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OBJETIVOS
FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO • Reconhecer os diferentes tipos de fórmulas
ENTERAL enterais para adultos
ESCOLHA ADEQUADA
COMPOSIÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
SUCESSO DA TERAPIA NUTRICIONAL
CARACTERISTICAS
Necessidades
nutricionais Volume determinado
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FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
Composição de Dietas Enterais
Composição de Dietas Enterais
Peptídeos
• Não requerem presença de enzimas proteolíticas Aminoácidos livres
• São mais rapidamente absorvidos do que proteínas intactas ou • Absorvidos por vários sistemas de transporte sódio-dependentes
aminoácidos livres • Doenças graves diminuem sua absorção (dç celíaca, pancreatite)
• Atuam sistemicamente como neurotransmissores, liberadores
de hormônios e citocinas Uso exclusivo:
• Conduz à atrofia mucosa intestinal
Combinação de aas livres e peptídeos
• Rápida elevação, porém com rápido declínio no plasma
• Utilizam o duplo transporte proteíco não competitivo
• Requer maior ingestão para incorporação protéica adequada
• Melhor balanço nitrogenado
• Suprime a função dos macrófagos
Proteína Intacta
• Relaciona-se ao maior risco de infecção e maior mortalidade
• Estimula trofismo da mucosa intestinal
Mendy, JPEN, 1993. Zaloga, Nutr. In Crit Care, 1994. Barton, ASPEN, 1998. Grooper, J Ped Gastroenteroly and Nutr, 1993. Zaloga, Nutr Crit Care, 1994.
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FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
Composição de Dietas Enterais Composição de Dietas Enterais
LIPÍDIOS: LIPÍDIOS - Funções:
Àcidos graxos poliinsaturados • Reserva energética
• Componentes das membranas celulares
- Óleo de milho, soja, girassol
• Participam dos processos de dilatação e contração,
Triglicerídeos de cadeia média divisão celular e crescimento
- Gordura de coco • Participam da modulação da resposta inflamatória
- Isoosmolares, rapidamente hidrolisados • Mudanças rápidas no conteúdo de ω-6 e ω-3 da
- Densidade calórica: 8,2 – 8,4 Kcal/g membrana celular afetam a proliferação de células,
adesão celular e produção de citocinas
- Não contém ácidos graxos essenciais
• Recomendação: até 25% VCT (perfusão esplâncnica ↓)
Lipídios estruturados de acordo com a patologia primária
Lipídios monoinsaturados Exemplo: 55% na VM e DPOC
Gottschlich 1992; Lord e cols. 1996; Gleghorn 1997 Gottschlich 1992; Lord e cols. 1996; Gleghorn 1997
• TCM – AGS, derivados da gordura coco babaçu sistema imune, não interferem na resposta inflamatória
Fácil absorção
Independem da carnitina para oxidação
Babayan, Am J Clin Nutr , 1985. Waitzberg, Nutr Ent Par, 1995. Yaqoob, Braz J Med Biol Res, 1998.
Babayan, Am J Clin Nutr , 1985. Waitzberg, Nutr Ent Par, 1995. Yaqoob, Braz J Med Biol Res, 1998.
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FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
Composição de Dietas Enterais
Metabolismo das Fibras e FOS
FIBRA
Insolúvel: celulose, hemicelulose, lignina Reabsorção H2O
- Polissacarídeos de soja, aveia, grãos e eletrólitos
Solúvel:pectina, mucilagem, guama guar
Fibras fermentação
- Produzem ácidos graxos de cadeia curta (acetato, Solúveis AGCC pH intestinal
butirato, propionato) e FOS bifidobact. Patógenos GI
Substâncias semelhantes a fibras: inulina e FOS lactobacillus
(carboidratos não digeríveis pelas enzimas humanas, mas Combustível
rapidamente fermentados pelas bifidobactérias da flora Colonócitos
intestinal humana)
Gottschlich e cols. 1997
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FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
Classificação das Dietas Enterais Classificação das Dietas Enterais
Complexidade dos Nutrientes: Complexidade dos Nutrientes:
Dietas Monoméricas ou Elementares:
Dietas Poliméricas : Dietas Oligoméricas : • nutrientes na forma + simples
• nutrientes íntegros • hidrólise enzimática das • isenção de resíduos
proteínas • hiperosmolares
• com ou sem lactose
• suplementação de aas • alto custo
• baixa osmolarida
cristalinos Dietas Especiais :
• menor custo • osmolaridade mais alta - Formulações específicas para atender as
necessidades nutricionais diferenciadas de acordo com a
• Hiperprotéicas, Hipercalóricas • digestão facilitada
doença de base
suplementadas com fibra, etc. • absorção intestinal alta
Módulos:
- Predominância de um dos nutrientes
Vitamina E – atua na integridade da membrana celular Vitamina E – acelera a cicatrização (propriedades antiinflamatórias? )
Zinco – cofator de inúmeros sistemas enzimáticos Potássio – necessário a incorporação protéica celular
(RDI – 5 a 15mEq/gN2)
Nos estados críticos, depletados pela exacerbação da Zinco – Permite a formação de colágeno mais resistente
produção de radicais livres Participa na proliferação celular
Cofator de mais de 250 enzimas
DeBiasse, Clin Ter Intens, 1995. Friedman, ASPEN, 1998. Cannon, 1952. J Am Acad Dermatol, 1993. Stipanuk, 2000. Thompson, 2001.
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FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL Nutrientes Condicionalmente
Resposta Imunológica Essenciais e Oligoelementos
• reduzida no plasma e nos leucócitos durante estresse e após
trauma, Rt e Qt, queimaduras
• atua na agregação de sais biliares
Vitamina A – deficiência associada a imunossupressão
• participa do metabolismo glicídico e do cálcio
• Antioxidante: estabiliza as membranas celulares
Vitamina C – suplementação estimula linfócitos B, Carnitina
neutrófilos e macrófagos e a síntese de imunoglobulinas
• Transporte de TCL para oxidação intra-mitocondrial
Selênio Cromo Molibdênio
Vitamina E – suplementação aumenta resposta dos
anticorpos e a eliminação de partículas do SRE; - Suplementação reduz infecções, - ↓ Colesterol sérico - Componente de
excesso suprime as funções imunológicas aumenta produção anticorpos, - Potencializa a sist. enzimáticos
potencializada pela vitamina E ação da insulina - Deficiência leva a
- Atividade fagocitária Recomendação: taquicardia e
Zinco – deficiência e excesso alteram função linfócitos T Recomendação: 100 a 200 µg/d 200 a 400 µg/d taquipnéia
Vinton, 1986. Beisel, 1982. Gottschlich, 1990. Melki, NCP, 1987. Guarnieri, Nutrition, 1997. Stapleton, Clin Nutr, 1997. Friedman, ASPEN, 1998.
Segurança dose até 30g/d
distensão abdominal e
Dose > 20g-30g/d
diarréia leve
Estimula replicação de
Doses excessivas
células tumorais
Precursor do óxido nítrico
200mg/Kg/dia ovelhas que desencadeia a
= 300g/d homem 70Kg vasodilatação e pode levar
ao choque
GLUTAMINA
Recomendação sugerida 1 a 3% VCT (ASPEN, 1997)
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FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
muitas células.
Riscos
$
A ingestão de gorduras dietéticas influencia a composição
Excesso: inibe a agregação plaquetária, diminui a PA
lipídica da membrana celular plaquetas, eritrócitos,
hemorragia? choque?
neutrófilos, monócitos e hepatócitos.
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FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL FÓRMULAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL
Ômega - 3 Nucleotídeos
&
A síntese é altamente dependente de energia, sendo o
% fígado seu principal órgão de produção
Recomendação: 0,5% a 1% VCT
&
% São constituídos por purinas e pirimidinas
Relação ω-6:ω-3 de 4:1 a 10:1 (3:1 pacientes graves)
&
No hipermetabolismo a produção endógena torna-se
Fonte: óleo de peixe (22%), canola (10%), soja (7%) insuficiente (Linfócitos T não tem quantidade necessária
para seu metabolismo = ↓ resposta imunológica
&
Servem de unidade estruturada para a síntese de DNA,
RNA, ATP e AMP ciclico
Nucleotídeos
&
?
Suprimento a partir de substratos glicidicos, protéicos,
folatos e fosfatos.
&
Não existe evidências de que a suplementação interfira
favoravelmente
&
A adequada ingestão dietética de proteínas é a principal
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O mecanismo pelo qual os imunomoduladores “QUE TEU ALIMENTO SEJA O
estimulam o sistema imune não está bem TEU REMÉDIO”
Hipocrates 400 a.C.
definido, necessitando mais estudos.