You are on page 1of 49

MOEDAS, SELOS,

PAPELSELADO
E

MEDALHAS

1933
TYP.CAMÕES
FUNCHAL
DO AUTOR
Trabalhos publicados:

As Desertas.
blonografia d e u m grupo d e illiotas.
A s Selvagens.
Monografin de u m griipo de ilhotas.
O F~nchal,--B.~ Edigcio.
Publicação coiiicn1orativa. do quadricentenario tla
cidade.
O s alicerces para a hist6ria militar d a Madeira.
Conferencias rio quaiatel do 11. I. 27.
Ascendencia, naturalidade 24 mudança d e n o m e d e João
Fernandes Vieira.
Ijoscl~iejo liistórico.
As Migalhas.-?.a Gtliycio.
Clniitos e rslrocetns.
Um ponto d e Historia Patria.
Coi~leroriei:i iio qiiarlel do R. 1. 27.
Historla Militar d a Madeira.
Ensaio dot:~ii~ieiitado.
Corografla e l e m e n t a r d o arquipelago da Madeira.
No(,:i,es rniiiinins.
Homenagem a J o ã o Fernandes Vieira.
1)isciirso na innugurat;ão do seu moniiineilto.
Madeira-I 801-02; 1807-14.
Notas c dooliineiitos sol~rea oci1pac;~oingie-i?.
Santo António d e Lisboa bosquejado na Madeira.
No VI1 ncntcr.iai.io da siia slhrin.
A Madeira e a s P r a ç a s d e Africa.
Eskiòqo antigo m:ld eirense.
As Freguesias d a Madeira.
Cole!:ão de monogi8afias.
No r~rcLiot
Noticia histórico-militar s o b r e a Ilha do Porto Santo.
A moeda corrente iia Madeira desde os tem--
pos do seu povoamento foi a que teve ciirso em
Portugal, confo~rnese depreende de antigos docu-
mentos tombados nos diferentes arquivos, testa-
mentos, legados pios exarados nos livros de obitos,
contratoa de venda sto.
Por oircunstancias especises de valorisnção
do metal receberam tambem na Madeira algumas
moedas, a contra-marca; foram admitidas pelo
aomercio varias moedas eatrangeiraa com fixada
equivalencia; houve moeda de cobre privativa aos
Açores e Madeira denominada-PECUNIA INSULA-
NA; outra exclusiva para z Madeira -PECUNIA
MADEIRENSIS; até. que por difsrentes reformas
monetdrias deixaram de ter aceitaçlo legal as
moedas extrangeiras com excepção do soberano
ai1 libra inglesa,

F8r&D.Duarte quem estabelecêra primeiro,


a equivaleucia entre moedas estrangeiras e as
,i~acioimes,para facilitar as transações.
D. Afonso V determinou que a unidade mo-
net8ria fosse - o real e nSio o mntravedi, soldo ou
.dinheiro em que, nas mais das vezes, eram expres-
sas a s quantias.

O primeiro imposto lançado sobre a Madeira


para despêsas de guerra, em 1478, foi expresso
em hunz nlylEor~e cluzentos myZ1 rrs. (reaes)
O crileiido 4 tomado depois como outra refe-
r ~ n c i a havendo
, escrituras com unitiades nlixtas,
,porém relativas.
Na compra, diimak terras nos A~ossidos pelo
2." donatQrio (10 li'unchal, erri 1480, ficou estipuln-
do o preço em 23&500 reis de 5 ceitis ao real e
mais 50 cruzadou eni ouro, valendo cada um 380
reis.
O chamado cruzado velho era de ouro, lixveiu-
c10 tamheni esta moeda em prata, com D. JoZo 11.

E m 1481, Q recomendado aos oficiaes da


Alfstndega da Madeira que não levassem aos mo-
radoi~esda Ilha mais que uin ccespadim)~por cada,
coisa que despacl~assem.(*)
O primeira espiildim de D. Afonso V lavrado
em prata baixa, valendo 24 rs. foi depois cunha-
do em prata fina, com diferente equivalencia.

(') Lwro das Vercncões da Carnarn Municipal do Ptiiiçhal


urn 142 de jirllio rle 1hY 1.
Adveiu-lhe o nome, em ter uma espada em-
punhada com a ponta p a r a baixo, No reverso lê-se
a legenda- Ad:jutorium mostruo~in ??zomineDunline.
D. JoBo I1 mudon a ponta do espadim para cima,
mandando cunhar esta moeda ern ouro, com a
ínscriç50- Dominas protector eltae qneae, a yuo
trepida bo?

Uma ~ e n t e n q adatada de Evoirx em 16 de ju-


1910 d e 1495, r e l e ~ aaos rr;oradores do Funchel a
pcna de seis «justosu em que iilcorreram. j V )
O justo, moeda de ouro de 24 quilate@, com
D, Afonso V valia 600 ra.-D. Jo50 I1 a mandou
lavrnr de 32 quilates, como o mesmo valor.
Mostra o rei sentado no trdno e a legtnda no
anverso- dusl'trs ut palmo cflorcZiit.

T i v e r ~ mos donatarios o exclusivo da venda


do ~ a el n a s cartas de doa580 está eecrito que
ho o nam posa b ~ n d e roulrem se non e71e a razoqn d e
-rne?/o rreall de po.ata ou. sua diregta ballia & mais
a20'nz.
No fora1 dado Q cidade do Funchal, eni 1515,
por D. M a n ~ ~ ese
l , encontra:
$f 38,- Que a venda do sa.1 weja pello preço
declarado na doaçam do capitam que 8-
doze reis a, alqueixe.
$ $0.-Todo o homem que for achado joganda
cnrtns pagarB quinhentos reis.

No 12egisto dos Tabelises ficou especifica-


do que Diogo Colaço, distribuidor do duque,
houvesse em 1488, 3'1, ríi. brancos de cada feito
civel ou crime a diatribuir. (*)
Foram v8rias ae moedas de real.

O meio-real-de-prata de D. JoEo 11valia 20 rs,


havendo 110 reverso um Ycoroado, que foi substi-
tuido por um N rio tempo de D. Manoel.
O real-trsanco, em prata, que D. Jogo B, finlm
o valer de 10 rs, O real-preto en? cobre, de D.
Dnarte, sofreu grandes otlcilações,
D. João I1 mandou pôr-lhe n legenda-Fole
lei e pelcc ,y??e?y-e
equivalencia a 6 ceitie.
O r*eal-de-prata ou vintem de D. WIanoel
tinha o valor de 20 reaes de cobre.
Nesse tempo aforava a Camara do FuncliaE
3 covas no Caminho do Concelho por 3 vinteno,
para guardar trigo, e num testamento datado da
1520 se encontra a esmola de 6 vintens para uunz
missa cantada na igreja de hhchico.

O marco era uma medida de pêao que foi


bastante variavel. Um marco de prata em cada
ano, recebiam os donatarios, ou seu garbo babr,

(') Arq. O . C. R!. Fiinclial 'i'.".0 fs. 27.


p o r cada serraria que fosse autoriaadia para O cbrtg
de madeiras e fabrico de táboas.
Nos primeiros t e m p o d a monarquia v d i s o
masco de ouro 6.480 rs. e o de prata 400 rs. In-
fl~~eiiciadopor necessidades e eonisequenic,Pa das
guerras, foi sucessivamente subindo o seu valor,
Depois do desastre de Alcacer Quibir e de-
pauperamento do Iiir&rio, o p r e ~ odo ouro subiii a
42.000 rs. ao marco e ainda mais se elevou du-
rante a guerra da 12estauraqão.

Os pêsos e medidas ria Tltris da Madeira


adaptaram-se &a couveniencias, não s6 deferindo
dos padrões de Lisboa pelos quais cleviam ser re-
gulados, como tambem variavam nas capitanias.
Da Administraç%o ao Mestrado baixou utna
- Carta do duque sobre os pesos dizendo que --
as arrobas dessa $lia nniu ~;emdo peso das de
Lisboa o que hep por muy mal1 feyto e espero
enviar um oficial, (*) mas coiltiniiaram aa desoon-
formidades.
Nas sédes dos muniefpios existiam os padríres
cyrie regulavain w dentro dos termos r*espectivoa.
S ù se unificaram ilepois da obrigatoriedade do
sistema nridtrico decimal e aitida atlsim, continua-
vam n ser por vezes referidos no eomQrcio,por um
antigo e iiiveterado costume..
As transações corno o meraado estraiimgeir~
fizeram com que fossem introdilzidas e oir6:ulassem

(7 Livro do VeraapTes de ik89 fs. lB8 v,


muita8 moedas de diferentes paizes, batizadas com.
especial nomenclatura.
Durante o dominio filipino correram na Ma-
deira, a par das moedas p~rtuguesas, todos as de
Espanha e suas colónias.
Com aumento do valor dos metaes, ordenou
D. João 1V pela lei 343 3 de fevereiro de f 642 que
não ~6 as moedas entiio correntes, con:o as dos
reinados anteriores sofressem uma contramarca
com o algarismo d o novo valor, e assim:
1 tostãopassou a . . . . 120rs.
. 4 vintens » )I . 100 rs,
tostgo » H . . . 60 rs.
'L vintena » n . . . . 50 rs.
O alvará de 26 de fevereiro de 1643 (u) die .
que clhavendo tosi3es e nieios tostões velhos por
marcar e moedas de Lf e 2 vintens portugaezes o s .
mandeis cunliar denlro do dito iermci)) e mais,
referindo-se ao grande dfino que se seguia em
serem levadas as pzttacus e meias patacas para
fQra do Reino, pela bondade da prata, coiisideran-
do o meio de poder atalliar, foi resolvido que «os
ditos Realles se cunliem com esta niarca-Uma
cor6a com 480 por baixo,-20 por cem iiquem
JPGF minha fazenda e para gastos do mesmo cunho.
e se responda a seus doilos 400 por h u m a patacs
lae 200 por meia pataca. . . p,

i*)
Tonihado no Arq. G . da C. R!. de M:rcliico L."III P. I lu. 83.
Houve portanto contramarcas simples e outras
encimadns por uma coroa, pendo mandado que cr
provedor da Fazenda, Rilarcos Correia de Mesquita,,
tornasse conta do cunlio e o carregasse com recei-
t a sob o almoxarife desta Ilha. (*)
Superintendia anteriormente á coutramarca,
o licenciado Gaspar Mousintio Borba que foi as-
sassinado na Camara do Funchal por motivoa po-
liticos e a quem (<Deusperdoe o dinheiro do cunho
da moeda. r,
Ao tesoureiro do ciinlio, Pedro Gonçalves CE-
dram, foi passado dociiinento do qual conata se
achar livre e quite da carga c<asaimele como todos
seus bens e herdeiros para todo o semprer).
Na vereação da Uamara do Furictinf. en-19 de
maio de 1644, t? mandado comparecer Francisco
de Caria, mestre da caravela «S. Pedro h S. Bon-
ventura, afim de que eliegando a Lisboa, faça err-
t,rrga, na Casa da Moeda doe $9 ferrou qoe vierann
para nesta Ilha se marcar s dinheiro, e foraui 8s-
sim dencriminados:

25 ferros com a marca . . . 480 ss.


i4 )) )i » . . . 240rs.
4 )i » » . . . 120rs,
2 )) )> D 1. . . . 106rs,
2 #» » . . . 60rã,
. . .
))

2 )) ,r ,, n 50rs,

(*) Arq. Geral da C,JI. do Fiiiichal L . q a fs.


o 62.
« e todos o dito mestre contou e vio e se me-
terão todos em 1 caixãosinho todo'bem pregaclo,
com outro caixãosinho dentro seladoa e se lhe
recomenda que para bem do seu cargo se sirva
cobrar certidlo do juiz d a Casa da Moeda do seia
recebimento e descarga.
Novamente em i656 vieram «os ferros para
ae cunharem as '/, patacas e mais moedas portu-
guesas. (") Uma provisão manda que esteja o cu-
nho aberto para a marca do dinheiro e que este
assim corra pelos novos valoree.

E m sessgo da Camama do Funchal de 25 de


outubro d e 4681, é niandado lançar o pregão,-
-que o ouro, desse dia em diante, valha a 9.200
YS. por oitava, e a prata a 8,800 rs. cada marco.
Pela lei de 4 de Agosto de 4688, o marco de
ouro de 2 1 quilates valia 90.000 rs., a onça
12.000 rs. e a oitava 1.500 rs. e assim em cons-
tante oscilação tem variado o valor das moedas e
o preço dos generos.
No começo do sdculo XVIII vieram para ta
Madeira 80.000 cruzados em moeda nacional, mas
dentro-em-pouco tempo quasi haviam desaparecido.
O capitão general Duarte Sodrtl Pereira ao
$ornar possa do govêrno, querendo acudir aos
males que resilltavam da especiilaçfio, atribuiu
aovos valores As nioedas, fazendo recolher as cer-
ceadas.

(*) Idem, L.O ti," fs. 61.


Passaram eut%o as diferentes moedas deno-
minadas: --
Meia-pataca, . a valer . . . 375 rs.
Quarto-de-patacal) » . . . 187 rs*
Realete . n )> , . 80rs.
Meio-~ealete . » )) - . . 40 ~ s -
Pela necessidacle dori trocos foi creada in:ie-
da de cobre no reinado de D. José, destinada d s
Ilhas dos Açores e Madeira, apenas eix três 17;alo-
res:-iU--5 --e 3 reis.
Lê-se no anverso:
I. D. ( i . i-.
JT)SJ~PIIIJS. POHT. ET ALC:. ! ' t l ' : ~ ~
ao centro dois is mxiuscuIos, 1 ,Josephus) I (pri-
n m s ) ~ust~entenclo
a corda e a data bipartida a r r ~
9arlos 17-50; e por baixa os respectivos valores-.X-
V-ou 111.
No reveTso: PIKXJNIA e ao centro O
INSUL.INA,
eacudo das arnins reaes, ladeado de palinatr.
A moeda de 5 reis teve 2 emissces, sai-ido a,
segunda com x data 17-51.
A designação quat~o-á-moeda no valor de
alguns generos, eapecialrnente em frutos, adveiu de
aerem vendidos a 4 por 3 rs. fsacç%o mininia e no
geral a 14 por 10 rs.
E m 1759, o capitzo-general JosB Cosreia de
SB expõe ao Ministro do UItramar, as conc;eqireaam
cias da falta da moeda e o provedor clzl Fazenda,
Domingos Afonso Barroso, queixa-se pouco de-
pois, da dificuldade em que'lutava n a trsnsferen-
cia do diilf-ieiro para Portugal, por ser quasi toda
estrangeira a moeda eui circulaçFio.
A Junta da Real Fazenda no Funclial toruoit
n resoluçAo extraorditiaria em 178 1 , de iiiipedir R
entrada no parto de navios procedentes dos Açores,
para evitar a saida da moeda.
A faltti, de n ~ i m e r $ ~ ifez-se
o sentir bastante
na Madeira e num relatório do corregedor Gardo-
.so Soeii*o,em 1799, se vB que liavia erii circula-
qão na illia, quando muito 400 contos, q i ~ a n t i n
insuficiente para as necessidades comerciaes, qua-
si toda conutitiiida por pesetas e meiaa-pesetas, tor-
nando-se urgente a circulação das patacss.
Alguruas casas comerciaes para f'acilitareun
prqgnmelito ao6 seus empregados criaram fichas
inetalicae, representativas dS valor qiie trocavaai
no f i i n da semana oii do mez, por moeda corrente.
Ae primeiras que apareceram datam de i 793,
n-iandadas fazer e m latKo; pelo ~iegocianteJoão
Francisco Esmeraldo. Outros lhe seguiram o.
exemplo, empregando diferentes ligas rnetalicas
para as suas marcas e ainda a folha de Flandrea
e o cartâo com sinete eril lacre. (*)

i*)A l~rirncirniiotiçia datin sobro R.: fic11as da Rladoira v~irr-


publicatla 11% gazela iitiinismaticn de Berlinl:
Bi:iiu\+:ri ~\I(.NZIIL\TI'ICII 11. O 173, dc Jaiieir o ile 18C)ti.
O Profes>nr JosC Sar~iieiit;, oli?rec@rnno P.c Erncst Sclirnitz.
dii.c.ctor il ) Scrniunrio do Roiri rJc\p~clio,:ilgurii;is tiioed;is, incdalli:i::
Certas moedas de mellior toque iam desap:su
recendo, sendo proibida a exportaçãc do niinierá-
rio espanhol pela J u n t a da, Fazenda, em I 8 18,
reolamando contra a dita medida, a s Caixas Gerais
d o contrato do tabaco, hIotivado pela depreciaçRo
da moeda. e carestia de vida no Fi~nchal, o capi--
tão-general Sebastido 13otellio expõe s sua situa-
çã,o ao governo, em 18i 9 , solicitando melhoria dos
seus vericimentos, pois n dignidade do seti cargo,
obrigava-o a despezns que não podia comportar.
Outro capitão-pneral, JosB Lilcio l'ravaasos
Valdez, num relatório em 1837, tratando das difi-
culdades de sdministraq50, diz q u e ((os d e s g r a ~ a -
dos habitantes vendem prata lavrada a 70 rs. para
comprar o seu siistento v .

Quando em abril de 1832 foi ocupada n ilha


do Porto Sitrrto, por uma divisao naval da Rewen-
a.
cia da Terceira, o capitão Bento JosB de Oliveira,
comandante do brigue «Conde de Vila flor» tomou
posse do governo em nome de 5). Maria 11, que
fez logo aclamar.
Uma das medidas tomadas foi ,z valorisação

5chas P tentos qiie serviram de base ao artigo coiii gravuras


por este eiiviado, com o titulo Mii~~ncn tt12d J!edaillcn der 111selNa-
d~irfl,ao relerido peribdico.
&ri diar rio do Comerciar do Fonclial ri," 193k de 8 .abril do
4903 inserimos uma noticia solire as ficlias da Madeira, que
pcisteriorinentr tem sido reprodiizida a ampliada.
d a moeda corrente, passando o cruzado novo a
600 rs., st pataca espanllola a 1.1'95 rs., a peça de
oiiro a 10.000 rs,
Entrou eiil ciic~ilctç%o no Porto Santo, uma
moeda que liavia sido cunllada na 'I'erceira em
t 829, malidada. filriclir com os sinos dos converitos.
Numa improvisada Cssa da. Moeda que pou-
co mais tinlin do cliie u m caixgo cheio de areia
humida e fina, se irioldou a nova moeda, depois li-
mada para aperfeiçoar, e teve o riome de

« M , ~ I ~ u c -Moeda
.o~ obsidional de bronze fun-
dido, valia 100 rs, peso aproximado 6 oitavos e
-13 grii,os-AI,i~r.i [ r . D. C. Pot:~. ET ATA. EEGINA
-Escildo das armas do seino.
Reve~so:- !L.II.I' ~ E R C I { I I ~urrrr,irl,i,rr
.~ PUBLI(:AI+:
-182Y - uo campo dois ramos tendo no centro
-80-
Reocupndo o Porto Santo por forqas uiigue-
lintas, idas da. Madeira em junho de 1832, volta-
ram as moedas ao seu anterior valor e foi iuanda-
do entregar toda a moeda da Terceira, sob pena
de seus possiiidores incorreram lia penalidade de
moedeirou falsos, sendo assim recolhida no valor
aproximado a lliO#iOdO rs.
Muita gente enterrou nzalucos na areia e no
passado s6cul0, depois das invel.iiias, algumas
dessas moedas eram epcoiitradas pelo leito d a
Hibeira da Vila.
As moedas estrangeiras em curso na Riadeira,
ginharn em coitjunto o nome cle cli~zlieirop?*ovi~zcial
e eram em
Oiiu-a

Onçaa espanholas,-iiieios onqaii-oitavos de


suzça-dest~sseis avos de onqa; tl~oe(iits de 1 0 0
reales.
Prata

Patacas espauliolas e rlat; diferentes repí~bli-


$as americanas-meias patacas ti. q ~ i a r t o sd e pata-
ea-decimos de pataca -serrilha?i espanliolas-
-meias serrilhas -quartos de serrilha corda8
inglesas-meias cor0as-moedas de 2 xeiius-
moeda de 1 xelim.

No Livro das Condenaçóes da Camara do E'un-


&aI, no final do s6culo S V I l i , lia uma vendedeira
multada em 200 reis, por ri50 ter querido aceitar
em pagamento unia inoeda de cruzhdo novo, q u e
desconhecia, e conta uiil antigo peribdico local q u e
- á ~um estrangeiro viilflo de Portugal, donde trazia
algumas moedas, não lhas aceitaram o s veiidilhões
do wercado de S. Sebastião, por ignorarem o seu
valor.
«No acto de escavaç%odo wonnmento oonstitu-
cioilal de 1 de setenlbro de 1823, junto ao Passeio
Prlablico, encontroii-se uma caixa de prata, conten-
d o tama bolsa de eêda azul e branca com 2 moe-
das de 300 reis cada uma, 2 de 1bO s 5 de 15,
todas de prata e diillieiro provincial. )J
E m 28 de março de 1839 pede a AssociaqG~
Comercial do Funchal ao governo para que as
moedas de ouro e prata do8 Estados Unidos da
Anieilicn sejam admitidas em ci~*culaç?to na &Iadei--
ra, pois ns ordem de importnncia 6 a segunda na-
(:%o para o seu cotn8rci0, o que sb foi atendido
muito depois.
A Cauiara R/lunicipal no Funchal oficia em
i5 de setembro de 1840 ao adniinistrador do Coiã-
celho (*) para que tome as provideilcias com rela-
ç;io B moeda de cobre, pois vem sendo raspada,
alterados os algarismos e assim não 15 recebida pele
seu legal valor.
Na8 n~oedasde 20 rs. e 10 rci. acham-se res-
pectivame~lt~e gravados iiui - X- e um -V-- fa-
zendo-zs degcer 50 O/,, no interesse de passar a
cobre n Portugal, ficando a Madeira sem o meio
circulante necessário.
Um edita1 determina que niiig~zempoder&dei-
xar de receber taes moedas, muito embora tenham
os sinais do seu valor alterado clandestinamente-
Pela portaria de 18 de Maio de 1842 foi
ma,ndado canliar moeda em cobre n a intenq8o de.
ficar privativa para as ilhas da Madeira e Porto
Santo, no valor total de 6 contos de reis, e na se-
guinte proporção:
Rfoedas de vintem . . . . . . 3.000&00@
de 10 rs. . . . . . . 2.500&000
>) de 5 rs, . . . . . . 500$00@
No anvertiol6-se M A R I A II I>.G . ' ~ o i i I~~ .T AT.C .
-BEGINA. tendo ao centro a cora& portuguesa.
No reverso P I C C U N I . ~J ~ A U E I R E N S I S e o reupec-
-&avovalor-XX -X-oii V, orlado de rwnios de
videira.
A moeda de vinteni teve apenas iiiria e n i i ~ s ã o
-sui 1842.
A de 10 reis, tres ernissbes - em 1842, 1850 e
.ala52.
A de 5 rei8 emitida em 1550, &o chegou a
circular na Madtii-a, pois saiu d a Casa da hloerla
para a n.180 de interesseiros colecionadores que a
"souberam absorver.
A peczirzia nzadeivense desapareceu como por
.eucanto, pelo raztto simples de ser recebidx em
Portugal pelo seu justo valor.
8 goveruador José Silveatre liibeiro oficiiiva
%o n\iilist,ro do reino eni 1 1 de abril de 1858, in-
firriiando q u e era nece~slbriodai. n esta c, liellit pos-
sessão portuguesa urna moeda d e cobre qiie yos-
. sa girar na &deira e Porto Sarito e não seajaex-
portada para o Continente, como succede com a
actual, visto que lá corre com o mesmo valor que
Madeira, vantagem esta que a especulação
aproveita para remeter o cobre para Lisboa, com
frequencia a outra qualquer moeda que 16 corre
e m menor valora.
ihcasseando o ouro portuguêz, foi o soberano
au libr,z'irrglesa admitido a circulaqão, pela carta
de lei de 1. de Setembro de 1834 coni o valor de
4 . 2 2 0 rs. sendo a sua valorisaçiio para a Bladeira
em 4.600 pela lei de 19 de Dezembro de 1834 e
tornada obrigatoria a aceitação nesta provincia,
pelo decreto de 12 de setembro do ano imediato.
A lei de 4 de Jíaio de 1842 m n n d s admitia*
na Madeira e Porto Santo a aguia de ouro de 10.
patacas dos li:. TT. da America Setentrional, pela-
valor de 10.0fi0 rs. (eni nloedn da Ilha) e as dide-
rentes patacna a 1 .O00 rs.
O so1)erano inglêa ou libra esterlina foi eleva-
do a 4.800 n.8. eni vez de 4.600 rs. cliie lhe fixAr&r
a decreto rle 10 cle outubro de i1 3 .i3 s o I / , sobe-
rano, em 2.400 r g .
O xelin; passou R 240 I'S. e a moeda de prata,
B i.az2o de '200 8 , por cada 2~cn~2,y.
Tncias estas moedas eram aceitee nas diferem-
te$ transaçoes e repartiqao do tesouro público,
O raro P. Alnlanwli para a Ilha d a Madeira,
primeiro a m o iH68» traz a paginas 36, uma ta-
bela dae moedas com o curso legal nesta Ilha:

Patacas Mexicanas. .
Peruanas . . .
(C Cliilenas . . .
N Columbianas . .
a Bolivianas. . .
(: Buenos=Ayres .
. i Eíespanliolns . .
e suas fracçbs
Pecetas heapanholas . .
e Ruas fracçges
Shillings . . , , . , . « 240 B
e s i m fracçoes
Ouro hespanhol-preço de *O dollars 208000
e suas fracções
Soberanos iiiglezes, . . . . 469;800 .
e siias fracqoes
ArPnaiitiilaiiy pelo urra coanioreãall:

Xapoli~es . . . . . . . . 960
Peças de ,:O francos . . . . . 38840
Patacas Israzileiras . . . . . 960
A grande dificiildudes do comércio com a sii-
bid;i do câmbio teve por c a u s ~ principal
i a diver-
sidade cle moeclas esti*ai~jt-tirasii-itroduzidas.
As pataois mexicanas tinham valor superior
ao do uiercatlo de Londres e assim se deu uma
importat;âo liicrativn para q tem a efectuou. Fixa-
ram-se valores ds moedas e sua equivalencia, mas
logo deseqi~ilibravam.
!Cra necessario adotarein-se, portanto, medi-
das q u e piizenaeru uui terino B espcculaq80, sendo
susoitadn~i vkrios alvitsea (") querendo uns que
fosse dado B moeda uni valor nominal superior a
~Iu'//, em ordem a que ~rilofosse a l t e r ~ d u o valor
da unidade de conta-o real; propondo outros exa-

(*) No (tiliario de Noticias» d o Fiinclinl n.Q(i'i6, ario cle


1879, se Fiiconira u m projecto de Iti elaborado por Luis Figueiriia
de Alhur]iieri[ue.
tamente o contràrio, que os valores fossem reduzi-
dos a 90°//, acabando a distinção entre moeda for-
te e nioeda fraca.

A lei de 2 de AIriio de i379 veiu unificar o


sistema monetbrio da Madeira com o de Portugal.
As moedas estranjeiras tiveram o prazo d e 2
mezes para serem t ocadas e durante este espaço
de tempo o seu valor foi o segiiinte:

Patacas mexicanas, peruvianas, co-


lumbianas, chilenas e de Btienos Ayres 937 ra.
Onças de ouro esp nholas . . . 15.000 ))

Aguias de ouro de 1 0 patacas dos


Estados Unidos . . . . . . . . . 9 , 3 75 n
Patacas dos Estados Unidos . .
937 H
Xelim inglês . . . . . . . . 'L25 I)

Todos os pagamentos em virtude de contratos


anteriores passaram a ser feitos em moeda forte
com o abatimento de y,,.
O governo mandou então cunhar 500 contos
em moedas de prata de 500, 200, 100 e 50 rs.
para acudir 4 troca, sendo a s dessa d a t a estimadas,
como pertencentes 4 Madeira.
A Associaçiio Coiiiercial do Funchal reunindo
em 2 4 de julho de 1 8 7 3 faz uma representação
sobre a falta de ouro, pedindo que possam ser fei-
tos pagamentos em prats ao Estado, ficando am-
pliado assim o art.V,"a Lei de 29 de julho d e
1854, em vigor.
Com o desapareciniento da moeda de cobre
o Mendicidade e Orfãos»
em 19 I ! ! , emitiu o « A ~ i l de
do Furictial, cedulas numeradas em ronsistente pa-
pel de cbi.es, de 1 e 2 centavos, tendo no reverao
o carimbo do Asilo e a chancela do director.
E m 1920 creoii uma nova cedula em carto-
lina colorida, sendo alguma8 serrilhadaa.
Igualmente a Cooperativa Popular do Fun-
chal dava em trocob pequenos cartões verdes com
o seu carirribo, elitico, em valor de 1 e 2 centavos
p a v a d o s e numeração no reverso, pequenas cedu-
Ias estas que tiveram aceitação no mercado comer-
cial do Frinclial,
O serviço de correspondencia pertenceu d
jurisdição militar, que tinha a 8kt1 cargo o envio
e distribuiçlio de cartas na área dos diferentes dis-
tritos de ordenanqas. Entre os lugares, mandava
.o seiihor uni escravo com qi~alqnerniandado es- -
crito.

Etn 1662 foi creado na JTadeii*n o cargo de


aThenente do Correio-rnóru que tinha por fim
executar e fiscalisar o regulairiento para o porte
das cartas.
A posta ordinhria segnia c10 Funclial para a
séde de p~iuieiracapitania-ni6r. Esta recolhia a
correspondencia que 111e era de~t~inada, com a mar-
c a a tinta preta, feita por um sinete em madeira, c
nome 'do lugar, B O L Z ~ F Ocunho-,@@1"s. que era a
porte vulgar a aer cobrado.
Seguidamente esta capitania-iuór enviava a
correspondencia á imediata e assim corria toda a
ilha.
Pela extinção dns ordenanças, passou este
serviço a ser deeempenl~aclopelos aoldados da ar-
.tilharia auxiliar, ligando o~ diferentes postos.
Muitas cartas, pordrn, eram mandadas p>r
.m&opropria, quando o feitor vinha prestar coa-
tas coni o moi.gac10 e se encarregava de lhes
dar destino, no regresso, entregando-as na locali-
dade,
O porte era pago pela pessoa a quem a carta
se endereçava, e qiiando a queria receber, pois
riao era, obrigatbrio, o que dava origem a ser re-
aambiada muita corretyondencia.

Usancio desta faculdade, adotada entre v&ria~c


riaçbes, coi.se~pondiam-seem Inglaterra dois na-
niorados qiie, pela maneira de sobrescritar, com
mais ou menos uns risquiulios, tré~nsmitiarn con-
vencionalmente os seus pensarucntorr e logo i'ntei-
rndos, segeitavam as oartas que andavam cL e I$,
sem pagar riada.
Certo carteiro, pordm, que tinlia l u m e no dlho,
obfiesvaiido aquele manejo de ser observado ateu-
tamerite o envólucro e sempre devolvida a inisaiva,
participou superiormente, que era unia mangaçãca
andar A trazer sinais em vooabulirio de amos, e
dando-lhe razão o chefe dêsse serviço, propoz e
foi decretado pelo governo inglb, s criaçgo ditrraa,
-atampilha que devia ser colocada antes de ser ex-
pedida a eorrespondencia.
Apareceu, assim o primeiro sê10 postal erra.
Inglaterra em 1840, com a figura da rainha Vie-
toria e clentrg em pouco, outras naçõea llie segui-
~ r a mo exemplo. O porte para os paizes estranjei-
!ros era o dobro do usual.
Foram emitidos oa primeiras sdlos portugue-
ses no reinado de D. Maria I1 em 1853, com R efi-
gie da rainha, em relevo, um dos selos mais bem
trabalhados daquela Bpoca, em quatro diferentes
valores:
5 reis-pardo.
26 )I -azul.
50 )I -verde.<
100)) -lilaz.,
Conforme h? t i ~ a g e n notam-se
~, diferenças
nas gravuras, espessura do papel, intensidade da
cor, dupla, impressão, etc.
Os s&lose r i m cortados das f6llias com tesou-
ra, devendo ter margens largas, porém muitos se
acharem recortados pelo seu contarno. Diutin-
guernwse beni os antigamente usado8 na Madeira,
pelo carimbo com que foram inutilisadoa.
Foram marcada8 as cartas com um carimbo
eliptico? ,a azul, corii a palavra-M ADEIRA -

i u e pox vazas era aplicado sobre o sêlo, havendo


mais outro oarinibo ciroular com o n.' 51, ao cen-
tro, rodeado de traqos no sentido horisontal, a#-
sim dispostos:- i 0 interrompidos e laterais; I O
aontinuos em cordas (5 superiores e 5 inferioreta)

-
do circulo que 1150 definido por linha no seu

-.
- s -
-
.d
7==

-aL= í z=
&a
=
===%
UL-
-
?zzEs+y
---
A tinta aziil por vezes se altera para iinia
coloraç5o esverdeside e os onrim bos ~iumeraismais
vulgareu siio eu1 preto.
Seguidamente, os traços tornararri iriaior es-
pessura, forniarido barras, Estas 850 3 interrompi-
das pelo 11.0 5 1 sendo 8 em cordas (4 superiores a
4 inferiores).
E m 1855 foram ri)iiilados os scilos para a efi-
gie de D. Pedro V, em relevo, cabeloli lisos, ollian-
do 6 direita, e dos mestiios quatro valores e cores.
0 de 5 rs. terri cliapa com diferente riumero
. d e perolas; no de 25 rs. varia a dispoiilição destas
e a letra Ii, ria palavra CORREIO.

E m 1856, o relevo teve niaior dimens8o com


.-os cabelos anelados, sendo com bnillagem aperta-
da:
5 reis-pardo
2"i) - azul
- a no ano imediato a burilagem foi feita mais larga:
25 reis -asul e 25 reis-rosa
E m novembro foram iiiandadas recollier os
sêlos azuis, no distrito do E'unclial, para sereiii en-
viados para os Açores.
Os primeiros sêlos de D Luiz, semelliam os
d e D. Pedro V, poróm, n efgie olha para a escliler-
. da. 850 dos seguii~tesvalores:
-
8 reis pardo
10 I) -amarelo
25 » -rosa
50 1) -verde
100 1) -1ilaz
H&diias variedades beni c~ractcristica~s no
~1010de 5 ra. conforme o iliiwero se aproxima ou
se afasta do floriio q u e Ilie fica il esquerda.

O carimbo passou a tomar uma forma ligeí-


ramente eliptica, de eixo maios na vertical, e o nn-
r mero mudou para 4 & entre 2 barras inteerom-
pidarr, tendo mais (i contíiiuas (3 s~~periores e3
inferiores).
Sendo determinado que os çarimbos tivessem
n data da aposiçno, paesaram a ter a f6rma cireu-
lar, formados por 2 circunferencias concentricss,
-- ao centro, u m q n e b r ~ d ocujo
, numerador indica 0
dia e o denominador o mez, e dentro da coroa cfr-
oular se 112 o ano e o local. Foi usado com tinta
azul e depois preta,

E m 1866 os sêlos portugueses foram feitocs


eiii Briixelas e sZo chamados de efita-torta» cabe-
qa mais pequena, em relevo, com as iniciais C, FV.
5 reis-preto
10 » -amarelo
20 » -azeitona
25 --ro~a'
ãO -verde
80 )I --alaranjado
i 00 N -1ilaz
120 D -aziil
Os ensaios de perfuração, para facilidade de
destacar os sêlos da fblha, inicialinente por fendas
-em cruz, e em losangos, vieram todos para o cos-
reio da Madeira para aqui iserem i ~ ~ a d o spois
, no
Continente i 4 em 1867 se havia obtido a perfura-
qiio ponteada para separar os sêlos.
Dada a diferença no valor da moeda entre a
- Madeira e o Continente, foram os ~ ê l o sde Portrr-
-gal sobrecarregados coiii a palavra h I AD EIRA
- q u e teve três tipos diferentes no tamanho-14,~"
X3 miliaietros, va~iendou m tanto st3 letras, es-
gecialmente o bf e o LI.
Esta sobrecarga eui tirita preta foi aposta
em 1868 sobre os sêlos de:
20 rek- -a~eitoria
B V » --verde
$0 » -laranja
800 a ---Iilaz,
Continuando a serem utilisados os outroa
valores existentes.
A maior parte da8 sobrecargas no selo de
8 0 ra. teem o M wais esgiiio e rio, tanto borrado.
Pela portaria de 8 de novembru de 1867 fo-
ram mandados sobrecarregar com ,z palavra 118-
DEIRA os sklos aqui existentes, enquanto se 11'20
fabricavam sêlos especiais, para esta, illia.
Neste mesmo ano vieram as folhas perforadaa
Gcando os skIos, qiiaiido separados, com dentela-
geni ao redor:
5 reis-prêto
10 -amarelo
20 » -azeitona
85 )) -rosa
50 » -verde
80 » -laranja
100 n .-lilaz
I20 -azul .
240)) - mnlva
IIouve no sê10 de 5 rs. a sobrecarga em care
niim oii vermelho; perforaçbes 12 e 13 '/*, e
sobrecargas invertidas nos seguintes valoyes 5-
--25- -50--e 100 rs.
Flrn 1876 foram niodificados os selos de D.
Luiz, gravura portuguesa aem iniciais, efita-direita,
5 reis-prê;to
10 -amarelo
I r> 1, --pardo
O ), -azeitona
26 » -rosa
ÕO -verde
100 N ---lilaz
120 .---az111
))

150 » - >i

240 >I --rntilvn


YO0 )) lilaz
----
Alem das delegfiç0es rias cabeças doa Conce-
Ihos, forani criacla~,tarnbeui em 1869, as das fre-
guesia~do Cumpantirio, Ribeira Brava, S. J o r g e e
Ponta Delgada. estende-se n toda a illia o
~ewviçopostal.

As cartas at6 15 gramas pagavam 25 reis de


franquia em ~610;60 rs. por 30 ar, etc.N&o levando
8810, quem as I-ecebêsse pagaria o dobro d a taxa.
A correapondencin registada carecia mais
um s6Io de 50 rs.
Afi cartas parti. Ingleterrn, Afrioa etc., paga-
vam 60 rs; para o Brasil, Demerara etc. - 80 ra.
TJtuas tabelas regulavam os portes.
Os jornais tiveram um 8810 de 2 I / , rs. q u e
Ihes foi destinado, ate o peso de 50 gr. Os manus-
critos pagavam 25 rs. por 250 gr. e mais 5 rs.
por cada acréscimo de 50 gr.

Os subditos ingleses na Madeira tiveram o


previlegio, até Oiltubro de 1578, de entregarem
as cartas para Inglaterra no seu Consulado
sem selo, onde apenas recebiam um carimbo
especial. Era u m a regalia que vinha da antiga
feitoria britanicn que pagava parn esse fim uma'
determinada cluantia, especie de avença, anu-
almente no correio do Funchal.
A sobrecarga sobre aemissão de 187 6 é aplica-
da a diferentes alturas do s&loc por vezes com urna
certa inclinaç~o,encoiltraiido-se nalguns a s perfo-
rações i a i,, 13 i/2 e 14; duplas sobrecargas no
de: 5 e 25 rs. Xeste i~ltimo,invertida, ou faltando--
-lhe o segundo A de bIADEIIIA.
E m 1879 alguns val0res mudaram a côi:
10 reis - verde
50 )) - azul
-
150 » amarelo
O s ultimos s6los que receberam a aoliirecai-gs
foram os de 1880, D. Luiz, sem relêvo.
25 reis - cinzento
5 D -preto (s'. carmim)
'L5 s -1ilaz
E m Portugal teve esta emissBo mais 2 sêlos:
25 rs. pardo e 50. rs. azul.
O s selos com a sobrecarga MADEIRA tive-
rara duas reimpressões, sendo curioso, a,parecer o
8610 de 5 reis preto, tita-torta, sem serrilha, qtie
nunca circulou.
Depois dos carimbos nunidiicos empregado8
nae eniissões mais antigas, ha n notar os carimbos
.provinciais, circiilares e elipticoa e ainda uni, octo-
gonal alongado, aplicados nos s6los com a eobre-
carga MADElliA.

As tintas empregadas aléi-ii da prêtal excegp-


. c;Onalrnente apareceram-a azul escura e a ver-
mellia, em diferentes delegac;r>ee postais.

O carimbo de cllllia da Madeira» eneonatra-E@


lia1 g u ~ n a scartas para o estrai~jeiro.
Depois da unificsçâo da moeda circularam na.
Nadeira os mesmos sêlos que em Portugal, conti-
nuando spenah a serem scbrecarregados os d o s
correios dos Açores, por cansa do ágio mantido
para este arquip6lag.o.
E m 1892 foram creados s&losespeciais para
os districtos insulares, com a efigie de D. Carlos,
das seguintes taxas e valores.

FUNCHAL
5 reis -amarelo
40 n -rosa-lilaz
15 -pardo
>)

20 ,-cinzento-lilaz
)

2 5 n -verde-mar; verde encuro


R0 -ultrainarino; azul claro
,)

75 3 ---carn:im

103 -pardo "


80 n --verde claro
amarelo
153 N -carrnim '/ rosa
200 -azul 7 azul claro
1)

300 -azul
>) salmão. .
Estes selos tiveram tres picotagens diferentes:
3 4,s---1.2,s-13,5.
E m 1893, por falta de estampillias para a
franquia dos jornaes, foi o director do correio do
Funchal antorisado ;a cortar diagonalmente os se-
90s de 5 reis, valendo assim cada meio sêlo, 2'/%
seis. Circylararn então umas 500 estampilhas bi-
-partidas, tendo s6 valor as colocadas nas cintas
ou nos jornaes onde se possa ler, a totalidade do
c a r i n ~ b oe a data, poi41 encontraranl-se nos nierca-
dos filatdlicos cerca de 1 0 : 0 ~ O 'exeuiplai.es, mas
u s o nus condições apontadas O corte do shlo foi
feito indistintamente no sentido das duas diagonaes.
S r e s anos depois, em 1896, aparece outrcl
valoi-, o de 400 reis, bi-partido, por falta de selos
de 5 0 reis e foi empregado no registo da corres-
yondencia. Deve portanto ser conservado conjun-
tamente com o distico 011 etiquGta de registo,

E m l b 9 7 veio á circulação i ~ m anova emis-


830 de sêlos insulares com o riorne do districto em
r:aracteres pretos.
2 '/, reis-- cinzento
n D -amarelo
10 )) verde
15 )> pardo
20 )I lilaz
25 )) verde escuro
50 » azul
75 rosa
80 r, violeta,
100 azul 7 azul
150 n pardo 7 amarelo
200 )) lilaz 7 lilaz
300 1) azul \/ salmfio

500 » preto "azul. Ptincha1,em vermelha.


Nalgumas follias dos 8Gloa de 2 '/, rs. nota-
-se a palavra FUNCHAL, invert~icla.
Teve esta emissão a picotagem 11,5. apare-
cendo os selos de 50, 3UO e 500 tambem com a
perfuração de 12,5.
Neste mesmo ano, com o acréscimo do porte
da ~orrespondenciapara o estrangeiro, foram cria-
dos 4 novos valores do tipo da ernisaiio d e 1597-
--FUNCHAL.
65 reis-cinzento
116 n -pardo 7 rosa
130 )) -- D '/ amarelo
180 )) --liia2 '/ rosa

E m 1897 tiveram cbr diferente:


15 reis-ve~qde
25 » -rosa
Os ultimos sGLos-FIJNCI-IAL-fòiam:
L O rei&-ultramarino
75 -pardo 7 amarelo
Tendo este ultimo. o valor e distrito em curmini.
Em 1898 foram emitidos para a Madeira, se-
los especiaes do centenario da descoberta do ca-
minho maritimo para a India.
2,5 reis verde
5 » vermelho
10 1, lilaz
25 verde claro
50 1) azul
7 5 11 violeta
100 )) pardo
650 ))
Estes ~610s comemorativos d a rota de Vasclcp
da Gama, tendo R legenda Madeira, foram utilisadoa
com a sobrecarga REPUBLICA e alteração d e
valores, em 19 i 4 , mas somente nos correios do
Continente.
E m 1925 apareceram seis selos, cinzentos-
pnra a Ladeira, em honra do marquês de Pombal:
15 centavos (busto)
15 » (monumento)
áb n (planta da reconstriiqão da cida-
d e Lisboa.)
E outros t s h de 30 c. do mesrno tipo, com a
sobrscargsa MULTA.
Tendo ficado grande qilailtidade destes Sêl0s
p o r vender, foram utilisadou tambem depois, em
Portugal.
A Camara JkJtinicipwl do Fiinclial, afim de
obter alguiis fundoa que auxiliassem n compra d o
Palhcio cle S. Pedro, destinado w Biblioteca e Mu-
seu Regional, enviou a Liubôa, como seu represen-
tante, o bibliotechrio e naturalista sr. Adolfo d e
Noronha, sendo autorisada a emissão duma s e F ~
d e sêlos d o tipo «Geres» modificada com a legen-
d a Madeira.
São de cores variadas e dos aeguintes valo-
res-3 c . 4 c.-5 c.-6 c.-10 c.--15 c.-16 6".
25 C,-82 C.- 40 C.- 50 C.-64 C.- 80 C.-96 C.
1$00 e. -1$;10 e.-1$60 e.-2840 e..-3836 e.,
4450 e - = 7 & 0 0 e.
Estes aêlos foram mandados fazer em Lon--
àres, na casa Perlcins, Bacon c9t C.' não havendQ
ainda regressado as respctivas cliapns.
Algumas colecções, em reduzidoniiniero, rece-
beram a sobrecarga specimen, não tendo sido abran-
gido por esquecimerito o e610 de 80 c.
Franquearam a correspondencia em 1929
apenas durante 3 dias, podendo nela ser aplica-
d o depois,
~ em adição RO porte feito com os sêlos
normais,-para fins filatrllicos.

BILHETES POSTAIS
MADEIRA emsobrecarga
0 s primeiros bilhetes postais vieram ao cor-
reio da Madeira em 1878, em cartolina cbr de
camurça, com uma cercadura, tendo estalupado
rim e610 com a efigie de D. Luiz, em relevo:
15 reis-pardo.
Erros:-em vez de ter escrito «de liorleo, eiicoiitrn.se algiiiir
corn troca de letras, leiilo-se crradarrieuie: cccla por-
tar e «de portau.
25 reis-rosa.
Er)o:- em voz da pa1avr:i ciíIespanlin~,aparessem nlgiins
com uIlcsi,liariau.

E m 1879 deixaram os postais de ter cercadura


20 reis-azul
30 a -verde
E m 1880:
10 reis-pardo.

FUNCI'IAL em legenda
Ffigie de D. Carlos, eni cartolina branda,
cor de camurça.
10 reis-verde
30 )) - aztil
Seiido mudado para diferente tipo os sêlos
do Funclial, foram iyualmente modificados o s pos-
tais em 189 7,
11 0 reis-verde
% O I) r o s a

Erii 1898, por ocasi&o do cerit,eilario do ca-


uiinlio maritimo para a India vieu B circiilaç8o
lima serie de billietes postais coloridos e ilustrados
c.oul ~ : i r i o srnoni~mentosde Portugal, corn a sobre-
c a r g a iltadeira, ein ~ ~ e r n i e l l ~ o .
10 rs.- rosa
ZO YR.-cinzento azulado
131 L,I-IErI'ES POSTAIS DE RESPOSTA PAGA
BIAIIEIRA em sobrecarga

E m 1878 foram emitidos bilhetes postais d e


respoattn paga, unidos no sentido do cornprimentc~
110' onde eram depois separados.
15-1- 15 reis-pardo
204-20 reis-azul
Krro- Em vez de «Resposta)>se nota raiiibe11-1esta palavrn.
com u erigana tipografico ctRestostao.
Em 1880:
1iOTiO rei8 -pardo
1897.
AlteraçCio do tipo.
i110+10 reis-verde
O » rosa -
FUNCRAL em legenda
a 892.
Efigie de D. Carlos sendo os postais biparti--
-.$os no sentido da largura:
i 0+10 reiu-verde
301-30 -azul
))

ENVELOPES POSTAIS
sobrecarga RIA DE IR.^
Os envólucros com sê10 estampado, efigie de.
D. Luiz, foram usados desde 1879, e111 papel aniii--
7~10,de tses formatos diferentes.
119 mm.r7!2
i40 a ~ 7 5
143 )I x110
25 reis -azul
50 3 -rosa
FUNCHAL em legenda
E m 1892:
Efigie de D, Carloa
25 reis-verde
50 -azul
>)
biodificaç50 do tipo:
25 reis-verde
50 ), -azul
CAI~T~ES-POSTAIS
P a r e facili bar a correspoiidencin fechada JZ
expedita foi creada uma cartolina que ire dobra a
meio, cerraildo-a com goma nos bordos, onde tem
uma, pd"rirçiio que tle radga pnisa podê-la d e p ~ i s
abrir.
F U N C R A I ; em legenda
1893:
I.,iigie d e 1).Carlos.
25 reis- verde
1897
AlteraçZo do tipo: .
%o reid-verde

CENSIJRA POSTAL NA MADEIíI%A


O serviço de censura postal foi esta8belecido
lia,ciciade do Funclial, por onde passou toda a.
correspoildencia, dti, ilha durante rt grande guerra.
Krna comissão co~npostrrde 3 militares e 2
erripregados do correio foi autorisada a abrir toda
a correspondencit que julgasse suspeita, fazenda-
-11ie os córtes que por qualquer fórmn, ainda qus
iridirectamente, viesse a der esclarecimentos ao
iniinigo,
0 s envelopes eram iiovamente fechados com
claeas colados de papel branco, algumas picotadas,
com as dimens6es 0,108 x 0,045", tendo impresao
a tinta preta:

ABERTO PELA
CENSURA

Um carimbo de borracha eliptico, ii~dicavw.


data; ao alto, a. palavra CEXSURA, e
rio centro, a
em baixo FUNCHAL-MADEIRA, As tintas em-
pregadas foram a r6xa e exepcionalmente, a aeiil
@BCUYâ.
AJgnrns, mas bem pouco^ cnvnlocras que apn-
reeen-am macerados, oferecendo menor segurança
na eon$ervaç%odo contefido, foram atados com
tmi cordel em cruz e nêles um si~ieteiniprimia em
rel$vo, &obrelacre vermelho, a palavra CENSUR.4-
Este i i n p ~ s t ofoi criado paria acudir Bs de#-
pesas coiii it guerra da lteutauração.
Na XIadeira, o primeiro, que ternos eoniiheci-
mento, ter11 a data 1 6 6 1 ao aIt,o o no meio da pa-
gina, e logo i~b;iiso-sello quarto de &Z M.- ao
lado esquerdo, o selo circcilar com as R F ~ A Apor-
fugiieriau e a o redor tXc Sello I11 des 9.s. anno dc
16'61.
S6 era entgo selada a primeira folha de cada
escritura.
O selo terceiro de quarenta reis, eonn a deei-
gnaç8o ao alto da pagina, tem o cunho cProtiEan.
formado de 14 arcos de circulo. Este papel foi
sobrecarregado com novo sC?lo,na margem direita,
com o formato de uma moeda.
E m 1664, o s&loquarto cle dez reis (-: hens-
gonal, tendo quatro florfies externoe, e o s81o d a
nova data na margem direita t! tima esfera aarrnilttir
com as armas portuguesas, tendo a era na suporte,
a rubrica do provedor feita ao alto e no meio dã
pigina.
Unia carta. rdgia de 1655 (*) u>ilsuidlaa a s ~ i m
utilisar o papel selado que fiqiie de ano para aatnu.

Com a diferença do valor da moeda, o papei


selado na Madeira recebeti urna solareearga local
em preto.
Foi publicado iiui editnl da AAministi.ae%oda:
concellio do Fanclial, de 10 de autiibro de E845,
avisando que do dia 15 em diartte, cada meia h-
Iha de papel selado deveria ter do lado eaqiierdo
a contra-mai.c;t. em sê10 branco do Tesouro 1'4blt-
co e á direita iuipresso o cariuii~odo Governo Ci-
vil do Punolia?.
Este papel tem a marca de agua Louzaa, a
data e C:~~*EditoPdblico ria margem inferior,
O8 selos com reldvo, eni branco, no d t o d a
Tolha, teem ao centro as a w e a , i4 esquerda a valor
em algarismos iomauoe e A rrioderna numera@<$
'jL direita.
O escudo B marginado por palmas; nallgons
valores, por trofeus,de bandeira8 e escrita em irelG-
vo TEIESOURO PUBLICO.
Hfi uma variedade de papel selado que tem
quatro solos em relêvo, sendo o do meio, um mona-
grama com ,as miciaie 9.
P. entrelaqados e por de-
baixo CREDITO PUBLICO. O sê10 circula^
THESOURO PUBLICO fica estampado ara mar-
gem esquerda,

(') Arq. Geral da C. M. do Fu~cl~al


L."T."ITISS. 187 v.
O ultimo papel selado especial tem n sobre-
--carga MADEIRA n tinta encarnada, na margein
esquerda. Eril marca de sgua, as armas portu-
gi~e~as--impostodo sdllo-l,ouzãa--e as difereri-
~ e datas.
s Tipos de papel: branco, oti azulndo,
Este iiltimo B riscado com 25 ou 110 linlias a
azul. A sobrecarga BIADEZRA aproxima-se do
~a$lo,no alto da pfigina,
Com a unificaçào da i~ioeda deixou de haver
@sitasol~ecarga,continiiarido poréin a ser usado
n papel assim existente atcj ser exgotndo.

Os 8610s fificais, clurarite o periodo da desva-


3i.~riuaqLioda moeda, tiveram cijres diferentes dos
de Portugal.
«As letras da terra)) foram sobrecarregadas
r:om um flnrão vermellio terido ao centro pala-
vru MADEIRA.
Nss remodelaçfirs por que passou o exército
8 p ~ s t ~ g usob
ê s n direq8o do co~ide de t i p p e , no-
meado marechal-general e encarregado do governo
de todas as armas, nota-se na siin segunda estad;t,
em Portugal (1767-l?68) o cuidado queltle mere-
ceu a instrução militar e A, latitude concedida na
execação das ordens concernerites aos n~elhosa-
rnentos, adentro-de cada região.
O capit8,o-general, João António de SLi Perei-
ra, parente do marquez de Pombal, foi o executor
na Madeira do plano reformador da digciplina s
instruçc"i0, e em 1168 estabeleceii no antigo CoIBgia:
dos Jesuitas, no Funchal, uma aula de geometriw
e trigonornetsia, chamada a Eecola de Artilharia,
que foi inicialmente regida pelo sargento-mór
Frailcisco de Alincourt, aiiineiitado depois o ou~sck
coiu as disciplinas de fortificnçgo e artilharia, e re-
gulado o seu funcioliauien to pelas aInstrucç6ea
para s e escolas maiores estabelecidas nesta capital
-da111ia m.
Em 1770 foi cunlmada urna medalha de ouro
nade se ?e:---
IPT!:LTG;ENTI---(no campo da nzeda2ha);-AU-
%A MILTrI'AK%S.IN. INSULIS. WILFIELM1.-
$3 DCCEXS (no a e ~ y o )( 3 )

k nossa opiniso que eatn medalha foi desti-


nada :i premiar a aplicaç50 dos riielhores alunas.
BITrua ordeni de 2 de junho de 1803 manda
.estm.antaar aos cadetes e oficiais as suas faltas á
azlla. ((poispara a frequentarem 4 qiie estavam
disgea~sadosde serviqo B.
E m 192%:
A Orden; do Exercito concedeu aos militares
que serviani na gir~rniçãoda Madeira durante a
Grande Guerra, poderan-4 usar a medalha come-
auorativa das eariupanlaas do exercito portugu&s,
tendo na fivela urna placa com a legenda FUN--
sCHA1;-DEFESA blARITIMA 1916-1918.

Nos <tE~t,atuto~
e Regulamentos d a Socieda-
de Funchalense dos Amigos das Sciencia~le Artes»

(") Tivemos eonliecirnen¶o desta inedallia, ein i930 por inter-


medio do Rev." capitãc-militar F."rnesto Sales, biblintecário do
31inisiksio (Ia Gnerss.
Todas estas medalhas silo ral*issimas, molds-
das algumas, em cliiimbo, para ensaio.
XEDALHAS DA VIAGEM REGIA
Por ocasiso da visita dos reis de Portugal As
;lhas da Madeira e Açoreg, foi crinhada, uma me-
dalha em vermeil, de 30"" de diametro.
No anverso-efigie dupla, coni os dizeres:
D. CARLOS I E D. AMELIA, REIS DE
PORTUGAL.
No reverso - entre palnias - MEDALHA
COMEM@RATIVA,IDAIVISITt\/DE/S. S. T4.M 1
I'\S/TLHAS ADJACENTES/iSO I.
MEDALHA DESTRUIDA

No primeiro aniversario da proclamação d a


Constituição, foi lançado a pedra fundamental para
a m monumento comemorativo que devia ser ergui-
do no Terreiro da Sd. A ceremónia B relatada pelo
a( Patriota Funchalelise~~
n.O 62.

MA medalha que se fechou na caixa de prata,


com o Auto da Camara, encerrada dentro da pe-
dra fundamental, foi feita e oferecida pelo nosso
Patricio e habil Artista, Severiano Alberto de Freitas
Ferrás. O que nella se acha gravado em hum lado
b e o seguinte: entre dois ramos de oliveira os res-
peitaveis nomes dos 13 Eeróes Benerneritos da
Patria; e por baixo diz: foi lançada a pedra Fun-
damental deate Monumento pelo Governador D.
Rodrigo Antonio de Mel10 em 23 de Janeiro de
3822. Do outro lado t e u a seguinte inscriçao: tÊ.
Gamare do Funchal, annuindo aos votos dou ci-
daciiios desta provincia conveio em que se eiegisse
esta Meuioria allusiva A R,egeneração Politica d a
Monarchia Portuguesa, Proclamada neetn cidade
n o dia 28 de Janeiro de 186 I . l+;m rdds desta Pna-
cripç5o est5o gravados os blemoraveis dias 24 de
Agosto, 35 de Setembro e 1 de Outubro de 1820,
e 26 de Janeiro, 2 6 de Fevereiro e 4 de J~alhode
182 1. NA serrill~ada medalha está gravildo o se-
guiste: Viva a Constit~iiçffo,Viva a Religino, e
viva a Dyilastia de Casa de Bragiança,,.

E m 1823, diaolvidas as CGrt,es, foi proclenia-


do na Madeira o antigo sistema absoluto, anaalndos
os actas e Sest,ruidos os doclinie,ntos da Constitui-.
~ $ 0 cabendo
, a vez á, tuedslha comentornitiva ytie
foi deformada e vendida a prata pelo seu pêso,
como cansta dos autos.

E m 182 i , o Terreiro da SO passdra a claamani


-se Praça da Constituição {(porser aquela em qize
:pela primeira vez soou a vbz da chnra Liberdsaden.
MEDALEIAS DESPORTIVAS

Nos jogos olimpioos realisados pela primeira


vez no Funchal em 1913, a que concorreram vairias
associaçSies desportivas, foram premiados 0 s ven-
cedores com uma medalha de prata dotiirads, oom s

o diametro de 52""' e peso 14 gr.


I'.i c.
MOEDAS ....................... :r
SÊLOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2:i
3II.IIETES POSTAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . :I7
;

ENVELOPES POSTAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . :+!i

CENSURA POSTAL .................. -411


PAPEL SELADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V2
MEDALHAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

You might also like