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As reações químicas celulares são catalisadas por enzimas específicas que são moléculas de
proteínas com função catalisadora.
A síntese de proteínas é controlada pelo RNA que por sua vez é sintetizado a partir do DNA.
Essa ativação de aminoácidos requer energia, que é fornecida pelo ATP (trifosfato de adenosina).
Após a tradução da mensagem do RNA-m, outro ribossomo pode ligar-se ao extremo de outra
molécula de RNA-m e, assim, outra molécula de proteína é sintetizada.
Código Genético
O código genético forma os modelos hereditários dos seres vivos. É nele que está toda a informação
que rege a seqüência dos aminoácidos codificada pelo encadeamento de nucleotídeos. Estes são
compostos de desoxirribose, fosfato e uma base orgânica, do tipo citosina, adenina, guanina ou
timina.
É através do código genético que se dá a interpretação dos códons, ou seja, a sua equivalência com
um dos 20 aminoácidos existentes.
* No código genético apenas um aminoácido é indicado por cada um dos 61 códons;
* Com exceção da Metionina e do Triptofano, cada aminoácido é codificado por dois ou mais
códons.
Coordenação celular
O núcleo controla todas as atividades celulares: representa assim o centro de coordenação celular. É
no DNA do núcleo que estão localizados a maioria dos genes, depositários da informação genética
que são responsáveis pela atividade celular. Tais informações são transmitidas ao citoplasma atravês
do RNA-mensageiro, que é sintetizado por uma ´serie de enzimas tendo como molde o DNA
(cromatina), onde irá regular atravês dos ribossomos toda a síntese de proteínas
específicas(estruturais e enzimáticas), responsáveis pela arquitetura e fisiologia celulares.
A maioria das células é uninucleada(apenas um núcleo), mas existem células binucleadas (dois
núcleos), como as hepáticas e cartilaginosas, e plurinucleadas (mais de dois núcleos), como as
musculares estriadas.
Estrutura do núcleo
Envoltório Nuclear ou Carioteca: A membrana nuclear constitue um envoltório que engloba o suco
nuclear, e onde estão imersos a cromatina e o nucléolo. Esta menbrana é uma diferenciação local do
retículo endoplasmático e se caracteriza pela alta quantidade de poros. Atravês dos poros são realizadas
trocas entre o núcleo e o citoplasma. A quantidade de poros varia de acordo com o estágio funcional da
célula. Observada ao microscópio eletrónico, a manbrana apresenta-se constituída de duas lãminas: a
interna, que envolve o nucleoplasma e a externa que vive em contato com o hialoplasma e possui
ribossomos. Entre as duas menbranas situa-se uma cavidade chamado espaço perinuclear.
Quimicamente a carioteca possui a mesma composição do plasmalema e ´retículo endoplasmático que é
basicamente proteínas e fosfolipídeos.
Cromossomos
O cromossomo é constituído por uma longa fita dupla de DNA. O DNA é o material que constitui os
genes. O cromossomo é composto de proteínas chamadas histonas, que se arranjam em grupos de oito,
e são envolvidas pela molécula de DNA. Estes grupos de oito histonas, enroladas pelo DNA são
chamados de nucleossomos. Há muitos nucleossomos na molécula de DNA.
Estrutura do cromossomo
Todo cromossomo possui um estrangulamento, através do qual são puxados pelas fibras do fuso até os
pólos da célula para separação das cromátides. Este estrangulamento recebe o nome de centrômero. De
acordo com a posição do centrômero, os cromossomos são divididos em:
B) Acrocêntrico: O centrômero está bem afastado do centro do cromossomo, próximo a uma das
extremidades, resultando em um braço bem maior que o outro.
As células que possuem os cromossomos homólogos são chamadas de células diplóides (2n), pois eles
estão aos pares. Células que contém apenas 1 dos representantes são chamadas de haplóides (n) e são,
normalmente, formadas por meiose para a produção de gametas.
Cariótipo
Cariótipo é o conjunto de cromossomos de uma célula, organizados de acordo com sua morfologia.
Cromossomos e genes
O gene é uma região da molécula do DNA, podendo conter de alguns pares a milhões de pares de
nucleotídeos. A partir do DNA chamada de DNA-não codificante não possui genes.
Cada espécie existente, seja ela animal ou vegetal, possui um conteúdo cromossômico que é
responsável pela hereditariedade das características próprias do tipo de organismo estudado. Estes
conteúdos chamam-se genomas e dão a cada espécie um número característico de cromossomos. A
espécie humana tem seu genoma distribuído em 46 cromossomos, sendo 44 destes autossomos e 2
sexuais.
Às vezes, porém, podem ocorrer acidentes ambientais ou biológicos, que ocasionam irregularidades
na divisão celular, atingindo os cromossomos interfásicos, de modo que pode haver alterações no
genoma do indivíduo. Alterações que afetam a estrutura molecular do DNA são chamadas de
mutações e mutações de ponto ou mutações pontuais.
As alterações numéricas podem ser de dois tipos: euploidias e aneuploidias. Na espécie humana, as
alterações numéricas do tipo euploidia (que correspondem a poliploidias), em que o genoma inteiro
é duplicado, acabam por deflagrar o aborto, principalmente no primeiro e sexto mês de gestação. Por
este motivo, é dada maior ênfase às aneuploidias, onde um ou poucos cromossomos são duplicados
ou perdidos.
As alterações do lote genômico são denominadas aberrações cromossômicas, pois podem alterar a
morfologia e principalmente o conteúdo gênico destes. As aberrações cromossômicas podem afetar o
genoma inteiro (totalidade dos cromossomos), cromossomos isolados ou apenas partes de
cromossomos.
Alterações estruturais:
Deleções: neste processo, ocorre perda de fragmentos do cromossomo, que podem constituir um ou
muitos genes. Podem se originar por simples quebra ou eliminação cromossômicas. Várias deleções
nos seres humanos são conhecidas, e talvez a mais estudada seja a Síndrome do Cri du chat ou
Síndrome do miado de gato. Esta é ocasionada por uma deleção no braço curto de um dos
cromossomos no 5.
Inversões: as inversões acontecem quando partes dos cromossomos tornam-se destacadas (quebra
cromossômica), giram 180o e são reinseridas de modo que os genes ficam em ordem inversa.
Algumas inversões resultam do embaraçamento dos filamentos durante a prófase meiótica. As
inversões podem incluir o centrômero (inversões pericêntricas) ou não incluir o centrômero
(inversões paracêntricas).
Translocações: ocorre quando parte de um cromossomo torna-se separada e se liga a uma parte de
um cromossomo não homólogo. Estas podem ser de dois tipos: simples – quando o fragmento
quebrado de um cromossomo se insere em outro não homólogo – ou recíproca – os segmentos são
trocados entre dois cromossomos não homólogos. Em humanos, as translocações mais comuns
(simples) ocorrem entre os cromossomos 14 e 21 (variação da Síndrome de Down). Outras
translocações foram observadas, entre os grupos D e G, B e D, C e E. Na maioria dos casos existem
numerosas anomalias fenotípicas, e geralmente ocorre um aborto espontâneo, ou morte poucos meses
após o nascimento. Um exemplo pode ser a leucemia mielógena crônica, na qual ocorre uma
translocação entre os cromossomos 22 e 9.
Alterações numéricas:
Euploidias: as alterações do tipo euploidia referem-se ao conteúdo genômico total do indivíduo, ou
seja, todos os seus cromossomos são duplicados (diploidia – condição normal) ou todos são
triplicados (triploidia) e assim por diante. Em humanos, o haplóide (com conjunto cromossômico sem
homólogos) não é viável e em alguns poucos casos observam-se as outras poliploidias. Seres
humanos completamente triplóides são muitos raros e os poucos casos conhecidos são os abortos
espontâneos ou natimortos. Alguns vivem por poucas horas. Em todos os casos há malformações
múltiplas e grosseiras. Avalia-se que aproximadamente 15% de todos os fetos espontaneamente
abortados são triplóides e tetraplóides. A poliploidia em humanos, seja completa ou em mosaicismo,
leva a profundas anomalias e morte.
Trissomias: Nos seres humanos foi avaliado que aproximadamente 4% de todas as gestações
clinicamente identificadas possuem alguma forma de trissomia. Além disso, em fetos humanos
abortados já foi encontrada uma trissomia para cada um dos cromossomos. As trissomias
autossômicas totalizam 47,8% de todos os fetos anormais. As mais comuns são encontradas nos
grupos D, E e G. As que envolvem os do grupo A, B, C (excluindo o X) e o cromossomo 16 nunca
chegam a termo, sugerindo que provocam um desequilíbrio genético tão drástico que não possibilitam
a sobrevivência. Entre as mais comuns estão a trissomia do 21 (Síndrome de Down), 18 (Síndrome de
Edwards) e 13 (Síndrome de Patau). As trissomias (juntamente com polissomias) do cromossomo X
associado ao cariótipo masculino compõem a Síndrome de Klinefelter, onde a masculinização
secundária é afetada, além de características congênitas. A trissomia do cromossomo X, em mulheres,
causa retardo mental. De forma geral, o grau de deficiência mental aumenta com o número de
cromossomos X existentes
Monossomias: um exemplo de monossomia humana pode ser a Síndrome de Turner, onde há falta de
um cromossomo X no cariótipo feminino. Cerca de 1 em 2.500 bebês do sexo feminino têm esta
aneuploidia. Também como a Síndrome de Klinefelter, a maturação sexual sofre marcantes
anormalidades.
Fontes: http://www.webciencia.com/11_03nucleo.htm
www.colegioweb.com.br/quimica/acidos-nucleicos1
http://biociencia.org/index.php?option=com_content&task=view&id=78&Itemid=169
www.infoescola.com/biologia/cromossomos/
http://www.ufv.br/dbg/labgen/celulas.html
www.portalveterinaria.com.br/veterinaria/principal/conteudo.asp?id=5447
http://br.geocities.com/clickbio/saibamais/sintprot.html
Parônimos e Homônimos
Parônimos: são palavras que apresentam significados diferentes embora sejam parecidas na grafia
ou na pronúncia.
“Estória” é a grafia antiga de “história” e essas palavras possuem significados diferentes. Quando
dizemos que alguém nos contou uma estória, nos referimos a uma exposição romanceada de fatos
imaginários, narrativas, contos ou fábulas; já quando dizemos que fizemos prova de história, nos
referimos a dados históricos, que se baseiam em documentos ou testemunhas.
Homônimos: são palavras que têm a mesma pronúncia, mas significados diferentes.
Acender (pôr fogo) / ascender (subir)
Estrato (camada) / extrato (o que se extrai de)
Bucho (estômago) / buxo (arbusto)
Espiar (observar) / expiar (reparar falta mediante cumprimento de pena)
Tachar (atribuir defeito a) / taxar (fixar taxa)
migrar. mudar de um local para outro - emigrar. deixar um país para morar em outro - imigrar.
entrar num país vindo de outro
Exemplos:
Para – preposição
Pára – verbo
Homônimos homófonos
Exemplos:
Sela – arreio
Coser – costurar
Cozer – cozinhar