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CAXIAS DO SUL
2008
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CAXIAS DO SUL
2008
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................ 4
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................. 5
3. CONCLUSÃO.........................................................................................10
4. REFERÊNCIAS......................................................................................11
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INTRODUÇÃO
Este trabalho propõe-se a estudar o tema Projeto Político Pedagógico, sua elaboração e
implicação na teoria e na prática de duas realidades escolares e também analisar como
este instrumento de trabalho, que indica um rumo e uma direção foi construído e
implantado pela comunidade escolar dos estabelecimentos de ensino que foram objetos
da pesquisa.
Pretende-se esclarecer ainda, se este documento enfatiza o trabalho coletivo da
comunidade destas unidades ou só de alguns membros da equipe de gestão
pedagógica.
Visa compreender a relevância do Projeto Político Pedagógico para o profissional
docente que atua na gestão do trabalho pedagógico, sendo que a construção deste
projeto deve estar fundamentada em concepções teóricas que supõe um
comprometimento de todos os envolvidos.
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FUNDAMENTAÇÂO TEÓRICA
aqui tomados também como focos de análise os conhecimentos abordados nas aulas de
Fundamentos da Gestão de Pessoas.
Os indivíduos pesquisados foram duas professoras que trabalham a mais de dez anos na
escola, sendo que uma delas é a responsável pela Coordenação Pedagógica e a outra
regente de classe do Ensino Médio.
A organização do Projeto Político pedagógico desta escola ocorreu no primeiro semestre
do ano de 2001. Quando da proposta da elaboração do projeto, a escola encontrava-se
em meio a um grande descontentamento com o processo de ensino-aprendizagem
vigente.
Ao final dos quatro meses, após muita discussão, embates, resistências – visto
que muitos professores não se sentiam confortáveis em assumir um risco desse
porte sem que lhes fosse dado um suporte por parte da Coordenadoria Regional
– chegou-se a um “projeto-piloto” que foi submetido ao Conselho Estadual de
Educação para sua aprovação. Após serem feitos alguns ajustes sugeridos pelo
CEE o projeto foi aprovado. ( Profa. Nádia, 2008)
É nesse contexto que o Projeto Político Pedagógico foi elaborado por este
estabelecimento de ensino. Um contexto onde não houve participação efetiva de toda
comunidade escolar e onde ainda trabalha-se na gestão pedagógica de forma
fragmentada, onde ainda separa-se trabalho com aluno de trabalho com professor.
A segunda unidade escolar pesquisada é uma rede de oito escolas municipais, que
atendem a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, do município de Farroupilha.
Percebe-se ao dialogar com a coordenadora e com uma das professoras que a direção
enviou a cada coordenador um questionário sobre o Projeto Político Pedagógico. Já a
professora nem sabia do que se tratava. A coordenadora nos informou que este já está
pronto e encontra-se na Secretaria Municipal de Educação para aprovação.
Esta rede de escolas baseia-se na teoria Sócio Interacionista, que tem por base o
desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio histórico,
enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem. Sua questão central é a aquisição
de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio. Tem como representante
principal Vygotsky.
Nota-se que a grande maioria das professoras e atendentes não possuem graduação,
algumas nem magistério. Também nota-se que não há coordenação pedagógica nem
supervisão escolar, isto é, algumas pessoas não qualificadas estão realizando, ou
tentando realizar, o trabalho desses profissionais sem mesmo saber que estes cargos
existem. Para as coordenadoras, este ano, foi “solicitado” o curso de Pedagogia para
garantirem sua permanência no cargo.
Neste caso, esta pessoa, com a qual conversamos deu inicio neste semestre, totalmente
contrariada, pois afirma que já faz o trabalho da maioria dos profissionais exigidos por lei,
e que não necessita de um “diploma só para ter”. Ela não vê expectativa e benefício
nenhum em fazer um curso que “não gosta”.
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CONCLUSÂO
REFERÊNCIAS