You are on page 1of 9

PAULO AFONSO

VIP
12/12/2008

MEIO AMBIENTE

REGIMES AMBIENTAIS E BRASIL

ANOS 60
Comunidade científica começa a chamar atenção para a temática ambiental. Ex. conceito de biosfera =
existe interdependência e indivisibilidade entre homem e natureza = Conf. Paris 1968 da UNESCO
(Educação Ciência e Cultura)

ANOS 70
Debate passa a ter caráter intergovernamental = realização de Conf. ONU sobre MEIO AMBIENTE
HUMANO (Estocolmo 1972) = o nome da conf indica a relação como o conceito de biosfera.
Participação da sociedade civil = mais de 100 oficialmente inscritas = ONGS
Configurados portanto os 3 pilares = cientistas, estado e sociedade civil = cientista propõe, estado
assina e esse compromete, sociedade civil cobra e pressiona
Assinada uma DECLARACAO SOBRE PRINCIPIOS AMBIENTAIS = preciso limitar consumo =
mudança da sociedade
Recomendação para criação de PNUMA

1973 criado PNUMA


Meio ambiente passa a ser incorporado aos objetivos da ONU (Direitos Humanos já estão desde a carta
de são Francisco)

Divisão NORTE X SUL


Novos atores pressão pelo comercio internaccional mais justo = NOEI = nova ordem econômica
internacional = contra o congelamento do poder mundial
NORTE = Preservacionismo = Zerismo = manter intocados os recursos naturais = mesmo que isso
implique em não desenvolvimento = neomalthusianismo = mesmos atores pex Clube de Roma
SUL = Conservacionismo = Desenvolvimentistas = precisam da exploração dos rec naturais pq precisa
se desenvolver = não é exploração irresponsável = anos mais tarde se chamará exploração sustentada

BRASIL = conservacionismo
E não aceitávamos determinação externa em assuntos de soberania nacional
Em 1978 = articulacao e assinatura de TCA = 8 paises = comprometidos com o desenvolvimento
regional a partir da exploração racional dos recursos da região e com a articulação dos estados da
região = TCA ressalta SOBERANIA = GESTAO SOBERANA DOS RECURSOS NATURAIS

Postura brasileira na ECO 72 = SOBERANISTA = defensiva como era típico do bra nos foros
multilaterais dessa época.

REGIMES
Definição Krasner conj de normas regras e princípios que regulam o comportamento dos estados em
determinado tema
Regimes evidenciam importância das instituições internacionais = COOPERACAO entre os estados =
Emergência de temas globais dentro de um contexto de interdependência
INSTITUCIONALISMO = instituições facilitam a interação e cooperação entre os estados
Nye e Keohane Interdependência imperfeita
Preciso de cooperação entre os estados para resolver tema global = por mais que tenha capabilities =
bomba, maior PIB = preciso dos outros estados para enfrentar o aquecimento global
Por isso se usa o conceito de REGIMES AMBIENTAIS
Para alguns é considerado meio ambiente direito humano solidário de 3 geracao

SOBERANIA COMPARTILHADA
Reconhecimento dos estados que tem de aderir a regimes internacionais abrindo máo de parcela de sua
soberania.

ANOS 80
1982 = Nairóbi (sem maior importância)
1985 = CONVENCAO DE VIENA SOBRE CAMADA DE OZONIO
Não há metas nem prazos = mto vaga falta concreto
1987 = PROTOCOLO DE MONTREAL = compromissos específicos = eliminar o CFC como insumo
industrial mto usado nos aerosois e em sistemas de refrigeração = prova que quando existe disposição
dos estados é possível conseguir soberania compartilhada = prova de sucesso = modelo a ser seguido
em todos os acordos ambientais.

No mesmo ano
1987 = RELATORIO NOSSO FUTURO COMUM = RELATORIO BRUNTLAND = comissão
chefiada pela ex primeira ministra da Noruega Gro Brundtland = comissão ad hoc = convocada pelo
secretario geral da ONU para desenvolver temas = cria conceito de DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL = compromisso com as gerações futuras = ONU começa a se centrar no individuo =
estado não pode se desenvolver a todo custo tem de se comprometer com o bem estar do indivíduo =
equilíbrio natural é fundamental para o desenvolvimento humano.

1988 = CONVENÇAO DA BASILEIA = regula movimento transfronteiriço de resíduos tóxicos e


perigosos = mundo periférico era usado pelos centrais como lixão. Importação de pneus pex.
Protocolo adicional em 1999.

ANOS 90
ONU tenta se revitalizar da ênfase ao individuo

1992 = CONFERENCIA DAS NACOES HUMANAS SOBRE MEIO AMBIENTE E


DESENVOLVIMENTO = Para Samuel Pinheiro Guimarães = é preconceito pq coloca a
responsabilidade dos que estão se desenvolvendo.
RIO 92 = 170 delegacoes quase todos os membros da ONU
Intergovernamental = CUPULA DA TERRA = EARTH SUMMIT
Sociedade Civil = FÓRUM GLOBAL = GLOBAL FORUM

AGENDA 21 = plano de ação da conferencia do desenvolvimento

DECLARACAO DO RIO = decl de princípios ambientais = consagra e amplia o relatório Brundtland =


RESPONSABILIDADES COMUNS POREM DIFERENCIADAS
DECLARACAO SOBRE PRINCIPIOS FLORESTAIS = Brasil age de maneira defensiva = impediu
restrição muito significativa dos estados = BRA queria impedir quebra de soberania para gestão de rec.
naturais

CONVENCAO SOBRE MUDANCAS CLIMÁTICAS = aquecimento global (não efeito estufa = que é
bom para o homem) = quem assume responsabilidade ? jogo de empurra empurra.= resultado acordo
vazio

CONVENCAO SOBRE BIODIVERSIDADE = tema muitíssimo polemico = dois conceitos são


consagrados

ACESSO = Norte enfatiza livre acesso à diversidade biológica = poderem explorar em nome do
interesse de todos
X
REPARTICAO = Sul quer divisão equitativa dos ganhos = países que detém tecnologia tem de dividir
com os países que detém os recursos = pragmatismo

CONHECIMENTOS TRADICIONAIS = Patenteamento de recursos vivos comprometem o uso de


recursos naturais pelas comunidades nativas.

PROTOCOLO DE CARTAGENA = adcional à conv sobre biodiversidade = passa a valer em 2004 = só


sobre BIOSEGURANÇA = regula uso armazenamento e transporte transfronteirico de organismos
vivos modificados (OVMs) = transgênicos
Brasil = resistência aos OVMs = no protocolo mas internamente não há convergência
Alguns favoráveis = MIDIC, MIT, MA
Alguns contra = MS, ME
Internamente Lula aprova plantio de sementes trangenicas e a comercialização de alguns produtos
transgênicos.
Itamaraty dificuldade de apresentar posição coerente haja vista a falta de convergência interna

MUDANCAS CLIMATICAS

1997 3 COP (QUIOTO) = Complementa conferencia do RIO= PROTOCOLO DE QUIOTO = reduzir


em 5,2% (meta global) a emissão de GEEs com base nos nivis de 1990 entre 2008 e 2012. apenas
países do Anexo I com industrialização mais antiga se comprometem com a redução = só entraria em
vigor qdo ratificassem 55% dos emissoeres (como EUA emite mais de 20% por ele não entrar dificulta
muito conseguir 55%) com a adesao da Rússia em 2004 entra em vigor 16/2/2005

BRASIL
Propôs FUNDO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO = contribuições dos países ricos para aplicação
no mundo periférico para combater o aquecimento global = periféricos não tem condição de fazer isso.
MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO = premia países periféricos que lançarem projetos
de desenvolvimento limpo. = premio seria o credito de carbono a serem vendidos aos países do anexo I.

2004 = 10 conferencia das partes = Buenos Aires = última conferencia antes da entrada em vigor =
2004
- Brasil não aceita metas de emissão
- Brasil quer melhorar perfil mas depende de dinheiro assistência técnica e tecnologia (postura
pragmática)
- O mundo periférico não é homogênio = poluímos por motivos diferentes = o problema brasileiro é o
desmatamento da Amazônia tem de combater desmatamento não precisa se preocupar com matriz
energética = 20% da emissão decorrente do desmatamento = 75% das emissoes brasileiras são
decorrentes do desmatamento

2004 = 11 conferencia das partes = diálogo

2006 = 12 conferencia das partes = NAIROBI = Brasil propõe fundo para países periféricos
combaterem os efeitos do aquecimento

2007 = 13 COP = BALI = iniciativa brasileira = PLANO DE ACAO DE BALI A COPENHAGEM


(ROAD MAP)

Especulações
10 -40%
2018 - 2020
Anexos I ou outros

BRASIL NÃO ADOTA POSTURA DEFENSIVA PELO CONTRARIO MUITO ACERTIVA


LIDERA GRUPO G77/CHINA
Conseguiu que esse grupo apoiasse o plano de ação e compromisso com AÇÕES MENSURÁVEIS
VERIFICÁVEIS E REPORTÁVEIS = objetivamente poderão ser medidas, poderão ser verificadas
publicamente pela comunidade internacional e eu me comprometo a reportar resultados.
Queremos fazer alguma coisa mas somos nós que definimos o que fazer, nos comprometendo a tomar
atitudes mensuráveis verificáveis e reportáveis

Brasil convidado a liderar GRUPO DE TRABALHO – que substituiu o DIÁLOGO = sobre ações
cooperativas de longo prazo criado em BALI = grupo de trabalho tem poder de decisão não é só
retórica como no DIÁLOGO

2008 = 14 COP = POZNAN = Impasse grande por causa dos países centrais EUA esperando Obama.
Europa ainda não decidiu ainda o que fazer internamente.
China, Índia e Brasil muito cooperativos.
Brasil por trás da proposta de um dos temas polêmicos lançados em Poznan REDD = REDUCAO DE
EMISSAO POR DESFLORESTAMENTO E DEGRADACAO = fundo dinheiro = mecanismo de
financiamento pela proposta brasileira financiamentos voluntários e individuais dos países ricos e
geridos e administrada de forma soberana pelo países em desenvolvimento. Proposta dos países
centrais foram de créditos de carbono. Brasil não concorda porque permitiria que os países centrais
poluíssem mais.

Artigo Ricupero
Capitulo livro amarelo 8.3.1 = artigo bem conceitual.
Atos Multilaterais Assinados pelo Brasil no Campo do Meio Ambiente
Título Data Promulgação
Decreto no Data
Convenção para a Proteção da Flora, da Fauna e das 12/10/1940 58.054 23/03/1966
Belezas Cênicas Naturais dos Países da América
Convenção Internacional para a Conservação do Atum do 14/05/1966 65.026 20/08/1969
Atlântico.
Convenção relativa às Zonas Úmidas de Importância 02/02/1971 1.905 16/05/1996
Internacional, particularmente como "habitats" das aves
aquáticas
Convenção sobre Prevenção da Poluição Marinha por 29/12/1972 87.566 16/09/1982
Alijamento de Resíduos e outros Materiais (LONDON
CONVENTION) (LC-72).
Convenção para o Comércio Internacional das Espécies da Flora e 03/03/1973 76.623 17/11/1975
Fauna Selvagens em Perigo de Extinção.
Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição 02/11/1973 2.508 04/03/1998
Causada por Navios, 1973 (MARPOL).
Protocolo de 1978 Relativo à Convenção Internacional para a 17/02/1978 2.508 04/03/1998
Prevenção da Poluição Causada por Navios, 1973.(MARPOL PROT-
78 ou MARPOL 73/78).
Emenda ao Artigo XI da Convenção sobre Comércio Internacional 22/06/1979 133 24/05/1991
das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção.
Protocolo de Emendas à Convenção Relativa às Zonas 03/12/1982 1.905 16/05/1996
Úmidas de Importância Internacional, Particularmente
como "Habitats" das Aves Aquáticas
Emenda ao Artigo XXI da Convenção sobre o Comércio 20/04/1983 92.446 07/03/1986
Internacional das Espécies da Fauna e Flora Selvagens em
Extinção.
Protocolo Adicional à Convenção Internacional para Conservação 10/07/1984 97.612 04/04/1989
do Atum e Afins do Atlântico (CICAA).
Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio 22/05/1985 99.280 06/06/1990
Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a 16/09/1987 99.280 06/06/1990
Camada de Ozônio
Convenção da Basiléia sobre o Controle de Movimentos 22/03/1989 875 19/07/1993
Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito.
Ajuste ao Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem 20/06/1990 181 24/07/1991
a Camada de Ozônio.
Emenda ao Protocolo de Montreal sobre Substâncias que 29/06/1990 2.699 30/07/1998
Destroem a Camada de Ozônio
Convenção Internacional para Prevenção, Resposta e 30/11/1990 2.870 10/12/1998
Cooperação em Caso de Poluição por Óleo (OPRC-90)
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança de 09/05/1992 2.652 01/07/1998
Clima
Acordo Constitutivo do Instituto Interamericano para 13/05/1992 2.544 13/04/1998
Pesquisa em Mudanças Globais (Ata de Montevidéu)
Convenção sobre Diversidade Biológica (Rio-92) 05/06/1992 2.519 16/03/1998
Acordo de Alcance Parcial de Cooperação e Intercâmbio de Bens 27/06/1992 652 15/09/1992
Utilizados na Defesa e Proteção do Meio Ambiente.
Emendas ao Protocolo de Montreal sobre Substâncias que 25/11/1992 2.679 17/07/1998
Destroem a Camada de Ozônio
Convenção Internacional de Combate à Desertificação nos 15/10/1994 2.741 20/08/1998
Países Afetados por Seca e/ou Desertificação,
principalmente na África
Convenção Interamericana para a Proteção e Conservação 01/12/1996 3.842 13/06/2001
das Tartarugas Marinhas
Protocolo de Quioto à Convenção-Quadro das Nações 11/12/1997 5.445 12/05/2005
Unidas sobre Mudança do Clima
Emenda ao Anexo I e Adoção dos Anexos VIII e IX à 27/02/1998 4.581 27/01/2003
Convenção de Basiléia sobre o Controle do Movimento
Transfronteiriço de Resíduos Perigosos e seu Depósito
Convenção de Roterdã sobre o Procedimento de Consentimento 10/09/1998 5360 31/01/2005
Prévio Informado para o Comércio Internacional de Certas
Substâncias Químicas e Agrotóxicos Perigosos (PIC)
Atos Bilaterais em Vigor para o Brasil no Campo do Meio Ambiente
Racional dos Recursos de Águas
Minerais (Águas Subterrâneas)
SIAGAS-Cuba

Ajuste Complementar ao Acordo


Básico de Cooperação Técnica de
09/02/82, para Implementação do
Equador 08/10/1999 08/10/1999
Projeto Conservação e
Desenvolvimento Sustentável no
Parque Nacional Sangay

Memorandum de Entendimento
16/11/1990 16/11/1990
entre o SEMAM, IBAMA e o EPA

Ajuste Complementar para


Cooperação na Área da Missão de
Medidas de Precipitação Tropical
15/12/1998 15/12/1998
(TRMM) do Experimento de Grande
Estados Unidos da América Escala da Biosfera-Atmosfera na
Amazônia (LBA)

Ajuste Complementar para


Cooperação na Área de Pesquisa
Ecológica no Experimento de Grande 17/12/1998 17/12/1998
Escala da Biosfera-Atmosfera na
Amazônia (LBA)

Acordo Complementar entre


sobre Cooperação na Área de
mudança do Clima e
desemvolvimento e
França 15/07/2005 15/07/2005
Implementação de Projetos no
Âmbito de Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo do
Protocolo de Quioto

Guiana Acordo de Cooperação Amazônica 05/10/1982 31/05/1986 92931 16/07/1986

Agenda Comum para o Meio


Índia 27/01/1996 27/01/1996
Ambiente

Ajuste Complementar ao Acordo


Básico sobre Privilégios, Imunidades
e Relações Institucionais, de 17 de
14/12/1994 14/12/1994
julho de 1984, para Cooperação na
Área do Desenvolvimento
Instituto Interamericano de Sustentável
Cooperação para a
Agricultura Ajuste Complementar ao Acordo
Básico sobre Privilégios e
Imunidades e Relações
16/11/1995 16/11/1995
Institucionais para Cooperação na
Área de Desenvolvimento
Sustentável

Acordo por Troca de Notas, Relativo


à Concessão de Empréstimos, pelo
Japão Fundo de Cooperação Econômica 12/03/1993 01/06/1993 1075 04/03/1994
Ultramarina, para o Financiamento
de Três Projetos Ambientais

Acordo de Cooperação na Área


México 10/10/1990 07/06/1995 1575 31/07/1995
de Meio Ambiente

Memorando de Entendimento
Moçambique 05/11/2003 05/11/2003
em Matéria de Meio Ambiente.

Convênio entre o Governo da


República Federativa do Brasil e a
Organização das Nações Unidas
para a Educação, Ciência e Cultura 23/02/1978 23/02/1978
(UNESCO) para a Criação de um
Centro de Recursos Microbiológicos
(MIRCEN)

Ajuste Complementar ao Acordo

You might also like