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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Direcção Regional de Educação de Lisboa


Agrupamento de Escolas Alexandre Herculano – Santarém 170550
Escola E.B. 2,3 de Alexandre Herculano – Santarém 340108
Quinta do Mergulhão – Sr.ª da Guia – 2005-075 Santarém
Tel. 243 309 420 – Fax: 243 309 427/6 – E-mail:secretariaherculano@mail.telepac.pt
.......

Regulamento
Processo de Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente

2008/2009

I –Objecto

O presente regulamento é elaborado pelo Conselho Executivo, de acordo com


as competências que lhe foram atribuídas, e visa estabelecer as normas reguladoras
do processo ADD do Agrupamento, no ano 2008/2009, nos termos dos decretos
regulamentares nº2/2008 e 1-A/2009, o qual se divide em duas opções:
a) Avaliação exclusivamente pelo Conselho Executivo, na dimensão
referente às alíneas a) c) e d) do art. 4º do Decreto Regulamentar nº 2/2008;
b) Avaliação pelo Conselho Executivo e pelo Coordenador de Departamento
Curricular (na dimensão referente à alínea b) do art. 4º do Decreto
Regulamentar nº 2/2008).

II –Calendarização

1. A calendarização é elaborada e divulgada, em documento próprio, de acordo


com a legislação em vigor.
2. A calendarização poderá sofrer alterações por conveniência de serviço e sempre
que se manifeste necessário ao bom andamento do Processo ADD.
3. Qualquer alteração à calendarização é divulgada nos canais de comunicação
próprios habitualmente utilizados pelo Conselho Executivo.

III -Organização e Funcionamento do Processo

1. É elaborado, em documento próprio, um guião explicativo do funcionamento


geral do processo, no que diz respeito às suas duas dimensões, fases do
processo e instrumentos de registo a utilizar por avaliados e avaliadores.

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2. O Conselho Executivo procede à aprovação dos instrumentos de registo em falta,
bem como à criação e adaptação dos seus próprios instrumentos, com
indicadores de desempenho e avaliação a transferir para as fichas oficiais do ME.

3. São agregados e/ou substituídos os seguintes itens:


• O ponto A.2.1.1. (cumprimento do serviço e dos objectivos do apoio
educativo) e A.2.1.2. (cumprimento do serviço e dos objectivos e
empenhamento no apoio individual aos alunos) da ficha de avaliação do
Ministério da Educação vão reportar-se, no instrumento de registo da
avaliação efectuada pelo Conselho Executivo, respectivamente, aos itens
A3 (serviço de organização técnico-pedagógica) e A2 (empenho para a
realização da totalidade das aulas previstas: compensações, permutas,
preparação das substituições);
• O ponto A.3. (Serviço não-lectivo – grau de cumprimento do serviço e dos
respectivos objectivos individuais) da ficha de avaliação do Ministério da
Educação vai reportar-se, no instrumento de registo da avaliação efectuada
pelo Conselho Executivo, ao item A4 (Serviço não lectivo – grau de
cumprimento do serviço e dos respectivos objectivos individuais);
• Os pontos C.1. (Participação nos projectos e actividades previstas no
Projecto Educativo, Plano Anual de Actividades e no(s) Projecto(s)
Curricular(es) de Turma) e C.2 (Participação no âmbito de outros projectos e
actividades extra-curriculares) da ficha de avaliação do Ministério da
Educação, vai reportar-se, no instrumento de registo da avaliação efectuada
pelo Conselho Executivo, ao item C.1.+C.2. (Participação nos projectos e
actividades previstas no PEE, no PAA e no(s) PCT e extra-curriculares);
• Os pontos C.3. (Participação nas estruturas de orientação educativa e nos
órgãos de gestão) e C.4. (Participação e dinamização de projectos de
investigação, desenvolvimento e inovação educativa) da ficha de avaliação
do Ministério da Educação, vão reportar-se, no instrumento de registo da
avaliação efectuada pelo Conselho Executivo, ao item C.3. (Participação
nas estruturas de orientação educativa e nos órgãos de gestão);
• Os pontos F.1.1. (Planeamento e organização do trabalho de avaliação dos
docentes) e F.1.4. (Organização de dispositivos de supervisão /
acompanhamento das actividades lectivas dos docentes avaliados) da ficha
de avaliação do Ministério da Educação, vão reportar-se, no instrumento de

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registo da avaliação efectuada pelo Conselho Executivo, ao item F.1. + F.4.
(Planeamento e organização do trabalho de avaliação, supervisão e
acompanhamento dos docentes avaliados);
• Os pontos F.1.2. (Rigor e equidade no processo de avaliação dos docentes)
e F.1.3. (Apreciação da efectiva diferenciação do desempenho dos
docentes) da ficha de avaliação do Ministério da Educação, vão reportar-se,
no instrumento de registo da avaliação efectuada pelo Conselho Executivo,
ao item F.2. + F.3 (Rigor, equidade e efectiva diferenciação no processo de
avaliação do desempenho dos docentes);
• Os pontos G.1.1.1. (Instituição de mecanismos de articulação curricular
entre os docentes do departamento), G.1.1.2. (Instituição de mecanismos de
trabalho cooperativo e planeamento conjunto entre os docentes do
departamento), G.1.1.3. (Instituição de mecanismos de trabalho cooperativo
e planeamento conjunto entre os docentes que leccionam a mesma
disciplina), G.1.1.4. (Instituição de mecanismos de trabalho cooperativo e
planeamento conjunto entre os docentes que leccionam o mesmo
ciclo/ano/nível) da ficha de avaliação do Ministério da Educação, vão
reportar-se, no instrumento de registo da avaliação efectuada pelo Conselho
Executivo, ao item G.1. (Instituição de mecanismos de articulação curricular
e promoção do trabalho cooperativo entre os docentes do departamento /
Conselho de Docentes);
• Os pontos G.2.1.1. (Articulação com os Conselho Pedagógico e com o
órgão de direcção executiva), G.2.1.2. (Articulação com os demais
coordenadores de departamento do Agrupamento/Escola), G.2.1.3.
(Articulação com delegados de grupo/área disciplinar/ano que constituem o
departamento) da ficha de avaliação do Ministério da Educação, vão
reportar-se, no instrumento de registo da avaliação efectuada pelo Conselho
Executivo, respectivamente, ao item G.2.1. ( Articulação com o Conselho
Pedagógico e com o Órgão de Direcção Executiva), G.2.2. (Articulação com
os demais coordenadores de Departamento / Conselho de Docentes /
Coordenadores de Estabelecimento), G.2.3. (Articulação com os sub-
coordenadores de Departamento / Coordenadores de Estabelecimento)
• Os pontos G.1.3.1. (Promoção da gestão do currículo), G.1.3.3.
(Acompanhamento e apoio da actividade individual dos docentes e
inventariação das suas necessidades de formação), G.1.4.1 (Dinamização

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da avaliação das actividades planeadas), G.1.4.3. (Avaliação das
necessidades colectivas de formação científica e pedagógica e sua
dinamização) da ficha de avaliação do Ministério da Educação, vão reportar-
se, no instrumento de registo da avaliação efectuada pelo Conselho
Executivo, ao item G.3.1. (Acompanhamento e apoio da actividade
didáctico-pedagógico dos docentes e inventariação das necessidades de
formação);
• Os pontos G.1.3.2. (Variedade, quantidade e qualidade de materiais
colocados à disposição dos docentes do departamento para o
desenvolvimento das respectivas actividades) e G.1.4.2. (Promoção e
implementação de estratégias de diagnóstico de dificuldades dos alunos) da
ficha de avaliação do Ministério da Educação, vão reportar-se, no
instrumento de registo da avaliação efectuada pelo Conselho Executivo, ao
item G.3.2. (Variedade, quantidade e qualidade de materiais colocados à
disposição dos docentes do Departamento / Conselho de Docentes para o
desenvolvimento das respectivas actividades);
• O ponto G.1.5.1. (Avaliação pelos outros docentes do departamento) da
ficha de avaliação do Ministério da Educação, vai reportar-se, no
instrumento de registo da avaliação efectuada pelo Conselho Executivo, ao
item G.4. (Avaliação pelos outros docentes do Departamento / Conselho de
Docentes).

4. Todos os documentos e instrumentos elaborados e necessários ao processo, são


divulgados nos canais de comunicação próprios, habitualmente utilizados pelo
Conselho Executivo.

IV – Instrumentos de registo

1. Avaliação da dimensão funcional, efectuada exclusivamente pelo conselho


executivo
1.1. Ficha de registo de objectivos individuais
1.1.1. A proposta de objectivos deve ser entregue ao Conselho
Executivo (a um dos seus elementos), no formulário aprovado, sendo
registada a sua entrega na ficha de registo de evidências, que o avaliado
deverá assinar, sendo posteriormente notificado da recepção da proposta.

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1.1.2. Após análise pelo avaliador a proposta considera-se aprovada e
passa a definitiva se não houver lugar a informação do contrário.
1.1.3. Caso haja lugar a reformulação de objectivos, o avaliado deverá
datar e assinar, na ficha originalmente entregue, os campos a reformular e
entregar apenas estes campos reformulados, também datados e assinados.
1.1.4. Caso o avaliado não entregue a proposta de objectivos
individuais, será objecto de notificação de que a sua avaliação será efectuada
por referência aos objectivos do Projecto Educativo, do Plano Anual de
Actividades e do Projecto Curricular de Turma, no que diz respeito às funções
e serviço distribuídos no ano em avaliação.
1.2. Registo simplificado e/ou compilação de documentos comprovativos, por
parte do avaliado e do avaliador, com as evidências do
serviço/acções/actividades realizados.
1.2.1. O serviço prestado e as actividades ou tarefas realizadas, assim
como os seus incumprimentos, serão, ao longo do tempo, registados na ficha
de registo de evidências pelo elemento do CE que as presenciar ou delas
tomar conhecimento formal, sendo também registado qual o documento de
consulta para prova.
1.2.2. O avaliado deverá/poderá registar, em ficha igual, as evidências
que considerar relevantes e apresentar ou indicar documentos para prova.
1.2.3. Estes dois registos serão confrontados no decorrer da entrevista
individual, caso esta seja solicitada, prevalecendo, em caso de dúvida, a
prova documental.
1.2.4. Não devem constar do portefólio todos os documentos que se
encontrem arquivados na escola, devendo ser apenas referida a sua
existência e o local de arquivo.(CE, Secretaria, etc.) para futura consulta
pelos avaliadores, se necessário.
1.2.5. Os registos de evidências e outros serão tidos em conta aquando
do preenchimento do instrumento de registo de avaliação efectuada pelo
Conselho Executivo.
1.3. Ficha de auto-avaliação
1.3.1. A auto-avaliação registada nesta ficha deve reportar-se aos
objectivos propostos ou definidos nos termos do ponto 1.1.4.
1.3.2. Caso se verifique a situação prevista no ponto 1.1.4., o avaliado
descrimina os objectivos seleccionados e a forma como os concretizou,

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justificando essa selecção a partir da sua relação com as funções e serviço
distribuídos.
1.3.3. O avaliador analisa a auto-avaliação, podendo solicitar a sua
reformulação caso o avaliado não registe a avaliação de, pelo menos, um
objectivo por cada função/serviço distribuído.
1.4. Instrumento de registo elaborado pela Direcção Executiva tendo como
referência a ficha de avaliação emitida pelo M.E.
1.4.1. O avaliador faz o registo da avaliação a partir das evidências
registadas e de acordo com os indicadores a que estas correspondem.
1.4.2. A proposta de classificação obtida nesta ficha é dada a conhecer
ao avaliado, após a intervenção da CCAD se necessário. A comunicação da
avaliação será efectuada por escrito e dada a conhecer por uma das
seguintes vias: e-mail; carta enviada em correio normal; recepção em
envelope fechado no balcão da secretaria do Agrupamento.
1.4.3. O avaliado regista na secretaria, em suporte próprio, a opção de
envio da comunicação da avaliação.
1.4.4. Esta ficha é anexada ao processo individual do avaliado.
1.5. Entrevista individual
1.5.1. Por solicitação do avaliado e após conhecimento da proposta de
classificação referente ao ponto 1.4.2., realiza-se uma entrevista individual
para aferição dos elementos de avaliação.
1.6. Ficha de avaliação pela Direcção Executiva emitida pelo M.E.
1.6.1. A ficha é preenchida e anexada ao processo individual do
avaliado, sendo registada a classificação final e considerando-se concluído o
processo de avaliação.

2. Avaliação na dimensão científico-pedagógica pelo Presidente do Conselho


Executivo e pelo Coordenador de Departamento Curricular
2.1. Além dos referidos no ponto 1 do presente Capítulo, são aplicáveis todas
as fases/instrumentos de registo aprovados em Conselho Pedagógico em
tudo o que não diga respeito ao abandono e resultados escolares.
2.2. O instrumento referido no ponto 1.2. do presente Capítulo (registo de
evidências) é substituído pelo Portefólio aprovado em Conselho Pedagógico.

3. Acesso aos registos de evidências e outros instrumentos de avaliação

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3.1. Os registos de evidências e outros instrumentos preenchidos são
efectuados nos documentos próprios.
3.2. As evidências e outros elementos de avaliação registados nos diversos
suportes não poderão ser objecto de cópia até à conclusão do processo.
3.3. Poderão ser fornecidas cópias das evidências e outros elementos de
avaliação a partir da data da comunicação da avaliação final, para efeitos de
reclamação e recursos, por solicitação escrita do avaliado.

V – Avaliadores

1. São avaliadores:
a) Presidente do Conselho Executivo;
b) Coordenador de Departamento Curricular a que o avaliado pertence;
c) Outros avaliadores em quem tenham sido delegadas competências de
avaliação;
d) Comissão de Coordenação de Avaliação, nos casos de validação das
propostas de menção qualitativa de Insuficiente, Muito Bom ou Excelente.

Santarém, 29 de Abril de 2009

A Presidente do Conselho Executivo

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(Maria João Igreja)

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