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No início, tudo eram trevas: os disquetes reinavam soberanos, fitas VHS era a única
maneira de compartilhar vídeos, e ainda, para tirar fotos era obrigatória a compra de filmes
para a máquina fotográfica. Contudo, com o advento dos cabos USB, máquinas digitais,
aparelhos de DVD e pendrives, todos aqueles itens foram, basicamente, aposentados.
Isso porque a transmissão de dados tornou-se muito mais fácil, uma vez que eles se
tornaram digitais (por exemplo: antes você ia a uma loja com e pedia para copiar uma foto,
agora basta enviá-la via email).
Apesar disso, a primeira versão de USB, a qual foi lançada em 1994, também não era das
melhores se comparada ao que veio em seguida, porém era o suficiente naquela época
(quando a taxa de transferência de dados exigida ainda não era muito grande). Assim
como sua predecessora, a USB 2.0 (Hi-Speed USB) era muito útil e rápida quando
lançada, todavia, isso aconteceu há mais ou menos nove anos!
A USB 3.0 possuirá quatro fios a mais dentro do seu cabo (totalizando oito), os quais
funcionarão de maneira a unicamente para enviar e receber, ao mesmo tempo, dados para
o computador.
Diferentemente de sua sucessora, a USB 2.0 possui somente quatro cabos, sendo
somente dois deles para a troca de informações, ou seja, a “falta” de cabos faz com que os
dados sejam enviados em somente uma direção, ou seja, eles saem do computador e
somente depois de chegar ao dispositivo USB os dados contidos nele são enviados para o
computador.
Em outras palavras: imagine que cada par de fios dentro do cabo seja um carteiro, o qual
precisa ir até a central, pegar as cartas, para somente então voltar ao bairro para entregá-
las. Com a USB 2.0 é a mesma coisa, ou seja, o carteiro vai para um lugar e depois volta,
não podendo fazer ambas as coisas ao mesmo tempo. Já na USB 3.0 existem três
carteiros, cada qual com sua rota e podendo ir e voltar independentemente dos outros
dois. Não é muito mais prático?
Além disso, a USB 3.0 funcionará em portas de USB 2.0, pois, digamos, o “carteiro”
continua o mesmo, portanto ainda conhece os caminhos estreitos de antes (por “caminhos
estreitos” entenda que a velocidade da USB 3.0 não será a máxima possível, por razões já
citadas).
Com exceção do Windows 7, Linux e MacOS X, ainda não se sabe exatamente em quais
outros sistemas operacionais a SuperSpeed USB funcionará, pois há a possibilidade de
não haver compatibilidade entre a tecnologia e SOs mais antigos. Mas uma coisa é quase
certa: a chance de a USB 3.0 ser compatível com Windows XP é pouca. O que é uma
pena. Apesar disso, talvez ela venha a ser compatível com o Windows Vista.