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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo Te n° 01696/07

Prestação de Contas do Prefeito Municipal


de Santana de Mangueira referente ao
exercício de 2006. Emissão de Parecer
Favorável à aprovação das contas.

o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, no uso de suas atribuições que lhe confere a
Constituição Estadual, em apreciação aos presentes autos do Processo TC n° 01696/07, que trata da
Prestação de Contas Anual do Prefeito Municipal de Santana de Mangueira, Sr. Francisco Umberto
Pereira, relativa ao exercício de 2006, e

CONSIDERANDO que a Auditoria, após análise do que contém os autos, constatou o seguinte:
a) a Prestação de Contas foi encaminhada a este Tribunal no prazo legal e instruída com todos os
documentos exigidos; b) o orçamento para o exercício, Lei Municipal n" 016, de 28 de outubro de
2006, estimou a receita e fixou a despesa em R$ 13.835.062,00, bem como autorizou a abertura de
créditos adicionais suplementares até o limite de R$ 4.120.518,60, equivalente a 30% da despesa
fixada; c) durante o exercício foi autorizada a abertura de crédito especial no valor de R$ 16.250,00; d)
os créditos adicionais suplementares e especiais foram abertos e utilizados dentro do limite autorizado
e com fontes de recursos suficientes para sua cobertura; e) a receita orçamentária arrecadada
correspondeu a 42,93% de sua previsão e a despesa realizada, 42,87% de sua fixação inicial; 1) os
gastos com obras públicas e serviços de engenharia representaram 12,75% da despesa orçamentária;
g)não houve excesso nas remunerações recebidas pelo Prefeito, pelo vice-Prefeito e pelos Vereadores;
h) foram aplicados 60,93% dos recursos do FUNDEF em remuneração e valorização do magistério; i)
os recursos aplicados em manutenção e desenvolvimento do ensino alcançaram 31,08% da receita
oriunda de impostos; j) a aplicação em ações e serviços públicos de saúde atingiu 15,99% da receita de
impostos; k) o Balanço Orçamentário apresenta um superávit equivalente a 0,13% da receita
orçamentária arrecadada e o Balanço Financeiro apresenta um saldo para o exercício seguinte no
montante de R$ 251.197,80; I) a despesa com pessoal correspondeu: no Poder Executivo a 50,44% e
no Legislativo a 2,95% da Receita Corrente Líquida; m) atendimento integral às disposições essenciais
da Lei de Responsabilidade Fiscal.

CONSIDERANDO que a única falha remanescente nos autos se refere a despesas sem licitação ../'
no montante de R$ 30.570,00, sem indícios de dolo, má fé ou prejuízo ao erário, merecendo relevação; ,

CONSID~~NDO
li\ .: ~'~
o .relatório da Audit~ria, o parecer df~;~~entante
aproposlade~saodoA:te:aloreOjÇaU10S
do Ministério Púb .co, .,.

1~
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo Te n° 01696/07

DECIDE, por deliberação unânime de seus membros, em sessão plenária hoje realizada, em
emitir PARECER FAVORÁVEL à aprovação das contas do Prefeito Municipal de Santana de
Mangueira, Sr. Francisco Umberto Pereira, relativa ao exercício de 2006, encaminhando-o à
consideração da Egrégia Câmara de Vereadores daquele Município, com a ressalva de que o
entendimento adotado decorreu do exame dos fatos e provas constantes dos autos, sendo suscetível de
revisão se novos fatos ou provas, inclusive mediante diligências especiais do Tribunal, vierem a
interferir de modo fundamental nas conclusões alcançadas.

Presente ao julgamento a Exm". Sr. Procuradora Geral em exercício.


Publique-se e cumpra-se.

Te - Plenári~ ~)jOãO Agripino, em 06 de agosto de 2008.L~~~xl~~

, o ALVES VIANA
ESIDENTE

-- I )
CON';::;::'~r
C(f7~
CONS, FÁBIO TÚLIO F IRAS NOGUEIRA

o MELO ISABELLA BAR A MARINHO FALCÃO


PROCURADORA GERAL EM EXERCíCIO
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo Te n° 01696/07

o Processo TC n" 01696/07 trata da Prestação de Contas Anual do Prefeito Municipal de


Santana de Mangueira, SI. Francisco Umberto Pereira, relativa ao exercício de 2006.
O relatório elaborado pela Auditoria deste Tribunal, com base na documentação que compõe os
autos, destaca o seguinte:

a) a Prestação de Contas foi encaminhada a este Tribunal no prazo legal e instruída com todos os
documentos exigidos;
b) o orçamento para o exercício, Lei Municipal n? O16, de 28 de outubro de 2006, estimou a receita e
fixou a despesa em R$ 13.835.062,00, bem como autorizou a abertura de créditos adicionais
suplementares até o limite de R$ 4.120.518,60, equivalente a 30% da despesa fixada;
c) durante o exercício foi autorizada a abertura de crédito especial no valor de R$ 16.250,00;
d) os créditos adicionais suplementares e especiais foram abertos e utilizados dentro do limite
autorizado e com fontes de recursos suficientes para sua cobertura;
e) a receita orçamentária arrecadada correspondeu a 42,93% de sua previsão e a despesa realizada,
42,87% de sua fixação inicial;
1) os gastos com obras públicas e serviços de engenharia representaram 12,75% da despesa
orçamentária;
g) não houve excesso nas remunerações recebidas pelo Prefeito, pelo vice-Prefeito e pelos
Vereadores;
h) foram aplicados 60,93% dos recursos do FUNDEF em remuneração e valorização do magistério;
i) os recursos aplicados em manutenção e desenvolvimento do ensino alcançaram 31,08% da receita
oriunda de impostos;
j) a aplicação em ações e serviços públicos de saúde atingiu 15,99% da receita de impostos;
k) o Balanço Orçamentário apresenta um superávit equivalente a 0,13% da receita orçamentária
arrecadada e o Balanço Financeiro apresenta um saldo para o exercício seguinte no montante de R$
251.197,80;
I) a despesa com pessoal correspondeu: no Poder Executivo a 50,44% e no Legislativo a 2,95% da
Receita Corrente Líquida;

Além destes aspectos, a Auditoria apontou as seguintes irregularidades:

a) não atendimento às disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal:


- No Poder Executivo: pelo não encaminhamento a este Tribunal do REü referente ao 10 bimestre.
- No Poder Legislativo: pelo não encaminhamento a este Tribunal e não comprovação da publicação
dos RGF referentes aos 1° e 2° semestres.
b) divergência no registro da dívida consolidada do município, entre o RGF e a PCA;
c) despesas sem licitação no montante de R$ 297.932,99;
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d) despesas do FUNDEF não comprovadas, no valor de R$ 67.740,05;
e) e, por fim, incompatibilidade no registro da despesa com pessoal, en \..y.7~PCA.
ea
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo Te n° 01696/07

Houve notificação ao interessado e este apresentou defesa.

Com os esclarecimentos prestados, a Auditoria considerou sanadas as falhas inicialmente


apontadas, a exceção das despesas sem licitação, que, no entanto, teve seu montante alterado de R$
297.932,99 para R$ 30.570,00.

o processo seguiu ao Ministério Público junto a este Tribunal, e em parecer, após tecer
comentários sobre a matéria, opinou ao final pela emissão de parecer favorável à aprovação das contas,
atendimento integral às disposições da LRF, com recomendação no sentido de evitar toda e qualquer
ação administrativa que venha macular as contas de gestão.

É o relatório.

Sr. Presidente, Srs. Conselheiros:

Ante o exposto e considerando que são apenas três cartas-convite as licitações reclamadas pela
Auditoria e tratam de despesas com serviços de pintura de meio-fio de toda zona urbana, com poda de
árvores e corte de grama (R$ 9.900,00), serviço de limpeza do balde dos açudes localizados na zona
rural do município (R$ 11.070,00) e pagamento de bolsa ao Pessoal do Programa Segundo Tempo (R$
9.600,00), proponho que este Tribunal, relevando a irregularidade remanescente, emita parecer
FAVORÁVEL à aprovação das contas do Prefeito Municipal de Santana de Mangueira, Sr.
Francisco Umberto Pereira, relativa ao exercício de 2006, encaminhando-o à consideração da
Egrégia Câmara de Vereadores daquele município.

É a proposta.

João Pessoa, 06 de agosto de 2008.

AUDITOR OscARM
~s~~:GO MELO

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