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Sumário
Introdução
I - Histórico
II - Conceito
III - Livros abrangido
IV - Recepção e validação
V - Certificação digital
VI - Obrigatoriedade
VI.1 - Opção pela EFD
VI.2 - Prorrogação do prazo de entrega do arquivo
VII - Autonomia dos estabelecimentos e compartilhamento de informações
VIII - Periodicidade do arquivo
IX - Guarda do arquivo digital
X - Sintegra
XI - Unidades federadas que possuam sistemas próprios para geração da EFD
XII - Especificações técnicas do leiaute e orientações gerais
XII.1 - Organização
XII.2 - Dados Técnicos de Geração do Arquivo
XII.3 - Regras gerais de preenchimento
XII.3.1 Formato dos campos
XII.3.2 - Códigos em Operações e Lançamentos
XII.3.3 - Blocos do arquivo
XII.4 - Leiaute - Exemplo de registro
XII.4.1 - Apresentação do registro 0000 em TXT
Introdução
O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ e o Secretário Geral da Secretaria da
Receita Federal, na 124ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária,
realizada em Macapá, AP, no dia 15 de dezembro de 2006, aprovaram o Convênio ICMS nº
143 de 2006 (DOU de 20.12.2006), instituindo a Escrituração Fiscal Digital - EFD, integrante
do Sistema Público de Escrituração Digital - SPED.
O Convênio ICMS nº 143/2006 teve como objetivo a implantação de uma sistemática nacional
de escrituração fiscal digital para substituir a forma atual, com validade jurídica garantida pela
assinatura digital do remetente, simplificando o cumprimento dessa obrigação acessória e
permitindo, ao mesmo tempo, o melhor acompanhamento dessas informações pelo Fisco.
Neste Roteiro serão analisados os dispositivos desse Convênio e respectivas alterações.
I - Histórico
Por força do princípio federativo, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são
dotados de autonomia política, administrativa e financeira, cujas atribuições, competências e
respectivas limitações estão previstas na Constituição Federal. De acordo com as regras
constitucionais cada ente tem competência para instituir e administrar os respectivos tributos.
Dessa forma, cada um desses entes, com a finalidade de fiscalizar a atividade dos
contribuintes, pode estabelecer a obrigação acessória que entender mais interessante, o que
gera multiplicidades de rotinas de trabalho e muita burocracia, tornando o custo para o
cumprimento de obrigações tributárias muito alto.
Com o intuito de racionalizar os procedimentos a serem observados pelos contribuintes do
ICMS e do IPI, em 1970, o Ministro da Fazenda e os Secretários de Fazenda ou de Finanças
dos Estados e do Distrito Federal, se reuniram e assinaram o Convênio sem número de 1970,
criando Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico-Fiscais, determinando que os
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entes federados incorporassem às suas respectivas legislações tributárias as normas relativas
aos documentos e livros fiscais consubstanciadas nos seus artigos.
Todavia, apesar dessas obrigações comuns, ainda existem diversas declarações e outras
obrigações acessórias que são específicas para cada ente tributante dificultando o exercício
das atividades por empresas que se sujeitam às regras estabelecidas pela União, pelo Estado
e pelo Município onde estão estabelecidas.
Por outro lado, as administrações tributárias também estão sujeitas a investir recursos para
captar, tratar, armazenar e disponibilizar informações sobre as operações realizadas pelos
contribuintes, administrando um volume de obrigações acessórias que acompanha o
surgimento de novas hipóteses de evasão.
Portanto, a integração e compartilhamento de informações têm o objetivo de racionalizar e
modernizar a administração tributária brasileira, reduzindo custos e entraves burocráticos,
facilitando o cumprimento das obrigações tributárias e o pagamento de impostos e
contribuições, além de fortalecer o controle e a fiscalização por meio de intercâmbio de
informações entre as administrações tributárias.
Nesse sentido foi aprovada a Emenda Constitucional nº 42/2003, que introduziu o Inciso XXII
ao art. 37 da Constituição Federal, determinando às administrações tributárias da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que atuem de forma integrada, inclusive com o
compartilhamento de cadastros e de informações fiscais.
Para atender ao disposto da Emenda Constitucional nº 42, Inciso XXII, art. 37, foi realizado,
em julho de 2004, o 1º Encontro Nacional de Administradores Tributários - ENAT, reunindo os
titulares das administrações tributárias federal, estaduais, do Distrito Federal e dos municípios
de capitais, com o objetivo de buscar soluções conjuntas das três esferas de Governo que
promovessem maior integração administrativa, padronização e melhor qualidade das
informações; racionalização de custos e da carga de trabalho operacional no atendimento;
maior eficácia da fiscalização; maior possibilidade de realização de ações fiscais coordenadas
e integradas; maior possibilidade de intercâmbio de informações fiscais entre as diversas
esferas governamentais; cruzamento de dados em larga escala com dados padronizados e
uniformização de procedimentos.
No segundo semestre de 2005, no evento do II ENAT - Encontro Nacional de Administradores
Tributários, os Secretários de Fazenda dos Estados e DF, o Secretário da Receita Federal e
os representantes das Secretarias de Finanças dos municípios das Capitais assinaram o
Protocolo ENAT 02/2005, onde se comprometeram a promover reuniões e discussões e a
adotar demais providências que se fizerem necessárias, com vistas ao desenvolvimento do
Sistema Público de Escrituração Digital, denominado SPED, que atenda aos interesses das
administrações tributárias.
Foi com base nessas premissas que em 20.12.2006 foi publicado o Convênio ICMS nº
143/2006, que instituiu a Escrituração Fiscal Digital - EFD. Referido ato determinou que a EFD
deveria ser emitida conforme leiaute definido em Ato Cotepe. Nesse sentido, foi publicado o
Ato Cotepe nº 82/2006, que foi revogado posteriormente pelos Ato Cotepe nº 11/2007 e Ato
Cotepe nº 9/2008, que aprovou o Manual de Orientação do Leiaute da Escritura Fiscal Digital -
EFD, que visa a orientar a geração em arquivo digital dos dados concernentes à EFD e
contém outras informações fiscais a serem observadas pelo contribuinte pessoa física ou
jurídica inscrito no cadastro de contribuintes do respectivo órgão fiscal.
II - Conceito
A Escrituração Fiscal Digital - EFD, em arquivo digital, se constitui "em um conjunto de
escrituração de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das
unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil bem como no registro de
apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte".
A atual forma de escrituração de livros fiscais, portanto, será substituída por um arquivo digital que
conterá a EFD, onde estarão englobadas todas as informações que hoje são prestadas por meio dos
livros fiscais.
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Fundamentação: Cláusula primeira, "caput", do Convênio ICMS nº 143/2006.
III - Livros abrangidos
A EFD substitui a escrituração e impressão dos seguintes livros:
a) Registro de Entradas;
b) Registro de Saídas;
c) Registro de Inventário;
d) Registro de Apuração do IPI;
e) Registro de Apuração do ICMS.
A substituição desses livros pela EFD não significa que os mesmos serão escriturados de forma
digital. A EFD consiste em um conjunto de informações e contemplará o que atualmente consta
dos livros fiscais, ou seja, estes livros serão suprimidos pela Escrituração Fiscal Digital.
Fundamentação: Cláusula sétima do Convênio ICMS nº 143/2006.
III.1 - Obrigações que poderão ser incorporadas
A seguir, estão listadas algumas das obrigações acessórias que os contribuintes são
atualmente obrigados pelos fiscos a entregar e que poderão ser incorporados pelo SPED:
- Informações do ICMS;
- Guias informativas anuais;
- Livros de Escrita Fiscal;
-Arquivos do Convênio ICMS 57/95;
- Informações do IPI na DIPJ;
- Detalhamento da origem do crédito no PER/DCOMP (Pedido Eletrônico de Ressarcimento
ou Restituição / Declaração de Compensação), no caso de Ressarcimento de IPI;
- Coleta de dados em arquivos digitais pelo sistema SINCO (Sistema Integrado de Coleta);
- DNF - Demonstrativo de Notas Fiscais;
- DCP - Declaração do Crédito Presumido do IPI;
- DE - Demonstrativo de Exportação;
- DIF (Bebidas, Cigarros e Papel Imune);
- Arquivos digitais dos produtos do capítulo 33 da TIPI (Obrigação acessória específica para
os estabelecimentos industriais de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria cuja
receita bruta com a venda desses produtos seja igual ou superior a 100 milhões);
- Arquivo com balancetes mensais das instituições financeiras obrigado pelo BACEN e
denominado arquivo 4010;
- Arquivo de demonstrações trimestrais entregue à CVM denominado ITR;
- Arquivo com balancetes mensais das seguradoras obrigadas pela Susep.
Fonte: Secretaria da Receita Federal do Brasil - Portal do SPED
IV - Recepção e validação
A EFD somente terá validade para efeitos fiscais após a confirmação de recebimento do
arquivo que a contenha. Portanto, não basta a escrituração, é necessário o envio e a
confirmação do seu recebimento para que a EFD se torne válida. Para tanto, foi
disponibilizado pelos fiscos das unidades federadas e fisco federal programa para validação
do conteúdo, assinatura digital e transmissão do arquivo. Antes de ser recebido, o arquivo
digital passará, portanto, por validações que analisarão o conteúdo dos registros.
A verão 2.0 do programa validador está disponível no Portal do SPED na internet, no
endereço www.receita.fazenda.gov.br/sped.
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Destaca-se que a recepção e validação dos dados relativos à EFD serão realizadas no
ambiente nacional do Sistema Público de Escrituração Digital - SPED, instituído pelo Decreto
nº 6.022, de 22.01.2007, e administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, com
imediata retransmissão à respectiva unidade federada.
Observados os padrões fixados para o ambiente nacional SPED, em especial quanto à
validação, disponibilidade permanente, segurança e redundância, será facultado às
Secretarias Estaduais de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito
Federal recepcionar os dados relativos à EFD diretamente em suas bases de dados, com
imediata retransmissão ao ambiente nacional SPED.
O arquivo que contém a EFD, portanto, será recebido no ambiente do SPED e posteriormente
remetido à respectiva unidade federada. À opção desta, no entanto, o arquivo poderá ser
recebido diretamente pela unidade federada, que ficará obrigada a remetê-lo ao SPED.
Fundamentação: Cláusula primeira, §§ 1º e 2º, do Convênio ICMS nº 143/2006; Manual de
Orientação do Leiaute da EFD.
V - Certificação digital
O arquivo que contenha a EFD deverá ser assinado digitalmente de acordo com as Normas
da Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil pelo contribuinte, por seu
representante legal ou por quem a legislação indicar.
A assinatura digital, além de obrigatória, se faz necessária para conferir validade jurídica à
Escrituração Fiscal Digital, nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24.08.2001.
A assinatura digital será verificada quanto a sua existência, prazo e validade para o contribuinte
identificado na EFD, no início do processo de transmissão do arquivo para os fiscos.
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O Protocolo ICMS 77/2008 também especificou o perfil de apresentação do arquivo contendo
a EFD por contribuinte, que poderá ser detalhado (perfil "a") ou consolidado (perfil "b").
Foi ainda estabelecido que a relação de contribuintes obrigados à EFD poderá ser atualizada,
com a anuência dos Estados e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, mediante a
publicação de Ato COTEPE/ICMS no Diário Oficial da União.
A relação de contribuintes obrigados à EFD havia sido estabelecida pelo Protocolo ICMS nº
76/2008. O Despacho que tornou público este Protocolo ICMS, todavia, foi tornado sem efeito
pelo Despacho nº 67, de 19.08.2008, não tendo surtido efeito essa relação.
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Fundamentação: Cláusula sexta, "caput", do Convênio ICMS nº 143/2006.
IX - Guarda do arquivo digital
O contribuinte deverá manter o arquivo digital da EFD, bem como os documentos fiscais que
deram origem à escrituração, na forma e prazos estabelecidos para a guarda de documentos
fiscais na legislação tributária, observados os requisitos de autenticidade e segurança nela
previstos.
Novamente será necessário consultar a legislação do respectivo ente federado para saber o
prazo mínimo de guarda do arquivo digital.
Fundamentação: Cláusula sexta, cláusula única, do Convênio ICMS nº 143/2006.
X - Sintegra
O contribuinte obrigado à EFD, a critério da unidade federada, poderá ser dispensado das
obrigações de entrega dos arquivos estabelecidos pelo Convênio ICMS 57/95, o conhecido
Sintegra.
Nada dispondo a unidade federada, será necessária, além da entrega do arquivo da EFD, a
transmissão do arquivo magnético pelo Sintegra.
Fundamentação: Cláusula terceira, § 2º, do Convênio ICMS nº 143/2006.
XI - Unidades federadas que possuam sistemas próprios para geração da EFD
Os contribuintes localizados em unidades da Federação que já utilizem sistemas próprios para
geração da EFD, caso do Distrito Federal e de Pernambuco, deverão, nos termos das respectivas
legislações estaduais, continuar a manter os citados sistemas ou o Leiaute Fiscal de
Processamento de Dados (LFPD) instituído pelo Ato COTEPE/ICMS 35/05, até, no máximo, 1 ano
após a implementação por, pelo menos, 9 (nove) unidades federadas, de sistema que permita a
elaboração de escrita fiscal digital para fins de apuração dos tributos devidos.
Considerando que EFD será obrigatória a partir de 1º.01.2009, as mencionadas unidades
federadas deverão manter os atuais sistemas até no máximo 31.12.2009. Até que isso ocorra,
o Distrito Federal e o Estado de Pernambuco são responsáveis pela incorporação ao LFPD
das informações suplementares exigidas pelo Convênio ICMS nº 143/2006, que instituiu a
Escrituração Fiscal Digital.
Fundamentação: Cláusula quarta, §§ 1º a 3º, do Convênio ICMS nº 143/2006.
XII - Especificações técnicas do leiaute e orientações gerais
Conforme prevê o Convênio ICMS nº 143/2006, ato Cotepe específico definirá os documentos
fiscais, as especificações técnicas do leiaute do arquivo digital da EFD, bem como quaisquer
outras informações que venham a repercutir na apuração, pagamento ou cobrança de tributos
de competência dos entes conveniados.
Nesse sentido, como já mencionado, foi publicado o Ato Cotepe nº 82/2006, que foi revogado
posteriormente pelo Ato Cotepe nº 11/2007, tendo este último sido revogado pelo Ato Cotepe
nº 9/2008. No Apêndice A deste Ato Cotepe estão as informações necessárias para
compreensão do leiaute; no Apêndice B está o próprio leiaute.
Há de se destacar que o leiaute do Ato Cotepe nº 9/2008 ainda foi alterado pelos Atos Cotepe
nºs 19/2008, 30/2008, 45/2008.
Nos subtópicos a seguir são analisadas as principais informações do Apêndice A.
XII.1 - Organização
O leiaute EFD está organizado em blocos de informações, dispostos por tipo de documento,
que, por sua vez, estão organizados em registros que contém dados.
O arquivo digital será gerado na seguinte forma:
Registro 0000 - abertura do arquivo
Bloco 0 - Identificação e referências (registros de tabelas)
Blocos de C, D, E, H - Informações fiscais (registros de dados)
Bloco 1 - Informações especiais (registros de dados)
Bloco 9 - Controle e encerramento do arquivo (registros de dados)
Registro 9999 - encerramento do arquivo
Cada arquivo será iniciado com o registro "0000" e finalizado com o registro "9999".
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XII.2 - Dados Técnicos de Geração do Arquivo
Características do arquivo digital:
a) Arquivo no formato texto, codificado em ASCII - ISO 8859-1 (Latin-1), não sendo aceitos
campos compactados (packed decimal), zonados, binários, ponto flutuante (float point), etc.,
ou quaisquer outras codificações de texto, tais como EBCDIC;
b) Arquivo com organização hierárquica, assim definida pela citação do nível hierárquico ao
qual pertence cada registro (PAI e FILHO);
c) Os registros são sempre iniciados na primeira coluna (posição 1) e têm tamanho variável;
d) A linha do arquivo digital deve conter os campos na exata ordem em que estão listados nos
respectivos registros;
e) Ao início do registro e ao final de cada campo deve ser inserido o caractere delimitador "|"
(Pipe ou Barra Vertical: caractere 124 da Tabela ASCII);
f) O caractere delimitador "|" (Pipe) não deve ser incluído como parte integrante do conteúdo
de quaisquer campos numéricos ou alfanuméricos;
g) Todos os registros devem conter no final de cada linha do arquivo digital, após o caractere
delimitador Pipe acima mencionado, os caracteres "CR" (Carriage Return) e "LF" (Line Feed)
correspondentes a "retorno do carro" e "salto de linha" (CR e LF: caracteres 13 e 10,
respectivamente, da Tabela ASCII).
Exemplo (campos do registro):
1º ; 2º; 3º; 4º
REG; NOME;C NPJ;IE
|1550|José Silva & Irmãos Ltda|60001556000257|01238578455|CRLF
|1550|Maurício Portugal S.A||2121450|CRLF
|1550|Armando Silva ME|99222333000150||CRLF
h) Na ausência de informação, o campo vazio (campo sem conteúdo; nulo; null) deverá ser
imediatamente encerrado com o caractere "|" delimitador de campo.
Exemplos (conteúdo do campo)
Campo alfanumérico: José da Silva & Irmãos Ltda -> |José da Silva & Irmãos Ltda|
Campo numérico: 1234,56 -> |1234,56|
Campo numérico ou alfanumérico vazio -> ||
Exemplo (campo vazio no meio da linha)
|123,00||123654788000354|
Exemplo (campo vazio em fim de linha)
||CRLF
XII.3 - Regras gerais de preenchimento
As informações referentes aos documentos deverão ser prestadas sob o enfoque do
informante do arquivo, tanto no que se refere às operações de entradas ou aquisições quanto
no que se refere às operações de saída ou prestações.
Exemplos (operação sob o ponto de vista do informante do arquivo):
Código do item -> registrar com códigos próprios os itens das operações de entradas ou
aquisições, bem como das operações de saída ou prestações;
Código da Situação Tributária - CST -> registrar, nas operações de entradas ou aquisições, os
códigos de tributação indicando a modalidade de tributação própria do informante;
Código Fiscal de Operação e Prestação - CFOP -> registrar, nas operações de entradas ou
aquisições, os códigos de operação que correspondam ao tratamento tributário relativo à
destinação do item. Os valores informados devem seguir o desdobramento do código, se houver.
XII.3.1 Formato dos campos
a) ALFANUMÉRICO: representados por "C" - todos os caracteres das posições da Tabela
ASCII, excetuados os caracteres "|" (Pipe ou Barra Vertical: caractere 124 da Tabela ASCII) e
os não-imprimíveis (caracteres 00 a 31 da Tabela ASCII);
b) NUMÉRICO: representados por "N" - algarismos das posições de 48 a 57 da Tabela ASCII.
A) Regras de preenchimento dos campos com conteúdo alfanumérico (C):
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Todos os campos alfanuméricos terão tamanho máximo de 255 caracteres, exceto se houver
indicação distinta.
Exemplo:
COD_INF C -
TXT C 65536
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XII.3.2 - Códigos em Operações e Lançamentos
As operações e os lançamentos constantes no arquivo serão identificados através de códigos
associados a:
a) tabelas externas oficiais previamente publicadas;
b) tabelas internas;
c) a tabelas intrínsecas ao campo do registro informado;
d) tabelas elaboradas pelo informante.
XII.3.3 - Blocos do arquivo
Entre o registro inicial e o registro final, o arquivo digital é constituído de blocos, referindo-se
cada um deles a um agrupamento de documentos e outras informações.
A) Tabela Blocos
bloco Descrição
H Inventário Físico
1 Outras Informações
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Bloco Descrição Registro Nível Ocorrência
Documento - Nota Fiscal (código 01), Nota Fiscal Avulsa (código 1B), Nota Fiscal de Produtor
C C100 2 V
(código 04) e Nota Fiscal Eletrônica (código 55)
C Complemento de Documento - Informação Complementar da Nota Fiscal (código 01, 1B, 55) C110 3 1:N
C Complemento de Documento - Local da Coleta e Entrega (código 01, 1B e 04) C115 4 1:N
C Complemento de Documento - Volumes Transportados (código 01 e 04) Exceto Combustíveis C160 3 1:1
C Complemento de Documento - Itens do Documento (código 01, 1B, 04 e 55) C170 3 1:N
C Complemento de Item - Operações com Armas de Fogo (código 01) C174 4 1:N
C Complemento de Item - Operações com Veículos Novos (código 01,55) C175 4 1:N
C Complemento de Item - Operações com Produtos Sujeitos a Selo de Controle IPI (código 01) C177 4 1:1
Complemento de Item - Operações com Produtos Sujeitos a Tributação de IPI por Unidade ou
C C178 4 1:1
Quantidade de produto
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Observações:
a) A ordem de apresentação dos registros é seqüencial e ascendente;
b) São obrigatórios os registros de abertura e de encerramento do arquivo e os registros de abertura e
encerramento de cada um dos blocos que compuserem o arquivo digital, relacionado na Tabela Blocos;
c) Também são exigidos os registros que trazem a indicação "Registro obrigatório";
d) Os registros que contiverem a indicação "Ocorrência - um (por arquivo)" devem figurar uma única
vez no arquivo digital;
e) Os registros que contiverem itens de tabelas, totalizações, documentos (dentre outros) podem
ocorrer uma ou mais vezes no arquivo por determinado tipo de situação. Estes registros trazem a
indicação "Ocorrência - vários (por arquivo)", "Ocorrência - um (por período)", "Ocorrência - vários (por
período), etc.".
f) Um registro "Registro Pai" pode ocorrer mais de uma vez no arquivo e traz a indicação "Ocorrência -
vários por arquivo";
g) Um registro dependente ("Registro Filho") detalha o registro principal e traz a indicação:
g.1) "Ocorrência - 1:1", significando que somente deverá haver um único registro Filho para o
respectivo registro Pai;
g.2) "Ocorrência - 1:N" significa que poderá haver vários registros Filhos para o respectivo registro Pai.
h) A geração do arquivo requer a existência de pelo menos um "Registro Pai" quando houver um
"Registro Filho".
Exemplo (dependência):
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Nº Campo Descrição Tipo Tam Dec
02 COD_VER Código da versão do leiaute conforme a tabela indicada no Ato Cotepe . N 003 -
11 COD_MUN Código do município do domicílio fiscal da entidade, conforme a tabela IBGE N 007 -
A - Perfil A;
14 IND_PERFIL C 001 -
B - Perfil B.;
C - Perfil C.
1 - Outros.
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