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Teste de História
Deste modo, estava aberto o caminho para uma mudança radical, para
uma regeneração da República. Esta, chegou a 28 de Maio de 1926,
tendo partido uma sublevação militar de Braga liderada pelo general
Gomes da Costa que, à chegada a Lisboa, demite o Presidente da República
e o ministério, encerra o Parlamento e proclama a ditadura militar.
Tal como o nome indica, este era um regime totalitário que procurava,
através das Forças Armadas, exercer todos os poderes do Estado.
Contudo, os governadores que ocuparam o poder após o 28 de Maio
não possuíam uma doutrina própria nem um programa definido, o que
levou a que muitas das medidas tomadas neste período se revelassem
contraditórias. A este respeito, cumpre ainda cumprir que os dirigentes
eram meros coronéis, entre outras patentes militares, não tendo
conhecimentos técnicos acerca da gestão de um país.
Na verdade, a ditadura militar enfrentou ao longo da sua existência
vicissitudes várias, de entre as quais se destacaram:
• Sucessiva mudança de chefes do Executivo, desde o
comandante Mendes Cabeçadas aos generais Gomes da
Costa e Óscar Carmona;
• Agravamento do défice orçamental, decorrentes da
impreparação técnica dos chefes da Ditadura;
• Estabelecimento da censura à imprensa, entre outras tarefas
repressivas dos direitos individuais, levando a uma perda de
entusiasmo face ao regime.
República Óscar Carmona é eleito em 1928 por voto directo dos cidadãos,
convidando Vicente Freitas para o cargo de primeiro-ministro e o Professor
Universitário Oliveira Salazar para ocupar a pasta das Finanças. Este
último, aceitou o cargo mediante a condição de superintender nas
despesas de todos os ministérios e de ter direito de veto em todos os
aumentos de despesa desses mesmos ministérios.
O desempenho de Oliveira Salazar foi notável, e mesmo qualificado de
“milagre”, pois, com ele, o país apresentou pela 1ª vez (AHH! Delírio!,
ahahhaa) em 15 anos um saldo orçamental positivo, valendo-lhe o prestígio
de “mago das finanças”, bem como um maior espaço de manobra em
intervenções, no âmbito político e militar, pautadas pelo nacionalismo
direitista (?) “Nada contra a Nação, tudo pela Nação”.
Estava assim imposto um novo regime em Portugal; o denominado
Estado Novo. Este, consagrado pela Constituição de 1933, caracterizava-se
pelo autoritarismo do Estado, ligado a um sistema económico e social
corporativo. As liberdades individuais foram condicionadas aos interesses
da Nação, sendo os valores “Deus, Pátria, Família”, valores supremos a
conservar (criticados em “Felizmente há Luar!” de Luís de Sttau Monteiro).A
ideologia do novo regime foi adquirindo forma em diversos discursos de
Salazar que, para além dos seus “dons” para as Finanças e Economia,
prosseguia a capacidade de discursar tipicamente fascista, bem como de
alguns dos seus colaboradores como Marcelo Caetano, Rolão Preto e
Teotónio Pereira. A defesa do nacionalismo político, económico e social,
dominado pela soberania do Estado forte e soberano transformou-se,
então, na principal preocupação dos ideólogos do novo regime embrionário.
Dado o seu “milagre económico” aquando do cargo de ministro das
finanças, a nomeação de Salazar em 1932 para a chefia do Governo foi
acolhida com naturalidade.
Com efeito, há que reconhecer a unificação das forças
conservadoras e tradicionalistas em torno do projecto político de
Salazar, que se caracterizou por diversos aspectos:
• Recuperação de valores que considerava fundamentais:
Deus, Pátria, Família, Austeridade, Paz Social, Hierarquia,
Moralidade e Austeridade.
• Respeito pelas tradições nacionais e promoção da defesa
de tudo o que fosse tradicional e genuinamente
português. A este respeito, consagrou a ruralidade como parte
de todas as virtudes, em contraponto com a corrupta sociedade
urbana industrializada; deu protecção especial à Igreja católica,
declarando-a constitucionalmente, em 1950, como religião da
Nação. Tal, foi tomado como exemplo do carácter
demasiadamente radical da 1ª República, no que respeita à
laicização do Estado.
Explicar ainda:
Constituição de 1933
União Nacional – Autoritarismo
Secretariado da Propaganda Nacional (SPN) – Nacionalismo
Mocidade Portuguesa – Ensino
Legião Portuguesa
bélica (…), a Alemanha invadiu a Polónia num autêntico desafio aos países
democráticos e, 2 dias depois, a França e a Inglaterra declaram guerra à
Alemanha.
2. _Contestam, manifestam-se;
_Organizam greves devido ao papel da mulher e a tabus
sociais;
_Os artistas enveredam por outros caminhos, enquanto os
cientistas estudam novas teorias.
3. _Conservadores;
_Refugiam-se nos valores tradicionais;
Mudanças no urbanismo
Com a Revolução Industrial, o aumento demográfico, o êxodo rural e a
expansão das cidades em torno das indústrias e instituições (~), regista-se
um enorme crescimento de núcleos urbanos ao longo da 2ª metade do
século XIX e na primeira metade do século XX, que trouxe consequências
irreversíveis em vários domínios (social, cultural, político, etc):
• A cidade é o primeiro lugar da vida social, quer a nível
quantitativo (visto absorver grandes quantias de massas
Emancipação da mulher
Com a 1ª Guerra Mundial, a vida tornara-se ameaçadora e os prazeres
eram raros, tendo o puritanismo sofrido rudes golpes.
De um só golpe, a guerra acabava de tornar ultrapassado o código
social e moral do século XIX e os puritanos tiveram de resignar-se a tolerar
a existência de comportamentos “não convencionais”.
Com efeito, a Igreja e as suas tomadas de posição patrióticas e até
nacionalistas cansaram a população, tendo a intensidade do sentimento
religioso enfraquecido. O conhecimento e prática da contracepção não era
mais um tabu, tendo-se alargado das classes médias e da burguesia para
as classes populares. O Mundo estava em mudança. Mas esta foi
essencialmente protagonizada por um movimento: o movimento de
emancipação feminino.
Na origem desta transformação está a 1ª Guerra Mundial e a procura
de mulheres como mão-de-obra, devido à ida dos homens para a guerra.
Aliás, durante a guerra, a indústria bélica estava em alta, empregando em
1914 cerca de 200.000 mulheres.
Todavia, apesar de ingressarem no mercado de trabalho, eram
exploradas como mão-de-obra barata, trabalhando cerca de 16 horas
diárias por salários que correspondiam a cerca de metade dos salários dos
homens.
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