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Líderes dos BRIC em 2008 - Manmohan Singh (Índia), Dmitry Medvedev (Rússia), Hu Jintao (China) e Luiz Inácio Lula da Silva
(Brasil).
• Brasil,
• Rússia,
• Índia e
• China
Mas se os BRICs chegarem pelo menos perto das previsões, as implicações para a
economia mundial serão grandes e mudanças podem ocorrer mais rapidamente do
que se imagina. De acordo com o estudo, o grupo deverá concentrar mais de 40%
da população mundial e um PIB de mais de 85 trilhões de dólares.
Atualmente os BRICs não formam um bloco político (como a União Europeia), nem
uma aliança de comércio formal (como o Mercosul e a ALCA), e muito menos uma
aliança militar (como a OTAN), mas constituíram uma aliança através de vários
tratados de comércio e cooperação assinados em 2002.
Mas há também muitas diferenças entre eles. Por exemplo: Rússia, Índia e China
são grandes potências militares, ao contrário do Brasil, que nunca se engajou em
uma corrida armamentista.
Perspectivas
A Índia deve ter a maior média de crescimento entre os BRICs. Estima-se que em
2050 esteja no 3.º lugar no ranking das economias mundiais, atrás apenas de China
(em 1.º) e dos EUA (em 2.º). Além de potência militar, o país tem uma grande
população, e tem realizado vultosos investimentos em tecnologia e qualificação da
mão-de obra, o que a qualificaria a concentrar no setor de serviços especializados[5].
A China deve ser, em 2050, a maior economia mundial, tendo como base seu
acelerado crescimento econômico sustentado durante todo início do século XXI.
Dada a sua população e a disponibilidade de tecnologia, sua economia deve basear-
se na indústria. Grande potência militar, a China se encontra atualmente num
processo de transição do capitalismo de Estado para o capitalismo de mercado,
processo que já deverá estar completado em 2050[6].
Nada se pode garantir sobre o futuro dos BRICs, pois todos os países estão
vulneráveis a conflitos internos, governos corruptos e revoluções populares, mas, se
nada de anormal acontecer, é possível prever uma economia mundial apolar, na
qual a idéia de "norte rico, sul pobre" careceria de sentido.
Por conta da popularidade da teoria do Goldman Sachs, acabaram sendo cogitadas
outras siglas, como BRIMC (Brasil, Rússia, Índia, México e China) e BRICS (Brasil,
Rússia, Índia, China e África do Sul), incluindo México e África do Sul como nações
com igual potencial de crescimento nas próximas décadas. A inclusão da principal
economia africana no grupo pode significar uma importante mudança na ordem
mundial - possivelmente, uma outra globalização.
Encontros
O Brasil é uma das nações G4, que buscam cadeiras permanentes no Conselho de
Segurança da ONU.
Fatores geográficos
O Brasil possui a quinta maior população do mundo (Lista de países por população)
e também a quinta maior extensão de terra do mundo (Lista de países por área). O
Brasil abriga a maior biodiversidade do planeta, contando com cerca de 18% da
biota global (2), um litoral de mais de 7.000 km, que permite um fácil escoamento da
produção para o oceano Atlântico através dos vários portos existentes no país, e
uma diversidade climática que propicia variada produção agrícola e industrial.
[Fatores militares
Fatores contrários
Há vários fatores que podem impedir o crescimento brasileiro como gastos públicos
altos, burocracia e tributação elevadas. O país tem problemas com a baixa
qualidade da educação, infra-estrutura não satisfatória, diferenças regionais
acentuadas e alta concentração de renda. Além disso, a corrupção política e a
violência no Brasil são muito grandes, exigindo políticas mais eficazes no campo
social, que ainda não vieram.
Fatores a favor
O turismo também está entre as atividades econômicas que mais cresceram e o país
já é o 5° mais visitado do mundo.
Fatores a favor
A Federação Russa Possui o mais vasto território do mundo. Dentro dele há um dos
subsolos mais ricos do mundo em recursos naturais e energéticos, como Petróleo,
Carvão, Cobre, Ferro, Ouro e Zinco; sendo tida como uma Superpotência
energética.
Fatores contra