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I.

BASE CONCEITUAL DO PROJETO BIOREDES


I.01. Problemática:
Os óleos vegetais usados recaem no tipo de resíduos que é geralmente
proveniente das mais diversas origens (domésticas, industriais, etc.). Esta
questão tem sido colocada em lugar de importância em termos nacionais e
internacionais, uma vez que caracteriza problemas ambientais associados às
práticas inadequadas de descarte.
Um dos problemas principais é a dificuldade de se viabilizar a coleta e
respectiva reciclagem do óleo vegetal usado, o que atualmente é feito de
forma muito dispersa e ou em pequenas quantidades. Sabemos tambem que
os respectivos e maiores geradores (residências, bares, restaurantes, grandes
cozinhas) acabam jogando o OVU nos ralos e dutos de esgotos, contaminando
irreversivelmente lençóis freáticos, rios e canais que eventualmente se
comunicam com o mar.

Em função da extensão do problema e de seu acúmulo em dutos e esgotos


durante as ultimas décadas, o OVU vem sendo apontado pela concessionárias
de gestão de efluentes como um dos principais elementos de poluição. O OVU
é responsável, em caráter individual, por mais de 25% dos
custos operacionais da CEDAE, por exemplo, o que o torna um grave
problema que envolve não somente a cita concessionária, mas toda a
população, principalmente das grandes capitais.

I.02. Objetivo Geral:


- Concretizar a elaboração de uma metodologia que viabilize a formação
sustentável de uma rede de coleta de óleo vegetal visando sua concentração e
reciclagem reversa para se tornar insumo na posterior fabricação de biodiesel

I.03. Objetivos específicos


- Solidificar a metodologia atraves da troca de idéias
e vivencias, democratizando as informações de forma que se viabilize a
formação e maturação destas redes onde cada vez mais pessoas poderão se
beneficiar com mais possibilidades de se agregar empregabilidade, cidadania e
fomentar o desenvolvimento sustentável regional.
- Fomentar a mobilização da população local em bairros, comunidades e ou
municípios conveniados para implantar metodologia de coleta
e armazenamento de óleo vegetal usado (OVU), comumente chamado de
óleo de fritura.
- Trabalhar com pequenas e médias Prefeituras consorciadas ou não, alem
de Cooperativas de catadores-recicladores ligadas numa rede federativa, Ongs
locais e entidades acadêmicas e de pesquisa;
I.04. O Conceito de Redes
O Conceito de redes não é novo. A formação/aglutinação em redes
participativas e colaborativas se tornou uma das práticas mais utilizadas dentro
do campo social nos últimos anos. As redes tem sido consideradas cada vez
mais essenciais para a articulação de diferentes atores sociais.

Basicamente, uma rede é formada por indivíduos e ou


entidades em um consórcio. Foram adquirindo e se interligando atraves de
objetivos comuns e onde cada um passou a absorver e ou representar a
responsabilidade - espontânea ou compulsória - por uma parte ou trecho de
um determinado processo, que aqui no caso (inicialmente), trata-se de um
nicho produtivo: A Coleta de OVU.

Dependendo das condições e ou contingências envolvidas elas acabam


inconsistentes e se fragmentando depois de um tempo de maturação caso seus
atores sociais não consigam conceituar e estruturar o conhecimento adquirido
com base numa metodização a partir de uma ampla (e democrática) troca de
informações dentro dessas estruturas tão transversais.

Mas como e porque as redes se iniciam? Como conseguir que adquiram sua
sustentabilidade e longevidade?

Diante deste quadro se faz necessária a metodização e manualização para que a


mesma possa ser disponibilizada gratuitamente e ao longo da vivencia regional
de cada rede formada, possa ser aprimorada, atingindo assim, um numero
cada vez maior de pessoas beneficiadas com emprego e renda

I.05. Porque escolher o OVU


No caso especifico do PROJETO BIOREDES, as redes de coleta de OVU foram
se formando por conta (e risco) da iniciativa de alguns empreendedores de
periferias urbanas, visando agregar mais renda e ou fugir do desemprego. Isso
vide associações, pequenas e medias Prefeituras; micro empresas e tambem,
catadores de residuos urbanos (hoje denominados de coletadores) e que, por
diversos fatores combinados, tais como:
1O rápido e vertiginoso aumento do preço do barril de petroleo e seus
derivados,
2A crescente preocupação com o aumento da temperatura global em
função da queima desses combustíveis fósseis, obrigando os paises a
buscarem soluções de médio longo prazo que possibilitassem a
substituição dos maiores responsáveis pela geração dos Gases
causadores do Efeito Estufa, que são os derivados de petróleo e o carvão
mineral;
Tal demanda vem guindando os biocombustíveis a uma posição competitiva
e eficiente, casa vez mais utilizados como opção de substituição direta dos
combustíveis fósseis. Consequentemente, assistimos nos últimos 5 anos a uma
nova "corrida do ouro" onde os grandes produtores da agroindustia, passaram
a investir no plantio de todos tipos de plantas oleaginosas, geradoras de oleo
vegetal, principal insumo do biodiesel. Tambem podemos citar o
expressivo aumento dos incentivos do governo federal que nutre notório
objetivo de tornar o Brasil, uma das maiores potencias energéticas com
base na produção e exportação dos biocombustiveis.

E graças a estes fatores, concluímos que, para se chegar ao grande (e


crescente) interesse pelo OVU, basta analisar qualquer gráfico na bolsa de
mercadorias ou acompanhar os leilões de compra e fornecimento de
biodiesel para se constatar a vertiginosa subida dos preços dos
biocombustiveis.

E com o OVU, não está sendo diferente. Quando no final de 2006 ao iniciar esta
pesquisa junto à micro empresa (estudo de caso) DISQUE OLEO VEGETAL,
descrita mais adiante; o litro do OVU coletado não ultrapassava R$ 0,20 (vinte
centavos de real) e 95% (noventa e cinco) por cento dos grandes geradores se
davam por plenamente satisfeitos com a simples doação gratuita do OVU, já
que sua destinação se configurava um grave problema ambiental.
Sem uma metodização e manualização que mantenham em níveis viáveis, os
custos inerentes à coleta ea respectiva reciclagem reversa,
muitos integrantes das redes (e outros que irão querer entrar)
não conseguirão, por pura falta de capital de giro inicial, viabilizar sua inserção
nesta rede já que atualmente o preço do OVU, na sua fonte, já esta
ultrapassando a barreira do R$ 1,00 (hum real).

Tal realidade tem contribuído para um certo paradoxo pois, apesar do preço de
venda agora direta das concentradoras para as usinas ter se tornado um
imenso atrativo (tornando-se uma forma de pessoas de baixa renda nas
periferias urbanas ganharem com uma atividade produtiva e igualmente
lucrativa, que salvou muita gente da miséria e do desemprego), constata-se
cada vez mais que somente quem já está na rede a algum tempo e que
procurou formar um bom capital de giro terá condições de acompanhar a
especulação deste mercado, mas que tambem poderá, de outro lado, negociar e
receber (geralmente à vista) quase R$ 2,00 (dois reais) por litro de OVU que
tenha um aceitavel nível de umidade e acidez, alem de baixo teor de
residuos. Este preço quase inacreditavel já esta sendo pago para se adquirir
um litro de um resíduo que a apenas 03 anos atrás era puro lixo, vem sendo
pago pelas agora já desesperadas usinas de processamento que não
tem encontrado insumo suficiente nas esmagadoras de oleaginosas e assim,
conseguirem honrar seus milionários contratos de fornecimento.
I.06- Biodiesel - Conceito

Segundo a FETRANSPOR (2005): Trata-se de um combustível biodegradável,


derivado de fontes renováveis, tais como biomassa, resíduos industriais e
esgoto sanitário, para uso em motores a combustão interna com ignição por
compressão, sem necessidade de modificação ou, conforme regulamentação,
para geração de outro tipo de energia, que possa substituir parcial ou
totalmente combustíveis de origem fóssil, atendendo às especificações da ANP,
nos motores de ciclo diesel automotivos (caminhões, tratores, automóveis,
etc.) ou estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc.).

Sendo perfeitamente semelhante ao óleo diesel mineral, pode ser utilizado


puro, na forma de mistura com o diesel derivado de petróleo, na proporção de
15% até 35% em peso (B15 a B35), ou na forma de mistura ternária, formada
por biodiesel, óleo diesel e etanol anidro, sem a necessidade de significantes
ou onerosas adaptações dos motores. E, por ser biodegradável, não tóxico e
essencialmente livre de compostos sulfurados e aromáticos, produz uma
queima mais limpa, resultando em menores níveis de emissão de poluentes,
quando comparado ao óleo diesel mineral. O Biodiesel tem, também, melhores
características de lubricidade.

A viabilidade do biocombustível está relacionada à substituição das


importações e às vantagens ambientais inerentes, tais como a redução de
emissão de materiais particulados e de enxofre – que evitará danos à saúde
pública. Sendo comprado por empresas que dispõem de frotas cativas e que
ainda utilizam do diesel fóssil, irá gerar, nesta etapa, uma grande economia de
custos já que com a adição gradativa de um percentual do
biodiesel, combustível mais barato, ocasionará uma considerável redução no
consumo de diesel (combustível com base em produção fóssil de petróleo é
diretamente responsável por mais de 70% das emissões de gases geradores do
refeito estufa, agravando o aquecimento global). Esta redução espontânea
(acima do percentual exigido pela Lei), pode gerar mais recursos
internacionais através do mercado de carbono.

I.07. O Estudo de Caso – Parceria Com A Empresa DISQUE OLEO


VEGETAL LTDA

Como já afirmado, com esta parceria formada com a DISQUE OLEO VEGETAL
(www.disqueoleo.com.br), e também associações, Prefeituras e ou
cooperativas de catadores, estamos desenvolvendo uma metodologia que, ao
ser replicada, facilite e dê sustentabilidade à formação da rede através da
coleta e reciclagem reversa do OVU. Para isso venho pesquisando e vivenciado
diretamente estas iniciativas, trabalhando diretamente com estes
empreendedores.

A DISQUE OLEO esta localizada em uma comunidade onde este projeto esta
sendo desenvolvido para depois ser replicado em outras comunidades de baixa
renda e ou também nos pequenos e médios municípios onde todas as famílias
geralmente produzem OVU (média de 400 ml por família de 5 pessoas,
segundo dados do IBGE e ANP, 2006).
Pretendemos replicar iniciativas de empreendedorismo
conjugado com responsabilidade socioambiental e eficiência energética
(diminuição da poluição e substituição de combustível fóssil - diesel - por
combustível limpo - biodiesel)

Com a coleta local / regional poderão gerar novas modalidades de emprego e


renda de forma quase imediata, com quase nenhum investimento e
trabalhando dentro da própria comunidade onde moram / trabalham / atuam.

I.08. MATURIDADE DA REDE E COLETA RECORDE EM MENOS DE 2 ANOS

Nos encontramos na etapa de formação / captação de recursos para implantar


a usina de processamento do OVU em biodiesel, já que se adquiriu total
maturidade da rede (com 2 anos de operação plena).

Desde 2006 o projeto vem amadurecendo no municipio de Caxias, estado o Rio


de Janeiro. Como os preços tem sido atrativos tem havido rápida disseminação
da cultura de coleta do OVU, contribuindo diretamente para que a experiencia
da formação da rede já tenha um bom grau de amadurecimento..

Com a solidificação da rede já permite que a DISQUE OLEO se especialize em


apenas concentrar o OVU e já vender em escala, diretamente para uma usina
processadora. Já esta coletando uma media de 160 mil litros de OVU por mês e
uma das metas do PROJETO BIOREDES é transformar, na próxima etapa de
estruturação, este OVU em biodiesel, atraves da implantação de uma mini
usina.

I.09. GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA DIRETA E INDIRETA - BREVE


HISTORICO DA DISQUE OLEO VEGETAL LTDA

A DISQUE OLEO VEGETAL LTDA não é uma cooperativa e sim uma micro
empresa que foi formada e fundada em 2006 por moradores autodidatas de
uma comunidade de baixa renda dentro do Municipio de Caxias,
RJ. Atualmente emprega diretamente (emprego formal, com CTPS assinada e
todos os direitos) 05 funcionários da própria comunidade, alem de trabalhar
diretamente com mais de 20 cooperativas regionais em todo Rio, Grande Rio e
do estado, fora grupos de empreendedores autonomos.

Diversos grupos vem se formando para coletar e vender para


a agora concentradora de forma empreendedora em varios pontos do
município do Rio de Janeiro, Caxias e municípios circunvizinhos. Já estão
atuando em Campos, Angra dos Reis, norte fluminense, sul de Minas Gerais,
norte de São Paulo onde mais de 200 pessoas (autônomos) trabalham
diretamente vendendo OVU para eles regionalmente e mais de 600
pessoas tem sido beneficiadas pela cadeia indireta de fornecedores e
prestadores de serviços.

Todos estes fatos se sucederam em pouco mais de 2 anos, ajudando a criar


novos empregos; aumentando consideravelmente a renda de pessoas mais
pobres e ou desempregadas; contribuindo diretamente para o incremento da
economia formal local em função dos movimentos
transacionais gerados pela BIOREDE dentro dos contextos micro e macro
econômico. A formação da BIOREDE provou ser uma atividade auto-sustentável
ideal para aplicação em pequenos e médios municipios (com pequeno
investimento inicial).
Como uma parte do volume coletado de OVU em, por exemplo,
condomínios, pode-se trocar por material de limpeza. A DISQUE OLEO tem
procurado comprar este material de limpeza em pequenas empresas e ou
empreendedores que fabricam o material artesanalmente, contribuindo ainda
mais para o incremento da cadeia produtiva, contribuindo para manter a
solidez da BIOREDE, com geração de renda e novos empregos tambem nestas
comunidades e consequentemente, no municipio como um todo.

I.10. PARCERIA COM UMA EMPRESAS DE


SABÃO, DE TRANSPORTE COLETIVO E OU DE CARGA (publicas e ou
privadas)

Uma das formas de se incrementar as parcerias locais visando dar imediata


sustentabilidade à cadeia produtiva da BIOREDE é o agenciamento de uma
parceria entre os coletadores, da concentradora e futura processadora, com
empresas de fabricação de sabão, de transporte coletivo e ou transportadoras.
Nesta parceria, o biodiesel processado com base em OVU seria vendido e
utilizado nos veículos já fora de garantia, gerando expressiva economia de
combustível, tambem contribuindo para que estas empresas participarem mais
ativamente em projetos de âmbito social e ambiental, podendo ganhar alguma
visibilidade.

I.11. POSSIBILIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO COMPLEMENTAR DE


PROJETO DE REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GEEs E DE MDL

Gerindo uma crescente mistura percentual de biodiesel X


diesel, seriam expressivamente reduzidas as emissões de gases geradores do
efeito estufa o que poderá possibilitar um futuro agregamento de valor a todo o
escopo do projeto por adicionalidade através de um projeto de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo (MDL), instrumento criado pelo Protocolo de Quioto,
onde um país desenvolvido que tem uma cota obrigatória de redução de
emissões de gases geradores do efeito estufa financia projetos (MDL) em
paises em desenvolvimento (Brasil, China, India, etc) que possam contribuir
voluntariamente para a redução desses gases e com base na diferença dessas
reduções, utilizam este saldo para abater no saldo devedor de suas próprias
emissões e assim, cumprirem suas metas de reduções. Já existem
metodologias deste caso, aprovadas e consagradas e caso seja
implementado, geraria grande visibilidade nacional e internacional aos seus
executores.

A entidade executora e seus parceiros tambem poderão agregar uma


expressiva renda atraves da captação e venda dos Certificados de Emissões
Reduzidas (CERs), mais popularmente conhecidos como creditos de carbono.

I.12. A POSSIBILIDADE DE REPLICAÇÃO EM OUTROS MUNICÍPIOS


(QUE PODEM ESTAS UNIDOS EM CONSORCIOS) E OU COOPERATIVAS
REGIONAIS UNIDAS EM FEDERAÇÕES DANDO BASE PARA UMA FUTURA
CONFEDERAÇÃO

Pretende-se viabilizar a criação de núcleos de coleta X concentração X


processamento em outras comunidades e ou pequenos municipios que não
tenham ainda capacidade estrutural de fazerem investimentos e ou criar novas
possibilidades de geração de emprego X renda.

Lembrando que este projeto é auto-sustentável a médio prazo,


ambientalmente correto e gerador de uma imagem de responsabilidade
social para a comunidade local. As empresas locais grandes consumidoras de
biodiesel e ou a PETROBRÁS poderão ser potenciais compradoras do biodiesel
produzido regionalmente.

I.13. O QUE AGUARDAR DO PROJETO BIOREDES PARTICIPATIVAS NO


FUTURO ?

Quando as BIOREDES já estiverem amadurecidas e auto sustentáveis através


da coleta X processamento do OVU, poderemos agregar ainda mais valor à
rede, criando, implantando e ou conveniando outros núcleos de
empreendedorismo, tais como: Capacitação, educação ambiental, cultural,
artesanato, comercio justo, coleta e processamento de outros materiais
recicláveis (PET, metal, etc..).

Estes núcleos irão beneficiar cada vez mais pessoas ligadas direta
indiretamente a esta imensa rede de coletas, trocas e reaproveitamento de
resíduos, gerando cada vez mais oportunidades e incrementando a economia
de comunidades / regiões que antes não teriam qualquer perspectivas micro-
econômicas para oferecer às suas populações de baixa renda e em muitos
casos de cidades inteiras que ainda vivem com economia exclusivamente
dependentes dos seus aposentados e de repasses vindos de programas
sociais dos respectivos estados e ou do governo federal.
I.14. QUE TIPO DE PARCERIA ESTAMOS PROCURANDO?

Este projeto busca entidade(s) parceira(s) e ou prefeituras


que tenham interesse investir na viabilização logística da implantação da rede
de coleta loca / regional e da futura mini usina de pelo menos 1000 litros por
processo (tenho prospectado em todo Brasil e achei uma, com processo
computadorizado, fabricada em Joinville, por uma empresa totalmente
brasileira para que esta seja implantada no local designado.

Como precisamos formar / capacitar mão de obra especializada para operar


a mini-usina de processamento (inclusive com um químico responsável
conforme exigências de legislação vigente), mais terreno, obra civil,
licenciamentos e capital inicial requer um investimento inicial aproximado de
R$ 50.000,00 (cinqüenta mil reais), [(*) simulação somente para montar a
rede]. Um cronograma de desembolsos que será previamente aprovado pelas
partes e que podem ser pagos em um prazo inicial previsto (segundo
simulação) de 36 meses (03 anos) com o fornecimento do biodiesel à uma
frota própria e ou conveniada à mesma.

Os investimento também podem ser partilhados com empresas interessadas


em projetos socioambientais e ou que consumam diesel em grandes
volumes. Prefeituras e ou consorciadas também podem ser as investidoras e
ou beneficiadas diretamente por este projeto.

I.15. RESUMO DESCRITIVO DO PROJETO ( 05 ETAPAS):

ETAPA 1: Formação das BIOREDES, sistematização e consolidação


metodológica da coleta e concentração (tempo de implantação aproximado: 03
meses). garantir a rede de fornecimento do OLEO VEGETAL USADO (OVU).

ETAPA 2: Refinamento (filtragem) do óleo e utilização no mercado 1


(SABÃO) (tempo de implantação aproximado: 03 meses)

ETAPA 3: Implantação da BIOPLANTA, e passamos a processar


diretamente o óleo para a venda do biocombustível ou á BR ou (tempo de
implantação aproximado: 08 meses)
Sub etapa 3: Convenio com a respectiva prefeitura / empresa para
substituição de parte do consumo (partindo de 15% até 50%=> D50) de
diesel das frotas cativas (tempo de implantação aproximado: 03 meses)

ETAPA 4: Agregamento de projeto de MDL e captamos investimentos com


base da venda dos Créditos de Carbono (tempo de implantação aproximado:
24 meses)

ETAPA 5: Criação de UM ECOPOLO de reciclagem (optativo), na mesma


área onde estará a usina de processamento de OVU, pois na rede de coleta de
OVU, formada pelas cooperativas integradas às BIOREDES, poderemos agregar
ainda mais valor à cadeia produtiva com outros materiais recicláveis, tais
como: pet, vidro, metais, plásticos em geral (tempo de implantação
aproximado: 48 meses)

II. DESCRIÇÃO DO ESCOPO DO PROJETO BIOREDES


(*)Obs.: Elaboração do Projeto e apresentação de Proposta
especifica para cada Município e ou Consorcio Municipal e ou
Empresas com frota cativa

O projeto BIOREDES X BIOPLANTA consiste em 02 Projetos


complementares:
II.1. SUB-PROJETO 1 - BIOREDES
II.1.1. Caracteriza-se por 03 níveis estruturais de cooperativas conveniadas,
ligadas numa rede de coleta que fornecerá o insumo principal gerador de
biocombustível, que é o OLEO VEGETAL USADO (OVU). A 1a. Etapa de
formação das BIOREDES caracteriza-se pelo mapeamento e formalização do
convênio com uma cooperativa central que terá como principal atribuição a
instalação da futura BIOPLANTA e a centralização de toda a coleta do OVU a
ser fornecido pela rede. Esta cooperativa se chamará de Processadora (CPR);
II.1.2. A estruturação da rede de coleta se formalizará respectivamente, no 2º.
e 3º níveis da rede, onde serão simultaneamente mapeadas outras
cooperativas. No 2º nível estarão as cooperativas concentradoras (CCN),
que vão reunir o OVU coletado regionalmente para direcioná-lo, após prévia
análise de qualidade, para a Cooperativa Processadora (CPR). No 3º nível
estarão as cooperativas coletadoras (CCO) que serão responsáveis pela
coleta local em residências além de pequenos comércios e indústrias;
II.1.3. Às CCOs ficarão vinculados os monitores ambientais que irão mobilizar
a população através de visitas, campanhas locais, conscientização socio-
ecológica e o incentivo a iniciativas de doação espontânea.

II.2. SUB-PROJETO 2 – BIOPLANTA – Montagem e instalação de uma mini-


usina de processamento de OVU para obtenção de Biodiesel que será instalada
na Cooperativa Processadora e cuja produção será comprada por frota cativa e
ou empresa patrocinadora.

II.3- SUB-PROJETO 3 – ECOPOLO DE RECICLAGEM REVERSA (ECORER)


– que será implementado de forma complementar e tambem modular, visando
viabilizar a coleta e reciclagem reversa de outros resíduos sólidos reciclaveis
em parceria com as grandes empresas e ou industrias que necessitem assumir
a reciclagem reversa em suas regiões
II.2. Linhas de Patrocínio e Captação de Recursos
1O PROJETO BIOREDES será financiado através de uma das
linhas especiais advindas do BNDES, ou através do patrocínio de
uma empresa e/ou entidade que se responsabilizará por garantir o
preço e a meta mensal de compra do biocombustível gerado pela
BIOPLANTA;
2Outra demanda prevista será o aumento da oferta de OVU para
processamento através da busca de novos parceiros e ou
fornecedores em potencial para o gradativo aumento fornecimento
do OVU, tais como órgãos públicos, condomínios, comercio e
formalização de convênios com cooperativas de catadores;
3O Projeto BIOPLANTA poderá ser financiado através de uma das
linhas especiais advindas de bancos, FINAME, BNDES, CEF e
outras;

4A rede de compradores será gradativamente estendida conforme a


empresa patrocinadora conseguir cooptar mais empresas
parceiras, que disponham de frotas de veiculos movidos a diesel
fóssil e que queiram substituí-lo pelo biocombustível. Na medida
em que esta demanda for crescendo irá aumentar a demanda da
rede por mais OVU;
5Outra forma de captação de recursos após o inicio do funcionamento
das BIOREDES X BIOPLANTA será a candidatura como projeto de
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), com base nas
regras do Protocolo de Quioto, em virtude da redução do consumo
de combustível fóssil pelas frotas cativas dos parceiros;
II.3. Parceiro(s) Estratégicos

1Identificamos a como parceira estratégica que terá de identificar a


Cooperativa Central – que deverá estar em plenas condições fiscais
e administrativas para receber os investimentos e respectivas
linhas de patrocínio das entidades financeiras;

2A entidade gestora será escolhida em consenso entre as partes,


sendo diretamente responsável pela concepção, estruturação e
gestão de todos os escopos e estágios dos respectivos projetos,
alem de fazer todas as interfaces da , com os agentes envolvidos
em cada fase dos mesmos;
II.4. Plano de Etapas de Trabalho de Contrução da Proposta de
Consultoria

II.4.1. CONSULTORIA - A Consultora Denise de Mattos Gaudard


se propõe a assumir a gestão total de todas as etapas dos projetos em
parceira direta (ou via entidade indicada) com a(s) Prefeitura(s)
e ou entidade proponente e através da quantificação e qualificação das
seguintes premissas:

II.4.2. Etapa 1 - Formulação da logística da coleta, triagem /pré


- processamento e armazenamento primário do OVU

II.4.2.1. Coordenação da execução do projeto;


II.4.2.2. Iteração com a Prefeitura de para avaliação das alternativas de
demanda pelo biocombustível oriundo da BIOPLANTA;
II.4.2.3. Criação de logística para gradativo aumento de oferta de OVU,
inclusive desenvolvendo iniciativas para implementar convênios com
cooperativas de catadores para aumento de coleta, empresas,
condomínios residenciais e comercio em geral;
II.4.2.4. Delimitação geográfica das áreas de operação e atuação;
II.4.2.5. Elaboração do projeto de coleta junto ao eventual financiador.

II.5. . Etapa 2 - Elaboração e quantificação dos critérios de


implantação e operação da Mini-Usina ser selecionada (conforme
marca e capacidade de produção)
II.5.1. Elaboração e acompanhamento do Projeto de implantação da
usina mini processamento de OVU para obtenção de biodiesel;
II.5.2. Fechar contrato de convenio (compra) do biodiesel com empresa
que tem frota cativa de veículos movidos a diesel;
II.5.3. Elaboração do projeto de processamento junto ao eventual
financiador;
II.5.4. Elaboração e acompanhamento do(s) respectivo(s) DCP(s) para
viabilização de Projeto de créditos de carbono, através do Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo.

II.6. Etapa 3 - Modelagem do consumo de biodiesel


II.6.1. Formulação das condições de doação e/ou compra do OVU;
II.6.2. Certificação e licenciamento do combustível;
II.6.3. Modelagem do volume e parâmetros de qualidade;
II.6.4. Modelagem econômica (preço / custo)
II.6.5. Inicio da fase operacional e monitoramento
II.7. Remuneração da Consultoria

II.7.1. A PREFEITURA / EMPRESA / ENTIDADE interessada


patrocinadora irá (ão) remunerar a consultoria atraves de valor (R$) por hora
trabalhada;

II.7.2. O montante total fixo e específico resultante da soma do total de


horas, deverá ser definido previamente pelo orçamento de cada projeto,
sempre em total interveniência das partes envolvidas, que será o principal
órgão pagador;
II.7.3. Caberá ainda, à consultora, um percentual de participação de 5% (cinco
por cento) dos valores líquidos, devidamente descontados dos respectivos
impostos, taxas e outras despesas que venham a ocorrer ao longo do escopo
financeiro correspondente à liberação dos respectivos certificados de créditos
de carbono, devidamente gerados através de um eventual Projeto de
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo implementado por integrantes que será
feito pela equipe e ou parceiro da consultora Denise de Mattos Gaudard
II.8. Cronograma
2009
ETAPAS - 1 fevereiro março abril maio junho julho
0 15 30 0 1 0 1 3 1 30 05 15 30 05 15 30
5 5 5 30 5 5 0 05 5
01 Levantamento de Dados e Concepção
Locais
02 Elaboração do Projeto
03 Levantamento das necessidades de
Investimentos.
04 Levantamento de Recursos
Financeiros.
05 Etapas de implantação das fases do
ciclo do projeto
06 Etapas de licenciamento federal,
estadual e municipal.
07 Especificação técnica dos
equipamentos.
08 Qualificação de fornecedores de
produtos e serviços.
09 Aquisição de equipamentos, produtos
e serviços especificados.
(*)1 Início da instalação / montagem dos
0 respectivos equipamentos,
((*)1 Montagem do laboratório integrado de
1
análises.
(*)1 I Inicio da montagem do escritório,
2 parte logística, operacional e demais
instalações.
(*)1 Divulgação da inauguração
4
(*)1 “Start up” ( inicio das operações)
5
2009
agosto setembro outubro novembro dezembro
0 15 30 0 1 30 0 0 3 05 15 30 15 30
5 5 15 5 5 0 0
5
01 Elaboração e acompanhamento do Projeto de implantação da
usina mini processamento de OVU para obtenção de
biodiesel;
02 Fechar contrato de convenio (compra) do biodiesel com
empresa que tem frota cativa de veículos movidos a diesel;
3 03 Elaboração do projeto de processamento junto ao eventual
financiador;
04 Elaboração e acompanhamento do(s) respectivo(s). DCP(s)
para viabilização de Projeto de créditos de carbono, através
do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.
5 01 FASE 03
6 02 Formulação das condições de doação e/ou compra do OVU
7 03 Certificação e licenciamento do combustível
8 04 Modelagem do volume e parâmetros de qualidade
05 Modelagem econômica (preço / custo)
06 Disponibilização dos serviços ao mercado.
1 07 Inicio da fase operacional e monitoramento
Projeto elaborado por Denise de Mattos Gaudard
Consultoria Socioambiental

55(21) 2246-7255
55(21) 8875-8820
denisedemattos@gmail.com
Skpe:denisedemattos
Msn:denisedematos@hotmail.com

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A autora somente autoriza a reprodução / replicação deste projeto, mesmo de forma parcial, apenas sob previa
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