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INTRODUÇÃO

O Presente trabalho é realizado no âmbito da disciplina “filosofia do conhecimento”, e


tem como tema “a revolução copernicana em Kant “. Objetivo do mesmo é mostrar em
que consiste a revolução de Kant .Para a realização deste trabalho fez- se as pesquisas
bibliográficas em seguida uma leitura do mesmo.

TÓPICOS:
1. A reformulação da relação sujeito-objecto
2. Conceitos dos juízos
3. O sentido da “ revolução copernicana”
4. O transcendental como possibilidade do conhecimento a priori
5. A subjectividade transcendental
6. Aspecto da revolução copernicana

A reformulação da relação sujeito- objecto

A revolução copernicana de Kant segnifica antes de mais nada uma reformulação da


relação sujeito- objecto, pelo principio de uma submissão necessária do objecto pelo
sujeito.

No tempo de Kant a filosofia estava devidida entre a corrente racionalista e a empirista


.
Os racionalista ensinam que a única fonte do conhecimento verdadeiro é a razão , que é
dotada das ideias . A filosofia consiste na análise das ideias inatas , e esta análise é
suficiente para a descoberta de todas as verdades . As novas verdades são expressas em
juízos analíticos puramente explicativos , que não acrescentam nada ao conteudo do
conhecimento.

Os empirista ensinam que a única fonte do conhecimento é a experiência , não tendo a


razão nenhum valor inventivo ( a razão é vazia , é uma folha em branca que não tem
nada ) o conhecimento consiste na soma progressiva da experiência ,de dados sensíveis .
Os conhecimentos adquiridos são expresso em juízos sintéticos a posteriori os quais se
pode entender ou explicar e aumenta o conteúdo do nosso conhecimento, mas não tem
valor universal.

Segundo Kant o motivo do mobilismo no qual se encontra a filosofia é a concepção


errónea de racionalistas e o empiristas a respeito da ciência e do conhecimento . São
concepções erróneas uma vez que a ciência e o conhecimento não é constituída por
juízos analitícos a priori como afirmam os racionalistas e nem por juízos sintéticos a
posteriori como sustentam os empiristas .
O conhecimento para Kant é constituída por juízos sintéticos a priori que são dotados ao
mesmo tempo da necessidade dos juízos analíticos e da novidade dos juízos sintéticos a
posteriori . Não se trata nem de proposições simplesmente analíticos ,nemde
proposições sintéticos a posteriori ,mais de proposições sintéticos a priori .

Conceitos dos juízos

juízo analítica – são juízo a priori ,explicativo porque o predicado explica aquilo que o
sujeito é , é um juízo tautológico ou de identidade porque repete por outras palavras o
conceito do sujeito ,é um juízo universal e necessário porque o que diz o sujeito não
pode deixar de ser assim e vale para todos os tempos e lugares e ,é um juízo em que o
predicado não contradiz o sujeito , mais não aumenta o conhecimento .

O juízo sintético – é um juízo a posteriori , quando o predicado não resulta de uma


análise do sujeito da proposição ,mais acrescenta algo ao sujeito . Não é um juízo
verdadeiro é contigente e não é necessária e nem universal .Não são independente da
experiência ,depende da observação e só valem para o momento da observação .

Kant ,admite um tipo de juízos ,os sintéticos a priori , sem os quais não haverá o
conhecimento .São universais e necessário , aumenta o nosso conhecimento .
Pela necessidade e universalidade têm a vantagem dos juizos analíticas e pela
progressão do conhecimento têm a vantagem dos juízos sintéticos a posteriori .

Os racionalismo e o empirismo nunca voltaram sua atenção para a existência de tais


juízos ,viram-se ambosna impossibilidade de preservar o conhecimento ,o primerio (os
racionalistas ) , atribuindo valor somente aos juízos analíticas e negando « o elemento
da novidade » e o segundo ( empiristas ), reconhecendo como possíveis somente os
juizos sintéticos a posteriori e negando « o elemento universalidade » .

Kant observa em seguida que a raiz dos erros da racionalista e do empirismo é a


concepção do conhecimento humano .
O racionalista sustenta que o conhecimento procede só do sujeito , o empirista afirma
que o conhecimento procede do objecto , mas como o objecto pode fornecer só a
novidade e o sujeito ,a universalidade, o conhecimento torna-se impossível .
O conhecimento não é fruto nem do sujeito, nem do objecto, mas é a síntese da acção
combinada do sujeito e do objecto, o sujeito dá a forma e o objecto a matéria . O
conhecimento é resultado de um elemento a priori (sujeito ) ,e de um elemento a
posteriori ( objecto ) os juízos que exprimem já não são apenas analíticos ou só
sintéticos mais também sintéticos a priori .
A possibilidade dos juízos sintéticos a priori é garantia suficiente na validade da
ciência do conhecimento, a qual recebe do objecto a extensividade e do sujeito a
universalidade.

O sentido da revolução copernicana em Kant

Kant imagina para a filosofia o mesmo que imagina copérnio para a astronomia. Assim
como copérnio determine a importância relativa e a verdadeira posição da terra no
sistema solar. Kant determina os limites e a verdadeira posição do sujeito relativamente
aos objectos do seu conhecimento. Kant então inverteu os papeis, supondo que o
objecto é que deveria girar em torno do sujeito . Copernio manter a terra firme no centro
do universo e fez os planetas girarem em torno da terra. Kant veio revolucionar a
posição do sujeito no centro do conhecimento, uma vez que Hume tinha o objecto no
centro do conhecimento, considerando o sujeito como tábua rasa, vazio que não tem
nada . Os objectos que focava todas as atenções no conhecimento, o sujeito ali é
passivo. Com Kant o sujeito, ou as suas estruturas tornaram o centro privilegiado no
conhecimento . Agora é o sujeito que constrói o objecto . É a negação do como mero e
passivo observador como em Hume . O sujeito é quem comanda , determine o
conhecimento .
Kant também chama – nos a atenção para a importância dos objectos mas
simultaneamente dá uma importância decisiva as intuições intelectual , não podendo no
entanto , nenhuma das partes por si só fornecer –nos conhecimentos , o sujeito é
importante porque tem as formas a priori do conhecimento , ele que acolhe as
impressões do objecto e com as suas estruturas cognitivas vai organizar as impressões
adquiridas do objecto ,e localiza – os no tempo e no espaço . O objecto não é passivo
porque é o objecto que convida , chama a atenção do sujeito para tirar –lhe as
impressões . Nem o sujeito nem o objecto por si só não dá – nos conhecimento .
Segundo Kant para que haja conhecimento é necessário a harmonia do sujeito e do
objecto .

O transcendental como possibilidade do conhecimento a priori

Kant chama o transcendental todo que não se relaciona com o objecto mas sim , com o
nosso modo de conhecer os objectos enquanto for possível a priori . Os modos de
conhecer os objectos a priori pelo sujeito são a sensibilidade e o intelecto , portanto os
transcendentais são os modos ou as estruturas da sensibilidade e do intelecto .
Essas estruturas, portanto enquanto a priori precisamente porque são próprias do sujeito
e não do objecto, mas são estrutura que representam as condições sem os quais não é
possível nenhuma experiência de nenhum objecto . Transcendental é a condição de se
conhecer o objecto .
Ora , a metafisíca clássica, transcendentais eram as condições do ser enquanto tal, ou
seja , aquelas condições sem os quais o próprio objecto deixa de existir . Depois com a
revolução proposta por Kant podemos ver que existe somente o objecto- em- relação-
ao- sujeito . Transcendental seginifica a possibilidade ou o uso a priori do
conhecimento.

Kant refeltiu sobre esta mudança, conciderou primeiro que só poderia resultar de
uma alteração do método, tentou saber em seguida se tal processo seria possível na
metafísica. A ser possível, significaria uma reviravolta na orientação do conhecimento,
uma focalisação escluzivas das extruturas e cindições do sujeito. Assim, o dado cencivel
sofre uma dupla reorganização (elaboração) tanto a nível das formas da cencibilidade
pura como do entendimento (pensamento). Com efeito de Kant sublinha com a
encistencia do carácter intelectual da experiência, dado nenhum co nhecimento é
possível sem intervenção das formas pura do entendimento. Kant viu que o
conhecimento valido, objectivo resulta de um trabalho do entendimento, do nosso modo
de pensar (unir e organizar ) os dados da intuição sesível .
A subjectividade transcendental

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