Professional Documents
Culture Documents
Morrinhos – Goiás
Fevereiro – 2008
2
Morrinhos – Goiás
Fevereiro – 2008
3
FOLHA DE APROVAÇÃO
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por conceder todas as coisas que precisei para realizar este sonho,
agradeço a meus pais João e Mara por todo incentivo que me deram, por me apoiarem e
principalmente por tudo que me ensinaram, agradeço a minha filha Isadora por me mo-
tivar e alegrar frente aos obstáculos que encontrei, agradeço a minha esposa Silvia que
sempre esteve ao meu lado me ajudando a manter o foco, agradeço a meu irmão Paulo
que admiro pelo exemplo em dedicação, agradeço a minha orientadora Lilian, por todos
os conselhos e dicas e pela amizade que cultivamos ao longo do curso, agradeço a Pha-
mera por todo companheirismo e amizade que dedicou a mim. E por fim a todos os pa-
rentes e amigos que direta ou indiretamente me apoiaram durante o curso.
5
EPÍGRAFE
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ABREVIATURAS
IH Infecção Hospitalar
PP Precauções Padrão
HM Higiene Manual
VS Vigilância Sanitária
HBV Hepatite B
HCV Hepatite C
SUMÁRIO
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
fecções em Serviços de Assistência à Saúde (SAS) constituem uma das principais cau-
sas de morbimortalidade associada a procedimentos clínicos, terapêuticos e diagnósticos
prestados à população (LACERDA, 1997; LACERDA, 2003). A magnitude imputada
ao paciente nos alerta também sobre a problemática de igual importância do Profissional
da Área de Saúde (PAS), que está em risco ocupacional constante. O risco ocupacional
biológico consiste na manipulação direta ou indireta de material orgânico de pacientes
portadores de patologias, sendo esta uma fonte de transmissão de microorganismos para
outros pacientes e também a outros profissionais da área de saúde (HOEFEL & SCH-
NEIDER, 1997; QUEIROZ, 1998). A exposição à patógenos é uma premissa constante
a pacientes e profissionais da área de saúde, e isto tem sido foco para novas medidas de
intervenção que minimizem tal fator, uma delas é a introdução de Precauções Padrão
(PP) (TIPPLE et al., 2006), que são um conjunto de ações planejadas com o objetivo de
diminuir o risco de contaminação do paciente e do profissional da área de saúde.
A utilização destas medidas é recomendada à assistência de todos os paci-
entes e independe do estado de infecção presumível, é recomendada também na mani-
pulação de materiais contaminados ou sob suspeita de contaminação e em qualquer con-
juntura de contato com sangue, secreções e excreções corporais mesmo quando não
visíveis; contato com mucosas (GARNER, 1996) e inclui também a lavagem das mãos e
a utilização de barreiras como luvas, avental e máscara.
A detecção e controle de microorganismos nas mãos e mucosas do profis-
sional da área de saúde e manipuladores de alimentos em ambiente hospitalar apresen-
tam importância significativa devido à existência de cepas produtoras de enterotoxinas
(CASTRO & IARIA, 1984).
Manipuladores de alimentos são foco de investigação sobre os modos de
disseminação da IH. A manipulação e higienização incorreta de alimentos ou utensílios
podem ser um importante veiculador de microorganismos (ZAGOURY et al., 1992). A
higiene manual (HM) através de uma sistemática lavagem das mãos com sabão e água,
a secagem correta das mesmas já seriam fatores contribuintes para diminuição da dis-
seminação da IH (BOYCE & PITTET, 2002).
A premissa de que alimentos podem veicular microorganismos e seus me-
tabólitos tornam a unidade hospitalar responsável pela produção de alimentos em uma
área de atenção especial (SALLES, 1997). Nos Estados Unidos da América (EUA) es-
tima-se que 6,5 milhões de casos de infecção estão relacionados à transmissão de pató-
genos através de alimentos por ano, resultando em 9000 mortes (C.D.C., 1993). Scuderi
14
et al., (1996) relataram que no período entre 1991-94, na Itália, houveram 1379 surtos
relacionados à Salmonella. Nos Estados Unidos, entre 1985-93 foram notificados 504
surtos associados à Salmonella enteriditis, afetando 18.195 pessoas, ocasionando 1978
hospitalizações e resultando em 62 óbitos (C.D.C., 1994). Caffer e Eiguer (1994) relata-
ram que, no período de 1986-93 na Argentina, foram notificados 150 surtos com 6.230
casos.
No Brasil, o primeiro relato sobre surtos de Salmonella enteritidis foi des-
crito por Mota et al., (1983), em Curitiba. A primeira notificação em São Paulo ocorreu
em 1993, afetando 211 pessoas conforme descrito por Kaku et al., (1995). Os fagotipos
8 e 13a (PT- 8 e PT 13a), são mais freqüentes nos EUA, enquanto que na Europa o fa-
gotipo 4 é o mais comum (PT- 4) (POPPE et al., 1991; MORRIS et al., 1992). No Bra-
sil o fagotipo PT- 4 é também o mais freqüente e pode estar associado à comercializa-
ção de matrizes aviárias entre a Europa e o Brasil, auxiliando na disseminação do fago-
tipo a partir de 1993 (IRINO et al., 1996).
Surtos de intoxicação alimentar são freqüentemente relatados e ocasionados por Stapht-
ylococcus aureus (RADDI, 1998). Determinadas cepas são capazes de produzir uma
toxina termoestável que é responsável pelo quadro clínico (TROLLER, 1971). A sinto-
matologia pode aparecer nas primeiras 6 horas após a ingestão de alimento contamina-
do. Náuseas, vômitos, diarréia e espasmos abdominais são características desta infecção.
A ocorrência em pacientes imunodeprimidos torna a infecção mais severa, podendo se
observar a presença de sangue no vômito e nas fezes (RADDI, 1998). A intoxicação
causada pelo Staphylococcus aureus pode ser fatal em neonatos e idosos (HUSKINS &
GOLDMANN, 1998).
1.3. NORMATIZAÇÕES
1.4. EPIDEMIOLOGIA
De acordo com JEYAPRAKASH & HOY, (2000), entre 20% a 75% dos in-
setos de todas as espécies apresentam ocorrência de Wolbachia. Esta bactéria é descrita
como pequena (0,5 a 1,5 µm), pleomórfica e de forma redonda alongada (MORAN et
al., 1994). Sua transmissão é feita maternalmente, sendo transferidas aos ovos antes da
oviposiçao (TAYLOR et al.,1999). O fato de a transmissão ser materna tem provocado
pressão seletiva quanto ao sexo, e não há benefícios simbiontes aos machos infectados,
ao contrário, essa associação tem provocado malefícios aos machos infectados, que po-
dem apresentar baixo desempenho relacionado à: incompatibilidade citoplasmática
(HOFFMAN & TURELLI, 1997), morte de machos (HURST, 1991), partenogênese
(STOUTHAMER et al., 1993) e feminização (ROUSSET et al., 1992).
Estima-se que 15% a 20% de todos os insetos vivam em simbiose com bac-
térias (WENSELLERS et al., 2002), sendo relatadas na literatura suas relações (COR-
SARO et al., 1999; DASH et al., 1984; DOUGLAS, 1989).
De acordo com Pereira & Stimac (1997), existem três classes distintas quan-
to à associação de bactérias e formigas: não patogênica com adaptações ecológicas, pa-
togênicas verdadeiras encontradas infectando formigas e patógenos de outros insetos
introduzidos em formigas.
24
De acordo com Agosti & Johnson, (2005), existem 11.000 espécies de for-
miga descritas no mundo, sendo que 50 representam o papel de pragas urbanas (RO-
BINSON, 1996), o Brasil, alberga aproximadamente 2000 espécies, das quais apenas 30
são consideradas pragas urbanas (THYSSEN et al., 2004).
Em 1972, Beatson descreveu na Inglaterra o primeiro trabalho indicando que
as formigas podem atuar como vetores de patógenos em ambiente hospitalar. Em 1981,
Ipinza-Regla et al., (1981) relataram a ocorrência de formigas atuando como vetores
mecânicos na transmissão de patógenos no Chile, sendo seguidos por Chadee & Maitre
(1990) em Trinindad, Eicheler (1990) na Alemanha, Fowler et al., (1993) e Zarzuela et
al., (2005) no Brasil.
Sauer et al., (2000), alegaram que bactérias formam uma rica microflora no
aparelho digestório de formigas, e podem exercer papel simbionte. Em 2001, Jaffé et
al., sugeriram a hipótese de que as bactérias hospedadas no aparelho digestório de for-
migas fornecem energia a formiga através da síntese de aminoácidos. O processo de
aquisição das bactérias pelas formigas no meio ambiente é desconhecido, mas sabe-se
que estas são transmitidas as formas mais jovens. De acordo com Bueno & Fowler
(1994), as espécies dominantes encontradas em hospitais brasileiros são exóticas, apre-
sentam características unicoloniais e podem ser representadas em diversos pontos do
hospital.
As formigas descritas em ambiente urbano não demonstram comportamento
agressivo intra-específico, o que possibilita a formação de ninhos em estrutura unicolo-
nial, sem ocorrer agressão a rainhas e operárias que circulam entre os ninhos (CHEN &
NONACS, 2000). Este tipo de estrutura social é incomum em espécies de formigas na-
tivas, mas em espécie introduzidas como Anoplolepsis longipes, Cardiocondyla emeryi,
Monomorium pharaonis, Wasmannia auropunctata, Paratrechina longicornis, Pheidole
25
etiológico e pode ser encontrada na mucosa nasal, região orofaríngea e nas mãos, a sep-
se proveniente da infecção por Staphylococcus aureus é responsável por elevado índice
de morbimortalidade (MYLOTTE et al., 1987).
No Brasil, a SARO responde por 26,6% a 71% das cepas isoladas em ambi-
entes hospitalares de diversas instituições do país (COSTA et al., 1994). Em 1994, Sa-
der et al., relataram a ocorrência de uma cepa comum de SARO em vários institutos
brasileiros, o que pressupõe a transmissão inter hospitalar deste agente. Atualmente a
incidência deste patógeno é elevada e apresenta letalidade maior que as infecções cau-
sadas por Staphylococcus aureus sensível a Oxacilina (OSSA) (ASENSIO et al., 1996).
fator de risco independente para a letalidade. O C.D.C. através de relatos em 1982 afir-
mou que as infecções por Staphylococcus aureus resistente a Oxacilina são mais fre-
qüentes em grandes centros terciários de referência e instituições universitárias (BOY-
CE, 1991), porém em dados mais recentes apresentam que 96% das instituições nos
EUA, que fazem vigilância epidemiológica tiveram pacientes com infecções causadas
por Staphylococcus aureus resistente a Oxacilina de 1987 a 1989 (HALLEY et al.,
1982).
com a produção em larga escala da penicilina inicia-se a chamada “Época de Ouro” dos
antimicrobianos (CORDIÉS et al., 1998). Nos anos seguintes houve forte centralização
de estudos na elaboração destes medicamentos, sendo descoberto em 1942 o primeiro
macrólido, a Pricomicina, e até o início dos anos 50 foram descobertos novos grupos de
antimicrobianos, que são Estreptomicina, Tetraciclina, Cloranfenicol e Eritromicina
(LEONADRO et al., 2004).
A prescrição de antimicrobiano em ambiente hospitalar é realizada na inten-
ção de se prevenir ou combater uma infecção hospitalar, porém, a escolha do medica-
mento correto é de grande importância no sucesso do tratamento (FERRAZ & FER-
RAZ, 1997).
A seleção do medicamento deve ser baseada em cinco diferentes tópicos,
sendo: a) o agente infeccioso mais provável, b) a eficácia do medicamento, c) a segu-
rança (toxicidade e efeitos colaterais, indução de resistência), d) o custo e, e) a comodi-
dade posológica (COELHO et al., 2007). O sucesso do tratamento de infecções é me-
lhor observado quando é realizada uma cultura bacteriana e um antibiograma comple-
mentar (MARTINEZ et al., 1996).
Nos hospitais a aquisição dos patógenos resistentes se dá através de trans-
missão horizontal (LUCET et al., 1999), sendo possível evidenciar que alguns antibióti-
cos podem induzir a hipermutabilidade, fazendo do antimicrobiano não apenas um fator
de seleção de cepas resistentes, mas também um promotor destas, tornando perceptível
que a utilização inadequada de antibióticos é um facilitador potencial para o surgimento
de cepas resistentes (DAVIES, 2004).
O surgimento de bactérias Gram- negativas como Staphylococcus aureus
multi- resistente (SAMR) está associada à larga utilização de Cefalosporinas de terceira
geração, principalmente a Ceftazidima, podendo inferir-se que a diminuição e utilização
correta deste medicamento pode reduzir o desenvolvimento da resistência bacteriana a
nível global (BUSTO et al., 2001; FLAHERTY & WEINSTEIN, 2002), porém esta
atitude pode apresentar efeitos colaterais como o aumento significativo na incidência de
Acinetobacter baumannii resistente a β-lactâmicos (FLAHERTY & WEINSTEIN,
2002), ou o aparecimento de cepas resistentes ao medicamento substituto, o que reforça
a hipótese de que a utilização exclusiva e desregrada de uma única classe de antimicro-
biano pode ocasionar a resistência a ela (GOULD, 1999; LEVY, 1994). O Staphylococ-
cus aureus é o exemplo mais significativo desta afirmativa, pois na década de 40 a sen-
31
sibilidade a Benzil- Penicilina era invariável e nos dias atuais aproximadamente 90%
das cepas isoladas são resistentes a este medicamento (LIVERMORE, 1994).
A elevada variação nos tipos e na freqüência dos patógenos é fator preponde-
rante na necessidade de se correlacionar periodicamente dados clínicos e microbiológi-
cos na atualização e direcionamento da antibióticoterapia (MARTINEZ et al., 1996). A
seleção do antimicrobiano deve ser baseada na experiência prévia sobre os microorga-
nismos mais freqüentes na instituição e na sua susceptibilidade a determinada droga
(MARTINEZ et al., 1996), existem tabelas que orientam na escolha da droga, conforme
a bactéria envolvida na nosocomia (PRATT & FEKETY, 1986; SANFORD et al.,
1995). A localização geográfica, a resistência bacteriana e o tempo de utilização de cada
antibiótico são fatores que limitam a eficácia das indicações destas tabelas. (KUNIN,
1993)
A utilização de antimicrobianos em infecções de animais e humanos tem
proporcionado o surgimento de cepas resistentes a medicamentos que antes apresenta-
vam eficácia contra estes patógenos, promovendo uma concorrência entre bactérias e a
evolução tecnológica conquistada pelo homem (NATAL, 2002).
A utilização descontrolada de antimicrobianos por décadas possibilitou o
surgimento de bactérias, vírus, fungos e protozoários resistentes, ocasionando em novos
desafios quanto ao tratamento individual e métodos de controle (NEU, 1992). Por con-
seqüência, a resistência bacteriana proporciona a viabilidade da bactéria em presença da
droga in vivo, o que resulta em maior tempo hábil para que a bactéria desenvolva resis-
tência a valores cada vez maiores da concentração inibitória mínima (NOVAK et al.,
1999).
A descrição da resistência bacteriana foi descrita pela 1º vez em 1970 por
Tomas et al., e sua ocorrência é mais freqüente com medicamentos que possuem a pare-
de celular como alvo, dentre eles estão β-lactâmicos, Cefalosporinas e Glicopeptídeos e
bactérias Gram-positivas (TAVAREZ, 1996).
HOLMBERG et al., (1987) afirmaram em seus estudos que nas infecções
causadas por bactérias resistentes à ocorrência da morbimortalidade e o aumento no
custo do tratamento é mais freqüente que nas infecções provocadas por bactérias da
mesma espécie, mas sensíveis aos medicamentos. Chow et al., (1991) reforçaram essa
hipótese ao relatar em sua pesquisa a ocorrência de maior mortalidade nas infecções
provocadas por Enterobacter resistentes quando comparada as infecções provocadas
pela mesma bactéria não resistente.
32
2. OBJETIVOS
Manuscrito
36
2- Professora orientadora
3- Universidade Estadual de Goiás – Unu Morrinhos. Rua 14, n° 625, CEP: 74625-910 Morri-
nhos – GO.
RESUMO
ABSTRACT
1
Graduando em Ciências Biológicas – UEG – Unidade Universitária de Morrinhos
37
ceftriaxone, and none of these medicines showed effectiveness against any of the mi-
croorganisms, especially against Staphylococcus sp, which didn’t showed sensibility to
neither medicine.
INTRODUÇÃO
De acordo com Agosti & Johnson (2005), existem 11.000 espécies de formiga
descritas no mundo, sendo que 50 representam o papel de pragas urbanas (ROBINSON,
1996). O Brasil alberga aproximadamente 2000 espécies, das quais apenas 30 são con-
sideradas pragas urbanas (THYSSEN et al., 2004). Em 1972, Beatson descreveu na In-
glaterra o primeiro trabalho indicando que as formigas podem atuar como vetores de
patógenos em ambiente hospitalar, em 1981, Ipinza-Regla et al., relataram a ocorrência
de formigas atuando como vetores mecânicos na transmissão de patógenos no Chile,
38
sendo seguidos por Chadee & Maitre (1990) em Trinindad, Eicheler (1990) na Alema-
nha, Fowler et al., (1993) e Zarzuela et al., (2005) no Brasil.
Sauer et al., (2000), alegaram que bactérias formam uma rica microflora no apa-
relho digestório de formigas, e podem exercer papel simbionte. Em 2001, Jaffé et al.,
sugeriram a hipótese de que as bactérias hospedadas no aparelho digestório de formigas
fornecem energia a formiga através da síntese de aminoácidos.
O processo de aquisição das bactérias pelas formigas no meio ambiente é desco-
nhecido, mas sabe-se que estas são transmitidas as formas mais jovens. De acordo com
Bueno e Fowler (1994), as espécies dominantes encontradas em hospitais brasileiros são
exóticas, apresentam características unicoloniais e podem ser representadas em diversos
pontos do hospital.
As formigas descritas em ambiente urbano não demonstram comportamento a-
gressivo intra-específico, o que possibilita a formação de ninhos em estrutura unicoloni-
al, sem ocorrer agressão a rainhas e operárias que circulam entre os ninhos (CHEN &
NONACS, 2000). Este tipo de estrutura social é incomum em espécies de formigas na-
tivas, mas em espécie introduzidas como Anoplolepsis longipes, Cardiocondyla emeryi,
Monomorium pharaonis, Wasmannia auropunctata, Paratrechina longicornis, Pheidole
megacephala, Tapinoma melanocephalum e Linepithema humile, é comum, e fez destas
espécies pragas urbanas (CHEN & NONACS, 2000).
Espécies de formigas exóticas e nativas se tornaram pragas ao se separar de al-
gum modo de seus predadores naturais (HUMAN & GORDON, 1996). Seu crescimento
é justificado pelo desequilíbrio ambiental provocado pelo homem, somado a fatores
colaterais de crescimento urbano, como acúmulo inadequado de alimentos, tratamento
incorreto do lixo, eliminação de predadores naturais e baixo nível educacional de boa
parte da população, que por contarem com conhecimento limitado sobre os riscos de
grandes populações de insetos, apresentam má qualidade em seus hábitos higiênicos-
sanitários (LUZ, 1991).
A presença de formigas em ambiente hospitalar pode provocar a ocorrência de
falsos resultados em exames, pois ao trafegar sobre as placas pode haver contaminação
cruzada, além de causar irritações cutâneas, rejeição psicológica e lesões na pele (EI-
CHELER, 1990).
A mirmecofauna encontrada em ambientes hospitalares constitui risco potencial
de transmissão de patógenos, por atuar como vetor destes microorganismos (BUENO &
FOWLER, 1994). Mímica et al., (1984) analisaram 50 formigas encontradas no Hospi-
39
tal Central Santa Casa de São Paulo, e constataram que 90% destas apresentavam bacté-
rias causadoras de infecção hospitalar, tendo encontrado Bacillus subtilis (33,4%), Ci-
trobacter (26,6%), Enterobacter (11,1%), Proteus (4,5%) e Serratia (4,5%).
Bueno & Fowler (1994), relataram que no Brasil as espécies dominantes são e-
xóticas, e no maior hospital estudado foi constatado que T. melanocephalum foi à espé-
cie predominante seguida por P. longicornis. Peçanha (2000) constatou a presença de T.
melanocephalum, P. longicornis, M. pharaonis, Brachymyrmex sp, M. floricola, Cam-
ponotus sp, e Crematogaster sp, C.atriceps, nos hospitais estudados em Sorocaba – SP,
as bactérias carreadas pelas formigas apresentaram maior resistência qualitativa e quan-
titativa às drogas que as cepas encontradas livres no ambiente, indicando que as formi-
gas são também importantes dispersores de microorganismos resistentes, tendo eviden-
ciado 66,7% das cepas isoladas eram Gram negativas.
mento do nível de infestação e a localização da colônia. Estes dados podem ser obtidos
através entrevistas, inspeção visual e utilização de iscas não tóxicas, após análise crite-
riosa destes dados deve-se verificar a necessidade de se controlar ou não a população de
formigas (GREEN, 1953).
METODOLOGIA
espécie Salmonella, Ágar Sangue onde constatamos colônias sugestivas para as espécies
Enterococcus, Aeromonas e Staphylococcus, Ágar PCA (ágar para contagem) foi utili-
zado como estimativa quantitativa do crescimento bacteriano, Ágar Cled foi usado para
selecionar fermentadores de lactose e coloração de gram para ajudar na identificação.
Provas bioquímicas foram realizadas para concluir diagnóstico: lactose, glicose,
H2S, uréase, L-TDª, motilidade indol, lisina, oxidase e citrato de Simmons, sensíveis
para identificação das bactérias (Mahamoud, 2007).
A determinação da resistência ou sensibilidade foi realizada utilizando-se discos
de antibióticos de concentrações estabelecidas, através da diluição da amostra nas con-
centrações de 101 a 107 e inoculação das amostras em ágar Mueller Hinton, recomenda-
do pelo National Comittee for Clinical Laboratory Standards. Os pontos de corte dos
halos de sensibilidade e resistência foram aqueles publicados pelo National Comittee for
Clinical Laboratory (Silverstein, 1994).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Estes resultados determinam a ação da formiga Pheidole sp1 na transmissão de
patógenos no HOSPITAL MUNICIPAL DE MORRINHOS – GO (HMM), sendo avali-
ada a presença de Escherichia coli, Salmonella, Staphylococcus sp, Klebsiella sp, Ente-
rococcus sp e Aeromonas sp, e a tolerância destes microorganismos a medicamentos
bactericidas de amplo espectro.
Na figura 1 podemos acompanhar alguns passos da pesquisa, como inoculação
em Ágar Mueller Hinton, formação de colônias e medição dos halos.
42
Figura 1
49
12
8
2
1
Podemos inferir que, das 217 amostras a bactéria Gram negativa Escherichia co-
li foi mais freqüentemente isolada, seguida por Staphylococcus sp, sendo esta a bactéria
Gram negativa mais comum neste estudo.
No gráfico 2 analisamos quais bactérias predominam nos diferentes pontos do
HMM.
44
5%
11%
Escherichia coli
42% Staphylococcus sp
16%
Enterococcus sp
Klebsiella sp
Aeromonas sp
26%
Quatro Gêneros 3
Três Gêneros 5
Dois Gêneros 11
Um Gênero 29
Estes dados evidenciam que na maioria dos pontos estudados (60,4%) apenas
um gênero bacteriano pôde ser isolado, e em 6,25% dos pontos avaliados pudemos iso-
lar quatro patógenos distintos. Baseados na literatura podemos inferir que a má higieni-
zação dos ambientes aumenta a incidência da microbiota em determinados ambientes
(FERNANDES AT, 2000).
No gráfico 4, podemos observar a incidência de bactérias nos diferentes pontos
do hospital, com dados obtidos através da inoculação de formigas coletadas em pontos
específicos.
46
Banheiro
Reanimção Berçário
Pediatria Isolamento
Lactário Laboratório
Quanto aos itens analisados na tabela dois, podemos afirmar através da observação durante
as coletas, que a utilização de luvas e gorros e o hábito de lavar as mãos nos intervalos de
atendimento a cada paciente não corresponde às respostas obtidas no questionário. A não
realização destes procedimentos foram mais freqüentemente observadas nas enfermarias
masculinas e femininas.
As respostas obtidas para a tabela 4 condizem em sua maioria com o que observa-
mos em nossas coletas, contudo, em quatro coletas pudemos observar a presença de
enfermeiros utilizando o jaleco dentro do refeitório, mas isso somente foi observado
fora do horário de almoço dos funcionários.
CONCLUSÕES
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2.616, de 12 de maio de 1998. Dispõe sobre
organização e implementação de programas de controle de infecção hospitalar em
hospitais. [online] São Paulo, 1998. Disponível em:
http://www.ccih.med.br/portaria2616.html [Acesso em 13 ago. 2007].
TURRINI RNT. Percepção das enfermeiras sobre fatores de risco para infecções
hospitalares. Rev Esc Enferm USP. 2000; (2): 174-84.
BOYCE JM, PITTET D. Guideline for Hand Hygiene in Health-Care Settings: rec-
ommendations of the Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee
and the HICPAC/SHEA/APIC/IDSA Hand Hygiene Task Force. Infect Control
Hospital Epidemiology 2002; 23(12 Suppl): S3-40.
HUSKINS WC, GOLDMANN DA. Prevention and control of nosocomial infections
in hospitalized children. In: Feigin RD, Cherry JD, editors. Textbook of Pediatric In-
fectious Diseases. 4th ed. Philadelphia: WB Saunders; 1998.p.2590.
ROBINSON, W. H. Urban Entomology – Insect and mite pests in the human envi-
ronment. London: Chapman & Hall, 1996. 430 p.
THYSSEN PJ, MORETTI TC, UETA MT, RIBEIRO OB, O papel de insetos (Blatto-
dea, Diptera e Hymenoptera) como possíveis vetores mecânicos de helmintos em
ambiente domiciliar e peridomiciliar. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro,
20(4):1096-1102, jul-ago, 2004
BUENO O. C., FOWLER, H. G. Exotic ants and native ant fauna of Brazilian Hos-
pitals. In: Exotic ants: biology, impact and control of introduced species. WIL-
LIAMS, D. F. (Ed). Boulder, 1994, p. 191-198.
MIMICA, I.; MIMICA, L. M. J.; PIANTO, J. E.; YAUTI, K.; IWAMOTO, R.; TA-
MANAHA, S. Vetores animais e sua provável importância na transmissão de infec-
ções intra-hospitalares. Anais M. do Hospital da Faculdade de Ciências Médicas da
Santa Casa de São Paulo, São Paulo:1984.
GREEN, A. A., et al., The control of Pharaoh´s ants in hospitals. Pest Infestation
Research, n. 1953, 24p. 1954.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALK, RA. SEVERE SEPSIS AND SEPTIC SHOCK - Definitions, Epidemiology, and
Clinical Manifestations Critical Care Clinics Volume 16 • Number 2 • April 2000
BASENGE. Industria e Comércio Ltda. - Resfriamento Evaporativo do Ar [online].
Disponível: http://www.basenge.com.br – Artigos Técnicos. [Acesso em 08 ago. 2007].
BAUE AE. Multiple, progressive or sequential systems failure: a syndrome of the
1970s. Arch Surg1975;110: 779-81.
BEATSON, S. H. Pharaoh´s ants as pathogens vectors in hospitals. The Lancet, v. 1,
n.19, p. 425-7, 1972.
BENJAMIN DK Jr, MILLER W, GARGES H, BENJAMIN DK, MCKINNEY rejr,
BENNER EJ, KAYSER FH. Growing clinical significance of methicillin- resistant Sta-
phylococcus aureus. Lancet 1968; 5: 740-5.
BEREZIN E.N., CARVALHO L.H., LOPES C.R., SANAJOTTA AT, BRANDILEO-
NE M.C.C., Menegatti S., Safadi M.A., Guerra M.L.C.S., Meningite pneumocócica na
infância: características clínicas, sorotipos mais prevalentes e prognóstico, Jornal de
Pediatria - Vol. 77, Nº1, p. 19- 23, 2002.
BERT, F.; MAUBAC, E.; BRUNEAU, B.; BERRY, P.; LAMBERT-ZECHOVSKY, N.
Multi-resistant Pseudomonas aeruginosa outbreak associated with contaminated tap
water in a neurosurgery intensive care unit. Journal of Hospitalar Infection, v. 39, n. 1,
p. 53-62, 1998.
BRANDILEONE MC, DIAZ Vieira VS, CASAGRANDE ST, ZANELLA RC, SILVA
Guerra MLL, BOKERMANN S, and the Pneumococcal Study Group in Brazil for the
SIREVA Project. Prevalence of serotypes and antimicrobial resistance of Streptococcus
pneumoniae strains isolated from Brazilian children with invasive infections. Microbiol
Drug Resist 1997:3:141-6.
BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução
RDC n° 33 25/02/2003. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de
serviços de saúde. Diário Oficial da União de 05 de mar. De 2003, Brasília. 2003.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria executiva. Programa Nacional de Hepatites
Virais. Hepatites: O Brasil está atento. Brasília, 2003.
BRASIL. Conselho Nacional de Energia Nuclear. Resolução NE-6.0 de 1985. Dispõe
sobre Gerência de rejeitos radioativos em instalações radiativas. Diário Oficial da Re-
pública Federativa do Brasil, Brasília, 17 dez. 1985.
BRASIL. Ministério da Saúde. Lei nº. 9.431, de 06 de janeiro de 1997. Dispõe sobre a
obrigatoriedade da manutenção de programa de controle de infecção hospitalar pelos
hospitais do país. [online] Brasília; [s.d]. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/legis/leis/9431_97.htm [Acesso em 09 ago. 2007].
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 196, de 24 de junho de 1983. In: Brasil. Mi-
nistério da Saúde. Manual de controle de infecção hospitalar. Brasília: Centro de Docu-
mentação do Ministério da Saúde; 1985. P. 101.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2.616, de 12 de maio de 1998. Dispõe sobre
organização e implementação de programas de controle de infecção hospitalar em hos-
pitais. [online] São Paulo, 1998. Disponível em:
http://www.ccih.med.br/portaria2616.html [Acesso em 13 ago. 2007].
BROWER, J. H. Suppression of laboratory populations of Ephestia cautella (Walker)
(Lepidoptera: Pyralidae) by release of males with cytoplasmatic incompatibility. Jounal
of Stored Products Research, n.15, p.1- 4, 1979.
BUCHNER, P. Endosymbionts of Animals with plant microrganisms. New York: In-
terscience, 1965.
BUENO O. C., FOWLER, H. G. Exotic ants and native ant fauna of Brazilian Hospit-
als. In: Exotic ants: biology, impact and control of introduced species. WILLIAMS, D.
F. (Ed). Boulder, 1994, p. 191-198.
59
and Adherence to Standard Precautions: Are Hosptial-Based Health Care providers Still
at Risk? CID, v.37, p. 1006-1013, 2003.
DOUGLAS, A. E. Mycetocyte symbiosis in insects, Biological Reviews of the Cam-
bridge Philosophical Society, n. 64, p. 409-34, 1989.
EARP, P. P. Infecção Urinária. Jornal Brasileiro de Medicina, v.5, n.3, p.36-49, set
1989.
EICHELER, W. Health aspects and control of Monomorium pharaonis. In: MEER, V.
et al., (Ed.) Applied Myrmecology: a world pesperctive. Boulder, 1990, p. 671-675.
FACKLAM, R. R.; SAHM, D. F. Enterococcus. In: MURRAY; P. R.; BARON, E. J.;
PFALLER, M. A.; TENOVER, F. C.; YOLKEN, R. H. (Ed.) Manual of clinical micro-
biology, 6°ed, Whashington: ASM Press, 1995. P. 1482
FARMER III, J.J. Enterobacteriaceae, Introduction and Identification. In: MURRAY; P.
R.; BARON, E. J.; PFALLER, M. A.; TENOVER, F. C.; YOLKEN, R. H. (Ed.) Manu-
al of clinical microbiology, 6°ed, Whashington: ASM Press, 1995. P. 1482
FERNANDES AT, RIBEIRO Filho N, BARROSO EAR. Conceito, cadeia epidemioló-
gica das infecções hospitalares e avaliação custo benefício das medidas de controle. In:
Fernandes AT, Fernandes MOV, Ribeiro Filho N, organizadores. Infecção Hospitalar e
suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu; 2000. P. 215-265
FERNANDES AT. O desafio da infecção hospitalar; a tecnologia invade um sistema em
desequilíbrio. In: Fernandes AT, Fernandes MOV, Ribeiro Filho N, organizadores. In-
fecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu; 2000. P. 129-
159
FERNANDES, Antonio Tadeu; BARATA Luiz Carlos Barados. Medicina Baseada em
evidências e controle da Infecção Hospitalar. Princípios básicos para a prevenção das
infecções hospitalares. Intervenção 4: Princípios básicos para o uso seguro e descarte
adequado de materiais perfurocortantes. Disponível em http://www.ccih.med.br/. [Aces-
so em 15/09/2007.]
FERRAZ EM, FERRAZ AAB. Antibioticoprofilaxia. In: Ferraz EM, editor. Infecção
em cirurgia. Rio de Janeiro: Medsi; 1997. P.345-52.
FERRAZ EM, FERRAZ AB, BACELAR TS, ALBUQUERQUE HSTD, VASCON-
CELOS MDMM, Leão CS. Controle de infecção em cirurgia do aparelho digestivo:
resultado de um estudo prospectivo de 23 anos em 42.274 cirurgias. Rev Col Bras Cirur
2001; 28:17-25.
63
FLAHERTY JP, WEINSTEIN RA. Does infection control reduce the incidence of anti-
biotic – resistant organisms? Current treatment options in infectious disease 2002;4:1-3.
FOWLER, . G.; BUENO, O. C.; SADATSUNE, T; MONTELLI, A. C. Ants as poten-
cial vectors of pathogens in Brazil hospitals in the State of São Paulo, Brazil. Insect
Science and its Application, v. 14, n. 3, p. 367-70, 1993.
FOXMAN, B. Epidemiology of Urinary Tract Infections. Incidence, Morbidity, and
Economic Cost. The American Journal of Medicine, v.113, n.1A, p.6-10, July 2002.
GARNER J. Guideline for isolation precautions in hospitals. Infect Control Hospital
Epidemiology. 1996; 17: 53-80
GARNER JS, Hospital Infection Control Practices Advisory Committee. Guideline for
isolation precautions in hospitals. Infect Control Hospital Epidemiol 1996; 17(5): 53-80.
GAYNES RP, CULVER DH, HORAN TC, JONATHAN RE, RICHARDS C, TOL-
SON JS. Surgical site infection (SSI) rates in the Unites States, 1992- 1998: The Na-
tional Nosocomial Infections Surveillance System Basic SSI Risk Index. Clinical Infec-
tions Disease 2001; 33 (Suppl 2):S69-77.
GILLIGAN, P. H. Pseudomonas and Burkholderia. In: MURRAY; P. R.; BARON, E.
J.; PFALLER, M. A.; TENOVER, F. C.; YOLKEN, R. H. (Ed.) Manual of
GIUNTA A. P. N. Inspeção dos Programas de Controle de Infecção Hospitalar dos
Serviços de Saúde pela Vigilância Sanitária: diagnóstico de situação. São Paulo 2006
GOULD IM. A review of the role of antibiotic polices in the control of antibiotic resis-
tance. J Antimicrob Chemother 1999;43:459-65.
GRAEVENITZ, A. V. Acinetobacter, Alcaligenes, Moraxella and other Nonfermenta-
tive Gram-negative bacteria. In: MURRAY; P. R.; BARON, E. J.; PFALLER, M. A.;
TENOVER, F. C.; YOLKEN, R. H. (Ed.) Manual of clinical microbiology, 6°ed, Wha-
shington: ASM Press, 1995. P. 1482
GREEN, A. A., et al., The control of Pharaoh´s ants in hospitals. Pest Infestation Re-
search, n. 1953, 24p. 1954.
GREEN, W. H. Recent development in nosocomial infections and their control. J. Med.,
Westbury, v. 14, p. 253-70, 1983.
GUPTA K, HOOTON TM, ROBERTS PL, STAMM WE. Patient-Initiated Treatment
of Uncomplicated Recurrent Urinary Tract Infections in Young Women. Annals of In-
ternal Medicine 135:9-16, 2001.
64
HALEY RW, CULVER DH, WHITE JW, MORGAN WM, EMORI TG, MUNN VP, et
al., The efficacy of infection surveillance and control programs in preventing noso-
comial infection in US hospital. AMJ Epidemiol. 1985; 121: 182-205.
HALEY RW, HIGHROWER AW, KHABBAZ RF, THORNSBERRY C, MARTONE
WJ, ALLEN JR, HUGHER JM. The emergence of methicillin-resistant Staphylococcus
aureus infections in United States hospitals: Possible role of the house staff-patient
transfer circuit. An Inter Med 1982; 97: 297-308.
HALEY, R. W; CULVER, D. H.; MORGAN, W. M.; WHIT, J. W; EMORI, T. G.;
HARBARTH S, PITTET D, GRADY L, ZAWACKi A, POTTER-Bynoe G, SAMORE
MH, et al., Interventional study to evaluate the impact of an alcohol-based hand gel in
improve hand hygiene compliance. Pediatr Infect Dis J 2002;21:489-95.
HERTIG, M. ; WOLBACH, S. B. Studies on rickettsia –like micro-organisms in in-
sects. Journal of Medical Research, v. 44, p. 329-374, 1924.
HIRAMATSU, K. Vancomycin resistance in Staphylococci. Drug Resistance Updates,
1: 135-50, 1998.
HOEFEL, H.H.K; SCHNEIDER, L. O profissional de saúde na cadeia epidemiológica.
In: Rodrigues E.A.C; Mendonça, J.S; Amarantes, J.M.B et al., Infecções Hospitalares:
prevenção e controle. São Paulo: Sarvier, 1997, p.352-366.
HOFFMANN KK. The modern infection control practioner. In: Wenzel RP, editor Pre-
vention and control of nosocomial infections. Baltimore: Wllians & Wilkins; 1997. P.
33-34
HOFFMANN, A. A.; TURELLI, M. Cytoplasmic incompatibitity in insects. In: Influen-
tial passengers: inherited Microorganisms and arthropod reproduction. S.L. O”NEILL,
A.A. HOFFMANN, J.H. WERREN (Ed.) , pp. 42-80. Oxford: Oxford University Press,
1997.
HOLMBERG SD, SOLOMON SL, BLAKE PA. Health and economic impacts of anti-
microbial resistance. Rev Infect Dis 1987; 9: 1.065-1.078.
HOOTON, T. M. Identifying patients at high risk of surgical wound infection. Am. J.
Epidemiol, Baltimore, v, 121, n. 2, p. 206-15, 1985.
HUGHES, D. E.; KASSIM, O. O.; GREGORY, J.; STUPART, M.; AUSTIN, L.; DUF-
FIELD, R. Spectrum of bacterial pathogens transmitted by Pharao´s ants, Laboratory
Animal Science, n. 39, p. 167-8, 1989.
65
mentar por Salmonella Enteritidis no Noroeste do Estado de São Paulo, Brasil. Rev.
Saúde Pública, 29: 127-31, 1995.
KLOTZ, J. H.; GREENBERG L.; AMRHEIN, C.; RUST, M. K. Toxicity and repellen-
cy of borate-sucrose water baits to argentine ants (Hymenoptera : Formicidae) Journal
of Economic Entomology, v. 93, n. 4, 2000.
KOLLEF M. Ventilator-associated pneumonia. JAMA. 1993;270:1965-70.
KONEMAN, E.W. et al., Diagnostic microbiology. 5.ed. New York: Lippincott, 1997.
Vol. 15, p. 785-856.
KONEMAN, E.W.; ALLEN, S.D.; JANDA, W.M.; SCHRECKENBERGER, P.C.;
WINN, J.R. Color Atlas and textbook of diagnostic microbiology. 5.th.ed. Philadelphia:
Lippincott/ Willians & Wilkins, 1997. 1395p.
KRAUSE, RM. Dynamics of emergence. J. Incect Dis 170: 265-271, 1994
KUNIN CM. Resistance to antimicrobial drugs. A worldwide calamity. Ann Intern Med
118: 557-561, 1993.
LACERDA RA, EGRY EY. As infecções hospitalares e a sua relação com o desenvol-
vimento da assistência hospitalar: reflexões para análise de suas práticas atuais de con-
trole. Rev Latino-am Enfermagem 1997; 5(4): 13-23.
LACERDA RA. Infecção hospitalar e sua relação com a evolução das práticas de assis-
tência à saúde. In: Lacerda RA, coordenadora. Controle de infecção em centro cirúrgico.
São Paulo (SP): Atheneu; 2003. P. 9-23.
LACERDA RA. Vigilância sanitária no controle de infecção hospitalar: do diagnóstico
situacional à validação de estratégias de controle. [Pesquisa de bolsa de produtividade
do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico] São Paulo: Escola
de Enfermagem da USP; 1996.
LAVEN, H. Eradication of Culex pipiens fatigans throught cytoplasmatic incompatibili-
ty. Nature, v. 216, p. 383-384, 1967.
LAZZAROTTO, A. et al., Estudo do leucograma em pacientes com cateterismo prolon-
gado. Revista Brasileira de Patologia Clínica, v.31, n.1, p.33-36, 1999.
LEONARDO SS, ANDUAGA ES, MENDOZA JP, YOKOTA PL, CARPIO RZD,
ANTIBIÓTICOS SISTÉMICOS EN DERMATOLOGÍA, REV. DERMATOLOGÍA
PERUANA VOL 14, Nº 1, 2004
LEVY SB. Balancing the drug – resistance equation. Trend in Microbiology
1994;2:341- 2.
67
RANTALA A, LEHTONEN OP, NIINIKOSKI J. Alcohol abuse: a risk factor for sur-
gical wound infections? Am J Infect Control 1997; 25:381-6.
RICHARDS MJ, EDWARDS JR, CULVER DH, GAYNES RP. Nosocomial infections
in medical intensive care units in the United States: National Nosocomial Infections
Surveillance System. Crit Care Med. 1999;27:887–92.
ROBINSON, W. H. Urban Entomology – Insect and mite pests in the human environ-
ment. London: Chapman & Hall, 1996. 430 p.
ROSARIO, G; LATORRE, A. ; MOYA, A. Bacterial endosymbionts of insects: insights
from comparative genomics. Environmental Microbiology, v.6, n.11, p.1109-1122,
2004.
RUBIN, R. J.; HARRINGTON A. P.; POON, A.; DIETRICH, K.; GREENE, J. A.;
MOIDUDDIN, A. The economic impact of Staphylococcus aureus infection in New
York City Hospitals. Emerging Infectious Disease, v. 5, n. 1., p. 9-17, 1999.
RYAN J.L; BERENSON C.S. GRECO T.P. et al., Oral Ciprofloxacin in resistant uri-
nary tract infections. Am J Med. 1987; 82:303-6.
RYAN JL, BERENSON CS, GRECO TP et al., Mangi RJ, Sims M, Thornton GF, An-
driole VT. Oral ciprofloxacin in resistant urinary tract infections. Am J Med 1987; 82:
303-6.
SADER SS, PIGNATARI AC, RICHARD JH, RONALD NJ. Evaluation of interhos-
pital spread of methicillin - resistant Staphylococcus aureus in São Paulo, Brazil, using
pulsed-field gel electrophoresis of chromosomal DNA. Infect Control Hosp Epidemiol
1994; 15: 320-3.
SALLES RK, Diagnóstico das condições higiênico-sanitárias e microbiológicas de lac-
tários hospitalares, Rev. Saúde Pública, 31 (2): 131-9, 1997.
SALOMÃO R, CASTELO A, PIGNATARI ACC, Wey SB. Nosocomial and communi-
ty acquired bacteremia:variables associated with outcomes. Rev Paul Med 1993; 111:
456-461.
SANFORD JP, GILBERT DN & SANDE MA, eds. The Sanford guide to antimicrobial
therapy, 25th ed. Antimicrobial Therapy, Inc, Dallas, p. 1-44, 1995: Selection of initial
empirical antibacterial therapy on clinical grounds.
SANTOS Vr, Sensibilidade Bacteriana A Antimicrobianos, Usados Na Prática Médica
– Ribeirão Preto-Sp – 1994, Medicina, Ribeirão Preto 29: 278-284, Abr./Set. 1996
SAUER, C.; STACKEBRANDT, E.; GADAU, J.; HOLLBOBLER, B.; GROSS, R.
Systematic relationships and coespeciation of bacterial endosymbionts and their carpen-
71
ter ant host species: proposal of a new taxon “Candidatus blochmannia” (gen. Nov.),
International Journal of systematic and Evolutionary Microbiology, n. 50, p. 1877-86,
2000.
SCUDERI, G.; FANTASIA, M.; FILETICI, E.; ANASTASIO, M.P. Foodborne out-
breaks caused by Salmonella in Italy, 1991-4. Epidemiol. Infect. 116: 257-65, 1996.
SESSA, E. & FURLANETTO, S.M.P. Condições bacteriológicas de amostras de leite
de lactários obtidos em hospitais. Rev. Microbiol., 21:189-99, 1990.
SESSEGOLO JF, LEVIN RS, LEVY CE, ASENSI M, FACKLAN RR, TEIXEIRA
LM. Distribution of serotypes and antimicrobial resistance of Streptococcus pneumo-
niae strains isolated in Brazil from 1988 to 1992. J Clinic Microbiol 1994;32: 906-11.
SILVA, H. P. M. Bacteriologia: um texto ilustrado. Teresópolis: Eventos, 531 p. 1999.
SIQUEIRA, L. F. G. Síndrome do edifício doente, o.meio ambiente e a infecção hospi-
talar. In: FERNANDES, A. T.; FERNANDES, M. A. V.; RIBEIRO, N. F. Infecção
Hospitalar e suas Interfaces na Área da Saúde. São Paulo: Atheneu, 2000. P.1307- 1322.
SMAC Sub-Group on Antimicrobial Resistance. The path of least resistance. Londres,
Inglaterra: Department of Health, UK; 1998.
SOBEL JD, KAYE D. Urinary tract infections. In: Mandel GL, Douglas RG, Bennett
JE (eds) Principles and practice of infectious diseases. John Wiley&Sons, New York,
p.582, 1990
STAMM AM, LONG MN, BELCHER B. Higher overal nosocomial infection rate be-
cause of encreased attack rate of methicillinresistant Staphylococcus aureus. Am J In-
fect Control 1993; 21: 70-4.
STAMM WE. Cystitis and Urethritis - in: Schrier RW, Gottschalk CW. Diseases of the
kidney. 6th edition, Little Brown and Company, Boston, USA, p.895-912, 1996
STAPLETON, A. Urinary Tract Infections in Patients with Diabetes. The American
Journal of Medicine, v.113, n.1A, p.80-84, july. 2002.
STARLING CEF, PINHEIRO SMC, COUTO BRGM. Vigilância epidemiológica das
infecções hospitalares na prática diária: ensaios. Belo Horizonte: Cutiara; 1993.
TAVARES W. Resistência bacteriana. In: Editora Atheneu, editor. Manual de antibióti-
cos e Quimioterápicos antiinfecciosos. 3 ed. São Paulo: 2001.
TAVARES, W. Manual de antibióticos e quimioterápicos antiinfecciosos. 2.ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 1996. Vol. 5, p. 43-100.
TAYLOR, M. J.; CROSS, H. F.; ARCHER, J. P.; UNDERWOOD, A. P. 16 S r DNA
phylogeny and ultrastructural characterization of Wolbachia intracellular bacteria of the
72
TURRINI RNT. Percepção das enfermeiras sobre fatores de risco para infecções hospi-
talares. Rev Esc Enferm USP. 2000; (2): 174-84.
VALADAS EMÍLIA, Doenças Infecciosas Emergentes, RFML; Série III; 7 (3): 105-
107, Lisboa 2002
VRANJAC, Alexandre. Centro de Vigilância Epidemiológica. Informe Técnio – Me-
ningites/ Doenças meningocócica 1988 a 1999.
WATANAKUNAKORN C, CHAN SJ, DEMARGO DG, PALMER JA. Staphylococ-
cus aureus bacteremia: significance of hyperbilirubinemia. Scand J Infect Dis 1987; 19:
195-203.
WENSELEERS, T.; SUNDSTROM, L.; BILLEN, J. Deleterious Wolbachia in the ant
Formica truncorum. Proceedings of the Royal Society of London Series B, Biological
Sciences, London, v. 269, p. 623-629, 2002.
WENZEL RP. Preoperative antibiotic prophylaxis. N Engl J Méd 1992; 5: 337-9.
WORLD RESOURCES. The Urban Environement. Oxford University Press, New
York, NY 1996: 1-365.
ZAGOURY, E.L; FERDIN, E.J.; SCHENKEL, O.L.; SILVA, M.J.B.; SCHUSTER, V.
A Infecção hospitalar gastroentérica: relação custo-benefício do paciente infectado para
a organização hospitalar. Rev. Gaúcha Hospitais, 10:16-26, 1992.
ZAMIR D, POLYCHUCK I, LEIBOVITZ I, REITBLAT T, ZAMIR C, SCHART S.
Nosocomial infections in internal medicine departaments. Harefuah 2003;142:265-8.
ZARZUELA, M.F.M.; CAMPOS-FARINHA, A.E.; PEÇANHA, M. P. Evaluation of
urban ants (Hymenoptera: Formicidae) as carriers of pathogens in residential and indus-
trial environments: I. Bacteria. Sociobiology, v. 45, n. 1, 2005.
74
ANEXO
75
RESUMO
Este texto descreve os estilos de formatação de texto presentes no arquivo modelo da Revista
Matéria (“Arquivo_Modelo.dot”) a ser utilizado com o MSWORD, em versões acima da 6.0. Este docu-
mento inicia-se com uma descrição geral da diagramação dos artigos e, depois, cada um dos estilos é
descrito separadamente. Esta versão apresenta na seção 4, titulada: “como usar este arquivo modelo”,
resultante do acúmulo de sugestões de usuários e pesquisa em formatos de diversas revistas que circulam
no meio científico. Sugere-se um número entre 200 e 300 palavras no total para o resumo do artigo, evi-
tando-se utilizar palavras repetitivas.
Palavras chaves: MSWORD, estilos de diagramação, revista Matéria.
1 INTRODUÇÃO
Este arquivo modelo busca fornecer ao autor de artigos científicos um modelo completo de todos
os formatos e estilos utilizados na formatação padrão da revista Matéria, de maneira simples, clara e utili-
za a metodologia do modelo para exemplificar cada um dos estilos padrões. Para os autores que não pos-
suem conhecimento suficiente deste editor de texto, bastará seguir as instruções contidas neste arquivo
modelo. Os autores que já tenham conhecimento poderão dispensar tais comentários.
2 CARACTERÍSTICAS GERAIS
2.1 Dimensões
A diagramação da revista Matéria se baseia nas dimensões de papel A4, cujas medidas são: 210
mm de largura e 297 mm de altura. Na diagramação são definidos dois tipos de páginas, a saber:
· Página inicial;
· Páginas subseqüentes.
As principais diferenças entre estes dois tipos de páginas são:
· Na página inicial: no cabeçalho aparece o logotipo da revista com seu registro ISSN na
metade esquerda da caixa, e, na metade direita, com alinhamento centralizado, estão os
dados da edição do artigo e seu endereço eletrônico no site da revista; esta página pos-
sui três caixas separadas por linhas de espessura 1 1/2 pt, sendo a primeira destinada a
separar a caixa do título do artigo e dados dos autores da caixa do resumo; a segunda
para separar a caixa do resumo na língua natural dos autores e respectivas palavras cha-
ves da caixa do título em Inglês, abstract e respectivas keywords; a terceira para separar
a caixa do título em Inglês, abstract e respectivas keywords do corpo de texto do artigo.
Existe ainda nesta página uma nota de rodapé descrita no item 2.5.
· Nas páginas subseqüentes, aparecem apenas os nomes dos autores no formato adotado
pela revista, seguido novamente dos dados da edição do artigo, inseridas no cabeçalho.
Todo o artigo deverá ser escrito em uma única coluna e tamanho de letra 10, fontes principais
Times New Roman e Arial.
76
Margem esquer-
da 3,0 cm
Cabeçalho 1,25 cm
Rodapé 1,25 cm
3 ESTILOS
Neste arquivo modelo serão utilizados os seguintes modelos:
· Autores;
· Bibliografia;
· Endereço;
· Equação;
· Figura e Figura + Bold;
· Título1 ou Heading 1;
· Título2 ou Heading 2;
· Título3 ou Heading 3;
· Key word;
· Linha;
· Normal;
· Palavra chave;
· Resumo;
· Resumo_2
· Tabela C;
· Texto, Texto + Bold, Texto + Itálico;
· Texto Tabela;
· Title;
· Titulo Ingles.
As subseções seguintes descrevem cada um dos estilos relacionados acima. Na Tabela 2 é feito
um resumo de todos os estilos utilizados neste arquivo modelo.
3.1 Autores
Este estilo é usado para indentificar os autores do artigo. Utiliza fonte “Times New Roman” 10
pt, parágrafos centrado na página, com espaçamento simples entre linhas e espaçamento anterior e poste-
rior de 6 pt. Após um final de parágrafo neste estilo o parágrafo seguinte continuará no mesmo estilo. Foi
baseado no estilo Normal.
3.2 Bibliografia
Este estilo é usado para formatar os parágrafos utilizados nas referências bibliográficas. Utiliza
fonte“Times New Roman” 10 pt, parágrafos justificados na página, com espaçamento simples entre linhas
e com espaçamento anterior de 12 pt, sem epaçamento posterior, permitindo espaço entre parágrafos de
mesmo estilo. Não possui identação na primeira linha do parágrafo e possui identação de 1,27 cm nas
linhas seguintes pertencentes ao mesmo parágrafo. Após um final de parágrafo neste estilo o parágrafo
seguinte continuará no mesmo estilo. Foi baseado no estilo Normal.
3.3 Endereço
Este estilo é usado para informar o endereço postal e eletrônico de todos os autores do artigo.
Utiliza fonte “Times New Roman” 10 pt, parágrafo centrado na página, com espaçamento simples entre
linhas e espaçamento anterior e posterior de 6 pt. Após um final de parágrafo neste estilo o parágrafo
seguinte continuará no mesmo estilo. Foi baseado no estilo Normal.
3.4 Equação
Este estilo é utilizado para alinhar o objeto MS Equation e a numeração de equação. Seu estilo é
baseado no estilo “Texto”, com a diferença que tem dois pontos de tabulação: o primeiro para o objeto
78
MS Equation, ajustado na margem esquerda, e o segundo para a numeração de equação, ajustado na mar-
gem direita. A tabulação é realizada por uma tabela sem bordas e sem preenchimento. Utiliza espaçamen-
to simples entre linhas, espaçamento anterior de 12 pt e espaçamento posterior de 12 pt. Permitirá adicio-
nar espaço entre parágrafos de mesmo estilo. Após um final de parágrafo neste estilo, o parágrafo seguin-
te continuará no mesmo estilo.
A seguir é fornecido um exemplo de utilização.
y = ax + b
Para inserir duas equações seguidas, pode-se copiar a tabela e colar na próxima linha ou posicio-
nar o cursor no final da tabela (do lado de fora do limite direito) e digitar enter (nova linha), e uma nova
linha da tabela será adicionada com o mesmo formato.
Todas as equações deverão ser numeradas seqüencialmente.
É utilizado para encabeçar o início de uma sub-seção. Ele utiliza autonumeração de segundo ní-
vel. O estilo seguinte default após um final de parágrafo é o “Texto”.
3.10 Linha
Este estilo é utilizado para separar os quadros de cabeçalhos do artigo do corpo. Possui como
fonte “Times New Roman” 2 pt, parágrafo justificado, com espaçamento simples entre linhas e espaça-
mento anterior de 6 pt. Possui uma linha de 11/2 pt como borda superior
Após um final de parágrafo neste estilo o parágrafo seguinte continuará no mesmo estilo.
Foi baseado no estilo “Line”.
3.11 Normal
Este estilo é utilizado nas tabelas (células) e nos parágrafos das palavras chaves. Utiliza fonte
“Times New Roman” 10 pt, parágrafo justificado, com espaçamento simples entre linhas e espaçamento
anterior de 6 pt.
Após um final de parágrafo neste estilo o parágrafo seguinte continuará no mesmo estilo.
É o estilo base para a maioria dos outros estilos.
3.13 Resumo
É o estilo utilizado para encabeçar a seção do resumo. Utiliza fonte Arial 10 pt, em negrito, com
todos os caracteres em maiúsculo, parágrafo alinhado à esquerda, com uma identação de 0 cm, espaça-
mento simples entre linhas. O espaçamento anterior é de 18 pt e posterior de 6 pt. Possui borda superior
de espessura 11/2. O estilo seguinte default após um final de parágrafo é o “Texto”. Ele não utiliza auto-
numeração.
3.14 Resumo_2
É o estilo utilizado para encabeçar a seção do abstract. Utiliza fonte Arial 10 pt, em negrito, com
todos os caracteres em maiúsculo, parágrafo alinhado à esquerda, com uma identação de 0 cm, espaça-
mento simples entre linhas. O espaçamento anterior é de 18 pt e posterior de 6 pt. O estilo seguinte de-
fault após um final de parágrafo é o “Texto”. Ele não utiliza autonumeração.
80
3.15 Tabela C
É o estilo utilizado para apresentar tabelas. É baseado no estilo “Table Grid”, fonte “Times New
Roman” 10 pt, parágrafo centralizado, com espaçamento simples entre linhas e espaçamento anterior e
posterior de 0 pt. Possui como linhas visíveis da tabela apenas as linhas superior, inferior e linhas verti-
cais. É baseado no estilo “Normal”.
A tabela poderá ser apresentada opcionalmente com todas as linhas e com bordas. Poderá ser uti-
lizado a tabela do próprio MSWord ou inserir tabela do MSExcel (ver item 3.17).
3.18 Title
Este estilo é utilizado apenas no título do artigo. Utiliza fonte “Times New Roman” 14 pt, todos
os caracteres em negrito e no tipo título, ou seja, somente as iniciais das palavras ficam em maiúscula,
excetuando-se artigos, preposições, etc. Parágrafo centralizado na página, com espaçamento simples entre
linhas, espaçamento anterior e posterior de 6 pt. Os parágrafos seguintes a este estilo são igualmente do
mesmo estilo.
Procuramos detalhar todos os passos necessários, mas usuários mais experientes podem simplifi-
car alguns deles.
1. Nesta listagem, consideramos o trabalho em Windows 95, 98 ou Windows NT 4.0. Os termos u-
tilizados são aqueles da versão em português do MSWord. A cada um dos termos, quando hou-
ver diferença, colocamos entre parênteses o correspondente termo na versão inglesa do MS-
Word;
2. Salve em seu computador o arquivo “Arquivo_Modelo.dot”, disponível na página da revista na
seção “Submissão de Artigos>Formatação do Artigo”;
3. Colocá-lo no diretório de modelos (template) do Microsoft Office do seu computador. Tipica-
mente
c:/arquivos de programas/Microsoft Office/modelos (c:/program files/Microsoft Office/templates);
7. É aberta uma janela com os diversos modelos de texto, disponíveis em seu computador. Dentre
eles deverá estar o “Arquivo_Modelo.dot”. Neste passo, você deve selecioná-lo;
8. O novo documento terá todo este texto usado na diagramação dos artigos publicados na revista;
9. Faça a transferência de texto por partes, da seguinte forma:
10. Selecione no seu artigo original o título, copie para o “clipboard”, através do comando de teclado
control c, cole (paste) o texto copiado no mesmo parágrafo do título do arquivo modelo da revis-
ta, através do comando de teclado control v. Caso o word não assuma a formatação usada, utilize
a ferramenta “pincel” (format painter), é só clicar no parágrafo que se deseja copiar a formata-
ção, clicar no ícone do pincel e em seguida marcar o texto que se deseja colocar neste formato.
Após isto, selecione a parte do texto original do arquivo modelo da revista e delete-o.
11. Siga este procediemento para todo o seu texto, lembrando-se sempre de deletar o texto do arqui-
vo modelo apenas após checar se o parágrafo está no estilo correto. Analise seu artigo e defina
quais serão os itens e subitens que você de fato utilizará.
12. Isto é feito desta forma para que o word mantenha os estilos para o documento atual. Caso você
queira visualizar todos os estilos, o que é aconselhável, acesse no menú principal:
Exibir>painel de tarefas>( View>task pane)
5 BIBLIOGRAFIA
a) Referências numeradas: as citações dos trabalhos devem ser indicadas no texto pelo(s)
sobrenome(s) do(s) autor(es) seguido(s) pelo número da referência entre colchetes, quando o(s) sobreno-
me(s) fizer(em) parte da frase. Caso contrário, apenas pelo número entre colchetes. Exemplos:
“... IESAN [2] determinou que ...” ou “... foi determinado [2] que ...”
“... ABRAHAM et al., [1] calcularam ...” ou “... foi calculado [1] ...”
“... o problema de radiação térmica foi tratado [8, 9] de acordo com ...”
83
para livros
título (grifado)
edição (1ª, 2ª, ect. )
local
editora
ano da publicação
Exemplos:
ABRAHAM, R., MARSDEN, J.E., RATIU, T., 1988, Manifolds, Tensor Analysis, and Applications, 2
ed. New York, Springer-Verlag.
ou preferencialmente:
[1] ABRAHAM, R., MARSDEN, J.E., RATIU, T., Manifolds, Tensor Analysis and Applications, 2 ed.
New York, Springer-Verlag, 1988.
Exemplos:
IESAN, D., "Existence Theorems in the Theory of Mixtures", Journal of Elasticitym, v. 42, n. 2, pp. 145-
163, Feb. 1996.
ou preferencialmente:
[2] IESAN, D., "Existence Theorems in the Theory of Mixtures", Journal of Elasticitym, v. 42, n. 2, pp.
145-163, Feb. 1996.
título (grifado)
In: identificação da procedência do relatório (só use "In" quando o relatório tiver mais de um
trabalho)
ano da publicação
Exemplos:
GARRET, D.A., The Microscopic Detection of Corrosion in Aluminum Aircraft Structures with Thermal
Neutron Beams and Film Imaging Methods, In: Report NBSIR 79-1434, National Bureau of
Standards, Washington, D. C, 1977.
MAESTRELLO, L., Two-Point Correlations of Sound Pressure in the Far Field of a Jet: Experiment,
NASA TM X-72835, 1976.
ou preferencialmente:
[3] GARRET, D.A., The Microscopic Detection of Corrosion in Aluminum Aircraft Structures with
Thermal Neutron Beams and Film Imaging Methods, In: Report NBSIR 79-1434, National Bu-
reau of Standards, Washington, D.C., 1977.
[4] MAESTRELLO, L., Two-Point Correlations of Sound Pressure in the Far Field of a Jet: Experiment,
NASA TM X-72835, 1976.
Exemplos:
GURTIN, M.E., "On the Nonlinear Theory of Elasticity", In: Proceedings of the International Symposium
on Continuum Mechanics and Partial Differential Equations: Contemporary Developments in
Continuum Mechanics and Partial Differential Equations, pp. 237-253, Rio de Janeiro, Aug.
1977.
ou preferencialmente:
[5] GURTIN, M.E., "On the Nonlinear Theory of Elasticity", In: Proceedings of the International Sympo-
sium on Continuum Mechanics and Partial Differential Equations: Contemporary Developments
in Continuum Mechanics and Partial Differential Equations, pp. 237-253, Rio de Janeiro, Aug.
1977.
Exemplos:
85
BERNUSSI, A.A., IIKAWA, F., MOTISUKE, P., et al.,., "Photoreflectance Characterization of δ-doped
p-GaAs", In: International Conference on Modulation Spectroscopy, 1286-32, San Diego, Cali-
fornia, USA, 19-21 March 1990
ou preferencialmente:
[6] BERNUSSI, A.A., IIKAWA, F., MOTISUKE, P., et al.,., "Photoreflectance Characterization of δ-
doped p-GaAs", In: International Conference on Modulation Spectroscopy, 1286-32, San Diego,
California, USA, 19-21 March 1990.
Exemplos:
COWIN, S.C., , "Adaptive Anisotropy: An Example in Living Bone", In: Non- Classical Continuum
Mechanics, v. 122, London Mathematical Society Lecture Note Series, Cambridge University
Press, pp. 174-186, 1987.
ou preferencialmente:
[7] COWIN, S.C., "Adaptive Anisotropy: An Example in Living Bone", In: Non-Classical Continuum
Mechanics, v. 122, London Mathematical Society Lecture Note Series, Cambridge University
Press, pp. 174-186, 1987.
Exemplos:
EDWARDS, D.K., "Thermal Radiation Measurements", In: Eckert, E.R.G., Goldstein, R.J. (eds), Mea-
surements in Heat Transfer, 2 ed., chapter 10, New York, USA, Hemisphere Publishing Corpo-
ration, 1976.
ou preferencialmente:
[8] EDWARDS, D.K. "Thermal Radiation Measurements", In: Eckert, E.R.G., Goldstein, R.J. (eds),
Measurements in Heat Transfer, 2 ed., chapter 10, New York, USA, Hemisphere Publishing
Corporation, 1976.
para tese
86
título (grifado)
grau M.Sc./ D.Sc.
instituição
local
ano da defesa
Exemplos:
TUNTOMO, A., Transport Phenomena in a Small Particle with Internal Radiant Absorption, Ph.D. dis-
sertation, University of California at Berkeley, Berkeley, California, USA, 1990.
PAES JUNIOR, H.R., Influência da Espessura da Camada Intrínseca e Energia do Fóton na Degrada-
ção de Células Solares de Silício Amorfo Hidrogenado, Tese de D.Sc., COPPE/UFRJ, Rio de
Janeiro, RJ, Brasil, 1994.
ou preferencialmente:
[9] TUNTOMO, A., Transport Phenomena in a Small Particle with Internal Radiant Absorption, Ph.D.
dissertation, University of California at Berkeley, Berkeley, California, USA, 1990.
[10] PAES JUNIOR, H.R., Influência da Espessura da Camada Intrínseca e Energia do Fóton na De-
gradação de Células Solares de Silício Amorfo Hidrogenado, Tese de D.Sc., COPPE/UFRJ, Rio
de Janeiro, RJ, Brasil, 1994.
nome do website
endereço eletrônico
data de consulta
Exemplo:
ANÔNIMO (1989), NB-66: Referências Bibliográficas. Rio de Janeiro, ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
CAMARINHA, M., BRAYNER, S. (1993), Manual de normas técnicas de editoração: teses, monografi-
as, artigos, papers. 2 ed., Rio de Janeiro, Editora UFRJ.
87