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BOA VISTA
DE FONTES DE
ABASTECIMENTO POR
ÁGUA SUBTERRÂNEA
PARAÍBA
DIAGNÓSTICO DO MUNICÍPIO
DE BOA VISTA
Secretaria de Geologia,
Mineração e Transformação Mineral
Secretaria de
Desenvolvimento Energético
Ministério de
Minas e Energia
Outubro/2005
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
Silas Rondeau Cavalcante Silva
Ministro de Estado
SECRETARIA EXECUTIVA
Nelson José Hubner Moreira
Secretário Executivo
Hélbio Pereira
Superintendente Regional de Belo Horizonte
ORGANIZAÇÃO DO TEXTO
Recife
Setembro/2005
COORDENA ÇÃO GERAL RECENSEADORES Saulo Moreira de Andrade -CPRM
Frederico Cláudio Peixinho - DEHID Ac ácio Ferreira Júnior S érvulo Fernandez Cunha
Adriana de Jesus Felipe Thiago de Menezes Freire
COORDENA ÇÃO T ÉCNICA Alerson Falieri Suarez Valdirene Carneiro Albuquerque
Fernando Ant ônio C. Feitosa - DIHEXP Almir Gomes Freire – CPRM Vicente Calixto Duarte Neto - CPRM
Ân gela Aparecida Pezzuti Vilmar Souza Leal – CPRM
COORDENA ÇÃO ADMINISTRATIVO- Antonio Celso R. de Melo - CPRM Wagner Ricardo R. de Alkimim
FINANCEIRA Antonio Edílson Pereira de Souza Walter Lopes de Moraes Junior
Jos é Emílio C. de Oliveira – DIHEXP Antonio Jean Fontenele Menezes
Antonio Manoel Marciano Souza TEXTO
APOIO T ÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Antonio Marques Honorato
Sara Maria Pinotti Benvenuti-DIHEXP
Armando Arruda C. Filho - CPRM ORGANIZA ÇÃO
COORDENA ÇAO REGIONAL Carlos A. G óes de Almeida - CPRM Breno Augusto Beltr ão
Jaime Quintas dos S. Colares - REFO Celso Viana Marciel Franklin de Morais
Francisco C. Lages C. Filho - RESTE Cícero Ren é de Souza Barbosa Jo ão de Castro Mascarenhas
Jo ão Alfredo C. L. Neves - SUREG-RE Cl áudio Marcio Fonseca Vilhena Jorge Luiz Fortunato de Miranda
Jo ão de Castro Mascarenhas – SUREG-RE Claudionor de Figueiredo Luiz Carlos de Souza Junior
Jos é Alberto Ribeiro - REFO Cleiton Pierre da Silva Viana Vanildo Almeida Mendes
Jos é Carlos da Silva - SUREG-RE Cristiano Alves da Silva
Luiz Fernando C. Bomfim - SUREG-SA Edivaldo Fateicha - CPRM CARACTERIZA ÇÃO DO MUNICIPIO E
Oderson A. de Souza Filho - REFO Eduardo Benevides de Freitas DIAGN ÓSTICO DOS PO ÇOS
Eduardo Fortes Cris óstomos CADASTRADOS
EQUIPE T ÉCNICA DE CAMPO Eliomar Coutinho Barreto Breno Augusto Beltr ão
Emanuelly de Almeida Le ão Jo ão de Castro Mascarenhas
SUREG-RE Emerson Garret Menor Luiz Carlos de Souza J únior
Ari Teixeira de Oliveira Emicles Pereira C. de Souza Thiago Albuquerque Souza
Breno Augusto Beltr ão Ér ika Peconnick Ventura
Cícero Alves Ferreira Erval Manoel Linden - CPRM ASPECTOS SOCIOECON ÔMICOS
Cristiano de Andrade Amaral Ewerton Torres de Melo Breno Augusto Beltr ão
Dunaldson Eliezer G. A. da Rocha F ábio de Andrade Lima Liliane Assunção Serra Ramos Campos
Franklin de Moraes F ábio de Souza Pereira Maria L úcia Acioli Beltr ão
Frederico Jos é Campelo de Souza F ábio Luiz Santos Faria Thiago Albuquerquer Souza
Jardo Caetano dos Santos Francisco Augusto A. Lima
Jo ão de Castro Mascarenhas Francisco Edson Alves Rodrigues FIGURAS ILUSTRATIVAS
Jorge Luiz Fortunato de Miranda Francisco Ivanir Medeiros da Silva Aloízio da Silva Leal
Jos é Wilson de Castro Temoteo Francisco Jos é Vasconcelos Souza Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino
Luiz Carlos de Souza J únior Francisco Lima Aguiar Junior Jaqueline Pontes de Lima
Manoel Julio da Trindade G. Galv ão Francisco Pereira da Silva - CPRM N úbia Chaves Guerra
Saulo de Tarso Monteiro Pires Frederico Antonio Araújo Meneses Waldir Duarte Costa Filho
S érgio Monthezuma Santoianni Guerra Geancarlo da Costa Viana
Simeones Néri Pereira Genivaldo Ferreira de Ara újo MAPAS DE PONTOS D’ ÁGUA
Valdecílio Galv ão Duarte de Carvalho Gustavo Lira Meyer Carolina Barbosa de Lima
Vanildo Almeida Mendes Haroldo Brito de Sá Maria Carolina da Motta Agra
Henrique Cristiano C. Alencar Robson de Carlo Silva
SUREG-SA
Jamile de Souza Ferreira
Edmilson de Souza Rosas
Jaqueline Almeida de Souza BANCO DE DADOS
Edvaldo Lima Mota
Jeft é Rocha Holanda
Hermínio Brasil Vilaverde Lopes Desenvolvimento dos Sistemas
Jo ão Carlos Fernandes Cunha
Jo ão Cardoso Ribeiro M. Filho Josias Barbosa de Lima
Jo ão Luis Alves da Silva
Jos é Cl áudio Viegas Ricardo C ésar Bustillos Villafan
Joelza de Lima Enéas
Luis Henrique Monteiro Pereira
Jorge Hamilton Quidute Goes
Pedro Ant ônio de Almeida Couto Coordena ção
Jos é Carlos Lopes - CPRM
V ânia Passos Borges Francisco Edson Mendonça Gomes
Joselito Santiago Lima
SUREG-BH Josemar Moura Bezerril Junior Administração
Ang élica Garcia Soares Julio Vale de Oliveira Eriveldo da Silva Mendon ça
Eduardo Jorge Machado Sim ões K ênia Nogueira Di ógenes
Ely Soares de Oliveira Marcos Aurélio C. de G óis Filho EDITORA ÇÃO ELETR ÔNICA
Haroldo Santos Viana Matheus Medeiros Mendes Carneiro Aline Oliveira de Lima
Reynaldo Murilo D. Alves de Brito Michel Pinheiro Rocha Fabiane de Andrade Lima Amorim Albino
Narcelya da Silva Ara újo Jaqueline Pontes de Lima
REFO Nic ácia Débora da Silva Miviam Gracielle de Melo Rodrigues
Ân gelo Tr évia Vieira Oscar Rodrigues Acioly Júnior
Felicíssimo Melo Paula Francinete da Silveira Baia SUPORTE T ÉCNICO DE EDITORA ÇÃO
Francisco Alves Pessoa Paulo Eduardo Melo Costa Claudio Scheid
J áder Parente Filho Paulo Fernando Rodrigues Galindo Jos é Pessoa Veiga Junior
Jos é Roberto de Carvalho Gomes Pedro Hermano Barreto Magalh ães Manoel J úlio da T. Gomes Galv ão
Liano Silva Veríssimo Raimundo Correa da Silva Neto
Luiz da Silva Coelho Ramiro Francisco Bezerra Santos ANALISTA DE INFORMA ÇÕE S
Rob ério B ôto de Aguiar Raul Frota Gon çalves Dalvanise da Rocha S. Bezerril
RESTE
Antonio Reinaldo Soares Filho
Carlos Ant ônio Luz CPRM - Serviç o Geoló gico do Brasil
Cipriano Gomes Oliveira Projeto cadastro de fontes de abastecimento por á gua subterrâ nea. Diagnó stico do municí pio
Heinz Alfredo Trein de Boa Vista, estado da Paraí ba/ Organizado [por] Joã o de Castro Mascarenhas, Breno Augusto
Beltrã o, Luiz Carlos de Souza Junior, Franklin de Morais, Vanildo Almeida Mendes, Jorge Luiz
Ney Gonzaga de Souza Fortunato de Miranda. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.
10 p. + anexos
EM DESTAQUE
Almir Ara újo Pacheco- SUREG-BE “ Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrâ nea, estado da Paraí ba”
Ana Cl áudia Vieiro – SUREG-PA
Bráulio Rob ério Caye - SUREG-PA 1. Hidrogeologia – Paraí ba - Cadastros. 2. Água subterrâ nea – Paraí ba - Cadastros. I.
Carlos J. B. Aguiar - SUREG-MA Mascarenhas, Joã o de Castro org. II. Beltrã o, Breno Augusto org. III. Souza Jú nior, Luiz Carlos de
Geraldo de B. Pimentel – SUREG-PA org. IV. Morais, Franklin de. org. V. Mendes, Vanildo Almeida org. VI, Miranda, Jorge Luiz Fortunato
de org. VII Tí tulo.
Paulo Pontes Ara újo – SUREG-BE
Tom ás Edson Vasconcelos - SUREG-GO
CDD 551.49098133
APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO 1
2. ÁREA DE ABRANGÊNCIA 1
3. METODOLOGIA 2
5. ÁGUAS SUPERFICIAIS 4
ANEXOS
1. INTRODU ÇÃO
O Polígono das Secas apresenta um regime pluviom étrico marcado por extrema irregularidade
de chuvas, no tempo e no espaço. Nesse cen ário, a escassez de água constitui um forte entrave ao
desenvolvimento socioecon ômico e, at é mesmo, à subsist ência da população. A ocorr ência cíclica
das secas e seus efeitos catastr óficos s ão por demais conhecidos e remontam aos prim órdios da
hist ória do Brasil.
Esse quadro de escassez poderia ser modificado em determinadas regi ões, atrav és de uma
gest ão integrada dos recursos hídricos superficiais e subterr âneos. Entretanto, a car ência de estudos
de abrang ência regional, fundamentais para a avaliação da ocorr ência e da potencialidade desses
recursos, reduz substancialmente as possibilidades de seu manejo, inviabilizando uma gest ão
eficiente. Al ém disso, as decis ões sobre a implementa ção de a ções de conviv ência com a seca
exigem o conhecimento b ásico sobre a localiza ção, caracteriza ção e disponibilidade das fontes de
água superficiais e subterr âneas.
Para um efetivo gerenciamento dos recursos hídricos, principalmente num contexto
emergencial, como é o caso das secas, merece aten ção a utilização das fontes de abastecimento de
água subterr ânea, pois esse recurso pode tornar-se significativo no suprimento hídrico da popula ção
e dos rebanhos. Neste sentido, um fato preocupante é o desconhecimento generalizado, em todos os
setores, tanto do n úmero, quanto da situação das captações existentes, fato este agravado quando se
observa a grande quantidade de captações de água subterrânea no semi- árido, principalmente em
rochas cristalinas, que se encontram desativadas e/ou abandonadas por problemas de pequena monta,
em muitos casos passíveis de serem solucionados com ações corretivas de baixo custo.
Para suprir as necessidades das institui ções e demais segmentos da sociedade atuantes na
regi ão nordestina, no atendimento à popula ção quanto à garantia de oferta hídrica, principalmente
nos momentos críticos de estiagem, a CPRM est á executando o Projeto Cadastro de Fontes de
Abastecimento por Água Subterrânea em conson ância com as diretrizes do Governo Federal e dos
prop ósitos apresentados pelo Minist ério de Minas e Energia.
Este Projeto tem como objetivo a realiza ção do cadastro de todos os po ços tubulares, po ços
2
escavados representativos e fontes naturais, em uma área de 722.000 km da regi ão Nordeste do
Brasil, excetuando-se as áreas urbanas das regi ões metropolitanas.
1
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Boa Vista
Estado da Paraí ba
3. METODOLOGIA
O planejamento operacional para a realiza ção desse projeto teve como base a experi ência da
CPRM nos projetos de cadastramento de po ços dos estados do Cear á e Sergipe, executados com
sucesso em 1998 e 2001, respectivamente.
Os trabalhos de campo foram executados por microrregi ão, com áreas variando de 15.000 a
2
25.000 km . Cada área foi levantada por uma equipe coordenada por dois t écnicos da CPRM e
composta, em m édia, de seis recenseadores, na maioria estudantes de nível superior dos cursos de
Geologia e Geografia, selecionados e treinados pela CPRM.
O trabalho contemplou o cadastramento das fontes de abastecimento por água subterrânea (poços
tubulares, po ços escavados e fontes naturais), com determina ção das coordenadas geogr áficas pelo uso
do GPS (Global Positioning System) e obten ção de todas as informações possíveis de serem coletadas
atrav és de uma visita t écnica (caracterização do poço, instalações, situa ção da captação, dados
operacionais, qualidade da água, uso da água e aspectos ambientais, geol ógicos e hidrológicos).
Os dados coletados foram repassados sistematicamente á Divis ão de Hidrogeologia e
Explora ção da CPRM, em Fortaleza - Cear á, para, ap ós rigorosa an álise, alimentarem um banco
de dados. Esses dados, devidamente consistidos e tratados, permitiram a elabora ção de um
mapa de pontos d’ água, para cada um dos municípios inseridos na área de atua ção do Projeto,
cujas informa ções s ão complementadas por esta nota explicativa, visando um f ácil manuseio e
uma compreens ão acessível aos diferentes usu ários.
Na elabora ção dos mapas de pontos d‘ água, foram utilizados como base cartogr áfica, os
mapas municipais estatísticos em formato digital do IBGE (Censo 2000), elaborados a partir das
cartas topogr áficas da SUDENE e DSG – escala 1:100.000, sobre os quais foram colocados os
dados referentes aos po ços e fontes naturais contidos no banco de dados. Os trabalhos de arte final
e impress ão dos mapas foram realizados com o aplicativo CorelDraw. A base estadual com os limites
municipais foi cedida pelo IBGE.
H á municípios em que ocorrem alguns casos de poços plotados fora dos limites do mapa
municipal. Tais casos ocorrem devido à imprecis ão nos traçados desses limites, seja pela pequena
escala do mapa fonte utilizado no banco de dados (1:250.000), seja por problemas ainda existentes
na cartografia estadual, ou talvez devido a informa ções incorretas prestadas aos recenseadores ou,
simplesmente, erro na obten ção das coordenadas.
Al ém desse produto impresso, todas as informa çõe s coligidas est ão disponíveis em meio
digital, atrav és de um CD ROM, permitindo a sua contínua atualiza ção.
O município de Boa Vista est á localizado na Mesorregi ão Boa Vista e na Microrregi ão Agreste
Paraibano do Estado da Paraíba.
Sua Área é de 477 km² representando 0.8443% do Estado, 0.0307% da Regi ão e 0.0056% de
todo o territ ório Brasileiro. A sede do município tem uma altitude aproximada de 493 metros distando
152,6509 Km da capital. O acesso é feito, a partir de Jo ão Pessoa, pelas rodovias BR 230/ BR 412
Est á inserido na Folha SUDENE de Soledade.
2
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Boa Vista
Estado da Paraí ba
BR-325
orte
oN
de d
BR-323
G ra n PB-
23
Rio Grande do Norte
3
Rio
P B-15 1
5
- 32
PICUÍ
CUITÉ
BR
UIRAÚNA
PB- 1 7 7
PB
05
Ceará
-1
37
-4
PB
42 7
BR-
SOUSA
93
2
-2
PB
PB
Oc eano
2
-
33
PB
-2 PB
BR -137
51
CAJAZEIRAS -23
0
Atlân tic
AREIA
B- 3 SÃO MAMEDE OLIVEDOS
P
BR
48 PATOS
-101
COREMAS
PB-4 00
o
AGUIAR SALGADINHO
PB-228 SOLEDADE
BR
-2 30
-230
IGARACY
BR
BR-230
1 JOÃO PESSOA
-36 PIANCÓ
TAPEROÁ
BR PB -2 38
BOA VISTA CAMPINA GRANDE
ITAPORANGA -4 12
PB- 3 88 DESTERRO BR
72
Ceará
B- 3 PB- 30 6
P
IMACULADA
4
0
R-1
B
Pernambuco SERRA BRANCA
Pernambuco
PB- 404
CONCEIÇÃO
PB- 25
0
PRINCESA 2
ISABEL -4 1 SUMÉ Legenda
BR
CARAÚBAS Sede do mu nicípi o
Pernambuco
N Aero po rto
Ro do via F ede ral
110
R- MONTEIRO
Ro do via Es tadual
B
uco
mb Lim ite M un icipal
rna
Pe Limite E stad ual
0 20 40 60 80km
Escala Gráfica
O município foi criado em 1997, a Popula ção Total é de 4.983 habitantes sendo 2.272 na área
urbana. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.688, segundo o Atlas de
Desenvolvimento Humano/PNUD (2000).
S ão registrados 66 domicílios particulares permanentes com banheiro ligados à Rede Geral de
Esgoto, 0(zero) domicílios particulares permanentes t êm abastecimento ligado à Rede Geral de Água,
e 560 domicílios particulares permanentes t êm lixo Coletado.
Existem 03 Estabelecimentos de Sa úde Prestadores de Servi ços ao SUS, sem leitos. O Ensino
Fundamental tem 1.293 Matrículas e o Ensino M édio 194.
Nas Articula ções entre as Instituições encontra-se o Convênio de Coopera ção com Entidades
P úblicas nas área de educação, habita ção e desenvolvimento urbano.
Informatizados est ão o Cadastro e/ou bancos de dados de sa úde, educa ção e patrim ônio.
Controle de execução or çament ária, Cadastro de alvar ás, Cadastro de ISS, Cadastro imobili ário
(IPTU), Cadastro de funcion ários, Folha de pagamento e Contabilidade
Terceirizados o Transporte escolar e Contabilidade.
Observa-se a exist ência de Cadastro ou levantamento de famílias interessadas em programas
habitacionais com Execu ção de programas ou a ções na área de habita ção, Construção de unidades
e Oferta de material de constru ção.
Verifica-se descentraliza ção administrativa com a forma ção de Conselhos nas áreas de
educação, sa úde, assist ência social e Outros conselhos de política setoriais.
Programas ou A ções na Área de Gera ção de Trabalho e Renda s ão: Incentivos para atra ção de
atividades econ ômicas, Programa ou a ção de capacitação profissional e Distrito industrial.
Existem Atividades S ócio-Culturais como Clubes e associa ções recreativas e Banda de m úsica.
Informa ções obtidas atrav és de pesquisas e levantamentos do IBGE e outras institui ções como
o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, e Minist ério da Educa ção e do Desporto INEP/MEC.
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Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Boa Vista
Estado da Paraí ba
A área da unidade é recortada por rios perenes, porém de pequena vaz ão e o potencial de
água subterr ânea é baixo.
A vegetação desta unidade é formada por Florestas Subcaducif ólica e Caducif ólica, pr óprias
das áreas agrestes.
O clima é do tipo Tropical Chuvoso, com ver ão seco. A estação chuvosa se inicia em
janeiro/fevereiro com t érmino em setembro, podendo se adiantar at é outubro.
Nas Superfícies suave onduladas a onduladas, ocorrem os Planossolos, medianamente
profundos, fortemente drenados, ácidos a moderadamente ácidos e fertilidade natural m édia e ainda
os Podzólicos, que s ão profundos, textura argilosa, e fertilidade natural m édia a alta. Nas Elevacões
ocorrem os solos Lit ólicos, rasos, textura argilosa e fertilidade natural m édia. Nos Vales dos rios e
riachos, ocorrem os Planossolos, medianamente profundos, imperfeitamente drenados, textura
m édia/argilosa, moderadamente ácidos, fertilidade natural alta e problemas de sais. Ocorrem ainda
Afloramentos de rochas.
4.4 - Geologia
N
Pocinhos
NP3γ3ck
MP3sc
Soledade
MP3 γrf
7°12’ 7°12’
NP3 γi
MP3γrf NP3 γi
MP3γrf
PMγc
A4γ cb
PB 160
NP3γ2cm
PP2se ESCALA GRÁFICA
2 0 2 4 Km
Cabaceiras
Paleoproterozóico Açude/barragem
Suíte Camalaú: ortognaisse tonalítico-trondhjemítico-granítico
PMγ c e sienítico
Complexo Sertânia: gnaisse, mármore, quartzito, metavulcânica
PP2se máfica (2100 Ma U-Pb)
Arqueano
Complexo Cabaceiras: ortognaisse tonalito-granodioritico,
A4 γcb intercalações de metamáfica
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Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Boa Vista
Estado da Paraí ba
5. - ÁGUAS SUPERFICIAIS
O município de Boa Vista encontra-se inserido nos domínios da bacia hidrogr áfica do Rio
Paraíba, regi ão do M édio Paraíba.
Seus principais tribut ários s ão: os rios Boa Vista e S ão Pedro e os riachos: Riach ão, Cachoeira
dos Pombos, Lagoa Preta, da Farinha, dos Defuntos, da Macambira, Mandacaru, do A çude, do
Tronco, do Pombo e Urubu. Todos os cursos d’ água no município t êm regime de escoamento
intermitente e o padr ão de drenagem é o dendrítico.
O levantamento realizado no município registrou a exist ência de 01 ponto d’ água, sendo este
po ço tubular, conforme mostra a fig.6.1.
Poço tubular
100%
Poço tubular
Com rela ção à propriedade dos terrenos onde est ão localizados os pontos d’ água cadastrados,
podemos ter: terrenos p úblicos, quando os terrenos forem de serventia p ública e, particulares, quando
forem de uso privado. Conforme ilustrado na fig.6.2, existem 01 ponto d’ água em terrenos
particulares.
Particular
100%
Particular
5
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Boa Vista
Estado da Paraí ba
Indefinido
100%
Indefinido
Quatro situa ções distintas foram identificadas na data da visita de campo: poços em opera ção,
paralisados, n ão instalados e abandonados. Os poços em operação s ão aqueles que funcionavam
normalmente. Os paralisados estavam sem funcionar temporariamente devido a problemas
relacionados à manutenção ou quebra de equipamentos. Os n ão instalados representam aqueles
po ços que foram perfurados, tiveram um resultado positivo, mas n ão foram ainda equipados com
sistemas de bombeamento e distribuição. E por fim, os abandonados, que incluem po ços secos e
po ços obstruídos, representam os po ços que n ão apresentam possibilidade de produ ção.
A situa ção dessas obras, levando-se em conta seu car áter p úblico ou particular, é apresentada
em n úmeros absolutos no quadro 6.1 e em termos percentuais na fig.6.4.
Quadro 6.1 – Situa ção dos po ços cadastrados conforme a finalidade do uso
Natureza do Poço Abandonado Em Operação Não Instalado Paralisado Indefinido
Comunitário - - - - -
Particular - - - - -
Indefinido - - 1 - -
Total - - 1 - -
Não Instalado
100%
Não Instalado
Em rela ção ao uso da água, o único ponto d’ água encontra-se sem uso por n ão estar instalado,
conforme mostra a fig.6.5.
6
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Boa Vista
Estado da Paraí ba
Sem uso
100%
Sem uso
A fig.6.6 mostra a rela ção entre os po ços tubulares atualmente em opera ção e os po ços
inativos (paralisados e n ão instalados) que são passíveis de entrar em funcionamento.
Verificou-se a exist ência de 01 po ços particular não instalado ou paralisado e, portanto,
passível de entrar em funcionamento.
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Particular 0 1
Público 0 0
Com relação à fonte de energia utilizada nos sistemas de bombeamento dos poços, a fig.6.7
mostra que nenhum po ço utiliza energia el étrica ou outras formas de energia, pois o único ponto
d’ água encontra-se n ão instalado.
1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Particular 0 0
Público 0 0
7
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Boa Vista
Estado da Paraí ba
Com relação à qualidade das águas dos pontos cadastrados, foram realizadas in loco medidas
de condutividade el étrica, que é a capacidade de uma subst ância conduzir a corrente el étrica estando
diretamente ligada ao teor de sais dissolvidos sob a forma de íons.
Na maioria das águas subterr âneas naturais, a condutividade el étrica multiplicada por um fator,
que varia entre 0,55 a 0,75, gera uma boa estimativa dos s ólidos totais dissolvidos (STD) na água.
Para as águas subterr âneas analisadas, a condutividade el étrica multiplicada pelo fator 0,65 fornece
o teor de s ólidos dissolvidos.
o
Conforme a Portaria n 1.469/FUNASA, que estabelece os padr ões de potabilidade da água
para consumo humano, o valor m áximo permitido para os s ólidos dissolvidos (STD) é 1000 mg/l.
Teores elevados deste par âmetro indicam que a ág ua tem sabor desagrad ável, podendo causar
problemas digestivos, principalmente nas crian ças, e danifica as redes de distribui ção.
Para efeito de classifica ção das águas dos pontos cadastrados no município, foram
considerados os seguintes intervalos de STD (S ólidos Totais Dissolvidos):
Quadro 6.2 – Qualidade das águas subterr âneas no município conforme a situa ção do po ço
Qualidade da água Em Uso Não Instalado Paralisado Indefinido Total
Doce - 1 - - 1
Salobra - - - - 0
Salina - - - - 0
Total 0 1 0 0 1
Doce
100%
Doce
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Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Boa Vista
Estado da Paraí ba
• O único ponto d’ água cadastrado é tubular, sendo que se encontra n ão instalado, por motivos
os mais diversos. Este po ço representa uma reserva potencial substancial, que pode vir a
reforçar o abastecimento no município se, ap ós uma an álise t écnica apurada, for considerado
apto à recupera ção e/ou instalação. Cabe à administra ção municipal promover ou articular o
processo de an álise desse po ço, podendo aumentar substancialmente a oferta hídrica no
município.
• Foram feitas analises em 01 amostras d’ água, tendo esta apresentado água doce.
• Todos os po ços devem ser submetidos a manuten ção peri ódica para assegurar o seu pleno
funcionamento, principalmente em tempos de estiagem prolongada. Por manuten ção
peri ódica entende-se um período, no mínimo anual, para retirada de equipamento do po ço e
sua manuten ção e limpeza, al ém de limpeza do po ço como um todo, possibilitando a
recupera ção ou manuten ção das suas vaz ões originais.
• Para assegurar a boa qualidade da água, do ponto de vista bacteriol ógico, devem ser
implantadas em todos os po ços ativos e paralisados, possíveis de recupera ção, medidas de
proteção sanit ária tais como: selo sanit ário, tampa de proteção, limpeza permanente do
terreno, cerca de prote ção, etc. O que pode ser articulado entre a Prefeitura Municipal e a
pr ópria popula ção benefici ária do po ço.
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Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Boa Vista
Estado da Paraí ba
ANU ÁRIO MINERAL BRASILEIRO, 2000. Brasília: DNPM, v.29, 2000. 401p.
BRASIL. MINIST ÉRIO DAS MINAS E ENERGIA. Secretaria de Minas e Metalurgia; CPRM – Servi ço
Geol ógico do Brasil [CD ROM] Geologia, tect ônica e recursos minerais do Brasil, Sistema de
Informa ções Geográficas SIG. Mapas na escala 1:2.500.000. Brasília: CPRM, 2001. Disponível
em 04 CD’s
FUNDA ÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Mapas Base dos
municípios do Estado da Paraíba. Escalas variadas. In édito.
RODRIGUES E SILVA, Fernando Barreto; SANTOS, José Carlos Pereira dos; SILVA, Ademar Barros
da et al [CD ROM] Zoneamento Agroecol ógico do Nordeste do Brasil: diagn óstico e
progn óstico. Recife: Embrapa Solos. Petrolina: Semi-Árido, 2000. Disponível em 1 CD
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Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Boa Vista
Estado da Paraí ba
ANEXO 1
C ÓDIGO LATITUDE LONGITUDE PONTO DE NATUREZA PROF. VAZ ÃO SITUA ÇÃO EQUIPAMENTO DE FONTE FINALIDADE STD
LOCALIDADE
PO ÇO S W ÁGUA DO TERRENO (m) (L/h) DO PO ÇO BOMBEAMENTO DE ENERGIA DO USO (mg/L)
CM413 CONJUNTO JOS É IRM ÃO 064903,1 383933,7 Poço tubular Particular 40 N ão Instalado N ão equipado , 379,6
Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea
Diagnóstico do Municí pio de Boa Vista
Estado da Paraí ba
ANEXO 2