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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

-- Pág. 01/02 --

P R O C E 5 50: TC- 01.151/06


Administração indireta municipal. FUNDO
MUNICIPAL DE DEFESA DOS DIREITOS DIFUSOS
DE CAMPINA GRANDE - FMDDD. Prestação de
Contas, exercício de 2005. Regularidade e
recomendações.

RELATÓRIO
1. Cuidam os presentes autos da prestação de contas anual do Fundo Municipal de Defesa
dos Direitos Difusos de Campina Grande - FMDDD, relativa ao exercício de 2.005, de
responsabilidade da Sra. Glauce Suely Jácome Silva, Coordenadora Executiva do Procon.
1.01. A receita orçada importou em R$ 370.000,00, sendo arrecadados R$ 259.624,98,
enquanto que as despesas realizadas somaram R$ 173.095,76. A execução
orçamentária registrou um superávit de R$ 86.529,22.
1.02. Foram abertos créditos suplementares, no valor de R$ 14.000,00.
1.03. As disponibilidades financeiras ao final do exercício foram de R$ 84.984,38. Não
houve inscrição de Restos a Pagar.
1.04. O Balanço Patrimonial revelou saldo positivo no valor de R$ 180.949,90.
1.05. A Demonstração das Variações Patrimoniais apresentou resultado superavitário de
R$ 114.961,22.
1.06. Foram destacadas, a título de irregularidades:
1.06.1. Deficiência na elaboração do relatório de atividades;
1.06.2. Despesas não licitadas, no montante de R$ 31.500,00, referentes à
aquisição de um veículo Uno Mille CR$ 21.900,00) e contratação de
serviços de contabilidade CR$ 9.600,00).
2. As autoridades responsáveis apresentaram defesa, analisada pela Auditoria, que
considerou sanada a ausência de procedimentos licitatórios, mantendo seu entendimento
quanto à deficiência na elaboração do relatório de atividades.
3. Os autos não tramitaram perante o MPjTC.
4. O Relator incluiu o processo na pauta da presente sessão, dispensando as notificações de
praxe. É o Relatório.

VOTO DO RELATOR
A única irregularidade remanescente nos autos consiste na deficiência na elaboração do
relatório de atividades, falha que deve gerar orientações à atual gestão.
Isto posto, o Relator vota pela regularidade das contas prestadas, com recomendação à
atual gestão no sentido de que observem com mais rigor a elaboração do relatório de atividades,
dele fazendo constar indicadores que permitam a análise operacional do Fundo Municipal de
Defesa dos Direitos Difusos de Campina Grande.

-- conclui à Pág. 02/02 --


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Processo Te n° 02148/06

Município de Curral de Cima. Poder Executivo.


Prestação de Contas Anuais. Exercício de 2005.
Recurso de Reconsideração contra decisões
consubstanciadas no Parecer PPL TC 10212007 e no
Acórdão APL TC-385/2007. Lei Complementar n°
18/93 (Lei Orgânica do TCE/PB), Art. 33 clc o Art. 30.
Conhecimento. Provimento parcial.

ACÓRDÃOAPL TC
I
A 81) 12008
RELATÓRIO

Este Egrégio Tribunal Pleno, na Sessão realizada em 13/06/2007, apreciou as


contas do Prefeito Municipal de Curral de Cima, Sr. Manoel Ferreira do Nascimento, referente
ao exercício de 2005 e decidiu:

1. Através do Parecer PPL TC 10212007, à unanimidade, emitir parecer prévio


contrário à aprovação das contas do Prefeito Municipal em razão da
insuficiente aplicação na Remuneração e Valorização do Magistério (RVM-
51,18%), abertura de créditos adicionais suplementares sem autorização
legislativa', não recolhimento das obrigações previdenciárias referente aos
serviços prestados por servidores temporários' e não realização de licitação
para despesas sujeitas a este procedimento.

2. Através do Acórdão APL TC 385/2007:

a. Aplicar ao gestor supracitado multa no valor de R$2.805,10, nos termos do


que dispões o inciso II do art. 56 da LOTCE-PB, por infração às normas
constitucionais e legais, assinando-lhe o prazo de 60 (sessenta dias) para
efetuar o seu recolhimento ao Tesouro Estadual, à conta do Fundo de
Fiscalização Orçamentária e Financeira Municipal, cabendo ação a ser
impetrada pela Procuradoria Geral do Estado, em caso do não recolhimento
voluntário, devendo-se dar a intervenção do Ministério Público, na hipótese
de omissão da PGE, nos termos do art. 71 da Constituição Estadual.

I Lei 4.320/64 - Art. 42 - Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto do executivo
2 As obrigações patronais pagas no valor total de R$ 254.874,23 representaram apenas 12,22% dos vencimentos e vantagens pagos
durante o exercício, os quais somaram R$ 2.085.910,09, quando devia, no mínimo recolher 21 % (doc. Fls. 691/694).
3

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