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PAPELSELADO
E
MEDALHAS
1933
TYP.CAMÕES
FUNCHAL
DO AUTOR
Trabalhos publicados:
As Desertas.
blonografia d e u m grupo d e illiotas.
A s Selvagens.
Monografin de u m griipo de ilhotas.
O F~nchal,--B.~ Edigcio.
Publicação coiiicn1orativa. do quadricentenario tla
cidade.
O s alicerces para a hist6ria militar d a Madeira.
Conferencias rio quaiatel do 11. I. 27.
Ascendencia, naturalidade 24 mudança d e n o m e d e João
Fernandes Vieira.
Ijoscl~iejo liistórico.
As Migalhas.-?.a Gtliycio.
Clniitos e rslrocetns.
Um ponto d e Historia Patria.
Coi~leroriei:i iio qiiarlel do R. 1. 27.
Historla Militar d a Madeira.
Ensaio dot:~ii~ieiitado.
Corografla e l e m e n t a r d o arquipelago da Madeira.
No(,:i,es rniiiinins.
Homenagem a J o ã o Fernandes Vieira.
1)isciirso na innugurat;ão do seu moniiineilto.
Madeira-I 801-02; 1807-14.
Notas c dooliineiitos sol~rea oci1pac;~oingie-i?.
Santo António d e Lisboa bosquejado na Madeira.
No VI1 ncntcr.iai.io da siia slhrin.
A Madeira e a s P r a ç a s d e Africa.
Eskiòqo antigo m:ld eirense.
As Freguesias d a Madeira.
Cole!:ão de monogi8afias.
No r~rcLiot
Noticia histórico-militar s o b r e a Ilha do Porto Santo.
A moeda corrente iia Madeira desde os tem--
pos do seu povoamento foi a que teve ciirso em
Portugal, confo~rnese depreende de antigos docu-
mentos tombados nos diferentes arquivos, testa-
mentos, legados pios exarados nos livros de obitos,
contratoa de venda sto.
Por oircunstancias especises de valorisnção
do metal receberam tambem na Madeira algumas
moedas, a contra-marca; foram admitidas pelo
aomercio varias moedas eatrangeiraa com fixada
equivalencia; houve moeda de cobre privativa aos
Açores e Madeira denominada-PECUNIA INSULA-
NA; outra exclusiva para z Madeira -PECUNIA
MADEIRENSIS; até. que por difsrentes reformas
monetdrias deixaram de ter aceitaçlo legal as
moedas extrangeiras com excepção do soberano
ai1 libra inglesa,
i*)
Tonihado no Arq. G . da C. R!. de M:rcliico L."III P. I lu. 83.
Houve portanto contramarcas simples e outras
encimadns por uma coroa, pendo mandado que cr
provedor da Fazenda, Rilarcos Correia de Mesquita,,
tornasse conta do cunlio e o carregasse com recei-
t a sob o almoxarife desta Ilha. (*)
Superintendia anteriormente á coutramarca,
o licenciado Gaspar Mousintio Borba que foi as-
sassinado na Camara do Funchal por motivoa po-
liticos e a quem (<Deusperdoe o dinheiro do cunho
da moeda. r,
Ao tesoureiro do ciinlio, Pedro Gonçalves CE-
dram, foi passado dociiinento do qual conata se
achar livre e quite da carga c<asaimele como todos
seus bens e herdeiros para todo o semprer).
Na vereação da Uamara do Furictinf. en-19 de
maio de 1644, t? mandado comparecer Francisco
de Caria, mestre da caravela «S. Pedro h S. Bon-
ventura, afim de que eliegando a Lisboa, faça err-
t,rrga, na Casa da Moeda doe $9 ferrou qoe vierann
para nesta Ilha se marcar s dinheiro, e foraui 8s-
sim dencriminados:
2 )) ,r ,, n 50rs,
« M , ~ I ~ u c -Moeda
.o~ obsidional de bronze fun-
dido, valia 100 rs, peso aproximado 6 oitavos e
-13 grii,os-AI,i~r.i [ r . D. C. Pot:~. ET ATA. EEGINA
-Escildo das armas do seino.
Reve~so:- !L.II.I' ~ E R C I { I I ~urrrr,irl,i,rr
.~ PUBLI(:AI+:
-182Y - uo campo dois ramos tendo no centro
-80-
Reocupndo o Porto Santo por forqas uiigue-
lintas, idas da. Madeira em junho de 1832, volta-
ram as moedas ao seu anterior valor e foi iuanda-
do entregar toda a moeda da Terceira, sob pena
de seus possiiidores incorreram lia penalidade de
moedeirou falsos, sendo assim recolhida no valor
aproximado a lliO#iOdO rs.
Muita gente enterrou nzalucos na areia e no
passado s6cul0, depois das invel.iiias, algumas
dessas moedas eram epcoiitradas pelo leito d a
Hibeira da Vila.
As moedas estrangeiras em curso na Riadeira,
ginharn em coitjunto o nome cle cli~zlieirop?*ovi~zcial
e eram em
Oiiu-a
Patacas Mexicanas. .
Peruanas . . .
(C Cliilenas . . .
N Columbianas . .
a Bolivianas. . .
(: Buenos=Ayres .
. i Eíespanliolns . .
e suas fracçbs
Pecetas heapanholas . .
e Ruas fracçges
Shillings . . , , . , . « 240 B
e s i m fracçoes
Ouro hespanhol-preço de *O dollars 208000
e suas fracções
Soberanos iiiglezes, . . . . 469;800 .
e siias fracqoes
ArPnaiitiilaiiy pelo urra coanioreãall:
Xapoli~es . . . . . . . . 960
Peças de ,:O francos . . . . . 38840
Patacas Israzileiras . . . . . 960
A grande dificiildudes do comércio com a sii-
bid;i do câmbio teve por c a u s ~ principal
i a diver-
sidade cle moeclas esti*ai~jt-tirasii-itroduzidas.
As pataois mexicanas tinham valor superior
ao do uiercatlo de Londres e assim se deu uma
importat;âo liicrativn para q tem a efectuou. Fixa-
ram-se valores ds moedas e sua equivalencia, mas
logo deseqi~ilibravam.
!Cra necessario adotarein-se, portanto, medi-
das q u e piizenaeru uui terino B espcculaq80, sendo
susoitadn~i vkrios alvitsea (") querendo uns que
fosse dado B moeda uni valor nominal superior a
~Iu'//, em ordem a que ~rilofosse a l t e r ~ d u o valor
da unidade de conta-o real; propondo outros exa-
-
do circulo que 1150 definido por linha no seu
-.
- s -
-
.d
7==
-aL= í z=
&a
=
===%
UL-
-
?zzEs+y
---
A tinta aziil por vezes se altera para iinia
coloraç5o esverdeside e os onrim bos ~iumeraismais
vulgareu siio eu1 preto.
Seguidamente, os traços tornararri iriaior es-
pessura, forniarido barras, Estas 850 3 interrompi-
das pelo 11.0 5 1 sendo 8 em cordas (4 superiores a
4 inferiores).
E m 1855 foram ri)iiilados os scilos para a efi-
gie de D. Pedro V, em relevo, cabeloli lisos, ollian-
do 6 direita, e dos mestiios quatro valores e cores.
0 de 5 rs. terri cliapa com diferente riumero
. d e perolas; no de 25 rs. varia a dispoiilição destas
e a letra Ii, ria palavra CORREIO.
150 » - >i
FUNCHAL
5 reis -amarelo
40 n -rosa-lilaz
15 -pardo
>)
20 ,-cinzento-lilaz
)
75 3 ---carn:im
300 -azul
>) salmão. .
Estes selos tiveram tres picotagens diferentes:
3 4,s---1.2,s-13,5.
E m 1893, por falta de estampillias para a
franquia dos jornaes, foi o director do correio do
Funchal antorisado ;a cortar diagonalmente os se-
90s de 5 reis, valendo assim cada meio sêlo, 2'/%
seis. Circylararn então umas 500 estampilhas bi-
-partidas, tendo s6 valor as colocadas nas cintas
ou nos jornaes onde se possa ler, a totalidade do
c a r i n ~ b oe a data, poi41 encontraranl-se nos nierca-
dos filatdlicos cerca de 1 0 : 0 ~ O 'exeuiplai.es, mas
u s o nus condições apontadas O corte do shlo foi
feito indistintamente no sentido das duas diagonaes.
S r e s anos depois, em 1896, aparece outrcl
valoi-, o de 400 reis, bi-partido, por falta de selos
de 5 0 reis e foi empregado no registo da corres-
yondencia. Deve portanto ser conservado conjun-
tamente com o distico 011 etiquGta de registo,
BILHETES POSTAIS
MADEIRA emsobrecarga
0 s primeiros bilhetes postais vieram ao cor-
reio da Madeira em 1878, em cartolina cbr de
camurça, com uma cercadura, tendo estalupado
rim e610 com a efigie de D. Luiz, em relevo:
15 reis-pardo.
Erros:-em vez de ter escrito «de liorleo, eiicoiitrn.se algiiiir
corn troca de letras, leiilo-se crradarrieuie: cccla por-
tar e «de portau.
25 reis-rosa.
Er)o:- em voz da pa1avr:i ciíIespanlin~,aparessem nlgiins
com uIlcsi,liariau.
FUNCI'IAL em legenda
Ffigie de D. Carlos, eni cartolina branda,
cor de camurça.
10 reis-verde
30 )) - aztil
Seiido mudado para diferente tipo os sêlos
do Funclial, foram iyualmente modificados o s pos-
tais em 189 7,
11 0 reis-verde
% O I) r o s a
ENVELOPES POSTAIS
sobrecarga RIA DE IR.^
Os envólucros com sê10 estampado, efigie de.
D. Luiz, foram usados desde 1879, e111 papel aniii--
7~10,de tses formatos diferentes.
119 mm.r7!2
i40 a ~ 7 5
143 )I x110
25 reis -azul
50 3 -rosa
FUNCHAL em legenda
E m 1892:
Efigie de D, Carloa
25 reis-verde
50 -azul
>)
biodificaç50 do tipo:
25 reis-verde
50 ), -azul
CAI~T~ES-POSTAIS
P a r e facili bar a correspoiidencin fechada JZ
expedita foi creada uma cartolina que ire dobra a
meio, cerraildo-a com goma nos bordos, onde tem
uma, pd"rirçiio que tle radga pnisa podê-la d e p ~ i s
abrir.
F U N C R A I ; em legenda
1893:
I.,iigie d e 1).Carlos.
25 reis- verde
1897
AlteraçZo do tipo: .
%o reid-verde
ABERTO PELA
CENSURA
Nos <tE~t,atuto~
e Regulamentos d a Socieda-
de Funchalense dos Amigos das Sciencia~le Artes»