  comunicado  a  justifique  a  sua  necessidade,  votada  em 
sua  presença  ou  não  na  reunião  e  se  reunião geral. 
comparecer,  é  autorizada  a  sua 
permanência e participação na mesma.  Secção IV – Deveres Gerais dos Alunos 
   
Artigo 184º  Artigo 188º 
(Apresentação de propostas)  (Deveres Gerais) 
1.  Todas  as  propostas  serão  discutidas  e  1. São  reconhecidos  como  deveres  gerais 
aprovadas em reunião;  dos alunos os constantes na Lei n.º 3/2008, 
2.  As  propostas  deverão  ser  apresentadas  de 18 de Janeiro – primeira alteração à Lei 
previamente ao Presidente da Assembleia.  n.º 30/2002, de 20 de Dezembro: 
  a) Estudar,  empenhando  ‐se  na  sua 
Artigo 185º  educação e formação integral; 
(Faltas)  b) Ser  assíduo,  pontual  e  empenhado  no 
1. Todas as faltas deverão ser justificadas;  cumprimento de todos os seus deveres no 
 O membro da Assembleia que tiver mais  âmbito das actividades escolares; 
que três faltas não justificadas  c) Seguir  as  orientações  dos  professores 
(consecutivas ou não), é excluído do cargo  relativas  ao  seu  processo  de  ensino  e 
que ocupa, procedendo‐se à sua  aprendizagem; 
substituição através de eleição, consoante  d) Tratar  com  respeito  e  correcção 
o disposto no ponto 2 do artigo 178º.  qualquer  membro  da  comunidade 
  educativa; 
Artigo 186º  e) Guardar  lealdade  para  com  todos  os 
(Equipa de Orientação)  membros da comunidade educativa; 
1. Equipa  formada  por  docentes  e/  ou  f) Respeitar as instruções dos professores e 
técnicos;  do pessoal não docente; 
2. Compete à equipa de orientação:  g)Contribuir  para  a  harmonia  da 
a) Dinamizar  e  acompanhar,  no  início  do  convivência  escolar  e  para  a  plena 
ano  lectivo,  a  eleição  do  órgão  executivo  integração na escola de todos os alunos; 
da Assembleia;  h) Participar  nas  actividades  educativas  ou 
b) Vigiar o cumprimento do Regulamento;  formativas desenvolvidas no Agrupamento, 
c)  Orientar  e  acompanhar  os  bem  como  nas  demais  actividades 
procedimentos  administrativos  e  gestão  organizativas que requeiram a participação 
interna  da  Assembleia,  assim  como  nas  dos alunos; 
diligências ao Director;  i) Respeitar  a  integridade  física  e  moral  de 
d) Estar presente nas reuniões ordinárias e  todos  os  membros  da  comunidade 
extraordinárias  da  Assembleia,  com  a  educativa; 
presença  mínima  de  um  representante,  j) Prestar auxílio e assistência aos restantes 
sem direito a voto;  membros  da  comunidade  educativa,  de 
acordo  com  as  circunstâncias  de  perigo 

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para  a  integridade  física  e  moral  dos  previamente,  sempre  que  possível, 
mesmos;  informação  aos  alunos  que  não  vão  ter 
k) Zelar  pela  preservação,  conservação  e  aulas por motivo de falta do professor; 
asseio  das  instalações,  material  didáctico,  d) Os  alunos  deverão  deslocar‐se  para  as 
mobiliário  e  espaços  verdes  da  escola,  respectivas  salas  de  aula,  onde  deverão 
fazendo uso correcto dos mesmos;  encontrar o professor; 
l) Respeitar  a  propriedade  dos  bens  de  e) As  turmas  que  têm  aulas  nas  salas  A1, 
todos  os  membros  da  comunidade  A2,  A3  e  A4  entrarão  pelas  portas  do  rés‐
educativa;  do‐chão junto à reprografia; para as outras 
m) Permanecer  na  escola  durante  o  seu  salas do pavilhão A e salas do Pavilhão B, a 
horário,  salvo  autorização  escrita  do  entrada  far‐se‐á  pelas  escadas  de  acesso 
encarregado  de  educação  ou  da  direcção  do Pavilhão B; para as salas do Pavilhão C, 
da escola;  a entrada far‐se‐á pelas escadas de acesso 
n) Participar  na  eleição  dos  seus  junto ao bufete dos alunos; 
representantes  e  prestar‐lhes  toda  a  f)  É  expressamente  proibida  a 
colaboração;  permanência  dos  alunos  nos  corredores  e 
o) Conhecer e cumprir o estatuto do aluno,  junto  às  salas  de  aula,  durante  o 
as  normas  de  funcionamento  dos  serviços  funcionamento das mesmas. 
da  escola  e  o  regulamento  interno  da  g)Entrar ordeiramente na sala de aula; 
mesma;  h) Conservar a sala de aula limpa; 
p) Não possuir e não consumir substâncias  i) Não riscar mesas, cadeiras ou paredes; 
aditivas,  em  especial  drogas,  tabaco  e  j) Comparecer  nas  aulas  com  o  material 
bebidas  alcoólicas,  nem  promover  e/ou equipamento necessário; 
qualquer  forma  de  tráfico,  facilitação  e  l) Participar  activamente  nas  actividades 
consumo das mesmas;  propostas pelo professor; 
q) Não  transportar  quaisquer  materiais,  m) Aguardar  a  autorização  do  professor 
equipamentos  tecnológicos,  instrumentos  para sair da sala de aula. 
ou engenhos, passíveis de, objectivamente,  2. Relativamente aos diferentes espaços da 
perturbarem  o  normal  funcionamento  das  escola: 
actividades  lectivas,  ou  poderem  causar  a) Não  correr,  nem  gritar  dentro  dos 
danos  físicos  ou  morais  aos  alunos  ou  a  espaços fechados da escola; 
terceiros;  b) Comunicar  qualquer  anomalia  ou 
r) Ser  diariamente  portador  do  cartão  de  estrago  no  material  provocado  por  si  ao 
estudante e da caderneta escolar;  professor ou funcionário; 
s)  Aceitar os cargos para que for eleito.  c)  Não se fazer acompanhar por elementos 
  estranhos  à  comunidade  escolar  nem 
Secção V – Deveres Específicos dos Alunos  facilitar  a  sua  entrada  na  escola  sem 
  autorização  dos  órgãos  de  gestão  ou  de 
Artigo 189º  administração; 
(Deveres Específicos)  d) Abster‐se  de  consumir  quaisquer 
1. Relativamente às aulas:  produtos  susceptíveis  de  alterar  o 
a) Até dar o toque para o início das aulas os  comportamento,  como  seja  o  álcool,  o 
alunos  deverão  aguardar  no  rés‐do‐chão,  tabaco e drogas; 
no piso térreo de entrada;  e) Nos  intervalos  e  tempos  livres  circular 
b) As  portas  de  acesso  a  todas  as  salas  de  pelos espaços a tal destinados; 
aula,  no  rés‐do‐chão,  permanecerão  f) Não permanecer nos corredores ou salas 
encerradas até 5 minutos depois do toque,  de aula depois do seu termo; 
de forma a permitir a chegada em primeiro  g) Comparecer  nas  aulas  com  os  livros  e 
lugar, aos professores, à sala de aula;  material  indispensáveis  a  cada  disciplina, 
c)  Findo aquele tempo de tolerância, abrir‐ levando‐o para casa no final do dia; 
se‐ão  as  portas  e  entrarão  apenas  as 
turmas  que  vão  ter  aulas,  dando‐se, 

52
h) Não se apoderar, indevidamente, do que  turma e do projecto educativo da escola, e 
não lhe pertence e entregar com prontidão  nos  termos  do  respectivo  regulamento 
ao funcionário os objectos encontrados;  interno. 
i) Não  entrar  nem  permanecer  nas  salas   
durante os intervalos e tempos livres;  Artigo 191º 
j) Transitar  pela  escola  sem  empurrões,  (Medidas Educativas Disciplinares) 
gritos ou algazarra;  1. O  comportamento  do  aluno  que  se 
k) É  interdito  o  uso  de  boné,  pastilhas  traduza  no  incumprimento  de  algum  dos 
elásticas e  corrector,  bem  como  de  bolas,  deveres  previstos  no  artigo  189º  ou  de 
na sala de aula e  corredores;  dever  geral  ou  especifico  do  regulamento 
3. A  permanência  na  escola  durante  os  interno  é  passível  da  aplicação  de  medida 
furos  ou  tempos  livres  deve  ser  correctiva  ou  medida  disciplinar 
enquadrada em actividades organizadas.  sancionatória prevista na Lei n.º 3/2008, de 
  18 de Janeiro – primeira alteração à Lei n.º 
Secção VI – Medidas Educativas e Disposições  30/2002, de 20 de Dezembro. 
Disciplinares  2. Na  determinação  da  medida  correctiva 
  ou  medida  disciplinar  sancionatória 
Artigo 190º  aplicável deve ser tido em consideração, a 
(Noção)  gravidade  do  incumprimento  do  dever 
1. Todas as medidas correctivas e medidas  violado, a idade do aluno, o grau de culpa, 
disciplinares  sancionatórias  prosseguem  o  seu  aproveitamento  escolar  anterior,  o 
finalidades  pedagógicas,  preventivas,  meio familiar e social em que o mesmo se 
dissuasoras  e  de  integração,  visando,  de  insere, os seus antecedentes disciplinares e 
forma  sustentada,  o  cumprimento  dos  todas  as  demais  circunstâncias  em  que  a 
deveres  do  aluno,  a  preservação  do  infracção  foi  praticada  que  militem  contra 
reconhecimento da autoridade e segurança  ou a seu favor. 
dos professores no exercício sua actividade   
profissional  e,  de  acordo  com  as  suas  Artigo 192º 
funções,  dos  demais  funcionários,  visando  (Qualificação do Incumprimento) 
ainda  o  normal  prosseguimento  das  1. O  comportamento  que  se  traduza  no 
actividades  da  escola,  a  correcção  do  incumprimento  de  dever  geral  ou 
comportamento  perturbador  e  o  reforço  especifico do aluno pode ser qualificado de 
da  formação  cívica  do  aluno,  com  vista  ao  leve, grave ou muito grave, nos termos dos 
desenvolvimento  equilibrado  da  sua  números  seguintes,  excepto  nos  casos 
personalidade,  da  sua  capacidade  de  se  omissos  que  serão  analisados  pelo 
relacionar  com  os  outros,  da  sua  plena  Instrutor  nomeado  para  o  processo  e  pelo 
integração  na  comunidade  educativa,  do  Director. 
seu sentido de responsabilidade e das suas  2. São  considerados  leves  os 
aprendizagens.   comportamentos  que  perturbem  as 
2. As  medidas  disciplinares  sancionatórias,  relações entre os membros da Comunidade 
tendo  em  conta  a  especial  relevância  do  Escolar  ou  o  regular  funcionamento  das 
dever  violado  e  gravidade  da  infracção  actividades escolares ou de apoio (cantina, 
praticada,  prosseguem  igualmente,  para  sala  de  estudo,  biblioteca,  bufete,  etc.),  e 
além das identificadas no número anterior,  que  não  sejam  definidos  como  graves  ou 
finalidades punitivas.  muito graves. 
3. As  medidas  correctivas  e  medidas  3. São  considerados  graves  os 
disciplinares  sancionatórias,  devem  ser  comportamentos  que  ultrapassem  a 
aplicadas  em  coerência  com  as  normal  conflituosidade  nas  relações  entre 
necessidades educativas do aluno e com os  os  membros  da  comunidade  escolar  ou 
objectivos da sua educação e formação, no  prejudiquem  o  regular  funcionamento  das 
âmbito,  tanto  quanto  possível,  do  actividades  escolares  ou  de  apoio, 
desenvolvimento  do  plano  de  trabalho  da  nomeadamente: 

53
a) Danificação intencional das instalações e  regular  funcionamento  das  actividades 
equipamentos  escolares  ou  dos  bens  escolares ou de apoio, nomeadamente: 
pertencentes  a  qualquer  elemento  da  a) Danificação intencional das instalações e 
comunidade escolar;  equipamentos  escolares  ou  dos  bens 
b) Tentativa  de  furto  ou  roubo  de  pertencentes  a  qualquer  elemento  da 
equipamentos  escolares  e/ou  bens  comunidade  escolar,  perpetrada  com 
pertencentes  a  qualquer  elemento  da  violência  ou  de  que  resulte  prejuízo 
comunidade escolar;  particularmente elevado; 
c)  Danificação  intencional  de  árvores,  b) Furto  ou  roubo  de  equipamentos 
flores, vasos e canteiros;  escolares  e/ou  dos  bens  pertencentes  a 
d) Danificação  intencional  das  instalações  qualquer elemento da comunidade escolar, 
sanitárias,  papeleiras  e  outros  recipientes  perpetrada com violência ou de que resulte 
destinados a recolha de lixos;  prejuízo particularmente elevado; 
e) Danificação  intencional  ou  furto  de  c) Violação  dos  deveres  de  respeito  e  de 
alimentos e outros utensílios da cantina;  correcção  sob  a  forma  de  injúrias, 
f) Violação  dos  deveres  de  respeito  e  de  ameaças,  difamação  ou  de  calúnia 
correcção  nas  relações  com  os  elementos  relativamente  a  qualquer  elemento  da 
da comunidade escolar;  comunidade escolar; 
g) Agressão física sobre qualquer elemento  d) Agressão  física  a  qualquer  elemento  da 
da comunidade escolar;  comunidade  escolar  dolosamente 
h) Facilitar  a  entrada  na  escola  de  provocada de que resulte ofensa no corpo 
elementos estranhos;  ou  na  saúde  particularmente  dolorosa  ou 
i) Sair  da  sala  de  aula  sem  autorização  do  permanente; 
professor;  e) Uso  ou  porte  de  navalhas  ou  similares 
j) Comparecer  sistematicamente  nas  aulas  para  intimidar  ou  ameaçar  qualquer 
sem  livros,  cadernos  ou  outro  material  elemento da comunidade escolar; 
indispensável;  f) Extorsão  ou  tentativa  de  extorsão  de 
k) Recusa  sistemática  de  participação  nas  dinheiro  ou  de  outros  bens  de  quaisquer 
actividades propostas na aula;   elementos da comunidade escolar; 
l) Desrespeito  pelo  direito  à  educação  e  g) Constituição de grupos para exercício de 
ensino dos restantes alunos;  violências  ou  agressões  sobre  quaisquer 
m) Insubordinação  relativa  a  orientações  elementos da comunidade escolar; 
ou  instruções  dos  professores  ou  de  h) Utilização  de  drogas  ou  de  bebidas 
funcionários;  alcoólicas; 
n) Recusar  identificar‐se  perante  um  i) Prática  de  violência  e/ou  agressões  de 
funcionário ou professor;  cariz sexual; 
o) Ocultar,  voluntariamente,  ou  eliminar  j) Falsificar  assinaturas  e  outros 
folhas  da  caderneta  escolar,  informações,  documentos; 
notas ou recados  dados  pelo  professor  aos  k) Praticar actos ou gestos obscenos;  
pais e dos pais aos professores;  l) Penetrar  nas  instalações  escolares, 
p) Utilizar o telemóvel no decorrer de uma  desportivas  ou  outras  fora  das  horas 
aula ou actividade escolar, sem autorização  normais  de  funcionamento,  sem 
do professor;  autorização do Director. 
q) Recusar  prestar  informações,   
esclarecimentos,  sobre  assuntos  Artigo 193º 
testemunhados por si, em  procedimentos  (Medidas Correctivas) 
disciplinares;  1.  De  acordo  com  o  art.º  26º  da  Lei  n.º 
r) Prestar falsas declarações.  3/2008,  de  18  de  Janeiro  –  primeira 
4. São  considerados  muito  graves  os  alteração  à  Lei  n.º  30/2002,  de  20  de 
comportamentos  que  afectem  Dezembro, são medidas correctivas:  
negativamente  a  convivência  escolar  ou  o 

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a) A  ordem  de  saída  da  sala  de  aula,  e  de  tempo  durante  o  qual  o  aluno  deve 
demais  locais  onde  se  desenvolva  o  permanecer  fora  da  sala  de  aula,  se  a 
trabalho escolar;  aplicação de tal medida correctiva acarreta 
b) A  realização  de  tarefas  e  actividades  de  ou  não  a  marcação  de  falta  ao  aluno  e 
integração  escolar,  podendo,  para  esse  quais as actividades, se for caso disso, que 
efeito,  ser  aumentado  o  período  de  o aluno deve desenvolver no decurso desse 
permanência  obrigatória,  diária  ou  período de tempo. 
semanal, do aluno na escola, tais como:  a) Na sequência da ordem saída da sala de 
‐ a realização de um programa de apoio na  aula e demais locais onde se desenvolva o 
biblioteca  ou  na  sala  “Anim@tic”  que  se  trabalho  escolar  até  ao  final  do  tempo 
traduza na realização de trabalhos;   lectivo,  o  aluno  será  encaminhado  pelo 
‐  a  participação  em  actividades  de  funcionário  não  docente  para  o  Gabinete 
complemento  curricular  dinamizadas  por  do  Aluno  ou  no  caso  de  situações  muito 
clubes;   graves para o Director; 
‐ a colaboração na organização e realização  b) À terceira vez que tiver sido dada ordem 
de  pequenas  tarefas  destinadas  à  de  saída  da  sala  de  aula  a  um  aluno  sem 
concretização  de  acções  integradas  no  marcação  de  falta,  o  docente  terá  de 
plano anual de actividades;   proceder  à  marcação  de  falta  e  proceder 
‐  a  colaboração  com  o  pessoal  assistente  de acordo com o número seguinte; 
operacional  na  manutenção,  limpeza  e  c)  Quando  houver  a  marcação  de  falta  ao 
asseio  dos  espaços  e  mobiliário  escolares,  aluno  esta  deve  ser  comunicada  em 
bem como do espaço exterior;   impresso próprio ao director de turma, ou 
‐  a  ajuda  ao  funcionamento  de  alguns  professor  titular  de  turma  que,  no  prazo 
serviços da escola;  máximo  de  72  horas  após  a  recepção  da 
c)  O  condicionamento  no  acesso  a  certos  comunicação,  convocará  os  pais  ou  o 
espaços  escolares,  ou  na  utilização  de  encarregado  de  educação  ou  o  aluno, 
certos  materiais  e  equipamentos,  sem  quando maior de idade. 
prejuízo  dos  que  se  encontrem  afectos  a  4.  A  realização  de  tarefas  e  actividades  de 
actividades lectivas, nomeadamente:  integração  escolar,  para  além  do  período 
‐ à Biblioteca Escolar;  de  permanência  obrigatória,  diária  ou 
‐ à sala Animatic;  semanal, do aluno na escola deve reger‐se 
‐ à Sala de Alunos (Bufete);  por  uma  proposta,  devidamente 
‐ ao campo de jogos;  fundamentada,  apresentada  pelo  instrutor 
‐ à cantina;  do  procedimento  disciplinar,  ouvido  o 
‐ às instalações escolares;  director  de  turma  ou  professor  titular  de 
‐ na utilização de materiais e equipamentos  turma, ao Director, o qual deliberará sobre 
de lazer (bolas, etc.);  a  mesma  emitindo  um  despacho,  não 
‐  na  participação  em  actividades  extra‐ podendo ultrapassar quatro semanas. 
curriculares.  5.  O  condicionamento  no  acesso  a  certos 
d) A mudança de turma;  espaços  escolares  ou  na  utilização  de 
2.  A  aplicação,  e  posterior  execução,  da  certos  materiais  e  equipamentos,  sem 
medida  correctiva  prevista  na  alínea  c)  do  prejuízo  dos  que  se  encontrem  afectos  a 
número  anterior,  não  pode  ultrapassar  o  actividades lectivas, e a mudança de turma 
período  de  tempo  correspondente  a  um  devem  reger‐se  por  uma  proposta, 
ano lectivo.  devidamente  fundamentada  e  em 
3.  A  aplicação  da  medida  correctiva  da  impresso  próprio,  apresentada  pelo 
ordem  de  saída  da  sala  de  aula  e  demais  instrutor  do  procedimento  disciplinar, 
locais  onde  se  desenvolva  o  trabalho  ouvido  o  director  de  turma  ou  professor 
escolar,  é  da  exclusiva  competência  do  titular  de  turma,  ao  Director,  o  qual 
professor  respectivo  e  implica  a  deliberará  sobre  a  mesma  emitindo  um 
permanência  do  aluno  na  escola,  despacho. 
competindo aquele, determinar, o período 

55
6.  A  aplicação  das  medidas  correctivas  forma  a  assegurar  a  co  ‐responsabilização 
previstas nas alíneas a), b), c) e d) do n.º 1  de  todos  os  intervenientes  nos  efeitos 
é  comunicada  aos  pais  ou  ao  encarregado  educativos da medida. 
de  educação,  tratando‐se  de  aluno  menor  2.  A  competência  referida  no  número 
de idade.  anterior  é  especialmente  relevante 
  aquando da execução da medida correctiva 
Artigo 194º  de  actividades  de  integração  na  escola  ou 
(Medidas Disciplinares Sancionatórias)  no momento do regresso à escola do aluno 
1.  De  acordo  com  o  art.º  27º  da  Lei  n.º  a  quem  foi  aplicada  a  medida  disciplinar 
3/2008,  de  18  de  Janeiro  –  primeira  sancionatória de suspensão da escola. 
alteração  à  Lei  n.º  30/2002,  de  20  de  3. O disposto no número anterior aplica ‐se 
Dezembro,  são  Medidas  Disciplinares  também  aquando  da  integração  do  aluno 
Sancionatórias:  na nova escola para que foi transferido na 
a.  A repreensão registada;  sequência  da  aplicação  dessa  medida 
b. A suspensão da escola até 10 dias úteis;  disciplinar sancionatória. 
c.  A transferência de escola;  4.  Na prossecução das finalidades referidas 
2.  As faltas dadas pelo aluno no decurso do  nos  números  anteriores,  a  escola  conta 
período de aplicação da medida disciplinar  com  a  colaboração  de  uma  equipa  de 
sancionatória  de  suspensão  da  escola  até  integração  composta  pelo  director  de 
10  dias  úteis  são  definidas  nos  termos  turma, por um tutor e por um membro do 
estabelecidos  nos  artigos  21º  e  22º  da  Lei  Gabinete do aluno. 
n.º  3/2008,  de  18  de  Janeiro  –  primeira  Artigo 197º 
alteração  à  Lei  n.º  30/2002,  de  20  de  (Suspensão preventiva do aluno) 
Dezembro.  1.  No  momento  da  instauração  do 
  procedimento  disciplinar,  mediante 
Artigo 195º  decisão da entidade que o instaurou, ou no 
(Suspensão das Medidas Educativas  decurso da sua instrução, por proposta do 
Disciplinares)  instrutor,  o  aluno  pode  ser  suspenso 
1.  A  execução  da  medida  disciplinar  preventivamente  da  frequência  da  escola, 
sancionatória, com excepção da referida na  mediante  despacho  fundamentado  a 
alínea  c)  do  n.º  2  do  artigo  27.º  da  Lei  n.º  proferir  pelo  Director,  se  a  presença  dele 
3/2008,  de  18  de  Janeiro  –  primeira  na  escola  se  revelar  gravemente 
alteração  à  Lei  n.º  30/2002,  de  20  de  perturbadora  da  instrução  do  processo  ou 
Dezembro,  pode  ficar  suspensa  pelo  do  funcionamento  normal  das  actividades 
período  de  tempo  e  nos  termos  e  da escola. 
condições  em  que  a  entidade  decisora  2.  Durante o período de ausência da escola 
considerar  justo,  adequado  e  razoável,  é  garantindo  ao  aluno  um  plano  de 
cessando  logo  que  ao  aluno  seja  aplicada  actividades  pedagógicas  a  elaborar  pelo 
outra  medida  disciplinar  sancionatória  no  respectivo Director de Turma ou Professor 
decurso dessa suspensão.  titular  da  turma,  nos  termos  do  n.º  1  do 
  artigo anterior. 
Artigo 196º  3.  A  suspensão  preventiva  tem  a  duração 
(Acompanhamento do aluno)  que  o  Director  considerar  adequada  na 
1.  Compete  ao  director  de  turma  ou  ao  situação  em  concreto,  não  podendo  ser 
professor  titular  da  turma,  o  superior  a  cinco  dias  úteis,  nem  continuar 
acompanhamento  do  aluno  na  execução  para  além  da  data  da  decisão  do 
da  medida  correctiva  ou  disciplinar  procedimento disciplinar. 
sancionatória  a  que  foi  sujeito,  devendo  4.  As  faltas  do  aluno  resultantes  da 
aquele articular a sua actuação com os pais  suspensão  preventiva,  não  são 
e  encarregados  de  educação  e  com  os  consideradas  no  respectivo  processo  de 
professores  da  turma,  em  função  das  avaliação  ou  de  registo  de  faltas,  devendo 
necessidades  educativas  identificadas  e  de  o conselho de turma elaborar um plano de 

56
actividades  pedagógicas  de  modo  a  j) Cumprimento  dos  deveres  gerais  e 
acautelar a respectiva avaliação.  específicos dos alunos; 
  k) Domínio da língua materna; 
Artigo 198º  l) Classificações  obtidas  nos  testes/provas 
(Recurso Hierárquico)  de carácter sumativo. 
1.  Da  decisão  final  do  procedimento  m) Os  alunos  do  9º  ano  estão  sujeitos  a 
disciplinar  cabe  recurso  hierárquico  nos  uma avaliação externa. 
termos  gerais  de  direito,  a  interpor  no  4. No caso de um aluno ficar retido no 2º e 
prazo de cinco dias úteis.  3º  ano,  e  sem  prejuízo  do  disposto  no 
2.  O  recurso  hierárquico  só  tem  efeitos  ponto  56  do  Despacho  Normativo  1/2005 
suspensivos  quando  interposto  de  decisão  de 5 de Janeiro, o aluno será deslocado da 
de  aplicação  das  medidas  disciplinares  sua turma inicial sempre que tal se mostre 
sancionatórias de suspensão da escola e de  favorável ao aumento da sua auto‐estima e 
transferência de escola.  ao reforço das competências não atingidas. 
3.  O  despacho  que  apreciar  o  recurso   
hierárquico  é  remetido  ao  Agrupamento,  Artigo 200º 
no prazo de cinco dias úteis, cumprindo ao  (Formas de participação dos alunos e 
director  a  adequada  notificação,  nos  encarregados de educação na avaliação) 
termos  do  n.º  4  do  artigo  48.º  da  Lei  n.º  1. A  escola  deverá  divulgar  as 
3/2008,  de  18  de  Janeiro  –  primeira  competências  gerais  e  os  critérios  de 
alteração  à  Lei  n.º  30/2002,  de  20  de  avaliação  através  do  director  de 
Dezembro.  turma/professor  titular,  aquando  da  1ª 
  reunião com os encarregados de educação 
 Secção VII – Avaliação  no início do ano lectivo; 
  2. No  caso  de  uma  segunda  retenção  no 
Artigo 199º  mesmo  ciclo  o  encarregado  de  educação 
(Elementos de Avaliação)  deverá  ser  informado,  no  início  do  3º 
1. O processo de avaliação dos alunos está  período, de uma eventual retenção do seu 
regulamentado no Despacho Normativo nº  educando,  sendo  o  seu  parecer  não 
1/2005, de 5 de Janeiro.  vinculativo; 
2. A  avaliação  é  parte  fundamental  no  3. O director de turma/professor da turma 
processo  de  ensino  aprendizagem.  Os  deverá  conservar  a  prova  de  contacto 
conteúdos  do  ensino‐aprendizagem  estabelecido  com  o  encarregado  de 
pertencem  tanto  ao  domínio  dos  educação. 
conhecimentos  como  das  atitudes  e  das  4. Sem  prejuízo  no  disposto  nos  pontos  7. 
capacidades,  devendo  a  avaliação  8.  9.  do  Desp.  Norm.  1/2005  de  5  de 
contemplar esses três domínios.  Janeiro,  os  alunos  participam  na  sua 
3. Sendo  a  avaliação  parte  integral  do  avaliação através da auto‐avaliação. 
processo educativo serão tidos em conta:  5. Os  encarregados  de  educação,  por  seu 
a) Portefólio  turno,  participam  na  avaliação  do  seu 
b) Trabalhos individuais e em grupo;  educando  através  de  contactos  regulares 
c) Participação nas aulas;  com o director de turma/professor titular. 
d) Discussões e debates;   
e) Participação  nos  trabalhos  no  Projecto  Artigo 201º 
Curricular de Turma;  (Processo Individual do aluno) 
f) Cadernos  diários  e  restante  material  1. O  processo  individual  do  aluno  (dossiê) 
escolar;  inicia‐se  na  educação  pré‐escolar, 
g) Trabalhos de casa;  acompanhando‐o  até  ao  final  do  ensino 
h) Interesse  e  empenhamento  revelados  básico.  
pelos alunos;  2. No  dossiê  do  aluno  devem  constar  os 
i) Assiduidade;  seguintes elementos: 
a) Ficha de registo da avaliação sumativa; 

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b) Relatórios médicos ou psicológicos;  marcada em folha própria para o efeito no 
c)  Percurso  no  processo  da  avaliação  no  livro de ponto ou no programa infoponto. 
ensino especial;  2. As fichas de avaliação deverão ser feitos 
d) Relatórios ou documentos confidenciais;  em  folhas  próprias  da  escola,  podendo 
e) Documentos  do  Centro  de  Saúde  ou  também  ser  realizados  nas  folhas  do 
Tribunal;  enunciado, se o professor assim o preferir. 
f) Cópia  de  qualquer  pena  disciplinar  3. Os  alunos  devem  apresentar  as  suas 
aplicada;  fichas de avaliação de uma forma cuidada, 
g) Ficha de auto‐avaliação do aluno;  com caligrafia legível e a cor preta ou azul. 
h) Trabalhos  relevantes  escolhidos  pelo  4. Aos  alunos  que  durante  a  ficha  de 
Educador  de  Infância,  Professor  do  1.º  avaliação  copiem,  ser‐lhes‐á  a  mesma 
ciclo,  Conselho  de  Turma/Professor  da  anulada,  com  repercussão  na  avaliação  do 
Turma;  período. 
i) Ficha  de  capitação  e  dados  sócio‐ 5. As  fichas  de  avaliação,  logo  que 
económicos, no caso de aluno subsidiado.  recebidas,  deverão  ser  vistas  e  assinadas 
3.  No  final  do  3º  ciclo,  o  dossiê  do  aluno  pelo  encarregado  de  educação,  e 
será  entregue  ao  encarregado  de  posteriormente apresentadas ao professor. 
educação.  6. As  fichas  de  avaliação  e  os  enunciados 
  devem ser guardados no caderno diário, ou 
Artigo 202º  se  o  professor  assim  o  autorizar,  poderão 
(Condições de acesso ao dossiê)  ser arquivadas em dossier próprio. 
1. O  director  de  turma/professor  é  o  7. As  fichas  de  avaliação  deverão  ter  a 
responsável pelo dossiê do aluno;  seguinte notação: 
2. Na  ausência  do  director  de  turma  ou  Insuficiente: 0 – 49% 
professor,  o  acesso  ao  dossier  é  Suficiente: 50% ‐ 69% 
assegurado  pelo  coordenador  dos  Bom: 70% ‐ 89% 
directores de turma do respectivo ciclo ou  Muito Bom: 90% ‐ 100% 
por  qualquer  elemento  da  direcção   
executiva.  Artigo 204º 
3. O  encarregado  de  educação  tem  acesso  (Atribuição de Prémios) 
ao dossiê, mediante pedido.  O comportamento meritório dos alunos no 
4. A consulta do dossier é feita na presença  âmbito  escolar,  em  benefício  da 
do director de turma/professor.  comunidade ou expressão de solidariedade 
5. O  encarregado  de  educação  pode  social, na Escola ou fora dela, deve ser alvo 
requerer  cópia  de  qualquer  documento  de  reconhecimento  público  e  louvor, 
constante do dossier do seu educando.  assim: 
6. O  aluno  tem  acesso  ao  seu  dossier  na  1.  Anualmente, o Conselho Pedagógico sob 
presença do director de turma/professor.  indicação  de  quaisquer  elementos  da 
7. Todos  os  intervenientes  no  processo  de  comunidade  escolar  apreciará  todas  as 
avaliação terão acesso ao dossier mediante  propostas  apresentadas  para  efeitos  de 
pedido.  atribuição de prémio. 
8. Para  efeitos  do  número  anterior,  2.  As  propostas  a  submeter  ao  Conselho 
considera‐se  interveniente  no  processo  de  Pedagógico  deverão  ser  devidamente 
avaliação o funcionário do SASE.  fundamentadas  e  incluirão  o  parecer  do 
  Conselho de Turma/ Professor. 
Artigo 203º  3.  As  propostas  devem  ser  dirigidas  ao 
(Realização de fichas de avaliação)  Conselho  Pedagógico  e  entregues  ao 
1. A  realização  de  uma  ficha  de  avaliação  Director. 
será  anunciada  pelo  professor,  com  4.  Os  indicadores  para  atribuição  de 
antecedência de pelo menos uma semana,  prémio de mérito no âmbito escolar são: 
a  fim  de  o  aluno  poder  fazer  uma  a) Aproveitamento ≥ 4 
preparação  mais  cuidada,  devendo  ser  b) Comportamento; 

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c)  Assiduidade;  e) Realização  de  tratamento  ambulatório, 
d) Pontualidade;  em  virtude  de  doença  ou  deficiência,  que 
e) Qualidade das relações interpessoais.  não possa efectuar ‐se fora do período das 
5.  Os critérios para atribuição de prémio de  actividades lectivas; 
mérito por comportamentos, em benefício  f) Assistência  na  doença  a  membro  do 
da  comunidade  escolar  ou  expressão  de  agregado  familiar,  nos  casos  em  que, 
solidariedade  social,  serão  adequados  aos  comprovadamente,  tal  assistência  não 
casos em apreciação.  possa  ser  prestada  por  qualquer  outra 
6. Proceder‐se‐á  à  publicitação  de  pessoa; 
certificados e de quadros de honra no final  g) Acto  decorrente  da  religião  professada 
de cada ano.  pelo aluno, desde que o mesmo não possa 
  efectuar  ‐se  fora  do  período  das 
Secção VIII – Faltas  actividades  lectivas  e  corresponda  a  uma 
  prática  comummente  reconhecida  como 
Artigo 205º  própria dessa religião; 
(Assiduidade)  h) Participação  em  provas  desportivas  ou 
1.  Para  além  do  dever  de  frequência  da  eventos culturais, nos termos da legislação 
escolaridade obrigatória, nos termos da lei,  em vigor; 
os  alunos  são  responsáveis  pelo  i) Participação  em  actividades  associativas, 
cumprimento do dever de assiduidade.  nos termos da lei; 
2.  Os pais e encarregados de educação dos  j) Cumprimento de obrigações legais; 
alunos menores de idade são responsáveis  k) Outro  facto  impeditivo  da  presença  na 
conjuntamente  com  estes  pelo  escola, desde que, comprovadamente, não 
cumprimento  dos  deveres  referidos  no  seja  imputável  ao  aluno  ou  seja, 
número anterior.  justificadamente,  considerado  atendível 
3.  O  dever  de  assiduidade  implica  para  o  pelo  director  de  turma  ou  pelo  professor 
aluno  quer  a  presença  na  sala  de  aula  e  titular de turma. 
demais  locais  onde  se  desenvolva  o  2.  O  pedido  de  justificação  das  faltas  é 
trabalho  escolar,  quer  uma  atitude  de  apresentado  por  escrito  pelos  pais  ou 
empenho  intelectual  e  comportamental  encarregado  de  educação  ou,  quando  o 
adequadas, de acordo com a sua idade, ao  aluno for maior de idade, pelo próprio, ao 
processo de ensino e aprendizagem.  director  de  turma  ou  ao  professor  titular 
  da turma, com indicação do dia, hora e da 
Artigo 206º  actividade  em  que  a  falta  ocorreu, 
(Justificação de faltas)  referenciando‐se  os  motivos  justificativos 
1.  São  consideradas  justificadas  as  faltas  da  mesma  na  caderneta  escolar,  tratando‐
dadas pelos seguintes motivos:  se  de  aluno  do  ensino  básico,  ou  em 
a) Doença  do  aluno,  devendo  esta  ser  impresso próprio, tratando ‐se de aluno do 
declarada  por  médico  se  determinar  ensino secundário. 
impedimento superior a cinco dias úteis;  3.  O  director  de  turma,  ou  o  professor 
b) Isolamento  profiláctico,  determinado  titular da turma, deve solicitar, aos pais ou 
por  doença  infecto‐contagiosa  de  pessoa  encarregado  de  educação,  ou  ao  aluno, 
que  coabite  com  o  aluno,  comprovada  quando maior, os comprovativos adicionais 
através  de  declaração  da  autoridade  que  entenda  necessários  à  justificação  da 
sanitária competente;  falta,  devendo,  igualmente,  qualquer 
c)  Falecimento  de  familiar,  durante  o  entidade  que  para  esse  efeito  for 
período  legal  de  justificação  de  faltas  por  contactada,  contribuir  para  o  correcto 
falecimento  de  familiar  previsto  no  apuramento dos factos. 
estatuto dos funcionários públicos;  4.  A  justificação  da  falta  deve  ser 
d) Nascimento  de  irmão,  durante  o  dia  do  apresentada  previamente,  sendo  o  motivo 
nascimento  e  o  dia  imediatamente  previsível,  ou,  nos  restantes  casos,  até  ao 
posterior; 

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3.º  dia  útil  subsequente  à  verificação  da  pelo  professor  titular  de  turma,  com  o 
mesma.  objectivo  de  os  alertar  para  as 
5.  Nos  casos  em  que,  decorrido  o  prazo  consequências do excesso grave de faltas e 
referido  no  número  anterior,  não  tenha  de  se  encontrar  uma  solução  que  permita 
sido apresentada justificação para as faltas,  garantir  o  cumprimento  efectivo  do  dever 
ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal  de  frequência,  bem  como  o  necessário 
situação ser comunicada no prazo máximo  aproveitamento escolar. 
de três dias úteis, pelo meio mais expedito,  2.  Caso se revele impraticável o referido no 
aos pais ou encarregados de educação ou,  número  anterior,  por  motivos  não 
quando  maior  de  idade,  ao  aluno,  pelo  imputáveis à escola, a respectiva comissão 
director  de  turma  ou  pelo  professor  de  de  protecção  de  crianças  e  jovens  deverá 
turma.  ser  informada  do  excesso  de  faltas  do 
6.  Ao  aluno  que  não  se  faça  acompanhar  aluno, sempre que a gravidade especial da 
do  material  necessário  às  actividades  situação o justifique. 
escolares:   
a) O  professor  marcará  falta  no  livro  de  Artigo 208º 
ponto à terceira incidência;  (Efeitos das faltas) 
b) O  professor  deverá  comunicar  ao  1.  Quando  for  atingido  o  número  de  faltas 
Director de Turma, em impresso próprio, o  correspondente  ao  dobro  do  número  de 
registo  das  faltas  de  material  que  levaram  tempos  lectivos  semanais,  por  disciplina, 
à marcação da falta;  deve  ser  implementada  uma  ou  mais  das 
c)  O  director  de  turma,  ou  o  professor  seguintes medidas: 
titular  da  turma,  convocará,  pelo  meio  a) A  aplicação  de  uma  das  medidas 
mais expedito, os pais ou o encarregado de  correctivas,  previstas  no  artigo  193º, 
educação  ou  o  aluno,  quando  maior  de  nomeadamente: 
idade, com o objectivo de justificar a falta;  ‐  A  realização  de  tarefas  e  actividades  de 
d) Na  eventualidade  de  os  pais  ou  o  integração  escolar,  para  além  do  período 
encarregado  de  educação  ou  o  aluno,  de  permanência  obrigatória  do  aluno  na 
quando  maior  de  idade,  não  poderem  escola;  
comparecer  poderão  apresentar  a  ‐  O  condicionamento  no  acesso  a  certos 
justificação  através  da  caderneta  escolar  espaços escolares, sem prejuízo dos que se 
ou  de  impresso  próprio  sendo  para  tal  encontrem afectos a actividades lectivas;  
necessário  que  o  director  de  turma  ‐  O  condicionamento  na  utilização  de 
confirme  a  assinatura  pelo  bilhete  de  certos  materiais  e  equipamentos,  sem 
identidade.   prejuízo  dos  que  se  encontrem  afectos  a 
e) Caso  o  aluno  reincida  ou  compareça  actividades lectivas;  
sistematicamente  nas  aulas  sem  livros,  ‐  A  organização  de  materiais  pedagógicos 
cadernos  ou  outro  material  indispensável  em espaços pedagógicos; 
determina  a  aplicação  de  uma  medida  b) As  medidas  referidas  na  alínea  a)  são 
correctiva de acordo com o art.º 193º.  deliberadas e coordenadas pelo director de 
  turma,  ou  o  professor  titular  da  turma, 
Artigo 207º  podendo  este  solicitar  a  convocação  do 
(Excesso grave de faltas)  conselho de turma; 
1.  Quando  for  atingido  o  número  de  faltas  c)  Das deliberações resultantes da alínea b) 
correspondente  a  duas  semanas  no  1.º  deve  ser  dado  conhecimento  ao  Director, 
ciclo  do  ensino  básico,  ou  ao  dobro  do  através de impresso próprio; 
número  de  tempos  lectivos  semanais,  por  d) O  Director  nomeia  os  responsáveis  pela 
disciplina,  nos  outros  ciclos  ou  níveis  de  observação  da  aplicação  das  medidas 
ensino,  os  pais  ou  o  encarregado  de  correctivas; 
educação  ou,  quando  maior  de  idade,  o  e) O  director  de  turma,  ou  o  professor 
aluno, são convocados à escola, pelo meio  titular  da  turma,  deverá  avaliar  os  efeitos 
mais  expedito,  pelo  director  de  turma  ou  da  aplicação  das  medidas  correctivas  no 

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impresso  referido  na  alínea  b),  que  será  j) A não comparência do aluno à realização 
arquivado no dossiê de direcção de turma;  da  prova  de  recuperação  determina  a  sua 
f) O  não  cumprimento  das  medidas  retenção ou exclusão. 
correctivas  previstas  na  alínea  a)  implicará  3.  Quando  o  aluno  com  faltas 
a sujeição do aluno a medidas disciplinares  injustificadas,  não  obtém  aprovação  na 
sancionatórias previstas no artigo 128º.  prova  referida  no  número  anterior,  o 
2. Sempre  que  um  aluno  ultrapasse  o  conselho  de  turma  pondera  a  justificação 
triplo  de  faltas  justificadas  por  disciplina,  ou injustificação das faltas dadas, podendo 
ou  o  dobro  de  faltas  injustificadas  por  determinar: 
disciplina, sujeitar‐se‐á:  a) O  cumprimento  de  um  plano  de 
a) A  uma  prova  de  recuperação,  na  acompanhamento  especial  e  a 
disciplina  ou  disciplinas  em  que  consequente  realização  de  uma  nova 
ultrapassou aquele limite;  prova; 
b) A  prova  será  elaborada,  corrigida  e  b) O  plano  de  acompanhamento  especial 
classificada  pelo  professor  da  disciplina  ou  consistirá na aplicação ao aluno: 
disciplinas em que ultrapassou o limite;  ‐ das medidas estipuladas no ponto 1; 
c)  A prova de recuperação versará sobre os  ‐  de  um  plano  de  apoio  à(s)  disciplina(s)  a 
conteúdos  leccionados  durante  o  período  que  se  refere(m)  a(s)  prova(s),  a  elaborar 
de ausência do aluno;  pelo Conselho de Turma e a desenvolver‐se 
d) O  professor  informará  o  aluno  sobre  os  nas aulas de Estudo Acompanhado. 
conteúdos a inquirir;  c)  A retenção  do aluno inserido no âmbito 
e) A  classificação  da  prova  de  recuperação  da escolaridade obrigatória ou a frequentar 
deverá ser lançada no impresso referido no  o  ensino  básico,  a  qual  consiste  na  sua 
ponto 1 ao qual será anexado o enunciado  manutenção,  no  ano  lectivo  seguinte,  no 
da prova e a prova.  mesmo ano de escolaridade que frequenta; 
f) A  prova  de  recuperação  a  aplicar  na  d) A  exclusão  do  aluno  que  se  encontre 
sequência  de  faltas  justificadas,  tem  como  fora  da  escolaridade  obrigatória,  a  qual 
objectivo  exclusivamente  diagnosticar  as  consiste  na  impossibilidade  de  esse  aluno 
necessidades  de  apoio  tendo  em  vista  a  frequentar,  até  ao  final  do  ano  lectivo  em 
recuperação  de  eventual  défice  das  curso, a disciplina ou disciplinas em relação 
aprendizagens, não podendo decorrer dela  às quais não obteve aprovação na referida 
a  retenção,  exclusão  ou  qualquer  outra  prova; 
penalização  para  o  aluno,  apenas  medidas  e) Com  a  aprovação  do  aluno  na  nova 
de  apoio  ao  estudo  e  à  recuperação  das  prova  de  recuperação  aplicar‐se‐á  o 
aprendizagens.  estipulado  nas  alíneas  d),  e)  e  f)  do  ponto 
g) A prova referida na alínea e) poderá ser  2. 
consultada pelos pais ou o encarregado de  4.  Com  a  aprovação  do  aluno  na  prova 
educação  ou  o  aluno,  quando  maior  de  prevista  no  n.º  2  ou  naquela  a  que  se 
idade.  refere  a  alínea  a)  do  n.º  3,  o  mesmo 
h)  Com  a  aprovação  do  aluno  na  prova,  o  retoma o seu percurso escolar normal, sem 
mesmo  retoma  o  seu  percurso  escolar  prejuízo  do  que  vier  a  ser  decidido  pela 
normal, devendo o director de turma, ou o  escola,  em  termos  estritamente 
professor titular da turma, não contabilizar  administrativos,  relativamente  ao  número 
as  faltas  dadas  até  ao  momento  em  que  de faltas consideradas injustificadas. 
ultrapassou o limite.  5.  A não comparência do aluno à realização 
i) O  total  de  faltas  referido  na  alínea  da prova de  recuperação  prevista no n.º 2 
anterior,  embora  não  seja  contabilizado  ou àquela que se refere a sua alínea a) do 
para  efeito  de  definição  dos  limites  será  n.º  3,  quando  não  justificada  através  da 
registado  nos  documentos  da  direcção  de  forma  prevista  do  n.º  4  do  artigo  206.º, 
turma.  determina a sua retenção ou exclusão, nos 
termos  e  para  os  efeitos  constantes  nas 
alíneas c) ou d) do n.º 3. 

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Secção IX – Reuniões de Turma  defesa  elaborada,  sendo  competente  para 
  a  sua  aplicação  o  Director,  que  pode, 
Artigo 209º  previamente, ouvir o conselho de turma. 
(Reuniões de Turma)  2.  Depois  de  concluído,  o  processo  é 
1. As  reuniões  de  turma  são  convocadas  entregue  ao  Director  que  convoca  o 
pelo Director de Turma.  conselho  de  turma  para  se  pronunciar, 
2. A  convocatória  é  precedida  de  reunião  quando  a  medida  disciplinar  sancionatória 
dos alunos para determinação das matérias  proposta  pelo  instrutor  for  a  de 
a abordar.  transferência de escola. 
3. A  reunião  é  presidida  pelo  Director  de  3.  As  pessoas  que,  de  forma  directa  ou 
Turma  e  secretariada  pelo  Delegado  de  indirecta,  detenham  uma  posição  de 
Turma,  ou  pelo  Subdelegado  na  ausência  interessados  no  objecto  de  apreciação  do 
deste.  conselho  de  turma  disciplinar  não  podem 
4. Nas  reuniões  de  carácter  disciplinar,  o  nele  participar,  aplicando‐se,  com  as 
Director  de  Turma/Conselho  de  Escola  devidas  adaptações,  o  que  se  dispõe  no 
deverá  solicitar  a  participação  de  um  Código  do  Procedimento  Administrativo 
representante  dos  Pais  e  Encarregados  de  sobre garantias de imparcialidade. 
Educação/Representantes  da  Associação  4.  As  reuniões  do  conselho  de  turma 
de Pais dos alunos da turma/Escola.  disciplinar  devem,  preferencialmente,  ter 
5. Das reuniões será lavrada acta, assinada  lugar  em  horário  posterior  ao  final  do 
por todos os presentes, que será arquivada  turno  da  tarde  do  respectivo 
no dossier do Director de Turma/Escola.  estabelecimento de ensino. 
6. As  reuniões  de  turma  ordinárias   
efectuar‐se‐ão  duas  vezes  por  ano,  Secção X – Cursos de Educação e 
aquando  da  realização  das  reuniões  para  Formação (CEF`S)  
elaboração  do  Projecto  Curricular  de   
Turma.  Artigo 211º 
7. As  reuniões  de  turma  efectuar‐se‐ão  (Preâmbulo) 
sempre  que  se  verifiquem  as  seguintes  1. Tendo  presente  o  elevado  número  de 
circunstâncias anómalas:  jovens em situação de abandono escolar e 
a) A  turma,  dadas  as  suas  características,  em  transição  para  a  vida  activa, 
não  permitir  a  adopção  de  um  método  nomeadamente  os  que  entram 
pedagógico  consistente  tendo  em  precocemente  no  mercado  de  trabalho 
consideração  a  aplicação  do  mesmo  com  níveis  insuficientes  de  formação 
método  nas  restantes  turmas  do  mesmo  escolar  e  de  qualificação  profissional, 
professor;  importa  que  o  Agrupamento  se  empenhe 
b) Quando  o  aproveitamento  geral  dos  em  garantir  a  concretização  de  apostas 
alunos da turma for inferior a 50% em três  educativas  e  formativas  indo  de  encontro 
ou mais disciplinas;  às  directrizes  do  Plano  Nacional  de 
c) Em casos graves de indisciplina.  Prevenção  do  Abandono  Escolar,  e 
  também, na criação de uma via privilegiada 
Artigo 210º  para a vida activa. 
(Competência do conselho de turma)  Assim, decidiu o Agrupamento desenvolver 
1.  A decisão de aplicar a medida disciplinar  Cursos de Educação e Formação de Jovens, 
sancionatória  de  suspensão  da  escola  até  criados  através  do  Despacho  Conjunto  n.º 
10  dias  úteis,  é  precedida  da  audição  em  279/02  de  12  de  Abril,  revogado 
auto do aluno visado, do qual constam, em  entretanto  pelo  Despacho  Conjunto  n.º 
termos concretos e precisos, os factos que  453/04  de  27  de  Julho,  com  as  alterações 
lhe  são  imputados,  os  deveres  por  ele  introduzidas  pela  Rectificação  n.º  1673/04 
violados e a referência expressa, não só da  de  7  de  Setembro,  destinados 
possibilidade  de  se  pronunciar  preferencialmente  a  jovens  com  idade 
relativamente  àqueles  factos,  como  da  igual  ou  superior  a  15  anos,  em  risco  de 

62
abandono  escolar  ou  que  já  abandonaram  aceitar  celebração  de  protocolos  de 
antes  da  conclusão  da  escolaridade  de  12  colaboração. 
anos,  embora  possa  ser  autorizada,  com  a  1.2 –  Selecção  dos  alunos  (Critérios  de 
necessária  justificação,  pela  Directora  Selecção) 
Regional  de  Educação  do  Norte,  a  A  idade  mínima  de  acesso  para  a 
frequência  destes  cursos,  a  jovens  com  frequência  de  qualquer  dos  percursos 
idade inferior a 15 anos.  formativos  dos  cursos  de  educação  e 
2. O  presente  Regulamento  define  a  formação de jovens é de 15 anos, podendo 
organização,  caracterização,  organização  e  ser  autorizada  pelo  Director  Regional  de 
funcionamento,  dos  Cursos  de  Educação  e  Educação a frequência a jovens com idade 
Formação  de  Jovens,  ministrados  no  inferior  a  15  anos,  mediante  a 
Agrupamento,  que  conferem  a  apresentação de requerimento que: 
equivalência  ao  9.º  Ano  de  Escolaridade  e  a) Seja  acompanhado  de  relatório 
uma Qualificação de Nível 2.  fundamentado  com  parecer  do  SPO,  caso 
  exista,  ou  do  director  de  turma  ou  do 
Artigo 212º  professor de apoios educativos, nas outras 
(Caracterização)  situações; 
1. Candidatura:  b) Número  de  repetências  nos  diferentes 
1.1 –  Procedimentos  de  Candidatura  anos  de  escolaridade  que  os  alunos 
Pedagógica:  Na  sequência  da  selecção  frequentaram ou frequentam; 
do(s)  curso(s)  a  desenvolver  e  da  c)  Interesse  manifestado  pelos  alunos  e 
constituição  dos  respectivos  itinerários,  a  seus  encarregados  de  educação  em  iniciar 
escola  deve  preencher  os  seguintes  a  via  profissional  após  a  conclusão  do 
modelos de candidatura:  9ºano de escolaridade.    
(Estão disponíveis na página electrónica do  2. Pré‐inscrição dos alunos: 
POPH/QREN):  Após  detecção,  e  sensibilização  pelos 
a) Identificação dos interesses dos alunos;  órgãos  competentes  do  Agrupamento  e 
b) Levantamento  dos  dados  relativos  ao  publicitação dos cursos a iniciar, os alunos, 
insucesso  dos  alunos,  nos  anos  lectivos  através  dos  seus  encarregados  de 
anteriores;   educação,  caso  sejam  menores,  efectuam 
c)  Identificação  dos  alunos  em  situação  de  uma pré‐inscrição, que será analisada pelo 
abandono escolar;  Director  do  Agrupamento  em  conjunto 
d) Levantamento  dos  recursos  humanos  com os Serviços de Psicologia e Orientação 
existentes na escola;  Vocacional e Director do respectivo curso. 
e) Levantamento  dos  recursos  materiais  3. Contracto de formação: 
(instalações  e  equipamentos  existentes  na  Após  aprovação  do  projecto,  por  parte  da 
escola);  Direcção  Regional  de  Educação  do  Norte 
f) Verificação,  em  articulação  com  os  no  que  concerne  à  candidatura 
centros  de  emprego,  do  nível  de  pedagógica,  e  do  financiamento  do  curso 
empregabilidade  (nível  local,  regional  e  por parte da entidade gestora do Programa 
nacional)  relativo  às  profissões  a  que  os  Operacional  do  Potencial  Humano  (POPH), 
cursos dão acesso;  será elaborado um Contracto de Formação, 
g)Levantamento  da  rede  de  empresas  assinado  pelo  Director  do  Agrupamento, 
existentes  a  nível  local  e  regional  pelo  encarregado  de  educação  e  pelo 
relativamente às profissões a que os cursos  aluno que entretanto foi seleccionado para 
dão acesso;  frequentar o respectivo curso. 
h) Levantamento  de  entidades   
enquadradoras  que  se  disponibilizem  para   
4. Tipologia dos cursos:  
 
 
 

63
Percursos  Condições de acesso  Duração  Certificação escolar 
de  e profissional 
formação 
  Com o 6ºano de  2109 Horas   9ºano escolaridade 
Tipo2  escolaridade, 7ºano  (duração de 2  Qualificação de nível 
ou frequência do  anos lectivos)  2 
8ºano 
  Com 8ºano de  1200 Horas   9ºano escolaridade 
  escolaridade, ou  (duração de 1  Qualificação de nível 
Tipo 3  frequência sem  ano lectivo)  2 
aprovação, do 9ºano 
de escolaridade   
 
4. Organização curricular  disciplinas  e  visam,  ainda,  o 
4.1 Estrutura curricular  desenvolvimento  pessoal,  social  e 
 4.1.1  Os  percursos  que  integram  esta  profissional numa perspectiva de: 
oferta formativa privilegiam uma estrutura  4.1.3.1  Desenvolvimento  equilibrado  e 
curricular  acentuadamente  harmonioso dos jovens em formação; 
profissionalizante  adequada  aos  níveis  de  4.1.3.2 Aproximação ao mundo do trabalho 
qualificação  visados,  tendo  em  conta  a  e da empresa; 
especificidade  das  respectivas  áreas  de  4.1.3.3  Sensibilização  às  questões  da 
formação,  e  compreendem  as  seguintes  cidadania e do ambiente; 
componentes de formação:   4.1.3.4  Aprofundamento  das  questões  de 
4.1.1.1  Componente  de  formação  saúde, e higiene e segurança no trabalho. 
sociocultural;   4.1.4  A  componente  de  formação 
4.1.1.2  Componente  de  formação  tecnológica  organiza‐se  por  unidades  de 
científica;  formação,  eventualmente  associados  em 
4.1.1.3  Componente  de  formação  disciplinas,  em  função  das  competências 
tecnológica,  que  definem  a  qualificação  profissional 
 4.1.1.4 Componente de formação prática.  visada,  podendo  ter  por  base  os 
 4.1.2  As  componentes  de  formação  referenciais formativos, perfis e conteúdos 
sociocultural  e  científica  são  organizadas  das  ofertas  formativas  da  ANQ,  da  DGIDC 
tendo  em  conta  os  referenciais  e  ou  do  Instituto  do  Emprego  e  Formação 
orientações  curriculares  definidos,  para  Profissional  (IEFP),  devendo  ainda  ter  em 
cada  formação  vocacional,  pela  Agência  conta  a  diversidade  dos  públicos  e 
Nacional  para  a  Qualificação  (ANQ)  e  da  contextos da presente oferta formativa; 
Direcção‐Geral  de  Inovação  e  4.1.5 A componente de formação prática, é 
Desenvolvimento  Curricular  (DGIDC),  composto  pela  componente  de  Formação 
visando  a  aquisição  de  competências  no  Prática  em  Contexto  de  Trabalho  adiante 
âmbito das línguas, cultura e comunicação,  designada  por  (FPCT)  e  da  Prova  de 
cidadania  e  sociedade  e  das  diferentes  Avaliação  Final,  adiante  designada  por 
ciências  aplicadas  numa  lógica  (PAF); 
transdisciplinar  e  transversal  no  que  se   4.1.6  A  FPCT  é  estruturada  num  plano 
refere  às  aprendizagens  de  carácter  individual  de  formação  ou  roteiro  de 
instrumental  e  na  abordagem  aos  temas  actividades  a  desenvolver  em  contexto  de 
relevantes  para  a  formação  pessoal,  social  trabalho  e  visa  a  aquisição  e  o 
e  profissional,  em  articulação  com  as  desenvolvimento  de  competências 
componentes  de  formação  tecnológica  e  técnicas,  relacionais,  organizacionais  e  de 
de formação prática;  gestão  de  carreira  relevantes  para  a 
 4.1.3  As  componentes  de  formação  qualificação  profissional  a  adquirir,  para  a 
sociocultural  e  científica  organizam‐se  por 

64
inserção  no  mundo  do  trabalho  e  para  a  Nível  2  ou  dois  anos  lectivos  consecutivos 
formação ao longo da vida;  (Tipo  2)  conferindo  o  9.º  ano  de 
 4.1.7  Sem  prejuízo  do  estabelecido  no  escolaridade e uma Qualificação de Nível 2. 
ponto  anterior,  as  actividades  Compreendem  três  componentes  de 
desenvolvidas  durante  o  período  do  formação:  Sociocultural,  Científica  e 
exercício  profissional  relevam  para  efeitos  Tecnológica,  compreendendo  ainda  uma 
de  posicionamento  do  jovem  em  pontos  Prova  de  Avaliação  Final  (PAF),  englobada 
intermédios  do  percurso  ou  itinerário  de  na  Formação  Prática  em  Contexto  de 
qualificação visado;  Trabalho (FPCT). 
 4.1.8  Os  percursos  de  educação  e  4.1.10  Os  referenciais  de  formação,  as 
formação  de  Jovens  de  nível  de  cargas  horárias,  assim  como  os  programas 
qualificação  2,  integram  uma  prova  de  das  disciplinas  aprovados  pelo  Ministério 
avaliação  final  (PAF),  nos  termos  previstos  da Educação estão apresentados, 
no presente Regulamento;   4.1.10.1  Relativamente  às  Componentes 
4.1.9  Os  planos  curriculares  dos  Cursos  de  Sociocultural  e  Científica,  no  site 
Educação  e  Formação  em  funcionamento  http://www.anq.gov.pt/; 
no  Agrupamento,  desenvolvem‐se  durante  4.1.10.2‐Relativamente  à  Componente 
um  ano  lectivo  (Tipo  3)  conferindo  o  9.º  Tecnológica, no site http://www.iefp.pt. 
ano de escolaridade e uma Qualificação de 
 
3.1.11  Os  Cursos  de  Educação  e  Formação  de  Jovens,  de  Tipo  2,  assumem  as  seguintes 
Matrizes Curriculares: 
Apoio Familiar e à Comunidade 

Componentes de  Disciplinas  Total de 


Formação  Horas 
Língua Portuguesa  192 
Inglês  192 
Sociocultural 

Cidadania e Mundo Actual  192 
   

Tecnologias de Informação e Comunicação  96 
 

Higiene Saúde e Segurança no Trabalho  30 
Educação Física  96 
                                                                    Subtotal:  798 
 
 
 

Matemática Aplicada   
Científica 

Psicologia    
                          Subtotal:  333 
 
 

Cuidados Humanos de Saúde Básicos  162 
Higienização e Conforto  162 
Tecnológica 

Nutrição e Confecção de Refeições  282   
 

Gestão do Comportamento  162 
                                                                                                            768 
Subtotal: 
 
 
 

Formação  Prática em Contexto de Trabalho  210 
Prática 

                             
 
 

                                             210 
     

Subtotal: 
                 Total de horas/curso:  2109 
 
 

65
Electricidade de Instalações 
Componentes de  Disciplinas Total de 
Formação  Horas 
Língua Portuguesa  192
Inglês  192
Sociocultural 

Cidadania e Mundo Actual 192
   

Tecnologias de Informação e Comunicação 96 


 

Higiene Saúde e Segurança no Trabalho 30 
Educação Física  96 
                                                                   Subtotal:  798
 
 
 

Matemática Aplicada       210 
Científica 

Física e Química        123 

                         Subtotal:  333


 
 

Instalações Eléctricas de Iluminação e Climatização 288
Prátic Tecnológica 

Instalações de Força Motriz 192
 

Infraestruturas de Telecomunicações em Edifícios 288
                                                                                                          Subtotal:  768
 
 
 

Formação em Contexto de Trabalho 210
                           

                                            Subtotal:  210 
 
 

                Total de horas/curso: 2109
Mecânica de Veículos Ligeiros 

Componentes  Disciplinas  Total de 


de Formação  Horas 
Língua Portuguesa  192 
Inglês  192 
Sociocultural 

Cidadania e Mundo Actual  192 
   

Tecnologias de Informação e Comunicação  96 
 

Higiene Saúde e Segurança no Trabalho  30 
Educação Física  96 
                                                                    Subtotal:  798 
 
 

Matemática Aplicada          210 
Científic

Física e Química          123 

                          Subtotal:  333 
 
 

Verif.Diagn.Repar.Sist.Trav.Direcção,Suspens. e Rodas 1  240 
Verif.Diagn.Repar.Sistema deTrasmissão e Motores 2  143 
Tecnológica 

Elect.‐Electrón. Verif. Diag.Sistemas Carga e Arranque  145 
 

Verif.Diag.Repar.Sist.Ign.Alim.Sobrealim.Antipoluição  240 
                                                                                                          768 
Subtotal: 
 
 
 

Formação Prática em Contexto de Trabalho  210 
Prática 

                             
 
 

                                            210 
Subtotal: 
                 Total de horas/curso:  2109 
 

66
Tapeçaria Artesanal 
Componentes de  Disciplinas Total de 
Formação  Horas 
Língua Portuguesa  192
Inglês  192
Sociocultural 

Cidadania e Mundo Actual 192
   
 

Tecnologias de Informação e Comunicação 96 
Higiene Saúde e Segurança no Trabalho 30 
Educação Física  96 
                                                                   Subtotal:  798
 
 
 

Matemática Aplicada         210 
Científica 

Artes Visuais        123 
                         Subtotal:  333
 
 

Técnicas de Tratamento de Fibras Texteis                                                 192
Tecnológica 

Técnicas Simples de Tecelagem 288
Fabrico de Tapeçarias Artesanais 288
 

Subtotal:  768
 
 
 

  

Formação Prática em Contexto de Trabalho 210
 
Prátic

Subtotal: 210

                Total de horas/curso: 2109
 
3.1.12‐  4.1.12Os  Cursos  de  Educação  e  Formação  de  Tipo  3,  assumem  a  seguinte  Matriz 
Curricular: 
Electricidade de Instalações 
Componentes de  Disciplinas Total de 
Formação  Horas 
Língua Portuguesa  45 
Inglês  45 
Sociocultural 

Cidadania e Mundo Actual 21 
   

Tecnologias de Informação e Comunicação 21 
 

Higiene Saúde e Segurança no Trabalho 30 
Educação Física  30 
                                                                   Subtotal:  192
 
 
 

Matemática Aplicada 45 
Científica 

Física e Química  21 
                         Subtotal:  66 
 
 

Instalações Eléctricas de Iluminação e Climatização 270
Tecnológica 

Instalações de Força Motriz 192
 

Infraestruturas de Telecomunicações em Edifícios 270
                                                                                                           Subtotal:  732
 
 
 

Formação em Contexto de Trabalho 210
Prática 

                           
                                            Subtotal:  210 
     

 
 

                Total de horas/curso: 1200
 
 

67
Artigo 213º  1.9 Planificação/gestão da recuperação de 
(Equipa Pedagógica / Composição e  aprendizagens  em  atraso,  tendo  em  vista 
Atribuições)  o cumprimento dos planos de formação; 
1. A  Equipa  Pedagógica  é  presidida  pelo  2.  A  Equipa  Pedagógica,  de  acordo  com  a 
Director do Curso, e integra os professores  legislação, reúne semanalmente, devendo 
das  diferentes  disciplinas,  os  profissionais  o  Director  do  Agrupamento,  prever, 
de  orientação  pertencentes  ao  Serviço  de  aquando  da  elaboração  dos  horários  das 
Psicologia e Orientação (SPO), o professor  turmas  e  dos  respectivos  professores  dos 
acompanhante  da  Formação  Prática  em  cursos de educação e formação de jovens, 
Contexto  de  Trabalho  (FPCT)  e  outros  existentes  na  Escola,  um  período  de 
elementos  que  intervenham  na  tempo  em  que  não  decorra  qualquer 
preparação  e  concretização  do  curso.  actividade lectiva, de modo a possibilitar a 
Encontram‐se  nesta  situação  os  realização das reuniões referidas. 
formadores externos, quando existam e os   
profissionais  de  psicologia  e  orientação  Artigo 214º 
educativa,  animadores  socioculturais,  (Director do Curso /Atribuições) 
técnicos  de  serviço  social  e  educadores  1. Sem  prejuízo  de  outras  competências 
sociais  contratados.  Considera‐se  que,  a  previstas na lei, definidas no regulamento 
acção  concertada  entre  os  professores  interno do Agrupamento ou delegadas nos 
para  conceberem,  experimentarem  e  termos  previstos  nos  números  anteriores, 
reformularem  estratégias  e  instrumentos  compete,  em  especial,  ao  Director  do 
de  natureza  pedagógica  e  didáctica,  só  é  Curso: 
possível  pela  realização  de  reuniões  a) Presidir à equipa pedagógica; 
formais da equipa pedagógica, nas quais a  b) Assegurar  a  articulação  pedagógica  e 
reflexão e a intervenção devem centrar‐se  interdisciplinar entre as várias disciplinas e 
sobre:  componentes de formação do curso; 
1.1  Diagnóstico  inicial  e  de  progresso  dos  c)  Organizar  e  coordenar  as  actividades  a 
conhecimentos  e  das  competências  do  desenvolver  no  âmbito  da  formação 
grupo turma e de cada aluno;  técnica; 
1.2  Trabalho  interdisciplinar  nas  várias  d) Participar  nas  reuniões  do  conselho  de 
componentes de formação;  turma, no âmbito das suas funções; 
1.3 Reflexão conjunta sobre a abordagem  e) Articular  com  o  Director  do 
metodológica  aos  programas,  tendo  em  Agrupamento,  orientações  estratégicas 
conta  factores  como  as  características  da  para  o  desenvolvimento  da  oferta 
turma e a área de formação;  qualificante; 
1.4  Planificação  de  actividades  da  FPCT  e  f) Propor  para  aprovação  pelo  Conselho 
de preparação dos alunos, para a inserção  Pedagógico,  os  critérios  de  avaliação, 
no mercado de trabalho;  matriz e calendarização da PAF, depois de 
1.5  Identificação,  selecção,  adaptação  ou  consultados os docentes das disciplinas da 
elaboração  de  materiais  didácticos  de  componente tecnológica do curso; 
apoio à formação;  g) Articular  com  o  Director  do 
1.6  Discussão,  aferição,  proposta  e  Agrupamento,  bem  como  com  as 
reformulação  de  estratégias  pedagógicas  estruturas  intermédias  de  articulação  e 
diferenciadas;  coordenação  pedagógica,  no  que  respeita 
1.7  Implementação  de  um  sistema  de  aos  procedimentos  necessários  à 
permutas  que  permita  a  continuidade  realização  da  PAF,  nomeadamente  a 
regular  das  actividades  de  formação,  em  calendarização  da  prova,  e  a  constituição 
caso de ausência de qualquer professor;  do júri de avaliação a que preside; 
1.8  Organização  de  um  conjunto  de  h) Garantir,  no  que  respeita  à  PAF,  a 
materiais  pedagógicos,  para  utilizar  articulação  entre  as  várias  disciplinas, 
sempre  que  seja  necessário  substituir  um  nomeadamente  as  da  componente  de 
professor em falta; 

68
formação  tecnológica,  e  áreas  não  1.6  Coadjuvar  o  Director  de  Curso  em 
disciplinares;  todas as funções de carácter pedagógico; 
i) Assegurar  a  articulação  entre  o  1.7  Assegurar o preenchimento dos mapas 
Agrupamento  e  as  entidades  de execução física mensais, a entregar até 
enquadradoras  de  acolhimento  da  FPCT,  ao  dia  10  do  mês  seguinte,  nos  serviços 
identificando‐as,  seleccionando‐as,  administrativos do Agrupamento; 
preparando  protocolos,  participando  na  1.8  Registar diariamente a assiduidade dos 
elaboração  do  plano  da  FPCT  e  dos  alunos; 
contratos  de  formação,  procedendo  à  1.9 Preencher no livro de ponto os espaços 
distribuição  dos  alunos  por  aquelas  correspondentes aos tempos /disciplinas a 
entidades  de  acordo  com  os  parâmetros  leccionar diariamente; 
definidos  no  presente  regulamento  e  1.10  Tomar as medidas necessárias, tendo 
coordenando  o  acompanhamento  dos  em  vista  o  respeito  pelo  regime  de 
mesmos,  em  estreita  relação  com  o  assiduidade,  determinado  pela  legislação 
professor orientador da FPCT e o monitor  em vigor.    
da  Entidade  de  enquadradora,  2. Convocar e coordenar as reuniões. 
responsáveis  pelo  acompanhamento  dos   
alunos;  Artigo 216º 
j) Promover  a  articulação  com  os  serviços  (Professor Orientador da Formação 
em  matéria  de  apoio  socioeducativo  e  Prática em Contexto de Trabalho (FPCT) 
outros  que  intervenham  na  área  de  Atribuições 
orientação  vocacional,  existentes  no  1. O  professor  orientador  da  FPCT  deve 
Agrupamento ou em serviços de entidades  articular  com  o  Director  do  Curso,  a 
externas  (eg.  Centros  de  Emprego  ou  de  planificação das actividades que preparam 
Formação Profissional);  a  aproximação  do  aluno  ao  mundo  de 
k) Coordenar e acompanhar a avaliação do  trabalho; 
curso.  2. Articular  com  o  monitor  da  entidade 
Artigo 215º  enquadradora, adiante designada por (EE), 
(Director de Turma / Atribuições)  durante  a  realização  da  FPCT  e  na 
1. Sem  prejuízo  de  outras  competências  avaliação do aluno; 
fixadas na lei e no regulamento interno do  3. Colaborar  na  elaboração  do  plano  da 
Agrupamento,  ao  Director  de  Turma  FPCT; 
compete:  4. Acompanhar  a  execução  do  plano  da 
1.1 Assegurar  a  articulação  entre  os  FPCT,  através  de  deslocações  periódicas 
professores, os alunos, e os encarregados  aos locais de realização desta formação;  
de educação;  5. Avaliar,  em  conjunto  com  o  monitor 
1.2  Articular  as  actividades  da  turma  com  designado  pela  entidade  de  acolhimento, 
os  encarregados  de  educação,  o  desempenho  do  aluno  no  decurso  da 
promovendo a sua participação;  FPCT  e  propor  a  sua  classificação  ao 
1.3  Promover  a  comunicação  e  formas  de  Conselho e Turma; 
trabalho  cooperativo  entre  professores  e  6. Colaborar  na  elaboração  do 
alunos;  Regulamento  da  FPCT,  que  contenha  as 
1.4  Apresentar anualmente ao Director do  normas de funcionamento do mesmo e do 
Agrupamento  um  relatório  crítico  do  Plano  Individual  de  Formação  (PIF)  do 
trabalho desenvolvido;  aluno; 
1.5  Aplicar  as  medidas  disciplinares  que  7. Planificar  reuniões  semanais  e  sempre 
lhe  estão  atribuídas  pela  Lei  n.º  30/2002,  que  necessário  com  o  monitor  da  EE,  e 
de  20  de  Dezembro,  com  as  alterações  reuniões  periódicas  com  os  alunos,  de 
introduzidas pela Lei n.º 3/2008, de 18 de  forma  a  poderem  rever,  se  necessário,  o 
Janeiro  e  Despacho  30265/2008,  de24  de  seu  PIF,  e  discutir  as  competências  chave 
Novembro;  que têm desenvolvido ou que precisam de 

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desenvolver,  elaborando  relatórios  comunicada  pelo  Director  do  Curso  ao 
semanais de progresso.  Director do Agrupamento. 
  4. As aulas previstas e não leccionadas são 
Artigo 217º  recuperadas através de: 
(Conselho de Turma de Avaliação)  4.1 Prolongamento  da  actividade  lectiva 
1. O  Conselho  de  Turma  de  avaliação  é  diária,  desde  que  não  ultrapasse  as  sete 
presidido  pelo  Director  de  Turma  e  horas; 
ocorrerá, pelo menos, três vezes ao longo  4.2  Diminuição  do  tempo  de  interrupção 
de  cada  ano  lectivo,  sendo  entregue  aos  das  actividades  lectivas  relativas  ao  Natal 
Encarregados  de  Educação  um  relatório  e/ ou Páscoa; 
qualitativo  e  quantitativo  que  inclua  4.3  Permuta entre docentes. 
informação  global  sobre  o  seu  percurso  5. Se a reposição for efectuada de acordo 
formativo.  com  o  previsto  nas  alíneas  4.1)  e  4.2)  do 
2. O relatório indicado no número anterior  número  anterior,  deverá  este  facto  ser 
deverá  conter  referência  explícita  ao  comunicado  ao  encarregado  de  educação 
domínio  cognitivo,  englobando  os  e ao aluno; 
resultados  de  testes,  trabalhos,  6. Quando  a  reposição  é  feita  nos  termos 
portefólios, relatórios, e ao domínio sócio‐ do  ponto  4.3  do  número  4,  não  deve  ser 
afectivo,  englobando  parâmetros,  tais  marcada falta ao docente. 
como,  “interesse  pela  formação”,  7. Mensalmente  o  Director  do  Curso 
“participação  nas  actividades”,  procederá  ao  registo  das  horas  de 
“comportamento”,  “sentido  de  formação  já  ministradas  e  dará 
responsabilidade”,  “assiduidade”,  conhecimento  ao  Conselho  de  Turma  da 
“pontualidade”,  “relação  com  os  outros”,  data  previsível  para  a  conclusão  das 
“qualidade  e  organização  do  trabalho”  e  actividades  lectivas.  O  Director  de  Curso 
“iniciativa  e  criatividade”.  Faz  também  comunicará  estes  dados  ao  Director  do 
parte  deste  relatório  uma  síntese  das  Agrupamento em documento apropriado. 
principais dificuldades diagnosticadas com   
indicação  relativa  a  actividades  de  Artigo 219º 
recuperação.  (Visitas de Estudo) 
3. No  início  das  actividades  lectivas,  deve  1. As  visitas  de  estudo  e  os  respectivos 
realizar‐se  um  Conselho  de  Turma  com  objectivos,  fazem  parte  do  Plano  de 
vista  à  elaboração  do  Projecto  Curricular  Actividades da Turma, tendo, portanto, de 
de Turma.  ser aprovadas pelo Conselho de Turma e a 
  sua  organização  deve  obedecer  aos 
Artigo 218º  normativos em vigor.   
(Reposição de Aulas)  2.  As  horas  efectivas  utilizadas  nestas 
1. Face  à  exigência  de  leccionação  da  actividades  convertem‐se  em  tempos 
totalidade  das  horas  previstas  de  cada  lectivos, de acordo com a seguinte regra: 
disciplina,  de  forma  a  assegurar  a  2.1‐Actividade  desenvolvida  só  no  turno 
certificação,  torna‐se  necessária  a  da manhã: 6 tempos (8.30h‐13.30h) 
reposição das aulas não leccionadas.  2.2‐Actividade  desenvolvida  só  no  turno 
2. As  horas  lectivas  previstas  e  não  da tarde: 6 tempos (13.30h – 17.30h) 
leccionadas  por  colocação  tardia  dos  3. Os tempos lectivos devem ser divididos 
professores  ou  por  falta  de  assiduidade  pelos  professores  organizadores  e 
destes, devem ser recuperadas através do  acompanhantes: 
prolongamento da actividade lectiva diária  3.1 No  caso  dos  professores  com  aulas 
ou semanal e/ou da diminuição do tempo  nesse dia e que participem na organização 
de paragem lectiva no Natal e/ou Páscoa;  ou  no  acompanhamento  da  visita,  os 
3. A gestão da compensação das horas em  tempos  serão  divididos  numa  primeira 
falta,  deve  ser  planeada  em  reunião  da  fase por todos os professores que tenham 
Equipa  Pedagógica,  e  posteriormente  aula nesse dia; 

70
3.2  Os  tempos  sobrantes,  2/3,  serão  para  Artigo 221º 
os  organizadores  e  1/3  para  os  (Momentos de avaliação) 
acompanhantes;  1. As  reuniões  de  avaliação  das 
3.3  Os  docentes  que  não  façam  parte  da  componentes  escolares  ocorrem  em  cada 
visita de estudo mas que tivessem aula(s)  ano  de  formação  em  três  momentos 
nesse  dia,  deverão  compensar  sequenciais, coincidentes com os períodos 
posteriormente  as aula(s);  de  avaliação  estabelecidos  no  calendário 
3.4  Deverá  sempre  que  possível  evitar  a  escolar. 
falta  do  professor  a  outras  2. Nos  cursos  com  a  duração  de  um  ano 
disciplinas/turmas;  ou  no  ano  terminal  dos  cursos  com  a 
4. Por  cada  dia  de  duração  de  uma  visita  duração  de  dois  anos,  o  último  momento 
de  estudo,  a  regra  estabelecida  no  de  avaliação  ocorre  no  final  da  parte 
número  anterior  deve  repetir‐se,  tantas  escolar dos mesmos. 
vezes  quantos  os  dias  de  duração  da  3. A  avaliação  final  do  curso  só  será 
mesma;  realizada  e  publicitada  após  a  conclusão 
5. Para  o  acompanhamento  dos  alunos,  da  FPCT  e  da  PAF  e  na  sequência  do 
têm  prioridade  os  professores  com  aulas  Conselho  de  Turma  convocado  para  o 
no dia da realização da actividade.  efeito.    
6. No  livro  de  registo  de  sumários,  os   
professores  assinam  e  registam  as  aulas  Artigo 222º 
da sua disciplina para o dia da visita. Para  (Progressão) 
os  professores  que  não  tenham  aulas  1. A  avaliação  processa‐se  em  momentos 
nesse  dia,  será  aberto,  no  final  da  página  sequenciais  predefinidos,  ao  longo  do 
desse  dia,  o  registo  para  a  disciplina  em  curso,  não  havendo  lugar  a  retenção  no 
causa;  primeiro ano lectivo de um curso com um 
7. Os  alunos  só  poderão  participar  nas  percurso de dois anos lectivos. 
visitas  de  estudo  desde  que  previamente  2. No  caso  de  o  aluno  não  ter  obtido 
autorizados  pelos  respectivos  aproveitamento  na  componente  de 
encarregados de educação.  formação  tecnológica,  não  frequentará  a 
  componente  de  FPCT,  nem  realizará  a 
Artigo 220º  PAF,  não  obtendo  deste  modo,  a 
(Avaliação das Aprendizagens)  respectiva  certificação  profissional  de 
1. A  avaliação  é  contínua  e  reveste  um  nível 2. 
carácter  regulador,  proporcionando  um  3. No  caso  de  o  aluno  ter  obtido 
reajustamento  do  processo  ensino‐ aproveitamento  em  todas  as 
aprendizagem e o estabelecimento de um  componentes  de  formação,  poderá  ainda 
plano  de  recuperação  que  permita  a  assim,  optar  por  não  frequentar  a  FPCT, 
apropriação  pelos  alunos  de  métodos  de  desde que o seu Encarregado de Educação 
estudo  e  de  trabalho  e  proporcione  o  manifeste  tal  intenção  por  escrito,  se 
desenvolvimento  de  atitudes  e  de  aquele for menor. 
capacidades  que  favoreçam  uma  maior   
autonomia  na  realização  das  Artigo 223º 
aprendizagens;  (Estratégias de Recuperação) 
2. A  avaliação  realiza‐se  por  disciplina  e  1. Detectadas  as  dificuldades  na 
por  componente  de  formação,  de  acordo  aprendizagem  e  diagnosticadas  as  causas 
com a escala definida que, nos cursos Tipo  efectivas  de  insucesso,  a  equipa 
2 e Tipo 3, se expressa numa escala de 1 a  pedagógica  propõe  a  estratégia  de 
5.  recuperação mais ajustada que passa por: 
  1.1  Definição  de  um  programa  de 
  recuperação, assente na  intensificação do 
  processo  individualizado  de 
  acompanhamento bem como na definição 

71
e  desenvolvimento  de  estratégias  FT = Classificação final da componente de 
pedagógicas diferenciadas;  formação tecnológica; 
1.2  Realização  de  um  processo  de  FP  =  Classificação  da  componente  de 
reorientação,  por  manifesto  desinteresse  FPCT; 
ou  inaptidão  do  aluno  para  prosseguir  o   
curso.  Artigo 226º 
2. As  propostas  decorrentes  deste  (Certificação) 
processo  são  submetidas  á  ratificação  do  1. Aos  alunos  que  concluírem  com 
Conselho  Pedagógico  e  Director  do  aproveitamento  os  cursos  previstos  no 
Agrupamento,  que  promove  as  condições  presente  regulamento,  será  certificada,  a 
para o seu desenvolvimento.       qualificação  profissional  de  nível  2  e  a 
  conclusão do 9.º ano de escolaridade. 
Artigo 224º  2. Aos alunos que frequentaram um curso 
(Conclusão do Curso)  de  Tipo  2  ou  3  e  obtiveram  nas 
1. Para  conclusão,  com  aproveitamento,  componentes de formação sociocultural e 
de  um  curso  de  Tipo  2  ou  3,  os  alunos  científica  uma  classificação  final  igual  ou 
terão de obter uma classificação final igual  superior  a  nível  3,  e  tenham  respeitado  o 
ou  superior  a  nível  3  em  todas  as  regime  de  assiduidade  em  todas  as 
componentes  de  formação  e  na  PAF,  nos  componentes,  com  excepção  da 
cursos que a integram.  componente  de  formação  prática,  poderá 
  ser  emitido  um  certificado  escolar  de 
Artigo 225º  conclusão do 9.º ano de escolaridade. 
(Classificações)  3. A fórmula a aplicar na situação referida 
1. Nas  componentes  de  formação  no número anterior será a seguinte: 
sociocultural,  científica  e  tecnológica,  as  CFE=FSC+FC 
classificações  finais  obtêm‐se  pela  média                                            2                                                                   
aritmética  simples  das  classificações  sendo: 
obtidas  em  cada  uma  das  disciplinas  que  CFE = Classificação final escolar; 
as constituem.  FSC = Classificação final da componente de 
2. A  classificação  final  da  componente  de  formação sociocultural; 
formação prática resulta das classificações  FC = Classificação final da componente de 
da  FPCT  e  da  PAF,  com  a  ponderação  de  formação científica. 
70% e 30%, respectivamente.  4.No  caso  de  o  aluno  ter  obtido 
3. A  classificação  final  de  cada  disciplina  aproveitamento  nas  componentes 
corresponde  à  classificação  obtida  no  tecnológica e prática, mas sem aprovação 
último  momento  de  avaliação  do  ano  na componente formação sociocultural ou 
lectivo, no caso dos cursos de um ano, ou  científica,  poderá,  para  efeitos  de 
no  último  momento  do  2.º  ano,  no  caso  conclusão  do  curso,  realizar  exame  de 
dos cursos de dois anos.  equivalência  à  frequência  a,  no  máximo, 
4. A  classificação  final  do  curso  obtém‐se,  uma  disciplina  de  qualquer  das  referidas 
para os cursos Tipo 2 e Tipo 3, pela média  componentes  de  formação  em  que  não 
ponderada  das  classificações  obtidas  em  obteve aproveitamento; 
cada componente de formação, aplicando  5.Nas  situações  em  que  o  aluno  tenha 
a seguinte fórmula:  obtido  aproveitamento  numa  ou  mais 
CF=FSC+FC+2FT+FP  componentes  de  formação,  mas  não 
suficientes  para  a  conclusão  do  curso, 
                                       5                                                        
sendo:  poderá  requerer  a  certificação  das 
CF = Classificação final;  componentes de formação em que obteve 
FSC = Classificação final da componente de  aproveitamento,  as  quais  não  terá  de 
formação sociocultural;  repetir  para  efeitos  de  conclusão  do 
FC = Classificação final da componente de  respectivo percurso; 
formação científica; 

72
6. Nas  situações  em  que  o  aluno  só  tiver  os  mecanismos  de  recuperação 
aproveitamento  em  alguns  domínios  ou  necessários,  tendo  em  vista  o 
disciplinas, a entidade formadora, quando  cumprimento  dos  objectivos  de  formação 
solicitada,  poderá  passar  certidão  inicialmente definidos; 
comprovativa  do  aproveitamento  obtido  3.  Sempre  que  o  aluno  esteja  abrangido 
naqueles domínios ou disciplinas, as quais  pelo  regime  da  escolaridade  obrigatória, 
não  terá  de  repetir  para  conclusão  do  deverá  frequentar  o  curso  até  ao  final  do 
respectivo percurso;  ano, ainda que tenha ultrapassado o limite 
7. Os certificados dos Cursos de Educação  de  faltas  permitido;  Assim,  e  para  evitar 
e  Formação  de  Jovens  são  emitidos  pelo  estas  situações,  a  equipa  pedagógica 
Agrupamento devendo respeitar o modelo  deverá ter uma atenção especial logo que 
de  certificação  instituído  pela  respectiva  surjam  indícios  que  apontem  para  uma 
legislação.   eventual  falta  de  assiduidade  e  definir  as 
  estratégias  que  achar  mais  apropriadas 
Artigo 227º  para  ultrapassar  a  situação.  Nestes  casos, 
(Prosseguimento de estudos)  o  Director  de  Turma  deverá  convocar  o 
1. A  obtenção  da  certificação  escolar  do  encarregado  de  educação,  co‐
9.º  ano  de  escolaridade  através  de  um  responsabilizá‐lo pela falta de assiduidade 
curso  de  Tipo  2  ou  Tipo  3,  permite  ao  do  seu  educando,  informando‐o  dos 
aluno  o  prosseguimento  de  estudos  num  efeitos  decorrentes  desta  situação  e 
dos  cursos  do  nível  secundário  de  mobilizá‐lo  para  que,  em  articulação  com 
educação previstos nos números 1 e 2 do  a  equipa  pedagógica,  se  consiga 
artigo  5.º  do  Decreto‐Lei  n.º  74/2004,  de  ultrapassar a questão.  
26  de  Março,  desde  que  realize,  exames  4.  Para  todos  os  efeitos  previstos  no 
nas  disciplinas  de  Língua  Portuguesa  e  Estatuto  do  Aluno  do  Ensino  Básico  e 
Matemática,  e  obtenha  os  níveis  exigidos  Secundário,  o  limiar  da  assiduidade  dos 
pela legislação em vigor.  alunos  relativamente  às  disciplinas  dos 
  Cursos de Educação e Formação de Jovens 
Artigo 228º  é o seguinte: 
(Assiduidade)  4.1  90%  da  carga  horária  da  disciplina, 
1.  O  regime  de  assiduidade  deve  ter  em  admitindo‐se  um  limite  de  10%  de  faltas 
conta  as  exigências  da  certificação  e  as  independente  da natureza das mesmas e 
regras  de  co‐financiamento,  pelo  que  se  sem  prejuízo  do  disposto  na  alínea 
devem adoptar as seguintes orientações:  seguinte: 
1.1 Para efeitos da conclusão da formação  4.2  93%  da  carga  horária  da  disciplina, 
em contexto escolar com aproveitamento,  admitindo‐se  um  limite  de  7%  de  faltas 
deve  ser  considerada  a  assiduidade  do  exclusivamente injustificadas. 
aluno, a qual não pode ser inferior a 90%  5.  Ultrapassado  o  limiar  da  assiduidade 
da  carga  horária  total  de  cada  disciplina  dos  alunos,  nas  condições  enunciadas  no 
ou domínio;  número  anterior,  haverá  lugar  à 
1.2  Para  efeitos  da  conclusão  da  realização,  logo  que  avaliados  os  efeitos 
componente  de  FPCT,  com  da  aplicação  das  medidas  correctivas,  de 
aproveitamento,  deve  ser  considerada  a  uma  prova  de  recuperação,  nos  termos 
assiduidade do aluno, a qual não pode ser  previstos  pelo  Conselho  Pedagógico  do 
inferior a 95% da carga horária da mesma.  Agrupamento. 
2.  Em  situações  excepcionais,  quando  a  6.  As  consequências  associadas  à 
falta de assiduidade do aluno tenha como  realização  da  prova  de  recuperação,  são 
justificação  as  situações  previstas  no  as seguintes: 
Regulamento  Interno,  as  actividades  6.1  Caso  o  aluno  não  obtenha  aprovação 
formativas poderão ser prolongadas, a fim  na prova (n.º 3, da artigo 22.º do Estatuto 
de permitir o cumprimento do número de  do  Aluno),  cabe  ao  Conselho  de  Turma 
horas  estabelecido  ou  desenvolverem‐se  optar entre:   

73
6.1.1  O  cumprimento  de  um  plano  de  o  contexto  de  formação  em  posto  de 
acompanhamento  especial  e  a  trabalho. 
consequente  realização  de  uma  nova  8. Os alunos que frequentem cursos T2 ou 
prova;  T3,  e  tenham  ultrapassado  o  número  de 
 6.1.2  A  retenção  do  aluno,  quando  o  faltas  permitido  no  FPCT  não  poderão 
mesmo  esteja  inserido  no  âmbito  da  obter  qualquer  certificação  profissional, 
escolaridade  obrigatória,  com  a  sua  podendo  requerer  certidão  das 
manutenção,  no  ano  lectivo  seguinte,  no  componentes  ou  das  disciplinas  em  que 
mesmo  ano  de  escolaridade  que  está  a  obtiveram aproveitamento;  
frequentar  –  neste  sentido,  o  n.º  3,  do  9.  Em  situações  excepcionais,  em  que  a 
artigo  9.º  do  Regulamento  dos  Cursos  de  falta  de  assiduidade  seja  devidamente 
Educação  e  Formação  de  Jovens,  justificada,  os  alunos  poderão  prosseguir, 
apresentado  no  Despacho  Conjunto  de forma a totalizar as 210horas previstas; 
453/2004  de  27  de  Julho,  deverá  ser  10.  Os  alunos  que  reprovem  na  FPCT  por 
estendido  a  todos  os  alunos  que  falta de assiduidade não realizam PAF.         
frequentam  estes  cursos  de  nível  básico,  11. As decisões tomadas pelo Conselho de 
independentemente;  Turma devem ser ratificadas pelo Director, 
6.1.3 A exclusão do aluno que se encontra  que  poderá  através  de  decisão 
fora  da  escolaridade  obrigatória,  com  a  devidamente  fundamentada  alterar  a 
impossibilidade  de  o  mesmo  frequentar,  mesmas. 
até  ao  final  do  ano  lectivo  em  curso,  a   
disciplina  ou  disciplinas  em  relação  às  Artigo 229º 
quais  não  obteve  aprovação  na  referida  (Concessão aos alunos de bolsas ou de 
prova de recuperação;  outros apoios) 
 6.2  Caso  o  aluno  obtenha  aprovação  na  1.  Tendo  em  conta  o  referido  no  artigo 
prova (n.º 4, do artigo 22.º do Estatuto do  13.º do Despacho Normativo n.º 4‐A/2008 
Aluno),  retoma  o  seu  percurso  normal,  de  24  de  Janeiro,  aplicar‐se‐ão  as 
sem  prejuízo  da  competência  da  Escola  seguintes  regras,  para  além  das  que  o 
para determinar os efeitos administrativos  referido despacho determina: 
das faltas injustificadas dadas pelos alunos  Faltas de material de estudo: 
antes  da  realização  da  prova  de  1.1 No caso de falta de material de estudo 
recuperação,  nomeadamente,  no  que  diz  de  forma  continuada,  para  além  das 
respeito ao facto de essas faltas entrarem  medidas  correctivas  previstas  na  Lei  e  no 
ou  não  no  cômputo  de  posteriores  faltas  Regulamento Interno do Agrupamento, os 
que  o  aluno  venha  a  dar,  tal  com  alunos  que  beneficiam  de  bolsa  para 
explicitado  na  Informação  n.º  material de estudo, perdem direito a este 
9/CRS/SEE/2008,  de  19  de  Fevereiro,  do  apoio,  tendo,  se  já  tiver  recebido  a 
Gabinete  do  Secretário  de  Estado  da  respectiva  verba,  que  a  devolver  ao 
Educação.  Agrupamento; 
7.  Quanto  à  FPCT,  mantém‐se  o  2. Faltas disciplinares: 
enquadramento  do  artigo  9.º  do  2.1  Quando  ao  aluno  for  aplicada  a 
Regulamento  dos  Cursos  de  Educação  e  medida correctiva de saída da sala de aula 
Formação  de  Jovens,  apresentado  no  por parte de qualquer professor da turma, 
Despacho Conjunto n.º 453/2005 de 27 de  repreensão  por  escrito  por  parte  do 
Julho,  considerando  que  as  alterações  Director  de  Turma  ou  Director  do 
recentemente introduzidas no Estatuto do  Agrupamento, perde o direito ao subsídio 
Aluno  não  colidem  com  as  normas  até  à  de  alimentação  e  transporte  do  dia 
data  vigentes  nesta  matéria,  as  quais  se  correspondente; 
justificam  pelo  envolvimento  de  outros  2.2  Quando  ao  aluno  forem  aplicadas 
agentes  para  além  da  Escola  e  pela  medidas  correctivas  de  um  ou  mais  dias 
necessidade de um contacto efectivo com  de suspensão de frequência das aulas, não 
receberá  o  subsídio  de  alimentação  e 

74
transporte  dos  dias  em  que  cumpre  a  técnico‐pedagógico  até  31  de  Dezembro 
medida.  de 2020; 
3. Faltas de atraso:  3. Face ao exposto no número anterior,  o 
3.1 Quando ao aluno for marcada falta de  Director do Curso deverá, no final de cada 
atraso, por motivo não justificado, perde o  ciclo  da  acção  de  formação,  entregar  ao 
direito  ao  subsídio  de  alimentação  do  dia  Director  do  Agrupamento  o  processo 
em que tal facto acontecer.  técnico‐pedagógico respectivo. 
4. Faltas não justificadas:   
4.1Quando  o  aluno  falta  sem  justificação  Artigo 231º 
ou  com  justificação  não  aceite  por  Lei  ou  (Actas) 
pelo  Regulamento  Interno  do  1. Das  reuniões  previstas  no  n.º  2  do 
Agrupamento,  não  lhe  será  atribuído  o  artigo  215º  do  presente  Regulamento, 
subsídio  de  alimentação  e  de  transporte  devem ser lavradas actas de acordo com o 
no dia correspondente.  modelo aprovado pelo Agrupamento. 
5.  Falta  de  aproveitamento  aquando  dos  2. A  nomeação  do  secretário  para  as 
diferentes momentos de avaliação:  reuniões  referidas  no  artigo  220º  do 
5.1 O aluno a quem sejam atribuídos 4 a 6  presente  Regulamento  deverá  ser 
níveis  inferiores  a  3,  perdem  o  direito  ao  efectuada pelo Director do Agrupamento. 
subsídio  de  alimentação  e  transporte,  3. A  nomeação  do  secretário  para  as 
durante quinze dias úteis;  reuniões definidas no número 2 no artigo 
 5.2 O aluno a quem sejam atribuídos 7 ou  215º do presente regulamento poderá ter 
mais níveis inferiores a 3, perdem o direito  carácter  fixo  ou  rotativo,  cabendo  à 
ao  subsídio  de  alimentação  e  transporte,  Equipa  Pedagógica,  no  início  de  cada  ano 
durante trinta dias úteis.  lectivo,  a  opção  por  um  dos 
6.  Danos  provocados  propositadamente  procedimentos. 
nas instalações, equipamentos e materiais  4. No  caso  da  opção  tomada  no  número 
pertencentes à Escola:  anterior  recair  no  procedimento  rotativo 
6.1  Para  além  do  pagamento  dos  custos  de  eleição  do  secretário,  a  nomeação 
de  reparação  dos  bens  e  reposição  dos  deverá  seguir  a  ordem  definida  pelas 
materiais  danificados,  perde  direito  ao  disciplinas,  em  cada  uma  das 
subsídio  de  alimentação  e  transporte  componentes,  Sociocultural,  Científica  e 
durante  10  dias  úteis,  para  além  da  Tecnológica,  de  acordo  com  a  primeira 
sujeição a outras medidas previstas na Lei  página das actas. 
e  no  Regulamento  Interno  do  5. Na  elaboração  das  actas  deverão  ser 
Agrupamento.  tidos  em  conta  os  procedimentos  do 
  artigo  27.º  do  Decreto‐lei  n.º  442/91,  de 
Artigo 230º  15  de  Novembro,  com  as  alterações 
(Processo Técnico‐Pedagógico)  introduzidas pelo Decreto‐Lei n.º 6/96, de 
1. De  acordo  com  a  legislação  em  vigor,  31 de Janeiro. 
nomeadamente  os  artigos  32.º  e  33.º  do  6. As  actas  serão  datadas  e  numeradas 
Capítulo  V  do  Decreto  Regulamentar  84‐ sequencialmente,  contendo  sempre  o 
A/2007 de 10 de Dezembro, o Director do  número total de páginas. 
Curso  em  colaboração  com  o  Director  de  7. Todas  as  folhas  de  acta  devem  ser 
Turma  e  Equipa  Pedagógica,  deverão  rubricadas. 
organizar um processo técnico‐pedagógico   
com formato idêntico ao apresentado, no  Artigo 232º 
presente Regulamento;   (Formação Prática (FPCT)) 
2. O  Agrupamento  deverá  manter  à  1. Em  articulação  com  o  disposto  no 
disposição das autoridades comunitárias e  Despacho  Conjunto  n.º  453/2004,  de  27 
nacionais  todos  os  documentos  que  de  Julho  e  a  Rectificação  n.º  1673/2004, 
integram  os  processos  contabilísticos  e  de 7 de Setembro, são regulamentados os 
procedimentos  a  ter  em  conta,  no  que 

75
respeita  à  Formação  Prática  em  Contexto  Artigo 234º 
de Trabalho (FPCT).  (Objectivos Institucionais) 
  1. São objectivos institucionais de FPCT: 
Artigo 233º  a)Fortalecer  as  relações  Escola/Tecido 
(Âmbito e definição)  Empresarial; 
1. A  organização  da  FPCT,  compete  à  b)Criar  oportunidades  de  inserção 
entidade  formadora,  responsável  pelo  profissional; 
curso, que assegurará a sua programação,  c)Sensibilizar  as  Empresas  para  o 
em  função  dos  condicionalismos  de  cada  intercâmbio  do  desenvolvimento  e 
situação,  em  estreita  articulação  com  a  aplicação  de  novas  metodologias  e 
entidade enquadradora da FPCT;  técnicas,  com  vista  ao  enriquecimento 
2. A  Componente  de  Formação  Prática  mútuo; 
assume  a  forma  de  FPCT  de  210  horas,  d)Promover  valores  socioculturais,  no 
correspondente  a  seis  semanas  e  com  sentido  de  uma  educação  para  a 
horário  legalmente  previsto  para  a  cidadania; 
actividade em que se insere a FPCT;  e)Evitar o abandono escolar. 
3. O  desenvolvimento  da  FPCT,  deve   
realizar‐se,  preferencialmente,  a  partir  de  Artigo 235º 
15 de Maio e nos meses de Junho e Julho;  (Objectivos Gerais) 
4. Em  casos  excepcionais,  quando  a  FPCT  1. São objectivos gerais: 
não  se  possa  realizar  no  período  previsto  c) Contribuir  para  uma  melhor  orientação 
no  número  anterior,  o  Agrupamento  e formação profissional dos alunos; 
deverá propor, de forma fundamentada, à  d) Aplicar  a  actividades  concretas,  no 
Direcção  Regional  de  Educação  do  Norte,  mundo  real  de  trabalho,  conhecimentos 
uma nova calendarização;  adquiridos ao longo da formação; 
5. A  Entidade  Acolhedora  da  FPCT,  será  e)  Desenvolver  hábitos  de  trabalho, 
obrigatoriamente, objecto de avaliação da  espírito  criativo  e  capacidade  de 
sua  capacidade  técnica,  quer  em  termos  actualização constante; 
de  recursos  humanos,  quer  de  recursos  f) Conhecer  as  suas  capacidades  e 
materiais, por parte do Director do Curso;   aptidões; 
6. A FPCT divide‐se em três fases:  g)Desenvolver  competências  pessoais  e 
6.1  A  primeira  fase  consiste  na  sociais; 
sensibilização  do  aluno,  pelo  professor  h) Incentivar  o  desenvolvimento  de 
orientador,  para  a  diferença  da  competências técnicas e científicas; 
aprendizagem  dentro  da  sala  de  aula  e  a  i)  Adoptar  novas  atitudes  face  às 
situação existente no local de trabalho;  constantes mudanças socioculturais. 
6.2  A segunda fase contempla a execução   
do  plano  da  FPCT,  tendo  em  conta  as  Artigo 236º 
características  próprias  da  entidade  (Organização e funcionamento) 
enquadradora.  O  plano  da  FPCT  será  1. A  FPCT  realiza‐se  numa  entidade 
elaborado com a participação do aluno, do  pública  ou  privada,  na  qual  se 
professor  acompanhante,  do  Director  do  desenvolvem  actividades  profissionais 
Curso  e  do  monitor  da  E.E,  devendo,  no  relacionadas com a área de formação. 
mesmo, constar:  2. A  FPCT  é  supervisionada  por  um 
a) Objectivos específicos;  professor  acompanhante  da  área 
b) Actividades a desenvolver.  tecnológica  do  curso,  em  representação 
6.3.  A  terceira  fase  que  consiste  na  FPCT  do  Agrupamento  e  pelo  monitor,  em 
propriamente dita.  representação  da  Entidade  Enquadradora 
  adiante designada por E.E. 
   
   
   

76
Artigo 237º     Artigo 240º 
(Protocolos)  (Deveres do Agrupamento) 
1. A  FPCT  formaliza‐se  com  a  celebração  1. São deveres do Agrupamento: 
de um protocolo entre a Escola e a EE nos  a) Assegurar  a  realização  da  FPCT,  nos 
moldes  previstos  no  presente  termos  definidos  na  lei  e  nos 
regulamento.   regulamentos aplicáveis; 
2. O  protocolo  inclui  as  responsabilidades  b) Estabelecer  os  critérios  de  distribuição 
das  entidades  envolvidas,  bem  como  as  dos  alunos  e  distribui‐los  pelas  diferentes 
normas de funcionamento da FPCT.  Entidades de Enquadramento;  
  c)  Assegurar  a  elaboração  dos  protocolos 
Artigo 238º  com as E.E; 
(Plano de Formação)  d) Assegurar  a  elaboração  do  plano  de 
1. As actividades a desenvolver pelo aluno  formação  da  FPCT,  bem  como  respectiva 
durante  a  FPCT  devem  reger‐se  por  um  assinatura  por  parte  de  todos  os 
plano de formação.  intervenientes; 
2. O  plano  de  FPCT  estabelece  os  e) Assegurar  o  acompanhamento  da 
objectivos  a  atingir  e  descreve  as  execução do plano de formação da FPCT; 
actividades  a  desenvolver  durante  o  f) Assegurar  a  avaliação  do  desempenho 
período de formação.  dos alunos, em colaboração com a E.E; 
3. O plano de FPCT é assinado pelo aluno e  g) Assegurar  que  o  aluno  se  encontre 
respectivo acompanhante encarregado de  coberto  por  um  seguro  em  todas  as 
educação,  sendo  menor,  pelo  Director  do  actividades de FPCT; 
Curso,  pelo  Director  do  Agrupamento  e  h)  Assegurar,  em  conjunto  com  a  E.E  e  o 
pelo representante legal da E.E.  aluno,  as  condições  logísticas  necessárias 
  à  realização  e  ao  acompanhamento  da 
Artigo 239º  FPCT. 
(Deveres da Entidade de Acolhimento   
(E.E.))  Artigo 241º 
1. São deveres da E.E:  (Deveres do Aluno) 
a) Designar o monitor;  1. São deveres do aluno: 
b) Colaborar na elaboração do protocolo e  a) Colaborar  na  elaboração  do  plano  da 
do plano de formação da FPCT;  FPCT; 
c)  Colaborar  no  acompanhamento  e  na  b) Participar  nas  reuniões  de 
avaliação do desempenho do aluno;  acompanhamento e avaliação da FPCT; 
d)  Assegurar  o  acesso  à  informação  c)  Cumprir,  no  que  lhe  compete,  o  plano 
necessária  ao  desenvolvimento  da  FPCT,  de formação; 
nomeadamente  no  que  diz  respeito  à  d) Respeitar  a  organização  do  trabalho  na 
integração  socioprofissional  do  aluno  na  E.E  e  utilizar  com  zelo  os  bens, 
E.E;  equipamentos e instalações; 
a) Atribuir ao aluno tarefas que permitam  e) Não  utilizar,  sem  prévia  autorização  da 
a execução do plano de formação;  E.E,  a  informação  a  que  tiver  acesso 
b) Controlar a assiduidade do aluno;  durante a FPCT; 
g) Assegurar, em conjunto com o Director  f) Ser  assíduo  e  pontual  e  estabelecer 
do  Curso  professor  acompanhante  e  o  comportamentos  assertivos  nas  relações 
aluno,  as  condições  logísticas  necessárias  de trabalho; 
à  realização  e  ao  acompanhamento  da  g) Justificar as faltas perante o Director de 
FPCT.  Turma,  o  professor  orientador  e  o 
  monitor,  de  acordo  com  as  normas  do 
  Agrupamento e da E.E; 
  h) Elaborar  os  relatórios  da  FPCT  de 
  acordo  com  o  estabelecido  no  presente 
  regulamento. 

77
i) Manter  actualizada  diariamente  a  4. Em  situações  excepcionais,  em  que  a 
caderneta  da  FPCT  no  que  lhe  compete,  falta  de  assiduidade  seja  devidamente 
enquanto aluno em formação.  justificada, os alunos poderão prosseguir a 
  FPCT,  de  forma  a  totalizar  as  210  horas 
Artigo 242º  previstas. 
(Professor Orientador da  5. Os  alunos  que  reprovem  na  FPCT  por 
FPCT)  falta de assiduidade não realizam a PAF. 
1. São  responsabilidades  específicas  do  6. A  concessão  dos  apoios  financeiros 
orientador da FPCT:  (subsídio  da  FPCT,  subsídio  de  transporte 
a) Elaborar  o  plano  da  FPCT,  em  de  subsídio  de  alimentação  e  bolsa  de 
articulação  com  o  Director  do  formação,  a  quem  ela  tiver  direito),  está 
Agrupamento,  Director  do  curso,  bem  dependente  da  assiduidade  e 
como,  quando  for  o  caso,  com  os  demais  aproveitamento  dos  alunos  durante  o 
órgãos  ou  estruturas  de  coordenação  período da FPCT. 
pedagógica,  restantes  professores  e  7. A  atribuição  dos  apoios  referidos  no 
monitor designado pela E.E;  número  anterior  durante  o  período  de 
b) Acompanhar  a  execução  do  plano  de  faltas  só  terá  lugar  quando  estas  forem 
formação,  nomeadamente  através  de  justificadas  e  quando  não  ultrapassarem 
deslocações  periódicas  semanais  sempre  5% do total de horas de FPCT. 
que  se  torne  necessário  aos  locais  de   
realização da FPCT;  Artigo 244º 
c)  Avaliar,  em  conjunto  com  o  monitor  (Avaliação da FPCT) 
designado  pela  E.E,  o  desempenho  do  1. A  avaliação  na  FPCT,  assume  carácter 
aluno;  contínuo  e  sistemático  e  permite,  numa 
d) Propor ao conselho de turma, ouvido o  perspectiva  formativa,  reunir  informação 
monitor da E.E, a classificação do aluno na  sobre  o  desenvolvimento  das 
FPCT.  aprendizagens,  possibilitando,  se 
2. Nas  deslocações  às  entidades  de  necessário,  o  reajustamento  do  plano  da 
acolhimento, nos termos estabelecidos no  FPCT;  
regulamento  interno  e  no  plano  da  FPCT,  2. A  avaliação  assume  também,  um 
o  professor  orientador  da  FPCT  tem  carácter  sumativo,  conduzindo  a  uma 
direito  ao  recebimento  das  despesas  de  classificação final expressa;  
deslocação,  bem  como  das  inerentes  3.São instrumentos de avaliação: 
ajudas  de  custo,  nos  termos  da  legislação  3.1 O  projecto/plano  de  trabalho  e  seu 
em vigor.  desenvolvimento,  conforme  previsto  no 
  currículo do respectivo curso; 
Artigo 243º  3.2  O  registo/relatório  diário  e  final 
(Assiduidade)  efectuado pelo aluno; 
1. Para  efeitos  da  conclusão  da  3.3  Fichas  de  acompanhamento  do 
componente  de  formação  prática  com  professor orientador da FPCT; 
aproveitamento,  deve  ser  considerada  a  3.4 Ficha  de  avaliação  efectuada  pelo 
assiduidade do aluno, a qual não pode ser  monitor  da  E.E  e  que  deve  assentar  na 
inferior a 95% da carga horária da FPCT.  avaliação dos seguintes parâmetros: 
2. Os alunos que frequentem cursos Tipo 2  a) Pontualidade; 
e Tipo 3 e tenham ultrapassado o número  b) Assiduidade; 
de faltas permitido na FPCT, não poderão  c) Respeito hierárquico; 
obter qualquer certificação profissional.  d) Cumprimento das regras da entidade; 
3. Os alunos referidos no número anterior,  e) Cumprimento  de  normas  de  higiene  e 
podem  requerer  certidão  das  segurança; 
componentes  ou  das  disciplinas  em  que  f) Adaptação às tarefas e sua realização; 
obtiveram aproveitamento.  g)Empenho/interesse; 
h) Curiosidade técnica; 

78
i) Cuidado  com  a  utilização  dos  Artigo 247º 
equipamentos da E.E;  (Incumprimento) 
j) Nível dos conhecimentos;  1. O  não  cumprimento,  por  parte  do 
k)Evolução na aprendizagem;  aluno, do constante do protocolo da FPCT 
l) Organização no trabalho;  por ele assinado, implica a anulação desta 
m) Espírito de equipa;  formação,  pelo  que  o  aluno  terá  de 
n) Autonomia;  sujeitar‐se  a  outro  período  de  realização 
o) Adaptação a novas situações.  da  FPCT,  em  tempo  a  definir  pelo 
4. A avaliação final da FPCT basear‐se‐á na  Agrupamento. 
avaliação  efectuada  pelo  monitor,  no   
relatório  do  aluno  e  pela  apreciação  do  Artigo 248º 
professor  acompanhante  resultante  da  (Rejeição do aluno pela E.E) 
análise  verificada  ao  longo  do  período  de  1. Perante  uma  situação  de  rejeição  do 
formação.  aluno  por  parte  da  E.E,  devido  a 
5. Na  sequência  das  avaliações  previstas  problemas relacionados no artigo 253º, do 
neste  artigo,  o  professor  orientador  da  presente  regulamento,  ou  outros,  as 
FPCT,  propõe  ao  Conselho  de  Turma,  mediadas  a  adoptar  pelo  Agrupamento 
ouvido o monitor da E.E, a classificação do  são: 
aluno;  a) Com a brevidade possível, o Director do 
6. No caso de  não aprovação do aluno na  curso,  em  conjunto  com  o  professor 
FPCT,  poderá  ser  celebrado  novo  orientador  da  FPCT,  devem  recolher,  por 
protocolo  entre  os  intervenientes,  a  fim  escrito,  as  alegações  do  aluno  e  do 
de  possibilitar  a  obtenção  de  monitor  da  E.E,  a  fim  de  elaborar  um 
aproveitamento na mesma.  relatório  de  situação,  que  será  entregue 
  ao  Director  de  Turma  e  Director  do 
Artigo 245º  Agrupamento; 
(Critérios de distribuição dos alunos pelas  b) Na  posse  do  relatório,  o  Director  de 
entidades acolhedoras)  Turma  deve  diligenciar  o  cumprimento 
1. Os  critérios  definidos  pelo  dos  procedimentos  previstos  na  lei  n.º 
Agrupamento para distribuição dos alunos  30/2002,  de  20  de  Dezembro,  com  as 
pelas entidades enquadradoras, são:  alterações  introduzidas  pela  lei  n.º 
a) Perfil  do  aluno:  avaliação  das  3/2008,  de  18  de  Janeiro  e  no 
competências e características pessoais de  Regulamento Interno do Agrupamento; 
cada  aluno  em  função  do  seu  2. Quando por razões imputadas ao aluno 
desempenho  nas  diferentes  disciplinas  da  a  FPCT,  não  é  concluída,  a 
componente  tecnológica/características  responsabilidade  de  estabelecer  novo 
da E.E;  contacto com outra E.E, é do aluno; 
b) Média  aritmética  das  classificações  a) A  aceitação  da  nova  E.E,  bem  como  do 
obtidas  nas  disciplinas  da  componente  novo  protocolo,  ficará  sujeita  à  prévia 
tecnológica  no  final  do  ano  lectivo,  aprovação do Director do Curso. 
imediatamente anterior ao inicio da FPCT,   
c)  Proximidade  geográfica  entre  a  E.E  e  o   
local de residência do aluno.  Artigo 249º 
  (Prova de Avaliação Final (PAF)) 
Artigo 246º  1. Em  articulação  com  o  disposto  no 
(Encargos da entidade acolhedora)  Despacho  Conjunto  n.º  453/2004,  de  27 
1. A  colaboração  da  entidade  de  Julho  e  a  Rectificação  n.º  1673/2004, 
enquadradora  na  concretização  da  FPCT,  de 7 de Setembro, são regulamentados os 
não obriga a mesma a suportar quaisquer  procedimentos  a  ter  em  conta,  no  que 
encargos  remuneratórios,  nem  perante  a  respeita  à  Prova  de  Avaliação  Final, 
segurança  social,  no  que  ao  aluno  em  adiante designada por PAF. 
formação diz respeito.   

79
Artigo 250º  em  função  da  carga  horária  de  cada  uma 
(Âmbito e Definição)  delas. 
1. A  PAF  assume  o  carácter  de  prova  de   
desempenho  profissional  e  consiste  na  Artigo 254º 
realização, perante um júri, de um ou mais  (Concepção da PAF) 
trabalhos  práticos,  baseados  nas  1. A concepção da prova de avaliação final 
actividades  do  perfil  de  competências  é da responsabilidade dos professores das 
visado, devendo avaliar os conhecimentos  disciplinas  da  componente  tecnológica, 
e competências mais significativos.  em  articulação  com  os  profissionais 
  responsáveis  pelos  alunos  na  FPCT,  e 
Artigo 251º  conta  com  a  colaboração  dos  demais 
(Calendarização e Duração)  professores da turma. 
1. A  PAF  será  obrigatoriamente  realizada   
no fim da FPCT;   Artigo 255º  
2. Terá  uma  duração  de  referência  (Local de Realização) 
equivalente  à  duração  diária  da  FPCT,  1. Os alunos realizarão a PAF na Escola ou 
podendo  ser  alargada,  sempre  que  a  no local de realização da FPCT., sempre tal 
natureza  do  perfil  de  competências  o  se  justifique  e  seja  aprovado  pela  Equipa 
justifique,  a  uma  duração  equivalente  à  Pedagógica em reunião desta. 
duração semanal da FPCT, ou seja, a uma   
duração não superior a 35 horas.  Artigo 256º 
3. A  matriz  da  PAF  deve  ser  afixada  com  (Júri de Avaliação) 
pelo  menos  30  dias  de  antecedência,  1. O júri da PAF terá natureza tripartida  e 
relativamente à data de início da mesma.  é composto por: 
4. A PAF deve realizar‐se após a conclusão  c) Director do curso, que preside; 
da FPCT.  d) Um  professor,  preferencialmente  o 
  acompanhante da FPCT; 
Artigo 252º  e)  Um  representante  das  Associações 
(Objectivos)  Empresariais,  ou  das  empresas  afins  ao 
1. A  PAF  integra‐se  na  componente  de  curso; 
Formação  Prática  em  Contexto  de  f) Um  representante  das  Associações 
trabalho (FPCT) que tem como objectivos:  Sindicais  dos  sectores  de  actividade  afins 
a) Verificar  conhecimentos,  competências  ao curso; 
e  atitudes  inerentes  às  funções  da  área  e)  Uma  personalidade  de  reconhecido 
profissional em que o curso se insere;  mérito  na  área  de  formação  profissional 
b) Avaliar,  validar  e  certificar  o  nível  de  ou  dos  sectores  de  actividade  afins  ao 
desempenho  profissional  dos  alunos  ao  curso. 
nível do “saber ser”, do “saber fazer” e do  Artigo 257º  
“saber estar”;  (Competências do Júri) 
c)  Demonstrar  profissionalismo  e  1. O  júri  de  avaliação  para  deliberar, 
criatividade  durante  o  desenvolvimento  necessita da presença de pelo menos, três 
da mesma.  elementos,  estando  entre  eles, 
  obrigatoriamente,  um  dos  elementos  a 
Artigo 253º  que  se  referem  as  alíneas  a)  e  b)  e  dois 
(Estrutura da PAF)  dos elementos a que se referem as alíneas 
1. A  PAF  consiste  na  realização  de  uma  c) e d) do número anterior; 
prova teórico‐prática realizada mediante a  2. No  caso  de  empate  nas  votações,  o 
entrega de um enunciado.  presidente do júri tem voto de qualidade; 
2. A PAF incide sobre os conhecimentos e  3. Para  além  do  acompanhamento, 
competências  mais  significativas  das  avaliação e classificação da prova, o júri é 
disciplinas  da  componente  tecnológica,  ainda responsável pela elaboração da acta 
de  encerramento  das  provas  de  avaliação 

80
final  e  compete‐lhe  deliberar  sobre  4. Injustificação da falta à primeira prova e 
reclamações  apresentadas  pelos  alunos,  a  não  comparência  à  nova  prova, 
se as houver;  determinam  sempre  a  impossibilidade  de 
4. Na  sua  falta  ou  impedimento,  o  realizar a PAF nesse ano escolar. 
presidente  do  júri  é  substituído  pelo   
elemento  a  que  se  refere  a  alínea  b)  do  Artigo 260º 
número  1  do  presente  artigo,  ou  na  (Disposições finais) 
impossibilidade  deste  por  um  dos  1. O  presente  Regulamento  tem  quatro 
professores da área tecnológica do curso.  anexos em suporte digital: 
  Anexo 1: Contrato de Formação; 
Artigo 258º  Anexo 2: Processo Técnico‐Pedagógico; 
(Avaliação)  Anexo 3: Protocolo da FPCT; 
1. A  classificação  final  a  atribuir  na  PAF  Anexo 4: Documentos Gerais 
será expressa na escala de 1 a 5 e terá um   
peso de 30% na componente de formação  Secção XI – Cursos de Educação e 
prática, sendo os restantes 70% atribuídos  Formação de Adultos (EFA) 
à FPCT;   
2. O aluno que, apesar de ter comparecido  Artigo 261º 
à  1.ª  chamada  da  PAF,  não  tenha  sido  (Preâmbulo) 
considerado  aprovado  pelo  júri,  poderá  1. Os  cursos  de  educação  e  formação  de 
realizar nova prova no mesmo ano lectivo,  adultos (Cursos EFA) têm vindo a afirmar‐
em  data  a  definir  pelo  mesmo,  em  se  como  um  instrumento  central  das 
articulação  com  o  Presidente  do  Júri,  políticas  públicas  para  a  qualificação  e 
desde  que  o  solicite  ao  Director,  nos  dois  dessa forma estimular uma cidadania mais 
dias úteis após a realização da mesma;  activa,  e  melhorar  os  seus  níveis  de 
3. A  falta  de  aproveitamento  na  nova  empregabilidade  e  de  inclusão  social  e 
prova determina sempre a impossibilidade  profissional  conforme  Portaria  n.º 
de a repetir nesse ano lectivo;  230/2008, de 7 de Março. 
4. Da  classificação  obtida  na  PAF,  o  aluno   
poderá interpor recurso nos dois dias úteis  Artigo 262º 
após  a  afixação  dos  resultados,  junto  do  (Destinatários) 
Director do Agrupamento.  1. Os  Cursos  EFA  e  as  formações 
  modulares  destinam‐se  a  pessoas  com 
Artigo 259º  idade  igual  ou  superior  a  18  anos  à  data 
(Assiduidade)  do  início  da  formação,  sem  a  qualificação 
1. O  aluno  que  por  razão  justificada,  não  adequada  para  efeitos  de  inserção  ou 
compareça  à  PAF,  deve  apresentar,  progressão  no  mercado  de  trabalho  e, 
através  do  seu  encarregado  de  educação,  prioritariamente,  sem  a  conclusão  do 
sendo menor, no prazo de dois dias úteis a  ensino básico ou do ensino secundário. 
contar  do  dia  seguinte  da  data  de   
realização  da  prova,  a  respectiva  Artigo 263º 
justificação ao Director que decidirá, após  (Modelo de formação) 
ouvido o Director do Curso.  1. Os  Cursos  EFA  organizam‐se,  no 
2. As  faltas  justificadas  são  as  constantes  Agrupamento,  em  percursos  formativos 
do artigo 18º da Lei nº 30/2002, de 20 de  desenvolvidos  de  forma  articulada, 
Dezembro  com  as  alterações  introduzidas  integrando  uma  formação  de  base  e  uma 
pela Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro;  formação tecnológica. 
3. No  caso  da  justificação  de  falta  ser   
aceite, o aluno poderá realizar nova prova,   
no  mesmo  ano  escolar,  em  data  a  definir   
pelo  Director  do  Agrupamento,  em   
articulação com o Director do Curso.   

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Artigo 264º  b) Direito à formação e informação para o 
(Plano curricular e referencial de  exercício da função educativa; 
formação)  c)  Direito  ao  apoio  técnico,  material  e 
1. O  plano  curricular  e  o  referencial  de  documental; 
formação  dos  Cursos  EFA  de  nível  d)  Direito  à  segurança  na  actividade 
secundário  e  nível  3  de  formação  são  profissional; 
organizados  em  conformidade  com  o  e)  Direito  à  consideração  e  ao 
Anexo 5 da Portaria n.º 230/2008, de 7 de  reconhecimento  da  sua  autoridade  pelos 
Março.  alunos,  suas  famílias  e  demais  membros 
  da comunidade educativa; 
Artigo 265º  f)  Direito  à  colaboração  das  famílias  e  da 
(Área de portefólio reflexivo de  comunidade  educativa  no  processo  de 
aprendizagens)  educação dos alunos. 
1. O  percurso  formativo  dos  Cursos  EFA   
integra  a  área  de  portefólio  reflexivo  de  Artigo 269º 
aprendizagens  que  se  destina  a  (Direito de Participação no Processo 
desenvolver  processos  reflexivos  e  de  Educativo) 
aquisição de saberes e competências pelo  1.  O  direito  de  participação  exerce‐se  no 
adulto em contexto formativo.  quadro  do  sistema  educativo,  da  escola  e 
  da relação com a comunidade. 
Artigo 266º  2. O direito de participação, que pode ser 
(Avaliação)  exercido  a  título  individual  ou  colectivo, 
1. A  avaliação  incide  sobre  as  nomeadamente  através  das  organizações 
aprendizagens efectuadas e competências  profissionais  e  sindicais  do  pessoal 
adquiridas, de acordo com os referenciais  docente, compreende: 
de formação aplicáveis.  a)  O  direito  a  emitir  opiniões  e 
  recomendações  sobre  as  orientações  e  o 
Artigo 267º  funcionamento  do  estabelecimento  de 
(Certificados)  ensino e do sistema educativo; 
1. A  conclusão  com  aproveitamento  de  b)  O  direito  a  participar  na  definição  das 
um  Curso  EFA  correspondente  a  um  orientações  pedagógicas  ao  nível  do 
qualquer  percurso  formativo  dá  lugar  à  estabelecimento  de  ensino  ou  das  suas 
emissão  de  um  certificado  de  estruturas de coordenação; 
qualificações.  c)  O  direito  à  autonomia  técnica  e 
  científica  e  à  liberdade  de  escolha  dos 
CAPÍTULO XII – DIREITOS E DEVERES DOS  métodos  de  ensino,  das  tecnologias  e 
PROFESSORES  técnicas de educação e dos tipos de meios 
  auxiliares  de  ensino  mais  adequados,  no 
Secção I – Direitos dos Professores  respeito  pelo  currículo  nacional,  pelos 
  programas  e  pelas  orientações 
Artigo 268º  programáticas curriculares ou pedagógicas 
(Direitos Profissionais)  em vigor; 
1.  São  garantidos  ao  pessoal  docente  os  d)  O  direito  a  propor  inovações  e  a 
direitos estabelecidos para os funcionários  participar  em  experiências  pedagógicas, 
e agentes do Estado em geral, bem como  bem  como  nos  respectivos  processos  de 
os  direitos  profissionais  decorrentes  do  avaliação; 
seu Estatuto.  e)  O  direito  de  eleger  e  ser  eleito  para 
2. São direitos profissionais específicos do  órgãos  colegiais  ou  singulares  dos 
pessoal docente:  estabelecimentos  de  educação  ou  de 
a)  Direito  de  participação  no  processo  ensino,  nos  casos  em  que  a  legislação 
educativo;  sobre  a  sua  gestão  e  administração  o 
preveja. 

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3. O direito de participação pode ainda ser   
exercido,  através  das  organizações  Artigo 272º 
profissionais  e  sindicais  do  pessoal  (Direito à Segurança na Actividade 
docente,  em  órgãos  que,  no  âmbito  Profissional) 
nacional,  regional  autónomo  ou  regional,  1.  O  direito  à  segurança  na  actividade 
prevejam  a  representação  do  pessoal  profissional compreende: 
docente.  a)  A  prevenção  e  redução  dos  riscos 
  profissionais,  individuais  e  colectivos, 
Artigo 270º  através  da  adopção  de  programas 
(Direito à Formação e Informação para o  específicos  dirigidos  à  melhoria  do 
Exercício da Função Educativa)  ambiente  de  trabalho  e  promoção  das 
1. O direito à formação e informação para  condições  de  higiene,  saúde  e  segurança 
o  exercício  da  função  educativa  é  do posto de trabalho; 
garantido:  b) A prevenção e tratamento das doenças 
a)  Pelo  acesso  a  acções  de  formação  que  venham  a  ser  definidas  por  portaria 
contínua regulares, destinadas a actualizar  conjunta  dos  Ministros  da  Educação  e  da 
e  aprofundar  os  conhecimentos  e  as  Saúde,  como  resultando  necessária  e 
competências profissionais dos docentes;  directamente  do  exercício  continuado  da 
b)  Pelo  apoio  à  autoformação  dos  função docente. 
docentes,  de  acordo  com  os  respectivos  2.  O  direito  à  segurança  na  actividade 
planos individuais de formação.  profissional  compreende  ainda  a 
2.  Para  efeitos  do  disposto  no  número  penalização da prática de ofensa corporal 
anterior,  o  direito  à  formação  e  ou  outra  violência  sobre  o  docente  no 
informação  para  o  exercício  da  função  exercício  das  suas  funções  ou  por  causa 
educativa  pode  também  visar  objectivos  destas. 
de reconversão profissional, bem como de   
mobilidade e progressão na carreira.  Artigo 273º 
  (Direito à Consideração e à Colaboração 
Artigo 271º  da Comunidade Educativa) 
(Direito ao Apoio Técnico, Material e  1.  O  direito  à  consideração  exerce‐se  no 
Documental)  plano  da  relação  com  os  alunos,  as  suas 
1.  O  direito  ao  apoio  técnico,  material  e  famílias  e  os  demais  membros  da 
documental  exerce‐se  sobre  os  recursos  comunidade  educativa  e  exprime‐se  no 
necessários  à  formação  e  informação  do  reconhecimento  da  autoridade  em  que  o 
pessoal  docente,  bem  como  ao  exercício  docente  está  investido  no  exercício  das 
da actividade educativa.  suas funções. 
a) Dispor de uma sala com condições para  2.  O  direito  à  colaboração  das  famílias  e 
preparação  de  aulas  ou  actividades,  e  de  dos  demais  membros  da  comunidade 
um expositor para afixação de informação  educativa compreende o direito a receber 
diversa, nomeadamente convocatórias;  o  seu  apoio  e  cooperação  activa,  no 
b)  Dispor  de  salas/espaços  destinadas  a  quadro  da  partilha  entre  todos  da 
aulas,  apoio  pedagógico,  actividades  de  responsabilidade  pelo  desenvolvimento  e 
complemento  curricular  e  extracurricular,  pelos  resultados  da  aprendizagem  dos 
bem  como  de  preparação  de  actividades  alunos. 
de  substituição  ou  gabinetes  de  trabalho,   
com  condições  acústicas,  luminosas,  Artigo 274º 
térmicas  e  em  completo  estado  de  (Outros Direitos) 
arrumação  e  limpeza  e  devidamente  1. O professor tem ainda direito de: 
equipadas com todo o material necessário  a)  Ser  recebido  condignamente  pelo 
ao seu funcionamento;  Director  e  pelos  restantes  órgãos,  bem 
c)  Dispor  de  um  cacifo  ou  espaço  como  por  todos  os  colegas  de  grupo,  em 
equivalente para guardar o seu material. 

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especial,  e  por  todos  os  membros  da  e)  Participar  de  forma  empenhada  nas 
comunidade escolar, em geral;  várias  modalidades  de  formação  que 
b)  Ser  apoiado,  no  exercício  da  sua  frequente,  designadamente  nas 
actividade,  pelos  órgãos  de  gestão  da  promovidas pela  Administração,  e  usar  as 
escola,  pelos  serviços  especializados  de  competências  adquiridas  na  sua  prática 
apoio  educativo  e  ser  atendido  e  profissional; 
esclarecido, por quem de direito, nas suas  f)  Zelar  pela  qualidade  e  pelo 
dúvidas  e  sobre  os  direitos  que  lhe  enriquecimento  dos  recursos  didactico‐
assistem;  pedagógicos  utilizados,  numa  perspectiva 
c)  Conhecer  previamente  toda  a  de abertura à inovação; 
documentação sujeita a discussão;  g)  Desenvolver  a  reflexão  sobre  a  sua 
d)  Ser  atempadamente  informado  sobre  prática  pedagógica,  proceder  à  auto‐
todas  as  questões  administrativas  e  avaliação  e  participar  nas  actividades  de 
pedagógicas  que  afectem  a  sua  acção  avaliação da escola; 
educativa  ou  a  sua  carreira  profissional  e  h)  Conhecer,  respeitar  e  cumprir  as 
conhecer  as  deliberações  dos  órgãos  de  disposições  normativas  sobre  educação, 
gestão administração em tempo útil.  cooperando  com  a  administração 
  educativa  na  prossecução  dos  objectivos 
Secção II – Deveres dos Professores  decorrentes  da  política  educativa,  no 
  interesse dos alunos e da sociedade. 
Artigo 275º   
(Deveres dos Professores)  Artigo 276º 
1.  O  pessoal  docente  está  obrigado  ao  (Deveres para com os Alunos) 
cumprimento  dos  deveres  estabelecidos  1.  Constituem  deveres  específicos  dos 
para  os  funcionários  e  agentes  da  docentes relativamente aos seus alunos: 
Administração Pública em geral.  a)  Respeitar  a  dignidade  pessoal  e  as 
2.  O  pessoal  docente,  no  exercício  das  diferenças  culturais  dos  alunos 
funções  que  lhe  estão  atribuídas  nos  valorizando  os  diferentes  saberes  e 
termos  do  seu  Estatuto,  está  ainda  culturas,  prevenindo  processos  de 
obrigado  ao  cumprimento  dos  seguintes  exclusão e discriminação; 
deveres profissionais:  b)  Promover  a  formação  e  realização 
a)  Orientar  o  exercício  das  suas  funções  integral  dos  alunos,  estimulando  o 
pelos  princípios  do  rigor,  da  isenção,  da  desenvolvimento  das  suas  capacidades,  a 
justiça e da equidade;  sua autonomia e criatividade; 
b)  Orientar  o  exercício  das  suas  funções  c)  Promover  o  desenvolvimento  do 
por  critérios  de  qualidade,  procurando  o  rendimento  escolar  dos  alunos  e  a 
seu permanente aperfeiçoamento e tendo  qualidade  das  aprendizagens,  de  acordo 
como objectivo a excelência;  com os respectivos programas curriculares 
c)  Colaborar  com  todos  os  intervenientes  e  atendendo  à  diversidade  dos  seus 
no  processo  educativo,  favorecendo  a  conhecimentos e aptidões; 
criação  de  laços  de  cooperação  e  o  d)  Organizar  e  gerir  o  processo  ensino‐
desenvolvimento  de  relações  de  respeito  aprendizagem,  adoptando  estratégias  de 
e  reconhecimento  mútuo,  em  especial  diferenciação  pedagógica  susceptíveis  de 
entre  docentes,  alunos,  encarregados  de  responder às necessidades individuais dos 
educação e pessoal não docente;  alunos; 
d)  Actualizar  e  aperfeiçoar  os  seus  e)  Assegurar  o  cumprimento  integral  das 
conhecimentos,  capacidades  e  actividades  lectivas  correspondentes  às 
competências,  numa  perspectiva  de  exigências  do  currículo  nacional,  dos 
aprendizagem  ao  longo  da  vida,  de  programas  e  das  orientações 
desenvolvimento  pessoal  e  profissional  e  programáticas ou curriculares em vigor; 
de aperfeiçoamento do seu desempenho;  f)  Adequar  os  instrumentos  de  avaliação 
às  exigências  do  currículo  nacional,  dos 

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programas  e  das  orientações  aqueles  que  se  encontrem  no  início  de 
programáticas  ou  curriculares  e  adoptar  carreira ou em formação ou que denotem 
critérios  de  rigor,  isenção  e  objectividade  dificuldades no seu exercício profissional; 
na sua correcção e classificação;  f)  Reflectir,  nas  várias  estruturas 
g)  Manter  a  disciplina  e  exercer  a  pedagógicas,  sobre  o  trabalho  realizado 
autoridade  pedagógica  com  rigor,  individual  e  colectivamente,  tendo  em 
equidade e isenção;  vista  melhorar  as  práticas  e  contribuir 
h)  Cooperar  na  promoção  do  bem‐estar  para o sucesso educativo dos alunos; 
dos alunos, protegendo‐os de situações de  g)  Cooperar  com  os  outros  docentes  na 
violência  física  ou  psicológica,  se  avaliação do seu desempenho; 
necessário  solicitando  a  intervenção  de  h)  Defender  e  promover  o  bem‐estar  de 
pessoas  e  entidades  alheias  à  instituição  todos  os  docentes,  protegendo‐os  de 
escolar;  quaisquer  situações  de  violência  física  ou 
i)  Colaborar  na  prevenção  e  detecção  de  psicológica,  se  necessário  solicitando  a 
situações  de  risco  social,  se  necessário  intervenção  de  pessoas  e  entidades 
participando‐as  às  entidades  alheias à instituição escolar 
competentes;   
j)  Respeitar  a  natureza  confidencial  da  Artigo 278º 
informação  relativa  aos  alunos  e  (Deveres para com os Pais e Encarregados 
respectivas famílias.  de Educação) 
  1.  Constituem  deveres  específicos  dos 
Artigo 277º  docentes para com os pais e encarregados 
(Deveres para com a Escola e os Outros  de educação dos alunos: 
Docentes)  a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou 
1.  Constituem  deveres  específicos  dos  encarregados  de  educação  e  estabelecer 
docentes  para  com  a  escola  e  outros  com  eles  uma  relação  de  diálogo  e 
docentes:  cooperação,  no  quadro  da  partilha  da 
a)  Colaborar  na  organização  da  escola,  responsabilidade  pela  educação  e 
cooperando  com  o  Director  e  as  formação integral dos alunos; 
estruturas  de  gestão  pedagógica  e  com  o  b) Promover a participação activa dos pais 
restante  pessoal  docente  e  não  docente  ou  encarregados  de  educação  na 
tendo em vista o seu bom funcionamento;  educação  escolar  dos  alunos,  no  sentido 
b)  Cumprir  os  regulamentos,  desenvolver  de  garantir  a  sua  efectiva  colaboração  no 
e  executar  os  projectos  educativos  e  processo de aprendizagem; 
planos  de  actividades  e  observar  as  c)  Incentivar  a  participação  dos  pais  ou 
orientações  dos  órgãos  de  direcção  encarregados  de  educação  na  actividade 
executiva  e  das  estruturas  de  gestão  da  escola,  no  sentido  de  criar  condições 
pedagógica da escola;  para  a  integração  bem  sucedida  de  todos 
c)  Co‐responsabilizar‐se  pela  preservação  os alunos; 
e  uso  adequado  das  instalações  e  d)  Facultar  regularmente  aos  pais  ou 
equipamentos  e  propor  medidas  de  encarregados  de  educação  a  informação 
melhoramento e remodelação;  sobre  o  desenvolvimento  das 
d)  Promover  o  bom  relacionamento  e  a  aprendizagens  e  o  percurso  escolar  dos 
cooperação  entre  todos  os  docentes,  filhos,  bem  como  sobre  quaisquer  outros 
dando  especial  atenção  aos  que  se  elementos  relevantes  para  a  sua 
encontram  em  início  de  carreira  ou  em  educação; 
formação ou que denotem dificuldades no  e)  Participar  na  promoção  de  acções 
seu exercício profissional;  específicas  de  formação  ou  informação 
e)  Partilhar  com  os  outros  docentes  a  para os pais ou encarregados de educação 
informação,  os  recursos  didácticos  e  os  que  fomentem  o  seu  envolvimento  na 
métodos  pedagógicos,  no  sentido  de  escola com vista à prestação de um apoio 
difundir  as  boas  práticas  e  de  aconselhar  adequado aos alunos. 

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Artigo 279º  m)  Promover  medidas  pedagógicas  que 
(Outros Deveres)  estimulem  o  desenvolvimento  integral  do 
1. O professor tem ainda o dever de:  aluno; 
a) Assiduidade e pontualidade no exercício   
das  suas  funções  docentes  e  em  todas  as  Secção III – Faltas dos Professores 
actividades programadas pela escola;   
b) Desligar o telemóvel, ou qualquer outro  Artigo 280º 
equipamento  susceptível  de  perturbar  o  (Confirmação da Presença do Professor) 
normal  funcionamento  na  sala  de  aula  e  1. A presença do professor no seu local de 
evitar  a  sua  utilização  em  quaisquer  trabalho  é  confirmada  pelas  formas  a 
reuniões;  seguir indicadas: 
c)  Fornecer  ao  Director  de  Turma  ou  a) Registo da aula em suporte informático; 
Coordenador  Pedagógico  todas  as  b) Assinatura ou rubrica no livro de ponto; 
informações  que  este  lhe  solicitar  acerca  c) Nas  reuniões  é  confirmada  pela 
do aproveitamento e comportamento dos  assinatura  ou  rubrica  em  folha  de 
alunos;  presença ou de acta. 
d)  Participar  e  cumprir  as  planificações   
feitas  pelo  Departamento  Curricular,  Artigo 281º 
efectuando  adaptações  pontuais  sempre  (Marcação de Falta) 
que  a  especificidade  da  turma  o  1. Haverá  lugar  à  marcação  de  falta  nas 
aconselhe,  informando  o  respectivo  seguintes circunstâncias: 
Departamento;  a) Quando  o  professor  estiver  ausente  da 
e)  Proceder  ao  registo,  em  suporte  escola; 
informático  ou  no  livro  de  ponto,  do  b) Quando  não  confirmar  a  sua  presença 
conteúdo  programático  relativo  a  cada  pelas formas indicadas no artigo anterior; 
aula ou sessão de trabalho;   
f)  Solicitar  autorização  ao  Director  para  Artigo 282º 
ministrar a aula fora do recinto escolar;  (Justificação de Faltas) 
g) Ser o primeiro a entrar na sala de aula e  1. As  faltas  serão  justificadas  nos  termos 
o  último  a  sair,  fechando‐a  à  chave,  da legislação em vigor, devendo ter‐se em 
garantindo  que  fique  devidamente  devida conta os seguintes procedimentos: 
arrumada e o quadro limpo;  a) As  faltas  dadas  ao  abrigo  do  artigo 
h) Certificar‐se do estado da sala no início  102.º do Decreto – Lei n.º 15/2007 de  19 
de  cada  aula  e  em  caso  de  anomalias  de  Janeiro  devem  ser  comunicadas  ao 
comunicá‐las ao funcionário de serviço no  Director  com  a  antecedência  de  três  dias 
sector;  úteis, por escrito, ou oralmente no próprio 
i)  Respeitar  as  regras  de  funcionamento  dia,  devendo  neste  caso  ser  reduzida  a 
estabelecidas para os serviços que utiliza;  escrito  logo  que  o  professor  retome  o 
j)  Sensibilizar  os  alunos  e  colaborar  com  serviço; 
eles  na  conservação  do  edifício,  do  b) As faltas por motivo de doença devem 
mobiliário  e  do  material  escolar,  tanto  na  ser  comunicadas  no  próprio  dia,  ou 
sala  de  aula  como  em  qualquer  excepcionalmente,  no  dia  seguinte  e 
dependência da Escola.  comprovadas  no  prazo  de  cinco  dias, 
k)  Pautar  a  sua  actuação  pelo  respeito  e  incluído o primeiro dia de doença; 
sensibilização dos alunos para princípios e  c) Aquando  do  regresso,  após  o  período 
valores tais como liberdade, solidariedade,  de doença, deverá preencher o boletim de 
tolerância,  autonomia,  intervenção  retorno  ao  serviço  e  entregá‐lo  na 
civismo e espírito crítico;  secretaria. 
l)  Manter  sigilo  profissional,   
designadamente  nos  assuntos  relativos  à   
avaliação  dos  alunos  e  aos  Conselhos   
Disciplinares; 

86
Secção IV – Avaliação dos docentes  1. Na  avaliação  do  Coordenador  do 
  Departamento  Curricular  é  considerada  a 
Artigo 283º  avaliação  realizada  pelos  docentes  do 
(Exposição dos motivos)  departamento  manifestada  por  vontade 
1. O Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de  expressa  dos  Coordenadores  até  ao  início 
10 de Janeiro, que regulamenta o sistema  do segundo período nos termos seguintes: 
de  avaliação  do  desempenho  do  pessoal  a) A  avaliação  do  Coordenador  de 
docente  da  educação  pré‐escolar  e  dos  Departamento  é  efectuada  por  todos  os 
ensinos  básico  e  secundário,  remete  para  docentes  do  departamento  em  efectivo 
o  Regulamento  Interno,  adiante  exercício de funções. 
abreviadamente  designado  por  RI,  a  b) A  ponderação  da  avaliação  do 
regulamentação  específica  relacionada  coordenador  pelos  docentes  é  de  10% 
com  o  Projecto  Curricular  de  Turma,  com  relativamente  ao  total  da  respectiva  ficha 
o calendário anual de desenvolvimento do  de avaliação; 
processo  de  avaliação  de  professores,  os  c) A  avaliação  do  Coordenador  por  cada 
termos  em  que  pode  ser  considerado  na  um  dos  docentes  do  departamento  é 
avaliação  do  coordenador  do 
apresentada  ao  Director,  ou  em  quem 
departamento  curricular,  a  avaliação  a  este  delegar,  entre  os  20  dias  e  10  dias 
realizar pelos docentes do correspondente  úteis  anteriores  à  data  prevista  para  a 
departamento  quanto  às  respectivas  avaliação  do  Coordenador  e  sempre  em 
funções de coordenação.  data anterior à avaliação do docente pelo 
  Coordenador, em documento elaborado e 
Artigo 284º  aprovado pelo Conselho Pedagógico; 
(Objecto)  d) O  documento  referido  na  alínea 
1. A  presente  actualização  regulamenta  a  anterior  deve  ser  datado  e  assinado, 
avaliação  do  desempenho  do  pessoal  legivelmente pelo docente, sem os quais a 
docente  de  acordo  com  o  estipulado  no  avaliação  será  considerada  inválida, 
Decreto  Regulamentar  n.º  2/2008  de  10  aplicando‐se  neste  caso  o  disposto  na 
de  Janeiro,  designadamente  nos  nº  2  do  alínea c);  
art.º  8º,  nº  2  do  art.º  14º,  nº  3  do  art.º 
2. A  avaliação  do  Coordenador  pelos 
18º, nºs 6 e 7 do art.º 29º e nº 3 do art.º  docentes  do  departamento  é  expressa 
34º.  através  das  seguintes  menções 
  apreciativas e respectivas ponderações: 
Artigo 285º   
(Referência na avaliação dos docentes   
aos objectivos fixados no projecto  E  EXCELENTE  10 
curricular de turma)  MB  MUITO BOM  8 
1. A avaliação de desempenho do pessoal 
B  BOM  7 
docente  pode  ter  por  referência  os 
objectivos  fixados  no  Projecto  Curricular  R  REGULAR  6 
de  Turma  desde  que  não  contrarie  os  I  INSUFICIENTE  3 
objectivos  fixados  no  Projecto  Educativo,   
Plano  Anual  de  Actividades  e  Projecto   
Curricular de Escola.   
   
Artigo 286º   
(Avaliação do coordenador pelos 
docentes do departamento curricular) 
3. O item, Avaliação do Coordenador pelos Docentes do Departamento, é calculado com 
base nos seguintes descritores: 
 
 

87
Notação 
Descritores 
I  R  B  MB  E 
Promove  a  troca  de  experiências  e  a  cooperação  entre  os 
1           
professores.  
Assegura  a  articulação  com  as  restantes  Estruturas  de 
2  Orientação  Educativa,  nomeadamente,  na  análise  e           
desenvolvimento de medidas de orientação educativa.  
Assegura  a  dinamização  e  acompanhamento  do  trabalho  dos 
docentes do Departamento na elaboração, desenvolvimento e 
3           
avaliação  do  Projecto  Educativo  do  Agrupamento,  bem  como 
do Plano Anual de Actividades e outros projectos.  
Colabora  com  as  Estruturas  de  Formação  Contínua  na 
4  identificação  das  necessidades  de  Formação  dos  Professores           
do Departamento.  
Promove a avaliação do trabalho planeado visando a melhoria 
5  da  qualidade  das  práticas  educativas  e  dos  resultados           
escolares. 
 
4. O  resultado  da  ficha  de  avaliação  do   
docente  avaliador  é  expresso  pela  média  Artigo 287º 
aritmética  do  somatório  das  notações  (Apreciação pelos pais e encarregados de 
obtidas em cada um dos descritores.  educação do desempenho dos docentes) 
5. Às  menções  referidas  no  ponto  2  1. A  apreciação  do  desempenho  dos 
corresponde a seguinte notação:  docentes  pelos  pais  e  encarregados  de 
  educação  é  facultativa  e  fixada  nos 
  seguintes termos: 
E  EXCELENTE  10  a) O  docente  tem  de  manifestar,  por 
MB  MUITO BOM  8  escrito,  a  sua  concordância  na 
consideração  da  referida  apreciação  na 
B  BOM  7 
avaliação  do  seu  desempenho,  no 
R  REGULAR  6  momento  da  apresentação  dos  seus 
I  INSUFICIENTE  3  objectivos individuais. 
  b) A  concordância  é  aplicável  a  todo  o 
6. O  resultado  da  Avaliação  do  período  de  avaliação  do  docente  e  não 
Coordenador  pelos  Docentes  do  pode  ser  alterada  no  decurso  daquele 
Departamento  é  expresso  pela  média  período. 
aritmética  das  notações  obtidas  nas  c) A  ponderação  da  avaliação  dos  pais  e 
avaliações  dos  docentes  consideradas  encarregados de educação na avaliação de 
válidas  cujo  resultado  é  arredondado  por  desempenho  dos  docentes  é  de  5% 
excesso  para  a  unidade  mais  próxima  relativamente  ao  total  da  respectiva  ficha 
quando  a  parte  decimal  for  igual  ou  de avaliação; 
superior  a  5  e  arredondado  por  defeito  d) A  apreciação  é  efectuada  pelo 
para  a  unidade  mais  próxima  quando  a  encarregado de educação que figurar como 
parte decimal for inferior a 5.  tal no registo biográfico da criança/aluno. 
7. Da aplicação do ponto anterior resulta a  e) Para  os  efeitos  do  disposto  na  alínea 
avaliação  do  Coordenador  de  acordo  com  anterior,  considera‐se  encarregado  de 
as menções apreciativas referidas no ponto  educação quem tiver a criança/aluno à sua 
2.  guarda,  de  acordo  com  o  Despacho  nº 
14026/2007 de 3 de Julho: 

88
i. Pelo exercício do poder paternal;  k) 
ii. Por decisão judicial;  l)  Compete  ao  avaliado  desencadear  os 
iii. Pelo  exercício  de  funções  executivas  na  procedimentos  necessários  à  apreciação 
direcção  de  instituições  que  tenham  dos pais e encarregados de avaliação; 
menores,  a  qualquer  título,  à  sua  m) Não  se  verificando  a  percentagem 
responsabilidade;  referida  na  alínea  g),  por  não  participação 
iv. Por  delegação,  devidamente  dos  pais  e  encarregados  de  educação  ou 
comprovada,  por  parte  de  qualquer  das  por  invalidação  das  apreciações  dos 
entidades referidas nas alíneas anteriores.  mesmos,  o  parâmetro  referente  à 
f)  A  concordância  dos  docentes  na  apreciação  dos  pais  será  distribuída  pelos 
apreciação  do  seu  desempenho  pressupõe  restantes  parâmetros  bem  como  no  caso 
a sua aplicação a uma amostra dirigida a 5  de  o  docente  não  aceder  a  este 
encarregados  de  educação  aleatoriamente  procedimento. 
seleccionados por sorteio. No conjunto das  n) Conjuntamente  com  a  ficha  de  auto‐
turmas  a  amostra  não  pode  exceder  o  avaliação,  o  avaliado  apresenta  aos 
número  de  30  encarregados  de  educação  avaliadores  um  quadro  resumo  da 
das  crianças/alunos  sob  a  sua  apreciação  dos  pais  e  encarregados  de 
responsabilidade  no  âmbito  da  educação,  fundamentado  nas  apreciações 
componente lectiva;  individualmente  efectuadas  e  que  devem 
g) A apreciação dos pais e encarregados de  constar  no  portfolio  do  avaliado  para 
educação só é considerada na avaliação do  consulta pelos avaliadores; 
desempenho  dos  docentes  se  for  o) O  quadro  resumo  referido  na  alínea 
efectuada ou validada pelo menos por 50%  anterior  é  objecto  de  normalização  pelo 
mais  um,  dos  pais  e  encarregados  de  Conselho Pedagógico. 
educação que compõem a amostra.  2. A apreciação dos Pais e Encarregados de 
h) A apreciação dos pais e encarregados de  Educação é expressa através das seguintes 
educação  é  efectuada  em  documento  menções: 
aprovado pelo Conselho Pedagógico;   
i) O documento referido na alínea anterior   
deve  ser  datado  e  assinado  pelo  E  EXCELENTE  10 
encarregado  de  educação,  conforme  MB  MUITO BOM  8 
assinatura  constante  do  respectivo  bilhete 
B  BOM  7 
de identidade ou passaporte, sem os quais 
a apreciação será considerada inválida;   R  REGULAR  6 
j) A apreciação dos pais e encarregados de  I  INSUFICIENTE  3 
educação  deve  ser  efectuada  no  mês  de   
Maio  anterior  à  data  determinada  para  o   
início  do  preenchimento  da  ficha  de  auto‐
 
avaliação pelo avaliado; 
3. O  item,  Apreciação  dos  Pais  e  Encarregados  de  Educação,  é  calculado  com  base  nos 
seguintes descritores: 
 

89
 
Notação 
Descritores 
I  R  B  MB  E 
Mantém  a  disciplina  e  exercer  a  autoridade  pedagógica  com 
1           
rigor, equidade e isenção; (ECD Art. 10.º – A, alínea g)) 
Promove  o  desenvolvimento  do  rendimento  escolar  dos 
alunos  e  a  qualidade  das  aprendizagens  e  adequa  os 
instrumentos  de  avaliação,  adoptando  critérios  de  rigor,           
isenção e objectividade na sua correcção e classificação; (ECD 
Art. 10.º – A, alíneas c) e f)) 
2   
Promover  a  formação  e  realização  integral  dos  alunos, 
estimulando  o  desenvolvimento  das  suas  capacidades,  a  sua 
autonomia e criatividade.           
(A  preencher  apenas  pelos  encarregados  de  educação  dos 
alunos do Pré‐escolar) 
 
Organiza  e  gere  o  processo  ensino‐aprendizagem,  adoptando 
estratégias  de  diferenciação  pedagógica  que  respondam  às 
3  necessidades  individuais  dos  alunos,  assegurando  o           
cumprimento integral das actividades lectivas; (ECD Art. 10.º – 
A, alíneas d) e e)) 
Faculta regularmente aos pais ou encarregados de educação a 
informação  sobre  o  desenvolvimento  das  aprendizagens  e  o 
4  percurso escolar dos filhos, bem como sobre quaisquer outros           
elementos relevantes para a sua educação; (ECD Art. 10.º – C, 
alínea d)) 
Estabelece  com  os  pais  ou  encarregados  de  educação  uma 
relação  de  diálogo  e  cooperação,  no  quadro  da  partilha  da 
5  responsabilidade  pela  educação  e  formação  integral  dos           
alunos,  promovendo  a  sua  participação  activa  na  educação 
escolar dos alunos. (ECD Art. 10.º – C, alíneas a) e b)) 
 
  excesso  para  a  unidade  mais  próxima 
4. Aos  descritores  referidos  no  número  quando  a  parte  decimal  for  igual  ou 
anterior, aplica‐se a seguinte notação:  superior a 5 e arredondado por defeito para 
  a  unidade  mais  próxima  quando  a  parte 
E  EXCELENTE  10  decimal for inferior a 5. 
MB  MUITO BOM  8  6. Da aplicação do ponto anterior, resulta a 
apreciação do Encarregado de Educação de 
B  BOM  7 
acordo com as menções referidas no ponto 
R  REGULAR  6  2. 
I  INSUFICIENTE  3   
   
   
 
5. O  resultado  da  Avaliação  dos 
 
Encarregados  de  Educação  é  expresso  pela 
 
média  aritmética  das  notações  obtidas  nas 
 
avaliações  dos  docentes  consideradas 
 
válidas  cujo  resultado  é  arredondado  por 
 

90
 
Artigo 288º 
(Calendarização e prazos do processo de avaliação dos docentes integrados na carreira) 
 
Tarefas Intervenientes Calendarização
Delegação  de  competências  de  Coordenador de  Até 8 de Outubro 
avaliador  Departamento  (Ano N= 2009/10) 
Apresentação  dos  objectivos  Todos os docentes Entre 15 de Setembro e 15 de 
individuais ao Director, ou em quem  Outubro 
este delegar nos termos da lei. 
Divulgação dos avaliadores e  Director Entre 15 de Setembro e 15 de 
respectivos avaliados  Outubro 
Calendarização da observação de  Director Entre 15 de Setembro e 15 de 
aulas  Outubro 
Observação de aulas   Coordenador de  Entre 1 de Novembro e 30 de Maio 
Departamento ou pelo 
Professor delegado 
Preenchimento das fichas de auto –  Todos os docentes 15 de Outubro e 31 de Agosto 
avaliação e de avaliação  (Ano N+1) 
Conferência e validação das  Comissão de Coordenação  Até 30 de Setembro 
propostas de avaliação  da Avaliação de 
Desempenho 
Entrevista Individual  Avaliador e avaliado Entre 1 de Outubro e 7 de Outubro
Realização da entrevista individual  Avaliadores e avaliado Entre 8 de Outubro e 22 de Outubro
dos avaliadores com o respectivo   
avaliado 
Reunião conjunta de avaliadores  Todos os avaliadores Entre 23 de Outubro e 30 de Outubro
Conhecimento  da  avaliação  final  de    Entre 1 de Novembro e 15 de 
desempenho pelo avaliado  Novembro 
 
Reclamação  Avaliado Dez  dias  úteis  após  a  tomada  de 
conhecimento  da  avaliação  do 
desempenho pelo avaliado; 
Reunião da Comissão de  CCAD Máximo  de  cinco  dias  úteis  após  a 
Coordenação da Avaliação de  recepção da reclamação; 
Desempenho 
Decisão sobre a reclamação  CCAD Máximo  der  15  dias  úteis,  após  a 
recepção da reclamação. 
Recurso  Avaliado a) Dez dias úteis contados a partir do 
conhecimento  da  decisão  sobre  a 
reclamação; 
b)Decisão sobre o recurso máximo de 
dez  dias  úteis  contados  a  partir  da 
data da sua interposição. 
 
1. A observação refere‐se a uma aula por período lectivo de quarenta e cinco minutos para o 
2º e 3º Ciclos e de uma hora para a Educação Pré‐Escolar e 1º Ciclo. 
 
 
 
 
 
 
 
 

91
Artigo 289º 
(Calendarização e prazos do processo de avaliação dos docentes contratados) 
 
Tarefas Intervenientes Calendarização
Delegação  de  competências  de  Coordenador de 
avaliador  Departamento 
Apresentação  dos  objectivos  Docentes Contratados Primeiros 30 dias após o início efectivo de 
individuais ao Director  funções lectivas 
Calendarização de observação  Director a) Para  contratos  entre  9  meses  e  1  ano 
de aulas  escolar: Três observações; 
b)Para contratos entre 6 meses e menos de 
9 meses: Duas observações; 
c) Para contratos entre 120 dias e menos de 
6 meses: Uma observação; 
 
1. Para  efeitos  das  contagens  referidas  nas  que  os  procedimentos  de  avaliação  do 
alíneas  a),  b),  c),  consideram‐se  meses  de  docente  devem  estar  concluídos  até  15  de 
30  dias,  quando  o  início  e  o  fim  da  Julho, contando‐se os prazos nos termos do 
contagem  não  coincida  com  o  início  e  final  número anterior. 
do mês.   
2. Os procedimentos de auto‐avaliação e de  Artigo 290º 
avaliação  devem  estar  concluídos  20  dias  (Calendarização e prazos do processo de 
antes do termo do contrato de acordo com  avaliação dos docentes em período 
os seguintes prazos:  probatório) 
1. Aos  docentes  em  período  probatório, 
a) Preenchimento  da  ficha  de  auto‐
aplica‐se  o  disposto  no  capítulo  anterior, 
avaliação:  Até  10  dias  antes  do  termo  designadamente o ponto 3.3. e o capítulo V 
previsto para a conclusão da avaliação;  no  que  respeita  à  apresentação  dos 
b) Preenchimento  da  ficha  de  avaliação  objectivos  individuais,  observação  de  aulas 
pelos  avaliadores  até  10  dias  antes  do  e  disponibilização  e  recolha  de  elementos 
termo do contrato;  para avaliação.  
c) Conferência e validação das propostas de   
Artigo 291º 
avaliação,  pela  Comissão  de  Coordenação 
(Disposições finais) 
da Avaliação: antes do termo do contrato;  1. Todas  as  fases  e  calendarização 
d) Realização  da  entrevista  individual  dos  adoptadas  poderão  ser  alvo  de 
avaliadores com o avaliado: antes do termo  reajustamentos  conforme  se  considere 
previsto para a conclusão da avaliação;  necessário para uma correcta aplicação. 
e) Realização  da  reunião  conjunta  de   
avaliadores: antes do termo previsto para a   
Secção V ‐ Comissão de Coordenação de 
conclusão da avaliação; 
Avaliação do Desempenho dos Docentes 
f)  Conhecimento  da  avaliação  final:  até  20   
dias antes do termo do contrato  Artigo 292º 
g) Quando,  por  razões  dos  prazos  fixados  (Definição e fins) 
não  for  possível  proceder  à  avaliação  de  1. A Comissão Coordenação de Avaliação do 
alguns  dos  parâmetros  constantes  das  Desempenho,  de  ora  em  diante  designada 
por  CCAD,  é  um  órgão  autónomo,  cujas 
respectivas  fichas,  o  valor  desses 
funções  e  competências  são  específicas  e 
parâmetros será distribuído pelos restantes  exclusivamente  relacionadas  com  a 
de  forma  equitativa.  Para  os  contratos  que  avaliação de desempenho. 
terminarem no mês de Agosto, considera‐se 

92
Artigo 293º  4. Receber as fichas de avaliação, conferir e 
(Composição da CCAD)  validar  os  dados  constantes  nelas  contidos, 
1. Ao  abrigo  da  alínea  a)  do  nº  1  do  artigo  sempre  que  a  avaliação  efectuada  pelos 
13º do Decreto Regulamentar nº 2/2008, de  avaliadores  corresponda  às  menções 
10  de  Janeiro,  a  CCAD  é  presidida  pelo  qualitativas  de  Excelente,  Muito  bom  ou 
Presidente  do  Conselho  Pedagógico  que  é  Insuficiente, em conformidade e nos termos 
membro  da  comissão  por  inerência  de  das  directivas  referidas  na  alínea  anterior 
funções.  (nº1, artigo 22º DL 2/2008) 
2. Ao  abrigo  da  alínea  b)  do  nº  1  do  artigo  5. Os  actos  processuais  aqui  referidos 
13º  do  diploma  citado  no  nº  1  deste  devem  ser  registados  com  os  competentes 
Regulamento,  integram  também  a  CCAD  elementos  identificativos  (nomeadamente, 
quatro  membros  do  conselho  pedagógico  objecto, autor/intervenientes, lugar e data), 
com a categoria de professor titular.  certificando a sua realização. 
3. Os  4  membros  do  Conselho  Pedagógico,  6. A  CCAD  poderá  solicitar  aos  avaliadores, 
referidos  no  ponto  anterior,  poderão  ou  não  apenas  as  “fichas  de  avaliação”,  mas 
não ser coordenadores de departamento, e  todos  os  elementos  suficientes  e 
serão designados pelo conselho pedagógico  necessários,  nomeadamente  os 
na  sequência  de  candidaturas  propostas  instrumentos  de  registo,  para  que  a 
pelos  próprios  ou  por  outros  membros  do  “conferência”  e  “validação”  possam  ser 
conselho pedagógico.   efectuadas de forma eficaz. 
4. Os critérios de selecção são:  7. Analisar  e  validar  as  propostas  de 
a) Preferencialmente  pertencerem  a  ciclos  avaliação  de  Excelente  e  Muito  Bom  de 
diferentes;  forma  a  assegurar  a  aplicação  das 
b) Preferencialmente  pertencerem  a  correspondentes  percentagens  máximas 
departamentos diferentes;  fixadas; (nº2 do art. 22º, DR nº 2/2008). 
c)  Preferencialmente  pertencer  um  8. Confirmar  formalmente,  exarando  em 
elemento à Educação Especial.  acta,  o  cumprimento  das  percentagens 
  máximas  na  validação  das  propostas  de 
Artigo 294º  avaliação  correspondentes  a  Excelente  e 
(Mandato dos membros da Comissão)  Muito Bom (nº3 artigo 22º DL 2/2008) 
1. O  mandato  dos  membros  da  CCAD  deve  9. Devolver,  propostas  não  validadas, 
exercer‐se  entre  o  momento  da  respectiva  acompanhadas  com  as  orientações  que  os 
designação  pelo  Conselho  Pedagógico  e  o  avaliadores devem cumprir para assegurar a 
momento  em  que  haja  lugar  à  perda  da  posterior  validação  (nº  4,  artigo  22º  DL 
qualidade  de  membro  do  conselho  2/2008). 
pedagógico.  10. Emitir  parecer,  no  prazo  de  cinco  dias 
2. A  sucessão  de  mandatos  no  Conselho  úteis  subsequentes  à  recepção  do 
Pedagógico  não  determina  a  sucessão  respectivo  pedido,  sobre  as  reclamações 
automática de mandatos na CCAD.  apresentadas (nº 2, artigo 25º DL 2/2008). 
  11.  Aprovar  o  respectivo  regulamento  de 
Artigo 295º  funcionamento (nº4, artigo 13º DL 2/2008). 
(Competências da CCAD)  12.  Propor as medidas de acompanhamento 
1. Assegurar  a  avaliação,  na  ausência  ou  e correcção do desempenho insuficiente (nº 
impedimento  de  qualquer  dos  avaliadores  6, artigo 43º ECD) 
(nº5, artigo 12º DL 2/2008).  13.  Ceder  informações  (não  nominais),  no 
2.Estabelecer directivas para uma aplicação  final  do  período  de  avaliação,  para  o 
objectiva  e  harmónica  do  sistema  de  ADD  relatório de monitorização e controlo que a 
(nº2, artigo 13º DL 2/2008).  escola terá que apresentar ao CCAP, sobre o 
3. Estabelecer  directivas  para  a  validação  cumprimento  e  os  resultados  da  avaliação 
das  classificações  de  Excelente,  Muito  Bom  de desempenho (nº1, artigo 39º DL 2/2008) 
e Insuficiente (nº2, artigo 13º DL 2/2008).  14. Conhecer  e  compreender  os  normativos 
externos e internos. 

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15. No caso da ausência ou impedimento de  e) O  Presidente  pode  interpor  recurso 
qualquer  dos  avaliadores  deve  ter‐se  em  contencioso  e  pedir  a  suspensão 
conta o seguinte:  jurisdicional  da  eficácia  das  deliberações 
a) A  intervenção  da  CCAD,  assegurando  a  tomadas  pelo  órgão  colegial  a  que  preside 
avaliação  nas  situações  de  ausência  ou  que considere ilegais.  
impedimento  de  qualquer  dos  avaliadores,   
ocorre  exclusivamente  na  qualidade  de  Artigo 297º 
substituição  do  avaliador  (coordenador  do  (Funções de Secretário da Comissão) 
departamento curricular e Director) ausente  1. A  função  do  Secretário  será  exercida  em 
ou impedido.  regime de rotatividade. 
b) No  caso  limite  de  ausência  ou  2. Ao  Secretário  da  CCAD  cabe‐lhe, 
impedimento  de  ambos  os  avaliadores,  designadamente,  secretariar  a  reunião  e 
competirá à CCAD assegurar a avaliação em  apoiar  o  presidente  na  preparação  da 
toda a sua extensão.  ordem de trabalhos da reunião seguinte. 
c)  A  intervenção  da  CCAD  em  resultado  da   
ausência  ou  impedimento,  prevista  neste  Artigo 298º 
artigo,  deverá  reportar‐se  a  situação  (Reuniões ordinárias e extraordinárias) 
imprevista e inopinada.  1. A  CCAD  reúne  por  convocação  do 
d) Uma vez iniciado o processo de avaliação,  Presidente,  ordinariamente,  no  início  de 
face ao impedimento do avaliador primário  cada ano lectivo, sempre que necessário. 
(primário  =  competências  próprias),  não  Reúne  ainda,  ordinariamente,  no  início  do 
pode  haver  lugar  à  delegação  de  poderes,  processo  de  verificação  e  validação  das 
competindo à CCAD proceder à avaliação na  avaliações  e  extraordinariamente  sempre 
qualidade  de  substituição  do  avaliador  que as situações de avaliação o justifiquem. 
ausente ou impedido.  2. A  CCAD  reúne  nos  dois  dias  úteis 
e)  Sendo  a  CCAD  um  órgão  colegial  deve  imediatos  após  a  apresentação  das 
delegar  competências  num  dos  seus  propostas  de  avaliação  das  menções  de 
membros  de  modo  a  ele  poder  efectivar  Excelente,  Muito  Bom  ou  Insuficiente,  de 
aquela  substituição,  tendo  em  conta  o  acordo com os momentos de avaliação dos 
princípio  da  equidade  ou  seja,  quando  a  docentes definidos pelo Director. 
CCAD  assumir  as  funções  de  avaliação,  o  3. Nas  situações  de  ausência  ou 
número  de  docentes  a  avaliar  pelos  seus  impedimento  do  Presidente  decorrente  do 
elementos  decorrentes  da  sua  situação  de  processo  da  avaliação,  este  é  substituído 
avaliador  inicial  e  de  avaliador  substituto  rotativamente pelos elementos da CCAD. 
deve ser igual ou aproximadamente igual.  4. As  reuniões  terão  a  duração  aproximada 
  de  2  horas,  podendo  ser  prolongadas  por 
Artigo 296º  decisão dos seus membros. 
(Funções do Presidente da Comissão)  5. As  reuniões  extraordinárias  têm  lugar 
1. Ao  presidente  da  CCAD  cabem  as  mediante  convocação  do  Presidente  da 
seguintes funções:  CCAD. 
a) Representar a comissão;  6. As  reuniões  extraordinárias  poderão  ser 
b) Convocar e presidir às reuniões, dirigir os  convocadas  verbalmente,  por  escrito,  por 
trabalhos  e  assegurar  o  cumprimento  das  via  telefónica  e  electrónica,  com  a 
leis e a regularidade das deliberações.  antecedência  mínima  de  24  horas,  e 
c) Suspender  ou  encerrar  antecipadamente  servirão,  fundamentalmente,  para  a 
as  reuniões,  quando  circunstâncias  resolução  de  processos  de  reclamação  ou 
excepcionais  o  justifiquem,  mediante  de avaliação extemporânea de docentes em 
decisão  fundamentada,  a  incluir  na  acta  da  fim de contrato. 
reunião.  7. O  Presidente  é  obrigado  a  proceder  à 
d) Promover  o  cumprimento  das  convocação,  sempre  que  pelo  menos  dois 
deliberações tomadas pelo mesmo órgão.  dos  membros  lhe  solicitem  por  escrito, 

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indicando  o  assunto  que  desejem  ver  b) Tratando‐se  de  votação  por  escrutínio 
tratado.   secreto,  procede‐se  de  imediato  a  nova 
8. A  convocatória  da  reunião  deve  ser  feita  votação.  
para  um  dos  4  dias  seguintes  à  3.  Caso  subsista  o  empate  procede‐se  a 
apresentação  do  pedido,  mas  sempre  com  votação  nominal,  posteriormente,  em  nova 
uma  antecedência  mínima  de  quarenta  e  reunião. 
oito  horas  sobre  a  data  da  reunião   
extraordinária.  Artigo 302º 
9. As  reuniões  terão  a  duração  aproximada  (Reclamação (nº 2 e nº 3 art. 25º DR 
de  2  horas,  podendo  ser  prolongadas  por  2/2008) 
decisão dos seus membros.  1. O  parecer  da  CCAD  sobre  a  reclamação 
  será  emitido  no  prazo  de  5  dias  úteis 
Artigo 299º  subsequentes à recepção do pedido. 
(Convocação das reuniões)  2. A  CCAD  pode  solicitar,  por  escrito,  os 
1. A convocatória com a ordem de trabalhos  elementos que julgar convenientes. 
deverá  ser  afixada  no  placard  próprio  e  3. O membro da CCAD que desempenhe as 
enviada  aos  seus  membros  via  correio  funções  de  avaliador  não  pode  intervir  na 
electrónico, com uma antecedência mínima  emissão  do  parecer  sobre  as  reclamações 
de 48 horas.  dos docentes que avaliou. 
2. A  convocatória  deve  referir  quais  os   
assuntos a tratar na reunião.   
  CAPÍTULO XIII ‐ PESSOAL NÃO DOCENTE – 
Artigo 300º  TÉCNICO, ASSISTENTE TÉCNICO E ASSISTENTE 
(Quórum das reuniões)  OPERACIONAL 
1. A  comissão  só  pode  deliberar  na   
presença  de  mais  de  metade  do  número  Secção I – Pessoal Técnico e Assistente Técnico 
legal dos seus membros.   
2. Na  falta  de  quórum,  previsto  no  número  Artigo 303º 
anterior,  será  marcada  uma  nova  reunião,  (Direitos Gerais) 
no prazo máximo de 24 horas.  1. São  considerados  direitos  gerais  todos 
3. As  faltas  a  estas  reuniões  serão  aqueles  que  resultem  da  lei,  do  vínculo 
registadas  nos  termos  da  lei  do  serviço  contratual  e  expressos  neste  regulamento, 
docente e lavradas em acta.  nomeadamente: 
  a) A  participação  na  vida  da  escola,  pela 
Artigo 301º  forma  e  limites  fixados  na  lei  e  neste 
(Formas de votação)  Regulamento Interno do Agrupamento; 
1. A votação realiza‐se:  b) Ao respeito e consideração por parte dos 
a) Nominalmente,  salvo  deliberação  ou  restantes membros da comunidade escolar; 
expressa  determinação  legal  em  sentido  c)  A  usar  o  bufete,  outros  serviços  e  os 
contrário;  espaços comuns; 
b) Por  escrutínio  secreto,  quando  envolva  d) À  colaboração  dos  órgãos  de  gestão, 
comportamentos ou qualidades de pessoas;  restantes  serviços  e  de  todo  o  restante 
c) Por simples consenso, quando se trate de  pessoal da escola; 
deliberações  sobre  assuntos  de  mero  e) Acesso  a  acções  de  formação  na  sua 
expediente, verificando o presidente a falta  qualidade de agentes da acção educativa; 
de oposição.  f) Conhecer  previamente  os  critérios  com 
2. Em caso de empate:  que  vão  ser  avaliados  no  desempenho  das 
a) Tratando‐se  de  votação  nominal,  o  suas funções; 
presidente  tem  a  prerrogativa  do  voto  de  g) Dar  opiniões  sobre  a  avaliação  do  seu 
qualidade;  desempenho; 
h) Apresentar  propostas  com  vista  a  um 
melhor funcionamento dos serviços; 

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i) Ter um bom ambiente de trabalho;  c) Ter o apoio dos colegas; 
j) Ser informados sobre os assuntos que lhe  d) Ter o apoio dos superiores hierárquicos; 
digam respeito.  e) Ter  acesso  a  acções  de  formação  na 
  qualidade de agentes da acção educativa; 
Artigo 304º  f) Conhecer  previamente  os  critérios  com 
(Deveres do Pessoal Técnico e Assistente  que  vão  ser  avaliados  no  desempenho  das 
Técnico)  suas funções; 
1. São  deveres  todos  aqueles  considerados  g) Dar  opiniões  sobre  a  avaliação  do  seu 
na  lei  em  geral  e  resultantes  do  vínculo  desempenho; 
contratual  bem  como  os  expressos  neste  h) Apresentar  propostas  com  vista  a  um 
regulamento, nomeadamente:  melhor funcionamento dos serviços; 
a) Conhecer,  cumprir  e  diligenciar  o  i) Ter um bom ambiente de trabalho; 
cumprimento  do  Regulamento  Interno  do  j) Ser  informados  sobre  os  assuntos  que 
Agrupamento;  lhes digam respeito. 
b) Contribuir  para  a  boa  imagem  da  sua   
Escola;  Artigo 306º 
c) Informar  com  correcção  os  alunos  e  os  (Deveres do Pessoal Assistente 
seus  encarregados  de  educação  e  os  Operacional) 
professores  sobre  os  assuntos  do  seu  1. Para além daqueles que resultam da lei e 
interesse;  do seu vínculo contratual são ainda deveres 
d) Dever de sigilo;  do Pessoal Assistente Operacional: 
e) Dever de bem servir o público;  a) Conhecer,  cumprir  e  diligenciar  o 
2.  Colaborar  com  os  órgãos  de  gestão  cumprimento  do  Regulamento  Interno  do 
dando‐lhes  apoio  em  matéria  de  legislação  Agrupamento; 
e noutros assuntos da sua competência.  b) Ser  eficiente  no  desempenho  das  suas 
3.  Assinar  diariamente  os  livros  de  funções; 
presença.  c) Ser assíduo e pontual; 
4. Não chamar aos serviços administrativos,  d) Não abandonar o seu sector sem motivo 
nenhum  professor  ou  aluno  no  decurso  de  justificado; 
uma aula, excepto em casos de força maior.  e) Fazer vigilância dos alunos; 
5.  Colaborar  com  todas  as  estruturas  e  f) Respeitar toda a comunidade escolar; 
órgãos  pedagógicos  em  matérias  de  g) Não  utilizar  a  violência  na  resolução  de 
carácter pedagógico ‐ administrativo.  conflitos com os alunos; 
  h) Manter o seu sector limpo; 
Secção II – Assistente Operacional  i) Comunicar  ao  superior  hierárquico 
  qualquer anomalia detectada no seu sector; 
Artigo 305º  j) Utilizar os bufetes nos horários fixados; 
(Direitos do Pessoal Assistente  k) Contribuir  para  um  bom  ambiente  de 
Operacional)  trabalho; 
1. Porque do Pessoal Assistente Operacional  l) Não  interromper  as  aulas  sem  motivo 
depende  a  primeira  imagem  do  imperioso; 
Agrupamento  que  se  cria  no  público  e  que  m) Assistir ou encaminhar para a assistência 
resulta  do  contacto  com  aqueles,  exige‐se‐ alunos com doença ou acidentados. 
lhes uma conduta modelar, espírito de bem   
servir e afabilidade no trato.  Secção III – Avaliação de desempenho do 
2. Para  além  dos  direitos  consagrados  na  Pessoal não docente 
lei  geral,  são  considerados  neste   
regulamento os seguintes direitos:  Artigo 307º      
a) Ser  ouvido  e  compreendido  nos  seus  (Avaliação de desempenho do Pessoal Não 
problemas sociais;  Docente) 
b) Ser  respeitado  por  toda  a  comunidade  1. O Pessoal Não Docente do Agrupamento 
escolar;  é  anualmente  sujeito  à  avaliação  de 

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desempenho,  feita  com  base  em  h) Fase  8  –  Reclamação  e  outras 
parâmetros  de  resultados  e  de  impugnações  pelo  avaliado  –  nos  prazos 
competências, de acordo com o disposto na  previstos na lei. 
Lei  nº  66‐B/2007,  de  28  de  Dezembro,  a  i) Monitorização  e  revisão  dos  objectivos 
qual  estabelece  o  sistema  integrado  de  pelo  avaliador  e  avaliado  –  decorrem  ao 
gestão  e  avaliação  de  desempenho  na  longo do ano civil em curso. 
Administração  Pública,  designado  por   
SIADAP.  Este  diploma  legal  é  CAPÍTULO XIV ‐ ASSOCIAÇÃO DE PAIS E 
complementado  pela  Portaria  nº  ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO 
1633/2007,  de  31  de  Dezembro,  a  qual   
aprova  os  modelos  de  avaliação  e  Secção I – Associação de Pais e Encarregados de 
autoavaliação do desempenho que constam  Educação 
dos respectivos anexos (I, II, III).   
2. O processo  de avaliação de desempenho  Artigo 308º 
do ano anterior e o lançamento do processo  (Finalidade da Associação de Pais e 
para  o  ano  em  curso  decorrerá  de  acordo  Encarregados de Educação) 
com as fases a seguir enunciadas:   1.  A  Associação  de  Pais  visa  a  defesa  e  a 
a) Fase  1  –  Planeamento  do  processo  de  promoção  dos  interesses  dos  seus 
avaliação  e  definição  de  objectivos  e  associados  em  tudo  quanto  respeita  à 
resultados  a  atingir  –  concluída  até  31  de  educação  e  ensino  dos  seus  filhos  e 
Março.  educandos  de  acordo  com  o  quadro  legal 
b) Fase  2  –  Auto‐avaliação  e  avaliação  –  definido  pelo  decreto‐lei  n.º  372/90,  de  27 
concluída até 16 de Janeiro.  de  Novembro,  com  as  alterações  que  lhe 
c)  Fase  3  –  Harmonização  das  avaliações  foram  introduzidas  pelo  Dec.‐Lei  nº  80/99, 
pelo  Conselho  Coordenador  da  Avaliação  de  16  de  Março  e  pela  Lei  nº29/2006  de  4 
(CCA)  –  concluída  até  31  de  Janeiro.  de Julho, bem como o disposto no Dec.‐Lei 
Imediatamente  a  seguir  decorrerá  uma  nº75/2008, de 22 de Abril e, em particular, 
reunião entre avaliador e avaliado para uma  através da colaboração: 
reflexão e análise conjuntas.  a) Em  iniciativas  que  visem  a  promoção  da 
d) Fase  4  –  Reunião  de  negociação  melhoria  da  qualidade  e  da  humanização 
(entrevistas)  entre  avaliador  e  avaliado  –  dos espaços escolares; 
concluídas  até  28  de  Fevereiro;  nesta  b) Em acções motivadoras de aprendizagens 
reunião  é  dada  a  conhecer  a  avaliação  e  e da assiduidade dos alunos; 
analisada  a  auto‐avaliação  e  ainda  c) Em  projectos  de  desenvolvimento 
contratualizados  os  objectivos  e  as  socioeconómico da escola. 
competências para o ano em curso.   
e) Fase 5 – reunião na qual o CCA valida as  Artigo 309º 
avaliações  de  desempenho  Relevante  e  (Direitos da Associação de Pais e 
desempenho  Inadequado  e  procede  ao  Encarregados de Educação) 
reconhecimento  do  desempenho  Excelente  1. Constituem  direitos  das  Associações  de 
– decorrerá durante a 1ª semana de Março.  Pais  e  Encarregados  de  Educação  ao  nível 
f) Fase 6 – a pedido do avaliado, a Comissão  de  estabelecimento  de  ensino  ou 
Paritária reunirá para apreciar propostas de  agrupamento: 
avaliação dadas a conhecer a trabalhadores  a) Participar  na  vida  escolar  integrando  na 
avaliados,  antes  da  homologação,  emitindo  escola  os  órgãos  previstos  na  lei, 
um  parecer  –  realizada  até  final  da  nomeadamente:  Conselho  Geral,  o 
penúltima semana de Março.  Conselho  Pedagógico  e  o  Conselho  de 
g)Fase 7 – Homologação das avaliações pelo  Turma/Conselho Escolar; 
dirigente máximo do serviço – concluída até  b) Pronunciar‐se sobre a política educativa; 
31 de Março.  c)  Acompanhar  e  participar  na  actividade 
dos  órgãos  pedagógicos  e  da  acção  social 
escolar, nos termos da lei; 

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d) Intervir na organização de actividades de  Artigo 310º 
complemento  curricular,  de  desporto  (Deveres da Associação de Pais e 
escolar e de ligação escola‐meio;  Encarregados de Educação) 
e) Reunir  com  o  Coordenador  do  1.  São  deveres  da  Associação  de  Pais  e 
estabelecimento de ensino ou Director;  Encarregados  de  Educação, 
f) Ser  consultado  para  definição  dos  designadamente: 
períodos  em  que  os  seus  representantes  a) Defender  e  promover  os  interesses  dos 
participam na vida do Agrupamento;  seus  associados  em  tudo  quanto  respeita  à 
g) Beneficiar do apoio documental a facultar  educação  e  ensino  dos  seus  filhos  e 
pela  escola  ou  pelos  serviços  competentes  educandos; 
do Ministério da Educação;  b) Promover  debates  com  os  encarregados 
h) Ter viabilizadas as reuniões dos órgãos da  de  educação  sobre  as  atitudes  e  os  apoios 
Associação  de  Pais,  com  cedência  de  mais  necessários  a  ter  em  conta  no 
instalações, nas escolas que representam de  acompanhamento dos seus educandos; 
dimensões  apropriadas  pelo  Director  ou  c)  Colaborar  em  iniciativas  que  visem  a 
Coordenador  de  estabelecimento,  desde  promoção  da  melhoria  da  qualidade  e  da 
que  estas  sejam  solicitadas  com  a  humanização dos espaços escolares; 
antecedência mínima de dois dias úteis;  d) Colaborar  em  acções  motivadoras  de 
i) Designar  os  seus  representantes  para  os  aprendizagens e da assiduidade dos alunos; 
órgãos referidos na alínea a) deste artigo.  e) Contribuir  para  o  lançamento  de 
j) Ver  credenciado  pelo  Director  um  projectos  de  desenvolvimento  sócio‐
documento  de  identificação  de  membros  económico da escola; 
dos órgãos sociais da Associação;  f) Fazer‐se  representar  e  participar  nas 
k) Ter  acesso  a  todas  as  instalações  e  reuniões  dos  órgãos  do  Agrupamento  para 
serviços  do  Agrupamento,  após  solicitação  que forem convocados; 
ao  Director  ou  por  delegação  de  g) Solicitar ao Director ou por delegação por 
competências  ao  Coordenador  de  competências  ao  Coordenador  de 
estabelecimento;  estabelecimento, com antecedência mínima 
l) Receber  apoio  do  Director  do  de cinco dias, a distribuição de convocatória 
Agrupamento  para  efeitos  de  inscrição  de  ou outra documentação aos seus associados 
associados durante o período de matrículas,  e/ou  outros  membros  da  comunidade 
e  para  distribuição  das  convocatórias  para  educativa do Agrupamento. 
as reuniões dos seus associados;   
m) Atribuição  de  instalações  adequadas  Secção II – Encarregados de Educação 
para as actividades da Associação, incluindo   
um gabinete com carácter permanente;  Artigo 311º 
n) Sempre  que  na  escola  não  seja  possível  (Direitos dos Encarregados de Educação) 
nos termos do número anterior, a Direcção  1. São direitos do Encarregado de Educação, 
do  estabelecimento  de  ensino  assegurará  designadamente: 
pelo  menos  o  equipamento  indispensável  a) Os Pais e Encarregados de Educação têm 
para funcionamento de arquivo;  o  direito  a  eleger  e  a  serem  eleitos  como 
o) Em  cada  escola  do  Agrupamento,  dispor  Representantes  dos  Encarregados  de 
de  um  expositor  para  publicitação  dos  Educação da Turma/Sala; 
Órgãos  Sociais  e  demais  informação  b) Ser  informado  da  vida  escolar  do  seu 
relacionada com a actividade da Associação  educando,  no  final  de  cada  período  e 
de  Pais  as  opiniões  e  informações  que  os  sempre  que  achar  necessário,  desde  que 
seus  associados  e  restantes  membros  da  avise  com  antecedência  o 
comunidade  educativa  do  Agrupamento  Educador/Professor  Titular/  Director  de 
acharem convenientes.  Turma  para  que  este  recolha  dados  junto 
  dos vários professores; 

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c)  Ser  informado  das  faltas  do  seu  designado,  nomeadamente o  de  Representante 
educando  quando  estas  atinjam  um  terço  dos Encarregados de Educação da Turma; 
do total permitido por lei;  i)  Colaborar  com  o  Educador/Professor 
d) Ser  informado  mensalmente  se  houver  Titular/Director  de  Turma/Professores  no 
faltas injustificadas;  diagnóstico  de  todas  as  situações  que 
e) Utilizar  a  caderneta  do  aluno  como  contribuem  para  o  insucesso  no  processo  de 
veículo  de  comunicação  entre  a  família  e  a  ensino‐aprendizagem; 
escola  (Professor  Titular/director  de  turma  j) Participar  na  vida  escolar  e  nas  actividades 
e outros professores);  educativas programadas pela Escola; 
f)  Ser  recebido  pelo  Educador/Professor  k)  Não ocultar, omitir ou falsear os elementos de 
Titular/Director  de  Turma,  outros  identificação  e  de  rendimento  do  agregado 
professores  e/ou  Psicólogo  Escolar,  dentro  familiar. 
dos  respectivos  horários  de  atendimento   
previamente  fixados,  sempre  que  achar  Secção III – Representante dos 
oportuno;  Encarregados de Educação da Turma 
g) Contactar  o  Director,  após  marcação   
prévia, quando considerar necessário;  Artigo 313º 
h) Ser  ouvido  no  caso  de  aplicação  de  (Definição e competências) 
medidas no âmbito dos Apoios Educativos;  1.  O  Representante  dos  Encarregados  de 
i) Participar  na  elaboração  ou  revisão  do  Educação da Turma/Sala são eleitos de entre os 
Plano Educativo Individual  Encarregados de Educação de todos os alunos da 
j) Ser informado da decisão de aplicação de  turma/Sala,  em  Assembleia  Eleitoral  convocada 
pena disciplinar.  para o efeito. 
  2.  São  competências  do  Representante  dos 
Artigo 312º  Encarregados  de  Educação  da  Turma/Sala, 
(Deveres dos Encarregados de Educação)  designadamente: 
1. São  deveres  do  Encarregado  de  a)  Colaborar  com  o  Educador/Professor 
Educação, designadamente:  Titular/Director de Turma para que o processo de 
a)  Conhecer e cumprir o Regulamento Interno do  aprendizagem dos alunos da turma/Sala decorra 
Agrupamento;  com normalidade; 
b) Assegurar  o  cumprimento  do  dever  de  b) Zelar  pelo  cumprimento  do  Regulamento 
frequência por parte do seu educando;  Interno do Agrupamento. 
c)  Acompanhar com interesse a vida escolar do  3.  Em  caso  de  impedimento,  os  representantes 
seu  educando,  zelando  pela  sua  assiduidade,  serão  substituídos  nas  suas  funções  pelos 
pontualidade  e  asseio,  e  verificando  os  seus  respectivos suplentes. 
cadernos e trabalhos de casa;   
d) Participar  nas  reuniões  para  que  for  Artigo 314º 
convocado ou convidado;  (Direitos e deveres) 
e) Justificar  as  faltas  de  presença  do  seu  1. Para  além  dos  direitos  gerais  dos 
educando  na  caderneta  e  dentro  do  prazo  Encarregados  de  Educação  consagrados 
estabelecido;  neste  Regulamento  Interno,  são  direitos 
f) Verificar e assinar os testes, a caderneta escolar  específicos  do  Representante  dos 
e outras comunicações;  Encarregados  de  Educação  da  Turma/Sala, 
g)  Contactar  o  Educador/Professor  Titular/  nomeadamente: 
Professores/Director de Turma e/ou o Psicólogo  a) Reunir com o Educador/Professor Titular/ 
Escolar,  dentro  dos  respectivos  horários  de  Director  de  Turma  sempre  que  considerar 
atendimento, sempre que surja algum problema  oportuno e em horário previamente fixado; 
familiar  ou  escolar  que  possa  afectar  o  b) Receber  do  Educador/Professor  Titular/ 
aproveitamento  e  o  comportamento  do  seu  Director  de  Turma  toda  a  documentação  e 
educando;  informação  que  considerar  necessária  às 
h) Aceitar e cumprir com empenho e sentido de  suas funções; 
responsabilidade os cargos para que for eleito ou 

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c) Ser  consultado  para  definição  dos  vezes  quantas  as  necessárias  até  encontrar 
períodos  em  que  vai  participar  na  vida  da  os  Representantes  dos  Encarregados  de 
Escola;  Educação da Turma/Sala. 
d) Ser  informado  pelo  Educador/Professor   
Titular/Director  de  Turma  de  todas  as  Artigo 316º 
situações que possam prejudicar o processo  (Mandato) 
de aprendizagem dos alunos da turma/Sala;  1. O  mandato  dos  Representantes  dos 
e) Ser  apoiado  pela  Associação  de  Pais  e  Encarregados  de  Educação  da  Turma/Sala 
Encarregados de Educação no exercício das  tem a duração de um ano lectivo. 
suas funções;   
f) Solicitar  ao  Educador/Professor  Titular/   
Director  de  Turma  reuniões  de  turma/Sala,  CAPÍTULO XV – INSTRUÇÕES GERAIS DE 
devendo para tal apresentar previamente a  SEGURANÇA 
agenda dos assuntos a serem tratados.   
2. São  ainda  deveres  específicos  do  Secção I – Estruturas de segurança 
Representante  dos  Encarregados  de   
Educação da Turma/Sala:  Artigo 317º 
a) Cumprir  com  empenho  e  sentido  de  (Estrutura Interna de Segurança) 
responsabilidade as suas funções;  1. A  Segurança  Interna  assenta  em  três 
b) Colaborar com os outros  Representantes  estruturas com responsabilidades e funções 
dos  Encarregados  de  Educação  e  com  a  bem determinadas: 
Associação  de  Pais  da  Escola  na  resolução  a) O Chefe de Segurança; 
de problemas que não sejam específicos da  b) Os Coordenadores de Pavilhão; 
turma/Sala que representa.  c)  As Equipas de Intervenção. 
c)  Participar,  quando  não  exista  Associação   
de  Pais  e  Encarregados  de  Educação,  na  Artigo 318 º 
designação  dos  Representantes  dos  (Chefe de Segurança) 
Encarregados  de  Educação  da  Turma/Sala  1.  O  Chefe  de  Segurança  é  o  responsável 
para  os  órgãos  em  que  está  prevista  a  pela segurança em cada estabelecimento de 
participação  de  representantes  da  ensino ou grupo de estabelecimentos.  
Associação de Pais.  2.  Compete  ao  Director  e  aos  seus 
  substitutos legais o desempenho da função 
Artigo 315º  de Chefe de Segurança, de modo a garantir, 
(Eleição)  na escola sede e nas restantes escolas EB1 e 
1. A  Assembleia  Eleitoral  para  eleição  do  JI, respectivamente, a salvaguarda da saúde 
Representante  dos  Encarregados  de  e do bem‐estar dos seus ocupantes. 
Educação  da  Turma/Sala,  constituída  pelos  3.  Compete ao Chefe de Segurança: 
Pais  e  Encarregados  de  Educação  de  todos  a) Avaliar a situação de emergência; 
os  alunos  da  turma/Sala,  deve  ser  b) Decidir da necessidade de evacuação; 
convocada  para  o  efeito  pelo  respectivo  c)  Avisar  os  Coordenadores  de  Pavilhão  da 
Educador/Professor  Titular/Director  de  decisão tomada; 
Turma  no  prazo  máximo  de  30  dias  após  o  d) Dar  ordem  para  avisar  os  Bombeiros, 
início das actividades lectivas.  Protecção  Civil  e  Polícia  de  Segurança 
2. Considera‐se  eleito  Representante  dos  Pública; 
Encarregados  de  Educação  da  Turma,  o  e) Dar  ordem  para  efectuar  os  cortes 
Pais/Mães  ou  Encarregados  de  Educação  parciais de corrente eléctrica; 
que  obtiverem  maior  número  de  votos  f)  Coordenar  e  promover  a  actuação  dos 
expressos no escrutínio. Em caso de empate  meios de socorro interno; 
proceder‐se‐á  imediatamente  a  um  novo  g) Prestar  informações  aos  órgãos  de 
escrutínio,  para  a  citada  eleição,  entre  os  comunicação social; 
quatro  ou  mais  Encarregados  de  Educação  h) Prestar  esclarecimentos  aos  socorros 
com  o  mesmo  número  de  votos,  e  tantas  externos. 

100
Artigo 319º  Artigo 322º 
(Coordenadores de Pavilhão)  (Equipa de 1ª Intervenção) 
1.  Os  Coordenadores  de  Pavilhão  são  1. A  Equipa  de  1ª  Intervenção  é  formada 
funcionários  designados  pelo  Director,  a  pelo  Coordenador  do  Pessoal  Assistente 
quem competirá as seguintes funções:  Operacional e outro funcionário. 
a)  Efectuar  os  cortes  parciais  de  corrente  2. Compete  a  esta  equipa  as  seguintes 
eléctrica e/ou gás;  tarefas: 
b)  Coordenar  a  actuação  das  Equipas  de  a) Se  for  possível  controlar  a  situação  de 
Intervenção;  emergência,  por  exemplo  início  de  um 
c) Verificar se alguém ficou retido nas salas/  incêndio, utilizar os extintores; 
laboratórios/ginásio/biblioteca  ou  outras  b) Se não for possível, informar de imediato 
dependências;  o Chefe de Segurança. 
d)  Informar  o  Chefe  de  Segurança  de   
eventuais anomalias.  Artigo 323º 
  (Equipa de Informação e Vigilância) 
Artigo 320º  1. A  Equipa  de  Informação  e  Vigilância  é 
(Equipas de Intervenção)  formada  pela  Coordenador  de  Pessoal 
1. As  Equipas  de  Intervenção  são  Assistente  Operacional  e  pelo  funcionário 
constituídas por diferentes elementos, com  da portaria. 
responsabilidades  e  funções  bem  2. Compete  a  esta  equipa  as  tarefas 
determinadas  no  âmbito  da  segurança  da  seguintes: 
escola, designadamente:  a) Dirigir‐se para a Porta de Acesso à escola; 
a) Equipa de Alarme e Alerta;  b) Prestar  esclarecimentos  aos  socorros 
b) Equipa de 1ª Intervenção;  externos  sobre  o  local  do  acidente  e/ou 
c) Equipas de Evacuação;  sinistro, depois de autorizado pelo Chefe de 
d) Equipa de Informação e Vigilância;  Segurança; 
e) Equipa de Concentração e Controlo.  c)  Controlar  a  entrada  e  orientar  a 
  movimentação  interna  de  pessoas  e 
Artigo 321º  veículos; 
(Equipa de Alarme e Alerta)  d) Não  prestar  declarações  para  o  exterior 
1. A Equipa de Alarme e Alerta é constituída  da escola. 
pelo  Chefe  de  Segurança  e/ou  pelo  seu  3. Em  especial,  ao  funcionário  da  Portaria 
substituto legal.  compete: 
2. Compete  à  equipa  de  Alarme  e  Alerta  o  a) Fechar  todos  os  portões  exteriores  da 
desempenho  das  seguintes  funções  ou  escola e não permitir a entrada de qualquer 
tarefas:  elemento sem ordem expressa do Chefe de 
a) Avaliar a situação de emergência;  Segurança; 
b) Decidir da necessidade de evacuação;  b) Aguardar  orientações  do  Chefe  de 
c)  Avisar  da  decisão  tomada  os  Segurança quanto à sua actuação; 
Coordenadores de Pavilhão;  c)  Manter‐se  no  seu  local  de  trabalho  até 
d) Dar  ordem  para  avisar  os  Bombeiros,  ordem em contrário; 
Protecção  Civil  e  Polícia  de  Segurança  d) Permitir a entrada de socorros só depois 
Pública;  de autorizado pelo Chefe de Segurança 
e) Dar  ordem  para  efectuar  os  cortes   
parciais de corrente eléctrica;  Artigo 324º 
f) Coordenar  e  promover  a  actuação  dos  (Equipas de Evacuação) 
meios de socorro interno;  1. As  Equipas  de  Evacuação  são  formadas 
g) Prestar  informações  aos  órgãos  de  pelo professor ou professores presentes na 
comunicação social;  sala  de  aula,  no  momento  em  que  se 
h) Prestar  esclarecimentos  aos  socorros  desencadeia  a  situação  de  emergência,  e 
externos.  pelo  aluno  designado  Chefe  de 
  Fila/Delegado de Turma. 

101
2.  As  Equipas  de  Evacuação  devem  Secção II – Normas de Evacuação 
executar as seguintes tarefas:   
a) Controlar  a  evacuação  da  sala  de  aula  e  Artigo 326º 
encaminhar  os  seus  ocupantes  para  as  (Instruções Gerais para Professores) 
saídas  de  acordo  com  as  instruções  de  1.  O Professor: 
evacuação afixadas;  a) Deve  saber  sempre  o  número  de  alunos 
b) Verificar a saída de todos os ocupantes;  presentes  na  sala,  de  forma  a  permitir  um 
c)  Dirigir‐se  para  o  PONTO  de  ENCONTRO  melhor  controlo  numa  situação  de 
intermédio;  emergência. 
d) Não  permitir  o  regresso  de  nenhum  b) Ser o último a sair, de forma a certificar‐
aluno ao local sinistrado;  se de que não fica ninguém, socorrer algum 
e) O professor é o último a sair, seguindo a  aluno que precise e verificar que as portas e 
turma no fim da fila, de forma a certificar‐se  janelas ficam fechadas; 
que não fica ninguém na sala.  c)  Deixar todo o material; 
3. O Chefe de Fila é um aluno da turma que  d) Fazer sair os alunos em fila indiana; 
em  situações  de  emergência  deve  executar  e) As salas devem ser evacuadas por ordem, 
as seguintes tarefas:  cabendo  ao  chefe  de  fila  verificar  a  ordem 
a) Abrir  a  porta  da  sala  ao  soar  o  sinal  de  de saída da sua sala; 
alarme;  f) Uma  vez  evacuada  a  sala,  o  professor 
b) Conduzir  os  restantes  alunos  atrás  de  si  deve  dizer  em  voz  bem  audível:  “SALA 
até ao PONTO de ENCONTRO INTERMÉDIO;  EVACUADA”,  permitindo  às  salas  seguintes 
c)  Este aluno sentar‐se‐á sempre na carteira  a sua evacuação; 
mais próxima da porta de saída;  g) Manter  a  ordem  no  PONTO  de 
d) Os  restantes  alunos  da  turma  deixam  ENCONTRO,  pelo  que  nunca  devem 
tudo  como  está  e  evacuam  a  sala  por  filas  abandonar  o  local  sob  qualquer  pretexto  e 
sucessivas,  a  começar  pelas  mais  próximas  sem a devida autorização; 
da  saída  e  seguindo  em  fila  atrás  do  Chefe  h) Se  se  encontrar  isolado,  verifique  que 
de Fila.  não  há  perigo  em  deixar  o  local.  Siga  as 
4. Em  nenhum  caso,  acender  ou  apagar  as  setas  de  saída  e  dirija‐se  para  o  PONTO  de 
luzes da sala de aula.  ENCONTRO. 
   
Artigo 325º  Artigo 327º 
(Equipas de Concentração e Controlo)  (Instruções Gerais para Alunos) 
1. A  Equipa  de  Concentração  e  Controlo  é  1. A coordenação da evacuação da turma é 
da  responsabilidade  de  quatro  professores  feita  pelo  professor  e  um  por  um  aluno 
de Educação Física designados para o efeito  designado  Chefe  de  Fila.  Em  caso  de 
pelo Director.  evacuação este segue à frente da turma. 
2. Compete  à  equipa  de  Concentração  e  a) Em  caso  de  evacuação  das  instalações  o 
Controlo:  material escolar deve ser abandonado; 
a) Reunir  os  grupos  de  pessoas  dispersos  b) Deve sair em fila indiana, sem correr, mas 
pelos  PONTOS  de  ENCONTRO  em  passo  apressado,  seguindo  as  SETAS  de 
INTERMÉDIOS;  SAÍDA; 
b) Proceder  à  conferência  de  toda  a  c)  Nunca voltar para trás; 
população  escolar  que  abandonou  o  d) As salas devem ser evacuadas por ordem, 
edifício;  cabendo  ao  chefe  de  fila  verificar  a  ordem 
c)  Avisar  o  Chefe  de  Segurança  e  os  de saída da sua sala; 
Bombeiros,  caso  se  verifique  que  há  e) Não parar nas portas de saída; 
desaparecidos.  f)  Seguir de forma ordenada para o PONTO 
  de ENCONTRO; 
  g) No  ponto  de  encontro  a  turma  deve 
permanecer  junta  e  sentada  de  forma  a 
evitar situações confusas. 

102
Artigo 328º  b) Fechar  as  portas  das  suas  instalações 
(Instruções Gerais para funcionários)  depois  de  verificar  que  não  se  encontra 
1. Todos  os  funcionários  terão  de  respeitar  ninguém no seu interior; 
o  toque  de  alarme,  devendo  disponibilizar‐ c)  Dirigir‐se  para  o  PONTO  de  ENCONTRO 
se  imediatamente  para  colaborar  nas  mais  próximo,  aguardar  ordens  e  colaborar 
equipas  de  intervenção,  mesmo  que  com  os  professores  das  equipas  de 
estejam na sua hora de descanso.  intervenção. 
   
Artigo 329º  Artigo 332º 
(Funcionários dos Pavilhões, Polivalente,  (Funcionário do PBX) 
Bufete dos Alunos e Ginásio)  1. O Funcionário do PBX deve: 
1.  Os  funcionários  dos  pavilhões,  a) Libertar  imediatamente  todas  as  linhas 
polivalente,  bufete  dos  alunos  e  ginásio  telefónicas ocupadas e disponibilizá‐las para 
devem, em situação de emergência:  o serviço de emergência; 
a) Abrir  imediatamente  as  PORTAS  de  b) Aguardar  no  seu  posto  de  trabalho 
SAÍDA para o EXTERIOR;  ordens do Chefe de Segurança. 
b) Verificar  se  dentro  de  qualquer  sala  de   
aula  ou  outro  compartimento  se  encontra  Secção III – Instruções de emergência no 
alguém;  caso de incêndio, fuga de gás ou derrame 
c)  Abandonar  o  seu  local  de  trabalho  de substâncias, ácidos ou produtos 
apenas  depois  de  se  ter  certificado  que  corrosivos  
todos os compartimentos estão vazios;   
d) Dirigir‐se  para  o  PONTO  de  ENCONTRO  Artigo 333º 
INTERMÉDIO  mais  próximo,  aguardar  (Incêndio na cozinha) 
ordens  e  colaborar  com  as  equipas  de  1.  No  caso  de  deflagrar  um  incêndio  na 
evacuação.  cozinha os funcionários deverão observar as 
  seguintes regras: 
Artigo 330º  a) Avisar a pessoa mais próxima; 
(Funcionários da Biblioteca, Reprografia,  b) Fechar o gás na válvula de corte geral; 
Secretaria, SASE e Centro de Recursos)  c)  Utilizar o extintor instalado na cozinha de 
1. O  Pessoal  Assistente  da  biblioteca,  acordo com as instruções de actuação; 
reprografia,  secretaria,  SASE  e  centro  de  d) Cortar  a  corrente  eléctrica  no  quadro 
recursos  devem,  em  situação  de  parcial; 
emergência:  e) Caso  não  consiga  dominar  a  situação, 
a) Orientar  a  saída  dos  alunos  que  se  fechar  as  portas  e  janelas  e  comunicar  o 
encontram  nas  suas  instalações,  para  o  acidente ao chefe de segurança. 
PONTO  de  ENCONTRO  INTERMÉDIO  mais   
próximo;  Artigo 334º 
b) Fechar  as  portas  das  suas  instalações  (Fuga de Gás na Cozinha) 
depois  de  verificar  que  não  se  encontra  1.  No  caso  de  fuga  de  gás  os  funcionários 
ninguém no seu interior;  deverão observar as seguintes regras: 
c)  Dirigir‐se  para  o  PONTO  de  ENCONTRO  a) Desligar  a  válvula,  não  fazer  lume  e  não 
mais  próximo,  aguardar  instruções  e  accionar nenhum interruptor; 
colaborar com as equipas de intervenção.  b) Abrir as portas e janelas; 
  c)  Abandonar o local; 
Artigo 331º  d) Comunicar  o  acidente  ao  chefe  de 
(Funcionários da cantina e cozinha)  segurança. 
1. O Pessoal Assistente da cantina e cozinha   
deve:   
a) Orientar  a  saída  dos  alunos  que  se   
encontram  nas  suas  instalações,  para  o   
PONTO de ENCONTRO mais próximo;   

103
Artigo 335º  b) Se  tratar  de  um  ácido  ou  outro  produto 
(Incêndio no laboratório)  corrosivo, lavar imediatamente com água; 
1.  No  caso  de  incêndio  no  laboratório  os  c)  Cumprir  as  regras  de  primeiros  socorros 
funcionários  deverão  observar  as  seguintes  afixadas nos laboratórios; 
regras:  d) Comunicar  ao  professor  qualquer 
a) Actuar  sobre  o  foco  de  incêndio  com  o  acidente  que  ocorra,  mesmo  que  seja 
meio  de  extinção  adequado,  conforme  o  aparentemente de pequena importância. 
quadro anexo:   
  Artigo 338º 
Fogo  Agente  (Sinais de Alarme) 
Extintor  1. Numa  situação  de  emergência  o  sinal  de 
Matérias  Água,  Manta  alarme  é  formado  por  três  toques  da 
campainha interrompidos por pausas. 
sólidas  Kevlar  ou 
2. O Regresso à normalidade é dado por um 
Extintor  sinal contínuo e único de longa duração. 
Líquidos  ou  Extintor   
sólidos  (Nunca  Artigo 339º 
liquefeitos  utilizar água)  (Plano de evacuação) 
Gases  Corte  da  1. Cada  Eb1/JI  deverá  elaborar  o  seu  Plano 
de  Evacuação  e  Emergência  com  as 
Fonte  e 
adaptações consideradas adequadas. 
Extintor   
Metais  Areia  seca  ou  CAPÍTULO XVI – REVISÃO DO 
Extintor  REGULAMENTO INTERNO 
Material  Corte  da   
eléctrico  corrente  Artigo 340º 
(Revisões do Regulamento Interno) 
eléctrica 
1. As  revisões  ordinárias  do  Regulamento 
  Interno  ocorrem  após  a  aprovação  do 
2. Caso não consiga dominar a situação:  Projecto  Educativo  do  Agrupamento  ou  da 
a) Fechar as portas e janelas;  sua alteração. 
b) Abandonar a sala;  2. As  revisões  extraordinárias  podem 
c)  Comunicar  imediatamente  o  acidente  ao  ocorrer  a  todo  o  tempo  desde  que 
chefe de segurança.  requeridas  pelo  Director,  pelo  Conselho 
  Pedagógico,  ou  por  maioria  absoluta  do 
Artigo 336º  Conselho Geral. 
(Fuga de gás no laboratório)   
1. Em caso de fuga de gás, deve‐se observar  Artigo 341º 
os seguintes procedimentos:  (Regimentos) 
a) Fechar as válvulas de segurança;  1. Todos  os  regimentos  específicos  farão 
b) Abrir as portas e janelas;  parte  integrante  deste  Regulamento 
c)  Não  acender  fósforos  ou  isqueiros  e  não  Interno, como regimentos anexos, devendo 
accionar interruptores.   ser rigorosamente respeitados. 
   
Artigo 337º  Anexo I 
(Em caso de derrame)  1. Sempre que a lei e o regulamento interno 
1.  Em caso de fuga de gás, deve‐se observar  não  disponham  de  forma  específica,  cada 
os seguintes procedimentos:  órgão  colegial  tem  um  presidente  eleito 
a) Recolher  ou  neutralizar  a  substância  pelos  membros  que  o  compõem  e  um 
derramada,  de  acordo  com  as  secretário,  sendo  este  cargo  rotativo.  O 
recomendações  presentes  no  kit  de  critério  de  rotatividade  será  definido  em 
Derrame ou Manual de Segurança.  cada regimento. 

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2. Cabe ao Director, além de outras funções,  13. Só podem ser objecto de deliberação os 
que lhe sejam atribuídas, abrir e encerrar as  assuntos  incluídos  na  ordem  do  dia  da 
reuniões, assegurar o cumprimento das leis,  reunião,  salvo  se,  tratando‐se  de  reunião 
dirigir  os  trabalhos  e  a  regularidade  das  ordinária,  pelo  menos  dois  terços  dos 
deliberações.  membros  reconhecerem  a  urgência  de 
3.  O  presidente  pode,  ainda,  suspender  ou  deliberação imediata sobre outros assuntos. 
encerrar  antecipadamente  as  reuniões,  14.  Os  órgãos  só  podem,  regra  geral, 
quando  circunstâncias  excepcionais  o  deliberar  quando  esteja  presente  a  maioria 
justifiquem,  mediante  decisão  do  número  legal  dos  seus  membros  com 
fundamentada, a incluir na acta da reunião.  direito a voto. 
4.  Salvo  disposição  legal  em  contrário,  o  15.  Sempre  que  se  não  disponha  de  forma 
presidente de qualquer órgão é substituído,  diferente,  não  se  verificando  na  primeira 
em  caso  de  impedimento  temporário,  convocação  o  quórum  previsto  no  número 
sempre  que  possível  pelo  membro  com  anterior, será convocada nova reunião, com 
mais  anos  de  serviço,  ou  por  outro  critério  o  intervalo  de,  pelo  menos,  vinte  e  quatro 
definido no regimento.  horas, prevendo‐se nessa convocação que o 
5. Na falta de deliberação do órgão, cabe ao  órgão  delibere  desde  que  esteja  presente, 
presidente  a  fixação  dos  dias  e  das  horas  um  terço  dos  seus  membros  com  direito  a 
das reuniões ordinárias.  voto, em número não inferior a três.   
6.  Quaisquer  alterações  ao  dia  e  hora  16.  Salvo  disposição  legal  em  contrário,  as 
fixadas  para  as  reuniões  devem  ser  deliberações  são  tomadas  por  votação 
comunicadas a todos os membros do órgão,  nominal,  devendo  votar  primeiramente  os 
de  forma  a  garantir  o  seu  conhecimento  membros, e, por fim o presidente. 
seguro e oportuno.  17.  As  deliberações  são  tomadas  por 
7.  As  reuniões  extraordinárias  têm  lugar  maioria  absoluta  dos  votos  dos  membros 
mediante a convocação do presidente, salvo  presentes  à  reunião,  salvo  nos  casos  em 
disposição especial.  que,  por  disposição  legal  ou  do 
8.  O  presidente  é  obrigado  a  proceder  à  regulamento interno, se exija outro tipo de 
convocação  sempre  que  pelo  menos  um  maioria. 
terço  dos  membros  lho  solicitem  por  18.  Em  caso  de  empate  na  votação,  o 
escrito,  indicando  o  assunto  que  desejam  presidente tem voto de qualidade. 
ver tratado.  19.  De  cada  reunião  será  lavrada  acta,  que 
9. A convocatória da reunião deve ser feita  conterá um resumo de tudo o que nela tiver 
sempre  com  uma  antecedência  mínima  de  ocorrido,  indicando,  designadamente,  a 
quarenta  e  oito  horas  sobre  a  data  da  data  e  o  local  da  reunião,  os  membros 
reunião extraordinária.  presentes,  os  assuntos  apreciados,  as 
10.  Da  convocatória  devem  constar,  de  deliberações  tomadas  e  a  forma  e  o 
forma  expressa  e  especificada,  os  assuntos  resultado das respectivas votações. 
a tratar na reunião.  20.  As  actas  são  lavradas  pelo  secretário  e 
11.  A  ordem  do  dia/trabalhos  de  cada  postas  à  aprovação  de  todos  os  membros 
reunião é estabelecida pelo presidente que,  no  final  da  respectiva  reunião  ou  no  início 
salvo disposição especial em contrário, deve  da  seguinte,  sendo  assinadas,  após 
incluir  os  assuntos  que  para  esse  fim  lhe  aprovação,  pelo  presidente  e  todos  os 
forem  indicados  por  qualquer  membro,  elementos presentes à reunião. 
desde  que  sejam  da  competência  do  órgão   
e  o  pedido  seja  apresentado  por  escrito   
com  uma  antecedência  mínima  de  cinco   
dias sobre a data da reunião.   
12.  A  ordem  do  dia/trabalhos  deve  ser   
entregue  a  todos  os  membros  com  a   
antecedência  de,  pelo  menos,  quarenta  e   
oito horas sobre a data da reunião. 

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