You are on page 1of 11

"Juízo Investigativo em 1844?

"
Resposta ao artigo dos Israelitas sobre o Juízo Investigativo, como
ensinado pela Igreja Adventista do 7º Dia
[Em vermelho]

Existe mesmo um juízo para 1844? [Resposta: Esta primeira pergunta já


indica preconceito e falta de estudo e de conhecimento aprofundado nas
profecias de Daniel e Apocalipse!]

A doutrina do suposto «Juízo Investigativo» para investigar e ver se os


servos de Deus têm direito à uma ressurreição, complementa uma série
de erros do segmento protestante do adventismo e lança por terra grandes
verdades bíblicas! Anula a conclusão da salvação na cruz, deixando para
1844 a purificação dos pecados. Sugere uma oferta constante de sangue,
quando na verdade a oblação do Mashiach Yeshua (Jesus) foi uma única.
Rememora os pecados do povo de Deus, que a Palavra diz “estarem
esquecidos para sempre”.

SEGUNDO ELLEN WHITE, QUAL É A FINALIDADE DO JUÍZO


INVESTIGATIVO?
“... Os que no juízo forem havidos por dignos, terão parte na ressurreição
dos justos...” (Grande Conflito, pág. 420). Não há como negar: pelos
escritos de Ellen White, profetisa adventista, o objetivo deste «embuste
de juízo» é determinar quem está apto para ser ressuscitado na
ressurreição dos justos.

[Resposta: O autor deste artigo colocou a citação acima de Ellen White


em uma frase curta, eliminando a explicação, propositadamente,
colocando reticências. Além das reticências que ocultam a devida
explicação, retirou as aspas da frase, que revelam as palavras do
próprio Jesus. Foi o próprio Senhor Jesus quem disse que antes de
ressuscitarem, os justos tem de ser "havidos por dignos" (Lc 20:35), ou
testados e aprovados. Ora, se antes de ressuscitarem, os justos devem ser
"havidos por dignos" da ressurreição, é claro que eles devem passar antes
por um juízo de investigação dos seus casos. É por isso que se assentou o
Juiz, em um tribunal com miríades de testemunhas, e abriram-se os
livros (Dn 7: 9-10). Os que são havidos por dignos tem os seus nomes
conservados no livro da vida. Mas os pretensos cristãos tem os seus
nomes apagados desse livro.

Disse Cristo acerca dos fiéis: "O vencedor será assim vestido de
vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da
Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante
dos seus anjos." (Ap 3:5). Mas Ele também falou acerca dos infiéis:
"Riscarei do meu livro todo aquele que pecar contra mim." (Ex 32:33).

Veja o texto sem cortes da citação de E.G.White: "Os que no juízo


forem "havidos por dignos", terão parte na ressurreição dos justos. Disse
Jesus:" Os que forem 'havidos por dignos' de alcançar o mundo vindouro
e a ressurreição dos mortos, ... são iguais aos anjos, e são filhos de Deus,
sendo filhos da ressurreição." Luc. 20:35 e 36. E novamente Ele declara
que 'os que fizeram o bem' sairão 'para a ressurreição da vida'. João 5:29.
Os justos mortos não ressuscitarão senão depois do juízo, no qual são
'havidos por dignos' da 'ressurreição da vida'. Conseqüentemente, não
estarão presentes em pessoa no tribunal em que seus registros são
examinados e decidido seu caso." (O Grande Conflito, p. 482).

Além disso, Jesus Cristo declarou: "E eis que venho sem demora, e
comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as
suas obras." (Ap 22:12) Ora, se Cristo só dará a recompensa na Sua
vinda, é evidente que o caso dos bem-aventurados terá de ser decidido
antes da vinda do Senhor. E mais: Se a recompensa só se dará na vinda
de Cristo, é também claro que os justos mortos ainda não a receberam,
ainda não estão na glória, não existe imortalidade da alma, e ainda estão
nas sepulturas, aguardando o veredito de Cristo sobre quem poderá ser
"digno da ressurreição". Mas foi o próprio Jesus quem disse: "Serás
bem-aventurado... a tua recompensa, porém, tu a receberás na
ressurreição dos justos." (Lc 14:14), porque também haverá uma
ressurreição de injustos (Jo 5:28-29). Mas é evidente que antes da
ressurreição dos justos, deve haver um juízo capaz de decidir quem há de
ressuscitar na ressurreição dos justos e quem haverá de ressuscitar na
ressurreição dos ímpios.

Leitor, acompanhe conosco as alarmantes contradições desta doutrina!


De acordo com os Escritos da B´rit Chadashah, Deus não vê a
necessidade de um «juízo» para identificar seus servos: ...“O Senhor
conhece os que são seus...” (II Tim. 2:19).

[De fato, Deus não precisa de um juízo para identificar "os que são
Seus". Nós é que precisamos: os cristãos, os ímpios, os anjos, os
habitantes de outros mundos do universo, os demônios e o próprio
Satanás – todos precisam exatificar e reivindicar a justiça de Deus no
Dia final, quando ninguém poderá apresentar qualquer desculpa, nem
justificativa. Se alguém se levantar requerendo as provas, elas poderão
ser dadas e os registros poderão ser verificados. E todos proclamarão a
glória de Deus, mesmo Satanás, e seus seguidores, todos se encurvando e
adorando o Criador e reconhecendo a Sua autoridade. (Is 45:23; Rm
14:11-12; Fl 2:10-11)]

A Palavra testifica que Abel, Enoque, Noé, Abraão e outros, já tinham


alcançado testemunho de que agradaram a Deus. Os textos dizem
claramente que o tal «juízo investigativo» jamais existirá para estes
heróis da fé (Heb. 11:13,39).

[Resposta: Ora, o texto citado ao lado para desfazer a doutrina do "Juízo


Investigativo" se presta para corroborar a tese: Heb. 11: 13: "Todos estes
morreram na fé, sem ter obtido as promessas..." v. 39: "Ora, todos estes
que obtiveram bom testemunho por sua fé não obtiveram, contudo, a
concretização da promessa." Se os heróis da fé ainda não estão lá no
Céu, se eles ainda não obtiveram a concretização da esperança, embora
sendo crentes e heróis da fé, eles passam por um juízo de investigação,
não porque haja alguma dúvida da parte de Deus de que se salvaram,
mas a fim de que todas as criaturas possam saber que Deus foi justo para
com eles, ao ressuscitá-los na ressurreição dos justos. Esta será a
salvaguarda contra uma segunda rebelião no universo. Nem mesmo
Satanás poderá acusar a estes justos mencionando os seus pecados,
porque nos livros de registro estarão escritos como perdoados pelo
sacrifício de Cristo, junto ao seu arrependimento.]

QUANDO SE DARÁ O JULGAMENTO?

“Conjuro-te pois diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de


julgar os vivos e os mortos na sua vinda e no seu reino” (II Tim. 4:1).
O texto é cristalino: haverá julgamento sim, mas somente na vinda do
Mashiach Yeshua (Jesus), nunca no tal «juízo».
Todavia, escreveu Ellen White:
“A obra do juízo investigativo dos pecados deve efetuar-se antes do
segundo advento do Senhor” (idem, pág. 448).

[Resposta: O Juízo de que nos fala o texto de 2Tm 4:1 se refere à


execução daquilo que foi tratado e decidido no Juízo Investigativo.
Portanto, Paulo está se referindo ao Juízo Executivo antes do Milênio
(Ap 20:10-15), em sua primeira fase antecipada, "quando do céu se
manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo,
tomando vingança contra os que não conhecem a Deus." (2Ts 1:7-8).]

[Mas a necessidade do Juízo antes da volta do Senhor é muito clara em


Mat. 22:10-14. Antes das bodas, acontece um exame dos convidados:
"E, saindo aqueles servos pelas estradas, reuniram todos os que
encontraram, maus e bons; e a sala do banquete ficou repleta de
convidados. 11 Entrando, porém, o rei para ver os que estavam à
mesa, notou ali um homem que não trazia veste nupcial 12 e perguntou-
lhe: Amigo, como entraste aqui sem veste nupcial? E ele emudeceu. 13
Então, ordenou o rei aos serventes: Amarrai-o de pés e mãos e lançai-o
para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes."]

O texto (NT) contesta esta idéia enganosa, garantindo que os que estão
em Cristo não necessitam de juízo algum: [Resposta: Pelo contrário, os
crentes também precisam de julgamento, sim. Leia abaixo:]
“Em verdade, em verdade vos digo: Quem escuta a minha palavra e crê
naquEle que me enviou, tem a vida eterna e não vem a julgamento...”
(João 5:24 - Bíblia de Jerusalém). [Por que mudou de tradução? A
palavra grega (crísis) significa tanto julgamento, como condenação.
Para os cristãos não existe condenação, mas haverá um juízo: Rm 8:1;
2Co. 5: 10: "Porque importa que todos nós compareçamos perante o
tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que
tiver feito por meio do corpo." – todos nós, está claro? Não escapa
ninguém. Ecl. 12:13-14.
“Portanto, não existe mais condenação para aqueles que estão em Cristo
Jesus” (Rom. 8:1- idem) . [Isto veio para confirmar o que foi dito acima:
não há mais condenação; mas juízo, haverá sim. É só ler o que Paulo
escreveu. Claro como cristal.]

Como podia Yeshua (Jesus) assegurar aos Seus discípulos que estes se
assentariam em 12 tronos (Mateus 19:28), se antes ainda teriam que
passar por um fictício «juízo investigativo», que se iniciaria em 1844?
[Resposta: Muito simples: o juízo dos crentes é para confirmar,
reivindicar, não para condenar. Os apóstolos estariam a salvo da
condenação; portanto, Cristo poderia sim, garantir qualquer coisa para
eles. "Porque a ocasião de começar o juízo pela Casa de Deus é chegada;
ora, se primeiro vem por nós, qual será o fim daqueles que não
obedecem ao evangelho de Deus?" (1Pe 4:17). O grande apóstolo Pedro
afirma que o juízo "primeiro vem por nós". Ele estava consciente do
juízo para a Casa de Deus. Paulo testifica: "Importa que todos nós
compareçamos perante o tribunal de Cristo" (2Co 5:10). Quem sair desta
regra estará desconhecendo a autoridade da Palavra de Deus e terá de
responder por isso.]

A PURIFICAÇÃO DOS PECADOS OCORREU NA CRUZ; NADA


FICOU PARA 1844! [Resposta: Pelo contrário: a purificação judicial
ficou na Cruz, mas ainda restou a purificação experimental diária pela
Palavra de Deus (1Pe 1:22-23), adicionada à purificação vindicatória
do santuário para o tempo do fim: "Até 2300 tardes e manhãs, e o
santuário será purificado." (Dn. 8:14). Isso aconteceria "no tempo do
fim" v. 17, "no último tempo da ira" v. 19, "no tempo determinado do
fim" v. 19.]
“Assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados
de muitos...” (Hebreus 9:28).
“...havendo oferecido, para sempre um único sacrifício pelos pecados,
assentou-se à destra de Deus” (Heb. 10:12). Não se pode afirmar o
contrário disto: Jesus efetuou na cruz, total purificação dos pecados e
nada restou para 1844! [Resposta: Temos que “afirmar o contrário” do
que está exposto no artigo. Embora perdoados, os pecados ainda
permanecem nos livros de registro (Dn 7:10), esperando o momento do
juízo para serem apagados de fato, e definitivamente].Os pecados dos
que criam eram apagados imediatamente no batismo, mediante a
conversão (Atos 2:38; 3:19; I Cor. 6:11). [Resposta: Os textos citados se
referem à purificação judicial, legal. Isto significa uma declaração de
Deus de que temos o perdão, assim como disse Cristo ao paralítico:
"Filho, os teus pecados estão perdoados!" (Mc 2: 5). Isto é uma
declaração judicial, isto é justificação; mas a experiência da santificação,
que é purificação e regeneração pela Palavra, também é indispensável,
"santificação sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb 12:14)].

Reflita: Se os salvos ainda tiverem que passar por este «juízo», por que o
batismo para remissão dos pecados? Paulo disse que somos salvos, e não
que seríamos após tal juízo: “Pela graça sois salvos...” (Efé. 2:8).
[Resposta: É engano. A salvação é realizada em 3 tempos: no passado,
"fomos salvos", Rm 8:24; no presente, "somos salvos", 1Co. 1:18; no
futuro, "seremos salvos", Rm 5:9. Portanto, ninguém pode dizer que está
garantido 100%. Somente os que perseverarem é que serão salvos no dia
final. Mat. 24:13: "Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será
salvo." Aquele que não perseverar perderá no Juízo final a coroa da vida
eterna: "Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém
tome a tua coroa. " (Ap 3:11)].

PAULO NÃO ESPERAVA NENHUM JUÍZO [????????????]

“...acabei a carreira, guardei a fé, desde agora, a coroa da justiça me está


guardada...” (2Tim. 4:7, 8). [Resposta: Vamos completar o texto, que foi
interrompido com reticências, para não perder o sentido da verdade.
Disse Paulo: "a coroa da justiça me está guardada a qual o Senhor, reto
Juiz me dará naquele Dia". "porquanto estabeleceu um dia, em que há
de julgar o mundo com justiça" (Atos 17: 31)]. Paulo não sabia deste
«juízo», pois se soubesse teria que ter dito assim: “A coroa da justiça me
esperará depois que eu tiver passado pelo «juízo investigativo», que se
iniciará em 1844!” [Resposta: Mas Paulo sabia desse juízo futuro, tanto
que falou que "todos nós" enfrentaremos o juízo, e "todos nós"
certamente inclui a ele mesmo também: "Porque importa que todos nós
compareçamos perante o tribunal de Cristo." 2Co. 5:10. "Quem me
julga é o Senhor. Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que
venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas
das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então,
[naquele tempo do juízo final] cada um receberá o seu louvor da parte de
Deus." 1Cor. 4:-5. Portanto, Paulo sabia que haveria ele mesmo de ser
julgado em um dia, em um tempo determinado por Deus.]

JESUS ENTROU NO SANTO DOS SANTOS, NA SUA ASCENSÃO,


E NÃO EM 1844!
“Depois de o Senhor lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à
destra de Deus” (Mar. 16:19). [Resposta: Assentar-se à destra de Deus
não significa permanecer no Lugar Santíssimo do Santuário, porque o
trono de Deus tem "rodas" (Dn 7:9) e se movimenta do Lugar Santo ao
Santíssimo.]
...pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por
todas, tendo obtido eterna redenção” (Heb. 9:11, 12 - ARA). [Resposta:
A expressão "Santo dos Santos" é tradução errônea da palavra grega
'agia (hagia) que foi traduzida corretamente na versão antiga (Almeida
Revisada) como "santuário".]

Os escritos da senhora White, contradizendo a Nova Aliança, dizem que


Jesus na Sua ascensão, entrou no primeiro compartimento do santuário
celestial e lá permaneceu até o ano de 1844. Que somente após essa data,
Ele passou para o segundo compartimento, o «Santo dos Santos», para
fazer o julgamento de todos os servos de D-us. O primeiro deles teria
sido Abel. Seria isto verdade? Confira os textos a seguir e veja mais esta
tremenda contradição! (Heb. 9:12; 9:24; 10:12; Efé. 1:20; Col. 3:1; 1
Ped. 3:22; Apo. 3:21).

[Resposta: Os textos foram conferidos em português e no original grego,


e nenhum deles pode contradizer a verdade de que Cristo hoje ministra
no Lugar Santíssimo, tendo estado no Lugar Santo oficiando como
Sacerdote até 1844:
1- Hb 9:12 e 24 afirmam que Cristo entrou no santuário, de acordo com
o original grego ('agia - hagia), e não no Santo dos Santos ('agia
agion – hagia hagion).
2- Heb. 10:12; Efé. 1:20; Col. 3:1; 1Ped.3:22 dizem que Cristo Se
assentou à direita de Deus. A pergunta é: onde fica o trono de Deus? No
Lugar Santo ou Santíssimo? Onde está escrito que o trono de Deus está
limitado a um só lugar? Pelo contrário, há evidências que comprovam
que ele pode estar em diferentes lugares. O trono pode estar ou no Lugar
Santo, como no Lugar Santíssimo, já que o trono tem "rodas" e pode se
movimentar. (Dan. 7:9);
3- Apo. 3:21 afirma que Cristo Se assentou no trono do Pai. Vê-se que
não há nenhuma contradição.]

Os textos comprovam claramente: Yeshua desde que ascendeu ao Céu,


se encontra no Santíssimo, assentado à direita de Deus, exercendo
trabalho sacerdotal como nosso Advogado e Mediador. Não está
julgando a ninguém!

[Resposta: É estranho usar uma linguagem judicial, como “Advogado”,


e dizer que Ele “não está julgando a ninguém!” “Advogado” é um termo
dos tribunais! Pois se Deus é o “justo Juiz” (Sal. 7:11; Dan. 7:9), é claro
que Jesus Cristo é o nosso Advogado nesse tribunal (1João 2:1), sendo
os anjos as testemunhas (Dan. 7:10; Mat. 18:10), e a Lei de Deus é a
norma de julgamento, incluindo o Santo Sábado (Tia.2:10-12). As
profecias de Dan. 7-9 apresentam toda a verdade sobre esse assunto; é
uma questão de ler e entender a mensagem de Daniel. Ademais, Cristo
não faz apenas o trabalho sacerdotal, porque isso é feito no Lugar Santo.
Ele agora, faz um trabalho Sumo-Sacerdotal, pois se encontra no Lugar
Santíssimo, de acordo com as profecias de Daniel, em consonância com
a analogia do Antigo Testamento da doutrina do Santuário e o Dia da
Expiação. (É claro que “israelitas” deveriam entender muito bem disso).
As profecias do Apocalipse confirmam a verdade.]

Note esta profecia de Apo. 11:18-19: "18 Na verdade, as nações se


enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para
serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os
profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos
como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra. 19 Abriu-se,
então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da
Aliança (do Lugar Santíssimo) no seu santuário, e sobrevieram
relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada."
Pode-se ver claramente aqui o seguinte:
1- Profecia das nações se enfurecendo: "guerras, rumores de guerras"
2- Chega o tempo da ira de Deus, no "tempo do fim" de Dan. 8: 17
3- Chega o tempo de serem julgados os mortos, ou seja: é o tempo do
Juízo Investigativo, em 1844, conforme Dan. 8:14, cuja
interpretação este artigo omitiu; os mortos são julgados sem a
presença deles.
4- O objetivo do Juízo: "para se dar o galardão" para os justos.
Evidentemente, antes de se dar o galardão, é preciso saber a quem
galardoar; daí a razão para o Juízo Investigativo, em 1844.
5- Chegou o tempo para a destruição dos ímpios: "para destruíres os
que destroem a Terra"
6- Chegou o tempo do Juízo Investigativo no Santuário celestial, no
Lugar Santíssimo, onde está a arca da aliança contendo os Dez
Mandamentos, que se abriu, a fim de se iniciar o Juízo
Investigativo lá.
Estas coisas acontecem concomitantemente, "no tempo do fim" que
se iniciou em 1844, exatamente quando iniciou o Juízo Investigativo,
conforme Dan. 8:14, 17, etc.

CONCLUSÃO: NADA FICOU PARA 1844!

Na cruz, Yeshua (Jesus) cumpriu tudo para nos salvar. Realizou um


trabalho completo! A partir do “está consumado”, Jesus concluiu e
aperfeiçoou tudo (João 19:30; Mat. 27:51); abriu o véu do Templo e
cancelou a todos os pecados cometidos sob a Primeira Aliança e de todos
os que futuramente cressem no Seu nome (Heb.9:15). Os que criam eram
batizados e tinham seus pecados apagados no ato; portanto, nada, nada
ficou para 1844!

[Resposta: Se a cruz fosse o trabalho completo de Cristo, o que faz Ele


no Santuário celestial? (Heb. 8:1-2). Se tudo foi concluído na cruz,
então, Ele já poderia estar descansando do trabalho da salvação, e nós
poderíamos vê-lO sentado, sem nenhuma atividade. Mas Ele foi visto
"em pé", ministrando no Santuário, à destra de Deus (Atos 7:56). Se Ele
está em pé, Ele está trabalhando, ministrando, intercedendo e aplicando
os benefícios da cruz para todos os crentes (Heb. 7:25; 8:1-2). Portanto,
muita coisa ficou para Cristo realizar após a Cruz. Portanto, graças a
Deus pelas profecias de Dan. 8 e 9, que indicam claramente esta obra de
Cristo e o momento certo do Juízo e da Purificação do Santuário (Dan.
8:14), para que não sejamos "ignorantes", porque isso seria contrário à
vontade de Deus (1Tess.4:13)!]

Amigo, se você apreciou este estudo, contacte conosco, a fim de poder-


mos lhe oferecer mais luz sobre este e/ou outros assuntos especiais da
Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Pr. Roberto Biagini: prbiagini@gmail.com

You might also like