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UNIDADE 1

TECNOLOGIA NA SOCIEDADE, NA VIDA E NA ESCOLA

Objetivos da unidade

1. Apresentar e discutir a proposta do curso.


2. Contextualizar a temática da Unidade 1: Tecnologia na sociedade, na vida e na escola.
3. Propiciar reflexões sobre a identidade do professor e sobre a necessidade de aprendizagem contínua.
4. Instigar a observação como a própria escola usa as tecnologias disponíveis.
5. Apresentar e discutir as possibilidades de uso das tecnologias no trabalho por projetos.
6. Recontextualizar o uso dos recursos computacionais (editores de textos e de apresentações (gerenciamento
de arquivos, Internet).
7. Recontextualizar o uso dos recursos computacionais do ponto de vista pedagógico (editores de textos e de
apresentações).

Objetivos de aprendizagem

Espera-se que ao fim desta unidade os cursistas sejam capazes de:


· Identificar os fundamentos da proposta pedagógica do curso.
· Reconhecer o papel da escola e a importância da sua postura na sociedade da tecnologia e do conhecimento.
· Refletir sobre as novas formas de ensinar e aprender.
· Identificar as implicações pedagógicas envolvidas no uso das diferentes tecnologias.
· Produzir relatos e textos opinativos e com argumentos.
· Realizar apresentações de suas atividades de pesquisa e de estudo usando recursos computacionais.

Distribuição temporal das atividades da unidade


1º Encontro Presencial Apresentação do curso e contextualização do tema da Unidade 1.
(4 horas)
Atividade 1: Quem sou como professor e aprendiz.

1ª Semana Refletindo sobre a identidade do professor e sobre a própria aprendizagem (leituras e pontos de reflexão).
Atividade 2: Registrando a própria reflexão.

2ª Semana A escola diante deste novo panorama da sociedade/Tecnologia na escola.


Atividade 3: Educação e tecnologia.
Atividade 4: Tecnologia na minha escola.

2º Encontro Presencial Discutir as atividades elaboradas.


(4 horas)

3ª Semana: Ensinando e aprendendo com tecnologias e mídias digitais/Papel do professor.


Atividade 5: Conhecendo uma experiência.
Atividade 6: Olhando para uma prática do professor com o uso da tecnologia.

4ª Semana: Aprendizagem significativa/Uso de tecnologias no trabalho por projeto.

Atividade 7: Pesquisando sobre o trabalho por projeto.

Atividade 8: Divulgando a pesquisa.


3º Encontro Presencial Partilha e avaliação do que foi produzido.
(3 horas)
TECNOLOGIA NA SOCIEDADE, NA VIDA E NA ESCOLA

Abertura do curso (presencial)

Prezados cursistas,

Estamos felizes em contar com a participação de vocês no curso Tecnologias na Educação: ensinando e
aprendendo com as TIC.

Nas próximas semanas, nos dedicaremos ao desenvolvimento de atividades deste curso, dialogaremos sobre
diversos temas relacionados à integração de tecnologias nos processos de ensino e de aprendizagem ao mesmo
tempo em que estaremos constituindo nossa comunidade de prática e de aprendizagem.

Ao iniciar este curso, é importante que vocês conheçam um pouco mais sobre a sua proposta por meio da
navegação em informações do ambiente virtual do curso na plataforma e-ProInfo, acessadas nas opções
disponíveis no menu lateral da tela inicial do curso.

Durante nossa jornada teremos diversos canais para comunicação, dentre eles o Fórum Dúvidas Pedagógicas,
no qual vocês poderão dialogar com o formador a fim de obter esclarecimentos sobre as atividades propostas ou
comunicar algum fato que influencie em sua participação no curso.

Para iniciar as atividades, siga os seguintes passos:

• clique no link Módulo na barra de menu superior


• clique na opção Atividade do Módulo.

Bom curso!

Orientação ao formador:
Antes do início do curso é importante inscrever os alunos no ambiente virtual.

No encontro presencial, desenvolva uma dinâmica de apresentação dos participantes do curso (professores e
gestores).

Poderá ser utilizado o CD para fazer a navegação no conteúdo do curso sem conexão com a
Internet.
TECNOLOGIA NA SOCIEDADE, NA VIDA E NA ESCOLA

Itens que constarão do menu lateral:

Apresentação
?
Participantes (professores e cursistas):
?
Objetivos
?
Metodologia:
?
Proposta curricular
?
Guia do aluno
?
Avaliação/ Certificação
?
Como obter ajuda - Qualquer dúvida ou dificuldade técnica ou operacional entre em contato com o
?
suporte técnico.
? Como navegar no curso
Créditos

Este material também estará disponível no CD. Nas telas do e-proinfo terá uma apresentação
mais sucinta de cada um dos itens e uma versão mais detalhada que poderá ser acessada nos
respectivos links.

Sugestão para o formador:


Fazer uma apresentação do curso usando slides a partir dos conteúdos dos tópicos do Projeto do
Curso. É possível também aproveitar o momento de apresentar os slides para fazer referência ao
conteúdo disponível no material do curso de 40h e criar links (como produzir uma apresentação –
unidade-6)

Durante os próximos meses vivenciaremos novas situações de aprendizagem, o que pode se constituir em
uma gostosa brincadeira de descobrir coisas novas por meio do uso de tecnologias.

A disseminação do uso de tecnologias em distintos ramos de atividades nos coloca frente a vertiginosas
mudanças na cultura, na sociedade, na economia, na educação e, em especial, frente aos avanços da ciência e de
conhecimentos que precisamos incorporar e lidar em sala de aula. Isto exige de nós, educadores, a constante
busca de aprender, produzir e gerir conhecimentos e desenvolver diferentes modos de buscar informações
atualizadas, nos comunicarmos, ensinar e criar melhores condições de aprendizagem para nossos alunos. Essa
é a marca dos novos tempos!

A partir da poesia de Fernando Pessoa, vamos pensar a respeito do nosso papel em uma sociedade na qual a
presença das tecnologias provoca mudanças no modo de pensar dos alunos que recebemos em nossas salas de
aula.

Aproveitar o tempo!
Tirar da alma os bocados preciosos – nem mais nem menos-
Para com eles juntar os cubos ajustados
Que fazem gravuras certas na história
(E estão certas também do lado de baixo que se não vê)...

Fernando Pessoa
Extraído do poema “Apostila” assinado pelo heterônimo Álvaro de Campos.
TECNOLOGIA NA SOCIEDADE, NA VIDA E NA ESCOLA

Sugestão para o formador:

A idéia é dialogar com os cursistas – que são profissionais da prática – que tem uma trajetória rica de
aprendizado e conhecimento vivenciado no seu cotidiano. Trazer à tona a possibilidade da
participação neste curso ser uma aventura cooperativa no aprendizado para que possam ressignificar a própria
prática pedagógica com a utilização dos recursos tecnológicos.

Contextualização

A sociedade chamada por alguns pensadores de sociedade da tecnologia, por outros, de sociedade
do conhecimento ou ainda sociedade da aprendizagem, caracteriza-se pela rapidez e abrangência
de informações. A realidade do mundo atual requer um novo perfil de profissional e cidadão que coloca
para a escola novos desafios.
Cada vez mais, encontramos no cotidiano situações que demandam o uso de novas tecnologias que
provocam transformações na nossa maneira de pensar e de nos relacionarmos com as pessoas, com os
objetos e com o mundo ao redor.
No bojo das mudanças tecnológicas, culturais e científicas não há como prever quais serão os
conhecimentos necessários para viver em sociedade e inserir-se no mundo do trabalho daqui a alguns anos.
O desafio atual do sistema educacional é formar os alunos para a cidadania responsável e para que sejam
contínuos aprendizes, que tenham autonomia na busca e seleção de informações, na produção de
conhecimentos para resolver problemas da vida e do trabalho, e saibam aprender a aprender ao longo da
vida.
Os alunos precisam ser preparados para utilizar os sistemas culturais de representação do pensamento que
marcam a sociedade contemporânea, o que implica em novas formas de letramento ou alfabetização
(sonora, visual, hipermídia) próprias da cibercultura, além das demais formas já conhecidas.

Saiba mais: Ver a entrevista de Maria Elizabeth B. de Almeida sobre o tema

Tecnologias trazem o mundo para a escola, 2008. Disponível no Portal do Professor no site:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&limit=1
2

E a escola, como se coloca diante deste novo panorama da sociedade? O que mudou na escola na última década
no sentido de atender a essas novas demandas?
E você professor, como se sente diante deste novo desafio? Como vem sendo a sua prática? E sua postura diante
da necessidade de aprender ao longo da vida e das novas formas de letramento/alfabetização?

Saiba mais:
A exigência de aprender continuamente ao longo da vida constitui na sociedade atual um desafio para todas as
pessoas e uma necessidade premente colocada aos educadores. Não se trata apenas de ter acesso a informações,
mas sim de saber buscá-las em diferentes fontes e, sobretudo, transformar as informações em conhecimentos
para resolver problemas da vida e do trabalho.

O autor Juan Ignacio Pozo aprofunda essas idéias no artigo “A sociedade da aprendizagem e o desafio de
converter informação em conhecimento”, disponível no site:
http://www.diretoriabarretos.pro.br/patio_online2.htm

Consulte também o artigo de Aneridis Monteiro, disponível em Biblioteca / Material do professor e autorizado
para uso neste curso.
MONTEIRO, Aneridis A. Interfaces digitais para a organização e representação do conhecimento. São
Paulo: Pontifícia Universidade Católica, Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, 2008.
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O texto indicado Interfaces digitais para a organização e representação do conhecimento estará


disponível no ambiente e-Proinfo – na Biblioteca / Material do Professor, no CD e no material
impresso.

Atividade 1: Quem sou como professor e aprendiz

Diante deste novo cenário e da necessidade de educar os alunos para lidar com as características da
sociedade atual, reflita sobre o tema “Quem sou como professor e aprendiz” e explicite seu relato
produzindo um pequeno texto, considerando as questões apresentadas abaixo.

Na produção desse pequeno texto, cada professor cursista tem a oportunidade de exercitar a capacidade de
síntese para que possa ser lido pelos colegas. Também possa escolher dois ou três textos dos colegas para
comentar.

Pontos de reflexão:
[Sou um professor que desperta a curiosidade do aluno? Busco preparar meus alunos para
utilizar os novos sistemas culturais de representação do pensamento? Desenvolvo uma prática
interativa com os alunos? Ouço suas idéias? Aprendo com os alunos? Com os colegas? Faço
mudanças na minha forma de ensinar? Por quê? Sinto-me confortável quando isto acontece ou tenho
receio?

Orientação didática:
1. Escrever o relato no Editor de textos do BrOffice, com cerca de 250 a 300 palavras.
Para saber quantas palavras foram utilizadas no texto, acione no menu (no canto superior esquerdo da tela)
Ferramentas-->contagem de palavras. (vide figura abaixo)
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Orientação didática:
2. Salvar o documento na pasta “Meus documentos” atribuindo um nome que facilite a sua identificação, da
seguinte forma: ativ-X_seunome.

Por exemplo: para esta atividade realizada pelo João Carlos Pereira, o nome do arquivo será: ativ-
1_joaocarlosp

Recomendamos não utilizar acentos, cedilha, sinais de pontuação e outros caracteres especiais. O
traço que sugerimos utilizar (sinal de underline, underscore ou sublinhado) é aceito pelo computador
como uma letra comum.

3. Postar o arquivo desta atividade na Biblioteca em Material do Aluno, tema “Quem sou”.
4. Acessar as atividades elaboradas pelos colegas, que estão disponíveis no acervo da Biblioteca do
Material do Aluno, para conhecer suas reflexões e relatos.
5. Entrar no Fórum “Conhecendo a turma” para deixar um comentário para seu colega, destacando os
aspectos presentes no texto que lhe chamaram mais atenção e explique porque.

Orientação didática para os cursistas sem acesso à Internet:


Itens 1, 2 e 3: seguem a mesma orientação.
Item 4: inserir seu arquivo de atividade para compartilhar com colegas da turma na área comum do
servidor local.
Item 5: formar um grupo de 4 participantes.
Item 6: trocar o texto “Quem sou” com os colegas do grupo.
Item 7: fazer a leitura dos textos elaborados pelos colegas do grupo, destacando os aspectos presentes
que lhe chamaram mais atenção e comente com o grupo o porquê.

Sugestão para o formador:

Fazer um debate com a turma no final da atividade, ressaltando o que foi trabalhado em termos de uso
dos recursos computacionais: editor de texto, ambiente virtual (se for o caso), o compartilhamento da
produção escrita com o outro e reflexão em torno da temática que envolve a identidade do
profissional e a postura de aprendiz.

Se tiver usando o ambiente virtual e-Proinfo, procure trabalhar com os recursos envolvidos nas atividades
propostas para que os cursistas possam se familiarizar.
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Refletindo sobre a identidade

Quem sou como professor? Esta questão, provavelmente, fez você rever e explicitar algumas de suas
características, suas preocupações, ideais e expectativas diante das novas demandas da sociedade
atual.

Além disso, você teve também a oportunidade de conhecer as reflexões de alguns colegas de turma sobre o
assunto e pôde perceber que existem semelhanças e diversidades.

“É difícil dizer se ser professor, na atualidade, é mais complexo do que foi no passado, porque a profissão
docente sempre foi de grande complexidade. Hoje, os professores têm que lidar não só com alguns saberes,
como era no passado, mas também com a tecnologia e com a complexidade social, o que não existia no
passado. Isto é, quando todos os alunos vão para a escola, de todos os grupos sociais, dos mais pobres aos
ricos, de todas as raças e todas as etnias, quando toda essa gente está dentro da escola e quando se consegue
cumprir, de algum modo, esse desígnio histórico da escola para todos, ao mesmo tempo, também, a escola
atinge uma enorme complexidade que não existia no passado.”
(trecho da entrevista do Nóvoa, 2001).

Saiba mais: Para ver a entrevista na íntegra, acesse o Portal do Professor no site:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&limit=12 .
Programa Salto para o Futuro.

O texto indicado em Saiba mais estará disponível no ambiente e-Proinfo – na Biblioteca / Material do
Professor, no CD e no material impresso.

Refletindo sobre a identidade

“...Podemos, hoje, distinguir na identidade do profissional da educação] três dimensões


inseparáveis, pois ele é, simultaneamente: a) um especialista que domina um instrumental próprio de
trabalho e sabe fazer uso dele; b) um pensador capaz de repensar criticamente sua prática e as
representações sociais sobre seu campo de atuação; c) um cidadão que faz parte de uma sociedade e de
uma comunidade.”
(Trecho do texto de Maria Umbelina Caiafa Salgado, 2003).

Pontos de reflexão:
O que é ser professor hoje?
Quem sou eu (professor) neste contexto?

Para ver o texto completo da autora intitulado “Formação de Professores: um grande desafio”, acesse o
Portal do Professor no site:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&limit=12.
Boletim do Salto para o Futuro, 2003. Série Desafios na Escola: uma conversa com professores, Programa 2
(26 de agosto).

O texto indicado em Saiba mais estará disponível no ambiente e-Proinfo – na Biblioteca / Material do
Professor, no CD e no material impresso.
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No contexto atual o professor precisa:

·ter domínio do conteúdo de sua área;


·entender os processos de aprendizagem dos alunos;
·saber ensinar, criando situações que favoreçam ao aluno encontrar sentido para aquilo que está
aprendendo;
·conhecer e saber usar as tecnologias disponíveis no sistema escolar;
·entender as implicações do uso das tecnologias e mídias nos processos de ensino e aprendizagem.

Isto requer a reconstrução da prática pedagógica do professor, ou seja, do profissional prático, que lida no
seu dia-a-dia com os fatos que emergem de realidades singulares.
A reconstrução do conhecimento prático é um processo que abarca a concepção de aprender a aprender ao
longo da vida.

Refletindo sobre aprendizagem


Aprendizagem é um processo individual e social, que a pessoa constrói na interação com o meio e com o outro.
Daí a importância das interações e de situações que favoreçam a reflexão, a tomada de consciência e a
reconstrução do conhecimento.

Para um profissional que trabalha com o conhecimento e com a prática, neste caso, o professor, a aprendizagem
permite analisar e avaliar como ele vive este processo criando condições para tornar-se consciente sobre como
aprende.

Pontos de reflexão:
Como sou como aprendiz diante de uma situação inovadora?
A prática me faz rever aquilo que sei e aquilo que preciso saber?
Como lido com as inovações que chegam às escolas?

Com o avanço das ciências, das artes e da tecnologia, a cada dia surgem novas demandas para os profissionais e
novas aprendizagens se impõem.

Isto significa que o processo de aprendizagem precisa ser contínuo e que devemos nos preparar para aprender a
aprender, para assumirmos uma postura de abertura e de indagação sobre a própria prática.

Este aprendizado ao longo da vida pode acontecer de maneira formal em cursos de formação, no
compartilhamento e reflexão sobre a própria experiência com seus pares, na interação com os alunos e com
outros atores que buscam novas compreensões sobre o fazer pedagógico, na leitura de textos sobre a prática
profissional, na participação em congressos e seminários e em grupos de estudos.

Saiba mais:
Artigo: Aprendizagem continuada ao longo da vida
Autoria: José Armando Valente
Texto disponível no site:
http://www.redadultosmayores.com.ar/docsPDF/Regiones/Mercosur/Brasil/
Aprendizagemcontinuado.pdf (acesso em 05/06/08) ou texto do mesmo autor da Revista Pátio, ano 4,
número 15 Nov/2000/Jan/2001
TECNOLOGIA NA SOCIEDADE, NA VIDA E NA ESCOLA

Refletindo sobre aprendizagem

Sempre que surge uma nova tecnologia ficamos algum tempo com a sensação de que nosso mundo
acabou, por outro lado a nova tecnologia é vista como a redentora de todos os problemas e as pessoas ficam
deslumbradas diante da novidade. No entanto, passada a euforia, o que fica desse processo inicial? Serão as
novas tecnologias ou as tecnologias de informação e comunicação a “sereia” do ensino eletrônico?

Pontos de reflexão:
O que essa tecnologia oferece de novo?
Será necessário mudar minha prática pedagógica?
Quais contribuições essa tecnologia pode trazer para a aprendizagem dos alunos? E para o meu dia-a-
dia como professor?

Saiba mais:
Para ajudar a aprofundar a discussão, vamos ler o artigo de Blikstein e Zuffo (2001), disponível no site:
http://www.blikstein.com/paulo/documents/books/BliksteinZuffo-MermaidsOfE-Teaching-
OnlineEducation.pdf

O texto indicado em Saiba mais estará disponível no ambiente e-Proinfo – na Biblioteca / Material do
Professor, no CD e no material impresso.

Atividade-2 – Registrando a própria reflexão

A partir das questões colocadas nos pontos de reflexão e levantadas nos momentos de aprendizagem
de cada cursista, registre alguns aspectos relacionados à sua preocupação e/ou expectativa no que diz
respeito ao uso da tecnologia nos processos de ensino e aprendizagem.

Orientação didática:
1. Acessar o item Diário de Bordo.
2. Selecionar seu nome na listagem .
3. Escrever sua reflexão no espaço próprio do Diário de Bordo.

Orientação didática para os cursistas sem acesso à Internet:


Item 1: Registrar a reflexão no editor de texto.
Item 2: Salvar o arquivo “Diário_de_bordo” na área comum do provedor local.

Sugestão para o formador:


É interessante ler os diários dos cursistas assinalando para a turma os aspectos mais relevantes que se
evidenciam para que sejam abordados durante o curso.
TECNOLOGIA NA SOCIEDADE, NA VIDA E NA ESCOLA

A escola diante deste novo panorama da sociedade

As tecnologias e as mídias ganham espaços no contexto da escola. Hoje, já faz parte das unidades
escolares a existência de biblioteca, sala de DVD vídeo, rádio, câmera digital, filmadora e computador.

Pontos de reflexão:
Como a escola lida com as novas tecnologias?
Como é a aprendizagem dos professores, gestores e alunos para utilizar as tecnologias no seu
cotidiano?
E como fica o processo de ensino e aprendizagem?

“As tecnologias são importantes, mas apenas se soubermos utilizá-las.


E saber utilizá-las não é apenas um problema técnico”
(Dowbor, L., 2001).

Atividade 3 – Educação e tecnologia

Dando continuidade à reflexão sobre a temática em questão, vamos assistir à entrevista do Prof.
Dr. Ladislau Dowbor sobre Educação e Tecnologia e discutir sobre uma de suas idéias, mais
especificamente quando o autor se refere ao seguinte trecho:

“....é necessário repensar a escola e a educação no sentido mais amplo.


A escola deve ser menos lecionadora e mais organizadora de conhecimento, articuladora dos diversos
espaços do conhecimento” (Dowbor, L., 2001)

Orientação didática:
1. Para assistir a entrevista, basta acessar o vídeo pelo site:
http://br.youtube.com/watch?v=szNSCklQnWY

2.Entrar no Fórum “Educação e Tecnologia” para registrar sua contribuição e, ao mesmo tempo, conhecer e
comentar sobre as contribuições dos colegas.
Este vídeo estará disponível no CD do curso

Orientação didática para os cursistas sem acesso à Internet:


Item 1: Registrar a reflexão no editor de texto
Item 2: Salvar o arquivo “Fórum: Educação e Tecnologia” na área comum do servidor local.
Item 3: Ler e comentar as contribuições de alguns colegas.

Sugestão para o formador:


No 2º encontro presencial, reunir os cursistas em grupo para que possam vivenciar o debate a partir da
contribuição de cada um e, em seguida, fazer um fechamento a partir das idéias chaves expressas
pelos cursistas.
TECNOLOGIA NA SOCIEDADE, NA VIDA E NA ESCOLA

A tecnologia na escola
Quando se fala em tecnologia na educação, logo pensamos em computadores, Internet... Mas isso é
pouco, é reduzir muito o gênio da criação humana. Tecnologia é mais do que isso. Há tecnologia em
cada lápis que usamos, no quadro de giz, nos livros, nas cadeiras em que sentamos. Veja só a revolução
social que representou a imprensa. Podemos imaginar uma escola, hoje, sem livros, sem material impresso?
O trabalho na escola envolve o tempo todo tecnologia, mas raramente se ocupa de produzi-la. O que as
tecnologias digitais nos trazem de especial é a ampliação das possibilidades de produzir conhecimento e
divulgá-lo, compartilhá-lo.

Inserir-se na sociedade da informação não quer dizer apenas ter acesso à Tecnologia de Informação e
comunicação (TIC), mas principalmente saber utilizar essa tecnologia para a busca e a seleção de informações
que permitam a cada pessoa resolver os problemas do cotidiano, compreender o mundo e atuar na
transformação de seu contexto.

Saiba mais: Você pode saber mais detalhes sobre este tema, acessando os textos:
- Escola e tecnologia: uma conversa de Alberto Tornaghi, disponível no Portal do Professor no site:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&limit=12
. Programa Salto para o Futuro. Boletim da Série Escola faz tecnologia faz escola...” de 2004.

-Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimento de Maria Elizabeth B. de Almeida, disponível no


P o r t a l d o P r o f e s s o r n o s i t e :
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&limit=12
. Livro intitulado “Integração das Tecnologias na Educação. Salto para o Futuro. Organização Almeida,
M.E.B.; Moran, J. M. Secretaria de Educação a Distância do MEC, Brasília, 2005.

A tecnologia na escola

A tecnologia na educação requer um olhar mais abrangente, envolvendo novas formas de ensinar,
aprender e de desenvolver o currículo condizente com a sociedade tecnológica, a qual se caracteriza
pela integração, complexidade e convivência com a diversidade de linguagens e formas de representar o
conhecimento.
Compreender as potencialidades inerentes a cada tecnologia e suas contribuições ao ensinar e aprender poderá
trazer avanços substanciais à mudança da escola, a qual se relaciona com um processo de conscientização e
transformação que vai além do domínio de tecnologias e traz subjacente uma visão de mundo, de homem, de
ciência e de educação.
Para que seja possível usufruir das contribuições das tecnologias digitais na escola, é importante considerar
suas potencialidades para produzir, criar, mostrar, manter, atualizar, processar, ordenar o que se aproxima das
características da concepção de gestão. Tratar de tecnologias na escola engloba processos de gestão de
tecnologias, recursos, informações e conhecimentos que abarcam relações dinâmicas e complexas entre parte e
todo, elaboração e organização, produção e manutenção (Almeida, 2005).

Para ver o texto completo da autora intitulado “Gestão de tecnologias na escola: possibilidades de uma prática
d e m o c r á t i c a . a c e s s e o P o r t a l d o P r o f e s s o r n o s i t e :
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&limit=12 .
Boletim do Salto para o Futuro. Série Integração de tecnologias, linguagens e representações.
TECNOLOGIA NA SOCIEDADE, NA VIDA E NA ESCOLA

Atividade 4: Tecnologia na minha escola


Fazer uma breve observação na sua escola para levantar quais tecnologias são mais utilizadas e as
formas mais comuns de seu uso.

Orientação didática:

1. Levantar quais são as tecnologias disponíveis na sua escola e como elas vêem sendo utilizadas.
2. Organizar estas informações usando o Impress (2 a 3 slides).
3. Salvar o documento na pasta “Meus documentos” atribuindo um nome que facilite a sua identificação,
da seguinte forma: ativ-X_seunome.
Por exemplo: para esta atividade realizada por Helena Maria Silva, o nome do arquivo será: ativ-
4_helenams.

Recomendamos não utilizar acentos, cedilha, sinais de pontuação e outros caracteres especiais. O
traço que sugerimos utilizar (sinal de underline, underscore ou sublinhado) é aceito pelo computador
como uma letra comum.

4. Postar o arquivo desta atividade na Biblioteca em Material do Aluno no tema “Minha escola”.
5. Salvar o arquivo em um CD ou no pendrive para fazer a apresentação no Encontro presencial.

Orientação didática para os cursistas sem acesso à Internet:


Itens 1 e 2: seguem a mesma orientação
Itens 3 e 4: salvar e postar o arquivo na área comum do servidor local.
Item 5 segue a mesma orientação.

Sugestão para o formador:


Organizar uma dinâmica durante o encontro presencial para que os cursistas possam apresentar o
levantamento feito em suas escolas e no final fazer um fechamento de acordo com o que for mais
relevante para a turma.
TECNOLOGIA NA SOCIEDADE, NA VIDA E NA ESCOLA

Ensinando com as tecnologias e as mídias digitais

Ensinar é organizar situações de aprendizagem, criando condições que favoreçam a compreensão da


complexidade do mundo, do contexto, do grupo, do ser humano e da própria identidade. Diz respeito
a levantar ou incentivar a identificação de temas ou problemas de investigação, discutir sua importância,
possibilitar a articulação entre diferentes pontos de vista, reconhecer distintos caminhos a seguir na busca de
sua compreensão ou solução, negociar redefinições, incentivar a busca de distintas fontes de informações ou
fornecer informações relevantes, favorecer a elaboração de conteúdos e a formalização de conceitos que
propiciem a aprendizagem significativa.

A melhor forma de ensinar é aquela que propicia aos alunos o desenvolvimento da capacidade de ler e
interpretar o mundo, aprender de forma significativa, potencializando o seu desenvolvimento para lidar com
as características da sociedade atual, que enfatizam a autonomia do aluno para a busca constante de novas
aprendizagens.

O uso da tecnologia na escola, quando pautada em princípios que privilegiam a construção do


conhecimento, o aprendizado significativo e interdisciplinar e humanista, requer dos profissionais novas
competências e atitudes para desenvolver uma pedagogia voltada para a criação de estratégias e situações
de aprendizagem que possam tornar-se significativas para o aprendiz, sem perder de vista o foco da
intencionalidade educacional. (Almeida e Prado, 2005)

Saiba mais: Para ver o texto na íntegra, acesse o Portal do Professor no site:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&limit=12 .
Apresentação da Série Integração de tecnologias com as mídias digitais. Boletim do Salto para o Futuro,
2005.

Aprendendo com as tecnologias e mídias digitais


Para abordar este tema, vamos inicialmente refletir sobre algumas questões.

Pontos de reflexão:
Como sei que o aluno aprendeu determinado assunto?
Quando o professor transmite uma informação?
Quando o aluno procura uma informação na Internet?

A informação é necessária, mas ela por si só garante que o aluno possa construir seu conhecimento?

O que significa conhecimento e como ele difere da informação?


TECNOLOGIA NA SOCIEDADE, NA VIDA E NA ESCOLA

Aprendendo com a tecnologia e as mídias digitais

A informação será tratada aqui como os fatos, os dados que encontramos nas publicações, na Internet
ou mesmo aquilo que as pessoas trocam entre si. Assim, passamos e trocamos informação. O
conhecimento é o que cada indivíduo constrói como produto do processamento, da interpretação, da
compreensão da informação. É o significado que atribuímos e representamos em nossa mente sobre a nossa
realidade. É algo construído por cada um, muito próprio e impossível de ser passado – o que é passado é a
informação que advém desse conhecimento, porém nunca o conhecimento em si (Valente, 2003).

Saiba mais: Para ver o texto na íntegra, acesse o Portal do Professor no site:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&limit=12 .
Artigo de José Armando Valente. O papel do computador no processo de ensino e aprendizagem. Livro
“Integração das Tecnologias na Educação. Salto para o Futuro. Organização Almeida, M.E.B.; Moran, J. M.
Secretaria de Educação a Distância do MEC, Brasília, 2005.

Atividade 5: Conhecendo uma experiência


Conheça uma experiência didática com o uso de recursos tecnológicos envolvendo conteúdos
curriculares.

Orientação didática:
1. Acessar Portal do Professor no site: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/resourceIndex.action.
2. Selecionar no item “Sugestões de aulas” um exemplo relacionado à sua área de atuação.
3. Analisar o exemplo destacando pontos das estratégias de aula, da avaliação e do uso de recursos que
considera relevante do ponto de vista da aprendizagem do aluno e que possa tornar-se referência para
sua prática pedagógica.
4. Elaborar no editor de textos um fichamento contendo: nome do programa, áreas do conhecimento
envolvidas, breve descrição com uma síntese expressando sua opinião e as idéias suscitadas para
colocar em ação posteriormente.
5. Salvar o documento na pasta “Meus documentos” atribuindo um nome que facilite a sua
identificação, da seguinte forma: ativ-X_seunome.
Por exemplo: para esta atividade realizada pelo Renato Bastos, o nome do arquivo será: ativ-5_renatob

Recomendamos não utilizar acentos, cedilha, sinais de pontuação e outros caracteres especiais. O
traço que sugerimos utilizar (sinal de underline, underscore ou sublinhado) é aceito pelo computador
como uma letra comum.

6. Postar o arquivo desta atividade na Biblioteca / Material do Aluno, tema “Experiência_Sugestões de


aulas”.
7. Acessar as atividades elaboradas pelos colegas, que estão disponíveis no acervo da Biblioteca / Material
do Aluno, para conhecer suas reflexões e relatos.

Orientação didática para os cursistas sem acesso à Internet:


Itens 1, 2 , 3 e 4: seguem a mesma orientação.
Itens 5 e 6: Salvar e postar na área comum do servidor local.
TECNOLOGIA NA SOCIEDADE, NA VIDA E NA ESCOLA

Atividade 6: Olhando para uma prática do professor com o uso da tecnologia


A partir do vídeo disponível no link abaixo, observe como os recursos tecnológicos estão sendo
utilizados na prática pedagógica.

Orientação didática:
1. Clicar no link “uso dos recursos tecnológicos na prática pedagógica”.
2. Assistir o vídeo destacando os pontos levantados da sua observação.
2. Selecionar o item Diário de Bordo.
2.Selecionar seu nome na listagem .
3.Escrever sua reflexão sobre a observação feita no espaço próprio do Diário de Bordo.

Orientação didática para os cursistas sem acesso à Internet:


Item 1: Registrar a reflexão no editor de texto
Item 2: Salvar e postar o arquivo “Diário_de_bordo” na área comum do servidor local.

Sugestão para o formador:


É interessante ler os diários dos cursistas assinalando os aspectos mais relevantes para a turma para que
sejam abordados durante o curso.

Papel do professor

"mais do que ensinar, trata-se de fazer aprender (...), concentrando-se na criação, na gestão e na
regulação das situações de aprendizagem" (Perrenoud, 2000, p. 139), criadas pelo professor com
vistas a propiciar ao aluno a participação ativa e a aprendizagem significativa.

Nessas situações o professor procura mobilizar os alunos para a investigação e a problematização, para a
produção e o desenvolvimento de projetos, para a resolução de problemas.

Criar ambientes de aprendizagem com a presença das TIC pode indicar uma concepção da prática pedagógica
com base na informatização do ensino e na transmissão de informações ou pode significar utilizá-la para a
representação, a articulação entre pensamentos, a realização de ações, o desenvolvimento de reflexões que
questionem constantemente as ações e as submetam a uma avaliação contínua.

O professor que associa as TIC aos métodos ativos de aprendizagem é aquele que também busca desenvolver a
habilidade técnica relacionada ao domínio da tecnologia e, sobretudo, se esforça para assumir uma atitude de
reflexão freqüente e sistemática sobre sua prática, sobre o que seus pares falam da própria prática e sobre as
teorias tratadas por autores de referência.

Nesse sentido, buscamos nas atividades desse curso propor situações em que os participantes possam articular
teoria, prática e domínio da tecnologia, com vistas a auxiliá-los a encontrar estratégias de ação que associem as
TIC aos métodos ativos de aprendizagem. Em seguida, sugerimos que reflitam sobre a ação realizada,
dialoguem com os colegas, busquem teorias que ajudem a compreender a própria prática e a identificar as
possibilidades de introduzir melhorias em novas ações que levem a explorar as potencialidades pedagógicas
das TIC em relação à aprendizagem e à conseqüente constituição de redes de conhecimentos.
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O papel do professor

É fundamental que a tecnologia seja compreendida para que possa ser utilizada de forma integrada na
prática pedagógica do professor e no desenvolvimento do currículo e não como um apêndice do processo
educacional.
Para isto é necessário que o professor aprenda a operacionalizar os recursos tecnológicos disponíveis nas
escolas, mas que também aprenda a conhecer as potencialidades pedagógicas envolvidas nas diferentes
tecnologias e os modos de integrá-las ao desenvolvimento do currículo.
Cada uma das tecnologias seja o vídeo/DVD, a Internet, o computador, entre outras, carrega suas próprias
especificidades que podem ser utilizadas de forma complementar entre si e/ou podem ser integradas com
outros recursos tecnológicos ou não.
Como o professor pode desenvolver uma prática pedagógica integradora contemplando os conteúdos
curriculares, as competências habilidades e as diferentes tecnologias disponíveis na escola em ações nas quais
as tecnologias possam contribuir efetivamente?
Como o professor pode criar uma situação de aprendizagem com o uso de tecnologias que seja significativa
para o aluno?

Aprendizagem significativa

O aluno precisa encontrar sentido naquilo que está aprendendo, por esta razão é importante que o
professor crie situações que propiciem a observação e a interpretação dos aspectos da natureza, sociais
e humanos, instigando a curiosidade do aluno para compreender as relações entre os fatores que podem intervir
nos fenômenos de distintas origens no desenvolvimento humano.
Uma situação de aprendizagem que pode potencializar a aprendizagem significativa para o aluno é o trabalho
por projetos.
No projeto o aluno pode aprender conceitos de forma contextualizada, e isto lhe favorece atribuir sentido para
aquilo que aprende fazendo.
Para que esta forma contextualizada de aprender se concretize é importante que o professor instigue o aluno a
estabelecer relações entre os aspectos presentes na vida pessoal, social, política e cultural, a mobilizar as
competências cognitivas, sociais e emocionais já adquiridas, para novas possibilidades de reconstrução do
conhecimento.
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Uso das tecnologias no trabalho por projeto

Esta situação de aprendizagem favorece ao aluno a aprender-fazendo, a reconhecer sua própria


autoria naquilo que está produzindo em grupo e/ou individualmente, por meio de questões
investigativas que o impulsionam a contextualizar conceitos conhecidos e a construir outros que surgem
durante o desenvolvimento do projeto.

Em se tratando dos conteúdos, o trabalho por projeto potencializa a interdisciplinaridade, ou seja, permite
romper com as fronteiras disciplinares, favorecendo o estabelecimento de elos entre as diferentes áreas do
conhecimento numa situação contextualizada da aprendizagem (Prado, 2005).

O trabalho por projeto também favorece a integração das diferentes tecnologias e mídias, mas para isto é
fundamental que o professor conheça suas especificidades – potenciais e restrições.

Saiba mais: Para ver o texto na íntegra, acesse o Portal do Professor no site: no site:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&limit=12 Artigo
de Maria Elisabette B B Prado. Pedagogia de projetos: fundamentos e implicações. Livro “Integração das
Tecnologias na Educação. Salto para o Futuro. Organização Almeida, M.E.B.; Moran, J. M. Secretaria de
Educação a Distância do MEC, Brasília, 2005.

Atividade 7: Pesquisando sobre o Trabalho por projeto


Nesta unidade introduzimos a idéia de “trabalho por projeto”. Este é um tema que vem sendo estudado
e discutido de forma bastante ampla no contexto educacional. A proposta desta atividade é que seja
feita uma pesquisa sobre experiências desenvolvidas com projetos, para que possamos fazer um
estudo mais aprofundando, uma vez que este tema estará permeando todas as unidades do curso.

Orientação didática:
1. Fazer uma pesquisa envolvendo uma experiência de trabalho por projeto, realizada no contexto da
escola. Esta pesquisa poderá ser feita via Internet ou contato (entrevistas, observação, leitura de artigos
ou livros) com professores;
2. Considerar nesta pesquisa algumas características do projeto: tema, conteúdos curriculares envolvidos,
números de alunos e professores participantes, tecnologias e mídias utilizadas, duração, atitudes dos
alunos, entre outros;
3. Organizar e documentar as informações pesquisadas elaborar uma análise sobre os dados pesquisados,
usando o editor de textos.
4. Salvar o documento na pasta “Meus documentos” atribuindo um nome que facilite a sua identificação,
da seguinte forma: ativ-X_seunome.

Por exemplo: para esta atividade realizada pelo Renato Bastos, o nome do arquivo será: ativ-7_renatob
Recomendamos não utilizar acentos, cedilha, sinais de pontuação e outros caracteres especiais. O
traço que sugerimos utilizar (sinal de underline, underscore ou sublinhado) é aceito pelo computador
como uma letra comum.

5. Postar o arquivo desta atividade na Biblioteca/Material do Aluno, tema “Pesquisa_Projeto”.


6. Acessar as atividades elaboradas pelos colegas, que estão disponíveis no acervo da Biblioteca/ Material
do Aluno, para conhecer suas reflexões e relatos.

Orientação didática para os cursistas sem acesso à Internet:


Item 1: usar outros meios diferentes da Internet.
Itens 2 e 3: seguem a mesma orientação.
Itens 4 e 5: salvar e postar o arquivo na área comum do provedor local.
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Atividade 8: Divulgando a Pesquisa


O resultado e a análise da pesquisa sobre “trabalho por projetos” deverão ser divulgados entre os
participantes da turma.

Orientação didática:
1. Organizar a apresentação do resultado e da análise da pesquisa usando o BrOffice.org Impress (2 a 3
slides)
2. Salvar o documento na pasta “Meus documentos” atribuindo um nome que facilite a sua identificação,
da seguinte forma: ativ-X_seunome.
Por exemplo: para esta atividade realizada por Helena Maria Silva, o nome do arquivo será: ativ-
8_helenams

Recomendamos não utilizar acentos, cedilha, sinais de pontuação e outros caracteres especiais. O
traço que sugerimos utilizar (sinal de underline, underscore ou sublinhado) é aceito pelo computador
como uma letra comum.

3. Postar o arquivo desta atividade na Biblioteca/Material do Aluno, tema “Divulgação da Pesquisa”.


4. Salvar o arquivo em um CD ou no pendrive para fazer a apresentação no Encontro presencial.

Orientação didática para os cursistas sem acesso à Intenet:


Item 1: segue a mesma orientação.
Itens 2 e 3: salvar e postar na área comum do servidor local.
Item 4: segue a mesma orientação.

Sugestão para o formador:


Organizar uma dinâmica possível durante o encontro presencial para que os cursistas possam
apresentar a pesquisa realizada e no final fazer um fechamento da atividade e da unidade, destacando
de maneira bem geral alguns temas que serão abordados na Unidade 2.
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MATERIAL DE LEITURA QUE FAZ PARTE DO CONTEÚDO DA UNIDADE-1

ALMEIDA, Maria Elizabeth B. Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimento. In: Almeida,
M.E.B.; Moran, J. M . (org.) Integração das Tecnologias na Educação. Salto para o Futuro. Secretaria
de Educação a Distância do MEC, Brasília, 2005. disponível no Portal do Professor no site:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&li
mit=12.

ALMEIDA, Maria Elizabeth B. Gestão de tecnologias na escola: possibilidades de uma prática


democrática. . Boletim do Salto para o Futuro. Série Integração de tecnologias, linguagens e
representações, 2005. disponível no Portal do Professor no site:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&limit=12.

ALMEIDA, Maria Elizabeth B.; PRADO, Maria Elisabette B.B. Apresentação da Série Integração de
tecnologias com as mídias digitais. Boletim do Salto para o Futuro, 2005. disponiível no Portal do
P r o f e s s o r n o s i t e
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&limit=12.

ALMEIDA, Maria Elizabeth B. Entrevista sobre o tema Tecnologias trazem o mundo para a escola, 2008.
Disponível no Portal do Professor no site:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&limit=12

BLIKSTEIN, Paulo e ZUFFO, Marcelo K. As sereias do ensino eletrônico. disponível no site:


http://www.blikstein.com/paulo/documents/books/BliksteinZuffo-MermaidsOfE-Teaching-
OnlineEducation.pdf, 2001.

DOWBOR, Ladislau. Vídeo Educação e Te c n o l o g i a . disponível.


http://br.youtube.com/watch?v=szNSCklQnWY.

MONTEIRO, Aneridis A. Interfaces digitais para a organização e representação do conhecimento. São


Paulo: Pontifícia Universidade Católica, Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, 2008
(em anexo) colocar na biblioteca – Material do Professor.

NÓVOA Antonio. Entrevista publicada no Portal do Professor no site:


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&limit=12.
Programa Salto para o Futuro.

PRADO, Maria Elisabette B.B. Pedagogia de projetos: fundamentos e implicações. In: Almeida, M.E.B.;
Moran, J. M . (org.) Integração das Tecnologias na Educação. Salto para o Futuro. Secretaria de
Educação a Distância do MEC, Brasília, 2005. disponível no Portal do Professor no site:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&li
mit=12.
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POZO, Juan Ignácio. A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em


conhecimento. disponível no site: http://www.diretoriabarretos.pro.br/patio_online2.htm

SALGADO, Maria Umbelina Caiafa, Formação de Professores: um grande desafio. Boletim do Salto para
o Futuro, 2003. disponível no Portal do Professor no site:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&limit=12.

TORNAGHI, Alberto. Escola e tecnologia: uma conversa, Programa Salto para o Futuro. Boletim da
Série Escola faz tecnologia faz escola...”. 2004. disponível no Portal do Professor no site:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&li
mit=12

VA L E N T E , J o s é A r m a n d o . A p r e n d i z a g e m c o n t i n u a d a a o l o n g o d a v i d a .
http://www.redadultosmayores.com.ar/docsPDF/Regiones/Mercosur/Brasil/Aprendizagemcontinuad
o.pdf (acesso em 05/06/08) ou texto do mesmo autor da Revista Pátio, ano 4, número 15
Nov/2000/Jan/2001

VALENTE, José Armando. O papel do computador no processo de ensino e aprendizagem. In: Almeida,
M.E.B.; Moran, J. M . (org.) Integração das Tecnologias na Educação. Salto para o Futuro. Secretaria
de Educação a Distância do MEC, Brasília, 2005. disponível no Portal do Professor no site:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.linkFilter.action?ufId=RJ&categoryId=6&start=0&li
mit=12.

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