Professional Documents
Culture Documents
Página 1
ESTRUTURA DO ÁTOMO
Experiência de Rutherford (1911)
Na figura temos:
1. Invólucro de chumbo.
2. Material Radiativo.
3. Partículas a emitidas.
4. Placa de ouro.
5. Tela fluorescente.
6. Partículas que retornam.
7. Partículas desviadas.
8. Partículas sem desvio mensurável.
9. Cintilações produzidas pelos choques.
Rutherford imaginou então que o átomo teria uma região de grande
massa aonde as partículas refletiriam, ao que chamou de núcleo
(positivamente carregados), envolta por uma região de massa
desprezível, incapaz de refletir as partículas, chamada eletrosfera. Esse
modelo também é denominado modelo nuclear ou planetário.
A experiência mostrou ainda outro resultado surpreendente. O
diâmetro do átomo é 10.000 vezes maior que o do núcleo.
A massa do átomo está, praticamente toda, nos prótons e nêutrons
confinados na pequena região do núcleo.
Página 2
Partículas Subatômicas
Os átomos são constituídos por várias partículas entre elas temos: Prótons (P), Nêutrons (N) e Elétrons
(E). Suas massas em unidade de massa atômica (u) e cargas em unidade elementar de carga (UEC) estão
no quadro abaixo.
Página 3
Z=P
A = P + N ou A = Z + N
Representação:
Página 4
nº p = nº e
Representação:
Cátion Ânion
x+q y-q
Veja alguns átomos e íons:
nº p > nº e
nº e > nº p
Página 5
Atente para que os isótopos são átomos do mesmo elemento, porque possuem o mesmo número atômico,
portanto devem sempre ser representados pelo mesmo símbolo.
Ex:
O hidrogênio é encontrado na natureza na forma de três isótopos:
1 2 3
1H 1H 1H
Composição Isotópica
O elemento cloro, por exemplo, aparece na natureza com a seguinte composição isotópica aproximada:
35
17Cl : 75,5%
37
17Cl : 24,5%
A massa atômica do cloro encontrada, por exemplo, nas tabelas periódicas, é a média ponderada das
massas dos isótopos
Página 6
Isóbaros
São átomos que possuem:
Veja que são átomos de elementos diferentes, pois possuem números atômicos diferentes. Exemplo:
14 14
6C 7N
Isótonos
São átomos que possuem :
Exemplo:
Página 1
LIGAÇÕES QUÍMICAS
A idéia de ligação entre os átomos é tão antiga como a própria idéia de átomo. O filósofo da antiga Grécia,
Epicuro, já imaginava os átomos ligando-se através de ganchos e outros artifícios mecânicos. Só no século
passado é que a idéia de ligação química foi associada à capacidade de ligação de um átomo,
principalmente por Couper (1864) e Kekulé (1865). Mas afinal, por quê os átomos se ligam?
A primeira explicação para isso foi formulada, independentemente, por Lewis e Kössel. Em suma
propunham a Regra do Octeto. Em 1916 foram propostos os primeiros trabalhos que tentam responder a
essa pergunta.
Os átomos ligam-se para obterem 8 elétrons na camada de valência (ou completarem a última camada).
Basearam-se nas configurações eletrônicas dos gases nobres, considerados até então completamente
inertes e estáveis (não faziam ligação química):
Classificamos as ligações em três tipos:
● ligação iônica
● ligação covalente
● ligação metálica
Página 2
LIGAÇÃO IÔNICA
É a ligação que ocorre quando se ligam:
Metal + Não Metal
Ou
Metal + Hidrogênio
O átomo do metal possui, geralmente, 1, 2 ou 3 e na camada de valência (CV) e doa-os ao não metal (ou
H), obtendo, com isso, 8e- na CV. Ao ceder esses elétrons, transforma-se em cátion com carga +1, +2 ou
+3, respectivamente.
O não-metal possui 5, 6 ou 7 na CV e recebe 3, 2, ou 1 do metal, respectivamente, obtendo 8e- na última
camada. Com isto, sua carga vai a -3, -2 ou -1, respectivamente.
Exemplos:
Ligação entre o sódio (Z = 11) e o cloro (Z = 17):
Na+ : 2, 8.
Página 3
O número de elétrons perdidos pelo metal sempre é igual ao número de elétrons recebidos pelo não metal
ou hidrogênio.
Portanto nesse caso na fórmula do composto temos dois íons de sódio e um de oxigênio.
RESUMO
METAL: 1, 2 ou 3 e- na CV: cede 1, 2 ou 3e-
CÁTION: +1, +2 ou +3
NÃO METAL: 5, 6 ou 7 e- na CV: recebe 3, 2 ou 1e-
ÂNION: -3, -2 ou -1
Página 4
LIGAÇÃO COVALENTE
É a ligação que ocorre quando se unem:
Como todos os átomos dos elementos citados têm tendência a receber elétrons, o resultado que satisfaz a
todos é o compartilhamento de elétrons, que ocorre sempre aos pares. Representação do compartilhamento
entre átomos A e B:
Página 5
1H :1
8O : 2, 6
6C : 2, 4
17Cl: 2, 8, 7
7N : 2, 5
Página 6
1H :1
Cl: 2, 8, 7
8O : 2, 6
P : 2, 8, 5
6C : 2, 4
Página 1
K L M N O P Q
1 2 3 4 5 6 7
SUBNÍVEIS
Encontramos, no máximo, 4 tipos de subníveis para qualquer átomo no estado fundamental. São
identificados pelas letras s, p, d e f.
O número máximo de elétrons por subnível é:
Subnível s p d f
Nº máx. de e- 2 6 10 14
Página 2
DIAGRAMA DE ENERGIAS
diagrama de energias dá a ocorrência de cada subnível nos níveis, bem como a ordem de energias
crescentes
● Subnível mais energético é o último da distribuição de acordo com o diagrama de energia.
(Subníveis)
(Níveis ou Camadas)
(Níveis)
26Fe
2+ → 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 3d6
7N
3- → 1s2 2s2 2p6
Página 3
ORBITAIS E SPIN
Em 1926, Heisenberg propôs o "princípio da incerteza" que, aplicado ao átomo, mostra ser impossível
determinar a trajetória do elétron em torno do núcleo. Para contornar o problema, Schrödinger e, depois,
Born desenvolveram o conceito de orbital como uma região do espaço onde é muito provável (mas não
absolutamente certo) encontrar o elétron.
O Princípio de Pauli: "dois elétrons só ocupam o mesmo orbital se possuírem spins opostos".
REGRA DE HUND: A distribuição dos elétrons nos orbitais de um mesmo subnível deve ser feita de
modo que se tenha o maior número possível de elétrons desemparelhados.
Exemplos:
Página 4
OS SALTOS QUÂNTICOS
Página 1
RADIOATIVIDADE
Átomos que apresentam instabilidade nuclear emitem partículas e ondas eletromagnéticas denominadas
emissões radioativas.
As mais importantes são:
PODER DE
EMISSÃO VELOCIDADE
CONSTITUIÇÃO PENETRAÇÃO
RADIOATIVA RELATIVA
RELATIVO
2 prótons
Baixa Baixo
(núcleo de hélio) 2 nêutrons
Página 2
Explicação:
As partículas que apresentam carga positiva (próton) são atraídas pela placa eletrizada negativamente.
As partículas ß que apresentam carga negativa (elétron) são atraídas pela placa eletrizada positivamente.
As ondas eletromagnéticas (emissões ) não apresentam cargas, logo não sofrem desvios.
Página 3
aA
a’ + bBb’ → cCc’ + dDd’
● Conservação da carga: a + b = c + d .
● Conservação da massa*: a’ + b’ = c’ + d’ .
* A conservação da massa não é completa. Uma pequena quantidade pode transformar-se em energia.
TEMPO DE MEIA-VIDA OU PERÍODO DE SEMIDESINTEGRAÇÃO (T1/2 ou P)
É o tempo que decorre para uma determinada quantidade (Q) do elemento reduzir-se à metade (Q’ = Q/2) :
Exemplo:
O Iodo – 131 é radioativo e usado para se fazer diagnóstico da Glândula Tiróide, seu período de meia vida
é de 8 dias. Isto significa que a cada 8 dias a quantidade de I131 se reduz a metade ou seja:
m ....8 dias.......... m/2 ....8 dias......... m/4 ....8 dias......... m/8 ...
100% ...8 dias.......... 50% ....8 dias......... 25% ....8 dias......... 12,5% ...
1 ....8 dias......... 1/2 ....8 dias......... 1/4 ....8 dias.......... 1/8 ...
Página 4
ENERGIA NUCLEAR
FISSÃO NUCLEAR: É a forma como a energia é obtida nos reatores nucleares e nas bombas atômicas.
Uma das reações possíveis é:
92U
235 + 0n1 → 36Kr92 + 56Ba141 + 30n1 + ENERGIA
Devido ao fenômeno de defeito de massa explicado anteriormente, a massa dos produtos é levemente
menor que a dos reagentes, o que provoca liberação de energia.
FUSÃO NUCLEAR : É a forma como obtém energia a bomba de hidrogênio, estrelas como o Sol e
reatores "limpos" denominados tokamaks, ainda experimentais. Uma reação possível é :
2 + 1H2 + 2He3 + 0n1 + ENERGIA
1H
Página 1
Matérias > Química > Orgânica > Classificação das cadeias carbônicas
Página 2
Matérias > Química > Orgânica > Classificação das cadeias carbônicas
AROMÁTICA: Possui anel com seis átomos e ligações duplas e simples alternadas.
Página 3
Matérias > Química > Orgânica > Classificação das cadeias carbônicas
NOMENCLATURA
NOMENCLATURA OFICIAL:
É formada, no mínimo de três partes.
1. A primeira indica o número de carbonos.
2. A segunda indica o tipo de ligação entre carbonos (simples, dupla ou tripla).
3. A terceira indica a função (tipo de composto).
1. Nº DE C(s) -PREFIXO
1 meta 7 hepta
2 eta 8 octa
3 propa 9 nona
4 buta 10 deca
5 penta 11 undeca
6 hexa 12 duodeca ...
2. TIPO DE LIGAÇÃO
Entre Carbonos Infixo
apenas simples an
uma dupla en
duas duplas dien
duas triplas diin
três duplas trien ...
Página 4
Matérias > Química > Orgânica > Classificação das cadeias carbônicas
3. FUNÇÃO
Inicialmente vamos estudar os compostos que só possuam carbono e hidrogênio, denominados
hidrocarbonetos.
O sufixo utilizado é a letra o.
Exemplos:
CH4 → metano ( met+an+o)
H3C - CH3 → etano
H2C = CH2 → eteno (*etileno)
→ etino (*acetileno)
H2C = CH - CH3 → propeno (*propileno)
*nomenclatura usual
Numeração das ligações: Se houver mais de uma possibilidade de colocar uma dupla ou tripla ligação, a
cadeia deve ser numerada. De várias numerações possíveis, a correta é a que conduzir aos menores
números:
Página 5
Matérias > Química > Orgânica > Classificação das cadeias carbônicas
I- A CADEIA PRINCIPAL
É uma seqüência de carbonos que possui:
1º - O(s) grupo(s) funcional(ais)*.
2º - As duplas ou triplas ligações ou os ciclos.
3º - O maior número de carbono.
*Para os hidrocarbonetos não vamos encontrar grupos funcionais, já que estes estão associados a átomos
diferentes de hidrogênio e carbono.
Abaixo estão identificadas as cadeias principais de alguns hidrocarbonetos:
Página 6
Matérias > Química > Orgânica > Classificação das cadeias carbônicas
Retomando os exemplos anteriores, vamos dar nome aos radicais, além da cadeia principal.
Página 7
Matérias > Química > Orgânica > Classificação das cadeias carbônicas
Página 1
Funções
Para outras funções de cadeia homogênea utiliza-se a mesma estrutura de nomenclatura dos
hidrocarbonetos, trocando-se apenas a terminação.
ÁLCOOIS: Possuem o grupo -OH (hidroxila) preso a um carbono saturado.
Nomenclatura: Nome do hidrocarboneto correspondente + ol:
(nomenclatura usual)
Álcoois podem ser classificados em primários, secundários ou terciários se a hidroxila estiver presa a
carbono primário, secundário e terciário, respectivamente.
Nos exemplos acima, são primários o etanol e o 1-propanol, enquanto o 2-propanol e o cicloexanol são
secundários.
Página 2
Página 3
(nomenclatura usual)
Página 4
(nomenclatura
usual)
ac. 2-vinil-butanodióico
Página 5
2-fenil-propanonitrila
Página 6
OUTRAS FUNÇÕES II
Para funções de cadeia heterogênea dá-se nome a cada grupo preso ao heteroátomo, independentemente.
ÉTERES: Podem ser considerados derivados dos álcoois pela substituição do hidrogênio da hidroxila
(R-OH) por um radical (-R’) : R-O-R’.
A nomenclatura mais utilizada dá nome aos radicais presos ao oxigênio, precedido da palavra éter.
Página 7
ÉSTERES: São derivados dos ácidos carboxílicos pela substituição do hidrogênio da carboxila
Dá-se a terminação oato à parte que provém do ácido e ila ao radical que substitui o hidrogênio.
Página 8
AMINAS: São derivados da amônia (NH3) obtidos pela substituição de um, dois ou dos três hidrogênios
da amônia por radicais. Obtém-se, dessa maneira, aminas primárias, secundárias e terciárias,
respectivamente.
Nomeia-se cada radical preso ao nitrogênio, em ordem de tamanho e ramificação crescente, seguido da
terminação amina:
Nos exemplos acima, metilamina e fenilamina são aminas primárias, propil-isopropilamina é secundária e
dimetil-etilamina, terciária.
Página 1
ISOMERIA
É quando vários compostos orgânicos apresentam a mesma fórmula molecular.
Exemplo:
C4H8 podemos escrever
Página 2
Página 1
REAÇÕES ORGÂNICAS
Substituição em alcanos
O hidrogênio substituido segue a ordem:
1º Hidrogênio de carbono terceário depois de carbono secundário e por último hidrogênio de carbono
primário.
Adição em alcenos
Ocorre a quebra da ligação pi e o cloro é adicionado completando a tetravalência de cada carbono.
Página 2
Ozonólise em alcenos
Página 1
1 - Reação direta
2 - Reação inversa
Página 2
GRÁFICOS
Se no início tivermos apenas os componentes da esquerda
( A e B ) v1 é máxima no início, enquanto que v2 é zero. No equilíbrio, são iguais, então:
Observe que após 15 segundos as concentrações ficaram constantes ou seja a partir deste instante a reação
está em equilíbrio.
Página 1
DESLOCAMENTO DE EQUILÍBRIO
PRINCÍPIO DE LE CHATELIER
Usando este princípio, podemos prever o que ocorre com um sistema em equilíbrio quando um fator age
sobre este :
Quando um fator age num equilíbrio, este se desloca no sentido de anular esse fator.
FATORES QUE DESLOCAM O EQUILÍBRIO
CONCENTRAÇÃO
Ao adicionarmos um componente A genérico, o sistema se desloca no sentido de retirar A.
Ao retirarmos um componente A genérico, o sistema se desloca no sentido de formar A.
TEMPERATURA
O aumento da temperatura desloca o equilíbrio no sentido endotérmico. Isto quer dizer, ao adicionarmos
calor a um sistema, este se desloca no sentido da retirada de calor
A diminuição da temperatura desloca o equilíbrio no sentido exotérmico. Isto quer dizer, ao retirarmos
calor de um sistema, este se desloca no sentido de liberar calor
Página 2
PRESSÃO
A pressão pode agir quando há, no mínimo, um componente em gasoso equilíbrio.
O aumento da pressão desloca o equilíbrio no sentido da contração do sistema. (menor volume)
A diminuição da pressão desloca o equilíbrio no sentido da expansão do sistema. (maior volume)
Para determinar o sentido da expansão, ou contração, devemos lembrar que o volume ocupado por um gás
é proporcional ao número de mols :
Página 1
CONSTANTE DE IONIZAÇÃO
EQUILÍBRIO IÔNICO
No caso do ácido ou base sempre vamos encontrar moléculas não ionizadas (ou dissociadas) em número
considerável. Para a reação :
,
A constante de equilíbrio será:
O equilíbrio iônico, pode ser chamada de Ki ou, ainda, Ka ou Kb , respectivamente para ácidos ou bases.
Para ácidos com mesma molaridade, quanto maior é a constante, maior é a concentração de H+ e mais
forte é o ácido.
Página 2
Ácidos (ou bases) mais fortes possuem maior grau de ionização (ou dissociação), para soluções de mesma
molaridade.
EQUAÇÃO DE OSTWALD
Para um ácido, ou base, a constante de ionização (Ki) relaciona-se com a molaridade (m) e o grau de
ionização, ou dissociação , assim :
Para ácidos e bases com 5%
Página 1
pH e pOH
Equílibrio iônico na água
PRODUTO IÔNICO DA ÁGUA :(KW)
pH e pOH :
pH = -log [ H+ ] e pOH = -log [ OH-]
a 25ºC à pH + pOH = 14
ESCALA DE pH a 25ºC
Página 1
Matérias > Química > Massa Atômica / Molecular e Mol > Mol
MOL
Segundo a IUPAC, mol é o número de átomos que existem em 12g de carbono, isótopo 12. Esse número é
6,02 . 1023
A menos que a questão de vestibular estabeleça o contrário, vamos usá-lo como 6,0 x 1023.
MASSA MOLAR
É a massa de 1 mol (6,0 x 1023 ) de átomos, moléculas, íons-fórmula etc. A massa molar dos átomos de
um elemento, por exemplo, é a massa atômica expressa em gramas. Essa massa já foi denominada
átomo-grama. Exemplos:
ELEMENTO MASSA ATÔMICA MASSA MOLAR Nº DE ÁTOMOS
Hidrogênio 1,008u 1,008 g/mol 6 . 1023
Oxigênio 16,00 u 16,00 g/mol 6 . 1023
Enxofre 32,06 u 32,06 g/mol 6 . 1023
Exemplo:
O número de átomos de ferro (Fe = 55,847 ou 56, aproximado) em 2,3 g desse metal é:
1 mol de átomos ---------- 6 . 1023 átomos --------- 56 g
x átomos -------------- 2,3 g
x = 2,46 . 1022 átomos de ferro
6,02 . 1023 também é denominado número de Avogadro.
Página 2
Matérias > Química > Massa Atômica / Molecular e Mol > Mol
Podemos dizer, ainda, que 1 mol de uma substância gasosa ocupa nas CNTP (Condições Normais de
Temperatura e Pressão) o volume aproximado de 22,4 L.
Resumindo:
Ou
11,2 L de CO2 nas CNTP
Página 1
Matérias > Química > Massa Atômica / Molecular e Mol > Fórmulas Quantitativas
Benzeno C6H6
Acetileno C2H2
2-Hepteno C7H14
Fórmula Percentual: Mostra a proporção em massa dos elementos que compõe a substância. Exemplo:
heptano: C = 85,7%, H = 14,3%
Página 1
Matérias > Química > Massa Atômica / Molecular e Mol > Cálculo estequiométrico
CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO
LEIS PONDERAIS
LEI DE LAVOISIER
CONSERVAÇÃO DAS MASSAS
Numa reação química a massa que reage é igual a massa produzida.
Isto porque há uma conservação no número de átomos, aí surge o balanceamento das equações químicas.
Nº de átomos dos reagentes = Nº de átomos dos produtos.
LEI DE PROUST
Há uma proporção constante entre as massas de reagentes e produtos numa reação.
Isto significa que qualquer alteração que se faça em qualquer substância participante da reação, temos que
promover a mesma alteração proporcional em todas as outras substâncias desta reação.
1N2(g) + 3H2(g) → 2NH3(g)
Página 2
Matérias > Química > Massa Atômica / Molecular e Mol > Cálculo estequiométrico
N = 14 →
1N2 + 3H2 → 2 NH3
1 x 28g 2 x 22,4 L
5,6g X => X = 8,96 L
Página 1
SOLUÇÕES
São misturas homogêneas. Os componentes são denominados soluto e solvente:
SOLUTO SOLVENTE
SÓLIDO LÍQUIDO
Se ambos os componentes forem líquidos
em menor quantidade em maior quantidade
Se um componente for a água
o outro componente água
Página 2
PORCENTAGEM EM MASSA ( P )
Página 3
CONCENTRAÇÃO EM g/L ( C )
É a massa do soluto em 1L de solução
A unidade é g/L
MOLARIDADE ( m )
Determina o nº de mols do soluto para 1L de solução
Página 1
ÁCIDOS DE ARREHENIUS
É todo composto molecular que em solução aquosa sofre ionização liberando
Portanto numa solução ácida não temos H+ e sim H3O+, mas como nos livros é comum a representação
dessas soluções apenas por H+, dizemos:
O H+ é uma maneira cômoda de representar o H3O+.
Página 2
A ionização acontece em etapas, onde em cada etapa ocorre a liberação de um H+ ou seja a formação de
um H3O+.
Exemplo:
Ácido Clorídico (HCl) 1 Hidrogênio ionizável 1 etapa
ou
HCl + H2O H3O+ + Cl-
Página 3
Nomenclatura
Hidrácidos
Ácido Nome do elemento + ÍDRICO
(ÁCIDOS NÃO OXIGENADOS)
Exemplo:
HCl : ác. clorídrico.
HF : ác. fluorídrico.
H2S : ác. sulfídrico.
HCN : ác.cianídrico.
Página 4
B H3 B O3 Ácido Bórico
C H2 C O3 Ácido Carbônico
N H N O3 Ácido Nítrico
1ª REGRA
Ácido padrão com um átomo de oxigênio a menos
Ácido Elemento central + oso
Exemplo:
H2SO3 Ácido sulforoso
2ª REGRA
Ácido padrão com dois átomos de oxigênio a menos
Ácido Hipo + elemento central + oso
H3PO2 Ácido Hipofosforoso
3ª REGRA
Ácido padrão com um átomo de oxigênio a mais
Ácido Per + elemento central + ico
HClO4 Ácido Perclórico
Ácidos "orto"
Este prefixo não altera a fórmula do ácido, apenas indica que é possível retirar água.
Ácido ortofosfórico = Ácido Fosfórico H3PO4
Ácidos "meta"
Página 5
Este prefixo indica que foi retirado uma molécula de água de uma molécula do ácido.
1 (ácido) –1 H2O
Ácidos "piro"
Este prefixo indica que foi retirado uma molécula de água de duas moléculas do ácido.
2 (ácido) –1 H2O
2.(H3PO4)
Página 1
Bases de Arrehenius
São compostos iônicos que em solução aquosa liberam OH- (Hidróxido ou Hidroxila)
Como as bases são compostos iônicos, quando dissolvidos em água os íons separam-se, este processo é
chamado de dissociação iônica.
Veja algumas dissociações:
Na verdade temos bases iônicas e
moleculares. As mais importantes,
NaOH → Na+ + OH-
portanto as que nos interessam
são as iônicas.
Ca(OH)2 → Ca2+ + 2OH-
Bases - Formulação
Para encontrar a fórmula de uma base, considera-se que os ânions OH - devem anular as cargas do cátion.
Exemplos:
NH4+, Ag, 1A → + 1
Valência Fixa
Cd, Zn, 2A → + 2
Al → + 3
Página 2
Carga Variável
METAL VALÊNCIA
Cu, Hg + 1 ou + 2
Fe, Co, Ni + 2 ou + 3
Au + 1 ou + 3
Sn, Pb, Mn, Pt + 2 ou + 4
Nomenclatura
Hidróxido de _________ - acrescentando-se o nome do cátion a seguir. Exemplos:
NaOH - hidróxido de sódio.
Ca(OH)2 - hidróxido de cálcio.
Para cátions com mais de uma valência, especifica-se esta em algarismos romanos ou usa-se as
terminações:
______oso : para o de menor valência.
______ico : para o de maior valência.
Exemplos:
Página 3
Química Aplicada
NaOH - hidróxido de sódio: Uma das substâncias consumidas em maior quantidade no mundo todo. É
utilizada em limpeza doméstica pesada, para fabricar sabão etc. Nome usual: soda cáustica.
Mg(OH)2 - hidróxido de magnésio:
Página 1
SAIS
São produtos, ao lado da água, da reação de ácidos com bases. Esta é denominada reação de salificação ou
neutralização:
ÁCIDO + BASE → SAL + ÁGUA
Exemplos:
HCl + NaOH → NaCl + H2O
Página 2
O ânion do sal é sempre proveniente do ácido, e para determinar seu nome basta fazer a troca de sufixo
com o ácido de origem de acordo com o quadro:
ÁCIDO ÂNION
ídrico eto
ico ato
oso ito
Exemplos:
NaCl : cloreto de sódio
( do HCl: ác.clorídrico )
CaSO4 : sulfato de cálcio
Página 1
a) Óxidos iônicos: São formados pelo ânion óxido (O2-) e um cátion de metal.
b) Óxidos covalentes: São formados por um não-metal e o oxigênio.
NOMENCLATURA E FORMULAÇÃO
Para encontrar a fórmula de um óxido iônico, levamos em conta que a carga dos cátions deve anular a
carga dos ânions O2-, Para a nomenclatura, o mais usual é:
óxido + nome do cátion:
Na2O : óxido de sódio
A nomenclatura dos óxidos covalentes é feita usando-se os prefixos mono, di, tri, tetra ... para indicar o
número de oxigênios e de átomos do elemento que o acompanha. O prefixo mono no segundo elemento é
opcional. Cada elemento pode formar diversos óxidos:
NO: monóxido de (mono)nitrogênio.
NO2: dióxido de nitrogênio.
Página 2
QUÍMICA APLICADA
CaO : É comercializada como cal virgem. Usada no preparo de argamassa e em pintura.
Fe2O3 : É a hematita. Um importante minério de ferro.
CO2: É o gás carbônico. Liberado na respiração e em combustões. Provoca o "efeito estufa" na atmosfera
porque impede o calor de abandonar a Terra.
CO: O monóxido de carbono é um importante poluente liberado pelos motores de combustão,
principalmente a gasolina. Reage com a hemoglobina do sangue.
Chuva ácida: A chuva é naturalmente ácida porque o CO2 reage com a água produzindo ácido carbônico,
um ácido muito fraco. Em locais poluídos com SO2 , SO3 e NO2 , estes reagem com a água da chuva
Página 1
Podemos representar a variação da entalpia (∆H) de uma reação endotérmica através da equação da
reação.
Por exemplo:
2NH3(g) → N2(g) + 3H2(g) ∆H = +22kcal
ou
2NH3(g) → N2(g) + 3H2(g) -22kcal
Página 2
II. Transformação EXOTÉRMICA : ∆H < 0 - Representa uma perda de energia pelo sistema, ou HP < HR.
Graficamente:
ou
Cgraf + O2(g) → CO2(g) + 94kcal