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Agonia e Êxtase

É a história do renascimento italiano em toda a sua glória através dos olhos de


Michelangelo. Começando numa paixão pela Florença e Roma daquele tempo. Esculturas,
pinturas Com pincéis largos, as histórias das guerras, de príncipes guerreiros, de
maquinações religiosas, e da arte maravilhosa que o renascimento produziu.
Esta realização literária é, entretanto muito mais do que tudo isto. É uma análise do esforço
que é necessário para criar. Nós experimentamos a criação, apenas nos aproximando de
cada trabalho da arte magnífica de Michelangelo, e dos esforços pessoais que empregou no
processo criativo.
No livro vemos o artista, enquanto se esforça com a família, com os príncipes, com
os papas e com os outros artistas para começar a ter seus projetos aceitos. O que nós vemos
hoje é a gloria de uma vida, continua após a morte do artista, ao deixar um volume
verdadeiramente monumental de trabalhos.
Agonia e Êxtase contam a história do maior gênio da história da arte. A
magnificência de Michelangelo na escultura, na pintura, na arquitetura e nos poemas é
compulsiva. As melhores partes de tudo são as criações de cada escultura, o maior amor de
Michelangelo.
A intensidade e a paixão enquanto cinzela e usa seus martelos. Michelangelo
dedicado a seus mármores caros... São escritas com intensidade e movimentos profundos.
Determinados aspectos de sua vida são arrebatadores, pungentes e mexem com o
coração. Os anos desperdiçados, os mármores nunca usados, seu pai que quer somente o
dinheiro dele e, naturalmente, o túmulo inacabado de Julius II que o assombra até nos anos
mais à frente de sua vida. Poucas pessoas se projetaram na posteridade com a grandeza de
Michelangelo.A pintura não o agradava e ingressou na escola de escultura de Lourenço de
Médicis, que o hospedou em seu palácio. Convivendo com a elite nobre e intelectual,
deixou-se empolgar pela idéias do Renascimento italiano. Escultor, pintor, arquiteto e
poeta, teve uma grande paixão: a escultura. Talvez porque o mármore fosse melhor para
modelar suas monumentais figuras e onde podia dar asas ao seu entusiasmo e usar sua força
física que com um só golpe de martelo conseguia deixar o bloco de mármore quase na
medida apropriada.
Em 1505, partiu para Roma atendendo um convite do Papa Júlio II, que lhe
encomendou a reconstrução da Catedral de São Pedro e a construção do seu mausoléu.
Michelangelo foi pessoalmente a Carrara, escolher os mármores, mas logo que começou o
trabalho, desentendeu-se com o Papa e foi para Florença. A desavença logo terminou e ele
voltou a trabalhar no mausoléu e realizou uma de suas maiores obras “Moisés”. Em 1508 o
Papa Júlio II, encarregou-o de decorar a Capela Sistina. Mesmo reclamando que não era
pintor, durante quatro anos trabalhou o suficiente para criar trezentas figuras na abobada de
quarenta metros de largura por treze de altura. Adoeceu, passou um período longe de sua
obra e foi obrigado a terminar a obra do Papa, polêmico, acabou se rendendo aos pedidos
do Papa Paulo IV e retornou para terminar uma de tantas de suas grandes obras. Criou
episódios do Gênesis. Todo o conjunto é original e novo expressando um mundo terreno, ao
alcance dos sentidos humanos. Entre 1534 e 1541, pintou um grande afresco na parede do
altar da Capela Sistina “O Juízo Final” onde todos os personagens estavam nus. Provocou
tanta controvérsia que o Papa Paulo IV, pensou em destruir a obra, mas contentou-se em
velar os nus mais ousados. Michelangelo é mais que tudo, o criador destes trabalhos que
mexem com a gente, com seu aspecto colossal e exaltando a alma de sua arte.

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