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Novembro de 2006 1
PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO DO MUNICÍPIO DE VESPASIANO
Complementação da Leitura Técnica
Quadro Atual do Município
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 2
1 Apresentação .................................................................................................... 5
2 Complementação da leitura técnica .................................................................. 5
2.1 Descrição do Meio Físico........................................................................... 5
2.1.1 Geologia ............................................................................................. 5
2.1.2 Geomorfologia .................................................................................... 8
2.1.3 Hidrogeologia.................................................................................... 10
2.1.4 Pedologia .......................................................................................... 12
2.1.5 Hidrografia ........................................................................................ 14
2.1.6 Clima e Metereologia ........................................................................ 15
2.2 Descrição do Meio Biótico........................................................................ 17
2.2.1 Unidades de Conservação, Parques Urbanos e Áreas Verdes
Institucionais ................................................................................................... 21
2.3 Estudo Sócio Econômico ......................................................................... 23
2.3.1 Inserção Regional ............................................................................. 23
2.3.2 Caracterização Demográfica ............................................................ 23
2.3.3 Indústria ............................................................................................ 43
2.3.4 Serviço.............................................................................................. 44
2.3.5 Agropecuária..................................................................................... 44
2.3.6 Educação .......................................................................................... 46
2.3.7 Segurança: Indicadores criminais em Vespasiano. ......................... 55
2.3.8 Consumo de energia elétrica ............................................................ 63
2.3.9 Saúde ............................................................................................... 68
2.4 Patrimônio Arquitetônico, Histórico, Cultural e Ambiental ...................... 111
2.4.1 Noção de Patrimônio Histórico........................................................ 111
2.4.2 Inventário dos Principais Bens de Relevância Histórica e Cultural para
o Município.................................................................................................... 112
3 Quadro atual do município ............................................................................ 128
3.1.1 O Processo investigativo do município de Vespasiano: seqüência dos
mapas 128
3.2 ESTRUTURA URBANA DE VESPASIANO ........................................... 130
3.2.1 Tendências urbanas no município de Vespasiano.......................... 155
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3.2.2 O Macrozoneamento ...................................................................... 158
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 164
5 Anexos .......................................................................................................... 169
5.1 Mapa Climatico ...................................................................................... 169
5.2 Mapa de Declividades............................................................................ 170
5.3 Mapa Geológico ..................................................................................... 171
5.4 Mapa Geomorfológico............................................................................ 172
5.5 Mapa Hidrográfico.................................................................................. 173
5.6 Mapa Hidrográfico Regional................................................................... 174
5.7 Mapa Hipsométrico ................................................................................ 175
5.8 Mapa Pedológico ................................................................................... 176
5.9 Mapa de SituacaoRMBH........................................................................ 177
5.10 População Alfabetizada por Setor Censitário......................................... 178
5.11 Renda por Setor Censitário.................................................................... 179
5.12 Mulheres Responsáveis por Domicilios ................................................. 180
5.13 Homens Responsáveis por Domicilios................................................... 181
5.14 População Residente por Setor Censitário ............................................ 182
5.15 BAIRROS REGULARIZADOS OU NÃO ................................................ 183
5.16 EVOLUÇÃO HISTÓRICA....................................................................... 184
5.17 ÁREAS VERDES ................................................................................... 185
5.18 ESTRUTURA URBANA ......................................................................... 186
5.19 TENDÊNCIAS ........................................................................................ 187
5.20 MACROZONEAMENTO ........................................................................ 188
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1 APRESENTAÇÃO
2.1.1 Geologia
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Ao limite norte do município de Vespasiano encontra-se a seqüência
metapelítica denominada como Formação Serra da Santa Helena, representada
por metassiltitos e metaargilitos de estratificação plano paralela. Já na porção
sudeste, nas divisas com os municípios de Santa Luzia e Belo Horizonte,
recortados na seqüência Gnaíssica-Migmatítica do Complexo Belo Horizonte,
observa-se a presença de uma unidade de rochas metamáficas/mataultramáficas,
além do Corpo Santa Luzia, atribuído ao período Neoarqueno, datando idade entre
2800 a 2500 milhões de anos, constituído basicamente por monzonito - Ver Mapa
Geológico Regional.
O Complexo Gnáissico Migmatítico Indiviso ou Complexo Belo Horizonte
(Noce et al.,1994) ocupa praticamente toda da porção centro-sul do município de
Vespasiano (±35 Km²). É constituída predominantemente por gnaisses, granitóides
e migmatitos, além de ocorrerem de forma subordinada dioritos, gnaisses
bandados, gnaisses facoidais, anfibolitos, charnockitos, metabasitos,
metaultrabasitos e corpos graníticos intrusivos (Cavalcante et al, 1979; Machado et
al, 1984; Teixeira, 1985). As rochas em geral encontram-se bastantes
intemperizadas ou semi-alteradas, com coloração acinzentada, granulação média,
ocorrendo faixas mais grosseiras, às vezes do tipo porfiroblásticos. Apresentam
estrutura bandada, e via de regra são rochas bastante fraturadas, ocorrendo
epidoto verde e/ou clorita nas superfícies de fratura. A migmatização é um
fenômeno muito comum nessas rochas, desenvolvendo dobras desarmônicas e
muitos veios quartzo-feldspáticos e pegmatóides.
A Formação Sete Lagoas é constituída basicamente por uma seqüência de
rochas carbonáticas, com intercalações de níveis argilosos. As características dos
metassedimentos dessa formação sugerem a existência de um mar epicontinental
raso à época de suas deposições, cobrindo as partes mais baixas do relevo
constituídas até então pelas rochas gnáissico-migmatíticas. A circulação restrita
nas partes mais baixa do relevo acarretou a hipersalinidade dessas águas, com
precipitação dos carbonatos mais impuros, finos e claros, componentes do Membro
Pedro Leopoldo. Após o recuo do mar, ocorreu a deposição dos calcários mais
puros, grosseiros e escuros, componentes do Membro Lagoa Santa.
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O Membro Pedro Leopoldo situa-se na base da Formação Sete Lagoas
sobrepondo ao complexo gnáissico-migmatítico e sotoposto pelas rochas do
Membro Lagoa Santa. Essa unidade é representada pelos litótipos constituídos
pelos calcissiltitos (calcários impuros, ás vezes dolomíticos) e/ou microespatitos,
subordinamente por calcarenitos muito finos, margas e milonitos protoderivados. A
sobreposição sobre o Complexo Gnáissico Migmatítico apresenta contato brusco
geralmente por falha de deslocamento (IBAMA/CPRM, 1998).
Já o Membro Lagoa Santa, sobrepõem ao Membro Pedro Leopoldo em
contato brusco, através de falha de descolamento (“decollement”) e sendo
observado nas proximidades maior intensidade de veios de calcita/quartzo,
concordantes/discordantes. Essa unidade é constituída basicamente por
calcarenitos (calcários cinza escuro a negro, com abundante calcita), calcissiltitos,
brecha, estromatólitos e milonitos protoderivados.
O posicionamento estratigráfico da Formação Serra de Santa Helena a coloca
imediatamente acima da formação Sete Lagoas e Lagoa Santa, assentando-se
normalmente através de contato tectônico brusco e às vezes gradacional. A
litologia predominamente desta formação é de origem siliciclástica e, mais
raramente, sedimentos carbonáticos. Os siliclásticos dominantemente muito finos
correspondem a siltitos e argilitos, enquanto que os sedimentos carbonáticos são
lentes de diferentes dimensões, distribuídas esparsamente e correspondentes as
margas e calcarenitos muito finos. Além dos calcarenitos, é comum ocorrerem
nessa formação lentes de calcissiltitos com intercalações de argilitos e siltitos
(margas) que, normalmente, apresentam-se com clivagem forte e ondulações
assimétricas. Na base da Formação Serra de Santa Helena, ocorrem intercalações
manganesíferas constituindo finas camadas concordantes com as rochas
dominantes, siltitos e argilitos metamórficos.
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Os calcários predominantes no Membro Lagoa Santa são utilizados
basicamente na fabricação de cimentos, na indústria de calcinação e na construção
civil, através de britas, pedriscos, pedra de mão, pó e agregados para asfalto. Na
indústria siderúrgica da região no entorno, o calcário é usado na formação de
escória para eliminação de impurezas na produção de gusa e aço, além aumentar
o coeficiente calorífico do forno (CPRM/1998). Devido ao baixo custo de extração,
o consumo de brita de calcário tem aumentado significantemente, possibilitando o
transporte para locais mais distantes.
Segundo os dados do cadastro mineiro (DNPM, 2006), atualmente o
município de Vespasiano apresenta outorgados vinte e seis direitos minerários
ativos, sendo que 15 (quinze) para exploração de calcário, 06 (seis) para areia, 03
(três) para argila e 02 (dois) para wollastonita.
2.1.2 Geomorfologia
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metapelítcas, sendo assim denominado como Superfícies Carstícas Encobertas
(Auler, 1994) (Kohler et al., 1998).
O compartimento carstíco no município sobre as rochas carbonáticas
calcareníticas do Membro Lagoa Santa, define as áreas com topografia de relevo
predominantemente ondulado a suavemente ondulado e algumas zonas
escarpadas (maciços calcários), com cotas variando entre 720 e 850 metros,
caracterizando baixa propensão a abatimentos em superfície, e não apresentando
riscos geotécnicos significantes, tais como: voçorocamento, sulcos profundos,
deslizamentos e escorregamentos. Apresentam concentrações das principais
formas cársticas: maciços aflorantes, paredões lineares, torres e verrugas
lapiezados. Outro aspecto notável é o alinhamento de paredões lineares e
dolinamentos, coincidentes com as direções dos principais conjuntos de fraturas
subverticais presentes nos calcarenitos (Beato et al., 1992; Berbert-Born et al.,
1998, Piló, 1998), indicando o importante controle destas estruturas na
configuração da hidrografia e da morfologia exocárstica. Já a topografia sobre as
rochas carbonáticas calssiltíticas do Membro Pedro Leopoldo, predomina as
formas de relevo ondulado, e suavemente ondulado a plano, com colinas de topos
arredondados, e vertentes côncavas e suaves. Apresentam cotas inferiores a 720
metros e baixas declividades variando entre 0 e 20% ou 0 a 11º, caracterizando
média propensão a abatimentos em superfície, e também não apresentando riscos
geotécnicos significantes – Ver Mapa Hipsométrico, Declividade e Geológico.
O compartimento não carstíco que abrangem a porção centro-sul de
Vespasiano, sobre os solos residuais e rochas do Complexo Gnáissico-
Migmatítico, caracterizam como relevo fortemente ondulado a montanhoso,
apresentando formas predominantes de colinas com vales amplos e baixas
vertentes, geralmente côncavas, e alinhamentos de cristas com vertentes retilíneas
associados a intrusões. As altitudes variam entre as cotas 750 e 960 metros, e
enquanto as declividades variam entre 10 e 75% ou 6 e 36º. Em geral esses
compartimentos geomorfológico não apresentam propensão a abatimento em
superfície, em contrapartida, apresentam média a alta propensão a
voçorocamentos e sulcos profundos em vertentes côncavas e convexas de alta
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declividade, além de média propensão a deslizamentos e escorregamentos m
vertentes côncavas e convexas de alta declividade.
Enfim, o relevo dos terrenos metapelíticos que estão localizados na divisa
com o município de Lagoa Santa, sendo em geral fortemente ondulados a
montanhosos, às vezes escarpados, sendo predominante às colinas com topos
arredondados, vertentes convexas e vales encaixados. As vertentes são em geral
ravinadas com declividade variando de forte a extremamente forte em sua
inclinação. Nos locais com perturbações tectônicas e fortes mergulhos e dobras
apertadas, os metapelitos apresentam meteorização mais profunda e intensa,
atingindo grandes profundidades, e devido à abundância de veios de quartzo
intercalados, ocorre como produtos residuais espessas camadas de cascalho,
denominadas regionalmente como cascalheiras. Os terrenos metapelítcos
apresentam média a alta propensão a abatimento em superfície em contatos com
rochas carbonáticas calssiltíticas em cotas abaixo de 800 metros e elevado risco
de deslizamento/escorregamentos em mantos residuais com estruturas herdadas,
além de média propensão a voçorocamento e sulcos profundos em vertentes
retilíneas de alta declividade (CPRM - Projeto VIDA, 1994).
2.1.3 Hidrogeologia
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Sedimentos quaternários constituídos de materiais colúvio-aluvionar
posicionados nas margens e calhas das drenagens intermitentes, como por
exemplo, no ribeirão da Mata, podem propiciar aqüíferos freáticos regulares,
dependendo da espessura do material e composição granulométrica (PESSOA,
1996).
Em terrenos de compartimento não carstíco, conformam os aqüíferos de
expressividade moderada a baixa, constituídos pelos pelitos (siltitos com ardósias
intercaladas) da Formação Serra de Santa Helena. Com menor expressividade,
ocorrendo na porção sul do município, conformam os aqüíferos do embasamento
cristalino, associados às zonas de fraturamento das rochas gnáissicas-
migmatíticas.
Os aqüíferos formados por rochas calcárias impuras, associadas ao Membro
Pedro Leopoldo, apresentam explotabilidade média, e alta susceptibilidade de
contaminação devido a pouca espessura do material de cobertura, embora
apresente permeabilidade baixa. A presença de dolinas é pequena, e o material
carbonático em sub-superfície é bastante heterogêneo. A vazão específica em
poços tabulares medidos nessa formação alcança a média ponderada de 2,78
m³/h/m, profundidade média de 100 metros, sendo que nos intervalos das cotas
altimétricas entre 670 e 710 metros são os maiores números de entrada de água.
Já os aqüíferos formados rochas calcárias puras, associadas ao Membro Lagoa
Santa, apresenta vazão específica medida em poços tabulares dessa formação
uma média ponderada de 14,42 m³/h/m, profundidade dos poços tubulares entre 33
a 140 metros. Atividades de pesquisa, ecoturismo e agrícola são compatíveis
nesses locais, as atividades minerárias e expansões urbanas apresentam algumas
restrições, enquanto que atividades industriais são incompatíveis devido à
vulnerabilidade natural desses aqüíferos (CPRM, 1998).
Já o aqüífero composto pelos metassedimentos pelíticos da Formação Serra
de Santa Helena apresentam moderada a baixa potencialidade, explotabilidade
variando entre média a baixa, baixa susceptibilidade a contaminação devido à
elevada espessura do material de cobertura e grau de fraturamento entre médio a
baixo. A vazão específica em poços tabulares medidos na região alcança uma
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média de 9.900 L/h e profundidade média de 70 metros. Atividades de pesquisas,
minerárias, industriais, ecoturismo, agrícola e expansões urbanas são compatíveis
nesses locais com base na vulnerabilidade natural desses aqüíferos (CPRM,
1998).
Os aqüíferos freáticos do município, constituídos de materiais colúvio-
aluvionar, localizados principalmente nas faixas marginais do ribeirão da Mata e
alguns córregos tributários apresentam granulação média, indicando zonas de
infiltração rápida para o lençol freático e de recarga local. Apresenta
explotabilidade elevada, e susceptibilidade a contaminação muito alta. A presença
de poços com grandes vazões é característica marcante nesse domínio. Atividades
de pesquisas, minerárias, industriais, ecoturismo, agrícola e expansões urbanas
em geral são incompatíveis nesses locais devido à vulnerabilidade natural desses
aqüíferos (CPRM, 1998).
Considerando a relação existente entre as vazões médias constatadas nos
poços tabulares e o condicionamento morfoestrutural na região, afirma-se uma
predominância de maiores vazões associadas às feições cársticas, seguidos
proporcionalmente dos contatos geológicos entre as formações Sete Lagoas e
Serra de Santa Helena e dos lineamentos de fraturas N20-30W (PESSOA,1996).
2.1.4 Pedologia
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média granular e blocos subangulares. É duro quando seco, friável quando úmido,
muito plástico e pegajoso quando molhado. São solos de fertilidade natural
elevada, com boas características de retenção de base. Ocupam pequenas
porções de relevo predominantemente suave ondulado, às vezes fortemente
ondulado principalmente quando em compartimento carstíco.
O Podzólico Vermelho-Amarelo álico representa um classe constituída por
solos com horizonte B textural, não hidromórficos e baixa atividade de argila.
Geralmente são profundos ou moderadamente profundos, apresentando perfis bem
diferenciados, com seqüência de horizontes A-B-C, destacando-se nitidamente o
horizonte B, através de estrutura mais desenvolvida e cerosidade. Suas principais
limitações ocorrem devido a baixa fertilidade natural, elevada acidez, propensão a
processos erosivos e dificuldade de mecanização devido ao relevo fortemente
ondulado. Quando adequadamente manejado, adubado e corrigido as áreas
ocupados por este tipo de solo pode ser usada como pastagens e culturas
permanentes de ciclo longo, adotando práticas intensivas de conservação.
Enfim, os solos minerais hidromórficos localizados em pequenas porções ao
longo várzeas e baixadas da calha fluvial do ribeirão da Mata e alguns córregos
tributários são classificados como Glei Pouco Húmico eutróficos com horizonte A
fraco, às vezes moderado. São solos argilosos, imperfeitamente a maldrenados,
com seqüência de horizontes A-Cg, coloração acinzentada ou cinza, derivados de
sedimentos argilo-siltosos do Quaternário. Possui características resultantes,
sobretudo do excesso de umidade permanente e temporário, devido elevado nível
do lençol freático em determinados períodos do ano. Apesar da condição de
eutróficos o uso agrícola é restringido devido à sua condição redutora e a baixa
pressão do oxigênio provocada pela variação do lençol freático, além de restringir
severamente a ocupação urbana devido as suas condições anaeróbicas, riscos de
inundação e elevado susceptibilidade de contaminação do lençol freático.
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2.1.5 Hidrografia
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de fósforo total, óleo/graxa e coliformes totais/fecais. Alterações relativas aos
valores de turbidez e sólidos suspensos são atribuídas às intensas dragagens de
areia a jusante das estações VP-M-67 e VP-M-69.
Entre os principais eventos críticos sofridos pelo ribeirão da Mata pode-se
destacar sua utilização como receptor de esgotos urbanos e de efluentes
industriais diversos, que de modo geral são lançados sem nenhum tratamento
prévio, ocorrendo eventualmente e isoladamente mortandade de peixes associados
a descargas de efluentes tóxicos. Outro problema que causa grande degradação
em seu leito e em alguns de seus tributários ocorre devido à extração de areia,
muitas vezes através de dragagem clandestina ou não licenciada. No período
chuvoso ocorrem inundações nas margens do ribeirão devido ao significante
aumento do volume de água em seu canal (IBAMA/CPRM,1998).
Segundo Deliberação Normativa nº 010/86 do Conselho Estadual de Política
Ambiental – COPAM, os padrões de qualidade para uso preponderante das águas
da bacia do ribeirão da Mata e seus tributários, são compatíveis aos limites
estabelecidos para Classe 2, demonstrado incompatibilidade nos atuais usos dos
recursos hídricos superficiais de Vespasiano, no qual alguns parâmetros físicos,
químicos e biológicos extrapolam os limites estabelecidos a referida classe.
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(ASAS), o Anticiclone Polar vindo da região antártica, as linhas de instabilidade
tropicais (LIT) e raramente as pseudofrentes de massas de ar trazido do oceano
Atlântico pelos ventos alísios de sentido leste-oeste, que podem ocasionar chuvas
abundantes no outono e inverno.
No município de Vespasiano, bem como nos municípios vizinhos existem
várias estações metereológicas e pluviométricas, dos quais permitem avaliar os
parâmetros climáticos e metereologicos locais. Para tal, foram utilizados os dados
coletados entre o período de 1961-1990, pelas estações metereológicas de Lagoa
Santa e do Aeroporto de Confins, além das estações pluviométricas de
Jaboticatubas, Vespasiano, Pedro Leopoldo e principalmente da Ponte Raul
Soares.
Assim, a região apresenta regime pluviométrico tipicamente tropical,
ocorrendo a maior concetração de chuvas no verão (novembro a fevereiro),
acumulando um total de aproximadamente 750 mm, enquanto os meses entre maio
a setembro representam menos de 10% do total médio anual (1300 mm). A
evotranspiração potencial total é de quase 1.100 mm/ano, sendo que os meses de
dezembro e janeiro apresentam os maiores valores (123,3 mm e 116,8 mm
respectivamente), e os meses de junho e julho os menores valores (51,6 e 52,4
respectivamente). No balanço hídrico regional a deficiência hídrica atinge 99 mm
nos meses onde a precipitação é inferior a evotranspiração (maio a outubro), e o
excedente hídrico atinge um acumulo de 290 mm entre os meses novembro a abril.
A pressão atmosférica média medida no período de 1961 a 1970 é de 928,8
mb, havendo uma pequena variação entre valores máximos e mínimos médios
anuais que ocorrem no mês de julho (933,5 mb) e janeiro (925,9 mb). A
nebulosidade média no mesmo período é de 4,9 décimos, sendo que os maiores
índices ocorrem no mês de dezembro (6,8 décimos) e as menores ocorrências de
nuvens em agosto (3,0 décimos). Inversamente e proporcionalmente, a insolação
apresenta os maiores valores em agosto (250 horas) e os menores em dezembro
(165 horas), com o total anual médio de 2465 horas (INMET, 1991).
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Os ventos apresentam direção predominante para sudeste com menor
freqüência sentido nordeste, velocidade média anual de 1,4 m/s, ocorrendo no mês
de setembro as maiores velocidades (1,8 m/s) e no mês de junho as menores
velocidades (1,0 m/s).
A temperatura média anual do ar medida entre os anos 1961 a 1990, é de
21,4 Cº. O inverno caracteriza-se por temperaturas amenas, na ordem de 12,5 a 18
Cº, com as mínimas ocorrendo sempre no mês de julho. Já as temperaturas
máximas, variam entre 23 e 29 Cº, sendo o mês de março o mais quente do ano. A
umidade média relativa do ar é na ordem 69,8%, sendo que o verão apresenta
maior umidade, em média de 75% podendo atingir até 87% e os meses de agosto
e setembro são os menos úmidos, atingindo mínima de 60% (INMET, 1991).
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retorcidas, dispostas espaçadamente sobre um segundo extrato herbáceo,
composto por gramíneas, subarbustos e arbustos.
O Cerrado localiza-se predominantemente no Planalto Central do Brasil e
constitui a segunda maior formação vegetal brasileira em extensão, sendo a
primeira a Floresta Amazônica. Esse bioma se estende por cerca de 2 milhões de
quilômetros quadrados, representando 22% do território nacional (Ratter, 1992).
Esses autores, entre outros, afirmam que fatores edáficos, principalmente os teores
de nutrientes, além do fogo e da intervenção humana, determinam as diferentes
fitofisionomias da vegetação do Cerrado.
Dependendo da presença e do porte das árvores e arbustos, o cerrado é
dividido em Campo Limpo, Campo Sujo, Campo Cerrado, Cerrado Sensu Stricto e
Cerradão. O Campo Limpo corresponde à vegetação baixa formada por um
conjunto herbáceo-graminoso com raros subarbustos ou arbustos muito
distanciados entre si. O Campo Sujo é formado por vegetação campestre com
denso manto graminoso, sobressaindo algumas árvores e arbustos de pequeno
porte. Campo Cerrado é uma forma um pouco empobrecida estrutural e
floristicamente em relação ao Cerrado Sensu Stricto, este em geral formado por um
conjunto arbóreo-arbustivo baixo, de indivíduos mais ou menos distanciados no
limite de suas copas. Por fim, o Cerradão relaciona-se ao Cerrado pelas
características morfológicas das plantas que o compõem, distinguindo-se deste
pela composição florística bem diferenciada; estruturalmente compõe-se de três
estratos: um superior com árvores de até 12 m de altura, eventualmente com
algumas emergentes de até 18 m, um estrato mediano formado por arbustos ou
arvoretas de até 3 m e um estrato inferior herbáceo bastante reduzido.
A floresta ou mata ciliar é comumente encontrada entremeando o Cerrado,
tipicamente ao longo das linhas de drenagem, normalmente localizadas nos fundos
de vales, não apresentando caducifolia durante a estação seca. De acordo com
Scolforo e Carvalho (2006), em Minas Gerais a mata ciliar ocorrente em meio ao
Cerrado é classificada com Floreta Estacional Semidecidual. Os solos minerais
hidromórficos localizados em pequenas porções ao longo das várzeas e baixadas
da calha fluvial do ribeirão da Mata e alguns córregos tributários são pouco
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húmicos, eutróficos, argilosos, imperfeitamente a mal drenados, influenciando na
menor exuberância da vegetação ciliar.
Warming (1973) descreveu as diferentes formações vegetacionais da região
dividindo-as em primitivas ou naturais (matas, campos, brejos e lagoas) e
secundárias ou introduzidas (lavouras e pastagens, geralmente implantadas sobre
antigos solos de matas). As matas eram encontradas ao longo dos cursos d’água e
sobre os afloramentos calcários. Os campos e cerrados revestiam as superfícies
aplainadas e os solos menos férteis. Nas várzeas, ocorriam os brejos e as lagoas
com sua vegetação aquática.
VESPASIANO
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Atualmente, a distribuição original das formações vegetais pode ser percebida
a partir da análise da estrutura e da composição dos fragmentos remanescentes.
Há formações aquáticas nas inúmeras lagoas perenes ou temporárias; cerrados
em suas diferentes formas e matas que diferem no porte, intensidade de
caducifolia, estágio seral e composição de espécies. Além dessas formações
naturais, as formações antrópicas se distribuem por toda a região em pastagens e
lavouras, onde predominam culturas forrageiras e culturas de subsistência. As
variadas formas de manejo da vegetação, as diferentes épocas em que os
fragmentos foram explorados e abandonados à regeneração e a mistura de
espécies de diferentes formações durante o processo de sucessão natural fazem
com que hoje a delimitação dos tipos vegetacionais se torne imprecisa (IBAMA,
1998).
As formações naturais estão empobrecidas em função de muitos anos de
retirada seletiva de madeiras nobres, carvoejamento e desmates extensivos. Nas
últimas décadas, antigas fazendas desmembradas por processos de espólio foram
reagrupadas e/ou transformadas em loteamentos no processo de expansão
urbana, de uso principalmente residencial de baixa renda. A exploração de areia
modificou significativamente a paisagem ao longo dos cursos d’água e linhas de
drenagem existentes no município. Muitos fragmentos de matas associados aos
afloramentos calcários, preservados no passado das atividades agrícolas em
função das dificuldades de acesso impostas pelo relevo, vêm sendo suprimidos
com o desmonte do calcário pelas mineradoras. A construção do Aeroporto
Internacional Tancredo Neves levou à abertura e à duplicação de rodovias e eixos
de circulação, ao longo dos quais surgiram loteamentos sem infra-estrutura
ambiental e de saneamento (Kohler e Malta, 1991).
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2.2.1 Unidades de Conservação, Parques Urbanos e Áreas Verdes
Institucionais
A APA Carste Lagoa Santa pode ser considerada a principal área protegida
da região em que o município de Vespasiano encontra-se inserido, e foi criada pelo
Governo Federal em 1990, abrangendo parte dos municípios de Lagoa Santa,
Matozinhos, Pedro Leopoldo, Funilândia e Vespasiano, com área total de cerca de
35.900 ha. A intenção dessa APA é proteger um dos mais importantes sítios
espeleológicos do país, possuidor de riqueza científica e cultural, além de belezas
cênicas (IBAMA, 1998). Biodiversitas (1998) ressalta a importância da APA de
Lagoa Santa pelo fato desta ser ponto de migração de aves raras e ameaçadas,
além de abrigar invertebrados endêmicos e ameaçados.
As Áreas de Proteção Ambiental (APAs) foram introduzidas no Brasil pela Lei
6.902, de 17 de abril de 1981. Constituem unidades de manejo sustentável, onde
se preconiza a proteção parcial dos atributos naturais, admitida a exploração de
parte dos recursos disponíveis, em regime de manejo sustentado, sujeita às
limitações legais.
Na porção norte do município, mais precisamente na região do conjunto
Caieiras, encontra-se o Parque Municipal “Oswaldo Magalhães Carvalho”, que se
enquadra no grupo das Unidades de Proteção Integral na categoria de Parque
Natural Municipal conforme artigo 11 da Lei Nº 9.995, de 18 de julho de 2000, que
institui o Sistema Nacional de Conservação da Natureza – SNUC. A proximidade
deste parque à região cárstica de Lagoa Santa poderá também contribuir para o
apoio à avifauna ameaçada de extinção que habita a região da APA. O Parque
Oswaldo encontra-se hoje com uma área de 2,92 ha, mas a extensão desta área
verde já foi muito mais significativa. Até recentemente ela abrangia todo o extremo
norte do município, em um perímetro que compreendia desde a área atual até a
área conhecida como Vista Chinesa. Segundo informações do Núcleo Gestor, no
final da década de 70 a área foi invadida pelos bairros atualmente conhecidos
como Vista Alegre, Vale Formoso e Central Park, configurando-se em dois
fragmentos isolados.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 21
Outra área, de dimensões expressivas (cerca de 341 ha), proposta pela
municipalidade para transformação em parque urbano encontra-se na porção
sudoeste do município. Esse parque abrangeria parcelas de duas microbacias, a
do Ribeirão Areias e a do Córrego Santo Antônio (também conhecido como
Córrego Sujo), sendo o Córrego Cipriano, contribuinte do Córrego Santo Antônio, o
principal curso d’água da área. Há alguns anos a administração municipal esteve
em negociação junto aos proprietários para adquirir o terreno, mas o processo
infelizmente não se concluiu. Esse parque seria de extrema importância para a
porção sul do município, área extremamente carente de áreas verdes e de lazer. A
importância da implementação deste tipo de equipamento no município é clara,
pois além de alternativas de lazer para a população, os parques urbanos
constituiriam-se em importantes núcleos para o abrigo da fauna e flora da região.
É importante ressaltar que o município ainda não possui pessoal capacitado
para gestão de Unidades de Conservação, associado à falta de planos de manejo,
falhas na disponibilidade de informações sobre as características físicas, biológicas
e de infraestrutura (Viana, 2005). Além disso, o fato da economia vespasianense
ser tradicionalmente voltada para o setor industrial e de extração mineral causou
inúmeros impactos negativos ao ambiente.
No que diz respeito às áreas verdes institucionais, a situação é extremamente
problemática. Essas áreas estão vinculadas à aprovação de loteamentos
residenciais e industriais ao longo do município. Nesse sentido destacam-se na
porção norte as áreas localizadas no entorno do Conjunto Caieiras que, apesar das
altas declividades, tem interessante potencial de uso por parte da população.
Segundo informações de técnicos do Núcleo Gestor, essas áreas já são, inclusive,
muito utilizadas para lazer e descanso, apesar da total ausência de infra-estrutura.
Com base na imagem de satélite, no entanto, nota-se o avanço da ocupação
antrópica em algumas margens destas áreas, fazendo-se necessário um trabalho
de fiscalização mais eficiente de modo a coibir esse tipo de ação.
Na porção sul do município boa parte das áreas verdes institucionais
localizam-se e terrenos de altas declividades e fundos de vale, em situações de
difícil apropriação por parte da população. Além disso, ao longo dos anos a maioria
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 22
dessas áreas foi invadida e ocupada de forma precária para o uso residencial
unifamiliar de baixa renda, agravando ainda mais a situação.
2.3.2.1 População
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 23
O crescimento da população está diretamente ligado à interação entre três
fatores: a mortalidade, a natalidade e o saldo migratório ( diferença entre as
pessoas que saem e as que entram no município). Por definição: a taxa de
crescimento populacional = (taxa de natalidade – taxa de mortalidade) + taxa de
migração.
Gráfico 1:
Crescimento Populacional
Indivíduos
94234
82404
76422
48012
17924
Gráfico 2
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Fonte:IMRS,Fundação João Pinheiro,2005.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 25
Fonte:IBGE- Censos Demográficos, 1970, 1980, 1991, 2000
De acordo com IBGE, Vespasiano detém uma área de 70,3 km², sua
população estimada em 2005 foi de 94.234 habitantes. Sua densidade
populacional estava na casa 1.085,7 h/km².
1991 2000
Menos de 15 anos 17107 23946
de 15 a 64 anos 27331 49897
65 anos ou mais 1428 2579
Razão de dependência(%) 67,8% 53,2%
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Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.
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Probabilidade de sobrevivência até
60 anos(%) 71,19 77,32
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.
2.3.2.4 Fecundidade
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 28
A queda de fecundidade pode ser explicada, entre outras coisas, pelo
ingresso da mulher no mercado de trabalho, que aumentou os custos de
oportunidade em ter um filho e também à disseminação de métodos
contraceptivos.
Deve-se observar cautelosamente este aumento de adolescentes com filhos.
Se esta tendência persistir deve-se identificar primeiramente o estrato social onde
ela ocorre preferencialmente, com o intuito de realizar uma campanha preventiva
mais eficiente.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 29
(renda menor de R$ 37.75)
Crianças em situação de risco
( renda menor de RS75,50) 52,07 41,78
Intensidade da indigência 39,79 62,08
Intensidade da pobreza 46,15 45,63
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil.
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Também ocorreu decréscimo das crianças em situação de risco critico e em
situação de risco . Para o primeiro caso houve uma baixa – 9,27% , passando de
26,40% a 17,13%. Para o segundo caso ocorreu uma baixa de – 10,29, passando
de 52,07% para 41,78%.
À época da pesquisa a cidade deteve, no geral, uma melhora significativa nas
variáveis aqui escolhidas para compor este índice de vulnerabilidade. As próximas
pesquisas irão confirmar a confirmação destas tendências. Possivelmente com as
políticas do Fundef e do ainda não implantado Fundeb surtirão impactos bem
positivos na inclusão de crianças e adolescentes na educação.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 31
percentual de 20,9%, ao passo que em 2000 sofreu uma queda para 11,85,
variando – 9,05%. O grupo de 15 anos ou mais em 1991 detinha um número
também expressivo de analfabetos, 16,57%, caindo para 9,57%, uma variação
significativa de – 7,0. O grupo de 15 a 17 anos foi o que detinha o menor
percentual em 1991 (4,36%).
O ensino fundamental de responsabilidade do município e que compreende a
faixa etária de 7 a 14 anos reduziu sua porcentagem em – 13,82% , a maior
variação (passou de 18,54% para 4,72%). Contudo mantém, ao menos à época,
um percentual alto, merecendo uma atenção especial do poder local, embora se
deva observar se a variação manteve-se no tempo até os dias atuais, ou seja, se a
municipalização do ensino básico continuou a surtir efeito.
A educação, além da importância significativa como ferramenta de inserção
social, é um direito garantido constitucionalmente, sendo obrigação do Estado fazer
valer sua efetivação.
Gráfico 3:
Analfabetismo por faixa etária
20,9
16,7
11,85
18,54
(%) 9,57
4,72 4,71
7,05
1,7 4,36 2,32
1,17
7 a 14 10 a 14 15 a 17 18 a 24 15 ou mais 25 ou mais
1991 2000
Fonte:. tabela 6
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 32
2.3.2.7 Domicílios com acesso a serviços básicos
1991 2000
% %
Água Encanada 83,75 92,43
Água Encanada e
banheiro 80,99 90,43
Coleta de Lixo 73,69 80,52
Energia Elétrica 93,74 99,98
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano.
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Os dados mostram claramente o quanto Vespasiano já detinha uma rede de
acesso a este tipo de serviço bem desenvolvida em 1991 sofrendo um aumento
que beira o 100% de acesso em todos os indicadores.
Gráfico 4:
92,43 93,74
83,75 90,98 80,52
80,99 73,69
1991 2000
Fonte: tabela 7.
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Além disto, o desenvolvimento econômico engloba o conceito de
desenvolvimento sustentável, que atende as necessidades presentes de consumo
mas se propõe a afetar o acesso das gerações futuras aos recursos naturais ou
público patrimoniais. Há também, o conceito de desenvolvimento participativo cuja
tônica orienta-se para um processo coletivo de decisões comunitárias, já que
existem diferentes opções de desenvolvimento.
A tabela 9 e o gráfico 4 apresentam o nível de consumo de bens duráveis por
parte da população vespasianense nos anos 1991 e 2000, em termos
percentuais.Este indicador, associado ao de acesso a serviços básicos, exposto há
pouco, são complementares no que concerne à qualidade de vida.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 35
Gráfico 5:
Pessoas com acesso a bens de consumo - Vespasiamo -
1991 e 2000
72,49 92,79
30,59
26,02
5,54 13,66
6,44
1991 2000
Fonte: Tabela 8.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 36
A porcentagem de pessoas que vivem em domicílios com densidade acima de
2 pessoas por dormitório caiu de 31,92% para 24,48%. Isto indica que a
quantidade de pessoas por dormitório diminui, denotando uma melhora na
qualidade de vida.
A situação da posse do imóvel cresceu, passando de 77,35% a 81,09%. A
taxa de domicílios subnormais permaneceu estável.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 37
conseqüência do aumento da população idosa ou em condições de requerer
benefício da aposentadoria. A participação proveniente do trabalho, nos mesmos
anos, caiu de 81,86% em 1991 para 70,47% em 2000. Enquanto houve um
aumento na porcentagem de pessoas que vivem com mais de 50% da renda
provenientes de transferências governamentais, ela variou 4,09% , subindo de
6,63% para 10,72%.
Esta situação é decorrente da queda da taxa de mortalidade infantil, da queda
da taxa de fecundidade e do incremento da esperança de vida. A combinação
positiva destes indicadores resultou no crescimento da população senil, na qual se
encontra a maioria das pessoas inativas e dependentes da renda sob a forma de
transferências.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 38
pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$75,50, equivalente à metade
do salário mínimo vigente em agosto de 2000), diminuiu 28,36%, passando de
42,1% em 1991 para 30,1% em 2000. A desigualdade cresceu: o Índice de Gini
passou de 0,50 em 1991 para 0,54 em 2000.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 39
problema grave, a pouca mobilidade de renda entre os setores mais pobres da
população. A alta concentração de renda e a falta de mobilidade da mesma entre
os setores mais pobres podem gerar, no médio e longo prazo, problemas graves
como mendicância e criminalidade, que se alimentam da falta de perspectivas.
Entretanto, deve-se lembrar que após julho de 1994, sob o Plano Real, o
quadro de repartição da renda mostrou uma pequena melhora, graças a queda da
inflação, cuja expressão se deu na elevação do poder de compra das classes
menos favorecidas. Por outro lado, o desemprego crescente e a precarização dos
postos de trabalho trouxeram impactos negativos, fazendo que esta melhora
líquida fosse bem reduzida. Daí se conclui que há muito a se fazer na economia
local, no que diz respeito a uma política de distribuição de renda. (Tal contraste
fica ainda mais nítido na representação do Gráfico 5)
Gráfico 6:
Porcentagem da renda apropriada por estratos da população - Vespasiano - 1991 / 2000
57,5
55,0
45,0
(%)
24,7 42,5
22,9
3,5
2,8
(%) da renda apropriada (%) da renda apropriada (%) da renda apropriada (%) da renda apropriada
pelos 20% mais pobres da pelos 60% mais pobres da pelos 80% mais pobres da pelos 20% mais ricos da
população população população população
1991 2000
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2.3.2.13 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH – M)
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 41
2.3.2.13.1 Evolução 1991-2000 do IDH-M
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2.3.3 Indústria
Tabela 14:
PRODUTO INTERNO BRUTO A PREÇOS
CORRENTES
Unidade: R$(mil)
ANO AGROPECUÁRIO INDUSTRIA SERVIÇO TOTAL
1998 129 309.914 118.025 428.068
1999 168 328.300 149.810 478.278
2000 355 432.516 185.699 618.570
2001 373 493.302 217.859 711.534
2002 470 420.176 217.759 638.405
Fontes: Fundação João Pinheiro (FJP)
Centro de Estatística e Informações (CEI)
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2.3.4 Serviço
Tabela 15:
População Ocupada por Setores Econômicos em
Vespasiano, MG – 2000
Setores No. de pessoas
Agropecuário, extração
299
vegetal e pesca
Industrial 7.856
Comércio de Mercadorias 4.653
Serviços 14.359
TOTAL 27.167
Fonte: Assembléia Legislativa Mineira, 10/12/2005, IBGE
2.3.5 Agropecuária
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Tabela 16:
Principais Produtos Agrícolas de Vespasiano, MG,
2002.
Área
Produção Rendimento
Produto colhida
(t) médio (kg/ha)
(ha)
Banana (2) 3 48 16.000,00
Feijao
6 3 500
(1a.safra)
Feijao
8 8 1.000,00
(2a.safra)
Milho 75 473 6.306,67
Fonte:Site da Assembléia Legislativa Mineira, 2005, IBGE
(1) Produção em mil frutos e rendimento em frutos/ha
(2) Produção em mil cachos e rendimento em cachos/há
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2.3.6 Educação
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Gráfico 7:
Número de Turmas
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Gráfico 8:
Número de Alunos
33937
36614 37928 38865 21980
20310 35988
26464 31452
Tabela 19:
Pessoal Técnico e Administrativo em Exercício na
Rede Municipal de Ensino - 2004
Sup.Pedagogico 30
Orientador Educacional 25
Professores 600
Administração/Apoio 458
Motorista 8
Biblioteca 19
Diretor 25
Fono 2
Total 1167
Fonte:Secretaria Municipal de Educação – 2006.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 48
Gráfico 9: Índice Mineiro de Responsabilidade social
0,690
0,680
0,670
0,660
0,650 2000
0,640
0,630 2001
0,620 2004
0,610
0,600
Belo Vespasiano
Horizonte
0,650
0,600
Ensino Fundam ental
0,550
Ensino Médio
0,500
Belo Vespasiano
Horizonte
1
Não há dados de IMRS nos anos de 2002 e 2003.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 49
Na qualidade de ensino, o IMRS indica que o índice de Vespasiano
praticamente iguala-se ao da capital Belo Horizonte. Os dados indicam
preocupação com as políticas educacionais em voga. Deve-se porém atentar para
os demais índices que se seguem, pois para quadros decrescentes de
investimentos per capta há grande probabilidade de queda na qualidade de ensino,
devido à baixa estima dos profissionais e dos alunos atendidos, como veremos a
seguir.
300,000
2000
200,000 2000
2001
2002
100,000
2003
2004
-
Vespasiano
Vespasiano diminuiu seu gasto per capita com educação entre 2000 e 2003
em 31,5%, no entanto em 2004 houve uma leve recuperação, na faixa de 3,8% .O
esforço para a recuperação nas taxas de investimentos deve compor o cronograma
de prioridades das próximas gestões.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 50
Gráfico 12 -Esforço orçamentário em educação ( R$ de 2004)
40,00
2000
30,00
2000
20,00 2001
2002
10,00 2003
2004
-
Vespasiano
40,00
35,00
30,00 2000
25,00 2000
20,00 2001
15,00 2002
10,00 2003
5,00 2004
-
Vespasiano
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 51
Gráfico 14 - Percentual da população de 15 anos ou mais no total de
matriculados no fundamental ( %)
20,00
2000
15,00
2000
10,00 2001
2002
5,00 2003
2004
-
Vespasiano
65,00
60,00
55,00 2000
50,00
45,00 2000
40,00
35,00 2001
30,00
25,00 2002
20,00
15,00 2003
10,00
5,00 2004
-
Vespasiano
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 52
equacionada com os projetos de aceleração de estudos e com o Programa de
Educação de Jovens e Adultos.
Enfim, a Educação em Vespasiano já vivenciou momentos melhores. Ao longo
dos anos, a educação vem perdendo espaços importantes que precisam ser
recuperados: Devem-se divulgar os avanços ao longo dos anos: estruturais, como
mais salas, escolas e quadras esportivas, mas é preciso investir em laboratórios,
bibliotecas escolares, recuperar os índices per capta de investimentos em
educação e com os programas educacionais.Há porém um grande esforço sendo
realizado para que a escola se torne um local cada vez mais freqüentado pela
população, como é o caso do Programa “Escola Aberta”, que teve início em
Vespasiano no dia 03 de setembro de 2005.
Para a 1ª etapa foram escolhidas 05 escolas em pontos estratégicos da
periferia do município que já atenderam a aproximadamente 30.000 pessoas. Em
janeiro de 2006 este número foi ampliado para 07 escolas, sendo elas: E. M. Aracy
Fonseca Fernandes (Bairro Caieiras); E. M. Josefina Alves Vieira (Bairro Jardim da
Glória – 2º Seção); E. M. Nazinha Conrado Silva (Bairro Morro Alto); E. M. Bárbara
Maria Salomão (Bairro Bom Sucesso); E. M. Maria da Glória Castro Veado (Bairro
Vila Esportiva); E. M. Senhor do Bonfim (Bairro Santa Cruz) e E. M. Sebastião
Fernandes (Bairro Célvia).
O Programa Escola Aberta em Vespasiano tem as seguintes parcerias:
Educação de Jovens e Adultos (EJA); Secretaria de Ação Social; Conselho Tutelar;
Polícia Militar de Minas Gerais; Corpo de Bombeiros; Secretaria de Saúde;
Programa do Adolescente Afetivo Sexual (PAAS) , Programa Fica Vivo, entre
outros. Tais parcerias, tanto no âmbito municipal, estadual, federal e organizações
não governamentais, têm como foco comum discutir, interagir e agir dentro de suas
especificidades com um trabalho em prol da inclusão social.
As escolas abrem todos os finais de semanas para atendimento à
comunidade. São oferecidas oficinas de esporte, cultura e artesanatos tais como
futebol, futsal, handeboll, voley, judô, ballet, dança, capoeira, bordados, dança de
salão, percussão, culinária, costura, tapetes arraiolos, etc..
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Dados do Programa Escola Aberta – Vespasiano – 2005/2006
Gráfico 16 – Total de atendimentos por escola
Nº DE ATENDIMENTOS DE OUT/05 A JUL/06
18388 19577
20000
12829
15000
10551 9844 2755
7991
10000
10000
8000
6000
4000
2000
0
OUTRUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO
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A cidade conta ainda com um rede de três faculdades: – UNIPAC, FASEH e
UNIOPAR, que ao todo disponibilizam 10 cursos superiores. Além disso, deve-se
lembrar que a cidade possui uma Escola Técnica de Mecânica Automotiva e o
CVT- Centro de Vocacional Tecnológico. O Plano Diretor deve levar em
consideração a questão da migração interna no município que, em virtude dos
cursos oferecidos, aumenta a procura de serviços e comércio no entorno das
faculdades.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 55
Gráfico 19: Taxa de crimes violentos
721,61
694,08
599,3 577,25
511,51
Anos
41,37 42,09
27,48
Vespasiano
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encontrar-se geograficamente nas áreas de transbordamento da população de
baixa renda de BH (região norte metropolitana), são fatores que certamente
contribuem para o aumento da taxa de homicídios, uma vez que as baixas
condições de vida da população andam juntas com o aumento da violência.
379,87
Vespasiano
Nos crimes contra o patrimônio, Vespasiano detém altos índices nestes quatro
anos. Apesar do decréscimo em 2001, os índices voltaram a crescer.
137,39 131,64
91,59
Vespasiano
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Na taxa de crimes contra a pessoa, Vespasiano possui uma curva de crescimento
Gráfico 23:
Vespasiano
Gráfico 24
420
410
386 383
355
Vespasiano
Anos
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Gráfico 25
1379
1331
1308
1295 1289
Vespasiano
Gráfico 26
0 0 0
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 59
O gasto municipal per capita com Segurança Pública em Vespasiano foi
reduzido a ZERO, após o ano de 2001. A falta de investimentos também contribui
para o aumento da criminalidade.
Gráfico 27
0,77 0,79
(%)
0 0 0
Vespasiano
Gráfico 28:
Índice Mineiro de Responsabilidade Social - Segurança Pública
0,54
0,488 0,471
Vespasiano
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 60
Vespasiano tinha o melhor IMRS – Segurança Pública em 2000, mas teve
uma pequena queda de 10% em 2002, e estabilizou em 2004.
Gráfico 28:
Valores
Vespasiano
Gráfico 29:
IMRS - Segurança Pública: capacidade de aplicação da lei
Valores
0,611
0,628
0,571
Anos
Vespasiano
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 61
2.3.7.1 Conclusão Estudo Sócio-Econômico
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 62
2.3.8 Consumo de energia elétrica
Gráfico 30:
150
100
50
0
2000 2001 2002 2003 2004
2
Este dado deve ser relativizado no caso de programas significativos de economia de consumo de
energia.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 63
Gráfico 31
( KWH )
Consumo per capita de energia elétrica
3000 2926,59
2420,74
2366,72
2500 2299,69
1821,08
2000
KWH
1500
100
0
2000 2001 2002 2003 2004
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 64
A participação da indústria no consumo total de energia teve um leve
aumento em 2003. Mas caiu em todos os outros anos, totalizando uma queda de
3,0 pontos percentuais em relação ao ano 2000.
Gráfico 33
Participação do comércio no consumo total de energia elétrica
% 3,73 3,74
3,57
3,16 4,11
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 65
Gráfico34
6,27
% 5,06 5,13
4.66 4 99
Gráfico 35
( %)
Participação do consumo residencial no consumo total de energia
12,5 12,65
13 23 13 25
11,0
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 66
A participação do consumo residencial no consumo total de energia elétrica,
teve uma pequena queda de 058. pontos percentuais.
2.3.8.1 Conclusão
Consumo de energia elétrica por setor
Gráfico 36
OUTROS RESIDENCIAL
SETORES
COMÉRCIO
INDÚSTRIA
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 67
2.3.9 Saúde
CONSULTA
S PRÉ-
NATAL Nº %(1) Nº %(1) Nº %(1) Nº %(1) Nº %(1) Nº %(1)
NENHUMA 38 2,1% 49 3,1% 34 2,0% 49 3,0% 23 1,7% 38 2,7%
49,0
ATÉ 6 1204 66,6% 996 63,3% 1012 58,7% 944 57,2% 754 55,6% 696 %
48,3
MAIS DE 6 566 31,3% 528 33,6% 679 39,4% 658 39,9% 579 42,7% 687 %
IGNORADO 20 1,1% 14 0,9% 15 0,9% 9 0,5% 25 1,8% 5 0,4%
100
TOTAL 1828 100% 1587 100% 1740 100% 1660 100% 1381 100% 1426 %
Fonte: Declaração de Nascidos Vivos-DN / Sistema de Informação sobre Nascidos-SINASC
(1) :% excluindo-se os ignorados
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 68
Gráfico 37
31,3% 33,6%
80% 39,4% 39,9%
48,3%
60% IGNORADO
MAIS DE 6
ATÉ 6
40% NENHUMA
66,6% 63,3%
58,7% 57,2%
49,0%
20%
Fonte : Tabela 20
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 69
Gráfico 38
80%
70%
20%
21,5% 21,4% 19,7% 18,4% 18,3%
10%
0,6% 0,6% 0,8% 0,5% 0,5%
0%
2000 2001 2002 2003 2005
Fonte: Tabela 21
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 70
Gráfico 39
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 71
Gráfico 40:
Proporção de Nascidos Vivos por Peso ao Nascer
100% 0,0%
10,4% 32,3% 53,2% 2,3% 0,1%
0,0%
49,7% 1,6% 0,1% IGNORADO
80% 10,3% 36,8%
1,2%
4000 E MAIS
55,7%
9,2% 32,1% 2,6%
60% 3000 - 3999
54,3%
9,6% 31,9%
2,8% 0,5% 2500 - 2999
40% 57,7%
8,6% 29,2% 1500 - 2499
3,0%
7,8% 29,1% 58,7% 1000 - 1499
20%
Fonte: Tabela 23
Segundo a tabela, o percentual de nascidos vivos com baixo peso (entre 1500
e 2499 gramas) teve um leve aumento percentual, na faixa de 1%, o que não
denota deficiência nos atendimentos pré-natal.Entre os nascidos vivos de peso
considerado normal (2500 a 2999 gramas), houve um aumento significativo de 3
pontos percentuais.
100%
90%
80%
70%
60% IGNORADO
50% 100% 99,7% 100% 99,7% 99,9% 99,6% 99,4% OUTRO LOCAL
40% DOMICÍLIO
30% OUT. ESTAB. SAÚDE
20% HOSPITAL
10%
0%
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2005
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 72
O Gráfico 41 indica que a maioria esmagadora dos partos do município é
realizada em hospitais. Este é um bom indicador de acesso aos equipamentos
públicos de saúde.
A seguir, os dados sobre mortalidade geral e específica. Os dados relativos à
saúde geral estão melhor especificados, dando compreensão mais abrangente da
situação de causas de mortalidade, ligadas à saúde da população. É importante
compreender que a saúde envolve causas intrínsecas, relativas ao adoecimento,
como doenças do aparelho circulatório e causas extrínsecas, como violência no
trânsito e desemprego.
Fonte: Sistema de Informação sobre Mortalidade - SIM Índice em queda Índice em elevação
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 73
Gráfico 42:
250
200
150 2005
100 2004
50 2003
0 2002
Menos de 1 ano
1a4
5a9
10 a 14
15 a 19
20 a 29
30 a 39
40 a 49
50 a 59
ignorado
60 e mais
2001
2000
Fonte: Tabela 24
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 74
Tabela 25 - Estudo de mortalidade proporcional por grupo de causa da lista de
classificação internacional de doenças- lista br, 10ª versão
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 75
Gráfico 43 – Taxas de causa de mortalidade em alta.
20%
Causas Externas 18%
16%
14%
12% 2000
Sintomas
clínicos 2002
10%
anormais 2005
8%
Doenças do
sistema nervoso 6%
4%
2%
0%
Fonte: tabela 25
A maior causa de mortalidade está relacionada às causas externas (acidentes
de transporte, agressões, quedas). Estes dados coincidem com os índices em alta
da violência urbana, registrados no município. O índice elevou-se de 14 para 19%
no período de 2000 a 2005.
Gráfico 44 – Taxas de causa de mortalidade em baixa
30%
25%
20%
15% 2000
2002
10%
2005
5%
0%
Doenças do Neoplasias Doenças do Afecções de
Ap. Ap. período neo
Circulatório Respiratório natal
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 76
Em todas as causas de mortalidade ligadas ao adoecimento em si, houveram
taxas expressivas de queda, em especial a mortalidade por doenças do aparelho
respiratório, que regrediu de 30 para 24% e as afecções relativas ao período neo
natal, de 9 para 5%. Estes dados revelam uma inversão, ainda que tímida, da
medicina curativa para a preventiva, realizada pelas equipes de PSF e na
puericultura, conforme veremos mais adiante.
Dentre as taxas de mortalidade em ascendência, chama atenção as
agressões que superam todos os índices, conforme indica o gráfico abaixo:
70%
60%
50% 2000
2001
40%
2002
30% 2003
20% 2004
10% 2005
0%
Agressões
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 77
Tabela 26: Coeficiente de mortalidade infantil no município de
vespasiano(mg)
COEFICIENTE /1.000
ANO N º DE NASCIDOS VIVOS(1) Óbitos
93 1064 51 47,9
94 1210 51 42,1
95 1112 60 54,0
96 1368 61 44,6
97 1382 59 42,7
98 1494 17 11,4
99 1887 37 19,6
00 1828 32 17,5
01 1626 30 18,5
02 1662 34 20,5
03 1657 21 12,7
04 1505 25 16,6
05 1428 24 16,8
Gráfico 46
2005
100%
90% 2004
80% 2003
70%
60% 2002
50% 2001
40% 2000
30%
20% 99
10% 98
0%
97
s
96
to
00
bi
/1
Ó
95
te
en
fic
94
oe
C
93
Fonte: Tabela 26.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 78
O índice de mortalidade infantil no município de Vespasiano caiu de forma
drástica nos últimos 12 anos em Vespasiano.Todos os dados anteriores mostram
que o acesso à atenção básica tem sido relevante par a queda dos mesmos.
100% 2005
90% 2004
80% 2003
2002
70%
2001
60%
2000
50% 99
40% 98
30% 97
20% 96
10% 95
94
0%
população Óbitos coeficiente/1000 93
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 79
Curiosamente, os índices de mortalidade geral em Vespasiano quase não
mudaram, ao longo dos últimos 12 anos.Isso, em parte, se explica pelas quedas
nos índices de mortalidade infantil (queda de 65% no mesmo período) e também
em algumas faixas etárias como a de 15 a 19 anos e 30 a 39 anos.Mesmo
levando-se em consideração o aumento da população, que no período 1993 a
2005 cresceu em 74,83%.
Os dados levam a crer que a atenção básica é fator indiscutível de melhoria
da qualidade de vida e de acesso aos serviços públicos pela população.
Seguem alguns dados representativos do trabalho das equipes do Programa
de Saúde da Família, um dos pilares mais importantes da atenção básica à saúde.
Vale lembrar que os dados auferidos pelas equipes de PSF possibilitam perceber o
nível da qualidade de vida dos moradores da região de abrangência, o nível de
nutrição da população infantil, e as principais causas de adoecimento. Com esses
dados é possível o planejamento de ações para minimizar e até mesmo erradicar
fatores de risco e adoecimento, entre outras políticas públicas.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 80
PSF Jardim da Glória - Regional Santa Clara.
Nascidos Vivos
100,0
100,00 Pesados ao Nascer
93,75
50,0
12,50 Peso < 2500 g
-
Nascidos Vivos
< 28 dias
de 28 dias a 1 ano
100,00
80,00 86,67 de 10 a 14 anos
60,00 de 15 a 49 anos
40,00
Óbitos/outr. faixas etárias
20,00 13,33 13,33
0,00 0,00
0,00
Óbitos
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 81
Taxa de Mortalidade Infantil
- 2006 -
T.M.I. Global
100,0 100,0
100,0 100,0 100,0
< de 20 anos
80,0
Acompanhadas
60,0
Com Vacina em dia
40,0
Consult. Pré-Natal mês
20,0
7,5 Pré-Natal início 1º Trim.
0,0
Gestantes
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 82
Internações Hospitalares
- 2006 -
100,0 Pneumonia
80,0 92,6
Desidratação
60,0
Abuso de Álcool
40,0
Diabetes
20,0 7,4
0,0 0,0 0,0 0,0 Outras Causas
0,0
Total de Hospitaliz. Hospitaliz. Psiquiátrica
Cadastrados
500
437
400 434
300
Acompanhados
200
120 120 11 11
100 1 1
0
Diabéticos Hipertensos Tuberculose Hanseníase
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 83
Doenças referidas por população maior
de 15 anos cadastradas - 2006 -
8,00 Outros
6,00
Poço ou Nascente
4,00
2,83
Epilepsia Rede Pública
2,00
0,13 0,07 0,23 0,23 0,00 0,13 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00
0,00 Diabetes
Alcoolismo Hanseníase
0,77
Céu aberto Céu Aberto
Queimado /0,55
Interrado
Fossa
Esgoto
0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00
0 10 20 30 40 50 60
Residências com Energia Elétrica Cobertura por Plano de Saúde da população cadastrada no PSF
por População Cadastrada Vespasiano - 2006 -
- 2006 -
Não Não
Sim Sim
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 84
PRODUÇÃO Nº %
1) Consultas Médicas de Residentes fora Área de
Abrangência 10
2) Consultas Médicas de Residentes na Área de Abrangência 1.727 O,43
3) Tipo de Atendimento
Puericultura 286 8,66
Pré-Natal 3 0,09
Pevenção Cérvico-Uterina 124 3,75
DST/AIDS 5 0,15
Diabetes 408 ####
Hipertensão Arterial 1.345 ####
Hanseníase 3 0,09
Tuberculose 0 0,00
4) Exames Complementares
Patologia Clínica 510 ####
Radiodiagnóstico 15 0,86
Citologia Cérvico- Vaginal 124 7,14
Ultrassonografia Obstétrica 1 0,06
Outros 76 4,38
5) Encaminhamentos
Atendimento Especializado 92 5,30
Internação Hospitalar 6 0,35
Urgência / Emergência 100 5,76
6) Internação Domiciliar 0
7) Procedimentos
Visita de Inspeção Sanitária 0
Atendimento Individual
Enfermeiro 1.567
Atendimento Individual Nível
Superior 3.606
Curativos 540
Inalações 169
Injeções 1.104
Retiradas de Ponto 109
Terapia de Reidratação Oral 0
Sutura 0
Atendimento de Grupo em
Educação em Saúde 92
Procedimentos Coletivos 674
Reuniões 26
8) Visitas Domiciliares
Médico 17
Enfermeiro 81
Outros Profissionais de Nível
Superior 0
Profissionais de Nível Médio 199
ACS 4.727
Total de Visitas 5.024
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 85
A equipe de PSF da regional Santa Clara atende cerca de 2000 pessoas,
entre elas, 40 gestantes, 122 crianças entre 1 e 2 anos; Os grupos operativos
atendem, em sua maioria, hipertensos (99%) e diabéticos.Segundo os dados,
12,5% dos recém-nascidos são baixo-peso, e os óbitos em crianças de 0 a 1 ano
chega a 13,3%. Existem 40 gestantes sendo acompanhadas, dentre elas,17,5%
são menores de 20 anos O índice de 7,4% das internações hospitalares resulta de
diabetes.O abastecimento de água, a coleta de lixo domiciliar e energia elétrica
atendem 99% da população, porém, apenas 57,7% dos cadastrados tem esgoto e
o restante utiliza-se de fossa; 96,21% da população utiliza os serviços públicos de
saúde.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 86
PSF – Morro Alto III – Regional Morro Alto
Nascidos Vivos
100,0
100,00 Pesados ao Nascer
92,86
50,0
Peso < 2500 g
7,14
-
Nascidos Vivos
< 28 dias
100,00
100,00 de 28 dias a 1 ano
80,00
de 10 a 14 anos
60,00
de 15 a 49 anos
40,00
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 87
Taxa de Mortalidade Infantil
- 2006 -
T.M.I. Global
1,00
T.M.I. por IRA
0,50 0,00
0,00 0,00 0,00 T.M.I. por outras
causas
0,00
T.M.I. / 1000 NV
100,0 100,0
100,0 100,0 < de 20 anos
88,2
80,0
Acompanhadas
60,0
Com Vacina em dia
40,0
Consult. Pré-Natal mês
20,0 11,8
Pré-Natal início 1º Trim.
0,0
Gestantes
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 88
Internações Hospitalares
- 2006 -
100,0 Pneumonia
95,5
80,0 Desidratação
60,0
Abuso de Álcool
40,0
Diabetes
20,0 4,5 0,0 0,0 0,0 0,0 Outras Causas
0,0
Total de Hospitaliz. Hospitaliz. Psiquiátrica
250 Cadastrados
200 211
211
150
Acompanhados
100
60 60
50 0 0 0 0
0
Diabéticos Hipertensos Tuberculose Hanseníase
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 89
Doenças referidas por população maior
de 15 anos cadastradas Condiçôes de Abastecimento de Água
- 2006 - por População Cadastrada
6,00
5,81 - 2006 -
5,00
Outros
4,00
Poço ou Nascente
3,00
2,00
Rede Pública
0,85
1,00 0,48
0,34
0,03 0,10 0,07 0,07 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00
0,00
Alcoolismo Diabetes Epilepsia Hanseníase
0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00
0 20 40 60 80 100
Residências com Energia Elétrica Cobertura por Plano de Saúde da população cadastrada no PSF
por População Cadastrada Vespasiano - 2006 -
- 2006 -
Não
Não
Sim Sim
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 90
PRODUÇÃO Nº %
1) Consultas Médicas de Residentes fora Área de Abrangência 0
2) Consultas Médicas de Residentes na Área de Abrangência 291 0,08
3) Tipo de Atendimento
Puericultura 247 10,78
Pré-Natal 12 0,52
Pevenção Cérvico-Uterina 151 6,59
DST/AIDS 0 0,00
Diabetes 386 16,84
Hipertensão Arterial 1.095 47,77
Hanseníase 1 0,04
Tuberculose 0 0,00
4) Exames Complementares
Patologia Clínica 162 55,67
Radiodiagnóstico 6 2,06
Citologia Cérvico- Vaginal 141 48,45
Ultrassonografia Obstétrica 17 5,84
Outros 21 7,22
5) Encaminhamentos
Atendimento Especializado 77 26,46
Internação Hospitalar 19 6,53
Urgência / Emergência 7 2,41
6) Internação Domiciliar 0
7) Procedimentos
Visita de Inspeção Sanitária 0
Atendimento Individual Enfermeiro 2.001
Atendimento Individual Nível Superior 4
Curativos 180
Inalações 69
Injeções 142
Retiradas de Ponto 2
Terapia de Reidratação Oral 6
Sutura 0
Atendimento de Grupo em Educação em Saúde 60
Procedimentos Coletivos 0
Reuniões 13
8) Visitas Domiciliares
Médico 0
Enfermeiro 159
Outros Profissionais de Nível Superior 4
Profissionais de Nível Médio 163
ACS 5.500
Total de Visitas 5.826
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 91
A equipe de PSF da regional Morro Alto atende cerca de 2000 pessoas, entre
elas 17 gestantes, 112 crianças entre 1 e 2 anos. Nos grupos operativos são
atendidos 211 hipertensos e 60 diabéticos. Segundo os dados, 7,14% dos recém-
nascidos são de baixo-peso, porém não foram registrados óbitos em crianças de 0
a 1 ano no período; existem Das 17 gestantes acompanhadas,11,8% são
menores de 20 anos. 4,5% das internações hospitalares resultam de pneumonia; o
abastecimento de água, a coleta de lixo domiciliar e energia elétrica atendem a
100% da população. O tratamento do esgoto existe para 96% dos cadastrados.
92,66% da população utiliza os serviços públicos de saúde.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 92
PSF Nova Pampulha – Regional Morro Alto
Nascidos Vivos
100,0
100,00 100,00 Pesados ao Nascer
50,0 35,00
Peso < 2500 g
-
Nascidos Vivos
< 28 dias
100,00
de 28 dias a 1 ano
80,00
de 10 a 14 anos
60,00 66,67
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 93
Taxa de Mortalidade Infantil
- 2006 -
T.M.I. Global
100,0 100,0
100,0 100,0 < de 20 anos
80,0 81,8
Acompanhadas
60,0
Com Vacina em dia
40,0
Consult. Pré-Natal mês
20,0 22,7
Pré-Natal início 1º Trim.
0,0
Gestantes
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 94
Internações Hospitalares
- 2006 -
60,0 55,6
Pneumonia
50,0
Desidratação
40,0 44,4
Abuso de Álcool
30,0
20,0 Diabetes
373
300
200 Acompanhados
100
64 62 2 2 1 1
0
Diabéticos Hipertensos Tuberculose Hanseníase
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 95
Doenças referidas por população maior
de 15 anos cadastradas Condiçôes de Abastecimento de Água
- 2006 - por População Cadastrada
4,50
4,39 - 2006 -
4,00
3,50 Outros
3,00
2,50
Poço ou Nascente
2,00
1,50
Rede Pública
1,00 0,65
0,50 0,22 0,15 0,22 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00
0,00 0,04 0,00
0,00
Alcoolismo Diabetes Epilepsia Hanseníase
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 96
Residências com Energia Elétrica Cobertura por Plano de Saúde da população cadastrada no PSF
por População Cadastrada Vespasiano - 2006 -
- 2006 -
Não
Não
Sim Sim
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
PRODUÇÃO Nº %
1) Consultas Médicas de Residentes fora Área de Abrangência 3
2) Consultas Médicas de Residentes na Área de
0,32
Abrangência 1.214
3) Tipo de Atendimento
Puericultura 304 9,25
Pré-Natal 189 5,75
Pevenção Cérvico-
4,84
Uterina 159
DST/AIDS 2 0,06
Diabetes 233 7,09
Hipertensão Arterial 176 5352,40
Hanseníase 1 0,03
Tuberculose 0 0,00
4) Exames Complementares
Patologia Clínica 190 15,61
Radiodiagnóstico 72 5,92
Citologia Cérvico- Vaginal 159 13,06
Ultrassonografia Obstétrica 20 1,64
Outros 64 5,26
5) Encaminhamentos
Atendimento Especializado 117 9,61
Internação Hospitalar 1 0,08
Urgência / Emergência 9 0,74
6) Internação Domiciliar 0
7) Procedimentos
Visita de Inspeção Sanitária 0
Atendimento Individual Enfermeiro 2.071
Atendimento Individual Nível
Superior 0
Curativos 63
Inalações 96
Injeções 106
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 97
Retiradas de Ponto 20
Terapia de Reidratação Oral 4
Sutura 0
Atendimento de Grupo em Educação
em Saúde 117
Procedimentos Coletivos 0
Reuniões 27
8) Visitas
Domiciliares
Médico 20
Enfermeiro 55
Outros Profissionais de Nível
Superior 8
Profissionais de Nível Médio 64
ACS 2.643
Total de Visitas 2.790
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 98
PSF Nova York – Regional Morro Alto
Nascidos Vivos
100,0
100,00 100,00 Pesados ao Nascer
57,89
50,0
Peso < 2500 g
-
Nascidos Vivos
< 28 dias
100,00
de 28 dias a 1 ano
80,00 80,00
de 10 a 14 anos
60,00
de 15 a 49 anos
40,00
20,00 20,00
20,00 Óbitos/outr. faixas etárias
0,00 0,00
0,00
Óbitos
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 99
Taxa de Mortalidade Infantil
- 2006 -
T.M.I. Global
60,00
52,63 52,63 T.M.I. por IRA
40,00
20,00 0,00 0,00 T.M.I. por outras
causas
0,00
T.M.I. / 1000 NV
100,0 100,0
100,0 95,2 < de 20 anos
80,0
Acompanhadas
66,7
60,0
Com Vacina em dia
40,0
Consult. Pré-Natal mês
20,0
4,8 Pré-Natal início 1º Trim.
0,0
Gestantes
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 100
Internações Hospitalares
- 2006 -
100,0 Pneumonia
80,0 Desidratação
84,6
60,0
Abuso de Álcool
40,0
Diabetes
20,0 7,7 3,8
0,0 3,8 0,0 Outras Causas
0,0
Total de Hospitaliz. Hospitaliz. Psiquiátrica
500 Cadastrados
456
400 456
300
Acompanhados
200
100 101 101 1 1 0 0
0
Diabéticos Hipertensos Tuberculose Hanseníase
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 101
Doenças referidas por população maior
de 15 anos cadastradas Condiçôes de Abastecimento de Água
- 2006 - por População Cadastrada
10,00
9,98 - 2006 -
9,00
8,00 Outros
7,00
6,00
Poço ou Nascente
5,00
4,00
3,00 Rede Pública
2,00
1,00 0,15 0,41 0,22 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00
0,00 0,07 0,00 0,00
0,00
Alcoolismo Diabetes Epilepsia Hanseníase
0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00
0 20 40 60 80 100
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 102
Residências com Energia Elétrica Cobertura por Plano de Saúde da população cadastrada no PSF
por População Cadastrada Vespasiano - 2006 -
- 2006 -
Não
Não
Sim Sim
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
PRODUÇÃO Nº %
1) Consultas Médicas de Residentes fora Área de Abrangência 20
2) Consultas Médicas de Residentes na Área de
2.542 0,75
Abrangência
3) Tipo de Atendimento
Puericultura 208 5,16
Pré-Natal 101 2,51
Pevenção Cérvico-
6 1,49
Uterina
DST/AIDS 7 0,17
Diabetes 460 11,42
Hipertensão Arterial 1.194 29,64
Hanseníase 0 0,00
Tuberculose 2 0,05
4) Exames Complementares
Patologia Clínica 227 10,81
Radiodiagnóstico 91 3,55
Citologia Cérvico- Vaginal 60 2,34
Ultrassonografia Obstétrica 18 0,70
Outros 49 1,91
5) Encaminhamentos
Atendimento Especializado 129 5,04
Internação Hospitalar 0 0,00
Urgência / Emergência 5 0,20
6) Internação Domiciliar 0
7) Procedimentos
Visita de Inspeção Sanitária 3
Atendimento Individual Enfermeiro 1.466
Atendimento Individual Nível
19
Superior
Curativos 200
Inalações 63
Injeções 50
Retiradas de Ponto 17
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 103
Terapia de Reidratação Oral 97
Sutura 0
Atendimento de Grupo em Educação
56
em Saúde
Procedimentos Coletivos 1
Reuniões 15
8) Visitas
Domiciliares
Médico 51
Enfermeiro 38
Outros Profissionais de Nível
14
Superior
Profissionais de Nível Médio 27
ACS 5.331
Total de Visitas 5.461
A equipe de PSF da regional Nova York atende cerca de 883 famílias, entre
elas 21 gestantes e 57 crianças entre 1 e 2 anos; os grupos operativos atendem
456 hipertensos e 111 diabéticos. Segundo os dados, 57,9 % dos recém-nascidos
são de baixo-peso; foram registrados 20% de óbitos em crianças de 0 a 1 ano no
período; das 21 gestantes acompanhadas, 4,8% são menores de 20 anos; 7,7%
das internações hospitalares resultam de desidratação, sendo esta a maior causa
de internações; o abastecimento público de água tratada atende somente 96,87%
da população cadastrada, e a coleta de lixo domiciliar atende 96,87% enquanto a
energia elétrica está presente para 96,6% da população; 93,97% da população tem
à rede de esgoto. O restante da população utiliza-se de fossa; 93,52% da
população utiliza os serviços públicos de saúde.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 104
PSF Oeste – Célvia – Regional Centro
Nascidos Vivos
100,0
100,00 Pesados ao Nascer
88,24
50,0 29,41
Peso < 2500 g
-
Nascidos Vivos
< 28 dias
100,00
100,00
de 28 dias a 1 ano
80,00
de 10 a 14 anos
60,00
40,00 de 15 a 49 anos
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 105
Taxa de Mortalidade Infantil
- 2006 -
T.M.I. Global
100,0 100,0
100,0 100,0 94,4 < de 20 anos
80,0
Acompanhadas
60,0
Com Vacina em dia
40,0
Consult. Pré-Natal mês
20,0
11,1 Pré-Natal início 1º Trim.
0,0
Gestantes
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 106
Internações Hospitalares
- 2006 -
100,0 Pneumonia
400 Cadastrados
350
300 350
200 Acompanhados
100 74 74 1 1 0 0
0
Diabéticos Hipertensos Tuberculose Hanseníase
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 107
Doenças referidas por população maior
de 15 anos cadastradas Condiçôes de Abastecimento de Água
- 2006 - por População Cadastrada
12,00 11,43 - 2006 -
10,00
Outros
8,00
4,00
Rede Pública
1,61
2,00
0,46 0,35 0,27 0,31 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00 90,00 100,00
0,04 0,00
0,00
Alcoolismo Diabetes Epilepsia Hanseníase
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 108
Residências com Energia Elétrica Cobertura por Plano de Saúde da população cadastrada no PSF
por População Cadastrada Vespasiano - 2006 -
- 2006 -
Não
Não
Sim Sim
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
PRODUÇÃO Nº %
1) Consultas Médicas de Residentes fora Área de
Abrangência 0
2) Consultas Médicas de Residentes na Área de
Abrangência 2.938 0,85
3) Tipo de Atendimento
Puericultura 383 8,72
Pré-Natal 98 2,23
Pevenção Cérvico-
Uterina 241 5,49
DST/AIDS 6 0,14
Diabetes 244 5,55
Hipertensão Arterial 941 21,42
Hanseníase 0 0,00
Tuberculose 1 0,02
4) Exames Complementares
Patologia Clínica 586 19,95
Radiodiagnóstico 132 4,49
Citologia Cérvico- Vaginal 241 8,20
Ultrassonografia Obstétrica 24 0,82
Outros 60 2,04
5)
Encaminhamentos
Atendimento Especializado 117 3,98
Internação Hospitalar 0 0,00
Urgência / Emergência 9 0,31
6) Internação Domiciliar 0
7) Procedimentos
Visita de Inspeção Sanitária 0
Atendimento Individual Enfermeiro 1.455
Atendimento Individual Nível
Superior 1.375
Curativos 898
Inalações 122
Injeções 348
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 109
Retiradas de Ponto 119
Terapia de Reidratação Oral 4
Sutura 0
Atendimento de Grupo em Educação em
Saúde 585
Procedimentos Coletivos 0
Reuniões 24
8) Visitas
Domiciliares
Médico 112
Enfermeiro 74
Outros Profissionais de Nível
Superior 0
Profissionais de Nível Médio 10
ACS 5.315
Total de Visitas 5.511
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 110
são alarmantes. O número de gestantes menores de 20 anos também é grande em
todas as regiões. Há, porém, dados extremamente positivos, como o
acompanhamento pré-natal, o acompanhamento dos grupos operativos, em
especial para diabéticos e hipertensos, a cobertura vacinal de crianças, entre
tantos outros.
Diante dos dados apresentados, cabe ao município de Vespasiano
incrementar o número de equipes de PSF, buscando atingir a meta da inversão do
sistema de saúde, de curativo para preventivo, o que proporcionaria queda nos
atendimentos de alta complexidade e nas taxas de morbidade/mortalidade,
melhoria da qualidade de atendimento prestado à população, a diminuição dos
custos com a saúde e o aumento da eficácia e eficiência dos serviços.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 111
Em relação a festejos folclóricos e outras tradições é importante ressaltar que
sua preservação também está vinculada aos espaços onde se realizam, sob risco
de serem marginalizados ou simplesmente extintos.
É fundamental, portanto, uma política de preservação do patrimônio cultural e
ambiental, para evitar a destruição de logradouros, conjuntos urbanos e antigos e
significativos casarões, em função da construção de edifícios comerciais e
residenciais.
Por outro lado, deve-se num primeiro momento, buscar a revitalização de
áreas antigas; como diz o próprio nome, devolver a vida a áreas decadentes e
desvitalizadas. Entendemos por revitalização a recuperação, o recobrar do bem-
estar, da saúde de um imóvel ou local, incentivando a atribuição de novos usos e
funções, quando necessário, tornando-os novamente ativos e reintegrados na vida
social, o que não deixa de ser uma alternativa viável para a constante demanda de
novas edificações.
Por outro lado, a preservação do patrimônio cultural precisa ser entendida não
como congelamento, interrupção do processo de desenvolvimento de uma cidade,
mas como elemento fundamental para um crescimento equilibrado, sustentado,
onde a qualidade de vida seja garantida a todos os segmentos da sociedade. A
manutenção dessa qualidade de vida implica em preservar uma das partes mais
substanciais da cultura do povo: seus elementos construtivos, suas maneiras de
ser e fazer.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 112
que direciona 25% do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS), arrecadado pelo Estado, para os municípios, segundo critérios como
população, área territorial e receita, associado a investimentos realizados nas
áreas de educação, saúde, agricultura e preservação do meio ambiente e do
patrimônio cultural. É nesse último critério que o Programa se insere, através da
cessão de recursos aos municípios que mais investem na preservação de seus
monumentos históricos e artísticos.
De acordo com o IEPHA MG a avaliação para o repasse de recursos
provenientes do ICMS é feita com base nas ações e políticas culturais e,
principalmente, no tombamento dos bens nas categorias Núcleos Históricos (NH),
Conjuntos Paisagísticos (CP), Bens Imóveis (BI) e Bens Móveis (BM), nos três
níveis: federal, estadual e municipal.
Dentre os bens inventariados a equipe técnica do Plano Diretor destacou os
principais bens móveis e imóveis contidos no relatório técnico elaborado para o
município, com o intuito de apresentar um panorama deste tema.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 113
originais. Entretanto a Igreja Matriz, não apresenta mais suas características
preservadas, tendo em vista que a igreja inicial foi demolida e em seu lugar erigida
uma nova com linhas mais arrojadas. A praça apresenta equipamento urbano
como poste de iluminação, bancos e lixeiras; é bastante arborizada com presença
de árvores de grande porte, médio e arbustivas.
A praça situa-se em um leve aclive com visadas para a área da Estação
Ferroviária e fácil acesso à mesma, por meio da transposição pela passarela por
cima da linha férrea.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 114
Imagem 02: Praça da Matriz. Ao fundo a Igreja Matriz Nossa Senhora de
Lourdes (Fonte: Relatório ICMS Cultural)
Imagem 03: Arborização e marcação dos acessos feita pelos jardins (Fonte:
Relatório ICMS Cultural)
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 115
O imóvel em questão situa-se em área de início da cidade com proximidade à
Estação Ferroviária, implantada em 1894, pelo Cel. Vespasiano, a qual balizou o
progresso do município causando grande migração. A implantação da Central do
Brasil acelerou o desenvolvimento econômico, modificando o cenário, configurando
ali o primeiro núcleo urbano de residências do município. A praça figura um espaço
de referência na cidade juntamente com a Igreja Matriz, cuja edificação inicial foi
demolida dando lugar a uma edificação mais moderna.
O arruamento da área, e que conforma as cercanias, foi idealizado tendo em
vista os padrões urbanísticos da época, sendo algumas mais estreitas, sem
passeios, com traçado irregular e larguras e proporções diversas.
Proteção Legal existente: Nenhuma
Estado de Conservação: Excelente estado de conservação
Análise do Estado de Conservação: A praça mantém-se íntegra e bem
conservada. Observa-se a manutenção quanto à limpeza, sendo que o meio-fio
das bordas dos canteiros foram recém pintados.
Intervenções: A praça sofreu intervenções ao longo dos anos modificando seu
aspecto original, sem, contudo comprometer seu aspecto simbólico de referência
na cidade.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 116
arborização, o casario imediato com volumetria predominante de 02 pavimentos e
edificações que ocupam em sua maioria 100% do terreno, sendo que as
características originais foram modificadas. A fiação da iluminação pública polui
visualmente a área que se apresenta degradada e descaracterizada com uma
demanda de renovação urbana iniciada por volta dos anos 90 do séc. XX
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 117
O casarão situa-se em área central datada de fins do séc. XIX e início do Séc.
XX, figurando como marco do desenvolvimento econômico, devido à implantação
da Estação Ferroviária, instalada em 1894, pelo Cel. Vespasiano. A história do
casarão inicia e por volta dos anos 20 do séc. XX. Foi construído pelo Sr. Cristóvão
Duarte com recursos oriundos da Fazenda Olhos D'água, tendo sido projetado para
atender a noiva D. Alcina Alves de Assis. O sobrado está situado em local
privilegiado, no centro da cidade. Os primeiro moradores, o Sr Cristóvão e sua
família residiram no andar superior e abrigou, no pavimento térreo, o centro
comercial que ligava a cidade às cercanias. Em 1945, o prédio foi adquirido pelo
Sr. João Silva, político que na época de emancipação da cidade em 27 de
dezembro de 1948, alugou para a instalação da Prefeitura e da Câmara Municipal
que ali ficou por muitos anos até se transferir para sua sede própria.
Em 1980 o sobrado foi colocado à venda tendo sido adquirido pela Prefeitura
de Vespasiano, com a finalidade de abrigar no local o Museu Histórico da cidade.
Neste contexto, cabe salientar que o casarão foi grande testemunho cotidiano
das famílias que deixaram ali suas memórias e muitas decisões políticas foram
tomadas, negócios que decidiram a vida comercial do lugar. Assim como outras
edificações remanescentes nessa área, o casarão é testemunho de uma época
que sobrevive às demolições, observando a dinâmica da renovação urbana. Foi
construído no início do século para atender as demandas da vida social, e nos dias
atuais escolhido para abrigar o Museu Histórico, uma vez que o sobrado constitui-
se num documento rico da sociedade de uma época, permanecendo como marco
da memória social e cultural.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 118
de manutenção quanto à ação de cupins no forro e assoalho. As esquadrias estão
com a pintura e ferragens desgastadas, necessitando de uma intervenção maior
quanto à conservação das mesmas. Há presença de goteiras devido à quebra de
telhas.
Intervenções: A edificação ao longo dos anos sofreu intervenções que
modificaram seu espaço interno com troca do forro por materiais contemporâneos
e qualidade duvidosa, substituição dos lustres originais em 1979/1980;
modificações nos banheiros e cozinha com troca de louças, interferência nas
pinturas descaracterizando o imóvel esteticamente. Essas intervenções
comprometem o seu aspecto simbólico/estilístico de referência na cidade.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 119
Imagem 06: Fachadas lateral e frontal, indicando a localização de
esquina do imóvel (Fonte: Relatório ICMS Cultural)
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 120
de manutenção quanto às infiltrações devido à quebra de telhas. As esquadrias
estão desgastadas necessitando nova pintura, vidros e ferragens.
Intervenções: A edificação passou por intervenções que modificaram seu
espaço interno com o intuito de adaptá-la ao novo uso. Essas intervenções não
comprometeram a integridade do imóvel mantendo seu aspecto estilístico de
referência na cidade.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 121
Imagem 07: Fachada principal (Fonte: Relatório ICMS Cultural)
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 122
O imóvel em questão situa-se em área do início da cidade com proximidade à
Estação Ferroviária, implantada em 1894, pelo Cel. Vespasiano, a qual acelerou o
desenvolvimento econômico, modificando o cenário. A região desenvolveu a partir
do acréscimo de edificações na paisagem urbana configurando ali o primeiro
núcleo urbano de residências do município, e também por meio de outras
construções de destaque como a Igreja Matriz, a Estação Ferroviária, o Sobrado
Assis e Duarte, hoje Casa da Cultura, e o Grupo Escolar Sagrado Coração de
Jesus que completa o cenário. O prédio da antiga escola, foi inaugurado em 13 de
maio de 1919 e preserva até os dias atuais suas linhas estilísticas e traços da
história de Vespasiano. A edificação é um testemunho da época de grande
desenvolvimento da cidade e permanece cumprindo seu papel de instituição,
abrigando a UNIPAC - Faculdade de Educação e Estudos Sociais de Vespasiano.
O Grupo Escolar figura no espaço como um dos remanescentes das edificações do
antigo Arraial do Capão, sobrevivendo às renovações em virtude do crescimento
urbano. O valor simbólico da edificação resguarda-o das modificações, mantendo a
história e a identidade coletiva, sendo o registro do cotidiano familiar da vida social
e cultural de várias gerações de cidadãos vespasianenses.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 123
2.4.2.5 Festa do Rosário – Congada
Endereço: Ruas do bairro Célvia – Vespasiano, sendo que parte dos festejos
também é realizado no VASC, situado na rua Emílio Vasconcelos, bairro Célvia.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 124
fazer com que a imagem se movesse uma vez: num movimento rápido, Nossa
Senhora se encaminhou para frente e parou. Então vieram os negros
moçambiqueiros, batendo seus tambores recobertos com folhas de inhame,
cantando para a Santa e pedindo-lhe que viesse para protegê-los. Neste momento
a imagem se encaminhou, no movimento do vai-vem das ondas, lentamente, até
chegar à praia. A função das guardas se define através da narrativa mítica: o
Congo puxa todos os dançantes, em movimento rápido, abrindo caminho; o
Moçambique é o responsável pela Senhora, representada pelos reis cujas coroas a
guarda conduz. O próprio vestuário se prende à estrutura do mito. Quando os
moçambiqueiros usam as cores de Nossa Senhora - o azul e o branco - e os
congos se vestem de rosa e verde, significando o caminho, com galhos e flores,
para a Senhora passar. Indo à frente, o congo anuncia a chegada dos filhos do
Rosário, preparando a passagem. Dada à origem africana do ritual, alguns
elementos materiais funcionam como fetiches, centralizando o poder e a força
sobrenatural. Investidos de magia, transformando-se em símbolos condutores.
Assim, o bastão é o símbolo de comando do Moçambique, enquanto a espada e o
tamboril conduzem o Congo. A interpretação da origem dos fetiches está ainda
ligada à fundamentação mítica, onde o Congo, abridor de caminhos, se arma pela
espada, enquanto conduz o tamboril, símbolo dos instrumentos que moveram a
imagem santa; o Moçambique carrega o bastão, índice de poder, por ter
conseguido o resgate da estátua.
Ainda no movimento da dança se replica a força do mito: o Congo se desloca
rapidamente, enquanto é mais lento o movimento dos "donos-de-coroa". A dança
dos congos é saltitante, marcada pela ginga e pelo cruzamento de pernas e pés; a
direção assumida é da horizontalidade, com deslocamentos laterais (movimento
pendular). O movimento do Moçambique assume uma profundidade que se
caracteriza pela tendência à penetração: é como se o corpo do dançante quisesse
varar a terra, batendo e voltando. Um dos elementos mais importantes para a
distinção do Congo e do Moçambique é a linguagem dos cantos. Como guarda
mais antiga, os moçambiqueiros são os senhores da música secreta e mágica,
cantando a memória africana e dos antepassados. Com a mesma força criativa
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 125
com que fez seus tambores de inhame para tirar a Senhora das águas, o
Moçambique recria o canto, com improvisações que podem durar longo tempo:
abre-se a caixinha mágica do inconsciente coletivo e a memória mítica aflora. A
linguagem do Congo expressa a religiosidade e a vida mais recente do grupo,
através dos cantos que lembram os problemas sociais com o poder público e a
Igreja, a história de guardas visitantes e as brincadeiras ou bizzarrias. A estrutura
do canto é fixa, limitando-se a algumas improvisações.
Na festa do Congado, a instituição do Reinado dá um caráter especial aos
festeiros: a existência dos reis da guarda justifica a presença de reis de festa.
Denominamos reis da guarda aqueles que fazem parte do grupo de
dançantes: o rei congo, chefe supremo e a rainha conga, autoridade feminina
maior.
Reis festeiros são elementos que assumem temporariamente a condição de
irmãos do Rosário, ligando-se ao grupo: cabe-lhes financiar o almoço festivo e
outras despesas, participando das cerimônias religiosas. Os reis festeiros recebem
homenagem das guardas, permanecendo ao lado dos reis congos, sob proteção do
Moçambique.
A corte do Rosário representa os dois catolicismos, socialmente
condicionados: o catolicismo do senhor branco e a religião do negro escravo.
Em Vespasiano foi durante a década de 1930 (antes desta data não existe
registro documental desta manifestação, somente registro oral) a festa do rosário
passa a ser realizada em Vespasiano de modo mais contundente, isto se ocorreu
devido ao esforço conjunto de membros atuantes nas guardas existentes neste
período: Joaquim Alves da Conceição, José de Assunção (“o Carambola”) e João
Lúcio.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 126
Imagem 10: Guarda de Moçambique de Santa Efigênia (Fonte: Prefeitura
Municipal de Vespasiano)
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3 QUADRO ATUAL DO MUNICÍPIO
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 128
Esse seria o terceiro nível de qualificação, informado por representações do
uso do solo, articulações, localizações de áreas verdes, patrimônio cultural e
natural e outros.
Aqui temos um instrumento de política urbana que vai ser suporte para o
processo de tomada de decisões. Esse é um instrumento fundamental para a etapa
de pactuação da qual emergirá o Plano Diretor
2o Nível Equipamentos
ESTRUTURA URBANA Conflitos
Áreas de Risco
Vazios Urbanos
Centralidades
4o Nível MACROZONEAMENTO
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3.2 ESTRUTURA URBANA DE VESPASIANO
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públicos mais importantes, o patrimônio edificado mais relevante e, enfim, um
conjunto de bens coletivos que marcam simbolicamente a sede do poder político
tradicional e a área de residência das famílias da elite local. Essa área mantém, até
os dias atuais, praticamente as mesmas funções e quase a mesma forma urbana,
com mudanças tipológicas e complexificação de atividades. O impacto desse
processo de metropolização transforma o espaço da sede, mas não na mesma
intensidade da ocupação ocorrida na porção sul do município. A porção central
estava no caminho do processo, e por isso foi por ele atingido, mas não enquanto
sujeito do mesmo.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 132
vizinhas invadidas por assentamentos urbanos irregulares de baixas condições
urbanas.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 133
Imagem 16: Vista Parcial do Ribeirão da Mata. Ao fundo, vista do
conjunto urbano da área central
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 134
Destacam-se nesse conjunto urbano, por sua identidade, o bairro Célvia e o
Conjunto Caieiras, além da própria área central. Ainda compõem esse conjunto os
bairros Jardim Itaú, Rosa dos Ventos, Lourdes, Názea 1 e 2, São Jorge, Santa
Catarina, Caieiras Velho, Vale Formoso, Vista Alegre, Central Park.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 135
Imagem 19: Conjunto Caieiras
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Imagem 20: verticalização recente na área central
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 137
Parte do sistema viário da área central foi destinado ao uso exclusivo de
pedestres, o que imprimiu à área uma qualidade e uma abordagem contemporânea
do espaço.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 138
Imagem 23: Barreira física constituída pela Linha Verde
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 139
A característica principal do sistema Linha Verde é a ligação regional do
centro da Região Metropolitana ao Aeroporto de Confins. Tal sistema não tem
como prioridade o atendimento aos municípios, embora isso se dê pela própria
presença do sistema viário, mesmo que suas características de funcionamento não
sejam urbanas e sim rodoviárias. O uso induzido por esse eixo será, muito
provavelmente, semelhante aos usos induzidos por rodovias, que se constituem,
de um modo geral, por grandes equipamentos industriais, serviços voltados à
manutenção de veículos, dentre outros.
O sistema viário que liga o centro ao restante do município segue sendo
basicamente o sistema original com poucas alterações, guardando por vezes
características de estradas vicinais e atraindo ao longo dele atividades distribuídas
em corredores. Dentre esses corredores destaca-se a antiga estrada vicinal, de
traçado sinuoso, que vai desde o Morro Alto, passa pelo bairro Santa Cruz e finda
na rodovia MG 424.
A Área Central é considerada o pólo primaz, em relação ao qual as outras
polaridades serão comparadas e classificadas e não há na região nenhum outro
que se lhe assemelhe. Em Vespasiano as centralidades são percebidas e
valorizadas mais pelos seus aspectos simbólicos e de identidade local que
propriamente pela sua complexidade funcional.
Na porção sul do município está o Conjunto Morro Alto e uma série de bairros
e vilas que foram por ele induzidos.
O Morro Alto foi inicialmente um conjunto promovido pelo Estado tendo em
vista a localização de populações que se encontravam em áreas de risco,
principalmente em Belo Horizonte e Contagem. O bairro é bem servido em termos
de equipamentos e sistema viário e sua ocupação é feita em lotes individuais,
voltados para a habitação unifamiliar. O conjunto edificado é homogêneo em suas
funções e, inicialmente, em sua forma, essa última alterada pela apropriação dos
moradores, que se traduz num processo de mudança lenta das características
iniciais do conjunto.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 140
Imagem 25: Transformação do conjunto original no Morro Alto
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 141
Imagem 26: Praça e Lagoa do Morro Alto
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 142
A via principal do Morro Alto é onde se localizam os principais
estabelecimentos comerciais e de serviço, e tem importância simbólica e funcional
para além dos limites do bairro. O Morro Alto é a centralidade de segundo nível de
Vespasiano, embora funcionalmente não tenha uma complexidade que poderia ser
assim classificada. Essa condição não existe em Vespasiano e, desse modo, a
centralidade de segundo nível no município é aquela que tem o valor simbólico
dessa magnitude para a população. Como dito anteriormente, o espaço público
nessa região é bastante freqüentado e há uma identidade “Morro Alto” acentuada,
totalmente desvinculada do município de Vespasiano. O acesso através de
transporte coletivo é precário, principalmente no que diz respeito à ligação com a
sede e com os demais bairros. Outro conflito identificado na área diz respeito às
mensalidades das unidades, que foram inicialmente cedidas pelo poder público,
passaram a ser cobradas e, em um momento seguinte, foram majoradas. Essa
situação gerou um nível de inadimplência muito grande, havendo ameaças por
parte dos agentes financeiros de expulsar essa parcela da população residente.
Na porção sul do município as regiões não se vinculam à sede, referenciam-
se em si próprias, nas regiões vizinhas e em Belo Horizonte.
Buscar a articulação entre essas áreas e a sede é muito importante para a
criação da identidade municipal.
Os bairros Nova Pampulha e Nova York são ocupações que consolidam o
processo iniciado com o Morro Alto, embora nesses seguintes não tenha havido a
presença do poder público na sua implantação.
Ainda nessa região existem muitas ocupações clandestinas, sendo que muitas
delas estão localizadas em áreas destinadas á preservação, em terrenos
destinados a áreas verdes institucionais e em áreas de risco geológico, cujo
processo de ocupação está intimamente ligado à periferização norte de Belo
Horizonte.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 143
Imagem 28: ocupação clandestina na região do Morro Alto
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 144
O acesso à sede através do transporte coletivo é também bastante precário
nessa região.
Na porção central do município, mas ainda desvinculado do processo da sede
está a região do Santa Cruz, que tem aí sua centralidade maior e se articula com o
Morro Alto, não por identidade de tipologia, mas pela ligação viária que se dá
passando por ali. Essa via constitui-se num corredor escasso de atividades de
comércio e serviços de apoio à população. Essa região é de ocupação não
consolidada e ainda bastante rarefeita, apresentando áreas não ocupadas, mesmo
que parceladas. Dificuldades quanto à documentação levam a existência de muitas
propriedades não registradas, embora o processo de regularização do
parcelamento tenha se concluído. A ocupação é desconectada de qualquer
situação urbana mais consolidada e vincula-se diretamente a Belo Horizonte pela
rodovia MG-424. As casas, em sua maioria inacabadas, são de tipologia
unifamiliar. Esse processo ocorre de modo semelhante nos bairros Santa Maria,
Bela Vista, Jardim Bela Vista, Boa Vista, Mônaco.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 145
de ocupação (iniciado nas décadas de 60 e 70) e não se encontra nesse momento
sob pressão imobiliária.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 146
mesmo não sendo de decisão local, os empreendimentos de valorização do vetor
Norte são bem vistos pela população e agentes políticos locais, que vêm nessas
ações a criação de possibilidades positivas para o município, tais como passar a
constituir-se em alternativa de localização de populações de renda média e alta, de
localização industrial e outras atividades ligadas ao funcionamento da Linha Verde
e à proximidade ao Aeroporto de Confins.
O momento de elaboração do Plano Diretor coincide com essas expectativas
em torno dos benefícios da Linha Verde por parte da população e autoridades. Há,
de modo geral, a expectativa de uma migração intraurbana intensa na região do
Morro Alto, por sua proximidade ao futuro Centro Administrativo Estadual. A
população vê aí uma oportunidade de valorização de seus imóveis e melhoria da
qualidade urbana.
A Via Norte e agora a Linha Verde secionaram o município, criando núcleos
totalmente desconectados da sede e mesmo da outra margem da pista.
O Santa Clara é o principal desses núcleos localizados na porção sudeste do
município e também se liga ao processo de periferização da RMBH. Essa região
encontra-se conurbada com o município de Santa Luzia, e sofre a polarização do
Palmital, outro conjunto de iniciativa governamental para abrigar populações de
baixa renda. O limite municipal nessa área é constituído por uma simples linha de
cumeada.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 147
Imagem 31: Vista do Conjunto Palmital a partir da linha de cumeada que
conforma a divisa de Vespasiano com Santa Luzia
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 148
Imagem 32: núcleo comercial do bairro Santa Clara
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 149
Imagem 33: Praça do Sol, localizada no bairro Serra Dourada
No bairro Pouso Alegre destaca-se a presença de uma área verde que abriga
a nascente do Córrego da Olaria, cuja necessidade de preservação e conseqüente
transformação em área de lazer tem sido objeto de reivindicação por parte da
comunidade local.
Imagem 34: Vista do bairro Pouso Alegre, com destaque para a área de
preservação localizada ao centro
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 150
Em toda a região do Santa Clara são identificados processos de
autoconstrução semelhantes aos encontrados na região do Morro Alto.
Confinados entre as rodovias MG-010 e MG-424 estão os bairros Vila Asa,
São Geraldo, Santa clara “B”, Jardim da Glória e Jardim Paraíso. Essa região
destaca-se pela presença da Praça da Juventude, que abriga estabelecimentos de
serviços como a Casa Lotérica e os Correios, atividades que poderiam ser
consideradas de segundo nível em uma hierarquia funcional. É possível que a
localização dessas atividades tenha sido induzida pela presença do Distrito Policial
Integrado no entorno.
Na porção central do município, a leste da Linha Verde, está o bairro Angicos,
parcelamento anterior à década de cinqüenta, mas que não foi ocupado na época
da sua implantação. Sua ocupação é mais recente e tende a ser de padrão mais
sofisticado que a dos outros bairros situados no mesmo lado da Linha Verde. As
áreas vazias de seu entorno são reivindicadas para parcelamentos com lotes
maiores e, mesmo em relação ao próprio parcelamento, é reivindicado um
zoneameto do solo que não permita fracionamentos e garanta o padrão da
ocupação atual. O Angicos não está simbolicamente ligado a qualquer
centralidade, embora dependa funcionalmente da região central.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 151
Na mesma região do Angicos, porém a oeste da Linha Verde, encontra-se o
bairro Angicos 02 e a antiga Fazenda do Barreiro, áreas em processo inicial de
ocupação e de fundamental importância do ponto de vista da preservação
ambiental, histórica e cultural.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 152
Imagem 37: Ocupação de classe média alta no bairro Santo Antônio
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 153
uma via alternativa para o tráfego de seus veículos e está em processo de
negociação com a municipalidade no sentido de viabilizar esse projeto.
As indústrias implantadas nas margens do Ribeirão da Mata trouxeram
problemas ambientais ao diminuírem os terraços de inundação naturais do ribeirão,
alterando sua velocidade de escoamento e criando novas áreas de
transbordamento, que se dão por vezes na própria Área Central. Com o objetivo de
corrigir essas situações o Consórcio da Bacia do Ribeirão da Mata vem se
consolidando de forma interessante e estabelecendo-se como importante
alternativa de gestão ambiental.
As áreas não urbanas, ou ainda desruralizadas de Vespasiano quase não tem
atividades primárias e são vistas mais como vazios urbanos e tem em torno de si
muitas expectativas de ocupação, já que glebas importantes margeiam a Linha
Verde, ao centro do município, e vão até as divisas municipais com Santa Luzia e
São José da Lapa. Parte dessas áreas tem topografia acidentada e estão cobertas
por fragmentos florestais relevantes para as políticas de preservação. Essas áreas
serão fortemente impactadas pela Linha Verde e podem se tornar um qualificador
do município ou mais um conjunto de problemas.
O município vizinho de São José da Lapa até a década de 80 pertencia ao
município de Vespasiano, tendo dele se desmembrado a partir das possibilidades
postas pela constituição de 88, quando passou a constituir-se em uma unidade
política independente. Esse fato alterou muito a estrutura econômica do município
já que a atividade mineraria concentra-se principalmente em São José da Lapa. A
divisa noroeste entre os dois municípios é marcada pela presença da Nova Granja,
área de ocupação esparsa. Nesse de processo de emancipação o bairro Jardim
Encantado, cujo parcelamento remonta à década de 50, foi secionado, sendo
criada uma região de difícil definição de identidade.
Uma pequena parte do município localiza-se nos limites da APA Carste, que é
um sistema praticamente único em termos de ocorrência, não só no Brasil, mas no
mundo. Esse sistema tem suas características de funcionamento, principalmente
sua hidrografia subterrânea, bastante desconhecidas e por isso mesmo muito
sujeito a degradações de suas qualidades. O relevo Cársico tem pouca atenção em
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 154
sua proteção no território de Vespasiano, já que importantes áreas desse município
estão fora da APA, unidade de proteção voltada à salvaguarda desse relevo.
A estrutura ferroviária corta o município em sua porção norte, utilizada
predominantemente no transporte de cargas. O atendimento ao distrito e aos
parques industriais, com exceção do Parque Industrial Norte, localizado na região
do Morro Alto, se dá de forma direta. Essa questão, associada à conclusão das
obras na MG-010, indica à ampliação das ações do Terminal Intermodal de
Vespasiano (TIVES), com o potencial de se transformar em uma estação
aduaneira, também conhecida como porto seco. Outra questão ligada à malha
ferroviária refere-se à possibilidade do transporte de passageiros de curta e longa
distância, em uma ligação metropolitana que iria da Estação Vilarinho, localizada
em Venda Nova, Município de Belo Horizonte, até o Aeroporto de Confins,
localizado no município de mesmo nome.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 155
Então, embora técnico, esse mapeamento tem a função de ensejar um debate
sobre futuridade.
Os dados avaliados e articulados foram identificados nas várias etapas do
diagnóstico e nos fóruns comunitários.
As tendências estão postas, algumas decisões de como apresenta-las foram
tomadas, mas sempre com o cuidado de não obscurecerem fatos ou transformar
outros em desejáveis.
Assim sendo, as tendências identificadas são:
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 156
quase que definitivamente essas áreas, já a remoção de ocupações ilegais e
recomposição de seu status anterior é bastante difícil de ser obtida;
g. tendência de uso residencial unifamiliar de renda média alta e
estabelecimentos comerciais e de serviços locais: regiões onde já se
assentam populações de renda mais alta ou que tem características de
mercado requeridas por essas populações, que ademais são indutoras de
comércio e serviços locais;
h. tendência de estabilização do uso residencial com inserção de novos
estabelecimentos comerciais e de serviços locais: parte da área ocupada do
município se encontra nessa situação. A tendência de assentamentos
residenciais predomina, ainda que possa ocorrer algum adensamento e
também a ocorrência de comércio e serviços ligados ao apoio cotidiano a
essa população;
i. tendência de implantação de novos equipamentos industriais e
estabelecimentos comerciais e de serviços locais e regionais: essas são
áreas desocupadas ou pouco densas impactadas pela nova configuração do
sistema viário regional. Essa ocupação se beneficiaria das condições de
acessibilidade que se oferecem;
j. tendência de uso residencial uni e multifamiliar de renda média alta, usos
institucionais regionais e de serviços locais e regionais: as áreas assim
identificadas estão vagas no momento e a tendência identifica a visão que
parte da população e poder público tem da área: uma oportunidade de
inserção de novos modelos de ocupação no município, bem como maiores
possibilidades da presença de populações de renda mais alta e mesmo de
equipamentos de ensino voltados aos serviços tecnológicos. Existem áreas
verdes nesse contexto e sua integração a essas atividades seria
interessante;
k. tendência de adensamento populacional de uso residencial unifamiliar e
estabelecimentos comerciais e da serviços locais: parte do território de
Vespasiano tem essa tendência e não seria necessário grandes
investimentos para tal. Tanto como nas áreas citadas no item h, como aqui a
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 157
importância das intervenções públicas se daria na ação de requalificar
equipamentos e infraestruturas, tornando os lugares mais confortáveis para
as populações residentes ou futuras.
3.2.2 O Macrozoneamento
3.2.2.1 Caracterização
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 158
Para uma operação eficiente desses instrumentos se faz necessário um
banco de dadosintegrado, capaz de receber e organizar as informações oriundas
das diversas secretarias municipais e diversos atores locais, para o fácil e ágil
acesso às informações, tanto pelos gestores públicos quanto pelo cidadão, de
modo a proteger a memória das informações e criar ambiente para a uma contínua
atualização. Esse sistema Municipal de Informações pode ser integrado a sistemas
estaduais, nacionais e até mesmo mundiais. Com a elaboração do Plano Diretor
constatamos que persiste a necessidade de implantação do Sistema Municipal de
Informações, sua criação e uso trará ganhos para a interpretação continuada dos
processos urbanos e regionais sobre o espaço do município e região e dará
suporte às decisões de municipalidade.
A definição das macro zonas urbano partiu da percepção das unidades
cotidianas, que são conjuntos de áreas contíguas onde os fatores de
homogeneidade podem ser verificados em diversos estratos. Nelas encontram-se
semelhanças ou diálogo estreito entre; a morfologia dos parcelamentos, as
tipologias arquitetônicas, padrões construtivos, tipos de uso e ocupação e das
relações de vizinhança. Estes elementos combinados tenderam a romper as
fronteiras determinadas pela divisão setorial existente, gerando grandes áreas de
tessituras distintas e interdependentes, que configuram o tecido urbano da cidade
de Vespasiano.
Usualmente as unidades cotidianas contêm elementos que imanizam
atenções e atividades, são lugares, regiões ou locais que balizam as análises
devido à marcante percepção, tanto para técnicos, quanto para a população,
sendo:
As centralidades principais e secundárias – Locais nucleados de diversidade
funcional com representatividade de atividades ou ocorrências notórias de
referencia tópica e, particurlamente, simbólica.
Os eixos viários notórios – Avenidas ou importantes ruas que tanto podem
ligar como separar.
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 159
Os eixos viários com presença de comércio – Avenidas, ruas ou estradas que
agregam atividades comerciais, geralmente induzidas pelo trafego.
Os eixos comerciais com circulação baixa ou moderada – Habitualmente ruas
internas dos bairros que recebem atividades relacionadas à prestação de serviços,
sem contudo, imprimir à via grande fluxo de veículos, já que se beneficiam, em
grande parte, pela presença do transporte coletivo.
Estes elementos podem gerar raios de abrangência sobre áreas homogêneas
ou conformam elementos fronteiriços entre áreas distintas.
Os aspectos geomorfológicos também foram contemplados na criação das
Macrozoneamento, pois o relevo é elemento fundador das relações do homem com
o espaço que habita.
As áreas verdes distribuídas na cidade foram destacadas e são alvo de
especial atenção para o Plano Diretor, pois merecem cuidados específicos e
conformam espaços verdes para o lazer e a educação ambiental. Como Zonas de
Proteção – ZP as áreas verdes adquirem a proteção legal, um primeiro passo para
a qualificação, criação e apropriação gentil e cidadã dos parques urbanos.
A apreensão das estruturas presentes na cidade contemplou as expansões
factíveis sob a luz dos processos históricos, demandas imobiliárias, industriais e
projetos públicos.
As Macrozonas são:
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de apoio ao cotidiano. Essa situação apresenta-se tanto em áreas de
moradia de renda baixa, como nas de renda alta.Por apresentarem uma
situação interessante em termos urbanos, a tendência é resguardar-se
essas qualidades, sem contudo deixar de investir nas infraestruturas
necessárias;
• ZPAM 01: são áreas onde existe patrimônio ambiental expressivo, o que não
impede uma ocupação urbana cautelosa, com controles de áreas de
impermeabilização, áreas edificáveis e volumetria;
• ZPAM 03: Áreas ainda com patrimônio ambiental que merece atenção, mas
com um nível de intervenção maior que nas situações anteriores;
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poderia ter diversas tipologias e usos de forma a maximizar as qualidades
das áreas, havendo inclusive a presença de vegetação em parte dessas
glebas;
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• Ocorrências Minerais Cadastradas no CPRM: Vespasiano é um município
com várias ocorrências minerárias cadastradas e em sua maioria envolvem
a presença do calcárIo.
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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Sobre o Cráton do São Francisco. SBG/SGM/CNPq. Salvador. p.45-62
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5 ANEXOS
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5.2 Mapa de Declividades
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5.3 Mapa Geológico
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 171
5.4 Mapa Geomorfológico
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 172
5.5 Mapa Hidrográfico
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 173
5.6 Mapa Hidrográfico Regional
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5.7 Mapa Hipsométrico
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 175
5.8 Mapa Pedológico
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 176
5.9 Mapa de SituacaoRMBH
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5.10 População Alfabetizada por Setor Censitário
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 178
5.11 Renda por Setor Censitário
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5.12 Mulheres Responsáveis por Domicilios
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 180
5.13 Homens Responsáveis por Domicilios
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 181
5.14 População Residente por Setor Censitário
PDP Vespasiano. Complementação da Leitura Técnica e Quadro Atual do Município. Novembro de 2006 182
5.15 BAIRROS REGULARIZADOS OU NÃO
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5.16 EVOLUÇÃO HISTÓRICA
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5.17 ÁREAS VERDES
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5.18 ESTRUTURA URBANA
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5.19 TENDÊNCIAS
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5.20 MACROZONEAMENTO
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