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Teoria de
Behaviorista Construtivista Reconstrutivista
aprendizagem
Pré-determinado, Intuitivo, semi-estruturado,
Generativo, emergente,
Conhecimento sistematizado e subjetivo e derivado de
colaborativo e dialético
objetivo experiências
Papel do Autoridade e detentor Organizador de Colaborador /
professor do conhecimento experiências no ambiente participante
Receptor passivo do Aprendizagem ativa
Papel do Gerador ativo de novos
conhecimento através de experiências
estudante conhecimentos
disciplinar ambientais
Organização dos
Disciplinas Experiência pessoal Questões ambientais
princípios
Ambivalência na relação
Relações de poder Reforça o poder Desafio e poder
de poder
Robotton & Hart (1993) apud Zakrzevski (2003b) retrata os domínios “sobre” e
“no” (apresentados no Quadro 1), como aspectos primordialmente necessários, mas não
como os objetivos finais da EA, já que a mesma deve, além de colaborar na construção
de conhecimentos, favorecer mecanismos de participação das comunidades, com o
intuito de possibilitar um diálogo reconstrutivista no processo educativo “para o
ambiente”. Sato & Santos, (2003) ainda desta que,
Em relação ao eixo pós-estruturalista Sato & Santos (2003) relatam que é uma
tendência que tenta a conjugação entre a sociedade e a natureza; no diálogo necessário
entre os diversos conhecimentos existentes, mergulhando a racionalidade na emoção; na
necessidade da compreensão das ciências que estudam as partes, com as ciências que
estudam o todo e as suas partes; e, sobretudo no resgate da ética, solidariedade e
coletivismo como alternativas possíveis para alcançarmos uma humanidade mais
responsável.
Esses autores ressaltam também que para que a EA se realize não é necessário
trilhar somente um caminho. Inúmeras são as formas de desenvolver pesquisas,
oferecendo potencial de estudos e descobertas, igualmente adequados e pertinentes,
dependendo de cada campo e esfera de atuação. Neste contexto, a pesquisa é o meio e a
educação é o fim, ou seja, a pesquisa não se basta em ser princípio científico, pois
precisa também ser princípio educativo. Não se faz antes pesquisa, depois educação,
mas ao mesmo tempo, no mesmo processo (DEMO, 1996).
Na compreensão de Sato & Santos (2003) no caso específico da EA, onde a sua
natureza exige um trabalho interdisciplinar, o grande desafio consiste em como a
pesquisa deverá conciliar a base epistemológica das ciências naturais (natureza) com as
ciências sociais (cultura). Assim, é necessário construir um novo olhar do ser humano
sobre o ambiente como fruto de um processo histórico, na tentativa de que se possa
edificar uma verdadeira consciência ambiental (FREIRE et al, 2006). E Sato & Santos
(2003) complementam,
Com isso e sabendo que não tem um eixo “certo” e um “errado”, o presente
estudo fundamentou-se na proposta construtivista, onde o propósito da pesquisa baseou-
se na compreensão e interpretação das estruturas sociais relacionadas ao Parque
Metropolitano de Pituaçu tendo com natureza do conhecimento os fatos compreendidos
através da interpretação, na perspectiva da interação com o contexto social dos alunos.