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Porto Alegre
2007
2
SUMÁRIO
RESUMO 8
..........................................................................................................
RIASSUNTO 9
....................................................................................................
INTRODUÇÃO
........................................................................................
DESAFIOS JURÍDICOS DOS DIREITOS HUMANOS
FUNDAMENTAIS NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO .............. 17
1 UMA VISÃO ABRANGENTE DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO
......................................................................... 16
1.1 Paradigma da Sociedade da Informação ........................................ 18
1.1.1 A informação e conhecimento no mundo globalizado: as
auto-estradas da informação ........................... 19
1.1.2 Tecnologias da informação e da comunicação: Internet ............... 23
1.1.3 Fatores, conceitos e objetos da Sociedade da Informação 26
.................
1.2 Efeitos da tecnologia da informação nas infra-estruturas nacional e
global ...................................................................................... 29
1.2.1 Adequação normativa dos direitos humanos fundamentais face à
globalização ................................................................................... 30
1.2.2 Regramento da Sociedade da Informação nos blocos regionais 34
........
1.2.3 Regramento da Sociedade da Informação no Brasil 37
..........................
2 GENERALIDADES SOBRE O DIREITO DE ACESSO À
INFORMAÇÃO E OS DIREITOS AUTORAIS .............................. 40
2.1 Direitos humanos fundamentais na Sociedade da Informação 40
..........
2.1.1 Os direitos autorais e o direito à informação como direitos
humanos interdependentes .......................................................... 41
2.1.2 Liberdade de expressão: direitos autorais e direito à informação 48
.....
5
RESUMO
INTRODUÇÃO
1
Para Deise Fabiane Lange a tecnologia digital consiste no "uso da representação
numérica de todo e qualquer tipo de informação (dados, cálculos, som, imagem...)"
(LANGE, Deise Fabiane. O impacto da tecnologia digital sobre o direito de autor e
conexos. São Leopoldo: UNISINOS, 1996. p.60).
2
O emprego da palavra (r)evolução soa forte, mas ela representa o quadro de mudança
da infra-estrutura social, de seus paradigmas, visto que o desenvolvimento da tecnologia
digital ao mesmo tempo revolucionou a sociedade moderna e proporcionou a evolução
desta, muito embora CASTELLS faça uma advertência sobre a interação dialética entre a
sociedade e a tecnologia, afirmando que "a tecnologia não determina a sociedade:
incorpora-a. Mas a sociedade também não determina a inovação tecnológica: utiliza-a"
(CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. p.43, nota 2).
19
3
VIEIRA, Liszt. Cidadania e globalização. Rio de Janeiro: Record, 1998. p.75.
20
4
Bill Gates, no livro A estrada do futuro (Trad. de Beth Vieira et al. São Paulo: Companhia
das Letras, 1995), faz menção a este fato na p.14. Da mesma forma, BERTRAND, André.
Las autopistas de la información y el derecho. Derecho de la Alta Tecnología, ano VII,
n.82-83, p.11, junho de 1995.
5
BERTRAND, André. Ibid., p.11.
6
Bill Gates critica esta expressão auto-estradas, pois, segundo ele, a metáfora da
auto-estrada utilizada por Al Gore não é a mais adequada, pois "o termo estrada sugere
ainda que está todo mundo conduzindo um veículo seguindo na mesma direção. A rede,
porém, se parece mais com uma porção de estradas vicinais, onde todo o mundo pode
olhar para o que bem entender ou fazer aquilo que seus interesses particulares
determinarem. O termo auto-estrada implica também a idéia de que talvez devesse ser
construída pelo poder público, o que, na minha opinião, seria um grave erro na maioria
dos países. Mas o grande problema mesmo é que a metáfora salienta a infra-estrutura
do empreendimento e não suas aplicações" (Ob. cit., p.17).
7
GATES, Bill. Ibid., p.35.
21
13
O conceito de conhecimento é de Daniel Bell e o de informação, de Porat. Apud
CASTELLS, Manuel. Ob. cit., p.45 (nota de rodapé n.27).
14
Neste sentido, ASCENSÃO, José de Oliveira. Ob. cit., p.85-86.
24
15
ROVER, Aires José. Sistemas especialistas legais: uma solução inteligente para o
Direito. In: ___ (Org.). Direito, sociedade e informática – limites e perspectivas da
vida digital. Florianópolis: Fundação Boiteux, 2000. p.208. A mesma citação se
encontra nas seguintes publicações: ROVER, Aires José. A tecnologia como fator de
democratização do Direito. Estudos Jurídicos e Políticos, v.19, n.25, p.50-55, 1997;
buscalegis.ccj.ufsc.br, file://platao/www/arquivos/revistasCCJ/seq35-tecnologia
CFDD.html; CAPELLARI, Eduardo. Tecnologias de informação e possibilidade do século
XXI: por uma nova relação do Estado com a cidadania. In: ROVER, Aires José. (Org.).
Direito, sociedade e informática – limites e perspectivas da vida digital. Ob. cit., p.35-45,
nota 2.
16
Expressão utilizada por CASTELLS, Manuel. Ob. cit., p.369.
17
Para obter maiores detalhes sobre os seus mecanismos, aparelhos e conceituação da
tecnologia digital, vide: CASTELLS, Manuel. Ob. cit. e LANGE, Deise Fabiane. Ob. cit.
25
18
Se localiza no Condado de Santa Clara, 48km ao sul de São Francisco, entre Stanford
e San Jose, conforme aponta CASTELLS, Manuel. Ob. cit., p.71.
19
ASCENSÃO, José de Oliveira. Ob. cit., p.85.
20
A Internet também é tratada por tecnologia digital.
26
24
CASTELLS, Manuel. Ob. cit., p.498.
25
Ibid., p.497.
28
28
A importância econômica e cultural do direito da propriedade intelectual é descrita por:
HAMMES, Bruno Jorge. O direito da propriedade intelectual – subsídios para o ensino.
2.ed. São Leopoldo: UNISINOS, 1998. p.30-34.
29
KEPLINGER, Michael S. Ob. cit., p.17.
30
36
Extraído da página da INFOÉTICA, El observatório de la UNESCO sobre la Sociedad
de la Información. http://infolac.ucol.mx/boletin/14-1/organismos2.htm.
37
Expressão utilizada na introdução do Livro Verde para a Sociedade da Informação em
Portugal.
38
Sobre estes aspectos, ver o Livro Verde para a Sociedade da Informação no Brasil.
35
União Européia
Comunidade Andina
39
Extraído do site http://www.europa.eu.int.
40
Extraído do site: http://www.aseta.org.ec/caatel_actress/resoluciones.
37
Mercosul
41
Na Declaração final, foi acordado: "1. Avanço na definição de uma estratégia comum
para implantação da Sociedade da Informação nos nossos países, como sendo uma das
acções que visam reduzir a fenda digital, intensificando a cooperação no âmbito da
Conferência Ibero-americana de Chefes de Estado e de Governo; 2. Propor a celebração
de fóruns onde se analisem as experiências desenvolvidas pelos Países-Membros e
facilitem a concentração das agendas de ligações regionais e nacionais". Retirado do
site: http://www.campus-oie.org/salactsi/iminsocinfpor.htm.
38
42
O Livro Verde pode ser obtido na íntegra na página do Ministério da Ciência e
Tecnologia: http://www.mct.gov.br/temas/socinfo/livroverde.htm.
39
43
Observe-se que a Convenção de Berna, relativa à proteção das obras literárias e
artísticas, é de 9 de setembro de 1886.
40
44
CANOTILHO, J. J. Gomes. Ob. cit., p.369.
42
45
Não é correto incluir o termo científica, pois este constitui uma espécie do gênero obras
literárias.
46
A expressão direitos conexos, embora seja a mais adotada, também é conhecida por
direitos afins, direitos vizinhos. Neste sentido, ver: LIPSZYC, Delia. Derecho de autor y
derechos conexos. Buenos Aires: UNESCO/CERLAC/ZAVALIA, 1993. p.347; HAMMES,
Bruno Jorge. Ob. cit., p.188.
47
Artigo XXVII – "I. Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da
comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso científico e de seus benefícios.
2. Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de
qualquer produção científica, literária ou artística da qual seja autor".
43
48
UCHTENHAGEN, Ulrich. El derecho de autor como derecho humano: ¿una apuesta por
la superación de los dos sistemas básicos de protección? In: El derecho de autor y los
derechos conexos y su gestión colectiva en la sociedad de la información (Octavo curso
académico regional de la OMPI/SGAE sobre derecho de autor y derechos conexos para
países de América Latina). Santa Cruz de la Sierra: OMPI/SGAE, octubre de 2001. p.16.
44
61
Ibid., nota n.92, p.96-97.
62
CASTANHO DE CARVALHO, Luis Gustavo Grandinetti. Direito de informação, liberdade
de expressão e Internet. In: SILVA JÚNIOR, Roberto Roland Rodrigues da (Org.). Internet
e Direito – reflexões doutrinárias. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001. p.26.
49
65
BONDÍA RONDÁN, Fernando. Ob. cit., nota n.80, p.92.
66
Para maiores informações, indicamos o brilhante artigo do jurista holandês Bernt
Hugenholtz – Copyright and freedom or expression in Europe –, onde o autor desenvolve
esta problemática dentro da Sociedade da Informação, analisando as decisões dentro da
União Européia. http://www.ivir.nl/publications/hugenholtz/opinión-EIPR.html
[capturado em 03/09/2001].
51
E segue afirmando:
70
BERTRAND, André. Ob. cit., p.11.
54
71
Introdução do Livro Verde para a Sociedade da Informação de Portugal, retirado de:
http://www.faced.ufba.br/~edc287/t02/aulas/socioinfo/portugal/livro/livro_verde_intro.
72
Neste sentido, BONDÍA RONDÁN, Fernando. Ob. cit., p.128.
73
BUSTAMANTE DONAS, Javier. Ob. cit.
55
78
SANTIAGO, Vanisa. Excepciones y limitaciones relativas a los derechos de autor y
conexos. Los problemas de aplicación de la 'regla de los tres pasos'. Particular referencia
al derecho de remuneración equitativa por la copia para uso personal de las obras
impresas. En general y 'regla de los tres pasos'. In: El derecho de autor y los derechos
conexos y su gestión colectiva en la sociedad de la información (Octavo curso académico
regional de la OMPI/SGAE sobre derecho de autor y derechos conexos para países de
América Latina). Santa Cruz de la Sierra: OMPI/SGAE, octubre de 2001.
59
Por ora, basta lembrar que a proteção autoral recai não sobre o
suporte em que é fixada a obra, mas na sua exteriorização, possuindo os
autores e/ou titulares de direitos e beneficiários dos direitos conexos um
direito exclusivo de exploração de sua obra e defesa dos direitos morais,
seja qual for o veículo em que esta obra esteja sendo utilizada. As
mudanças relativas a determinados conceitos dos direitos autorais serão
desenvolvidas no trabalho, pois os limites destes estão intimamente
relacionados com o direito exclusivo do autor, que no ambiente digital teve
que ser revisto.
79
Sobre o assunto recomenda-se as seguintes leituras: ASCENSÃO, José de Oliveira.
Hyperlinks, frames, metatags: a segunda geração de referências na Internet. In: ROVER,
Aires José (Org.). Direito, sociedade e informática – limites e perspectivas da vida digital.
Florianópolis: Fundação Boiteux, 2000. p.135; ASCENSÃO, José de Oliveira. Estudos
sobre direito da Internet e da Sociedade da Informação. Ob. cit., p.199; SANTA ROSA,
Dirceu Pereira de. Novas tendências do direito de marcas no ciberespaço – links, frames
e metatags. Revista da ABPI, São Paulo, n.41, p.18-34, julho/agosto de 1999.
60
80
As obras caem em domínio público quando transcorrido o prazo conferido por lei aos
sucessores dos autores e/ou titulares do direito e os beneficiários dos direitos conexos,
nascendo a partir daí o direito à cultura, com o respeito à paternidade e integridade da
obra como um bem cultural, não mais como um direito autoral.
81
PILATI, Isaac. Direitos autorais e Internet. In: ROVER, Aires José (Org.). Direito,
sociedade e informática – limites e perspectivas da vida digital. Florianópolis: Fundação
Boiteux, 2000. p.131.
82
Neste sentido, ver: HAMMES, Bruno Jorge. Ob. cit., p.77.
61
86
Ibid., p.4.
87
Neste sentido, ver: HUGENHOLTZ, Bernt. Rights, limitations and exceptions: striking a
proper balance. http://www.ivir.nl/publications/hugenholtz/opinión [capturado em
03/09/2001].
88
Ibid.
63
91
BUSTAMANTE DONAS, Javier. Ob. cit.
66
92
ASCENSÃO, José de Oliveira. Estudos sobre direito da Internet e da Sociedade da
Informação. Ob. cit., p.70.
93
Para LANGE: "A palavra multimídia trata de um novo gênero de criação intelectual que
surgiu como uma decorrência da evolução da tecnologia. Num primeiro momento envolve
o termo mídia que, por sua vez, refere-se aos múltiplos meios de comunicação e, unida
ao termo multi, vê-se certa redundância em seu conteúdo. Contudo, tem-se
convencionalmente adotado esse vocábulo para designar uma criação que utiliza para
sua confecção os vários meios ou modos de expressão, integrando som, imagem e texto
numa mesma obra processada através de sinais digitais, ou seja, utilizando-se do
computador como substrato material" (LANGE, Deise Fabiane. Ob. cit., p.94).
69
94
Neste sentido, consultar: HAMMES, Bruno Jorge. Ob. cit., p.161; ANTEQUERA
PARILLI, Ricardo. Propiedad intelectual, derecho de autor y derechos conexos. In: Los
derechos de autor y los derechos conexos desde la perspectiva de su gestión colectiva
(Séptimo curso académico regional de la OMPISGAE sobre derecho de autor y derechos
conexos para países de América Latina). San Jose: OMPI/SGAE, agosto-octubre de
2000. p.16; LIPSZYC, Delia. Ob. cit., p.39; HERNÁNDEZ ARROYO, Pablo. Los sistemas
básicos de protección de los derechos: 'copyright' versus 'derecho de autor/derechos
70
96
As diferenciações examinadas nos itens seguintes foram elaboradas a partir das
seguintes obras: LIPSZYC, Delia. Ob. cit., p.39-54; ANTEQUERA PARILLI, Ricardo.
Propiedad intelectual, derecho de autor y derechos conexos. Ob. cit., p.16-19; HAMMES,
Bruno Jorge. Ob. cit., p.161-168; HERNÁNDEZ ARROYO, Pablo. Ob. cit.
97
É o caso de Isaac Pilati, que aduz: "Na verdade, a Internet está decretando a
dessuentude da legislação vigente, de direitos autorais; as demandas judiciais,
especialmente aquelas travadas nos Estados Unidos, deverão indicar novos caminhos a
tomar" (PILATI, Isaac. Ob. cit.). Contudo, concorda-se com o autor no sentido de que o
importante é estar atento à defesa dos interesses gerais da liberdade na Internet (a
censura nunca foi boa parceira) e da cultura (no que respeita aos direitos autorais). A
tendência parece apontar para uma redefinição das limitações ao direito autoral e para o
barateamento da utilização, em face da massificação e dos baixos custos de distribuição.
72
98
Neste sentido, ver: GANDELMAN, Silvia. A propriedade intelectual na era digital. A difícil
relação entre a Internet e a lei. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE PROPRIEDADE
INTELECTUAL, XVI. Anais... São Paulo: ABPI, p.138, 19-20 de agosto de 1996.
74
99
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzzatto,
1988. p.112.
75
Ibid.
100
110
LIPSZYC, Delia. Derecho de autor y derechos conexos. Ob. cit., p.589-889; ___. Los
tratados internacionales como marcos normativos de coexistencia de los dos sistemas de
protección. Particular referencia al Convenio de Berna para la Protección de las Obras
Literarias y Artísticas (Acta de revisión de Paris del 24 de julio de 1971). In: El derecho de
autor y los derechos conexos y su gestión colectiva en la sociedad de la información
(Octavo curso académico regional de la OMPI/SGAE sobre derecho de autor y derechos
conexos para países de América Latina). Santa Cruz de la Sierra: OMPI/SGAE, octubre
de 2001.
111
MIGLIO, Leandro Dario Rodriguez. Los tratados internacionales multilaterales relativos
a los derechos conexos adoptados antes del 20 de diciembre de 1996. In: El derecho de
autor y los derechos conexos y su gestión colectiva en la sociedad de la información
(Octavo curso académico regional de la OMPI/SGAE sobre derecho de autor y derechos
conexos para países de América Latina). Santa Cruz de la Sierra: OMPI/SGAE, octubre
de 2001.
112
ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA PROPIEDAD INTELECTUAL. La protección
internacional del derecho de autor y los derechos conexos. In: SEMINÁRIO DE LA OMPI
SOBRE DERECHO DE AUTOR Y DERECHOS CONEXOS, 1996, Mérida. Anais...
Mérida, Venezuela, 1996.
113
Ibid., p.4.
83
Convenção Universal
115
Ibid., p.5-6.
116
O único país que se vale do disposto no Anexo é Cuba.
117
ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA PROPIEDAD INTELECTUAL. La protección
internacional del derecho de autor y los derechos conexos. Ob. cit., p.6.
86
119
ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA PROPIEDAD INTELECTUAL. La protección
internacional del derecho de autor y los derechos conexos. Ob. cit., p.14.
90
AADPIC (TRIPS)
TODA (WCT)
128
O Brasil não ratificou o referido Tratado.
95
TOIEF (WPPT)
129
O Brasil não ratificou o referido Tratado.
96
134
Apesar de se apontar o direito moral como perpétuo, entende-se que, na verdade, a
sua duração corresponde ao menos ao período equivalente ao de duração do direito
patrimonial, uma vez cessado o prazo pós-morte. O direito de autor, como instituto
jurídico, morre, nascendo neste momento o direito à cultura, cabendo ao Estado ou aos
próprios cidadãos o direito de zelar pela integridade da obra e paternidade do autor,
considerando esta um patrimônio cultural da humanidade.
135
Neste sentido, HAMMES aponta o direito de seqüência, o de interpretação mais
favorável ao autor, o de corrigir edições sucessivas, o de repudiar a paternidade de obra
arquitetônica alterada e o de se opor a espetáculo mal-ensaiado (HAMMES, Bruno Jorge.
Ob. cit., p.61).
136
Ibid., p.62.
137
Neste sentido, ver: ANTEQUERA PARILLI, Ricardo. Derecho de autor. Op. cit., p.376.
101
140
Neste sentido, ver: LIPSZYC, Delia. Derecho de autor y derechos conexos. Ob. cit.,
p.179.
141
Ibid., p.179.
142
HAMMES, Bruno Jorge. Ob. cit., p.79.
103
150
Ibid., 442-443.
151
Ibid., p.443.
107
152
Ibid., p.444.
153
Ibid., p.449.
108
154
ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA PROPIEDAD INTELECTUAL. La protección
internacional del derecho de autor y los derechos conexos. Ob. cit., p.37.
109
155
Textualmente, o autor diz em sua introdução: "In this most recent movie (Fierce
Creature, a sequel to A fish called Wanda) John Clesse plays the role of a zookeeper with
a mission. His mission to make the zoo more commercial. To this end a business plan is
developed, including a number of money making schemes, some obvious (animals may
carry advertising), some less so. The film turns on the plan's most controversial proposal:
to exterminate all harmless animals, preserving, only the fierce creatures (that bite). The
film reminds me, somehow, of today's and tomorrow's conference theme. Copyright
exceptions are curious animals, they come in a wide and wild variety. Some exceptions
are harmless, some strange, some stink; some are essential, some can be missed; some
are friendly, others bite. Let's have a look at a few of the stranger species in this zoo"
(HUGENHOLTZ, Bernt. Rights, limitations and exceptions: striking a proper balance. Ob.
cit.).
110
156
Ibid.
157
Neste sentido, ver: ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2.ed. Rio de Janeiro:
Renovar, 1997. p.166.
158
Quando se fala em aplicação/interpretação dos tribunais, quer-se fazer duas
observações: primeiro, entende-se que a aplicação da lei implica interpretação da
mesma; segundo, que, apesar dos limites dos direitos autorais estarem submetidos no
plano internacional a um sistema taxativo e de interpretação restritiva, entende-se que
esta regra não deve ser absoluta, podendo e devendo os operadores do direito utilizar-se
de princípios gerais do direito, como o do uso lícito, quando se deparem com conflitos
entre direito autorais e direito à informação, tanto mais na atual Era do Conhecimento.
111
162
HUGENHOLTZ, Bernt. Rights, limitations and exceptions: striking a proper balance. Ob. cit.
163
Salienta-se que as legislações dos países consultados referem-se à lei específica do
direito de autor, e serão relacionadas no final do presente trabalho, nas Referências
Bibliográficas.
164
LIPSZYC, Delia. Derecho de autor y derechos conexos. Ob. cit., p.222.
113
Direito de citação
165
Ibid., p.222.
166
O Brasil contém uma das maiores restrições no que diz respeito à cópia privada: só
admite a reprodução, em um único exemplar, de pequenos trechos, desde que feita pelo
copista e de que não haja finalidade lucrativa. Todas as demais legislações admitem a
cópia de exemplar para uso privado.
167
Neste sentido, ver: LIPSZYC, Delia. Derecho de autor y derechos conexos. Ob. cit.,
p.231.
114
Costa Rica (artigo 70), Cuba (artigo 38,a), El Salvador (artigos 41 e 46),
Guatemala (artigo 66,d), México (artigo 148, I), Nicarágua (artigo 32) e
Venezuela (artigo 46,2).
168
Ibid., p.230.
115
Fixações efêmeras
Paródias e paráfrases
169
Neste sentido, ver: LIPSZYC, Delia. Derecho de autor y derechos conexos. Ibid.,
p.238.
119
173
TORRES CADENA, Mónica. Excepciones y limitaiones relativas a los derechos de
autor y conexos. Los problemas de la "regla de los tres pasos". Particular referencia al
derecho de remuneración equitativa por la copia para uso personal de las obras
impresas. In: El derecho de autor y los derechos conexos y su gestión colectiva en la
sociedad de la información (Octavo curso académico regional de la OMPI/SGAE sobre
derecho de autor y derechos conexos para países de América Latina). Santa Cruz de la
Sierra: OMPI/SGAE, octubre de 2001.
121
En general. Consideración especial de la copia privada para uso personal de las obras
musicales y audiovisuales. In: Los derechos de autor y los derechos conexos desde la
perspectiva de su gestión colectiva (Séptimo curso académico regional de la OMPISGAE
sobre derecho de autor y derechos conexos para países de América Latina). San Jose:
OMPI/SGAE, agosto-octubre de 2000. p.17.
123
178
Ibid.
127
En general. Consideración especial de la copia privada para uso personal de las obras
musicales y audiovisuales. Ob. cit., p.18.
128
181
ASCENSÃO, José de Oliveira. Estudos sobre direito da Internet e da Sociedade da
Informação. Ob. cit., p.89.
130
1 A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO E OS
DIREITOS AUTORAIS
182
Expressão utilizada por SANTOS, Manoel J. Pereira dos. A proteção e o exercício dos
direitos autorais sobre obras intelectuais e fonogramas no comércio eletrônico. Revista da
ABPI, São Paulo, n.42, p.49-59, setembro/outubro de 1999, p.50. Fala em
desmaterialização das criações intelectuais, porque antes da tecnologia digital a
preocupação era com a fixação da obra em suporte tangível, e agora podem ser fixadas
em suportes intangíveis.
133
183
FERREIRA DE MELO, Marco Antônio Machado. A tecnologia, o direito e a
solidariedade. In: ROVER, Aires José. (Org.). Direito, sociedade e informática – limites e
perspectivas da vida digital. Ob. cit., p.29.
184
HUGENHOLTZ, Bernt. Rights, limitations and exceptions: striking a proper balance. Ob.
cit.
134
185
Neste sentido, ver: SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Ob. cit., p.50-51.
135
186
ANTEQUERA PARILLI, Ricardo. La "sociedad de la información" y su impacto en el
sistema tradicional del derecho de autor y derechos conexos: los conceptos y definiciones
del sistema del derecho de autor que se mantiene. In: El derecho de autor y los derechos
conexos y su gestión colectiva en la sociedad de la información (Octavo curso académico
regional de la OMPI/SGAE sobre derecho de autor y derechos conexos para países de
América Latina). Santa Cruz de la Sierra: OMPI/SGAE, octubre de 2001.
187
Ibid.
136
188
ANTEQUERA PARILLI, Ricardo. Comercio electrónico, puesta a disposición de
contenidos y transmisiones digitales. Ob. cit.
189
Ibid.
137
190
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Ob. cit., p.50.
191
Ibid.
138
192
NIMMER, Raymond T.; KRAUTHAUS, Patrícia Ann. Ob. cit., p.3.
140
193
"A tecnologia cria seus próprios meios de controle" (CABRAL, Plínio. Revolução
tecnológica e direito autoral. Ob. cit., p.149).
194
ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA PROPIEDAD INTELECTUAL. Tendencias
internacionales en materia de protección del derecho de autor. Ob. cit., p.3.
141
195
KOELMAN, Kamiel J. The protection of technological measures vs. the copyright
limitations. http://www.ivir.nl/publications/koelman/alaiNY.html [capturado em
3/9/2001).
196
HUGENHOLTZ, Bernt. Why the copyright directive is unimportant, and possibly invalid.
http://www.ivir.nl/publications/hugenholtz/opinión-EIPR.html [capturado em
03/09/2001].
142
198
ASCENSÃO, José de Oliveira. Estudos sobre direito da Internet e da Sociedade da
Informação. Ob. cit., p.145.
144
204
CARRASCO PERERA, Ángel F. http://www.uclm.es/post_derecho/web/2.htm
[capturado em 01/01/2002].
150
CANOTILHO, J.J. Gomes. Ob. cit., p.1.216-1.217. No mesmo sentido, ver: BARROSO,
205
Luís Roberto. Temas de direito constitucional. 2.ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2002. p.273.
151
206
ROCHA, Leonel Severo. Epistemologia jurídica e democracia. São Leopoldo: Ed. da
UNISINOS, 1998. p.96-97.
207
ROCHA, nas primeiras linhas da introdução da obra referida, adverte que: "A
epistemologia jurídica é um espaço permanentemente em construção, cujos limites,
paradoxalmente, quanto mais se determinam e objetivam, mais produzem lacunas e
vazios, sendo assim, um lugar crítico à procura de seu objeto" (Ibid., p.11).
153
213
Ibid., p.140.
156
214
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dos princípios gerais do direito pela Corte de Justiça Européia. In: ROCHA, Leonel
Severo (Org.). Paradoxo da auto-observação – recursos da teoria jurídica
contemporânea. Curitiba: JM Ed., 1997. p.271. Sobre a metáfora do 18º camelo, vide o
trabalho citado na p.270 da obra em questão, como também: STRECK, Lenio Luiz.
Hermenêutica e(m) crise. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999. 264p.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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